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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª V. CÍV. DE CAPÃO DA CANOA- RS 
Obs. a presente execução se processará em 
autos suplementares do processo original. 
CLARICE TERUSZKIN MATONE, DIRCE TERUSZKIN, FLÁVIO 
TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN e MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, nos 
autos da ação que move contra CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS 
IMOBILIÁRIOS Ltda., vêm, respeitosamente, até a presença de V. Ex.ª, por 
seus procuradores signatários, tendo em vista o trânsito em julgado da 
demanda, propor 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (OBRIGAÇÃO DE FAZER), 
FULCRO NO ART. 461 DO CPC e.e. ART. 475, "I" 
a tanto expondo e requerendo o que segue. 
1. No primeiro grau de jurisdição, a ação 
reproduzida em autos suplementares, foi julgada 
procedente, como se vê do respectivo dispositivo (verbis): 
acima, aqui 
parcialmente 
( ... )Face ao exposto, a teor do art. 269, 1, do Código de Processo 
Civil, combinado com os itens 2.04 e 2.05 do Memorial Descritivo (li. 40) 
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação ordinária proposta por 
FLÁVIO TERUSZKIN e OUTROS contra CAP ÃO NOVO EMPREENDIMENTOS 
IMOBILIÁRIOS, para CONDENAR a requerida a executar a 
movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a 
estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem 
como demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e 
praças, na área de 270.000 m2, pertencente aos autores, no prazo de 02 
(dois) anos, realizando mensalmente 1 /24 avos dos trabalhos, sob pena 
de multa diária de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não 
conclusão dos trabalhos; rejeitando as demais pretensões. 
Ambas as partes foram sucumbentes. CONDENO cada parte ao 
pagamento de 50% das custas; cada qual arcando com honorários de 
seu patrono, a teor do art. 21 do Código de Processo Civil. 
u uuu::i.i.t.::i-u 
l ~ ,L / j_ • j_ • • • - • ~~ 
141/1.10.0005129-0 Dirigida com compensação 
Livro: 106 Folha:69 
Processos de Execução 
Execução de Obrigação a Fazer 
Série:5 Distribuído em:09/08/2010 
2ª Vara Cível da Comarca de Capão da Canoa 
Juizado/Judicancia: 1/1 
-
l 
2. No segundo grau de jurisdição, o Egrégio Tribunal de Justiça 
do Estado do Rio Grande do Sul deu parcial provimento ao apelo dos 
autores, em acórdão assim ementado: 
LOTEAMENTO REGIDO PELO DL N.0 58/37. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA 
CONTRATUAL. CASO CONCRETO. OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ETAPA 
INICIAL DE URBANIZAÇÃO ASSUMIDA CONTRATUALMENTE PELA 
LOTEADORA. MEMORIAL DESCRITIVO QUE SE INSERE NA RELAÇÃO 
JURÍDICA CONTRATUAL COMO CLÁUSULA GERAL. AUSÊNCIA DE PROVA 
DE DELIBERADO PRIVILEGIAMENTO DA LOTEADORA E DA 
MUNICIPALIDADE DE URBANIZAÇÃO DE LOTES NÃO PERTENCENTES A 
PARTE AUTORA. DESCABIMENTO DA PRETENSÃO DE ATRIBUIÇÃO DE 
RESPONSABILIDADE DA LOTEADORA POR TRIBUTOS E CORRELATIVOS DOS 
IMÓVEIS DA PARTE AUTORA. ADVENTO DE LEI AMBIENTAL POSTERIOR AO 
CONTRATO TRAZIDA COMO SUPORTE DE FATO NOVO. CARÁTER 
GENÉRICO E HIPOTÉTICO DA IMPUGNAÇÃO QUE VEM 
DESACOMPANHADA DE PROVAS DE EVENTUAL INVIABILIDADE DA TAREFA 
A QUE SE COMPROMETEU A LOTEADORA, LEMBRANDO-SE QUE O 
LOTEAMENTO JÁ SE ENCONTRA APROVADO DESDE 1965. MORA DA 
LOTEADORA. ASTREINTES FIXADAS CRITERIOSAMENTE. PERDAS E DANOS 
CONFIGURADAS. QUANTUM ARBITRADO EM MONTANTE QUE SE 
RELACIONA COM O VALOR DADO À CAUSA ANTE A AUSÊNCIA DE 
ELEMENTOS QUE MELHOR SE AJUSTEM AO CASO CONCRETO. 
SUCUMBÊNCIA QUE SE MANTÉM ANTE AS ALTERAÇÕES DA SENTENÇA. 
APELO DOS AUTORES PARCIALMENTE PROVIDO E DA RÉ NÃO PROVIDO. 
3. Como se vê da ementa acima - e como adiante será 
pormenorizadamente demonstrado - a Ré foi condenada a pagar 
quantia certa a título de perdas e danos, (fixada no percentual de "20% 
sobre o valor dado à causa" - verbis), além de ter sido condenada, 
também, na obrigação de fazer referentemente à "EXECUÇÃO DE ETAPA 
INICIAL DE URBANIZAÇÃO" (sic), ou seja, nas medidas iniciais 
reconhecidas pela sentença, necessárias para transformar a área dos AA., 
em um loteamento. 
4. Como diferentes são as duas execuções, optaram os AA., 
para facilitar o andamento de cada uma delas, em apresentá-las 
distintamente a esse juízo, para que, embora tramitem 
concomitantemente, possam ser mantidas e resguardas as suas 
peculiaridades. 
Isso facilitará o trabalho das partes e, por óbvio, também do 
Juízo. 
2 
, 
l 
5. Além desse juízo de conveniencia em se apresentar 
separadas as duas execuções, a redação expressa do art. 573 do CPC 
leva ao entendimento de que, sendo diferenciadas as formas processuais 
das execuções, torna-se inadmissível a cumulação delas em um só 
processo. Veja-se o texto legal: 
"Art. 573. E lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias execuções, 
ainda que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas elas seja competente 
o juiz e Idêntica a forma do processo." 
6. O preceito transcrito aponta a necessidade de ser "idêntica a 
forma do processo" para a cumulação de execução, sendo que no 
Código de Processo Civil há regência própria para os ritos executivos de 
obrigações de fazer e não fazer (arts. 632/645) e de obrigações de pagar 
quantia certa contra devedor solvente (arts. 646 e seguintes). 
7. Tampouco existe qualquer dúvida de que, sendo um só o 
título executivo e idênticas as partes, a cumulação dessas execuções 
deve ser simultânea. Nesse sentido a lição de ARAKEN DE ASSIS no seu já 
clássico "Manual da Execução": 
"( ... ) a possibilidade de execuções simultâneas com base no mesmo título é 
óbvia. O documento pode conter obrigações de índole diversa, incumuláveis in 
simultâneo processu (p. ex., pagar uma quantia e fazer um muro). 
A simultaneidade provoca, à semelhança do que ocorre na liquidação e 
execução simultâneas, a duplicação de autos, correndo uma das ações 
executórias em autos suplementares (ou carta de sentença), pois a diversidade 
de meios executórios resultaria em tumulto e confusão no ãmbito dos mesmos 
autos" (verbis). 1 
8. O exemplo trazido pelo Prof. Araken é idêntico ao caso 
concreto. Aqui se trata da execução de um único título judicial (a sentença e 
o acórdão que a confirmou). E, por igual, contém esse mesmo título "duas 
obrigações de índole diversa" (sic): as acima referidas obrigação de pagar a 
quantia certa, correspondente à condenação em perdas e danos, e a 
obrigação de fazer, correspondente à implementação da etapa inicial das 
obras de urbanização do loteamento. 
1 Assis. Araken de, Manual da Execução, Editora RT, 2007 p. 301, n. 62 
3 
9. Aqui se está, como acima adiantado, executando-se a 
"OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ETAPA INICIAL DE URBANIZAÇÃO 
ASSUMIDA CONTRATUALMENTE PELA LOTEADORA" (sic, ementa do 
acórdão), sobre cujo tema, repete-se, assim decidiu ar. sentença (pelo 
mesmo acórdão integralmente confirmada no ponto): 
"( ... ) JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação ordinária ( ... ) para CONDENAR a 
requerida a executar a movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de areia 
de forma a estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem 
como demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e praças, na 
área de 270.000 m2, pertencente aos autores, no prazo de 02 (dois) anos, 
realizando mensalmente 1 /24 avos dos trabalhos, sob pena de multa diária de RS 
1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não conclusão dos trabalhos; ( ... )" 
10. Adverte ARAKEN DE ASSIS, no que diz com as peculiaridades 
apresentadas pela "execução de obrigações de fazer", que: 
11. 
"/ ... ) raramente a sentença condenatória desce às minúcias de explicar qual 
deve ser o comportamento do obrigado: qual deve ser a altura e a extensão 
do muro? Qual a profundidade das fundações? Qual o acabamento? Qual a 
qualidade do material, na compra e na aquisição? ... Em realidade, 
semelhante aspecto constitui o ponto crítico dessa espécie de execução, 
porque sempre haverá uma área duvidosa entre o objeto real da prestação e 
o
modo concreto de realizá-lo" 2 
E complementa: 
"De ordinário, caberá ao credor, na forma do art. 615, I, indicar a espécie de 
execução quando ela for realizável por vários modos, sob o controle da 
autoridade judiciária.( ... ) Por conseguinte, configura requisito da inicial, nesses 
casos, a teor do art. 615, 1, do CPC, o credor "indicar a espécie de 
execução". Ao juiz competirá controlar semelhante especificação, interativa 
do comando do título, observando o princípio da adequação insculpido no 
art. 620" /id.ib.). 
12. A execução vertente implica uma obrigação de fazer 
complexa e de múltiplas tarefas. 
2 ld. ib., p. 525/526, n. 184. 
/;4c 4 
l 
A primeira delas é a da "movimentação, distribuição e fixação 
dos cômoros de areia, de forma a estabelecer o melhor regime de 
escoamento das águas pluviais"(sic) 
A segunda, a de "demarcar os 2.400 lotes"(sic) 
E, a terceira, a de executar o "alinhamento das ruas, avenidas e 
praças, na área de 270.000 m2, pertencente aos autores" /sic). 
13. Não se pode, simplesmente, deixar a cargo da Ré/executada a 
tarefa de, ao seu alvedrio, proceder ao planejamento e execução dessas 
tarefas. Há que se ter, antes de tudo, um planejamento técnico que sirva de 
parâmetro e referencial para essas obras. 
14. Assim, e como ao credor compete, segundo a lição de ARAKEN 
DE ASSIS acima transcrita, a tarefa de esmiuçar "a execução quando ela for 
realizável por vários modos" (sic), sempre "sob o controle da autoridade 
Judiciária" desde logo adiantam os exeqüentes que, para viabilizar-se o 
cumprimento do julgado, torna-se imprescindível que esse ínclito Juízo 
nomeie um perito engenheiro, às expensas da ré (perito esse que conviria 
deter especialização em urbanização), para que apresente um projeto e 
plano de trabalho a ser cumprido pela ré. 
15. Nesse projeto, deverá o engenheiro (preferencialmente com 
especialização em urbanismo, repete-se): 
a) - efetuar o planejamento e projetos da "movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de 
areia de forma a estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem como 
demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e praças" (sic, sentença): 
b) - orçar os respectivos custos exigidos para o implemento integral dessa múltipla obrigação de 
fazer; 
c) - efetuar a divisão das etapas obras que deverão ser realizadas mês a mês, dado que, reitera-
se, e conforme o comando sentenciai objeto da execução, foi concedido o prazo de 02 (dois) 
anos para a implementação total daqueles trabalhos, que deverão ser realizados, como ali consta. 
por etapas mensais ("de 1/24 avos" (sic) da totalidade das obras para cada mês). 
5 
\, 
16. Tal medida (a de nomeação de um engenheiro para esse 
trabalho que deve anteceder a execução propriamente dita) se justifica no 
mínimo por três razões evidentes, que se passa a declinar: 
a) - a primeira, porque se trata de trabalho eminentemente técnico, para o 
qual o Juízo deverá ter a imprescindível assessoria de um perito de sua 
confiança, aos efeitos de se projetar e dimensionar a obrigação de fazer 
imposta à Ré; 
b) - a segunda, porque, só com a existência desse prévio projeto, contendo a 
descrição de todas as obras a serem feitas e o respectivo plano temporal de 
execução, é que se poderá fracionar no prazo de 24 meses concedido pela 
sentença, as obras que a cada mês deverão ser concluídas, aos efeitos do 
cumprimento do prazo e da eventual incidência das astreintes pela eventual 
inadimplência. Até porque, sem isso, se tornaria letra morta a incidência das 
astreintes diárias de R$ 1.500,00 pela não conclusão de cada uma das 24 
etapas a serem desenvolvidas de acordo com o comando sentenciai: "( ... ) 
realizando mensalmente 1/24 avos dos trabalhos, sob pena de multa diária de 
RS 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não conclusão dos trabalhos" 
(verbis, sentença exeqüenda); 
c) - e, em terceiro lugar, porque só um perito poderá dizer se o trabalho feito 
pela ré é, ou não, correto. A não ser assim, tanto o início como a conclusão 
de tais serviços serão postergados para o "Dia de São Nunca" - máxime ante 
a já demonstrada capacidade da executada em protelar o cumprimento de 
sua obrigação (demora essa que, desde o contrato original, já é superior a 
incríveis 25 anos ... ) ! 
17. Desde logo se adianta que não se trata de nenhuma "perícia" e 
, sim, de um prévio trabalho técnico a ser elaborado nos autos da execução, 
que servirá de parâmetro para efeitos a)- da identificação e descrição das 
obras, b)- do fracionamento destas em termos temporais e c)- dos 
respectivos valores envolvidos. 
6 
l 
REQUERIMENTOS 
18. Em face do exposto, requerem que Vossa Excelência: 
18.1. determine a extração de autos suplementares do processo 
principal [cópia de "capa a capa" reconhecida como autêntica pelo 
Sr. Escrivão), apensando-se a eles a presente execução de obrigação 
de fazer; 
18.2. determine a citação da demandada, na pessoa de seu 
representante legal, para que dê cumprimento ao comando sentenciai 
que determinou "( ... } a execução da movimentação, distribuição e 
fixação dos cômoros de areia de forma a estabelecer o melhor regime 
de escoamento das águas pluviais, bem como demarcar os 2.400 lotes e 
o alinhamento das ruas, avenidas e praças, na área de 270.000 m2 [ ... ), 
na forma e prazo determinadas na sentença, sob pena de incidência 
das astreintes diárias lá cominadas; 
18.3. determine a nomeação, desde logo, às expensas da executada, 
um Perito em Engenharia (preferentemente com especialização em 
urbanização) para que viabilize esta execução de obrigação de fazer, 
que demanda a presença de técnico a assessorar o Juízo, para que: 
18.3.1. apresente previamente à execução propriamente 
dita, nestes autos, um projeto e respectivo plano de trabalho a 
ser cumprido pela ré, especificando, dimensionando, orçando e 
fracionando temporalmente a sua execução nos 24 meses 
concedidos para a finalização da obra; 
18.3.2. apresente, no mesmo estudo, na rubrica do 
"orçamento da obra", o engenheiro designado pelo Juízo, um 
rol de pelo menos três (3) empresas capacitadas para a 
realização da obra, com os custos pretendidos pelas mesmas; 
18.3.3. seja compromissado o próprio experto acima 
solicitado - concluído esse estudo técnico, no prazo máximo de 
30 dias - para que, numa segunda etapa, proceda à 
fiscalização do implemento das obras descrita no seu plano, 
quer no que diz com o correto cumprimento e adimplemento 
do projeto, quer na questão da fiscalização do cumprimento, 
mês a mês, das tarefas fracionadas nos 14 meses fixados na 
sentença, para efeitos da incidência ou não das astreintes 
fixadas na mesma sentença; 
7 
oC\ 
18.4. designe em regime de urgência, uma audiência preliminar 
de tentativa de conciliação, na qual sejam apreciados e discutidos os 
rumos dessa complexa e múltipla execução - mormente no que diz com 
a designação do perito acima requerido e das tarefas que lhe 
competirão. Até porque, não se abstrai a hipótese do art. 634 do CPC -
a designação de uma empresa, escolhida de comum acordo para a 
realização das obras; 
18.5. imponha à executada dos ônus incidentes - custas e 
honorários advocatícios e do auxiliar do Juízo que vier a ser designado 
(ver item precedente 18.2) - à executada; 
18.6. Requerem, outrossim que as intimações continuem a ser 
feitas em nome dos advogados signatários, Jauro Duarte Gehlen, 
OAB/RS 33.924 e Marco Antonio Birnfeld, OAB/RS 6.477. 
Nestes termos, pedem deferimento. 
E5çrH6rios: 
p.p. Marco Antonio Bi 
OAB/RS 6.477c2i 
(l) Av. Praia de Belas nº 2266, conj. 905, Porto Alegre/RS. Fone: 51 3232.3466. 
E.mail; jauro@gehlen.adv.br 
(2) Av. Praia de Belas nº 2266, conj. 804, Porto Alegre/RS, Fone 51 3232.3232. 
E.mail: l23@m'.:j[C',laçjy~d~óom.br . · · ) Dá-se à causa o valor de
alçada R:i, 1..0:,u,:,1 (somente para efeitos f1sca1s 
8 
PROCURAÇÃO 
Outorgantes: CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira, professora, 
portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, 
em 05.09.1986, CPF Nº 248.791.098-43, casada pelo regime da comunhão de 
bens com ISAAC MATONE, brasileiro, médico, portador da carteira de 
identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP, em 01.08.1973, inscrito no 
CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na Av. Higienópolis 
nº 587, apto. 504 - São Paulo; na qualidade de herdeiros de ZIZA IOSCHPE 
TERUSZKIN e A WRAAN TERUSZKIN. 
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e JAURO 
DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com escritório na Av. 
Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-000. 
MANt>ATO: Poderes para representar em processos administrativos, 
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus 
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us), 
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas 
cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar em 
audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além do que 
for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual ou 
Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao bom desempenho 
deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em 
parte. 
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia certa e 
execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo Empreendimentos 
Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus diretores e/ou empresas 
do mesmo grupo da primeira mencionada. 
Em 07 de julho de 2010. 
PROCURAÇÃO 
Outorgante: 
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, economista, portadora da carteira de 
identidade nº 06642314-6, expedida pelo IFP, inscrita no CPF sob o nº 
214617240-15, separada judicialmente, domiciliada na Av. Genaro de 
Carvalho, 2143- Rio de Janeiro. 
na qualidade de herdeira de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM 
TERU$ZKIN. 
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e 
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com 
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000. 
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, 
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus 
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us), 
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos 
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar 
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além 
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, 
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao 
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem 
reservas, no todo ou em parte. 
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia 
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo 
Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus 
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada. 
Em, 07 de julho de 201 O 
4º TABELIONATO DE NOTAS DO RI_O DE JANEIRO 
Cdrtc,rio Hdrn1lhr1 G;irr,y , ·i:' '?- 1). 2 '}-1:\.1-9 Av ,·i;,•,!111:<;n(.JS t(,4i','• l,,:c1lJ R,,.UPIO -,,' ' 
PROCURAÇÃO 
OUTORGANTE: FLAVIO TERUSZKIN, cidadão português, engenheiro 
civil, viúvo, portador do passaporte português nº H351948, inscrito no 
Registro Geral de Contribuintes sob o nº 199109931, residente e 
domiciliado em Casas do Gandarinha A-71, Avenida Rei Humberto II de 
Itália - Cascais - Portugal, ora de passagem por esta cidade; 
na qualidade de herdeiro de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM 
TERUSZKIN. 
OUTORGADOS: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e 
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com 
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000. 
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, 
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus 
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us), 
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos 
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar 
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além 
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, 
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao 
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem 
reservas, no todo ou em parte. 
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia 
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo 
EmpreendimentosJmohiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus 
diretores e/ou e "resas do mesmo grupo da primeira mencionada. 
PROCURAÇÃO 
Outorgante: 
IVO GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, economista, portador da 
carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE da 1 ª Região, 
inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da 
separação total de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, 
administradora, domiciliados na Rua Professor Hermes de Lima nº 30, 
cob. 301, Rio de Janeiro; 
na qualidade de herdeiro de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM 
TERUSZKIN. 
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e 
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com 
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000. 
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, 
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus 
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us), 
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos 
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar 
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além 
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, 
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao 
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem 
reservas, no todo ou em parte. 
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia 
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo 
Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus 
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada. 
PROCURAÇÃO 
Outorgante: MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira, programadora de computador, portadora da 
carteira de identidade nl! 04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o n!! 
206.306. 700-72, residente na Rua Mariz e Barros 59, apto. 103, Niterói/RJ, na qualidade de herdeira de 
ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM TERUSZKIN. A outorgante e casada pelo regime da comunhão 
parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de 
identidade nl! 3.354.597-1, expedida pelo IFP em 25.01.1.974, inscrito no CPF sob o nl! 372.988.957-53, 
cuja procuracao e redigida e anexada de forma independente. 
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS n!! 6.477 e JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS n!! 
33.924, advogados, com escritório na Av. Praia de Belas n!! 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110--000. 
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, judiciais e extrajudiciais, e para o 
foro em geral, para a defesa de seus direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us), 
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas cláusulas "ad judicia et 
extra" e mais os especiais de representar em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar 
quitação, além do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual ou 
Municipal podendo praticar todos os atos necessários
ao bom desempenho deste mandato, inclusive 
substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em parte. 
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia certa e execução de obrigação de 
fazer) contra Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus 
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada. 
Em 7 de julho de 2010. 
' 
l 
SUBSTABELECIMENTO 
SUBST ABELEÇO, com reservas, na pessoa da 
advogada, CARLA LUIZA MACHADO PEREIRA, inscrita na OAB/RS sob 
o nº 65.416, todos poderes que me foram conferidos por meio de 
procurações outorgadas por CLARICE TERUSZKIN MATONE, DIRCE 
TERUSZKIN, FLÁVIO TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN e MARLICE 
TERUSZKIN LEMPERT, para representá-los em processos contra CAPÃO 
NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Ltda. 
Porto Alegre, 05 de agosto d 201 O. 
p.p. Marco Antonio Bi 
OAB/RS 6.477 
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COMPROVANTE DE PAGAMENTO - SERVICOS JUDICIAIS 
BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S,A. 
CLIENTE: RAFAEL SCHEFFER DE MEDEIROS 
AGENCIA: 0655 CONTA: 35.012116.0-1 
DATA: 05/08/2010 HORA: 14:03 
AG/CASH: 0168/5011 NSU: 004982 E 004983 
VALOR PAGO: R$ 144,55 
--- CODIGO DE BARRAS ---
89640000001 44550041111 02010090411 41100011023 
--- LINHA DIGITAVEL ---
896400000015445500411118020100904117411000110238 
*** BANRISUL DEBITO*** 
*** 639664000258592700-0010-0892DA632A6CAE3F *** 
* * * GUARDE ESTE COMPROVANTE * * * 
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-(5" 
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-14 f/ /oJooO 1- :2. 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
DIRETORIA PROCESSUAL 
CAF·,::iu D~1 cM.m ND:(!;. Gº~E:~<() 
!·il·:·c-Ffl . E s p e e ,\ f,, 
3 :··vrcÉ:; PRESIDENCIA -· DIREI TU Pf.::tVADO . ' . ~ ' 1 ~) k. 
r~ELA"füf(: TERCEH-:o v:;::~:1-----PRESIDENTE Ç/d'i,O 
PROCESSO: 70005551288 
CLASSE : RECURSO ESPECIAL/ PROP E DIR REAIS SOBRE COISAS 
NRO 1GRAU: 00000022995 2. VARA CAPA• DA CANOA 
DATA PROPOSITURA ll GRAU: 
JUIZ DECISAO RECORRIDA: MARIO ROMANO MAUGIUNI 
FL(Sl.DECISAO RECORRIDA: 559 DATA: 19/10/2001 
VINCULADO(S): 22995 
CONEXO: 70004115218 . 
PROCESSO : 70005551288 \ , 
f(E:CüCi:REf'!TE/Rf.:.C(.tR-RI DO ...-1 ; · ___ L._ 
CAPAO NOVO EMPREENDIMENTOS rBILIARIOS LTDA 
ADV(S) .OSVALDO PERUFFO(RS2920) 
MARIA CHRISTINE GALVEZ BREDA PERUFFO(RS27530l 
DACIANO ACCORSI PERUFFOCRS3O762) 
F•:i.:.eüfHH!:t• TE ,~·.;cnnr: I flfJ 
. FLAVIO TERUSKIN 
E oun-;:us .-
i:ir,v< s). M~PC:,(~ /'.1N ·~·u.N::o -,~-~1,1~FEl~-~:~~:;t4~7 )..,,,,,,..-_ . 
.. J,--,Uh.u lJUHh fE bLl1L..f:..N ( !,.,,J,,, e .. ~,✓--
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ADRIANA CüRDENONSI(RS43643) . 
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PROP E DIR REAIS SOBRE c!of sls 
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito \ ! 
i ' l ! f)fST CfVEL 
i O l JÇA56'524O 
Autores: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador 
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº 
001.853.960-20, residente e domiciliado na Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, na 
cidade do Rio de Janeiro/RJ; CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira, 
professora, portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em 
05.09.1.986, casada pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MATONE, 
, . 
. , 
brasileiro, médico portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP, 
em 01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207. l 96.048-34, residentes e domiciliados na 
Av. Higienópolis nº 587, apto. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
brasileiro, economista, portador da carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE Iª 
Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.I00-82, casado pelo regime da separação total 
de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante, residente e 
domiciliados na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, 
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, separada judicialmente, economista, portadora da 
., \. 
• 
carteira de identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita no 
CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho nº 
2143, na cidade do Rio de Janeiro/RJ; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, 
brasileira, programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº 
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306.700-
72, casada pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, 
brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597, 
expedida pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes 
na Rua Conde Bemadotte nº 26, apt. 1508, Bloco 1, na cidade do Rio de Janeiro, todos na 
qualidade de herdeiros de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN, vêm, por seus advogados 
( doe. nº 1 ), através desta e melhor forma de direito, propor contra 
Ré: CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
LTDA., empresa com sede nesta capital (Porto Alegre) à Av. São Paulo, nº 452, CGC nº 
92.172.991/0001-53, a ser citada na pessoa.de seu representante legal com poderes de 
representação em Juízo - o que desde já se requer - esta 
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO COMINATÓRIO 
com fundamento no artigo 287 do Código de Processo Civil, contra a 
(\tanto expondo e requerendo o que segue. 
Dr. Marco Antônio Bimfeld Dr. Jauro Duarte Gehlen 
OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924 
Rua Andrade Neves; 14· conf. 80l~e: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010·2l0- PórtoAlegre - RS 
.e-mail Internet: b2282300@pro.vta-rs.ctlm.br , 
~-
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BJl{NFELfl,.GEHLEN &EINLOET. 
1- SUMÁRIO DOS FATOS 
1. Os espólios do casal de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN, 
dos quais são herdeiros os aqui Autores, devidamente representados por 
seu respectivo inventariante, o também autor Ivo Gilberto Teruszkin, 
acima qualificado, notificaram judicialmente a empresa aqui ré (doe. 2, 
anexo) para colocá-la em mora, nos tennos do art. 960 do Código Civil, 
em abril de 1.995, conforme se pode ver do processo nº 011/95-146.301, 
4ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre. 
Reza o artigo em epígrafe que "o inadimplemento da 
obrigação positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em 
mora o devedor. Não havendo prazo assinado, começa desde a 
interpelação, notificação, ou protesto". 
2. Assim, em deçorrência daquela notificação e de 
acordo com o que detennina o art. 956 do mesmo Estatuto, desde já se 
ressalta que à empresa Ré se aplica o comando lá previsto, segundo o 
qual "responde o devedor pelos prejuízos a que a sua mora der causa" 
(verbis). Por outras palavras: a empresa Ré não apenas se encontra em 
mora como, decorrentemente daquela notificação, está obrigada a cumprir 
a obrigação
respectiva, já agora adicionada pelas perdas e danos e lucros 
cessantes, que são de densa intensidade. 
Colocadas tais considerações preambulares, passa-se, 
agora, ao exame dos fatos propriamente ditos, de resto concisa e 
corretamente colocados na notificação judicial já invocada. 
03 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6:4177 .. 
· br. Jauro Duarte Gehlen 
• OAB/RS 33.924 
Dr. Léo Afonso fü11I t Pereira 
OAB(RSA0.079 
Rua Andrade Nevei'~- ~Pl'iftfll'~~$.1;) 22&.2~.1)9. ,-.fax:(051 )224.~.55. CEP 90010•210 • Pórto Alegre - RS 
· · ·. .'·•• . in,.met:b2:182'300<ilpro.via-r•.com.br . · 
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3. Os espólios dos inventários do casal de Awraam e 
Ziza Teruszkin, compreendem, entre outros bens lá descritos, o 
considerável número de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes no 
conhecido loteamento do balneário "CAPÂO NOVO", como faz certa a 
escritura pública de compra e venda anexa (doe. 3) lavrada em 
25.6.1965 pelo Tabelionato da Comarca de Osório. 
Ali compareceram, como vendedora, a firma Miotto 
& Companllia Limitada, representada por seu .bastante procurador, Sr. 
