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21/05/2021 Bioquímica Laura Miguez 75D FCMMG @laurinhamiguez Fosforilação oxidativa Cadeia transportadora de elétrons oxidação das coenzimas Componentes da mitocôndria Membrana externa: é permeável a - pequenas moléculas e a íons (H+) Membrana interna: encontramos os - complexos 1, 2, 3 e 4, que fazem parte da cadeia transportadora de elétrons, a ADP-ATP translocase, a ATP sintase e outras proteínas transportadoras de membrana Matriz mitocondrial: complexo piruvato - desidrogenase, as enzimas que estão no ciclo de Krebs, as enzimas que estão envolvidas no processo de β-oxidação e oxidação de aminoácidos, DNA mitocondria, outras enzimas e moléculas como ATP e metabólicos intermediários. Cadeia transportadora de elétrons Os elétrons são transferidos - através de uma cadeia, ocorrendo uma liberação gradual de energia nesse processo, essa liberação que permite a formação de ATP Em eucariotos esse processo- acontece na membrana interna da mitocôndria e em procariotos na membrana plasmática 3 classes de moléculas - transportadoras: flavinas, citocromos, ubiquinonas (coenzima Q) Os complexos 1, 2, 3 e 4 e - a ATP sintase ficam localizados na mesma região, isso acontece devido as balsas lipídicas, pois embora nossa membrana seja um mosaico fluído, nas balsas é permitido que os componentes se movimentem sempre em conjunto, o que é importante para realizar a cadeia transportadora com eficiência Descrição O NADH chega para entregar seus elétrons, assim como o hidrogênio, para a flavina.. Nessa entrega ocorre uma liberação de energia. Quando a flavina entrega para a coenzima Q, também tem uma liberação de energia. Daí a coenzima Q entrega para a cadeia de citocramos, liberando energia. Na entrega de elétrons do citocromo para o oxigênio também tem liberação de energia. Ou seja, a energia é liberada de forma gradual - Molécula transportadora: ubiquinona (coenzima Q) Quando a ubiquinona está totalmente oxidada ela pode receber elétrons e hidrogênio. Quando ela recebe um de cada ela passa a ser chamada de semiquinona. Porém, a ubiquinona pode receber até 2e- e 2H, chegando na sua forma totalmente reduzida, que é chamada de ubiquinol, nesse forma ela consegue transportar os elétrons - A cadeia é formada por 4 complexos NADH desidrogenase 1. Succinato desidrogenase2. Ubq - citocromo C oxidorredutase & citocromo C3. Citocromo oxidase4. Quando o NADH entrega seus elétrons para o complexo 1, gerando liberação de energia que vai ser usada para transportar 4H+ da matriz mitocondrial para o espaço intermembranoso. Esses elétrons vão ser transportados para o complexo 3, pela coenzima Q, onde mais uma vez os essa entrega gera uma liberação de energia, que vai ser usada para transportar mais 4H+ da matriz para o espaço intermembranoso. Esses elétrons segue para o complexo 4, através do citocromo C, onde é entregue para o receptor final de elétrons (O2) no qual com a liberação de energia tem-se um transporte de 2 H+ e a formação de H2O. Nesse processo são transportados 10 H+ Já quando essa entrega acontece pelo FADH2, que vai entregar seus elétrons no complexo 2, que vão ser transportados para complexo onde irá ocorrer o transporte de 4 H+ da matriz para oo espaço intermembranoso. Esses elétrons vão ser transportados para o complexo 4 onde vai ter a liberação de mais 2 H+. Nesse processo são transportados 10 H+ Com esses processos, tem-se uma grande concentração de H+ no espaço intermembranoso, que vai querer retornar para matriz. Esse retorno vai acontecer pela ATP sintase e esse fluxo de H+ vai proporcionar a formação do ATP. Assim, quando a entraga é feita pelo NADH forma-se 2,5 ATPs já quando ela é feita pelo FADH2 são gerados apenas 1,5ATPs Mecanismo quimiostático da geração de ATP Quando os prótons são bombardeados através da membrana, eles geram uma força nomeada de força próton-motriz, ou seja, enquanto os elétrons se movem por meio de uma série de aceptores ou transportadores. ele gera um fluxo de prótons que da origem a essa força. A energia produzida a partir do retorno desses prótons para a matriz mitocondrial é que vai ser utilizada pela ATP sintase para fazer o ATP, a partir de ADP e fosfato (Pi) A enzima ATP sintase