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Estrutura, fisiologia e sintomas específicos relacionados ao abdômen
Estrutura do abdômen
- Divisão em quatro regiões: duas linhas perpendiculares traçadas a partir da cicatriz umbilical.
- Divisão em nove regiões: duas linhas verticais acompanhando as linhas hemiclaviculares até o meio dos ligamentos inguinais, uma linha horizontal acompanhando o rebordo costal e uma linha horizontal entre as espinhas ilíacas anterossuperiores.
Dor abdominal
Dor Visceral: Ocorre em órgãos abdominais ocos (estômago, intestinos, vesícula biliar) quando suas paredes contraem forçadamente ou são distendidas. Também ocorre quando a cápsula do baço ou do fígado é distendida. É uma dor difícil de se localizar, pode ser descrita como persistente, dolorosa ou em queimação. Quando intensa, causa náusea, vômito e sudorese.
Dor Parietal: Resulta de inflamação no peritônio. O paciente consegue localizar a dor sobre um órgão. A dor é tão intensa que o paciente se move o menos possível e prefere ficar em decúbito.
Dor Referida: Dor localizada e superficial, sentida em diferentes partes do corpo devido ao acometimento de uma víscera. Ocorre devido a junção de circuitos somáticos e sensitivos ao entrar na medula.
- Perguntas que devem ser feitas em caso de dor abdominal:
Onde você sente a dor? A localização da dor mudou desde o início?
Sente a dor em outra parte do corpo?
A quanto tempo sente a dor?
Teve início súbito? Você tem episódios recorrentes de dor? O que estava fazendo quando iniciou a dor?
Tipo de dor, fatores de melhora e piora
Caráter contínuo ou oscilante
Sintomas associados
Hábitos associados
A dor tem relação com o ciclo menstrual?
*relacionar com alimentação e evacuação é de suma importância!
Náusea e vômitos
Perfuração de órgão abdominal: gera irritação do peritônio. Vômitos geralmente não são maciços.
Obstrução de estruturas tubulares: gera estiramento (rompimento) da parede muscular, gerando quadros de vômitos episódicos que ocorrem no pico da dor.
Obstrução intestinal: Gera impedimento da passagem distal do conteúdo intestinal, e o vômito consiste na expulsão desse conteúdo.
Toxinas: vômitos persistentes 
Não esquecer de perguntar para o paciente em relação aos vômitos:
Cor, volume, odor, frequência, relação com alimentação, relação com sintomas abdominais (dor, diarreia, constipação, perda de apetite, febre, alteração na coloração das fezes ou da urina), alterações auditivas, menstruação, náuseas sem vômitos.
- Apendicite aguda: dor precedendo vômitos, em intervalo de horas
- Gastrite aguda: paciente vomita conteúdo gástrico
- Cólica biliar: vômitos biliosos, amarelo-esverdeados
- Obstrução intestinal: vômitos biliosos com odor fecaloide.
- Doença hepatocelular, gravidez, doença metastática: náusea sem vômito.
Mudança no hábito intestinal
Em casos de diarreia de início agudo, perguntar:
Associada a: dor, perda de apetite, náusea e vômitos
Diarreia aquosa, sanguinolenta, de forte odor
Relação com alimentação/refeições do dia.
Início, progressão, duração, volume.
- Surgimento após refeições: infecção aguda ou toxinas
- Diarreia aquosa: processos inflamatórios do intestino delgado e cólon
- Diarreia sanguinolenta: parasitoses (amebíase, shigelose).
Em casos de diarreia crônica, perguntar:
Quanto tempo, frequência
Se há períodos de diarreia alternados com constipação
Fezes são aquosas, flutuantes, amolecidas, de odor forte
Mudança no peso, dor, distensão, náuseas, vômito, piora em momentos do dia
Se há sangue, muco ou alimentos não digeridos misturados nas fezes.
- Alternância de diarreia com constipação: câncer de cólon ou diverticulite
- Fezes flutuantes: síndromes disabsortivas.
- Processo inflamatório no intestino delgado: muco, alimentos não digeridos nas fezes.
Em casos de constipação, perguntar:
Tempo, frequência, tamanho das fezes, cor, presença de muco
Alternância com períodos de diarreia
Alteração no calibre das fezes
Frequência de gases
Perda de peso associada

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