Ruben Goidanich e, como comprador, o pai dos ora autores ( e esposa de 
Ziza, mãe deles), Awraam Teruszkin. A escritura foi devidamente 
registrada no Álbum Imobiliário, sob números 33.937 a 34.130, às fls. 
183 a 215 do livro 3-AL, do Cartório do Registro de Imóveis da 
Comarca de Osório, que à época englobava o registro da atual Comarca 
de Capão da Canoa (hoje já provida com Registro próprio). 
4. O preço foi integralmente pago no ato, pelo que, como 
da escritura consta (doe. 3), ao adquirente foi dada ''plena e geral quitação" 
(sic). Com o registro subseqüente, operou-se a transmissão definitiva de 
todo o domínio, direitos, ações e posse sobre os imóveis dela objeto, em 
favor do adquirente. 
Impende que, desde já, se adiante inexistir qualquer 
contestação, por parte de quem quer que seja, sobre a transmissão da 
propriedade assim operada - pelo que são os ora Autores, na condição de 
herdeiros e por força do disposto no art. 1.572 do Código Civil, partes 
legítimas para figurarem no pólo ativo desta ação. 
Aliás, em correspondência remetida em 8 de janeiro de 
1.993 pelo Grupo Capão Novo à Prefeitura Mwlicipal de Capão da 
Canoa ( doe. 5, anexo), o representante legal daquele Grupo, Sr. Bimar 
Ricardo Wagner, expressamente reconhecia que " a familia Teruszki11 
possui 2.400 lotes" (verbis) naquele balneário. 
i-º 
Dr. Marco ~i<>,Pinf~ .. :;;". OAB/RS6,477 .. ... . Dr. Jauro Duarte Gehlen OAB/RS:33.924 
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
• ·• · P,AB/RS 4(t079 
1-J 
tP 
5. No "Memorial Descritivo" (verbis, doe. 6), do 1 
"loteamento Praia Capão Novo", então de propriedade da firma/ 
trans~tente (Miotto e Cia. Ltda.), constavam, entre outras obrigações, ªt 
segwntes: 
a) Trabalhos iniciais: Será executada a movimentação, 
distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a 
estabelecer o melhor regimem de escoamento das águas 
pluviais; a seguir serão demarcadas os lotes e o alinhamento 
das ruas, avenidas e praças. Com referência a estas observar-
se-a dispóstó no art. 10º da Lei nº 250, de 19 de novembro de 
1.953; 
b) Trabalhos futuros: Após conclusão das vendas dos lotes será 
constituída uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob 
administração de Miotto & Cia. Ltda., tratará da execução dos 
seguintes serviços: 
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e 
distribuição de água; 
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão de energia da 
rede estadual, central elétrica e distribuição; 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios e 
pavimentação do leito das ruas e avenidas. 
Urbanização, prevendo arborização, construção de um 
monumento e hotéis; 
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e venda de casas e 
conjuntos residenciais. 
p· 
Dr. Marco An~ Biínfeld · 
OAB/RS ~;lf.'ff: 
Dr., Jauro Duane Gehlen 
.OAB/RS 33.924 . 
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
OAB/RS 4(1.-079 
;::,If:;; ,,.•:~:, 
• ,, i', ,,,,,,'; •, U, ,,,, 
,,, _.,.,..,,,,.,.. uttN~~íNL<!>FT.:, :·· 
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I 
6. E aí reside o 'punctum dolens' da ação vertente: a 
empresa "CAPÃO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA", 
atual sucessora da loteadora anterior ( "MIOTTO E CIA. LTDA ') - jamais 
cumpriu qualquer uma daquelas obrigações constantes do "Memorial · 
Descritivo" em questão, no que se refere aos 2.400 lotes adquiridos pelo 
pai dos ora Autores. 
Registre-se que, desde aquela aquisição até a data de 
hoje, já transcorreram nada menos do que 33 (trinta e três) anos! 
7. Limitou-se, isso sim, atuando 'pro domo sua', a 
urbanizar e comercializar, com sucesso que é de domínio público (e o fato 
notório consabidamente dispensa prova específica) os seus próprios lotes, 
jogando os dos AA. ao ostracismo completo. O local onde o loteamento 
"Capão Novo" se localiza denominava-se de "Tapera dos Quadros e 
Costa". Pois bem: os lotes dos AA. continuam sendo a "tapera", 
enquanto que os da Loteadora transferente dos mesmos se transformaram 
em modelar localidade balneária, ponto turístico de referência do nosso 
Estado! 
As foto que acompanham esta inicial dão bem 
uma idéia da situação local. 
8. Os lotes dos Autores encontram-se distribuídos nos 
chamados "postos" de números 3, 5, 6, 7 e -8, em total estado de 
abandono: sequer sofreram, até hoje, a respectiva demarcação, o mesmo 
ocorrendo no que se refere às áreas destinadas aos sistemas de circulação 
viária. Muito menos no que diz respeito à implantação dos 
imprescindíveis equipamentos urbano e comunitário, exigidos pela lei 
respectiva. 
Constitui-se, pois, em um quase deserto abandonado, 
de areia, cômoros e vegetação característica, ao qual apenas se pode ter 
acesso através da Avenida Paraguassu, a principal via de comunicação 
ente os diversos balneários do município de Capão da Canoa. 
J'lr,Jauro Duane Gehlen 
OAB/RS 33,9Z4 
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
OAB/RS 40.079 
f4\X:(051)224.64,55,, CEP 90010-210 • PórtQAlegre · RS 
. . ,"w-;t,;~ , 
~,.,,,.:.-·~·- _-',,•;•·--··"' 
Tem-se infonnação de que, inclusive, a avenida foi 
aberta e é mantida pelos cofres públicos, pelo que sequer poderia 
loteadora transmitente ( ora ré) alegar que tal benfeitoria é de sua autoria. 
9. Existem, sim - como na notificação consta - trilhas 
existentes naquele areal perdido entre as zonas urbanizadas pela Ré, que 
são utilizadas apenas por potenciais invasores de terras. Estes só não tem 
ali se estabelecido porquanto os AA. mantém, às suas expensas, pessoas 
encarregadas de vigiar e zelar pela área, assim que se deram conta da 
persistente inércia da Ré em inadimplir a obrigação constante daquele 
"Memorial Descritivo". 
10. Outrossim, na mesma notificação já se enfatizava 
terem sido canceladas as quadras de nºs 166 a 17 5 de todos os postos do 
loteamento (Decreto nº 90/79 da Prefeitura Municipal de Osório). Daí 
decorreram significativas alterações no traçado da área, da parte da Ré. 
Em razão disso, os lotes dos aqui AA. ficaram 
afastados em mais de 600 metros da faixa litorânea (beira-mar), 
acarretando, por via de conseqüência, a necessidade de remarcação de 
todos os terrenos que, por direito hereditário, lhes cabem. Impende 
ressaltar que, dessa alteração unilateral jamais foi dada prévia ciência aos 
AA., que por isso mesmo não emprestaram a imprescindível anuência. 
(As perdas e danos disso decorrentes serão objeto de outra independente ação). 
Isso compromete, evidentemente, a retificação 
operada pelo GRUPO CAPÃO NOVO no Memorial do Loteamento, 
efetuada no Livro 8, à fl. 52, nº 50, do Registro de Imóveis
de Osório. 
11. Aliás, registre-se que, na contra-notificação 
apresentada pela aqui Ré à notificação dos AA. ( efetivada via do 
inventariante dos espólios citados), ela admitiu no item 7 (doe. 7, anexo), 
essa retificação unilateral, na qual incluiu, inclusive, a cláusula - inexistente 
no Memorial Descritivo original - de que " a urbanização será da conta do f\ compromissárUJ" (sic, cláusula 14). 
Dr. Marco ~íltimfeldút~! ,,,.,:, l)c.,;Jaufo.ThiaJ:te. (.ieàb:11 Dr'..Léo~.Emtoft Pereira o~,f~:: .. ... ············· . · .. U:/i OAB.lll$ 33/J~4 \t; . , , -~~79 
~'"':_~'.i.,<:, ,,;'. ·:,: _',;\,:· ':'_,t,_::.--,·.-:;::·.,\,•1 e-:.·'\ '>' ',_.,;~_,-'1).f-'f:.J::x·'.t· ,., ;_::{,j:,,'{ 
~~if;~~~f,,S~~º-210 -,~ó~Alegre - R~ 
:~-~?i~t(rü•ú·.-~i -3~;kJ\~P:J,út:-~~-;;!,tf'.(::(;r~ ii_ .,,.,,.,,;,;.c,.,cc:. ·:.,.,. } :< ,' ' 
No mesmo documento, mais adiante, nova tentativa de 
revigorar o mesmo dispositivo, com ainda maior clareza: "a urbanização 
será da conta dos adquirentes dos lotes" (subitem 2.4.3). 
12. Evidentemente que isso jamais poderia atingir os 
direitos dos AA., derivados do "Memorial Descritivo" originário, como 
acima se salientou, na medida em que inexistente prévia consulta nem, 
muito menos, a anuência deles a essa transferência da responsabilidade 
pela urbanização. Vigora, na hipótese, o princípio do 'pacta sunt 
servanda', que impede a modificação m1ilateral do contrato. 
13. Aliás, a Lei nº 6.766/79 (Lei do Parcelamento do Solo 
Urbano) que prevê sobre loteamentos - veda, modo expresso, se carregue 
aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os lotes - o que é 
dever exclusivo - do loteador. Da mesma fonna dispm1.ha aliás, o Dec. 
Lei 58/37. 
14. O que sobreleva nQ matéria, insiste-se sempre, é que 
ao tempo da aquisição dos lotes pelo pai dos AA., o "Memorial 
Descritivo" impunha à vendedora e loteadora originária, a obrigação de 
implantar o loteamento em causa. Na cláusula 2.05 previa-se, inclusive, a 
constituição de mna "sociedade dos futuros proprietários" que sob a 
administração da loteadora deveria tratar da execução do plano de 
urbanização. 
Os AA., se é que tal "sociedade" realmente veio a se 
perfectibilizar, dela dela foram alijados pela Ré, que se limitou, insiste-se, 
a providenciar na urbanização exclusiva dos seus próprios lotes, ! 
15. À Ré interessava ( e continua interessando, pelo que 
se vê) somente manter o monopólio do uso de seus lotes, não permitindo 
· qualquer melhoramento nas áreas de terceiros, a fim de não sofrer a 
menor concorrência, como já ficara salientado na notificação judicial r'\ adma referida. 
Qr. J,..éq.·.•.· '.'.J:.:,f.\fü ... ~oJ~;jnjo .. ft Pereira 
, uM)IDH0.079 
16. Para os AA., portanto, só restou, em função 
alijamento, uma área totalmente inóspita, afastada do programa d 
urbanização, tocando-lhes, em contrapartida, pesadas obrigações 
tributárias. Na notificação judicial assinalou-se que não se pode descartar 
a hipótese de interesse da própria Ré, na execução fiscal, que lhe 
possibilitaria, com a conseqüente alienação judicial da área pertencente 
aos AA., a aquisição dela a preço vil, com o que a reincorporaria ao 
acervo imobiliário total. 
17. Não deixa de ser curioso que em 22 de maio de 1. 996, 
a seis meses do final de sua gestão, o então Prefeito Mmucipal de Capão 
da Canoa, Sr. Egon Biriem, sancionou Lei Municipal (nº 958/96) que 
"concede isenção condicionada de imposto territorial urbano, por nove anos, à 
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Lt<la." (verbis). 
O "condicionamento" a que se refere a lei citada, 
correspondia à obrigação de urbanização, por parte da Ré, de "mil e 
quatrocentos lotes, até 31 de dezembro do ano 2. 000, a critério da 
executante" (verbis, art. 2º. doe. 8 anexo). 
18. Dita isenção beneficia exclusivamente os imóveis 
que são de propriedade da aqui ré, "suas subsidiárias e coligadas, 
bem como, suas controladoras SIMAR ADMINISTRAÇÃO E 
PARTICIPAÇÕES LTDA e ADASA- ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES 
LTDA" (verbis, art. 4° da lei referida). 
Por aí se vê, às claras, o tratamento diferenciado 
obtido pela Ré aos seus próprios lotes, em detrimento da obrigação 
assumida com os AA. a partir daquele "Memorial Descritivo" originário. 
19. A notificação judicial dos AA. gerou, como se viu 
acima, uma contra-notificação (sic) de parte da Ré. Nesta se vê, com 
clareza, o seu intuito de recalcitrar no inadimplemento da obrigação 
assumida quando da venda daqueles lotes. Mas vê-se muito mais: a 
confissão cabal da modificação da situação originária, pendente quando 
da aquisição dos lotes ora pertencentes aos AA. 
rl 
Com efeito, veja-se ( doe. anexo nº 7) o que nela se 
diz no item 9 (nove): 
( ... ) "Na retificação do Memorial Descritivo do loteamento a 
Notificada, mediante seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com 
os órgãos públicos competentes, antecipou a data de execução das 
obras de infra-estrutura para desde já ao invés de aguardar-se a venda 
dos 30. 000 lotes do loteamento, como previa o Memorial Descritivo 
original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a regra 
constante na cláusula 14 do Contrato Padrão arquivado no Registro de 
Imóveis desde o seu registrado primitivo para facilitar o entendimento 
das pessoas com as quais a Notificada iria contatar". (verbis} 
20. Nessa cláusula a Ré confessa, insiste-se, ter ocorrido a 
já denunciada unilateral modificação do "Memorial Descritivo" original, 
através de uma "antecipação" (sic) do plano de urbanização, 
independentemente da venda da totalidade dos lotes ( que englobavam, 
naturalmente, os alienados aos AA.). 
Isso foi feito, ainda segundo a confissão da Ré, ''por 
seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com os órgãos 
públicos competentes" (verbis). 
21. Na mesma contra-notificação, inusitadamente, a Ré 
diz "estar à disposição do notificante para, se o quiser, de forma 
amigável, acertar o projeto e a forma de pagamento do notificante em 
relação às despesas de infra-estrutura urbana de seus lotes!" 
Admite, pois novamente se insiste o 
inadimplemento da sua obrigação. E confessa que apenas a cumpriria, 
mediante o pagamento que viesse a ser estabelecido. Por outras palavras: 
confessa o alijamento dos dos 2.400 lotes dos AA. daquele plano de 
urbanização, em total descumprimento ao plano único previsto pelo 
"Memorial Descritivo" originário. Equivale isso a uma verdadeira 
"expulsão" dos AA., muito embora, com a aquisição em epígrafe, 
estivessem necessariamente integrados no plano previamente 
"'estabelecido. 
Dr. Marco An efd_l'~ij; w r.,v;;, •,, Dr. J:mro Duarte Gehlen 
OAB;R. ;, , - . '". • OAB/RS' 3.x924 
Dr. Léô Afónso fünloft Pereira 
OA117IDt40.-079 
II - O DIREITO INCIDENTE 
22. Ante a confissão de inadimplência e a admissão da 
recusa definitiva em executar a urbanização como um todo - salvo se 
mediante pagamento específico - aos AA. não resta outra alternativa 
senão a de recorrer ao Judiciário, como o fazem agora. 
A ação apropriada é, como se adiantou suso, a 
ordinária, com pedido cominatório, eis que se trata de obrigação de fazer 
inadimplida. 
A propósito, eis o escólio de SÍLVIO RODRIGUES: 
"Na sistemática processual brasileira encontra-se a ação cominatória, que 
é deferida ao credor de uma obrigação de fazer, para compelir o devedor a 
cumpri-la. Através desse remédio judicial, o credor intima o devedor a 
praticar o ato devido sob pena de pagar multa, que lhe fica desde logo 
cominada. Com efeito, dispõe o art. 302 do Código de Processo Civil: 
Art. 302 - A ação cominatória compete: 
XII Em geral, a quem por lei ou convenção, tiver direito de exigir de 
outrem que se abstenha de ato ou preste fato, dentro de certo prazo. 
E o art. 303 determina que o autor pedirá, na petição inicial, a citação do 
réu para prestar o fato, sob pena co11tratual, ou a pedida pelo autor, se 
nenhuma
houver sido convencionada. 
Por conseguinte, com apoio nesse texto, deve o juiz, desde logo, cominar a 
pena que será exigida do réu, para o caso de descumprimento da 
obrigação. A função da cominação é a de assegurar o cumprimento do 
preceito, ou seja, tornar mais provável o cumprimento da obrigação, quer 
em si mesma, quer por via do seu substituto processual - a pena. 
A vantagem deste processo é duplo, pois, como mostra MOACYR 
AMARAL Santos, ele apressa a obtenção do fim visado pelo credor, e dá 
conteúdo realizável à prestação na hipótese de inadimplemento da 
obrigação, por cominar desde logo multa para tal hipótese . 
. aa.01ttFax:(05'1)22A;~.~Et>iooltt-21Í,}~&1ÔAlegre - RS 
• -~.-~''.''.: \"" .•'ti~'·"~·•·'..:'·''';,/f•~ . .' •.,,;7:•:&_: .'"V<·\.,t:: •,. 
· fr:ltjrJ~/;.~~;- -":' ··ú•f' n---t.r.~¾ ,:,l~'--'·."' -~ 
,,., ~ 
É verdade que o juiz, ao ordenar a expedição do mandado inicial em que 
comina multa, tem apenas conhecimento sumário do processo e nem 
sequer ouviu a parte contrária. Todavia, como contestada a ação, o feito 
toma o rito ordinário, a sentença final, nos casos de justificada resistência 
do devedor, dá remédio aos possíveis inconvenientes da primeira decisão. 
Obsen,a, entretanto, WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, com sua 
larga experiência de magistrado e com base em julgados que cita, que a 
jurisprudência dos tribunais brasileiros mostra-se hesitante na aplicação 
dessas dispositivos da lei processual, preferindo se ater à sistemática do 
Código Civil, em que o inadimplemento se resolve, em regra, no 
pagamento das perdas e danos". (verbis, aut. cit., in DIREITO CIVIL, 
vol.2, ed Saraiva, 1973). 
23. Observam os AA. que a obra em referência alude ao 
CPC anterior, mas é de todo pertinente o texto suso transcrito, na medida 
em que o art. 287 do CPC outro tanto prevê: 
'[<J~t'{gqf'lcP df. q tiúpreStâr fato pie Hqp.J?ossq sezj [fqli;q1t9 l!Pf ff(feit9/,./ fºb.pe11q~ 5~mina~ode 
~,ij pecif,11/(tria]in;c, o Cf#Q de . dfsÇli111prt11J~nto dii 
sef1t~11çtJ['.(sic). · 
24. Que a Ré se encontra em mora, dúvida não pode 
restar, ante a juntada dos autos da notificação judicial procedida pelo 
espólio do qual são os AA. herdeiros. 
A propósito, o magistério de Washington Barros 
MONTEIRO (Curso de Direito Civil, ed. Saraiva, 1.975, p. 261): 
"I. Mora é retardamento na execução da obrigação. 
Imputável tanto ao devedor como ao credor denomina-se 
debitoris vel solvendi, 110 primeiro caso, e creditoris vel 
accipiendi, no segundo. 
Incorre em mora o devedor que não efetua pagamento no 
tempo, ou no lugar convencionados; ou nada, que não 
cumpre a prestação pelo modo a que se obrigara. 
Dr; ~ L\fóAA);rlinloft Pereira 
.•.. · ·· ',Q~RS40:t>79 
\') /1 >,i~ilf;t~'.VJ~f ·•.}2',4,,. 
. ' . ~~m~iH.i~~hP~(Alegre·R~ 
\J 
' 1 
Por sua vez, incide o credor em mora se recusa a receber o! 
pagamento no tempo e lugar indicados no título constitutivo 
da obrigação, exigindo-se por forma diferente ou pretendendo 
que a obrigação se execute de modo diverso. 
É o que se acha disposto no art. 955, do Código Civil: 
"Considera-se em mora o devedor que não efetuar o 
pagamento, e o credor que não quiser receber no tempo, lugar 
e forma convencionados (art. 1.058) ". 
2. São pressupostos da mora debitores: a) existência de dívida 
positiva e líquida; b) vencimento dela; c) inexecução culposa 
por parte do devedor; d) interpelação judicial ou extrajudicial 
deste, se a dívida não é a termo, com data certa. (verbis) 
25. Adiantou-se, por igual, que urna das decorrências da 
mora do devedor é, exatamente, a obrigação de responder pelas perdas e 
danos daí decorrentes. Adrede, pois, a doutrina acreditada do em. civilista 
J.M.CARV ALHO SANTOS (Código Civil Brasileiro Interpretado, vol. 
XII ed, Freitas Bastos, 1963, p. 321): 
"Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der 
causa (art. 1.058). 
Parágrafo único. Se a prestação, por causa da mora, se 
tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a 
satisfação por perdas e danos. 
1. Responde o devedor pelos prejuízos que a sua mora der 
causa ... Passando a cogitar dos efeitos da mora do devedor, 
firma o Código a regra geral de que ele responde pelos 
prejuízos, a dizer pelo ressarcimento dos danos que 
provierem ao patrimônio do credor, como conseqüência da 
sua mora. Ubi moram, já diziam os romanos, quis fecit, 
omnem mausam debibit constituere (I, 8, § 6 D de precarice I, 
17, § 1, Di de rei vincical). 
,Di:dauro Duatte Gehlen 
, .. ·;•,,..n.ll,'Di:JDC!\J;;ccv.,4·. , 
-,,,··'-'qpf•~, ,. !""!~,. 
Propositadamente a nosso ver, sem que por isso mereça a 
censura que lhe fez LACERDA DE AIMEIDA (Efeito das 
Obrigações, pág. 161), empregou o Código a palavra 
prejuízos, ao invés de perdas e danos, para assim frisar, de 
modo claro, que a indenização a que fica obrigado o devedor 
pela mora não abrange apenas o que o credor efetivamente 
perdeu e o que razoavelmente deixou de lucrar. Compreende 
mais a saber - tudo quanto o credor deixou de tirar da 
prestação, se esta tivesse sido feita a tempo preciso (cfr. 
CARVALHO DE MENDONÇA, Obrigações, obr. cit., nº 265; 
WINDSCHElD, obr. cit., § 280). 
26. Como a inadimplência da Ré está confessada na sua 
contra-notificação, toda a doutrina aqui invocada ajusta-se ao caso 
concreto, clamando pelo juízo de procedência integral da ação vertente. 
Isto posto, passa-se, agora, à formulação articulada dos pedidos, que se 
espera sejam todos atendidos na ven. sentença que, ao fim e ao cabo, 
decidirá a lide. 
27. 
seja: 
III - PEDIDOS 
Isto posto, requerem os AA. a Vossa Excelência, 
a)- determinada a citação da Ré, na pessoa de seu representante legal e 
no endereço declinado no preâmbulo desta inicial para que, querendo, 
conteste a ação vertente, sob pena de revelia. 
b)- deferida a produção de todos os tipos de prova em direito 
admitidos. Em especial: 
b.1) a documental ( com requisição, se necessário, às repartições públicas em 
geral); 
(segue) 
.·~ 
. Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
• · ·· ,: · OA&/RS:49.679 
~ ,t~:i~i~iJ/f~-!;?, '1 ' 
b.2) a pericia na contabilidade da Ré; 
b.3) a inspeção judicial no local onde se encontràm os 2.400 lotes dos AA.; 
b.4) o depoimento pessoal do Sr. Bimar Ricardo Wagner (representante legal 
da Ré) sob pena de confissão na recusa ou incomparência; 
b.5) e, bem assim, a coleta da prova testemunhal com rol a ser 
oportunamente apresentado (CPC, art. 407). 
e)- a procedência integral da ação, com a condenação da Ré a cumprir 
os itens seguintes, derivados dos tennos do "Memorial Descritivo" 
original por ela inadimplido: 
e. 1.)- urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixação dos cômoros 
de areia; estabelecimento do regime de escoament.o das águas pluviais; 
demarcação dos lotes; alinhamento de ruas, avenidas e praças; implantação da 
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distribuição de água); 
implantação da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distribuição; 
pavimentação, incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos das 
ruas e avenidas; arborização e serviços afins. 
c.2)- a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para a conclusão das 
obras acima descritas, podendo a sentença estabelecer que sejam as mesmas 
implementadas por etapas seqüenciais, v.g., por quadras. 
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante do 
item c.J. acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar da citação. 
d)- a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração que 
ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial, usando-se como 
referencial, para o encontro do parâmetro cominatório, os valores de 
mercado dos lotes urbanizados. 
(segue) 
. . . 
. . :J!':,.,::~:'m,;~l9ç: , ~ .1? ~,~ . 
e)- a condenação da Ré em perdas e danos, a ser objeto
de liquidação 
de sentença, compreendendo o prejuízo efetivamente sofrido, pel 
impossibilidade de comercialização dos lotes não urbanizados e luc s 
cessantes daí derivados e encargos tributários suportados (IPTUs pagos 
de 1.965 até 1.991 inclusive, mais os que vierem a ser pagos no curso da 
ação e/ou enquanto não adimplida a obrigação pela Ré), além dos juros 
legais desde a data da constituição em mora, operada com a notificação 
judicial já aludida. 
1)- correção monetária nos itens em que couber. 
g)- reembolso integral de todas as custas processuais. 
h)- honorários advocatícios: sobre o valor da condenação, 
compreendida nesta o valor global dos 2 .400 lotes a serem urbanizados; 
eventualmente, sobre o resultante da condenação adicional no preceito 
cominatório; e sobre as perdas e danos e lucros a serem fixados. 
IV-VALORDA CAUSA 
Dão a esta ação o valor de R$ 1.000.000,00. 
Alegre, 14 de agosto de 1.998. 
'! 
' 
J Documento n~ .i f 
PROCURAÇÃO 
Outorgantes: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador 
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº 
001.853.960-20, residente e domiciliadona Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, nesta 
cidade; CLARICE TERUSZKIN MA TONE, brasileira, professora, portadora da 
carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em 05.09.1.986, casada 
pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MA TONE, brasileiro, médico 
portador da carteira de identidade nº 7.632. 124, expedida pelo SSP/SP, em 
01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na 
Av. Higienópolis nº 587, apt. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
brasileiro, economista, portador da carteira de identidade nº 7. 739, expedida pelo 
CRE l ª Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da 
separaQão total de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante, 
residente e domiciliados na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, nesta cidade; 
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, separada judicialmente, economista, portadora da 
carteira de identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita 
no CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho 
nº 2143, nesta cidade; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira, 
programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº 04.389.149-8, 
expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306. 700-72, casada 
pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, brasileiro, 
administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597, expedida 
pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes na 
Rua Conde Bernadotte nº 26, apt. 1508, Bloco 1, nesta cidade, na qualidade de 
herdeiros de ZJZA IQSÇHPE TERUSZKIN e A WRAAN TERUSZKIN. 
(Sendo que os que llf/UÍ n4o tlSSinam pessoalmente, estio representados por seus procuradores 
conforme instnuMnto tllWXO). 
Outorgados:, IIPRII d 1 111 • 1 0110 liiiiJI 1511119112il1& 
, advogados, com escritório à Rua 
de Neves,14, conj. 801, fone: 228-2300 Porto A gre/RS. 
• 
,-
(continuaçllo) 
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, judiciais e 
extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus direitos 
em procedimentos em que figure(m) como autor(es), ré(us), assistente(s) ou 
opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas cláusulas "ad Judicia 
et extra" e mais os especiais de representar em audiências, acordar, transigir, 
desistir, receber e dar quitação, prestar compromissos (inclusive de inventariante) 
além do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual 
ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao bom desempenho 
deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em 
parte. 
OBJETO: 
' 
Ações contra CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
LTDA. 
(por procur49.io do• •upra nozni n•do• • - o&u.sa própr:i.a) 
p R O C U R A C Ã O I Do_cumento n~ __ _j_ r 
v 
OUTORGANTE:FLÁVIO TERUSZKJN. brasileiro, viúvo, engenheiro civil, 
portador da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA / RS, inscrito no CPF 
sob o nº 001.853.960-J0, residente e domiciliado na Rua Jackson de Fi&ueiredo 
1131, nesta cidade; t:LARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira, professora, 
portadora da carteira de identidade nª 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em 
05-9-1986, casada pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MATONE, 
brasileiro, médico, portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida 
pelo SSP/SP, em 01-8-1973, inscritos no CPF sob o nª 207.196.048-34, residentes 
e domiciliados na Av. Higienópolis nº 587, apt° 504 - Sio Paulo: IVO 
GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, economista, portador da carteira de 
identidade nº 7.739, expedida pelo CRE 1ª Reaião, inscrito no CPF sob o nº 
004.331.100-82, casado pelo regime da separação total de bens com 
ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante, residentes e domiciliados 
na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, nesta cidade; DIR.CE TERUSZKIN, 
brasileira, separada jud:~~~1lmente, economista, portadora da carteira de 
identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP,, em 04-6-1982, inscrita no CPF 
sob o nº 214.61'7.240-15, residente e domiciliada na Av. Geoaro de Carvalho nº 
2143, nesta cidade; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira, 
programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº 
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24-02-1984, inscrita no CIC sob o nº 
206.306.700-72, casada pelo regime da comunhão parcial de ben5 com 
ARNALDO LEM-PERT, brasileiro, administrador de empresas, portador da 
carteira de identidade nº 3.354.597, expedida pelo IFP em 29-01-1974, inscrito 
\ . · o CPF sob o oº 372.298.957-53, residentes na Rua Conde Bernadotte nº 26, 
' 4 _ltº lSOS, Bloco 1, ncstn cidade, na qualidade de herdeirõs de ZIZA IOSÇilPE 
' .... ~ ~ERUSZKIN e AWRAM TERUSZKIN / 
OUTORGADOS: FLÁVIO TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
DlRCE TERUSZKIN, todos acima qualificados. 