possui 3 subunidades α, 3 β e 1 γ., formando 3 dímeros de alfa-beta e a subunidade gama ao centro. A cada 3H+ que se movimentam, a subunidade γ também se movimenta, interagindo com o dímero e liberando 1 ATP. A subunidade que antes interagia com a γ passa a interagir com ADP e Pi, e o outro dímero que antes tinha ADP e Pi, muda sua afinidade formando ATP sem gasto de energia. Os dímeros possuem afinidades diferentes. Fosforilação oxidativa Página 1 de BIOQUÍMICA 21/05/2021 Bioquímica Laura Miguez 75D FCMMG @laurinhamiguez Nesse mecanismo, o H+ passa pela subunidade F0 que gera uma torção na subunidade γ que faz com que em F1 tenha uma uma alteteração estrutural que libera ATP Rendimento Na fermentação: 1 molécula de glicose → 2ATPs Na respiração aeróbica: eucariotos → 30-32 ATPs Perda de energia no transporte de elétrons através da membrana mitocondrial que separa a glicólise da cadeia transportadora de elétrons O transporte pode acontecer de duas formas: Transporte do poder redutor do NADH citosólico para dentro da matriz mitocondrial (fígado, rim e coração) → malato- aspartato 1. No espaço intermembranoso, o NADH, que foi formado na glicólise, entrega os elétrons para o oxalacetato, formando o malato, que entra na mitocôndria e é oxidado, formando o oxalacetato e liberando NADH, que não consegue passar pela membrana mitocondrial. O oxalacetato recebe o grupamento amino do glutamato e forma o aspartato, que sai da mitocôndria e que dá um grupamento amino para o alfa-cetoglutarato, formando o oxalacetato, que é reduzido em malato Transporte do poder redutor de NADH citosólico para dentro da matriz mitocondrial (músculo esquelético e encéfalo) → glicerol-fosfato 1. O transporte para dentro da matriz é através da redução da diidroxiacetona-fosfato no espaço intermembranoso. O NADH entrega os seus elétrons para diidroxiacetona e ocorre a formação do glicerol-3-osfato, que vai sofrer a ação de uma enzima desidrogenase que vai oxidar o glicerol formando o FADH2 na membrana interna da mitocôndria, ele vai entregar seus elétrons para a coenzima 3, que transporta eles para o complexo 3 Diferença no saldo energético No sistema malato-aspartato: ocorre a reconstituição do NADH dentro da matriz e o saldo energético é de 2,5 ATPs - No sistema glicerol-fosfato: o NADH é entregue através do FADH2 que tem o rendimento de 1,5 ATP - Revisando a formação de energia A via glicolítica é dividida em 2 fazer: preparação (gasto de 2 ATPs) e pagamento (produção de 2 NADH e 4 ATPs), que tem um saldo de 2 ATPs e 2 NADH Na oxidação do piruvato (2) a AcetilCoA tem como saldo a formação de 2 NADH No ciclo de Krebs: onde se produz 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP (ATP), como uma molécula de glicose produz 2 AcetilCoA, logo o saldo é o dobro. Logo, ao considerar a oxidação completa da glicose, temos um sado de 30 ou 32 ATPs (*depende de como entrou na mitocôndria - NADH ou FADH2) Fosforilação oxidativa Página 2 de BIOQUÍMICA 21/05/2021 Bioquímica Laura Miguez 75D FCMMG @laurinhamiguez Regulação coordenada da glicólise, ciclo do ácido cítrico (Krebs) e fosforilação oxidativa pelas concentrações de ATP, ADP e NADH Glicólise: é regulada em 3 pontos. Na hexoquinase, que é inibida pelo seu próprio produto (glicose-6-fosfato) e ativada pelo fosfato, na fosfofrutoquinase (principal regulação) é ativada por altas concentrações de AMP e inibida por ATP e citrato, e na piruvato quinase, que é ativada pelo ADP e inibida por ATP e NADH. Oxidação do piruvato em AcetilCoA: complexo piruvato desidrogenase é inibido pelo próprio produtio (AcetilCoA) e por ATP e NADH e é ativado por AMP, ADP e NAD Ciclo de Krebs: 3 pontos de regulação. A enzima citrato sintase é inibidapelo produto (citrato) e por ATP e NADH e é ativada por ADP. Já a enzima isocitrato desidrogenase é inibida por ATP e ativada por ADP. Por último o complexo α-cetoglutarato desidrogenase, que é inibido pelo próprio produto (succinil-CoA), ATP e NADH Fosforilação oxidativa: altos níveis de ADP e fosfato (Pi) ativam a formação de ATP. As enzimas envolvidas no processo da glicólise e do ciclo de krebs são de irreversíveis Fosforilação oxidativa Página 3 de BIOQUÍMICA
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