~, ; ,· 
PODERES: Relativamente a cerca de 2.400 lotes não urbanizados, situados na 
praia de Capão Novo, ex município de Osório, atual Capão da Canoa, 
adquiridos conforme Escritura Pública de Compra e Venda nº 2992, livro 99, 
folhas 104 à 111 do Tabelionato da Comarca de Osório, datada de 25/06/1965, e 
1 na ocasião registrada no Registro Geral de Imóveis da mesma; poderes para 
, sempre assinando dois OUTORGADOS em conjunto: 
// 
, i /'.· a)· Contratar 
j _ , extrajudiciais e 
advogado(s) para os procedimentos administrativos, 
'udiciais necessários à obtenção da urbanização da área de 
, · 1 terras; 
1 
J ~ ... 
' -
--. 
b) Outorgar aos advogados contratados os poderes necessários, inclusive 
para o Foro em geral e, bem assim para transigir, desistir, receber, dar 
quitação, firmar compromissos, substabelecer com ou sem reservas; 0\ [\ 
e) Estabelecer com os advogados contratados a sua remuneração que C').>J 
poderá envolver, inclusive, o pagamento através da dação de parte dos 
lotes objeto dos procedimentos, bem o a· tar todas as particularidades( 
relativas ao Contrato de honorários 
-- -~ 
MARLICE TERUSZKINMPERT 
tP,é~ 
ARNALDO LE ÊRT 
7 
' 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 
CLARA IOSCHPE ~'{ 
AOVOGIADA 
OAB • :,:220 
'✓ AR!\ CTVEL 
/.~oi:umento "~-----~_'. f 
--•------·· - --·.,···-·· ---
ESPOLIO DE AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN, repr! 
sentado por seu inventariante, Ivo Gilbe~ 
to Teruszkin, brasileiro, casado, economista, residente e 
domiciliado no Rio de Janeiro, CIC nQ 004.331. 100/82, por 
sua bastante procuradora (doe. incluso), ve1n, mui respeitQ 
sarnente, propor __ Nli.elÇb"J'UOICIAL ã emprêsa CAPAO NOVO-
EMPREENDIMENTOS IMOBILil'iRIOS L TOA., inscrita no CGCMF sob 
o nQ 92.712.991/0001-53 e com fôro e sêde nesta cidade
de 
Porto Alegre, ã Av. São Paulo nQ 452, pelos motivos e fun 
damentos a seguir: 
l. - O espÕlio dos inventilriadcs e consti 
tu1do, entre outros bens, de 2.400 -
lotes no LOTEAMENTO DO BALNEl'iRIO CAPAO NOVO; conforme es--
critura pÜblica de compra e venda lavrada em 25.06.1965 P! 
lo tabelionato da Comarca de OsÕrio, sendo vendedora a fir 
RUA TOBIAS DA SILVA, 253 - CONJ, 401 - FONE, 222,0491 • CEP 90460 • PORTO ALEGRE • RS • BRASIL 
r 
fls. 02 
-------------------------
ma Miotto & Companhia Limitada e comprador o senhor 
A l·J R A A M TER U S Z K IN , p a i d os o r a REQUERENTE S . tu d o e o n f o r me 
registros nQs 33.937 a 34.130. ã fls. 183 a 215 do livro 
3-AL, do Oficio l,obiliâcio da Comacca de Osõ,io. ~~ 
2. - Da mencionada escritura (doe. 3) -
consta que a venda "e feita pelo { 
PREÇO CERTO E AJUSTADO de sete milhões de cruzeiros (Cr 
7.000.000,00), importãncia que a outorgante vendedora r-
cebeu neste ato em moeda corrente e legal do paTs, do o~ 
torgado comprador, do qual lhe dã plena e geral quitação 
e lhe transmite por esta escritura todo o domínio, direi 
to, ação e posse que tem sobre os ditos terrenos, se 
abrigando a fazer esta venda boa, firme e valiosa e a 
responder pelos riscos da evicção''. 
3. - Ocorre que a atual LOTEADORA, 
CAPAO NOVO-EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIARIOS LTDA., sucessora da vendedora Mfotto ~ Cia. Ltda., 
vem se furtando a cumprir SlUS deveres de executar a ur-
banização do empreendimento, limitando-se a fazê-lo, 
aliãs brilhantemente, nas ãreas onde lhe interessa edifi 
car; senão vejamos: o posto 4 (quatro) do loteamento en-
contra-se urbanizado; tem ruas, calçadas, ãgua, luz e um 
belíssimo parque a beira-mar, com calçadão, restaurantes. 
quadra para esportes e auditõrio para apresentação de 
''shows''. Neste posto quatro a LOTEADORA empreendeu a 
const·rução de inümeros edifTcios, casas, sobrados, e con 
domínios fechados, cuja venda, vem sendo estimulada atê 
a presente data. através de anüncios na imprensa, como -
se verifica de documentos anexos (does. 4, 5 e 6). 
4. - Entretanto, os postos 3, 5, 6, 7 e 
8, onde os REQUERENTES possuem ter 
renas, estão abandonados: os lotes não estáa nem mesmo 
demarcados, muito menos no que se refere ãs ãreas desti-
nadas a sistemas de circulação, assim como J implantaçao 
de equipamento urbano e comunitãrio. 
fls. 03 
----------E--u-m._i_m_e_n_s_o __ a_r_e_a __ l_,_c_u_j_a_ü_" i ca , ia J?J 
acesso e a Avenida Paraguassu, certamente construfda 
ãs custas do Municfpio. 
As trilhas existentes sau o caminho 
usado pelos invasores de terras, aparentemente abando 
nadas, que tomam posse das ãreas 1nais aprazfveis, qu 
depois irão usucapir. 
Entretanto, os lotes de propriedade 
da LOTEADORA estão a salvo de grileiros, eis que a 
mesma ali instalou um Zelador, certamente encarregado 
de guardar os terrenos que lhe pertencem: 1nas somente 
êstes. 
5. - Ademais, devido ao cancelamento 
das quadras de n9s 166 a 175 de 
todos os postos do loteamento (decreto n9 90/79 da 
Prefeitura Municipal de Osõrio), quando foram efetua-
~as ,ela REQUERIDA sigRifica~4vas alte~aç~es Re t1oç! 
do da ãrea, afastando a localização dos lotes em mais 
de 600,00m do Oceano Atlântico, DEVE A LOTEADORA REFA 
ZERA DEMARCAÇAO DE TODOS OS TERRENOS, sem qualquer -
ônus aos adquirentes dos mesmos, que nem mesmo anuiram 
com dita retificação que o GRUPO CAPAO NOVO efetuou 
no Memorial do Loteamento ( 1 ivro 8, f1. 52, 119 50, do 
Registro de Imóveis de Osõrio). 
6. - As tratativas dos REQUERENTES -
com a LOTEADORA, com o objetivo 
de compeli-la a executar as obras necessãrias e devi-
das, vêm de longa data. O Senhor AWRAAM TERUSZKIN não 
obteve a solução do problema no decorrer de sua vida: 
manteve negociações com a LOTEADORA, fez apelos a pr~ 
feitos, mas tudo em vão, eis que ao GRUPO CAPAO NOVO, 
interessava somente manter o monopólio do uso de seus 
lotes, não permitindo qualquer melhoramento nns ãreas 
de terceiros, a fim de não sofrer a menor concorrên--
cia. 
fls. 04 
--------------------------
7. - E o Poder público? Aparentemen~\ \ 
submetido ao poderoso GRUPO CAP ✓\ 
NOVO, se limita a cobrar impostos sobre a µropriedade 
territorial urbana. Imposto êste, sem dúvida, utilizado · 
com efeito de confisco (CF art 150, inc.IV), pois q' 
não podendo os adquirentes utilizar os bens com a fina 
lidade a que se destinam, acabam os n1esmos sendo penh -
rados para garantia de execução, sendo arrematados por 
quem mantim o monop6lio de sua exploração, por valores 
irris6rios. 
8. - E ilustrativo do acima afirmado, 
fato ocorrido recentemente com -
os REQUERENTES. 
Não dispondo os mesmos dos valores 
correspondentes ao IPTU vencido nos últimos exercícios, 
pretenderam vender alguns lotes para, com o produto qu1 
taro dibito junto ã Prefeitu_r_êl Muni_çipa]__de_ Cap~_g da-~-
Canoa. Tão logo solicitaram a um corretor de im6veis 
que procedesse ã avaliação de alguns terrenos que se l~ 
calizam junto ã Avenida Paraguassu, apressou-se a Pre--
feitura Municipal em fazer publicar a anexa Notificação 
Extrajudicial, (doe. 7), que contim ·uma siri e de limit! 
ções ao direito de propriedade dos SUPLICANTES, em fla-
grante desrespeito ã garantia constante do inciso XXII, 
do art. 59 da Constituição Federal. 
9. - E não tem sido diferente o resul-
tado das tratativas havidas entre 
os sucessores do senhor AWRAAM TERUSZKIN e o GRUPO CA--
PAO NOVO: oportunamente provar-se-à que toram promovi--
das reuniões entre as partes em Porto Alegre, Capão da 
Canoa e São Paulo, finalizando sempre em resultado prã-
tico nenhum para os adquirentes de lotes: os quais con-
tinuam lã, em Capão Novo, inacessíveis, inaproveitãveis, 
imprestãveis para receber qualquer benfeitoria. 
~- ' -
1" 
fls. 05 
NESTAS CONDIÇOES, e a presente para re-
querer se digne V. Exa. de mand1r[\.\ ~ .. 
NO T I F I C AR a LOTEADORA de que: \j---_j 
a) se encontra em mora com os adquire 
tes no que se refere~ regulariza 
do loteamento, que até hoje não conta com as condiçõe 
minimas de infra-estrutura, mormente quanto ao 
de ãgua, esgõto, vias públicas e ãreas verdes; 
b) é sua a obrigação de proceder ã de--
marcação dos lotes vendidos: pois,sõ 
assim, devidamente localizados e demarcados, poderão os 
adquirentes construir cercas ao redor de sua propriedade, 
bem como contratar os serviços de Zeladoria, para evitar 
invasões de terra, pois no estado em que se encontra a -
gleba é impossivel saber de quem é a propriedade invadi-
da· sendo atualmente da responsabilidade exclusiva da 
REQUERIDA a guarda dos terreffos, e a eventua I ev1cçao. 
c) Finalmente, desejam os sucessores de 
AWRAAM TERUSZKIN notificar a Empresa 
inadimplente de que aguardarão por 30 (trinta) dias comu 
n1caçao a sua procuradora das providências tendentes ã 
regularização das obras do loteamento, acompanhadas do -
respectivo cronograma, sob pena de lhe ser movida ação -
judicial destinada a compeli ·la a realizar as obras ne--
cessãrias, ou seu equivalente. 
Requerem a intimação da REQUERIDA no en 
derêço acima, e na pessoa de seus Dire-
tores, Sr. Elmar Ricarco Wagner e Dou--
tor Antonio D'Amico. 
Dã-se a causa, para efeitos fiscais, o 
valor de R$ 293,00. 
Nestes Termos 
PP. EE. Def. 
Porto Alegre, Oi de Abril de 1995. 
CLARA IOSCHPE 
l 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
PODERO JUDICidRIO 
TRIBUNAL DE JUSTI~A 
(/ 
'-1 
JUtZO DE DIREITO DA NONA VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES 
Ave11ida Erasmo Braga n. 115 - sala D - 421 - Castelo 
Pr·ocesso r19 54.,925/91 \ Documento n? ... g .... :.~ 
C E R T I D Ã O 
GILBERTO RIBEIRO BARROSO, Escrivão Substituto da Nona 
órfios e Sucess6es da Comarca da Capital do Estado do 
Janeiro, Repdblica Federativa do Brasil, atendendo a 
de parte interessada CERTIFICA e
d~ f• q1Je 
Va r "' ele 
Ri.o de 
p01cli ele> 
J"SV<,?ndcJ 
em seu poder e Car '·i.o os ;~utos de iilW' 
;.; . ,~~-lffliéi,lt 
neles encontrou despacho deferindo a inventari.an~a 
b IVO GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, . sacio, economista, CPF 
nQ004.33l.l00-82 e CRE n97739 - l~Resi.l que conti.n1Ja no 
exercício do cargo até a presente data.-Er o que se conti-
nha.···Dsid:~ e p;lsssid;n nesta Cidade do Ri.o . ;.inei.ro, fhst;.ido do 
Rio de .Janeiro, aos oito dias do mês d.· ªl 8cllll1'5 ~Mf ele mil 
,HJvecentos e noventa e set:e.-·Eu, ...... -.. .s. <e:' .. ,.. ...tlJdici~''º-······ .. ··-····-·-··········-
-··· At.D<iliar .Judiciário, cl,d:ilogr·a·fe ·-:, u ,o'E~crivio, as-si-
no. ··* 
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dos lransmlssocis 
ESTADO 110 110 G!IAIIDE DO SUL 
POO(;::R JUDICIÁRIO 
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TRA.SL'AD.O 
: ::•', 
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'1' • /! ·.,J 
,., t' .. l 
• ,. ~ . 1 
1 j 
' , . 
. ' 
. \ Baar1ma DUIHl'O dote • 11,noveoentoa • noT81lta • 4o1 
(i.992), .laontun de OOIIPJ'I e yanda que tu a tlma 
' . 
,q.o,to a C011paafi1a tta1'8da a Avraam !a,uuld.n,ante 
cedida pela 1aoritua 4a 11e1111a natU1'9aa te1ta pela 
' . toqrmte .aupra a Sei,g1o .Tose Biaatto. Saibam quantos 
. " . ••te púb11oa eaol"ltura de oompra e venda, rina que 
no 11110 de 1111 nowoantoa e nssento· • clnoo (1965) ,• 
1 A 
•~• vinte • oinoo (25) 41as do mea de ~unho1neau c1 
' . . 
. dad• 4• Osor1o, · Batado · do Rio 01'ande do Sul, em oar 
'l'to, 'compareceram partee, entre 81 3uetas • contrata-
,. ' " ' da1, a abel't de um lado, oomo outorgante vendedo 
i • ' 
. a t1rma MIO'tTO 4 COMP~HIA LIMITADA, com láde 8111' p 1 
to Alape• a· Aven14a O\arto Boaha, número 1'4, lha · 
du1 nêate ato repl'8aentada por seu procurador, o 
nhor Ruben Oo1dan1oh. bl!iaa11e1ro.oeaado. dn ~l'lll!IRP~in. 
1. 
l . 
' : : 
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1 
\,\), 
oomercio, res1dento em PÔ:1;>t:, Alogre, conforme o· procu : 
• li, # ' • 
raçeo registrada nesto Cot•'.•,jrio no livro numoro,i_vtnte 
o um (Zl) de registro do r 1•,,curo1sõos, á t Ôlhae quatro 
(4) t aob número m11 1 se1oco-,1toa e soesento o nov,<1669 , 
•• de outro- todo, como out.n~•godo co!!1prodor1 AWRAAM ':i 
RUSZKIM1 brasileiro, oosac.1~~.1ndustr1ol, roeidento em 
PÔrto Alegre, a Rua Santa (~:3c111a, nÚmoro 2189,oa pq 
sentes ~onheo1dos poloo :'•-'ópr1os de mim Tabelião e 
dos testemunhas &IS1ento no~:::.1adae o no tim aso1nadas1-
do que dou tê. E, perante1 11 moemos testemunhos, pela 
outorcanto vandedore,,no r~rmo descrito, me toi dito 
quo por .eota oscrituro e r.::. molhor fol'll!a de direito , 
vende ao outorgodo comproô',..-, Avraom Teruszkin, os u 
" . gu1ntos lmovo111, situados no lucar donomlnado "Topors 
dos Quadroo o Costa", no diqtr1to da r.opõo do Canoa, 
' noste município, no bolnoÓr:l.o 11Capão Novo"a Os lotes 
nÍ11118ros sois, sete e doze (! v1,ate (6, 7 o 12 o 20) do 
quadra numero sete (7) do .,"'Jato número cinco (5) s os 
lotos nÚmoros dozo e quinze a dezoito (12 8 15 o 18) • 
•.. • . ~ ' 
da quadra numero oito (8) •1o posto numoro o1nco (5) 1 
oe lotos nÚmoroa treze, qu:J;;orze e quinze (13114 e, 15 
. ' 
do i<iuadra ~úmoro no~o (9) ,t, posto f1Úmoro cinco (5) ; · 
os ;lotes numoros troa, oine,1, trozo, qulnzo, dezosse- f 
te :e dozenovo (3,5,13115,l'f e 19)[ da quodra nÚmoro <m 
ze: (11) do posto nÚmero 01·110 (5) J oo lotos númoros • 
nove, treze, quatorze e do'.t'loase1s (9,13114 e 16) da 
quadra nwooro doze (12), 4Q posto nÚmoro cinco (5)JOIJ 
lotes números quatorze o d.:1~enove (14 a 19) da qUE.ldra 
· · número treze (13), do post,:i número cinco (5) l os lo-
• . 
tea numeros qtµnzo e dezet,.:oia (15. e 16) • do quodra ,-
nú:moro quinze (15), do poato nÚmoro cinco (5) f os lo-
" t~s numeros .dota, sete a ri..,·J8• dor.o a dezeose1e1dezqi 
to e dezenove (217 a 9, l2 .1 16 1 18 ia 19) do quodro -
1 • -
·numero dezesseis (l.6) do i:,;,~to numero. cinco. (5) JOS ]-o 
... teis númeroo cinco, oota, c.:!.to, doze, 4ezesso.1s, dezv 
iete e dezoito (5,7t8tl2tl6~l7 G 18) da quadra número 
dêsessote (17) 1 do posto· 11··;r.1oro cinco. (5) 1 os lotes -
nÚmeroa três, quatro,. cinoo9 doze o dezoasel~e doze-
l)Off (3,u,5,12 a Ui e 19) cj.i quodro número dozo1to(l8) 
j do. poeto nÚmoro· cinco (5) i os 
11
l0tes números doz~ a ~ 
\
. zessote (12 o 17) da quudrr numero villte (20) do pos-
to nÚmoro cinco (~), · lotoc n.úr.ieroo três9sete,o1to,on-
, 1" ·. 
1 . 
1 
• 
- 1 • ,. 
1 
: das tra nsm lssô~s I 
'-'li~!, 
• 
.• 
l 
ESTADO DO' RIO GRJ\NPE DO SUL 
POOER JUDICIÁRIO 
Co.marca de Osôrlo 
TABELiqNATO 
on_ze, q~to~_z•, ~u1nze • dezesseis (:,,7,e,11,14, 15 e J 
16~, da quadra numero _vinte~ e ~ (21), do posto núme- j 
ro1 01na, (5) J os lotes ·4• nt.'.J\19ros quatro a vinte Ch a : 
ZO) ,. d~ \'1;8dra 11Úmero vi_nte e seis (2.6), do posto nú-
mero ~1nao (5)1 os lotes pÚJneros dois a onze e quinze 
a v!ilte (2 a 11 e 15 a 20), da quadra número vinte e 
sete. (Z7), do po~to número cinco (5)1 os lotes número 
tr&a,- seis a nove, on.ze. a. dezessete, dezenove e vinte 
(3, 6 ·a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra número ~inte-
e oito (28) do postp púmero oinoo (5)1 os lotes núme-
. ~o• qqatro. a· sete e doze a.~ ezo.11:9 (h a. 7 e 12, a .18), 
. dar quad,a número ~t• • nove (29) do posto· númel'O e 
ªºf (5) 1 ~• lote, nume~• do~s, a n~ve • doze .a dezeno-
vei ~2 a 9,•· 12 a 19), da quadra.numero trinta•· um(31 
do,pos~~ ~úmero,Qil\OO (5)f 
1
qs,1·otes números µm;·do1s, 
· set,, now,.e doze a dezmove ,(1,2,7,9 e 12 a.19), da 
qtlfldra número tr11Jta e dois (32), . do posto número a~ 
oo,,(5)J,Os lotes númeroà cillco e dezoito (5 • 18), da 
• 'l ~ • . A , '· •. quadra aiui:nero trinta e treo (33) do: posto numero cin-
1 • • # \ 
coi(5,s o~ lotes ~umeros ~• dois e dezessete (1,2 e 
17) da quadra número trinta e quaitro (3h), dc,poato • 
nuqiero cinco (5)1.os lotes números·dois, nove e doze 
a dezoito (2, 9 • 12 a 18), da quadra.número trinta e 
sete· (37), do posto nÚmero cinco (5)1 os•lotea·nÚmero 
aete,novt e quatorze a·d,zenove (7,9 e 14 a 19), da~ 
quadra número. quarenta • um (bl),, do posto número• o~ 
00;(5)1 os lotes números três, qualro, nove, quinze, 
desesae1a e dezesf8te (3,4,9,15,16.e 17), da quodra -
número. quarenta • oito (L,8) • do posto
número c1nco(5) 
# . 
os lote• numeros quatro, ctnco, seis e quatorze' a de-
zesset• (4,516, e 1h a 17) da quodra número claquenta 
e·trêa (53); do posto número cinco (5)1 o lote nún,ero, 
quatorze. (14) • da quadra número. cinquenta • sete (57), 
do, p~ato ·número cinco .. (5) f os lotes núme~a dois, c~ 
~o-a oito a treze a dezmow (295 a 8 e 13 a 19), da 
quedra número sessenta·.• ta (61), do posto número o~ 
00_(5)1 os lotes números seis, oito, dez, quatorze e 
dezenove .<6,8,10,lh e 19) 1 da quadra núm~ro aeasent 
e dois (62), do _posto númoro cinco (5)1 os lotes n• 
ros cinco, seis, oito, doze, dezesseis, 
•n4fon"' ui,.+.,, (r;_ ~ A ,~ ,~ i'7 ,j;l ,. ~n\ A- -••-A---·-! 
. 10; 
~?0 
QÇ\I 
'. !,· 
• 1 
(5) s · os lot~s nÚmeroo \mJ. três, quatro, sete, nove,de 
e dezenove (1,a,li., 7 ,9,10 3 19), do quadra númoro ses-
. . ' 
1senta e seis (66), do pot :;o numero cinco (5) J os lote 
- A : ,' inumeros um,_ tres, quatror cinco, · sete, dez, on~•,~oze 
:_e··qu1nze a vinte (l,3,41517,10,11,12 e 15 a 2c»,· 1• da. 
quadra ,nÚmero sessenta e sete (67), do posto' 111úme'ro • \ ,, ,· ... 
cinco (5~ i os lotes n•ros seis, oito, treze ·a ~?ZU 
seis, dezoito e dezenove (6,B, 13 a l?, 18 e 19)·,· da . , 
quadra número sessenta e <.iito (68)·, do posto número • 
cinoo (5)1 os lotes númer·s 3,h,5,9,12,15 a 20 (três, 
quatro, cinco, nove, _/Cloz<:, quinze "a virite_), da qu~ra 
número setenta e dois (72,, do posto nwnero'cinoo(5)f 
, # . A ~ • , 
os· 1otes num~ros um, do11,~ tres, · cinco, seis, onze, -
treze, quatorze e qui~m ~r< vinte (~~2,3!5,6,llll31,lh, 
15 e 20), da quadra num~ro · setenta e, tres (73) •do: POJI 
to número cinco (5) 1 · os ~ ,::ites nÚ!!!eros dois a cincC> : e 
quatorze' à d~zesseis (2 e 5 1 e' 14, a 16), · da quodra 'nú-
mero setent·a e quatro (71.} ~·'do; posto .nÚmoro _cirico(5); 
os _lotes números dois, qu~i:ro, traze, quatorze;: d~z~JI 
, . ·,~r ~ 
sete, dezoito e dezenove {.?,4,13,14,17118 e 19) 1 'da 
; • ' i . ' ', . - ' 1 ' 
_,, 
quadra numero setenta· e · S$' !s (76), !!o posto numero A'.. . 
CO /(!$) J'OS lott>S. ntÍmeros' )itri, n':nm1, dez e "quàt~r'.ze À': (,t · 
vinte (8,9,10 e 14 a Z:O), Jn quadra número setenta e-
sete (77), do posto número cinco K5)5 os lotes nÚmero 
; •' . 
do~s,-01nco, seis,,sete, nove, dez e dezessete a-vin-
te (2,5,6,7,9 110 o 17 a 20), da quadra nwnero setenta 
e oito (78), do-posto nÚm.-:· •o cinco (5l1 os lotes nlll!\S! 
ros um. a quatro e doze (1 n 4 e 12) 1 da quadro·número 
setenta· e nove (79),' do pc,nto número cinco {5) J os' ],g 
. . ' 
tes numeros dois a· cinco, 11ete a quatorze e dezessete 
a·vinte (2 a 5, 7 a l4:e :.r··a 20),' da quadra"núme'rci • 
. . ~- 'i: . • 
oi tenta (80), do' posto nu'-,">ro cinco (5), os lott'..'s nu.-
meros um a quinze, dezessc, .. e,··. dezenove e vinte (1 · a 15 
' . . ' ,. ' ' ' ' . . ; 
17, 19 e 20) t da quadra n:)..n:ero oi tenta e um (81), · do 
.posto n~ar~ cinco· (5)1 ·o~ lotes números três,' seis, 
., oitb, dez (3,6 18 e 10) · da ~uadra número oitent~ e do-
. . . . . ' . 
la .(82) •· do posto rnumero c.,lnco (5) 1 os lotos qumeros 
' . ' ... . ' . . . ,, . 
tros, quatro• nove a doze~ quinze, dezesseis, dezeno-
ve ·e· vinte (3,4,9·a 12,1,;16,19 e zo), da·quadranllDII 
1 
ro ol't~t.a e trê! · (83); do ~>osto número cinco (5), · 01 
lotes numeros trel!,1 onzo __ !'_~treze ·a dezenove ( 1 · e 
· a .19)-,,..da quadra..t1úmero c 4 .,ento e quatr,-'84), do pos- 1 
--
. / 
·' ~ " 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODE R .J U D I C l·A R I O 
Comarca de Osorio 
TABELIONATO .. 
posto número cinco (5) 1 os. lotos n~rmoa._t __ r_ê"'""s,-q-u-o-tro~,, 
cinoo1 .. oito, now1 , 4ezess!t• ~- v~te <,,4,5 1819,17 • j 
20), da quodra n-ro oitenta e cinco (85), do postó' 
· número cinco ê5) t 91. lotes n&neros treze e dezesseis 
(13 ~ 16)~ da quadra.nmero o1;~nta e seis (86) 1do p 
to numero ,1nco (5) J os lotes numeras um a vinte (1 a 
\ ,. . 20), que c0111J)reendem toda a quod ra numero oi tenta e .. 
• • • 
sete (87), do posto numero cinco (5)1 os lotes numero 
tioês1 onze • dor.e e dezenove <,,11,12 • 19) 1 do quadr 
número oitenta e:nove (89), do posto número c1nco(5) 1 
.• 7 
01 1lote1 numtros UID a .vinte (1 a 20), que compreendem 
,. . ( ) . toda a quadra numero noventa 90 , . do posto n\lllero e 
co (5) 1. os lotes números Oin<;o, doze e treze (5, l? • 
13), .da quadra número noventa e um (91), do posto nú-
. . , 
meroo1nco (5)1 os lotes nuineros sete, oito, quatorze 
quina•- e dezesseis (7,8,14115 e ,16), da quadra número 
~ / • 1 
noventa e do1a (92) 1 do posto numero cinco (5); os ]J2 . ' , ~ -
tea numeros um a dezenove (1 e 19), da quadra numero . 
--- . 
noventa. • três (93) 1 do posto número cinco (5) 1os• lo-
. tas. n~eros sete,nove, doze o treze .C7,9,l2 a 13), da 
·quadira'número ·noventa e quatro (94),;·du p&eto nÚtaero-
cin~o (5)1 os lo~es númeroa um a v1n~e (la 20) . que 
• 1 • , ~ 
compreendem a totalidade da quodri numero noventa e • 
cinco (95), do posto número cinco (5) 1· os lotos· riÚme-
ros .um a vinte (la zo), que compreendem atotalidad 
' . -da quadra numero noventa e seis (96), do poste numero 
cinco. (5) 1 os lotes números um a onze, . traza, quinze 
dezoito e vinte .(l a 111 131 15 e 18 e 20) 1 da quadro 
· número noventa e sete· (97), do posto n,Úmero c1nco(5) 1 
os lote. númer.o oito (B>t dn quàdra· número noventa e -
o!to (98), ·do posto número cinco (5)1 os lotas núme--
roa um a ·vinte (1 a 20) t da quadra número no~ta e 
nova (99), do posto nÚmero <:1Mo (5) 1 . os lotes n~ro 
um a quatorze e dezesseis· a vinte (1 a 14 e ,J.6 :B 20), 
da quadra nmero. cem (100) 1 do posto nmaro o1nco(5) 
os 1otas números. seis a de• e dezesseis a vinte (6 a 
10 e 16 a 20) 1 que comp,emdem tÔda a ·quadr~ 11Úme 
cento ,e U1D, (101) 1 do posto número c!noo (511 os lo s 
números um a·v1nt• (la 20), que compremd~ ~ ~t 
d ade· da quadra nmero .canto e dois (102), do posto r\JÍ 
' ' . . 
mero ;cinco (5) 1 os lotes numeros um a .vinte (1. a 20), 
da uadr número canto. a três (103) do osto número 
·! 
1 ·· número cinco· (5) 5 os lote:; ninnéro~ um a vinte (1, a ~) 
da quadra ,número, cento e 4.iatro (104), d() ,post9 -nÚm,-
~ cinco (5) 1 os. lotes n1ll?'<)ros um a cinco e,. on~•.: f1 ,~• 
quinze (1 s-5 e 11 ... a 15), ..i.ue compreendem toda , .. ~u~-
dra número cento e·. 01000 (ios), do, posto nÚmero .~1nco ' 
(5)1 os ·\otes nÚmeroe seti'a 6ez, dezesseis a Vinw 
(~ 8 10 ,e \l.6 a .2()) t quo CC~tpreendem tôda 8 quadra .nÚ.-, 
inero· cento e sei~ (106) 1 d:i. posto número cinco. (5) 10s · ' 
lotes.números'um a;vinte () a 20), que·compreendem,\g 
da a .quadra númet!o cento o 1ete (107), do posto núme-. 
ro c1noo (5) 1, os-lotes' nÚu:1, .. ~os um a vinte• (l a ZQ),~a' 
quadra número cento e oitc ~108), do posto núm~ro .. ~:1.D' 
~ . 
. co (5) 1 os lotes numeros l',.t a vinte (l a 20), que COJ!l 
preendem tÔCla: a quadra n\Ím..;;.•o cento: e nove (109), • d.o· 
posto nÚmero cinco (5) 1 os .Jotes números um a cinco e 
·onze a quinze, (1 .a 5 e 11 r.· 15),. que compreendem tÔda 
I ·' -a quadra numero cento e, de~· (110), do posto numero e~ 
co (5) J oá loto~ número de?~·sse1s (16), de quadra nÚ• 
,. (6 ,. mero dois (2), do posto nwr: .. :-o _seis ) f os lotes nu ... 
mero, treze, -quatorze, deza~aeis, dezessete.e dezeno--
.v.e (lle.14.l.6,17 e-l.9) da.qu:~cira núme1o três, do posto. ,r•.(_ 
núme~ seis (6) 1 os lotes r .. ::neros onze a quatorze e 
de,:eitcve (11 a· 14 o 19) da quadra ~úmero quatro .(4) , 
do Pfsto. número seis (~) 1 Cti. lotes númer~e .doze, e -quJ.D 
ze, a 4Se1enove. (J.? e 15 a 19) da quadra numero c~ce>(5) 
do posto número sele (6) 1 o~ lotes números dois, c1n- ' 
º~•·· .sets, sete, . on11e e trez~ a dezessete (Z,5,6, 7 ,11- : 
e 13 a 17), da quadra númerr nove (9), do posto nme- '. 
. . . ,. . . ' : 
ro ~eia (6) J os lotes numere,;:- tres
... quinze. (3 • 15), • 
. . ,. 
da, quadra z:iumero c;l•• (lo), d::, posto ·numero ae1a (6) ., 
. . . 
os,).otes numeros 9uatorze a <1ezenove (14 a 19) ,: da 
. . 
quadra>numero onze (11), do ç,osto seis (6) J os lot;es 
. .. 
numel'Os tres, -oi to,. treze, (~iiatorze E! dezesseis o v~ 
t,. (3,8,13,14 e.16 a 20), àn quadra número doze. (12), 
" 6 ~ "º posto numei,o .. seis ( ) 5 o:;, lotes numeros oi to e do• 
' . # . 
, , ze a deaessete-(8.e.12. a rn~ da, quadre numero treze· 
i • (13).:do poste;, nwn,rq seis (':,lJ os lotos nt'uneros três, 
seis, onze, •doze, ,quatorze ~ 4uinze. (316,11,12,14 e • 
1, 115), da quadra nt$nero. quato1·1:,,, do p~sto número aels- , 
j (6) ,: os lotes números oino~, ~eis e quin2e a dezenov, 
1
(5,6 e·l,5 a.19), da quadra~~· ... aro dezesseis (l.6), :,,:do 
poqto.nÚmerue1s :(6) 1 e·· . t~l:!a nÚmeros oito 1011 1L! 
' 
J 
, 
·•·.,~~-· 
~. 
ESTADO DO 1110 GRANDE DO SUL 
PODER .JUDICIÁRIO,·' 
Comarco de Osorio F'iftl~ 
· T Á à 8 L l O N A T O:. 
~-doa• a dezo1 to (8 e 12 •·· 18),. da quadra número dezes- ! 
se;e (17), do posto iiúmero seis (6); os lotes números 1 
tres, a1noo, doze~ quatorze (3,5,12 e 14), da quaclra· 
,' . .. . ~ 
numero de~anove (19), do posto numero seis· (6) J os l,g 
• • ·. . A " 
tes numeros tres, · seis, sete e doee a dezessete c,,6, 
. '· .. . . 
·la lZ a 17), da quadra numero vinte (ZO),. do posto ~ 
·n6nero ·aela (6),1 os lotes nÚmoros dois a oito~ doze a 
q·uin• • deaessete a vin-te (2 a 8, 12 a- 15 e· 17 a 20), 
da qwidra número vinte ,e do1• (22),, do posto. número • 
seis (6ls. os lotes números dois a oito e on.ze a dezoj 
to (2 a 8 e ll a 18), da Q\.\~ra número. vinte e três • 
. (23) ,. do posto' número seis (6) 1 os lotes números. dois 
a nove e doze,.a. dezenove (2 a 9 e 12 a 19), da quadra 
- . - . numero-vinte e quatro (24), do posto numero seis .(6) 1 
. -~ ' . 
os lotoa numeros dois, tres,, se~!il, oito, nove ~. onze 
a deaenove (21317,819 e 11 a 19), da quadra nµmero -
vinte • o1noo (25), do· posto nÚmero seis (6) 1 os . lo-
teit n&aeros quatro, nOV'e e doze a quinze (4,9 .e lZ a 
15), , 4a qua4ra número vinte ,e seis (26), do posto nú,. 
·meró1àtlí'(6)f'.:o• 10-.• ·DWJ!08-UID a t"1nte .(1 :azo>' ' 
que f:ompreend• tÔda a quadra numero. vinte e o1to(ZB), 
do p~a'°núme.ro seis (6)1 os lotes 1números três a se-
. 1 • 
te, ona,, quatorze a dezoito e vinte (3 •• 7, lA a 18 
à 20) 1 'da quadra número vinte e nove (29),.do .posto-
número seis (6) 1 os lotea números três e cinco a se- . 
te,· onze, doze e quatorze • dezessete (31 5 a 7 t.11,lZ 
• 14~ a 17),: da quadra número trinta (30), do posto JUÍ 
mero, 8118 (6) 1 os lote.a nÚ!neros seis e dezoito (6 e -
18) ·da quádra número trinta e um (31), do posto; núme-
ro· 111• (6) 1 os ·lotes números um a vinte (l a 20) ,que 
compreendem tôda a quadra número trinta e dole (32) , 
, do·posto número seis (6) f os lotes números ci.nco a de 
· • ·doae • dezenov.• (5 a 10 e 12 a 19) 1 da quadra núme-
'" 1'0 trinta ·e três (,33)' do posto número seis (6).J . : os 
· lotea número, oitloo, ,.seis., olto, .treze a dezesseia,d 
solto • dezenove (5,6,8,13 a 16, 18 e 19), da quad 
número trinta e quatro (.,4), .do posto _número sela( 
os lotes nÚmeros quetro a doze, quinze a dezessete 
. ,_ 
dezenove (4' a 121 ·15 .d 17 e 19), da qu&dra numero tr 
ta e· cinco (35) t do posto número seis (6) J os lotes • 
números oito, ~•• doze, trf.ze e quinze a v~te(8,1 
:-'e ) 
.~ /. o 
,/ ~ 
-
.,-
1 
1. 
1 
1 
, i. 
1 
. ·I 
. 1 
1 
·· 1, . . . '• ' , . ' # 
1 
(8,U,12113 e 15 à 20), da quadra numero quaronta(k<>), 
do posto número seis (6), or, lotes números três a oi-
to o treze a quinze.(3 a 8 ~ 13 a 15), da qw:idra n~ 
... ,, I 
ro quarenta e do1s. (li2), do posto numero seis (6) J os 
lo~es -núm~ros treze, quator~o .e quinze (13,14 e· 15) · , 
da quadra ''1Ú!nero quarento 4" cinco (h5), do poste nÚDL! 
ro seis, (6) ;· os lote1:1 númex-os um,· quatro, cinco,' seis. 
treze,. qu1n2e,, dezesse1at <J~z,oito e dezenove (l;b.,5,6, 
_l~t.?-.?~,;J.B. __ e_ ~~quadra número quaren~a e nove· • 
(49), do posto numero fiOiD f.6) J os lotes numeros que-
, torze a dez oi to (14 a 18) 0 1! a quadra número cinquenta 
(50), ão posto número aeis· <6); os lotes números. cin-
co, sete, doze e dezesseis a vinte (5, 7,12 o 16 ·a 20), 
da quadra número cinquenta' e quatro (54), do posto i\JÍ· 
~ero· SG1s (6) J os lotes nÚ:i!'.;.ros um, quatro, doze·'a;dJI 
zesse1s, dezoito e dezenovo '(1,4,12.a 16918 e,19),;da 
quo~ra número sessenta (60) 9 do posto número se1s(6); · 
os l9tes númoros um o v1ntr1 (1 a 20) • que compreendem 
tÔda a quadra número sesset,ta e três (63), do pÔsto -
ntÍmer.o seis (6) 1· o$ lotes ,~~roe um, três a dez ••·dJt 
.z~ ·a/ d·etrinovo (1,3 'u 10 O' :. ~· D l(J) t 4D 'quadra' númerv!., { _-
sessenta e quatro (61!) l do 1.osto número seis (6); · os · 
loto;s números treze, de,nni,·,,e e v~te (13,19 e: 20). da 
qua~ra número sessenta e cJaco {65)• do posto ~µmero 
seis (6); os lotos números Jezessete e dezoito (17 e 
' . 18), da quadra número sess(•r>ta e oito (68), do':posto 
~úmero seis ~6) J os lotes r.úmeros, quatro,. c1nc;o,se-
te, onze, treze, quatorze, qu!nze e vinte Ch,5,7,11, 
13,14,15. e 20, ~a quadra n1~'.:,ero sessenta e nove (69), : 
do posta número seis (6); o~ lotes números um a dez e 
treze a vinte (1 a 10 e 1~ :,; 20) da quadra númoro · 5.§ · 
tenta (70), do posto núme:r~ seis (6) J os lotee números 
-sete, oito e qua~orze a de«c:.-ito (7,8 e 14 a 18) 9 · ··da. 
.. • > , i 
quadra numeto setenta e w f71), do posto numero· seis 
(6) f os lotes números. nove ~ treze a dezenove (9 e 1:5 
a 19), da quadra número set;il'lta. e.dois (72), do posto 
n\}llloro 881S (6) J os lotos: :-·(meros quatro a oito, doze 
, quinze .e dezessete a. vint·.· Ch a 8, 12 a 15 e 17 · a. 
· j·2~), da cp•·:.Jro_n~ero._.setet,:.º e trêe (73), do poàto -
. numero sais (6) J os lot~s irnmeros UJ1! a nov..e, onze e 
1 
dezoito a vinte (l a 9, ll. " 18 e 20), da quadra n~ · 
. ro· setanto ô quatr<?_ (7Iü , _:l_:> posto núme!r . 1!_! _ _(6) Jos: 
' '. 
.ESTADO l>O. RIO GRANDE DO SUL it•f, 1, ~ 
PODER .JUDICIÀRIO ·' • 
Comarca de Osôrlo 
TABELIONATO 
1 os lotes números doze, dezesseis, dezoito e dezGI\~~- ! 
(12116118 e 19) ,{da)quadra n·miero seton_ta e c1nco(75), 1 
do' posto nÚmero ~ (6) 1 os lotes números m a vinte • 
(1 $ · 20), . __ que compreendem tÔda .a quodra número seten-
ta ·e seis C.76), do posto núm0ro seis (6) J os lotes ruí 
mel'Os sete,\o1to, nove e onze ·a vinte (7,8 19 e 11 a -
20) 1 d~·quadra nÚmero setentti e sete (77>-, do posto~ 
número seis (6), os lotes númoros três e cinco a ·Vin• 
te (3 e 5 a 20) 1·da qu~ra número setenta e oito(78), 
do:posto nÚmero sela (6)J os lotes números \Ili a dez, 
doze., vinte (1 a 10 e 12 a 20), da.quadra nÚmero se-
. . ' . 
tenta·e nove (79), do posto numero seis (6),os lotes 
• A. ~ 
numel'OB tres · a dez, doze e treze (3 a 10, 12 e 13) , 
da quadra nmnero oitenta e um (81), do posto número -
seis (6)5 os lotes n-roa•1111, dóis, três é cinco o 
vinte (11213 e 5 a 20), da quadra número oitenta e d.g 
· · 11 · (82), do posto número sets (6) 1 os lotes números .-
um a vinte (1 a 20), da quadra número oJtenta e três· 
(83) ;' de 'posto nmnero seis (6), os· lotes números um a 
"vin~· C'f""a'•20>~· dii q·uac1ra:númeto· 01te~tà· e qúatro(Bu>, 
do! posto';número se1a. (6) i · os lotes números quatorze e 
q~in~ · (llr e 15), da quadra número bitenta e cinco(85 
· do i>Jsto número seis (6), · oe lotes números :um a c1nc 
'os.to, onze a quinm e dezessete a vinte (l a 5,B,11 
15 ·• 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) ·, 
do_ posto número ae1e (6) J os lotes nÚmeros · trê, a .oi-
to~ dez a ·dezesseis, dezoito e vinte (:, a 8, 10 a .J.6,. 
lB ·e ·20), d:a quadra número oitenta e sete (87),do
po.,; 
to número seis (6) J os lotes números um o quatro e ~ 
is a ·vinte (1 a h e 6 a 20)9 da quadra número oitent , 
. e o!:to (88), do posto número seis (6) ; • os lotes núme-
_ros ·dois a c1noo1 sete a treze o quinze ·a vinte (2 a 
5, 7 a l3 e· 15 a 20), da quadra número o1tonta' e nove 
·ca9), do posto número seis (6) 1 os lotes números um 
vinte (1 a 20), que compreendem tôda a quadre núme 
noventa (90),·do posto número sois (6)1 os lotes n 
roa um à· vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a q -
dra número noventa• e um (91), .do posto número· seis( 
os lotes números um a y1nte (l a 20), da quadra nÚmor 
noventa e dois (92), do posto número seis (6); os lo-
tes números um a vinte (1 a 20) ;(§compreendem tÔda 
,./ 
. ,i 
' 
1 
i\.. 
1 
1 
. 1 
1 
1 tÔdo a· quadra nÚmero noven ·~a e três (93), do posto J\Ú 
mera· seis (6) s os lotes nÚ!:1eros· uin a· vinte (l a 20)' t 
da quadra· nÚmero. noventa e.: q\18tro (94), do posto nÚD\! 
ro seis (6) ·1 • os ·.lotes núm<; '°ºª um .a vinte (l a 20) ,que 
c'ompreE!l'ldem tÔdà a quodra 11~ero noventa e cinco (95)~ 
'dô'post~ número seis· (6) J ns lotes n~eros:um a v1nt4t 
· fl"à 20>\ do qutldra nÚmerc noventa ,e seis (96),do,poj 
to'nÚmero seis (6) 1 os lo-t·'."s números um a vinte, (1 ·· a ' 
ZO), que compreendem tÔda a quodra número noventa• , e 
sete.(97), do posto·~úmero seis (6)5 os lotes nmneros 
um a vinte (1' a 20) •· que· crn:npreendem tÔda a quadra rw 
mero: noventa e oito (98), •.Jo posto número: seis (6) sos .,.. 
# • ' . • lotes numeres um a vinte tl o 20), da quadra numero. 
noventa e nove (99) ~ · do poc;to nÚmero seis (6) 1 os lo-
/ - • A tas numeres um a vinte (l · 1.l 20) • que compreendem toda ...,, 
a' quadra númera •cem (100)~ do.1posto nÚmero- ee!s (6) Jª 
os lotes números·· seis a dez e ·dezesseis a vinte (6 a· 
io:e 16 &'20), que compre~~dem tÔda a quadra·n•ero -
cento·e•um (101),·do posto número seis (6); os -lotes 
nmeros um a vinte (l a ar~ t -que compreándem tÔda. ·.e 
qu.odra número cento-e do1t",.(lOZ) 1 \io poato números;..·· -1:. , \r- -.., ., 
1 
1Q • (6) 1 os lotes de número!; um a vinte (l a ZO), . que 
. . . compreendem tÔda a quadra: l1úmero1 cento e trêB: (103) ,do 
posto número seis· (6) s os ::.otes de números um a vinte 
(l a 20) • que compreendom t;Ôdo a quadra número cento e 
quat!'O,lOh), · do posto núme:.•o seis (6); os lotes de zui 
meros '\IID e· cinco e onza a cni1nze · (l a 5 e ll a ,15) ,que _,, 
, 00111preendem toda a quodramÍmaro cento e cinco (105), 
·. do posto nÚmero seis (6) 1 (,s lotes nwneros sois ·a dez 
e dezesseis a vinte (6 o :t,:, e 16 e 20), que• compreen-
dem tÔda a quadra número ,., .. mto e se1a (106), do posto 
número seis {6) 1 os lotes números um a vinte (l a 20), 
que: oompreende11l' tÔda a qrui. ira número cento e sete(l07~ 
do posto nÔ!nero seis (6) J os ·lotes 'números um, a vinte 
(l'a· 20), que' compreendam ,~&da a quadra número cento, e 
oito (lo8), · do posto núme:!'o sei e· (6) J os lotes núme,ros 
um a vtnte (l e 20),' que o:,.mpreendem tÔda a quadra rw 
. . . ~ 
1liero · oento e nove (109), co posto nwnero seis (6) J os 
lotes números um -á c.2nco· ~1•~~-e)e quinze (i a 5 e U 
. / ' ' 
a 15) • que compreendem tÔd!l··-ã" quadra número cento , e 
jdoz (110), do poSt~ riúme: .> aeis (6); os lotos números 
:'" 
JtJS ti Ull:·i!Jl~: C'" .. ~ 
·' 
-..~ .... 
'•,(Jt:,jl~ 
,!.'.!'~~-
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL jf?;f, 
POO.ÊR·.JII..JDICIARIO 
Comarca de Osôrlo 
TABELIC)NATO 
números um o três a, vinte (1 e 3 ~ 20), da quodra nú- ! 
moro o1ten~º--~ cinco (85), do posto númoro soto (7) 1 j 
os lotes nur.ieros um, dois, quatro o novo, onze,troze a 
dezessois~ dezoito;e dezenove ,(l,Z,4 a 9,11,13 a 16,1 
e 19), da ~uadra numero oitenta e seis (86), do posto 
número sete (7)J os lotes números. um a vinte (1 o 20) 
d o quadra nÚmc-ro o1 tenta e · sete (87), os qua1 s comp~ 
endem tÔda a quadra, do posto número seto (7); os lo• 
, .. 
tas numeros um a v.1J1te ./(l a 20), quo comproendem todo 
a quadra nÚrnoro oitenta e oito (P8), do posto nÚmero-
. . . 
6ete (7)1 os lptes numeres ut1 a vinte (la 20), que -
compreoodom tôda. o qui:idra qúmero oitenta e nova (89), 
do posto número sete (7) l os lotes númeroo um a vinte 
·. . . - # 
1 
(1 o,ZO), que compr~endem toda a_ quadro nUJr.or~ noven-
ta (90), do posto numero sete (7') 1 os lotos n·.ll!loros • · 
, ' A • 
um·o vinte (la 20), quo cornpreànd811J.toda a quadra rw 
r.,ero noventa o um (91), do posto número , sete (7) 1 . os 
lot'o$ nÚmeros um .o vinto (l .a 20), que compr<iendem tcQ 
da a ·quodro número noventa o doJ.s (9~), do pocte> flllD!Sl 
") ;'' •wo; '. ,f' •·•.'.' .''• ' ' (' .. ' ,... . • 1 .. _ 
ro seto't7lJ ds'lótés iiumeros um _o vínte (lo 20)_,que 
compteondem tÔda o quadra número noventa o três (93), 
, ( 1 , do p?sto m:ooioro sete 7) 1 o~ lotes.111umero~ um a vinte 
( l a 120) , quo cc,mpreond em toda a quadra numoro nMm- : 
ta e quatro (9h), do posto nÚmor~ sete (7) 1 os loto o 
r números um a vinte (l a 20), que. compr~endem _tÔdo ,-
. ' . ~ . . . ~ 
<1uadra numt'ro noventa e cinco (95), do posto nume_ro 
. . . . 
ca~e (7)1 os lotes n~eros um a sote (1 a 7), da qua-
• 6 , dra numero noventa e seis .(9 ), do posto numero sete. 
(7)1 os lotos nÚmeros um a vinte (la ZO), que CO:lllPr.§ 
ênd_em tÔda a_ quadra nÚmero oit~ta _e_ um (81), do_ 'po_s. 
· to .n~ero o_! to (8) J os lotes números um a quatorze 
·· d_ezesseis a v~.te ,Cl. _a. l4 e 16 ,a ZO); de quadra n~e-
ro_ oitenta e·dois ·(82), do posto número oit0(8)1os l.g 
, ( ,. tes numeros um a v.1J1te 1 a, 20), que. compreendem toda 
, (86 , o qUadra numero .oitenta e seis >., do po_sto npmero 
oi to ,(8) l os lotes números um -a . vinte (l a 20}, 
compreendem tÔda. a quadra nÚmero oitenta e se.te (8 
do_llosto número oito (8) J os lotes nÚmeros um a v1n (fi a~ que compreendem ~Ôda a quo!2ra nÚmero noven-
----~- . . ta e U!J1 (91), do posto numero oi to (8); os lotes nÚD\2 
ros um a vinte (la 20), q;ue co!J!preond_am tÔda a quadra 
' ' 
J..>.J ,I 
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.. ·····-"·---- L.~ \,::. 
. # ' J ·•ij. 
qu8dra numero noventa e dqis (92), do posto número oj 
. . . . 
to (8)1 os lotea numeros quatro, onze e dezenove (4, i 
11 e 19), da quadra número um (1), do posto nÚmero tr"s 
(3)J os lotos nÚmerõe dois e doze·a dezeno~ (2 e· 12 
a 19), da•quoqra nÚmero'três (3), do posto nÚmero.trê 
(3) ~ os lotes nÚmeroa três, quatro, cinco o quinze a 
dezoito (~,4,5 e 115 a 18) • do .qu::idra númoro quatro(4), 
\# A I do posto n~ero tras (3); os lotos numaros doze a de-
zoito (12 a 18), da quadra nÚmoro cinco (5}, do posto 
• " ( ' # ,. numero troo 3 J os lotos numeras um, dois, tres e r>J2 
ve o vlnte (1,2,3 e 9 a 20), do quadra nÚmaro sete(7) 
1 
# A ( # 
1 do posto numero tres 3)J os lotos numeros dois a cí.IJ 
j co, nove, treze a ~ezoito e vinte (2 a 5, 9, ,13 à 18A 
e 20) 1 da quadr~ munero·oito (8), ·do posto nUII1oro tresl 
(3)1 os lotes numeros·doi~ a cinco, treze a dezessete 
.e· dezenove (2 a 5, 13 a 17 e 19), ·da quadra número f\Q. 
veÇ9), do posto nÚmero três (3) ; os lotes núnic1•00 se-
is, sate, onze a quatorze, dezesseis, dozensa;to e de-
}~o1 to (6,7,11 a 14,16,17 e 18), 'da quodro nÚm,n;o ,;J.ez 
.'.· . ,# ~ . , • 
· (10)·, do posto numero tres (3) 4 os lotao n~oros um a 
quntro, sois a dez, treze a denenove (l o 4, 6 a 10 e ; , 
13 o 19), da quadra nÚmoro onze (11), do pooto número,; i~, .... 
t1,êt'i (3); os lotas t1Únwros w;i a ·01nqo~ nato, oito,rii::>:!i•, ·:~:': 
. i~ •·· 
vc,: onzo, quinze, dezcrrnois, dezessete o do::onove(l a ' · 
5, :7,s,9,11,15,16,17 e 19), do quadra nÚOcro treze __ ; 'I•. 
(13), do posto nÚmoro trôa (3); os lotes nÍm:oro~ onze0 
n vinte (11 a 20), da quadra número dezesseis
(lG) ,ao 
pooto nÚmero três (3); os loto o nÚl!leros quatro a de~, ': 
dozo, trezo, quatorze, dezesseis a d~ooove (4 a 10 , · . _../ 
12,1;,J.4, 16 o 19), da quadra número dezoasoto,17),do 
~ A · • A posto numero tres (3); · os lotes numeroc \.llllt dois, tres, 
dos, doze e qujnze a dozonovo(l,2,3,10,12 e 15 .n 19), 
_da quadra nmncro dezoito (18), do posto número trôs -
~ . ····- - # ( 3) ; o lote numerotg~_otorzo) ( 11.i), do qu0<l ro numero d.§ 
zenow (19), do posto nÚ•·ero três (3); on lotos nÚine-
ros sois, sote, onze o dezeoseis e dezenove (6,7,11 a 
16: e 19), do qundrn nÚmcro v1nto (20), do posto núm3- ··· · 
A , . . 
ro tres (3); or.; lotes nnmeroo um a sela, novo, doz,d.,g 
;,:e o vinte (1 o 6, 9,10 e 12 a 20) 9 do qu·;,irÕ núma.ro .. 
lvinto o lllll (21), do pooto nÍtmcro três (3); os lotes - · 
t1úneroD nm o n:~~:~oito, dez, onze a dczo::;s010,ã;;,zo~--· 
' . 
' ' . 
'."' u::, ,·!• ~9 
--deu· lronsm lsso~s 
,li· , • '· ~,.,\ -.I 
' 
, 
- EifADO .1>9 ft1'l GMJtP/:,?0 BllL , _ 
P O D ~ R' . .:1.tib tC t A R t O . 
Comarca de Osório 
T A B E L l O N _A T O 
·d.a:aq~"°· e ,4ezenove. (1, a. 61 • 8,10,11. a.16,18 .o-19), _, da .1 
~u&dratnúmero .v~te re do1~ (22). 1 , do. posto nÚmoro· três j 
(3)Jroe.·lo~s numeros•.um a.v1nte·(l a 20),.da,quadra- · 
• ' A . A 
. ,n~E!l'QI rtnt~\ e.• t'"f ~ . (23), . ~• qua1J · compreend~ · toda a, 
· qQadra,.,·.do, p·osto numel'O. trea (3) 11 o's lotes numeroa 11.ID 
a _QQ~ ;4 _onze,:a v.1nte ,(1 a .9 e. ll a 20)., da quadra I\Ú 
. ~# " 
mero , vinte. ~ :Oinc,;» (Z5 ) , do posto numero .: tres (3l1os 
6 .. # A lpte~ .n~eroJ •UD!., -.tre,s a, o1to, onze, : treze, quatorze, 
qu1n•, Jt-~e"s .. te .. a -vinte Cl, 3 a..§, 111 13114,15 -_e 
17:,Jl-~)a d,a-,_qWldr~ número. vinte e. sete.(27), do pos-
'c,:,1n~e~ .. trêa .. (3) 1. os lote a_ números UID. e nove (l-1 9) 
" ( " " 
~,,1 quadra ~~~, tr~~a 3Q), d.o p,osto ~umero tros(3) 1 
o,s_,l~~~• numeroa 4q1s ,,- .oito ,e dezessete -(2 .!-\~ e 17), 
:da:. q~J'a n~ro ~r1nta. e dois (32), ·do posto número 
tr;a . <,) s,,os lo.tea.,n&ne~a lllllt, do~s,, o1nco, sete a .CUl 
,, " 
,z• •. •1.l~t,,J1,z,5,7 -~E e. ZO),. da qliadra numoro,trJ.o. 
ta:,.•1 quatl"O., (,Ü) ,. do po_sto iiwa.ero, trêa (3) 1 os· lotes 
,,.<;' ~liqpie~s ;1PA ;a- v1Pt, (1 _a 20), .quo .compr,Qndam, tôda ... , .. a . 
_...,. __ , .; q~_rdi:n~e~_ ,tr11,1~, 8 cinco, (35) t .do ~osto, número,-. 
' ~ ' ' . 
tr,s ,.C3) a. os ,.lotes números dois· a. vinte (Z .a 20), .. ,da 
"~~r, nqmero,t~1ntQ. e aate (37),: do( pos~onÚme~o •.trê 
(3) J .. oa •. lotea numero• dois a nove. e onze. a vinte CZ a 
9.e .. U·..A, 20)., àa .quadra nÚtioro tr1nto e. oito (38), do 
Pt>Sto:;número 'três. (3) 1 os lotes númeroa,um a quatro , 
s~1ar.a; npve , .doze a vinte (l a 4-. 6, ~..:2...• l.?__!_20) , 
# . ,, ----·· da qUeslrA_numero .trinta e no:ve: (39), do po.sto numero '. 
trêJ (3) ·e, _t1nallneilta. DS lotes: nÚmeroa dois, trêa,qqo 
t'9, ,'19~~,. no,e. •· .on~e !i. vinte (213_~~t7i9 e 11..:..fl..~}., 
da .9~'-• DlWl'Q qqarenta (40), do posto número t,êa 
(:,). 0s._l9tea :t"1:,_~9~.a mesma ~~epaão, _isto&, me. 
d• ~et~a ,(12.111):.de ti'e.nte por .vinte. e clncq me-
t.~ . .-.. J25!D) ,ste f~oa, .. ~4• ~ .a me~. largura da Ir 
1 ·' • 
, te,,.P.~ , area. de1 _tr~~ento, metros q~fadoa (,c)()m?) • 
. o~~.?D,·,.9~.ol'lll•i·-plante,d~ .. loteamont,o aprovada. pela 
Pl'!ff!i~urp ,Mun1c1p~ .. de 0aor1o, por Deoreto M~1c1pfi]! 
• ~ . # 
. . n~rp- ~OA,.,, .. os 4ua1a tot.al1zam a arq_ de seteoen a 
e .. !S:,n~ ~i1 111etro~ quadrados (720.000. m2) ,pertaz o-
,. . . . 
t~oe" el,st um to~al_ ~• ~o1a. m.$.1 e qua~oentos lote 
(~~lotes), t;udo .. oontol'llle extrotoa .. 40 mapa geral • 
c~o.s_ ,ztr~tqs têm .. c,s lotes or~ vendidos assinalados 
,, 
~olho 110 
,,, "";b 
.,2,'>;7 
. 3~ 
,. 
---
_,,, 
f 
1 . 
desta ·escritura e pelas pa::tes aútenticados, perten-
centes a um todo maior, c01;·:t1tUÍdo da gleba de te,t 
rasiadqu1ridas dos 1cosa1s d: Darey Pereira de Azevedo 
'. ' ~ . . ' 
e · outros, · oon1'orme escr1 tur :l -publica de compro e: ven-
da, celebrada em trinta de· ,'ezembr9 de m1l,~ovecen~s: 
e sessenta_ e quatro (30-12-1.964), estando deVidamento' 
, - • • # A .i 
transcr1 ta no Cartorio do· heg1stro de !moveis deste •• 
mun1cÍp1o, no 'livro número t:rôs (3), ·letras "AJ""t á 
fÔlhaa dezesseis (16), sob ·!úmero de ordom trinta e 
dois mil trezentos o vhlto ,) sete (32.3Z7) ; vendo es-
ta quo é feita pelo preço 11rn•to e ajustado de sete ai., 
lhÕes da cruzeiros ~.000.('))0), importância que a OJ.l 
torgante vendedora recebeu t1?ste ato em moeda corren-
,te•' e legal do país do outo~.- ~ 3do comprador, da qual ·l.lut 
- . - . . da plena e geral quitoçao ~ lhe transmite por esta ·u 
critura todc, o domínio, di~•-lito~ ação e posso'que tem: 
,.. ' , ' : 
sobre os ditos terrenos, fi ~brigando a f'aze:r · esta 
vonda boa, _firme e val1~ª-.a __ 9_a_.z!3JJP~<!~r. P.!1-0@_ riscos 
de e:vl~ção. Pelo oµtorgado :·:,mprador,·ante as testerrw· · 
J 
• . . ',' :r 
nho~ 1nstrumentar1ae, me fo! ·dito q~e era verdade:~-;..:,;\'"~: . : . 
do ·o e;xposto e que por isso uceitava' a pi•esente e~ol"J ._:, · 
. . : . 
tura' por acha-la' conformo om seus precisos termos, · · A 
se~~r f'oi apresent~o o se1uinte ~ocumento,a Est~o •. 
do Rio Grande do Sul, Prero~. tura Municipal de Osnoio, 
Di retor1ai da Fazenda. 'l'ranfü11issão 1nter-v1voa. ·· Exercá ·· 
cio de 1965. Guia na 9'372, Conheoimonto no 9372., lA. 
v1a,! Valor da transação, er7 ~-.)0(),000. Imposto 5%- ·. tre-· 
zentos e cinquenta mil Cl"UZ,-: lros «r$350.000) .Taxas 6~ 
. 10.0QO. Recebemos do senh>r Avraam Teruszkint a im-
portância'de QSS6o,ooo, corl.·~1pondento ao imposto · de 
. - . -transm!ssao inter-vivos da,:':lo pela oquisiçao que ru 
de''um 1~Óvé~ :p(!rtencente o ~'iotto & Cio, Ltda. Pro--
f'eitura irun1c1pal de OsÓr1c 1, em 25 de: j'u11ho de 1965, 
l li • I> Julia Pilar· - Escri turEirio~ 1'ul1o W1 Uckosld-Tesourej 
ro.' As certidões negat1 vas :., J;.tadual, federal, munic1.i 
pal· e do Instituto da Apos, .,tador1a o Pensões .dos Co-
ere1sr1os acham-se regietx·:-,las neste. Cartório no 11• 
vro número um (1) · de reei o0:.:1·1> de documentos, respectj 
, 1 •• • 
1
vemente, sob numaros cento ·> oitont& e cinco a cento · 
le, q1tento e oito (185 a 18() e ficam arquivadas •. E-~ 
lsim o di!:lser&l:l _: me pedir~- ,ue lhe~ fizesse ~ste 1r\,I 
- . 
(I'?, -
't, ·, 
-~ ... ', 
' o/ \, 1; 
das transrnisso~s 
tSTADO DO RIO GRANDt DO SUL 
PODER JUDICIÂRIO 
Comarca d,, <. lsôrio 
TABELIONATO 
--------
1nstrum~~o q_u~ lhes. 1!, acharam conforma, aceitaram, ! 
rat~.ficarom o assinem com as. tostomunhos l,.anoel Daeol,j 
casado, func1onÓrio pÚbl1co, r901dcnto nocto cidade e • 
C1Óud1o Lu.1,s Sont'Anna Rochedo, casado, contodor,roGJ. 
.. \ dento om Porto Alocro, ambos brnsileiros, maioros, C,i 
pazes, conhocid.os de mim, Valontim Gilvoira 1-lortins , 
Tabelião que o escrev!, assino e subscrevendo-a. osó-
rio, vinte o cinco de j,únho do mil novecentos o soss• 
to o cinco (25-6-1965). 
E;n t.o:it.emunh~ d11 v!lr,:., :., 
-r,,,_,...__, . 
-----~~~~""----
ValEmlim Silveira lCfãiiins -Taboli.io 
. 1 ---- -
) 
1-
. ' 
J ;jf)lo dt Apo..entadoria dos Ser~L:t•· 
. 1 d J·--•1~"-fol PS.lilO no livro 1a1nr 011 a _.,,.... 
•.. 11i l .. iu-
,·. 
'·!, 
' 1,, 
1 e.., 
'e.. 
1 
' 
' 
-- ...... - '\ 
:/l 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DA CANOA " 
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO 
l Documento n'! _____ ] ____ J 
NOTIFICAÇÃO 
Ilmo(a). Sr.(a) 
AWRAAM TERUSZKIN 
End. Rua Santa Cecília, no. 2189 
Porto AJegre/RS - CEP: 90.410-000 
I 
Pelo presente, fica V. Sa. notificada de que nos 
termos do extrato da dívida de IPTU, cuja cópia segue em anexo, encontra-se 
inadimplente junto ao
Erário Municipal. 
Assim, solicitamos que entre em contato com a 
Procuradoria Geral do Município, no prazo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento 
desta, afim de que possa quitar o débito, nos termos da Lei 5 .172 de 25/10/66, Lei 
6.830 de 22/09/90 e do Código Tributário Municipal, sob pena de restar esgotada a via 
administrativa, face silêncio aos avisos, publicações e envios de carnês relativo ao débito 
existente. 
O não atendimento da presente notificação implicará 
na imediata propositura da Ação Executiva Fiscal. 
TELEFONES: 10511665-2492 665-3322 665 3323 665-2112 666-2311 MOO. SA/021 
TELEX: 515701 FAX: 10511 665-3321 
~ 
~ 
"-----·-·-
. ,'?//, . . . 
~~ 
EF'EIT.U.:l.!_ 1-lUMIC'PAL OE CAP~Q DA CANOA 
S_T_E':1_1\ ')!O Al)•~I'P 5'"1'! 1, :;.!\O '11PfICTl'AI - r. '5","11, 
F-)TRATD CA JJttJílt\ DE !PT?' P!\'iL"1_._fA,.,__ ____ _ 
;:rr ('!/, .. ,, \/?1 ~~r-; CIVÇRJ~:; e~1TTif'O L~.L4~ 
---------------------------------------------------------------·--------------------------- -- ------- ---------------------· 
S'.:R_I_C,'\'l , T::) A:~O \11 R-íl ~ ! ,:; ' ~ A L 
1-A:1,!!"!Al\'1 T~RUS?t:f N r. 1 ;?!=Ç IE 
VLP-cr•P.RIG I!>C 
RF.~ 
l.'L [!-:11\ - M'.J! T f; 
ºEAL 
VI "-"1•-.•URO~ 
.'.'!'A.L 
V1 R-T! 
~-- IIL 
-- ----------- ----- ----------------------- ----------------------·-------------------- ---- ----- -----------------------· 
-- -------------------·------------------------------------------------------------------------------------------------· 
0_1..01 Cll 89 1 ,r, 3 ,77 t 1 ! 2 6 "I 
_QJ) O 3 01 9Q Z 11,!i 2 11 ,z, 
., '"' 6 l :" 2 86 3! 
2394 ºl 9,! Sl19Q7,5772Z5 n.741,ó7 1 '-• "'J"::;;' "~4 Jl. 0 5 1 220 J '.'S 1251 
23_94 Ql 93 76Z!!'Hi!! 4~'hQO ()~.'l33,94 14·.-3~1,19 2C,~S52SS 131.27: 
0?J3_5 ., 1 14 :' ç.: ~"' t ,, s 4. 3 2 ~9.3Z!'t,?J 1~--.3~~2~~ ?7,~ l~!t"l B l ,1,9· 
23 'l_4 01 22 61!531•1!1 r1..a??2í4 l3iQ24i?2 t!12Sl•SZ 111.QQ! 
2 l__9 4 01 "6 J;, 1 4':i •'H1 "1<; 0 194e!l."1 512 9 ?•6' 1.fl4"2'ic; §,4. ,~, 
·-------------------------------~-------------------------------------------------------- ---- ·-------- --------------------· 
_1965 TQTAL ___ 83s.:r.,.?5'h$? 'º_<1,3&5,3'; 59-S::35,1" qr;,oóQ,3'.> ,;c;c;,]Q1 
·------------------ ------------------------ -----------------------------~ --------- ---------------- ---------------------· 
.J 
.. ~-··"'.7:;.-:v~1::-10~7]_iff '!7rT}!'.:;:~~;-y:~'?c:·~,.-~~.:·, :."~--
.. ,_ . -i:~--~~- <" .j 
-------'-----'--·;,..1....'.. Y,':•-r~. ,· ._ , 
,jl;i J. -~ ._:;.J~--, 
' .J ;; ~<'":'.:0•.-roo:--,.-- · r--: •, ,-:--;: r • .-.- ·f'-·,.--r-, •• 
,-• .,, •·· • ·: ... -.·. • :i;•·-• a-.~ • •-,;.. rr: •,-;-:_ J ,•·•-. • •• , - •·• • ...... , ••• 7;v:--:-• 
j 
GRUPO CAPÃO NOVO 
' ' 
Porto Alegre, 8 de janeiro de 1993. 
Senhor Prefeito 
~ento n· ... 5--_. 
Atendendo seu pedido verbal, informamos que J 
espalhados nos seguintes Postos: 
Até ~.60 Acima Qd.60 ~ 
P.3 348 11? 348 ... 
% do Posto 
14% 
P.5 199 516 715 30% 
i.Y·t ~ f- P.6 298 699 997 44% 
"- P.7/8 ... 340 340 14% 
~ 
845 1.555 2.400 
(C ::, e:· f'-~•/ 
._ ;e ,-_., ~ ;.:) 
Várias tentativas foram feitas, durante oa últimos 13 anos, para uma composicão, 
quer na troca de lotes em natura _por urbanizados, quer juntando os terrenos e! 
palhados em 5 Postos, em um ou dois Postos e negociando o TlTULO DE LOTEADOR.Nun 
ca houve acerto, visto a Fam!liá Teruskin, possivelmente, ter tido informacõea -
não corretas sobre valores atribuíveis a seus lotes in natura e o custo de urba-
nizacão e venda. 
F.m aetembro Último informamos V.Sa. que havíamos recebido do Sr. Gilberto Sclovski 
uma ainalizacão de réabertura nas negociacõea com uma possível permuta dos lotes 
da Família no Posto. S, abalxo da quadra 60, por lotes do Capão Novo no Posto 6 e 
a futu~a transferência doa lotes do Posto 3, também.por lotes no Posto 6; na pro 
porção ~e_2.DO P-..3 por 1 no P.6 e a compra dos direitos, obrigações e TlTULO DE-
LOTEAOCR DO POSTO 6, em troca dos-lotes acima das quadras 60 nos Postos 5, 7 e 8. 
Entretanto, em novembro o·Sr. Gilberto nos informou que não mais tinha interesse 
na intel'lled~ação e o assunto esfriou. 
Diante do exposto, estamos nos transferindo para o Village e iniciando outros em 
preendimentos, conforme é do conhecimento de V. a., ficando o desenvolvimento dÕs 
Postos 5 e 6 para o futuro. 
Sendo o que tínhamos para o momento, 
~· 
., .-,, . 
,,. 
. ·, 1 ,, 
' .. 
\ Documento n~.6 \ 
l. 1. J 
L.J 1 b~ 
. - J. 
AV. OTAVIO ROCHA, 13• • ,a.• ANO,• FONE "'ººe• p, ALEGRE ~;~L. -~12L ~2 
•· 
.. 
)fomorial Descritivo do loteamento PRAIA CAP.KO NOVO, de propriedade 
da firma Miotto & Cia.Ltda., situado ~untó ao mar, 6 Km. ao No1·te-
de Capão da· Can8a, Município de Os6l'io - .Rio Grande do su1.'. 
, 
1,01 .. ~ Denominação1 
1.02 - Proprietf!rios 
1.03 - Bituação1 
2.01 - Pinalidadesl 
l - Descrição 
PRAIA CAPÃO NOVO 
MIOTTO e$: CIA.LTDA. 
r-------· f f ef e li, r '.' ~.• 1!!! ir. i Ja 1 
OBHAS E Vli,vAO 
-ÓS Ó R f:0-
Mu.nicípio'da Os6r1o-RS, no litoral ma.r:ítimo,-
6 Xm. ao Norte da Capão de 0a.nSa • 
2 - .Plano de Loteamento. 
Instalação de um balneário marítimo, desenvol 
Vido de forma a constituir, no :f'utu,ro, \lDI poH 
to de interê~se tur!stico. -
2.02 - ~otes1: . 
2.02.01 -.Bubdivieão1A gleba 6 dividida em 10 parteo, denominados-
postos que cont~m, completos, 175 quadras de 
120,00 x·5o,oo m; uma quadra oomvlêta oompoe-
se de 2o terrenos de 12,oo x 25,oo m. 
2.02.02 - Numerac;ãos Os postos se1no numerados dela lo no senti-
do de Sul a Norte; as quadras recaberão m1me-
ros de 1 a ~75 dispostos no mesmo sentido e 
de :f'rent~ e.. fundos; os terrenos serão numora-
dos de l a 20 on1 cada quadra, confonno e11que-
ma indicado' nn planta. Cada terreno recobenl-
então WJB id~ntificação composta de três nó.me 
I , 
roa se:para.cms por hífenes o primeiro indicar! 
o p&sto, o BOGUndo a quadra e o Último a posi 
ção.. do ten-eno na quadra. Exemplos 4-53-ll : 
(représcntaao na planta). 
2.03 - Sistema viár:l.01 
2,03 .01-Distribuição:0 acesso atual 6 feito atrav6s da faixa da -
p:ta:t.a ou por w,m eet:ruda antisn nutural, quo 
leva à l3R-59, P.Ale&re-T6rres. l'ravê-s<?, futu-
ramente o prolonGD,mento da Av.Pa:ra~sed com 
,, eixo paralelo e a 535 m. da orla maritimn.Se-
----
l 
i 
i ;JI 
,: 
: 
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• • 
,, .·,, &...t 6~ 
.. , . 
AV, OTÂVIO ROCHA. ;8'4 • 12.• ANO,• PONE '400e • P, ALEGRE 
Oont. n. 2. . 
)? .. /Tioiio 
~J;i PROMOÇÕES 
~o 
. ' 
.. 
• 
Separando oo postos e normais ao eixo 
Avenida,,..existirão avenidas com 30 m. e, 
ma direçao ruas seoun&trias, e 14 m, se nndo= 
as quadrao. :Rl:ralelas ao eixo da mesma venido- . 
desenvolvem-se outzae :ruas secundttrias, tamb&n 
de. 14 m, 
2.0J,02 -Denominação, As avenidas que separam os postos serão denomi-
nadas li Avenida, 21 Avenida, eto at6 a go, Ae 
ruas perpendiculares à Av,Paragunssú recebcrão-
n~meros dela 37 e as ruas paxalelae ao lito -
rol, ndmeros de 101 a 135. 
2.04 - Trabalhos 
2, '>5 - Trabalhos 
~'-· 
:lniciais 1 . . · 
Será cxecutadu a movimentação, distribuiçÜo e 
· · 1'i~çã0_,.dpJLcômo1·os de areia de formn a estabe-
lecer o melh~-eacoemento das águas-
tD-uvia.is; a oer.,11.r· ne.~o demarca.dos os lotes e 
o alinhamento ilas ruas, 8:venidã1f e praças. Com-
refer&Jioia a estàS-observal'-se-á o disposto no-
art.101 aa Lei n!!_ 2501 de 19 de novembro de -
1953 • .lJ-' 
·,.. 
2.06 - Previsoes 1 Prevendo o:funcionamento do n-dcleo reeidenoial-fo?1Lm ·r~~~d_Qs os se6U,intes lotes, 
Cent1al El.6trico. - quadra - 5-88 
Hidráulica. " 5-160 
. . 
Mex·cado !'6.blico • 4-73 
. • '" - " 7-73 
Clubes " 4 -3(: 
N li - 7-)0 
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•I 
Cont,n.3 
·•· .. 
l' ;:· i i 
~ 
Igreja.a - Terrenos - 4-115~6 e 4-115-7
11 
-
11 
- 7-lll-4 e 7-111-5 
Escolas - " - 4-138-4 a 4..;.138 ... 7 e 
7-138-4 a 7-138-7. 
OOo.njunto de lotes denominado !'raça do Laça-
dor pennaneoerá como propriedade da fiI11B -
Miotto & Cia.Ltda. até a conclusão do menu -
mento previsto para êsse local, 
.. Quadras inoompletasa 
· . Dada a esconsidade da gleba resultarnm, na -
. 
-,--, 
.. 
...... 
·2.01.01 P&sto l -
-:- \ a\ 
\' I (Í; i \Ili IADD \C 9 
i .'{ElORl" oE ~o 
.. S E V\f\C p•~ . \ 
_osORIO-
divisa Sul e Norte, quadros incompletas, ,_que 
fazem I8rte dos postos 1,9 e lo.As fraçoes -
de terra inaprov~veis, por não serem retan 
gular,1s e n!o poasuiram as d:!.mensoÕ!! previs= 
tas ·nao oerao vendidas e permneoerao d• pro 
priedade da firna loteadora. -
Afim de diminuir dividas, quanto as quadras-
inoompletas' serão relacionados a seguir os 
terrenos aproveitáveis, 
Quadra 4 
-
Terrenos 
-
7 a 16 e 17 a 2o 
n 9 
-
li ... 6 a lo e 16 a 2o 
n 14 
- " -
5 a lo e 15 a 20 
" 19 .... - . " ---~-·-~--4 a lo e 13 a 20 li 24 • 11 · . - 3 a lo e 12 a 20 
• 29 " 2 a lo e 11 a ~o -11 
• • 36 
-
... lo e 2o 
" 43 - li - 9,lo e 19, 2o 
" 46 - li 8 a lo e 16 a 20 
" 53 " - . 7 a lo e 16 a 2o -
" 58 li - 6 a lo e 15 a 2o n 63 li -~.) 5 a lo e 14 a 2o 
" 
66 " - 3 a lo e 13 a 2o 
" 73 - " - 2 a lo e 12 a 2o 
" 87 - H lo e 2o -
" 92 li - 9.a lo e 18 a 2o -
" 97 
-
,, 
-
8 a lo e 17 a 20 
n 102 " - 7 a lo e 16 a 20 -li 107 
-
li 
-
· 6 a lo e 15 a 2o 
" :...112 
-
n 4 a lo e 14 a 2o 
-li 117 
-
li 3 a lo e 13 a 2o 
li 122 li 2 a lo e 12 a 20 
li 136 
- " 
lo e 20 
n 141 " 9,lo e 18 a 20 -n 146 " 8 a lo e 17 a 2o 
1 
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1 C/l' 
li 151 
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7 a l.o e l.6 a 2o rg• 
" 156 li 6 a lo e 15 a 2o 
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-
- . \um1 li 161 H - 4 a lo e 14 a 2o li 166 " 3 a ló e 13 a 2o . ' ' ~ij 
-li 171 .. 2 a lo e 12 a 2o 
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··· · Ji\f[ioHo 
o;Av10 ROCHA, 1s• -12.• ANo .• FONE"'ººº. P. ALEGRE ..lV~ PROMoçOEs 
lont, Fl, 4. 
j 
Pé>eto 9 - Quadra - l3o - Terrenos - la lo e 11 a 19 
• 
- 135 " la 9 e ll a 18 -
" ~ l4o " l a 8 e ll a 18 • - -t li 
- 145 li l a 7 e 11 a 17 
li 
- l5o li l a 6 e ll a 18 
-
" - 155 li - l a 6 e 11 a 15 
" - l6o li - l. a 5 e ll a 14· 
" - 165 li l a 4 e 11 a 14 -li 
- 170 li 1 a 3 e ll a 13 
- -li 
- 175 n 1,2 e li,12 
li 
:P8sto lo - Quadra - 2 
-
Terrenos 
-
la 7 e 11 a 17 
" - 7 
li l a 6 e 11· a 16 
- -li 
- 12 n la 5 e 11 a 15 
-
" - 17 n l.tl. 4 e li a; 14 . -- ·-----·· li 
- 22 
-
n l. a 4 ellal3 
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- 27 _____ ,.. ·----n l .. a __ J_e __ li a 12 
-
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- 32-- !! l 2 e 11 12 - i' ---·--e 11' • 37 li 
- -
• 51 " 
, l. a lo e ll a 19 
- -
" -
56 ti la 9 e li e. 18 
-
" -
61 li l a 8 e 11 a 17 
- -
" 66 " la 7 e 11 a 17 -
" - 71 li - la 6 e li a 16 -li 
- 76 n l a 5 e ll a 15 -
" -
81 n l a 5 e·ll a 14 
-li 
-
86 " 1 a 4 e ll a 13 li 
- 91 N - l. a 3 e 11 a 13 -li 
-
96 li J.,2 e ll,12 
-
r• 07 .02 - '.rerrenos aprovei tlivoia em quadras parcialmente ooupadaa -:-
por pr9.çaaa 
Pt>sto l. - Quadra - 105 - Terrenos - l. a 5 e 11 a 15 
" - 110 li la 5 e ll a 15 - -
Põsto 2 - • - 101 
-
li 
-
6 a lo e 16 a 2o . 
" - l.06 li - 6 a lo e 16 a 2o li 
- l.05 
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li 
-
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Pt>ato 3 -
P&sto 4 -
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6 a lo e 16 a 2o 
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:>T AVIO ROCHA, 13-4 • 12.• ANõ, • FONE -401)õ • p, f'LEGRE ,.lUI < d PROMOÇÕES íl 
Cont. Pl. 5 . A 
P&sto ~ - Quadra - lol - ~errenoa - 6 a lo e 16 a 2o J 
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P8sto 6 -
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- 6 a lo e 16 a 
6 a lo e 16 a 2o 
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ANTÔNIO D'AMICO 
GILBERTO A. V. CARDOSO 
RENATO DEGANI LAU 
ANT~NIO CARLOS D'AMICO 
GERALDO BORGES AZEVEDO 
FABIO A. V. MIRAGLIA 
0 
VITO MIRAGLIA //J;< 
PAULO C. A. DE PAULI fl"-' 
MARIA DA GRAÇA O'AMICO ajurem 
D'Amico & Advogados Associados ;fü-:•:.:: .~:h ~ 
Porto Alegre, 13 de junho de 1995. 
1 ~mento n~.?.:~ _] 
fl Ao 
ESPÓLIO DE AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN 
Representado por IVO GILBERTO TERUSZKIN 
A/C. DR• CLARA IOSCHPE 
Rua Tobias da Silva. n 253. conj.401 
NL.G.... 
Objeto: CONTRA-NOTIFICAÇÃO CARTôRIO DO 
PORTO ALE 
GISTRO ESPECIAL. 
s 8 ~ ,, "~ 3 
~"'º 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
LTDA., empresa com sede na Av. São Paulo, n. 452, nesta capital, 
por seu procurador firmatário, vem à presença de V.S., respeito-
samente, diante da NOTIFICAÇÃO recebida, apresentar a presente 
resposta, nominada CONTRA-NOTIFICAÇÃO, conforme segue (O ESPÓLIO 
é qualificado como NOTIFICANTE, e a empresa CAPÃO NOVO é qualifi-
cada como NOTIFICADA): 
1. O Notificante esqueceu de informar que a data do registro de 
sua escritura de compra e venda dos lotes na Praia Capão Novo ou-
torgada por Miotto & eia Ltda., antecessora da Notificada, é de 
19 de agosto de 1965. 
2. A Notificada iniciou os trabalhos de infra-estrutura urbana 
no Posto 04 da Praiã Capão Novo porque encontrou dentre os pro-
prietários dos lotes deste Posto adesão praticamente integral ao 
projeto e ao pagamento das despesas respectivas, o que, de per 
si, não ocorreu em relação aos demais Postos, máxime os de n•s 3, 
5 e 6 visto que, apesar das inúmeras tentativas quer da Notifica-
da quer do próprio Sr. Awraam Tereszkin e de seus sucessores, ja-
mais houve acerto quer em relação ao projeto quer quanto ao paga-
mento das despesas respectivas. 
3. A alegação do Notificante de que os terrenos de sua proprie-
dade estão abandonados não é problema da Notificada mas do pró-
prio Notificante que deve guardar e zelar o seu patrimônio. 
AV. CAIRU, 585 - ED. A.JUREM - CEP 90230-031 PCRTO ALEGRE· RS • BRASIL • CX. PCSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 342.7188 - TELEX (51) 2173 AJRM 
i 
ANTÔNIO D'AMICO 
GILBERTO A. V. CARDOSO 
r q:;, 
VITO MIRAGLIA \O 
PAULO C. A. DE PAULi 
RENATO DEGANI LAU 
ANT1NIO CARLOS D'AMICO 
GERALDO BORGES AZEVEDO 
. riem MARIA DA GRAÇA D'AMICO QJU1 1 ;;~:N\0 Mc.s~~E;;__,., 
FABIO A. V. MIRAGLIA D'Amlco & Advogados Associados JOANA NOBRE EST Eh 
4. No tocante à falta de demarcação dos lotes do Notificante é 
fruto de sua própria omissão pois basta solicitar à Prefeitura de 
Capão da Canoa, que por lei é a única competente para tanto, e a 
mesma, certamente e de forma pronta, os demarcará. 
5. A insinuação do Notificante de que a Prefeitura tivesse exe-
cutado os serviços de abertura e asfaltamento da Av. Paraguaçu no 
loteamento "Praia
Capão Novo", é inverídica visto que nos Pos-
tos0l, 02 e 03 a execução coube à Notificada e ao DAER mediante 
dação em pagamento ao mesmo de imóvel de propriedade da Notifica-
da; no Posto 04 seu custo foi j líêêllit11;;1Jl,i J.SSsliJ&! p:riiét:6.iaa dos 
lotes dentro do orçamento de urbanização deste Posto; nos Postos 
5 1 6, 7, 8 · .. e P_ ª ___ r_ te __ ?º_ 9 -~~-~-da._ •~~ .. executa~s 
· · · ·. :t:u:r.a •anit11111te e paga . . .·.. • ~ Ge 11&Jbor.1a 
. · ~~, a fim de viabilizar o acesso ao Posto 
9 onde a Notificada executou as obras de infra-estrutura de 
1.200 lotes e completou o asfaltamento da Av. Paraguaçu (segun-
da pista), vendendo os lotes já com a despesa de infra-estrutura 
urbana incluída no preço de venda. 
6. Por oportuno a Notificada relembra ao Notificante que em 29 
de janeiro de 1965 a Prefeitura Municipal de Osório, pelo Decreto 
n• 10/65 aprovou o loteamento "Praia Capão Novo" ;;$ li. · dê. m 1 ff liFlltS:iifi·~d• ·•1..e.t&:Ltaad·· ·.,, d
1
e acordo com o pr<;>ce
1
sso n• ~t3(65 
e 12 de Janeiro e 1965, o qua constava o Memoria Descri ivo 
do aludido loteamento e o seguinte item: 
11 2.05 - Trabalhos Futuros: 
Após a conclusão das vendas dos lotes será 
uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob a 
ção de Miotto & eia Ltda,, tratará da execução dos 
serviços: 
constituída 
administra-
seguintes 
Rede hidráulica, incluindo a captação, 
de água; 
tratamento e distribuição 
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e de energia 
da rede estadual, central elétrica e distribuição; 
Pavimentação, incluindo colocação do meio-fio, passeios e pavi-
mentação do leito das ruas e avenidas; 
Urbanização, prevendo arborização, construção de um monumento e 
hotéis; 
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e de casas e 
conjuntos residenciais." ... :.. _____ ,_R_E_G_IS_TR_O_E_S_PE_CI_AL_.., 
~ip~RS 853263 
7. Junto ao registro do loteamento "Pr , 
8 sob n• 50, ficou arquivado no Cartório de Registro de Imóveis 
de Osório, o Contrato Padrão de Compra e venda, válido para todos 
os adquiri rentes de lotes, constando do mesmo a seguinte .. cláusu-
,.- ,,,,., .. ,, 
r 11 14) - A urbanização será da conta do COMPROMISSÁRIO.~· . 
~-• 
8. Em 9 de junho de 1980 a Prefeitura Municipal de Osório, me-
diante Decreto n• 24/80, aprovou a retificação do Memorial Des-
AV CAJRU, 585 • ED. AJUREM - CEP 90230-031 PORTO ALEGRE • RS • BRASIL - CX. POSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 AJRM 
ANTÔNIO O'AMICO VITO MIRAGLIA -
GILBERTO A V. CARDOSO PAULO C. A. OE PAULI 
RENATO DEGANI LAU a~·uriem MARIA DA GRAÇA D'AMICO 
ANT1N10 CARLOS D'AMICO 1 , R E N A T O e R As ~ 
GERALDO BORGES AZEVEDO S E L E N A M B U J 
FABIQ A V. MIRAGLIA D'Amlco & AdvO!l,ados Associados JOANA NOBRE ESTA E 
critívo do loteamento "Praia Capao Novo", que por sua vez foi r 
gistrado no Cartório de Registro de Imóveis de Osório em data d 
11 de outubro de 1979, onde constam os seguintes sub-ítens: , 
11 2.4.2 - Trabalhos Futuros: Jl 
Fica reservada a CAPÃO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRI s 
LTDA., com exclusividade, a execução da urbanização 
,:m, de forma direita ou por administração, total ou par-
cial, e que constará, ao menos, de: (o grifo é nosso) 
(descreve os serviços de infra-estrutura a serem executados) 
2.4.3 - A urbanização será da conta dos adquirentes dos lo-
tes." 
a,n·~càÇâQ, .do Beao;rial Descritiv.o do 1o~ a .Na:tifi-
. ,.~b&-qUOtistas, de~- acordG com 
· ' ~,# antecipou a data de execução das 
e infra-estrutura para desde já ao invés de aguardar-se a 
venda dos 30.000 lotes do loteamento, como previa o Memorial Des-
critivo original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a 
regra constante na cláusula 14 do contrato Padrão arquivado no 
__ Registro de Imóveis desde o seu registro primitivo para facili-
'·· ~ tar o entendimento das pessoas com as quais a Notificada iria 
contatar. 
10. Os esclarecimentos constantes acima deverão elucidar, defi-
nitivamente, as eventuais dúvidas do Notificante, e, outrossim, a 
Notificada estará à inteira disposição do Notificante para, se o 
quiser, de forma amigável, acertar o projeto e a forma de paga-
mento das obrigações do Notificante em relação as despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes. 
11. Assim sendo, a NOTIFICAÇÃO recebida, tentando compelir a No-
tificada ao cumprimento dos ítens (a), (b), e (c) de seu reque-
rimento, não somente é totalmente descabida como temerária, sendo 
qµ.e, casp o Notificante pretenda impetrar qualquer procedimento 
judicial ou extrajudicial contra a Notificada, fica desde já 
alertado e ciente de que qualquer dano daí decorrente e que 
vier a prejudicar o bom andamento de seus negócios, quer pe-
rante à adquirentes de seus imóveis em construção, quer em rela-
ção à fornec.edor~s e banc9s, , yrá responsabilizado. no que cou-
ber', péna:l e civilmente por perdas-e-danos e lucros cessantes. 
Atenciosamente, 
p.p. \l' (\ i 
Bel. GIL Elilro A.,r~L~OSO 
OAB/RS n. 18.527 853263 
AV. C.AJRU, 585 - ED. A.JUREM - CEP 90230-031 PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - ex. POSTAL 3152 - TELE-FAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 A.JRM 
"- -
--
ANTÔNIO O'A MI r, O 
t;ll.BERTO A. V. CAl!OU~O 
RENATO DEGANI LAU 
ANTÔNIO CARLOS D'AMICO 
GERALDO BORGES AZEVEDO 
VITO MIRAGLIA-:,--q 
PAULO C. A. DE PAULI ~, 
MARIA DA GRAÇA D'AMICO 
EIS ajurem 
D"Amlco g Advogados Allcx:ledol s E L EN A 
P R 
O 
e u R A ç \yo~umento n? ... 1.E-} 
OUTORGANTE(S): llfl!IWO:::-QILJ.. _ .. JIM'::i.111!-~0S ~ 
aia., sociedade mercantil com sede em Porto Alegre/RS, à Ay. 
São Paulo, n• 452, inscrita no CGC-MF sob n• 
92.172.991/0001-53, por seu representante legal, firmatário. 
OUTORGADOS: A.JUREM D'AMICO & ADVOGADOS ASSOCIADOS, soei 
dade de advogados, registrada na OAB/RS sob n• 05, e 
sede à Av. Cairu, 585, em Porto Alegre/RS, inscrita no 
CGC/MF sob n• 92.957.257/0001-54, bem como os advogados: 
ANTONIO D'AMICO, casado, inscrito no CIC sob n• 
000.512.840-49, OAB/RS n• 2799; VITO MIRAGLIA, casado, 
inscrito no CIC sob n• 010.246.470-72, OAB/RS n• 13227; PAUi.D 
CESAR DO AMARAL DE PAULI, casado, inscrito no CIC sob 
n• 295.915.890-34, OAB/RS n• 14.635; GILBERTO ANDRÉ DE 
VASCONCELLOS CARDOSO, solteiro, inscrito no CIC sob n• 
319.328.940-04, OAB/RS n• 18.527; IIAIUA DA GRAÇA D'AMICO, 
solteira, inscrita no CIC sob n• 404.971.270-91, OAB/RS n• 
24.417; RENATO DEGANI LAU, casado, inscrito no 
CIC sob n• 379.292.830-20, OAB/RS n• 22.108; ANTONIO 
CARLOS D'AMICO, casado, inscrito no CIC sob n• 561.258.790-
20, OAB/RS n• 29.407; RENATO CHALART REIS, solteiro, ins-
crito no CIC sob n• 415.436.610-68, OAB/RS sob n• 
24.094; GERALDO BORGES AZEVEDO, OAB/RS n• 22.406; SEI.ENA MA-
RIA BUJAK, casada, inscrita no CIC sob n• 404.883.570-04, 
· ÓAB/RS 22.648,todos brasileiros, com escritório profissional 
à Av. Cairu, 585, em Porto Alegre/RS, onde recebem intima-
ções. 
PODERES: A fim de os OUTORGADOS, em conjunto ou isoladamen-
te.~ po<;ierem repre~nta:i:: e/ou defender o(s) Ol1l'ORGANTE(S) em 
qualquer ação em que for(em) Autor(es), Réu(s) e/ou recon-
vite(s), inclusive em processos falimentares, em reclamató-
rias trabalhistas e em registros e alterações sociais junto à 
Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, e poderem, 
para tanto, tudo requerer, em juízo ou fora dele, inclusive 
pedidos de falências e concordatas, usar os poderes da cláu-
sula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e 
os de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, re-
nunciar ao direi to sobre que se funda a ação, receber impor- 7_ 
tâncias e dar quitação, firmar co:mpro~Sfi?OSfart. 38 do CPC),t 
firmar termo de caução, prestar! primeiras etlltimas declara-.,: 
ções em inventário, r,ecebe,r e .s~car11.alij~~ft ~ubstabelecer. ~ ' .·" ~~Z~R~~,.- ~ ~ 6'.p Porto Alegre, ·24 de · o de 1994. 
/'. 
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"'4 ''.11; 
"'"• .,,Q 
-4' 
.. 
,, 
853-26 4 
AV. CARU, 585 • ED. A.JUREM • CEP ll0230-031 PORTO ALEGRE • RS • 11RAS1L • CX. POSTAL 3152 • Tel.E.fAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 A.IRM 
1 ' 
' ' 
\----' 
1 . 1 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUr . / \ 
PREFEITURA MUNICIPAU ~ CA ii ÃO DA CANOA 
SECRETARIADI ADMJNI,.,.ª""..,.ÇÃO-
LEI Nº 958,: DE 22 D 
i 
CONCED 
DA DE· 
URBANO, 
CAPÃO .. ,.,,. .. ., 
IMOBILI 
TRAS PR 
1 988. 
0 8 Doe mento n· ---
EG~N BIRL t' • Pr 1unicipal de 
ca~lo da Ca a, . 
Faço saber q o Po r eq!slat,vo apro-
vou e Eu, em cumprlm~nto ao A , !lºi 56, els l' da Lei Or-
gênica do Munlcfplo, sa~nclono e rr1u1g a 8 gllnJe Lei: 
' ' 1 
1 • : 
• Art. 1• • E q qedld is nç~o condicio-
, nada do Imposto Territorial Ur , ,, t~: d ~xpediente _e 
1 outras taxas agregada~ ao mesm trcl •. te sqbre os lotes 
. urbanizados ou nao, de proprled e1 de p Novo Empre-
• endlmentos lmoblllárlos i Ltda., e , , alvo , s as 
1 
subsldJárlas 
e controladoras, nos 1exercfclo. d~ 1. 96, 1.'997, 1.998, 
1.999, 2.000, 2.001, 2.op2, 2.0031 2t0()•íl 
' 1 
Art. 1 2° • A i. nçao a xqressamente 
: condicionada é exacuç•o pala b~ t;ci411 melo-fio, cal-
' çamanto, rede_ de égua • rede de· z, elf a m,' no mínimo, 
1 1.400 (hum mil e quatr;centos) 1 , , sit do no Munlclplo 
ide Caplo da Canoa, a rltérlo da::· ecuta te s~b flscaliza-
!çl~ da Prefeitura, d vendo . s , no I lmq, em 560 
,(quinhentos e sessenta) 11otes sltu os na ed de) Munlclplo. 
'~ 
t. 
:~a:.o.: . 1 ú111co • o 
' ' 
obras previstas no •capt4t" deste 
. -~,- . de 2.000. . 
~ • TELEFONfS (051: 665-249~ 665,3322 665-3323 1!65-2112 665-2311 
: 1 
1 
azo p ra onclualo das 
lgo se 3.. de dezembro 
1 TELEX 515701 FAX 1051) 665-3321 
·---· ·-·····-- ·--· 
·--.. í"-.. , ...... __________ DililiilBlilli,Blfa!llli?mlllilGlllllll ........ --.-lL._L 
r 
• 
. ·" 
\ ----\ . 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SU 
PREFEITURA MUNICIPAL QE CA. 
1 : 
SECRETARIA DE AD ·çÃO-..-IESIIIO 
LEI N• 858/.1 , fl.-021 
Art. 3• - Da ar ecada o e jmpostos de 
Propriedade Territorial ;Urbano - 1 TU e mp stp de Trans- , 
• mlsalo de Bens Imóveis - ITBI do lotes uni ades habltacl- 1 
: onals vendidos, locallzios nas .. as ur anl aqas, um per 
• oentual de 50% (clnq enta porl' 91nt0) er ~plicado na 
1 mesmas, devidamente orrlgldo · 8i atu lza lo or9ament -
ria, a partir de 1.997 a 2.000, ~•pe me to asféltlco 
· ruas e avenidas. 1 
Art.l .e• - A Is 
· veis que slo de proprle~ade de 
i as e coligadas bem co.,,o suas 
nistraçao e Partlclpaç~es Ltda 
1 Participações Ltda. 
910 é 
eflclé 
'º'ª Adaaa 
Art.· 5° - A pr ªf,. te 1 
, condicionada à comuniQac;ao ao . t r 1 
· todas as alienações im~biliárlas f t vad 
estabelecido pelo Códigp Tributá : . ~uni, 
1 
1 
Art. 1° • h'l . lrnpli 
. o~ndições est• abelecida~ na prea ·. t• L$1 
. re1to, revoga"1a a laen lo previ• (le-. 
da . notificaçlo fiscal c , blvel, n1:, ~ro , 
1 efeito de beneficio flacal, acarre · o, o 
i ções legais cablvels vig•ntes. 
i 
xc uslva dos lmó-
a, uu subsldlérl-
ra sriar - Adml-
• d1nlstraçao e 
' n º11Qa também 
bili ri • Urbano de 
, e n oante prazo 
ai. i 
s . u,iaquer das 
ica á de pleno dl-
Lei, ir,dependente 
lnd •ta nenhum 
os lmj as comlna-
• Art11• - Rev.1· ~das s isposi9ões em : contrério, esta Lei entr'°'rá em viQ : ha d a e eua Publica-
; ção. • · , 
.UNICIPAL, 
. --T-· ·········----..---•--.,....,...,_..,.,. _____ ,_,.w.. ___ J.L _ _..i_ 
.10 .. 
' 
. 
1 
i 
ESTADO DO RIO GRANDE DO S 4 il 
1 
, .. .'N~l 1 l ,'\ l ·\1'K )o\ 
1 ~ 
PREFEITURA MUNICIPA fDE C A 
SECRETARIA~ AD ' ÇÃO --IE$81QllJlA 
DA CANOA 
-~ 
. Registre-se e Publique-re. 
1 
ASTIS DOS: SANTOS 
,..-.,~ o Interino de ~dmlnlst 
MO,~,r 
$acret6rl · 
1 ~~. 
ROSA MRíÃ' DA RO.A, 
,•cratirla Interina da S~l}de. 
1 
1 
I~~ 
kR,a 
11 
LUCl,..,..,n COSTA VITÓRI i 
s,cret6ria de lstlncl• e Bem-E f•r So 
1 
i 
TELHONES (0~11 665 2492 fi6~-J322 665,3323 665-2112 665-2311 
TELEX 515701 1 FAX (051) 665,3321 
------- -······--·------.-r ________________ .. 
1 
fl.-03-• 
lo , L>--
éA LOPÊ!, l 
de E•caçlo. 
ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE 
FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- Algumas fotografias que comprovam o 
estado de · conservação, desenvolvimento 
urbano, tratamento paisagístico, etc. dos lotes 
que a Ré urbanizou, inclusive com a edificação 
de prédios suntuosos. 
... . ... ,., . 
...... ~ .... 
. 
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.ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE 
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- O contraste: nos terrenos de propriedade 
dos Autores,· o abandono, a areia, a macega, o 
depósito de lixo. 
-
-ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE 
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- Para os lotes urbanizados, o anúncio de 
canchas de · tênis, quadras esportivas e de 
paddle, à beira-mar! 
.> .r-
_,,.... 1 
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. ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE t 
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- Nos seus terrenos, a Ré Capão Novo não 
quer lixo. E anuncia isso! Já nos lotes dos 
Autores há predominantemente lixo. 
Urbanização, nem pensar ... 
. ~' 
t - -
. .,., ~ 
, ~ =~ f ~\ 
ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE 
,FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- Perfeita retratação do contraste: à direita a 
urbanização t;,onita; à esquerda, o abandono. A 
separação é de poucos metros. 
. ' 
s-"''"'C 
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I CONTl!':.M NE.GATIVÓ.S . . Fb.'t.ó.G.R.ÃF.it.os 
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ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE 
FO'.TOS EM PROCESSO JUDICIAL 
A seguir: 
- Nada melhor do que uma foto publicitária, 
~ _JMie lavra da própria Ré, para uma visão ampla do 
, ~ que está urbanizado e do que está esperando 
urbanização. 
Aw, 
f 
•. ' . t .. ~ J ,., ....... ,., 
. . 
! 
:l 
----------------------------------------, 1 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 ; CARIMBO~ mi; OU N' CPF 2 GUIA N' 1 SECRETARIA DA FAZENDA • , ('i ( i 1 ' GUIA DE ARRECADAÇÃO . ~.-t· :j.. . ~ - , ~ J V 'i 
E~~:~_ER;r;E; FLAV!C Ti::.~\.1....,Z K. ·• • ' . • R~FERfNClf • 1 1 NDEREÇO -N/C ~1198~66ê4~ "' ir'~t~F 
~ d ,A,/ P•')RT9iEJi\~Gf.: E PLACA-- _ _.___ 
4 
PARCELA-------
6 1 1 1 1 7 
16 10 ,. 
11
1 i 12 
OBSERVAÇÕES------------''---------'----....L.----'----~ cóo -...-----'- VALOR ----- • 
17 18 
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S . $?¾ ~oh:rl' 
1.e•0 .00~.00 
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cu: 
~6 , ~22 . 4f:i "" 
1 r!.;: ~ll()'d uf"! ~·-..i 
"'A"f PRE:ZA: O~iH!'iA,,, :~ 
19 
~~)::il : . 4/:5 ?7 1 
~~ .... 
~ . 47H.27 
20 cóo.--------------t 
21 côo -----------------1 
23 
USO DA REPARTIÇÃO !
24 
RESERVADO !
25 
ESPECIFICAÇÃO DA RECEITA ----11'22 côo. -----------------1 
.• ,, A . - 'r . ,. ..... A L-cóo ---1------------1 
,-. ,( J .J .l• '' "' - M ' '· ( 26 . 
QUITAÇÃO MECÃNICA 
1
27 
~9841003 035 03037 280898*********5 .478,27GH 
·TOTAl.--1-----------------t 
28 
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2 
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~ó'"~élARlõ": EDEMAR COSTI 
• OFICIAL:: AJUDANTE : SER610,MIGUEL cosn 
• OFI íAL , AJUDANTE · SERGIO MENEZES DE MELLO 
~ ' ..
Rl;:QUERENTE : 
REQUERIDO: 
~A~" REZA : 
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\ 1 
• LJ 
.. ) 
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CONTA DE CUSTA'S 
FLAVIO TERUSZKIN 
CAPAO NOVO EHP IHOB LTDA 
ORDINARIA VALOR: 
., 
R$ 
"'º ESCR1vAo:let\·a A ..... 0.79¾ ad valorem 150.00 URCS= 
(J. A8.l:i__.F') 5 . 61 ......... . . . .. . ... . . . . . . . . . . . . . ... . . . . 
AO OFICIAL DE JUSTIÇA f'\·eparo de 
( 0 ) CJIAÇÔES RS 
( 0 ) NOTIF }INTIMAÇÕES R$ 
01ST 'CI VEL 
011985.'66240 
RS 
RS 
1,000,000 .00 
1,402.50 
5 . 61 
·-.,~ · . . ... . . .. . . .. . . . .. . . . . . R$ 
0.00 
0 .00 
0 . 00 0 . 00 URCS= 
URCS = 
URCS= 
R$ 
R$ 
R$ 
0 . 00 
28. 10 AO DISTRIBUIDOR 
SUB -TOTAL 
A FAZENDA ESTADUAL : TAXA GUI A 
AO CONTADOR : CONTA / CÁLCULO . 
3. 01 
ANEXA-.· ·· · 5700.00 U F IR = 
RS 
R$ 
1,436 . 21 
5, 478 . 27 
GUIA E FORMULÁRIOS .. ... . . • . 2 . 56 U R C S = R $ 23.90 
TOTAL G E.R A L .• . .•..• • .• •• .• •.•... .. .. ..• . . 
CERTIFICO QUE CONTEI , RECEBI E RECOLHI AS CUSTAS . 
r 
NUM• Ol198!5i66240 SORTEIO 
14<0 CLASSE - SER I E 17 
~UIZAOO - s.vA~A CIVEl. 
DISTRIBUIÇÃO 
1-lVRO 0 :33~ 7 
FO..HA 0076 
27/0E,98 
ESCRIVAO s .. VAl<A CIVEL - 2.J .. 
R$ 6,938 . 38 
D STRIB IDOR DO FORO 
AUTENTI AÇÃO BANCÁRIA 
L ~-9841019 419 03046 27089J********6. 938,38R 
PORTO ALEGRE , 27 de agosto de 1998 
processo n2 01198566240 
Em 14 
C0RSSAC 
1 
v 
RECEBfMENTO 
Na d a t ,q, i ·d;-- ,,, -, '1 o~ h ! as te s a II t cu 
Em.lo ::-:;.,._ ·-.. ---~~-d• 19~. 
~-. 
/ 
Of. nº 2742/98 
A(o) llmo(a) Sr(a): 
Representante legal de 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE PORTO ALEGRE 
5ª Vara Cível 
5º Cartório Cível 
Carta de Citação 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA 
Av. São Paulo, nº 452 
Porto Alegre - RS 
Porto Alegre, 18 de setembro de 1998. 
Pelo presente, na pessoa de seu 
representante legal, CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
LTDA, fica CITADO (A), na forma do art. 222 do C.P.C., dos termos da 
-presente ação ORDINÁRIA nº 01198566240 ajuizada por FLÁVIO 
~ 1 · ' TERUSZKIN. Sendo que dispõe do prazo de quinze (15) dias, para 
contestar a ação, querendo. Fica advertido(a) de que caso não seja 
contestada a ação no prazo legal, serão presumidos como verdadeiros 
os fatos narrados pelo requerente, na petição inicial, cujas cópias 
seguem em anexo. 
Atenciosamente. 
Bel. DÓRIS L. VOLTZ SCHUERNE 
Of. Ajudante do Quinto Cartório Cível 
da Comarca de Porto Alegre/RS, 
Rua Celeste Gobbato, n. 1 O, 
Sétimo andar 
r-
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~~r·.,. ~ J 
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AVIS C5 ( o&JmJS 
D DE RECEBIMENTO Ol!'1'8ffc:ION ,, 
D DE PAGAMENTO, · p·AINIRIT 
f 
C 0CARTA/L.EffllE 
• : • ar. IDf~ 
1C BICtlP TA'COLBPOSTAL 
01198566240 
D A DLIOPOST~ • • 
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> [!) 'IÃOPRÓPPPAl'IAINPROPflE 
11: 
UI • 8EDEC/a& 
• •---------
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1\0 
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA-1 
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL 
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE. 
(CONTESTAÇÃO - PROCESSO 01198566240) 
PROTOCOLO GERAL N' ............ ........ .. 
CERTIFICO que a peça original foi 
entregue hoje, ·em cartório, no horário 
::,:~:»\~\j-· É • ..•• " ...... . 
1 C2rtório: ........................ ·• · · " .... . 
~ .\ss. do Servidor: ......................... .. · 
,_ 
~ -... 
\ CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIÁRIOS L TDA., pessoa jurídica de direito privado 
com sede em Porto Alegre , à Avenida São Paulo , 
452 , inscrita sob o número 92172991/0001-53 no 
CGC , por seus procuradores constituídos no escrito 
de mandato anexo , VEM NO PROCESSO ACIMA IDEN-
TIFICADO CONTESTAR A AÇÃO que lhe movem FLÁVIO 
TERUSZKIN, viúvo , CLARICE TERUSZKIN MA-
TONE , casada pelo regime de comunhão de bens 
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
casado pelo regime de separação total de bens com 
ELIZABETH TERUSZKIN , DIRCE TERUSZKIN, se-
parada judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN 
LEMPERT, casada pelo regime de comunhão parcial 
de bens com ARNALDO LEMPERT. Para isso a con-
testante diz e pede a Vossa Excelência o que segue : 
1 
.. 
........ ........ 
w.~ 
r 1 - RESSALVADA A EXCFCÃO DE INCOMPETÊNCIA 
que a ré oferece separadamente , como é de rigor (art. 
299 do Código de Processo Civil), a contestação se 
exprime independentemente do prazo que depois seja. 
devolvido para resposta . 
2 - As PRETENSÕES DOS AUTORES, como herdei-
ros dos pais Awraam Teruszkin e Ziza Teruszkin , es-
tão radicadas nos direitos sobre dois mil e quatro-
centos lotes do LOTEAMENTO PRAIA CAPÃO Novo, ins-
crito em 26 de junho de 1965 sob o número 50 do Li-
vro 8 do Registro de Imóveis de Osório; os direitos 
invocados decorrem de compra feita pelos genitores 
dos demandantes por escritura pública de 25 de junho 
de 1965, quando o loteamento já estava aprovado 
pelo Município de Osório, que envolvia então a área 
loteada, agora abrangida pelo Município de Capão da 
Canoa, e quando a inscrição do loteamento estava 
submetida ao Registro de Imóveis de Osório , confor-
me a prenotação de 25 de junho de 1965; e a compra 
feita pelos falecidos pais dos autores foi registrada 
pelas transcrições de números 33937 a 34130 do Li-
vro 3-AL do Registro de Imóveis de Osório, datadas 
de 19 de agosto de 1965 e resultantes da protocoliza-
ção do título a 20 de julho de 1965. A contestante é 
sucessora da loteadora primitiva (Miotto & Cia . Ltda .). 
3 - Na DISTINÇÃO DOS PONTOS POSTULADOS se ve-
rifica que existem duas espécies de obrigações cujo 
cumprimento é exigido pelos demandantes. 
Numa parte está a identificação física dos ter-
2 
_ , 
-----
t\0llf 
renos mediante os trabalhos iniciais afeiçoados . a{ 
item 2.04 do memorial descritivo (fls. 39-43 nos a -
tos), item que consta destes termos essenciais: 
Será executada a movimentação, distribuição e fixa-
ção dos cõmoros de areia de forma a estabelecer o me-
lhor regime de escoamento das águas pluviais ; a seguir 
serão demarcados os lotes e o alinhamento das ruas , 
avenidas e praças . 
Noutra parte existe a urbanização dos terrenos 
mediante os trabalhos futuros previstos no aludido 
memorial , pelo item 2.05, escrito nestes termos : 
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti-
tuída uma Sociedade dos futuros proprietários , que, sob a 
administração de Miotto & Cia. Ltda ., tratará da execução 
dos seguintes serviços : 
Rede hidráulica, incluindo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água. 
Rede elétrica, incluindo as linhas de transm issão de 
energia da rede estadual , central elétrica e distribuição. 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios 
e pavimentação do leito das ruas e avenidas . 
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um 
monumento e hoté is. 
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de 
casas e conjuntos residenciais . 
A distinção deve ser observada, pois a inicial re-
produz os itens 2.04 e 2.05 como supedâneos , embo-
ra o pedido, sem observar ordem e enquadramento 
para esses itens, anuncie que os autores pretendem 
que a ré fique condenada a realizar isto [sic] : 
urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixa-
ção dos cômoros de areia ; estabelecimento do reg ime de 
escoamento das águas pluviais; demarcação dos lotes ; 
alinhamento das ruas . aven idas e praças; implantação da 
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distri-
buição de água) ; implantação da rede elétrica, inc luindo 
as linhas de transmissão e distribuição; pavimentação, 
incluindo meios-fios , passe ios e pavimentação dos leitos 
das ruas e avenidas; arborização e serviços afins . 
3 
l t6 
~?J 
O sublinhamento (inexistente no texto da inicial)/ 
significa que na reprodução a parte assinalada se re-
laciona ao item 2 .04, enquanto os trechos restantes
se referem ao item 2.05. 
4 - Quanto à IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS 
ocorreu a PRESCRIÇÃO, pelo conteúdo que, relaciona-
do ao item 2.04 do memorial, se destaca pela preten-
são da parte sublinhada no item antecedente , assim: 
- a fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do 
regime de escoamento das águas pluviais; demarcação 
dos lotes; alinhamento das ruas, avenidas e praças. 
Uma vez que a compra e venda foi celebrada em 
25 de junho por escritura pública de que resultaram 
' - . -
os registros de 19 de agosto, tudo no ano de 1965, 
reputa-se que a partir desta última data o comprador 
ou seus sucessores poderiam postular o cumprimento 
das obrigações assumidas pela vendedora, estenden-
do-se essa possibilidade jurídica durante vinte anos 
no máximo, p_or_ força do art. 177 do Código Civil. 
Decorridos mais de trinta e três anos até ser 
ajuizada a presente ação a 27 /08/98 , sem causas im-
peditivas, suspensivas ou interruptivas de prescrição , 
esta se consumou irremediavelmente , e agora a ré a 
alega como causa extintiva do suposto direito dos 
autores, na conformidade do art. 162 do Código Civil. 
Assim , a contestante propõe que a prescrição 
seja pronunciada pelos conteúdos destacados no pre-
sente item, por força das indicadas disposições legais 
e do art. 269, IV, do Código de Processo Civil. 
5 - Na IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS pelo 
4 
ALINHAMENTO DAS RUAS, AVENIDAS E PRAÇAS, se a pres-
crição não for reconhecida (o que se concede para 
argumentar), ocorre a ILEGITIMIDADE ATIVA. 
O poder dos autores, pelo título de aquisição e 
seus registros, não contempla a exorbitância de exigi-
rem que a ré realize alinhamento de ruas, avenidas e 
praças de todo o empreendimento, pois esse poder só 
poderia ser exercido pela Municipalidade. 
No máximo, os autores poderiam postular a indi-
cação física das linhas de limites dos lotes adquiridos 
pelo seu genitor. Nada mais . 
Então, nesse âmbito, se o processo não se ex-
tinguir pela prescrição alegada no item anterior, na 
exigência de que a demandada faça alinhamento de 
ruas , avenidas e praças , cumpre que seja proclamada 
a ilegitimidade ativa dos autores, por força dos arts . 
267 , VI, e 301, X, do Código de Processo Civil , como 
propõe a contestante . 
6 - Na URBANIZAÇÃO DOS TERRENOS INEXISTE 
DIREITO DOS AUTORES , assim como inexistia direito dos 
seus genitores, porque não há nem houve obrigação 
da ré ou das empresas de que ela é sucessora . 
O desdobramento na análise (itens 7 a 13 desta 
resposta) mostra a ausência de direito dos autores e 
a correlata falta de obrigação da ré . 
7 - Na PREMISSA DOMINANTE DOS AUTORES exis-
tem duas posições inaplicáveis ao caso , assim tra-
duzidas expressamente na petição inicial: 
13. Aliás , a Lei nº 6766/79 (Lei do Parcelamento do Solo 
Urbano) que prevê sobre loteamentos veda, modo expresso, 
5 
' 
se carregue aos eventuais adquirentes a obrigação de urba-
nizar os lotes, o que é dever exclusivo do loteador. Da mes-
ma forma dispunha, aliás, o Dec-lei 58/37 . 
Na realidade normativa inexistem as incidências . 
No Decreto-lei 58 de 1937 - diploma adequado 
para as relações jurídicas entre as partes , porque a 
operação negocial foi celebrada em 1965 - havia no 
artigo 1 º, inciso 1, estas obrigações do loteador as-
sumidas no memorial de inscrição : 
c) plano de loteamento de que conste o programa 
de desenvolvimento urbano, ou de aproveitamento indus-
trial ou agrícola ; nesta última hipótese , informações sobre 
a qualidade das terras , águas , servidões ativas ou pass i-
vas, estradas e caminhos , distância da sede do munic ípio 
e das estações de transporte de acesso mais fácil. 
Nesse enquadramento inexistia a obrigação do 
loteador de executar obras ou suportar custos , pois 
para a inscrição do loteamento era suficiente o plano 
- ~- -
com o programa a ser desenvolvido. Por isso, não 
corresponcle à legislação da época a assertiva dos 
autores , ao sustentarem que o Decreto-lei 58 de 1937 
impedia que o loteador carregasse ao adquirente a 
obrigação de urbanizar os lotes . 
Na Lei 6766 de 1979 - diploma inadequado às 
relações jurídicas entre as partes , pois o negócio se 
efetuou antes de 1979 - há no artigo 18 as obriga-
ções do loteador assumidas com a pretensão de re-
gistro e declaradas em documento assim previsto : 
V - cópia do ato de aprovação do loteamento e 
comprovante do termo de verificação pela Prefeitura da 
execução das obras exigidas por legislação mun icipa l, 
que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circu la-
ção do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e lo-
gradouros e das obras de escoamento das águas pluviais , 
ou da aprovação de um cronograma , com a duração má-
xima de dois anos, acompanhado de competente i_nstru-
6 
1{~ 
..... -
menta de garantia para a execução das obras . 
Aqui a afirmação dos autores não pode prevale-
cer , quando invocam o novo diploma para estabelecer 
a obrigação da ré de urbanizar e para impedir que aos 
autores seja imputada a obrigação ; porque , afinal de 
contas , o negócio jurídico pertinente se efetivou em 
junho de 1965, quando a Lei 6766 de 1979 ainda não 
estava concebida. 
O novo diploma certamente inovou , debitando ao 
loteador as obrigações de executar as obras e su-
portar os custos, ainda que estes possam ser incluí-
dos no preço de venda dos lotes. Mas a inovação 
não se fez para o passado , nem isso poderia aconte-
cer mediante norma de lei ordinária , em face das dis-
posições constitucionais sempre reiteradas . 
Na incidência iurídica é imperioso deduzir que 
- se a obrigação do loteador para urbanizar e assumir 
os custos foi ·1egalmente enunciada em 1979, para os 
loteamentos posteriormente registrados , e se o negó-
cio relativo à demanda foi celebrado em 1965, quando 
tal obrigação não era por lei atribu ída ao loteador -
só no campo contratual se pode pesquisar se a ré tem 
a obrigação de urbanizar e de suportar os custos no 
caso concreto . 
8 - Na PESQUISA CONTRATUAL a indagação se re-
solve na resposta de que, contrariamente ao que 
sustentam os autores , não podem ser atribuídas à 
ré as obrigações de urbanizar e de suportar os 
custos da execução. 
Para a solução apropriada , cumpre analisar a 
coisa negociada , o título aquisitivo com o respec-
tivo registro dos autores , os termos do contrato e 
7 
os efeitos dos registros do loteamento. 
9 - A COISA NEGOCIADA eram dois mil e quatro-
centos lotes que, já reconhecidos mediante aprova-
ção do Município de Osório para o planejamento da 
empresa então proprietária (Miotto & Cia . Ltda .) , se 
reputavam também identificados na inscrição do Re-
gistro de Imóveis de Osório . 
A APROVAÇÃO DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO constou do 
Decreto 10/65 e decorreu do processo 23/65 da Pre-
feitura, no qual se inseriu o planejamento produzido 
pela proprietária da gleba. 
O Decreto 10/65, de 29 de janeiro de 1965, tem 
estas disposições expressas na sua edição : 
Art. 1 º - Fica aprovado o loteamento situado a se is 
quilômetros ao norte de Capão da Canoa , denominado 
"Praia Capão Novo", de propriedade da firma Miotto & 
Cia . Ltda., de conformidade com a Lei nº 250, de 19 de 
novembro de 1953, e de acordo com o processo 23/65, de 
12 de janeiro de 1965, desta Prefeitura , bem como as 
respectivas plantas que o acompanham . 
Art. 2° - Revogam-se as disposições em contrário . 
O planejamento da proprietária , assimilado ao 
referido processo 23/65, fez a subdivisão da gleba e 
estabeleceu os padrões dos trabalhos a serem reali -
zados, e dentre os trabalhos um dos itens - 2. 05 -
Trabalhos Futuros - registrou estas condições : 
Após a conclusão das vendas dos lotes será constituída 
uma Sociedade dos futuros proprietários , que, sob a ad-
ministração de Miotto & Cia . Ltda. , tra~~rá da execução
dos seguintes serviços : 
Rede hidráulica, inclu indo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água . 
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmissão de 
energia da rede estadual, central elétrica e distribuição. 
8 
---
- ' 
, __ 
H 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios 
e pavimentação do leito das ruas e avenidas . 
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um 
monumento e hotéis. 
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de 
casas e conjuntos residenciais . 
Esse reconhecimento - Decreto 10/65 no pro-
cesso 23/65 absorvendo o planejamento da proprietá-
ria - mostra que o loteamento não acarretou contra 
ela, da qual a contestante é sucessora , a obrigação 
de urbanizar e de assumir os custos da execução. 
Por conseguinte , como a escritura se vinculou 
expressamente ao reconhecimento, o comprador 
Awraam e seus sucessores não podem pretender que 
a vendedora ou sua sucessora realize a urbanização 
e suporte os custos da execução . 
A INSCRIÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS DE OSÓRIO , 
datada de 26 de junho de 1965, quando se efetivou o 
lançamento, se presume eficaz desde o dia 25/06/65 , 
quando o expediente para a inscrição foi prenotado 
no cartório . A fixação presumida decorre de preceito 
legal (art. 534 do Código Civil) . 
A inscrição presumida com data de 25/06/65 ab-
sorveu as condições do processo de loteamento , 
tanto aquelas --- resultantes da aprovação· municipal , 
acima reproduzidas, como as outras produzidas pelo 
registro, havendo nestas as inseridas no contrato-
tipo, cuja cláusula 14ª dispõe que a urbanização 
será de conta do compromissário . 
Assim sendo, como a escritura produziu efeitos 
no registro de•-imóveis após a inscrrçâo do loteamen-
to, conforme se deduzirá no item seguinte , isso exclui 
as obrigações da loteadora de urbanizar e de suportar 
os custos da execução, de modo que não poderiam o 
9 
'- : 
comprador Awraam ou seus sucessores pretende_r que 
a loteadora urbanizasse por conta dela . 
Os DOCUMENTOS COPIADOS mostram com integra-
lidade os expedientes administrativos da aprovação 
municipal e da inscrição no registro de imóveis . 
1 O - o TÍTULO AQUISITIVO DOS AUTORES se con-
substancia na escritura públ ica de compra e venda 
lavrada em 25 de junho de 1965 no Tabelionato de 
Osório , sendo vendedora a firma MIOTTO & COMPA-
NHIA LIMITADA e comprador AWRAAM TERUSZKIN , 
casado . Nela se incluem dois mil e quatrocentos lo-
tes do Balneário Capão Novo, identificados "conforme 
planta do loteamento aprovada pela Prefe itura Mun i-
cipal de Osório , por Decreto Municipal 10/65", totali-
zando a área de 720.000 m2 , pelo preço de sete mi-
lhões de cruzeiros (Cr$7.000.000) integralmente pago 
=-- --- no ato da assinatura . 
A cópia produzida pelos autores corresponde à 
lavratura , embora n·o fim da terceira página da repro-
dução falte uma linha com estes dizeres originais: 
"mero sessenta e três (63) do posto número cinco (5 )" . 
O preço, na época correspondente a menos de 
três mil e novecentos dólares norte-americanos na 
cotação oficial de compra , equivale agora , pelos índ i-
ces de atualização aplicados no Foro da Comarca de 
Porto Alegre, a menos de vinte e seis mil rea is. 
A compra foi registrada em 19 de agosto de 
1965, com o respectivo título prenotado em 20 de ju-
lho de 1965, como já se demonstrou acima. 
Isso mostra , como se anunciou no item antece-
dente, que o registro da aquisição se produziu quando 
10 
-
1~ 
a inscrição do loteamento já era eficaz . 
11 - Os TERMOS DO CONTRATO DE COMPRA refle-
tem a aceitação do comprador quanto às condições 
do planejamento acima reproduzidas (item 2. 05 - Tra-
balhos Futuros), de modo que deve ser afastada a 
premissa dominante dos autores, que a enunciam 
para impor a obrigação de a ré urbanizar. 
12 - Nos EFEITOS DO REGISTRO DA COMPRA, ha-
vendo para o loteamento repercussões decorrentes 
da inscrição que assimila os conteúdos da aprovação 
municipal, duas vinculações nítidas são inafastáveis . 
De um lado, pelas condições da aprovação mu-
nicipal, inexistia a obrigação de a loteadora suportar 
os custos da urbanização dos lotes negociados. 
De outro lado, pelas condições da inscrição no 
registro de imóveis , os adquirentes é que assumiam 
os custos da urbanização dos lotes adquiridos . 
Por isso, em face do registro abrangente , ine-
xistem as obrigações da ré de urbanizar os lotes e de 
suportar os custos, diante da aquisição que os auto-
res invocam como herdeiros de seus pais falecidos . 
13 - Então , INEXISTENTES AS OBRIGAÇÕES , os pe-
didos dos autores não podem prosperar na dupla 
pretensão condenatória assim expressa contra a ré: 
- a real~zar, no prazo de trinta e seis meses e na 
seqüência ordenada judicialmente, sob cominação de 
pena pecuniária por mês ou fração que ultrapassar esse 
tempo, a urbanização dos lotes pertencentes aos auto-
res , com a fixação de cômoros de areia, estabelec imento 
do regime de escoamento das águas pluvia is, demarcação 
11 
.,. 
' 
dos lotes, alinhamento das ruas, avenidas e praças , im-
plantação da rede hidráulica, incluindo captação , trata-
mento e distribuição de água, implantação da rede elétri-
ca , incluindo as linhas de transmissão e distribuição, pa 
vimentação, incluindo meios-fios , passeios e leitos das 
vias , arborização e serviços afins ; 
- a indenizar perdas e danos pelos prejuízos sofri -
dos pelos autores na comercialização dos lotes, pelos lu-
cros cessantes e pelos encargos tributários ocorridos de 
1965 a 1991 e os advindos posteriormente , conforme li-
quidação de sentença , com juros legais desde a constitui-
ção em mora mediante a aludida notificação. 
Por isso, a improcedência da ação se representa 
como o desfecho imperativo para a situação jurídica 
presente, configurando-se o ajuizamento precipitado 
sem direito dos autores nas duas faixas postuladas. 
14 - Nas IMPERTINÊNCIAS DA INICIAL, para não 
deixar dúvida quanto ao descabimento da ação EM 
TODOS os PONTOS ARGÜIDOS PELOS AUTORES , a con-
testante repele , daqui por diante , até o item 18 , as 
colocações da peça vestibular, produzidas sem fun-
ção para a causa e também despropositadas . 
Os itens 1 a 5 são narrativos de negócios e re-
lações, sem referências que exijam contrariedades . 
No item 6 se imputa à ré o descumprimento de 
obrigações . A investida está desamparada de vigor 
jurídico, pois ,. cor:no se estudo.u acima, sem obriga-
ções da ré para urbanizar e para suportar os custos 
da execução , não há falar em descumprimento. 
No item 7 se atribui à ré a atitude de promover o 
desenvolvimento nas partes que geram benefícios 
para ela. A alegação é destituída de fundamento ju-
rídico, pois a empresa não está impedida de resguar-
dar seus interesses patrimoniais . 
12 
- ., 
-
l~s~i 
No item 8 se misturam referências, com a queixa j 
de que os lotes dos autores estão disseminados,/' 
como que num deserto, e com impressão de que a 
Avenida Paraguassu , no loteamento, foi aberta e vem 
sendo mantida pelos cofres públicos . A queixa em si 
não vale como argumento jurídico . E a impressão 
sobre a Avenida é despropositada, conforme se assi-
nalará adiante no tema das participações da ré para o 
desenvolvimento de Capão Novo. 
No item 9 se menciona notificação que repete a 
queixa do item 8 e que, por isso , tem a mesma sorte: 
não serve como argumento jurídico. 
No item 1 O se alude ao cancelamento de qua-
dras primitivamente previstas no loteamento e depois 
eliminadas mediante retificação , o que teria alterado 
a localização dos lotes dos autores . Como o cance-
lamento não abrangeu partes pertencentes aos auto-
res e como a localização não está questionada , não 
há como embutir essa matéria na demanda . De qual-
quer forma , a alteração decorreu do
imperativo de 
manter o limite do loteamento com a faixa oceânica , 
conforme se destacará adiante . 
Nos itens 11 e 12 se nega val idade à cláusula 
de que a urbanização será de conta do compromissá-
rio , como se a cláusula tivesse sido inserida na ret ifi-
cação da inscrição primitiva . Mas a cláusula constou 
do contrato-tipo integrante da inscri ção primitiva , 
conforme se examinou acima , de modo que a negati-
va de validade adota elementos estranhos à realidade 
jurídica. Além disso, vale aqui a observação sobre o 
imperativo de retificar, aplicada ao item 1 o da inicial. 
O item 13 já fo i estudado e con testado , acima. 
No item 14 se insiste em deduzir as obrigações 
13 
da loteadora do tópico 2 .05 do planejamento aprova- / 
do pelo Decreto 10/65 da Prefeitura de Osório , como 
se a constituição de uma sociedade dos futu ros pro-
prietários acarretasse contra a loteadora as obriga-
ções de urbanizar e de suportar os custos da execu-
ção. A previsão evidentemente não acarreta as con-
seqüências imaginadas pelos autores , que pretendem 
proveitos não incluídos nela . 
No item 15 se acusa a ré de manter monopólio 
no uso dos lotes, sem permitir melhoramento nas 
áreas de terceiros, por receio de concorrência. A 
acusação, desacompanhada de qualquer referência 
abonatória, é evidentemente contrária à realidade , 
pois a contestante não impede o melhoramento de 
áreas alheias a ela nem tem receio de competições . 
Ao contrário : q-uanto mais se desenvolve o loteamen-
to, mais se valorizam as partes onde a ré mantém 
seus interesses e investimentos. 
No item 16 se exprime a suspeita de que a ré 
esteja estimulando pressão municipal contra os auto-
res em obrigações tributárias, para ela , em execução 
fiscal, poder adquirir por preço vil o-s- lotes dos auto-
res. A suspeita não tem fundamento na realidade ; é 
cerebrina . A ré nunca cultivou essa forma mórbida de 
atuar; nunca teve interesse na pressão municipal 
contra os autores; nunca agiu para o poder público 
municipal - pressionar os autores; nem tem interesse 
de adquirir por preço vil os lotes dos autores. 
Nos itens 17 e 18 se referem benefícios que a ré 
teria obtido do Município de Capão da Canoa , relati-
vamente aos lotes dela . Não há benefícios, conforme 
se assinalará adiante, no tema das participações da 
ré para o desenvolvimento de Capão Novo. 
14 
-
--
Nos itens 19 e 20 se busca descobrir na contra-
notificação da ré o intuito de recalcitrar no inadim-
plemento e a confissão de haver sido modificada a 
situação do loteamento. Não há fundamento nos dois 
pontos . O inad-implemento não pode ser recalcitrado , 
pela simples razão de que a ré nunca se considerou 
devedora, jamais reconheceu as obrigações unilate-
ralmente supostas pelos autores. A modificação do 
estado originário não está em debate na causa, de 
mo que o anúncio temático é despiciendo . 
No item 21 os autores combatem a proposição 
que - qualificada por eles como inusitada e significa-
tiva do inadimplemento cometido pela ré - esta for-
mulou em comunicado expresso mediante contranoti-
ficação . Essa proposição , a ser estudada no próximo 
item desta resposta, não tem a carga negativa que 
lhe atribuem os autores, mas ao contrário revela a 
disposição da ré de cumprir o pacto jurídico do lote-
amento, tanto pela aprovação municipal , como pela 
inscrição no registro de imóveis . 
Nos itens 22 a 26 os autores procuram enqua-
drar juridicamente as condutas que imputam à ré , de 
modo que, não havendo novas ocorrências narradas, 
se dispensam análises de conteúdos táticos. 
15 - Na PROPOSIÇÃO COMBATIDA E CENSURADA 
PELOS AUTORES (item 21 da inicial), importa examinar 
o coríleúdo e a adequação jurídica-.·-·- · 
Tendo o Espólio de Awraam e Zita Teruszkin no-
~ificado a ré para urbanizar os lotes e suportar os 
. ' 
~ustos da execução, a resposta se revelou nesta pro-
posição, combatida e censurada pelos autores, que a 
qualificam como inusitada: 
15 
\~~t 
" ... a Notificada estarã à inteira disposição do r 
Notificante para, se o quiser, de forma amigável, 
acertar o projeto e a forma de pagamento das obri-
gações do Notificante em relação às despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes." 
O posição dos autores contraria o significado ju-
rídico da proposição reproduzida , enquanto esta se 
adapta às obrigações assumidas pela ré , conforme se 
estudou acima, nesta contestação . 
Efetivamente, a proposição da ré representa o 
propósito nítido de realizar as incumbências assumi-
das, sem suportar os custos pela execução de obras 
e trabalhos para a urbanização. 
Na medida em que os autores preconizam bene-
fícios que representam privilégios , não pode a ré 
atender aos anseios excepcionais, contrá rios ao 
pacto relacionado ao loteamento. 
Assim , contrariamente ao que asseveram os au-
tores , a proposição combatida e censurada , qualifica-
da negativamente, traduz o propósito coerente da ré 
de cumprir as incumbências de sua responsab ilidade. 
A ré administrará - como se estipula no item 
2.05 do planejamento relacionado ao Decreto 10/65 
do Município de Osório - a execução dos serviços . 
Por sinal, embora não esteja realizada a condi-
ção do aludido item 2.05 [após a conclusão das vendas 
será constituída uma sociedade dos futuros proprietári -
os, para sob a administração da loteadora executar a ur-
banização], duas situações militam em favor da ré . 
Num aspecto, se a conclusão das vendas pode 
representar retardamento injustificado, podem os pro-
prietários promover as medidas de antecipação para 
constituir a sociedade , que não se confundem com a 
16 
-
pretensão dos autores de que a execução seja feita 
pela ré e por conta da ré. 
Noutro aspecto, para os casos em que a urbani-
zação encontrou interessados, a ré tem exercido a ta-
refa de administrar a execução . Exemplo disso é o 
contrato copiado, de 13 de março de 1979, entre a ré 
e a empresa NOVA DIMENSÃO PROJETOS E CONSTRUÇÕES 
L TOA., para urbanizar 3.440 lotes nos postos 4 , 5 e 6 . 
Mas a ré não suportará - porque não é obrigação 
dela - os custos da execução de trabalhos e de obras 
para urbanizar os lotes dos autores. 
16 - Nas PARTICIPAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DE 
CAPÃO Novo, as alegações dos autores, dizendo que 
a ré foi beneficiada por obras públicas (itens 8, 17 e 
18 da inicial), não correspondem à realidade e são 
aqui destruídas_,_ conforme as ress~l'(?iS acima feitas 
(item 14 desta resposta). 
Num campo, as isenções de imposto territorial 
urbano foram todas concedidas condicionadamente, 
com exigências de reciprocidade, o que significa que 
o poder público municipal isentou a ré impondo-lhe 
obrigações de executar determinados trabalhos e 
obras . Assim aconteceu com as Leis 1689 de 1979 e 
1802 de 1991 , do Município de Osório, enquanto 
neste se integrava a área do loteamento, pelas quais 
a isenção abrangeu os exercícios de 1979 a 1984. 
Assim também ocorreu com as Leis 126 de 1985, 213 
de 1986, 534 d.e 1_991 e 958 de 199.6, do M.unicípio de 
Capão da Canoa, quando a este passou a área do 
loteamento, pelas quais a isenção abrange os exercí-
cios de 1985 a 2004. Isso significa que na ·isenção 
sempre foram estabelecidas obrigações da ré de exe-
17 
-- .. 
""' - -
cutar trabalhos e obras, obrigações que vêm sendo' 
cumpridas rigorosamente, como pode ser conferido e 
demonstrado, se necessário. 
Noutro campo, a ré operou na orientação e con-
trole do desenvolvimento urbano de Capão Novo na 
conformidade da Lei 1822 de 1981 do Município de 
Osório, editada quando neste ainda estava integrada 
a área do loteamento, e nesse setor a ré sempre exe-
cutou obras que depois se integraram nos bens públi-
cos de uso comum do povo . 
Esse conjunto normativo mostra que são impro-
cedentes as alegações dos autores difundidas nos
itens 8, 17 e 18 da petição inicial. Verdadeiramente, 
a ré só tem auferido resultados econômicos depois de 
investir recursos, realizar trabalhos e executar obras, 
tudo para o desenvolvimento de Capão Novo . 
17 - Na AL TERACÃO DO LOTEAMENTO, contra a 
qual os autores exclamam nos itens 1 O, 11 e 12 da 
inicial, nada ocorreu em prejuízo dos demandantes e 
tudo se fez na conformidade da lei. 
Na realidade jurídica , a compra feita pelo faleci-
do pai dos autores envolveu determinado número de 
lotes localizad·os· eni quadras i'ndi"éa-âas , dentro do 
planejamento inicial, amarrado a partir do limite com 
o Oceano Atlântico. Como a limitação figurada na 
planta primitiva não correspondia à linha de limite le-
galmente reconhecida, a ré teve de promover a ade-
quação, assumindo o ônus de regularizar . 
Sucessora da firma Miotto & Cia. Ltda ., a ré so-
freu processo de falência, venceu embaraços e por 
fim enfrentou o problema da definição dos limites, re-
18 
' 
' 
{'i:J~ (111' 
À~\ 
solvido mediante alteração do loteamento. f 
A alteração se fez através de procedimento re-
gular, do qual resultaram o lançamento alusivo à ins-
crição no registro de imóveis, o Decreto 24/80 do Mu-
nicípio de Osório e os Decretos 69/83 e 114/85 do 
Município de Capão da Canoa . 
Essa alteração, já lançada no Registro de Imó-
veis de Osório em 11 de outubro de 1979, podia ser 
efetuada na conformidade do art. 1 ° do Decreto-lei 58 
de 1937, com este texto dedicado ao ponto : 
§ 4° - O plano de loteamento poderá ser modificado 
quanto aos lotes não comprometidos e ao arruamento , 
desde que a modificação não prejudique os lotes com-
prometidos ou definitivamente adquiridos , se a Prefeitura 
Municipal aprovar a modificação. 
Não havia necessidade de concordância dos 
autores ou de seus falecidos pais para a alteração , 
porque esta não atingia os lotes deles , que persisti-
ram todos com as mesmas individuações e nas mes-
mas quadras do planó primitivo. 
A alteração suprimiu quadras nas partes perten-
centes à loteadora, sem atingir os lotes dos autores 
ou de seus antecessores, e certamente por isso as 
exclamações da inicial não traduzem proposições 
processuais contra a alteração havida. 
Por conseguinte , a alteração havida no lotea-
mento se realizou de acordo com a lei e sem violação 
do contrato invocado pelos autores. 
18 - Os PROVEITOS PRETENDIDOS PELOS AUTORES 
sem fundamento legal ou contratual atingem propor-
ções excepcionais que nem encontram justificativa no 
ramo negocial da aventura de lucros fáceis . 
19 
'-- . ..., 
No esteio precípuo se percebe que não há dis-
posição legal nem ato de vontade para gerar a obri-
gação de fazer que os autores pretendem lhes seja 
prestada pela ré, em especial para urbanizar. 
Das disposições legais não se deduz a obrigação 
de a ré urbanizar. Na normatividade especial , o De-
creto-lei 58 de 1937 não possui cânone impondo a 
prestação imaginada pelos autores, enquanto a Lei 
6766 de 1979 não se aplica ao caso concreto . Na 
normatividade genérica, pelo art. 81 do Código Civil 
expandindo o poder de criar obrigações mediante ne-
gócios jurídicos, não há expressões de vontade ge-
rando a obrigação de urbanizar, pois a escritura de 
compra e venda não contém .essa sujeição, nem di-
reta nem indiretamente. 
Por conseguinte, não tendo os autores direito de 
exigir a prestação da ré em face da lei , incide so-
branceiro o preceito superior (art. 5°, li, da Constitui-
ção da República) com este comando: "ninguém é 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei ". 
Nos pontos derivados muitos fatores indicam 
que a loteadora não tem a obrigação de urbanizar. 
No primeiro ponto , o item 2.05 do planejamento 
retrata que a obrigação de urban·izâr deveria ser as-
sumida pelos adquirentes , cuja participação foi pre-
vista de moê:lo ostensivo no empreendimento . 
No segundo ponto, o preço da venda é incom-
patível com a obrigação da loteadora de urbanizar. 
O preço pela venda (Cr$7 .000.000 ~m 25 de ju-
nho de 1965), corrigido para á atualidade, representa 
menos de vinte e seis mil reais (R$26 .000 ,00) , com o 
20 
indexador mais elevado, ou menos de três mil e no-
vecentos dólares norte-americanos (U$3,900.00) . 
Isso se demonstra nos cômputos da Contadoria do 
Foro Central da Comarca de Porto Alegre e no bole-
tim histórico do Banco Central. Em síntese, em valor 
atualizado para outubro de 1998, o preço da venda 
corresponde a menos de R$11,00 por lote. 
O custo da urbanização de 2.400 lotes atingiria 
quase cinco milhões de reais (R$5 .000 .000,00), con-
forme estimativas especializadas: Irmãos Simão & 
Cia . Ltda., para 1.200 lotes ,. mais de R$2 .400 .000,00 ; 
Cláudio Farias Terraplanagem , para 1.200 lotes , mais 
de R$2.570 .000,00. Em resumo, em valor atualizado 
para outubro de 1998, o custo da urbanização equi-
vale a mais de R$2.000,00 por lote . 
O contraste também revela que o negócio de 25 
de junho de 1965 se realizou sem a obrigação de a 
vendedora urbanizar. Imaginar o contrário seria ad-
mitir o absurdo no negócio ou o desvario da alie-
nante, porque , afinal de contas , na àtuanzação para 
cada lote, pelo preço equivalente a menos de 
R$11,00 recebido pela vendedora, esta teria de 
gastar mais de R$2.000,00 na urbanização do ter-
reno em benefício dos sucessores do comprador. 
No terceiro ponto, a escritura de 25 de j unho de 
1965 não mencionou a obrigação de urbanizar impu-
tável à vendedora, nem direta nem indiretamente. 
Certamente por isso os autores não referiram a 
escritura como título jurídico para a urbanização, mas 
só invocaram de modo vago diplomas legais que não 
têm pertinência: - um deles (Decreto-lei 58 de 1937) 
não contém expressão que determíné o deve·r de o 
vendedor urbanizar; - o outro (Lei 6766 de 1979) é 
21 
' ....,_ . 
4lf}' 
}ô) 
inaplicável em face de norma de hierarquia superior lf,/ 
sempre explicitada (a partir de 05/1 0/88 no art. 5º, r 
XXXVI, da Constituição da República) . 
No quarto ponto, o custo da urbanização feita 
no loteamento, até agora, tem sido suportado pelos 
adquirentes dos terrenos , salvo nas situações em que 
a loteadora manteve o domínio de lotes. 
Do conjunto desses pontos se infere que não 
tem procedência a suposição de que a ré , na qualida-
de de loteadora por sucessão societária, tenha obri-
gação de urbanizar e suportar os custos da execução . 
19 - A contestante propõe todas as provas per-
mitidas em direito, inclusive realização de perícias , 
produção de novos documentos e autenticação das 
cópias ora apresentadas, e requer desde já o depoi-
mento pessoal dos autores e a inquirição das teste-
munhas a serem oportunamente arroladas . 
20 - Por isso , juntada a resposta com os docu-
mentos a ela a-nexos e cumpridos- os- termos legais 
adequados, a contestante requer a Vossa Excelência 
o seguinte, condenados os autores na sucumbência 
em qualquer caso: a) - que seja declarado extinto o 
processo por prescrição, nos limites do item 4; b) -
que, se não ocorrer a extinção preconizada na letra 
anterior, seja declarado extinto o p.r.ocesso . por ilegi-
timid-ade ativa nos limites contidos no item 5; e) - e 
que, produzidas as provas propostas no item 19 e 
outras de interesse da causa, seja a ação julgada im-
procedente pelos conteúdos não acolhidos em função 
das letras antecedentes. 
21 - Comunicando, inclusive para os efeitos do 
22 
' -
art. 39 do Código de Processo Civil, que os procura-
dores signatários mantêm escritório em Porto Alegre, 
nos endereços indicados em relação a cada nome no 
campo das assinaturas, a contestante anexa os do-
cumentos discriminados com as folhas respectivas: 
DISCRIMINAÇÃO: ---------------------------------------- Q UANTI DAD E: 
p roeu ração ------------------------------------------------------
--- 1 ; 
cópia da escritura de 25/06/65 --------------------------------- 8 ; 
cópia do processo 23/65 do Município de Osório ----------- 8 ; 
certidão da inscrição do loteamento --------------------------- 1; 
certidões dos registros resultantes da escritura --------- 194; 
certidão indicando a protocolização para os registros ----- 1; 
certidão da Junta Comercial sobre a contestante ----------- 1; 
cópia de certidão de 20/07/82 relativa à falência ----------- 1; 
cópia dos Decretos 90/79 e 24/80 de Osório -------------- 14; 
cópia dos Decretos 69/83 e 114/85 de Capão da Canoa ----- 1 O; 
cópia da Leis 1689/79, 1802/91 e 1822/91 de Osório ---- 11 ; 
cópia das Leis 126Í85, 213/86, 534/91 e 958/96 
de Capão da Canoa -------------------------------------------- 15; 
cópia de contrato com a empresa Nova Dimensão --------- 3 ; 
certidão da alteração do loteamento -------------------------- 2 ; 
memórias da Contadoria da Comarca de Porto Alegre ----- 2 ; 
indicação de taxas cambiais pelo Banco Central ----------- 5 ; 
estimativas para urbanização ----------------------------------- 2 . 
• t 
PEDE DEFERIMENTO. 
P. p. (Ren e 
(Avenida Cairu, 
outubro de 1998. 
ni Lau , OAB/RS 22108) 
5 , telefone 33 75044) 
23 
ANTONIO D'AM I CO 
V I TO MIRAGLIA 
GILBERTO A. V. CARD OSO 
RENATO DE GAN I L AU 
ajurem 
\ 1:;& 
~:~~A\:~ R~ç~ ~. :Rc)j.__ '1-) j 
S E L E N A M . B U ;~ . 
JOANA NOBRE ESTA L 
\ 
'---/ 
, ANTONIO CARLOS O'AMICO 
GERALDO BORGES AZEVEDO 
FABIO A . V. MI RAGLIA 
D'Amico & Advogados Associados 
P R O C U R A Ç Ã O 
JORGE LUIZ WEISSHEIMER 
ROSANGELA GEYER 
OUTORGANTE(S): CAPÃO NOVO EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS L TOA., 
sociedade mercantil, com sede em Porto Alegre/RS, na Rua São Paulo, nº 452, cep: 
90230-160, inscrita no CGC/MF sob nº 92.712.991/0001-53, por seu representante 
legal, firmatário. 
OUTORGADO: OSVALDO PERUFFO, ·brasileiro, casado, advogado, inscrito no 
CIC/MF sob nº 054.495.370-34, OAB/RS nº 2.920, com escritório profissional em 
Porto Alegre/RS, na Rua Murilo Furtado, 72, onde recebe intimações. 
PODERES: A fim de o OUTORGADO, poder representar e/ou defender o 
OUTORGANTE em qualquer ação em que for Autor, Réu e/ou reconvite, inclusive 
em processos falimentares, em reclamatórias trabalhistas, e poder, para tanto, tudo 
requerer, em juízo ou fora dele, inclusive pedidos de falências e concordatas, usar 
r. os poderes da cláusula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e os 
_ de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, renunciar ao direito sobre que 
l - · • se funda a ação, receber importâncias e dar quitação, firmar compromissos {art. 38 
do CPC), firmar termo de cau~, prestar primeiras e últimas declarações em 
inventário, receber e sacar alvarás e súbstabelecer. 
Porto Alegre, 26 de outubro de 1998 
.._. L , ' 11 ·•· l'10"'ATQ ~,~ l J. t 1 •\IM'- n t 
_,, ::, r,,to Alegra 
CAPÃQ_tl_OVO E R MENTOS IMOBILIARIOS L TOA 
ó.o TABE~IONATU . _ ·-· . 
Meonheço aubntic.?(s) firma(~) de{+r([O@V 
J!i/iYf I c .. o .......................... ·--··-···· ... ---
rdadt 
.. ·- ··· --- -~ • ",ocu · /"'CP Q/1?10-031 PORTO ALEGRE · RS ·BRASIL· ex. POSTAL 3152 • TELE·FAX (051) 337.5044 • E•mail: ajurem@ajurem.com.br j 
_,, J 
L I V R O S N .• ....... 99 ............... . I 
~ 
c:...:--z::::::;::,._:;;~-~-· f olhh~a ... ,J..00 't .. 
das lransmisso~s 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUD I CIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
r ':E;c·ritura n0ero dois mil,novecentos e noventa é'.~d--;j s1 
(2.992). Escritura de compra e venda que faz a firma 
' Miotto & Companhia Limitada a Awraam Teruszkin,élntes-
cedida pela escritura da mesma natureza feita pela o_y 
' , 
torgante supra a Sergio Jose Bisatto. Saibam quantos 
esta pÚblica escritura ·de compra e venàa, virem que 
~o ano de mil novecentos e sessenta~ cinco (1965),-
aos vinte e cinco (25) dias do mês de junho,nesta •ci-
, , 
dade de Osorio, Estado do Rio Grande do Sul, em cart~ 
~ ' ' . 
rio•, compareceram partes entre si justas e contrata-
das, a saber: de um lado, como outorgant~ vendedora, 
a firma MIOTTO & COMPANHIA LIMITADA, com· séde em P r 
to Aleere , a Avenida Otavio Rocha, nÚmero· 134·, 140 
.dar, nêsite ato representada por seu p:r:ocurador, o se-
nhor Ruben Gojdanich, brasileiro,casado, do comercio, 
~ 
1 ·- '• : ' :·' 
V 
i • comercio, residente em PÔrto Alegre, conforme a procu 
ração registrada nêste Cartório no livro nÚmero vinte 
e um (21) de registro de procurações, á f Ôlhas quatro 
(4), sob _número mil,seiscentos e sessenta e nove(ll,69), 
e, de outro lado, como outorgado comp r ador , AWHAAM TE 
RUSZKIN, ·brasileiro, casado, industrial, res i dente em 
PÔrto Alegre, a Rua Santa Cecilia, nÚmero 2189,os p r..Q 
, 
sentes reconhecidos ·pelos proprios de mim ·Tabelião e 
das testemunhas adiante n omeada s e no fim assinadas,-
do que dou fé. E, perante as mesmas testemunhas , pela 
outorgante vendedora, : na forma descrita, me foi dito 
que por esta escritura e na melhor forma de direito , 
vende ao outorgado comprador, Awraam Teruszkj_n , os S..Q 
, 
guintes imoveis, situados no lugar denominad o " 'l' apera 
dos Quadros e Costa11 ; · no dist rito de Cap ão da Canoa , 
( , .. ' ,.,. 
neste munic1pio, no balneario "Capao Novo ": Os lotes 
números seis, sete e doze a vinte (6,7 e · 12 a 20 ) da 
,---+--t.---+--1:-----+. quadra numero sete (7) do posto nÚmero·cinco ( 5); o~ 
lotes nÚmeros doze e quinze a dezo i to (12 e 15 a 18) ._,.,_ 
da · quadra número oito (8) do posto número c inco (5) ; 
os lotes nÚmeros treze, quatorze e quinze (13 ,14 e 15 
da quadra número nove (9) do posto número cinco (5) ; 
, " 
os lotes numeras tres, cinco, treze, quinze, dezesse-
, 
~~~....;.;;.~~:;..;;.;,µ te e dezenove (3,5,13 ,15,17 e 19 ) da quadra numero on 
1 
1 
.1 
1 ' 1, 
. i 
(11) do posto nÚmero cinco (5); os lotes nwneros -
"-iff/ j nove, treze, quatorze e dezesseis (9 ,13 ,14 e 16) da 
:· qu9g_ra número doze (12), do posto número .cinco ( 5 ) ;os 
lote·~ nÚmeros quatorze a dezenove ( 14 a 19) d a quadra 
1, nÚm~ro t _reze (13), do posto nÚmero cinco (5) ;" os ·1_0-
te~ númer~s quinze e dezesseis (15 e 16), da quadra -
·número quinze (15), do pqsto núme ro c inco (5); os lo-
, 
tes numeros dois, sete a nove, doze a deze~seis,dezoj 
to e dezenove (2,7 a 9, 12 a 16, 18 e 19) da quad ra -
riÚinero dezess.eis (16) do posto número clnco ( 5 ) ;os l.Q 
j ~t -es números cinco, sete, oito, doze, deze&seis, deze_§ 
i sete e dezoito (5,7,8,12,16,17 e 18) da quadra número 
! dez.essete (17) ,' d~ p.osto nÚme r o cinco ( 5 ); os lotes -
: números tz:ês, quatro, cinco, doze a deze·sseis e deze-
,i ·nove (3,4,5,12 ~ 16 e 19) da quadra número dezoito(l8 j: 'do posto 1:úmero cinco (5); os ,lotes nÚmeros· doze a d..Q 
I
; ·z~_ss~te (12 a 17) da c.1u ad ra nume ro vinte (20) do pos-
to numero cirico (5) ;· lote s nÚmeros três, sete, oi to, on-
L I V R O S N . • ... 9.9 ................... . 
= -~ :~ -~ folho ... j. .. 0 .. ~.. , ! 
dos lronsmlsso~s Jl 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER .JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIO,N ATO 
on __ ze, qu_atorze_, ~uinze e dez;esseis (3,7,8,11,14, 3;5 e 1 
i6), da quadra numero vinte e um (2~), do posto nume- j 
ro cinco (5); os lotes' 'de nÚmer~s· q~atr~ a vinte (4 a 
1 
20), . da quadra nÚmero. vinte e seis (26), do posto nú-
, . . . . 
mero pinco (5); _os lot!,3s p.1~ero_s ~ois a _onze e quinze 
.a vinte· (2 
· sete (27), 
, 
a 11 e 15 a 20), da quadra numero vinte e 
do posto número cinco (5); os lotes número 
três, seis a nove, onze: a_ dezessete, dezenbve e yinte 
(3, 6 a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra nÚme·ro vinté-
r oi to (28) do_ po~t? n~ero cin·co (5); os lotes nÚme-
ros quatro: a sete e doze a dezoit? (4 a
1
7 e 12. a 18), 
da quadra nwne·ro
vinte e nove (29) do posto número ci 
s:;o (5); c;,s .. lotes números dois· a nove e doz·e a dezeno-
ve · (2 a 9 . e 12· a 19), . da quadra n~ero trinta e _um(31) 
do posto ~Úmero · cinco (5); os l'otes nÚmeros -ptn, . dois, 
sete, nove, e doze a dezenove (1,2,7,9 e 12 a 19), da 
quadra número trinta e dois (32), . do posto número ci.n 
··' co (5); os lot~s números cinco e dezoito (5 e 18), da 
_, ,r,: , A • , 
.,· quadra numero trinta e tres (33) do posto humero cin-
. , 
co (5}; os lotes ~umeros µm, dois e dezessete (1,2 e 
_17) d~ quadra ~wn~ro trjnta e quatro (34), do posto -
número cinco (5); os lo~es números dois, nove e doze 
a dezoito (2, 9 e 12 a 18), 9a quadra nÚmero _trinta e 
sete (37), do posto nÚmero clnco (5); os lotes nÚmero 
sete,nove e quatorze a dezenove (7 ,9 e lL~ a 19), da ~ 
quadra nÚm~ro quarenta e \llTl (41), do post9 ~wpero · ci 
co· {5); os lotes nÚmeros três, quatro, nove, quinze, 
dezesseis e dezessete (3,4,9,15,16 e 17), da quadra -
nÚmero quarenta e oito (48), do posto nÚmero cinco(5) 
, 
os lotes numeras quatro, cjnco, seis e quatorze a de-
ze s sete! (4,5,6, e 14 a 17) da qU é.1dra .nÚmero cinquenta 
e três (53), do posto número cinco (5); o lote número 
quatorze (14), da quadra nÚmero cin~uenta e sete (57) 
do posto núme ro cinco (5); os lotes números dois, 
qo a oito e treze à dezenove (2,5 a 8 e 13 a 19), 
quéldra nÚmero sessenta e um (61), do p9sto número 
co (5); os lotes números seis, oito, dez, quatorze 
dezenove _(6,8,10,14 e 19), da quadra número sessen a 
e dois (62), do posto núme ro clnco {5)." ; .os lotes n 
ros cinco, seis, oito, doze, de zesseis, dezessete,de-
zoito e vinte (5,6, 8 ,12,16,17,18 e _20), da quàdra nú-
A ' , ( 
mero s_essént@ e tres (6;D, do posto numero cinco · 5); 
~~?J) ' 
~-- --
t \qp -:! 1 ·!, . 1, 
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' / j.: 
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1 
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,. 
., 
,.' 
Í(5); os· lot.e s· números um, três, quéltro , sete, n ove, d e :i: 
·e dezenove (l,8.·,4,7,9,10 e 19), d a quéldra n1Íme r o se s-
senta e seis (66), do posto nÚrnero cinco ( 5); o s lote 
. , I\ • • 
pumeros um, tres, quatro, cinco, sete, dez, onze,doze 
e quinze à vinte (1,3,4,5,'7,10,11,12 e 15 a 20), da 
quadra nÚmero sessenta e s~te (67), do posto nÚme ro -
cinco (5); os lotes números seis, oito, treze a de ze..§ 
seis, dezo_ito e d~zenove (6,8, 13 a 16, 18 e 19), da 
quadra nÚrnero sessenta e : oito (68 ), do posto nÚmero -
cinco (5); os lotes nÚmeros 3,Ú, 5 ,9,12 ,15 a 20 (trê s, 
quatro, cinco, nove, doze, qui n ze a vj_nte ), da quad ra 
, , , . 
· numero setenta e dois (72), do posto nume ro cj_nco (5 ) ; 
, A 
os lotes numeres um, dois, tres, c i n co , sei s, onze, -
I . • 
treze, quatorze e quj_nze e vi nte (l, 2 , 3 , 5 ,6,11,13 , 1ü, 
:a.5 · e 20), da quadra nÚrne ro sétenta e três (73) ,el o po...§ 
to nÚrner_o cinco (5); : os lote s nÚrne ro s doi s a cinco e 
· quatorze a dezesseis : (2 a 5 e 14 a 16 ), d a quad ra nú-
-------.... , mero sete!lta e quatro (74), do pos t o n Úrne ro _ci nco(5); 
..---
bs . lotes números dois; quatro, treze , quatorze , deze~ ,, 
·1 
1 - ✓ 1 ~ ·' .. 
: 
, . 1 
n., 
t.: 
r 
1 
l, 
sete, dezoito e dezenove (2,4,13 ,14,17,18 e 19), d a 
quadra nÚmeró setenta e seis (76) ,. d o posto nÚme ro 
4ois, . cinco, seis, : sete, nove, dez e dezesse t e a :vj_n-
, te (2,5,b,7,9,10 e 17 a 20), da quadra n úme ro se tenta 
· ~oito (7~), do ,posto núme ro c i nco (5); o s l ot e s nÚrn~ 
• pos um a quatro e doze , <i q1 4 e 12), d a quadra núme ro 
:. ~etenta · e nove (79), do pQsto número cinco (5); os l..Q 
, . 
' tes numeras dois a · cinço, set~ a quatorze e de zessete 
·a ·v1nte (2 a 5~ 7 a i4 e. 17 ·a 20), da qu ad ra nÚmero -
: oitenta (80), do posto nÚmero · cinco (5 ); Qs lote s nÚ-
.níeros uiit a quinze, dezes sete, d ezenove e vin t e (1 a 15 . 
: 17, 19 e 20), d~ quadra nÚmero oitenta e um (81), do 
· posto ·nÚrnero ·cinco (5); os lote s niÍmero s trê s, seis , 
~ oito, dez (3,6,8 e 10)° da quadra 'nÚmero oitenta e do-
; is (82), do posto :nÚmero cinco (5); os lote s nÚme ros 
: três, quatro, nove a· doze, quinz e, deze~s~is, dezena-
. i: v.e · e vinte (3,4,'9 :•a 12 ;15, 16, Í9 e 20), da -quadra ·nÚm~ 
1: ro qitenta e tr,ês (83).; dq posto nÚrne ~o cinqo (5); os 
l:11~tes nÚmeros . t~ês,, ·onze ·e : t~eze , a :dez enove (3 ,11 e 1 . •a J9), · da quadra numero oi tenta e quatroÇ84), . do pos-
L I V R O S N .º .. 9.9 ..... : .............. . JI. das transmíss0'é?s 
.,. 
ESTADO' DO RIO GRANDE DO SUL. 
PODER .JUDICIARIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
, p~sto número cinco (5); os lotes. núermos ~rês, quatro,!. 
cinco, oito, nov:, dezessete e vinte (3,4,5,8,9,17 :, j: 
; 20), da quadra numero oitenta e cinco (85), do posto . 
número cinco (5); os lotes n~meros treze e dezesseis · 
(13 e 16), . da quadra nÚmero oitenta e seis (86)~do po 
to número . cinco (5); os lotes números um a vinte (1 
26), que compreendem tÔda a quadra :riÚmero oitenta e 
sete (87), do posto número cinco (5); ·os lotes nÚmero 
três, onze e doze e .dezenove (3,11,12 e 19), da quadr 
número oitenta~ pove (89), do posto número cinco(5); 
os lotes números~ a. vinte (1 a 20), que . compreendem 
tÔda a quadra número :·rioventa (90), do posto número ci 
co (5); os lotes nÚmeros cinco, doze e treze (5, 12 e 
13), da quadra nÚmero noventa e um (91), do posto nú-
mero cinco (5); os . lotes números sete, oito, quatorze, 
quinze e dezesseis (7 ,.8, 14, 15 e 16), da quadra ~Úmero 
noventa e dois (92), ·do posto número cinco (5); os l.Q 
tes números um a dezenove (1 a 19), da quadra número 
noventa e três (93), do posto nÚmero cinco (5) ;os lo-
tes nÚme ros sete,nove, doze e treze (7,9,12 e 13), da 
quadra nÚmero novent~ e quatro ·c94), do· posto número-1 
cinco 1(5); ç,s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20). que. 
compreendem a totalidade da quadra nÚmero noventa e -
cinco (95), do posto número cinco (5); os lote s nÚme-
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem a totalidad 
da quadra número noventa e sefs (96), do pàsto númer 
· clnco (5); os lotes números um a onze, .treze,: quin2;e 
. dezÔito e v i nte (1 a 11, 13, 15 a 18 e 20) ,. ·da quadra 
' número noventa e sete (97), do posto número cinco(5); 
os lote nÚmero oito (8), da _quadra número noventa e -
oito (98), do posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚme--
ros um a vinte (1 a 20), da quadra nÚmero noventa e. 
nove (99), do posto número ~inco (5); os lotes número 
um a quatorze e dezesseis a vinte (1 a lÜ e 16: a 20), 
da quadra nÚmero ·cem (100), do posto ntunero cjnco(5); 
os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (~ 
10 e 16 a 20), que compreendem tÔda à quadra 
cento e um (101), do posto nÚme ro cin.co (5); 
números um ·a vinte (1 a 20), que comp·reend em 
d ade a 'a quadra nÚmero cento e dois (102), do posto n_y 
mero .cinco . (5); os lotes 'números um a :v'inte (1 a 2q), 
da quadra número cento e três (103), do posto número 
r 
'• 
i~ 
11' 
' , ,, 
' 
• ' 
• 
:número çinco (5); os iates números um a vinte (1 a 20), 
da quadra :nwnero cento e quatro (104), do :posto -nÚme-
ro cinco (5); os lotes nÚmeros um a cinco e onze q --
quinze (1 a 5 e 11 a 15), que compreendem tÔda a qua-
qra n1PI1ero cento e cinco (105)~ do posto nÚmero c i nco 
(5); os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte 
(6 a 10 e 16 a 20), que compreendem tÔda a quadra nú-
mero · cento e seis ·c106), do posto número cinco (5);os 
lotes números um a :vinte (1 a 20), que compreendem t.Q 
da a quadra númeto cento e . sete (107), do posto nÚme-
ro cinco {5); os , lotes números um a vinte (1 a 20),da 
quadra número cento e oito (108), do posto número cin 
co (5}; os lotes números um a vinte (1 a 20), que co.m 
·p~eendem tÔda :a quadra número cento
e nove (109), do 
:posto número cinco {5); os . lotes números um a cinco e 
onze a quinze (1 a ·5 e 11 a 15), que compreendem tÔda 
a . quadra número cento e dez (110), do posto nÚmero cin 
co (5); os lotes número dezesseis (16), da quadra nv,-
, . . 1 
m-ero _dois (2), do posto numero seis (6); os lotes n"-; 'r. 
meros treze, .quatorze, dezesseis, dezessete e dezena-~-~ .... 
ve (13,14,16,17 e -19) da quadra número três, do posto 
número seis (6); os lotes números on 7, e a quatorze e 
dezenove (11 a 14 e 19) da quadra nÚmero quatro (4) , 
~H.árt.in,mddo posto número seis (6); os lotes números :doze e quin 
·I 
.- 1 
ze a ·dezenove (12 e 15 a 19) da quadra número cinco(5) 
do posto número se'is (6); os lotes números dois, cin-
co, seis~ sete, onze~ treze a dezessete (2,5,6,7,11-
' :e 13 a 17), da quadra núm~ro ~ove (9), do posto núme-
ro seis (6); os lotes números três e quJ.nze (3 e 15), 
1
·:, .da quadra número dez (10), do :posto número seis (6) ; 
o_s l~tes números quatorze a dezenove (14 a 19), da 
.1 
quadra número onze (11), do pqsto seis (6); os lotes 
.números três, oito, treze, quat~rze e dezesseis a vin 
:te· (3,8,13,14 ·e 16 a 20), da · quadra nÚmero doze (12), 
•do· posto númer~ seis (6); os· lotes niÚneros oito e clo-
:ze a· dezessete (8 e 12 a 17), da quadra número treze 
: (13), do posto número seis, (6); os lotes números três, 
seis, onze, doze, quatorze e quinze (3 ,6,11,12,14 e -
J, ~5), da quadra número quat;orze, do posto número seis-
1. (6); os lotes números cinc~,, seis e quinze à dezenove 
1
. (5,6 : :5 a 19), da quadra numero dezesseis · (16), do 
,posto numero seis :(6-); os l_otes números oi to, doze a 
N.º .... 9.9 ................. .. 
Lra nsm lssô<?s l( 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER .JUDICIÁRI O 
Comarca d e Osório 
TABELIONATO 
.áoze a dezoito (8 e 1~ ~ 18), , da quadra núme ro ~ezes-1 
sete · (17), do posto· numero seis (6) ;' o·s· lotes nuineros 1 
tr~s, cinco, dozé e quatorze (3,5,12 0··14), d·a quadra , 
número dezenove . (19), · do· po'sto .nfuhero · seis (6); ó's 1..Q 
· te~ números· três, seis; ·sete · e 'doze · a '.dezessete :(3~6, 
' ' . 
7 e 12 a -17), dá .. quadra ··número vinte (20) ', ·do · posto :-
;rÚÍmero seis (6); os lotes' núm~ros ·dóis· a oito, ' doze ,a 
; quinze e qezessete a vinte (2 a· ·8, 12 a( 15 e 17, a 20), 
da quadra número vinte' e dois · (22), , áo; posto(nGi,ier~ · ~ 
seis (6); 'as lotes números dóis a bito e. onze a çlézoj. 
to (2 la ' 8 e 11' a 18), da quçidra número-.vinte· e · três ,.;. 
{23), do posto número séis (6); os lote s números cdbis 
:a nove e doze : a : dezenove (2 a· 9 e 12 a 19), çla ' quaçlra 
número vinte : e quatro (24), do posto número seis (6.); 
, A ' . • • • 
o.s lot0 s nµmeros d9is, tres, sete, oito, n ove e onze 
a dezenove (?,3,7,8,9 ~ 11 a 19), da quadra .nµmero ~-
vinte e clnco· (25), do popto númer·o seis . (6); os lo-
tes números quatro, nove e doze a quinze (4,9 e 12 a 
15), da quaçlra número vinte e seis (26), do posto nú-
mero seis (6); os lotes numeros · um a vinte · (1 . a ,20) - , ·. 
que ~ompreendem tôdá a quadra número : vinte e oito(28), 
do posto número seis (6); os lote s números três · a ·se-
' te, ·onze, quatorze a dezoito· e · vi nte (3 a 7, 14 a 18 
e 20), da quadr11 número vinte e nove · (29)·, do p'Osto- ' 
número seis (6); os lotes números três e cincó :a se-
te, onze, dbze e quatorze a dezessete (3j5 a 7jll,12 ; 
e · lL~. a 17), : dq quadra nÚm~ro trinta (3ó); do posto ·n_y ! 
mero: seis (6); os lotes números seis ~ dezoito (6 ~ .;. : 
18) d·a quadra mírnero trint:a e ·um (31)', çlo posto : nllll'le-
ro seis (6); os lotes número~ um a v inte (1 a 20),que · 
compreendem tÔda a quód ra número trinta e dois (32) 
do posto número séis (6); os lotes números _éjnco a d~ 
e do ze a dezenove (5 a 10 e 12 a 19), da quadra -çiúme-
ro trjnta e três (33), ·ao posto número seis (6); os 
lotes números cinco, seis, oito, trez·e a dezessei _s;d_ 
zoito e d~zenove (5,6,8,13 a 16, 18 e 19), da quád a 
número trinta e quatro (34), do posto número sei·s( 
os lotes números quatro a doze, quinze a deze ssete 
dezenove (4 , a 12, 15 a 17 e 19), da ~uadra 
ta e cinco (35), do posto número seis (6); o s lotes -
números oito, onze, doze, trez~ e · quinze a vinte(8,1 
) ' : , ' 
! .. , 
1 
1. l 
1 1 
1 
: LIVROS N.•99 .............. .... .. 
das .lransmissô~s Jl 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER .JUDICIÁRI O 
Comarca de O sório 
TABELIONATO 
os lote_s núm7ros doze, dezesseis, dez.oito e dezenove , ! 
~12,16,i8: 19), da quadra nÍ.unero se:entú e cinco(75),I 
do' posto numero ' seis (6); os lotes numeres um a vinte ! 
(1 a ·20), que compreendem tôd·a a quadra número seten-
ta ~ seis (76), do posto nÚmero seis (6); os lotes ·n_y · 
. . 
meros sete, oito, nove e onze · a vinte (7,8,9 e · ll a~ 
20), d~ ·quadra número setenta e· sete (77), do posto -
número . seis (6); os lotes números três e · cinco a · vin-
te (3 e 5 a 20), da quadra número setenta e oito(78); 
do posto número seis (6); os lotes números wn a dez , 
• 1 ' ~ , 
doze a vinte (1 a lO ' e 12 a 20), da quadra numero se-
, . 
tenta e nove (79), do posto numero seis (6);os lotes 
. n~merbs três a dez, ·doze - e treze (3 a 10, 12 e 13) , 
da quadra niimero oitenta e um. (81), do posto nÚmero -
seis (6); os lotes números um, dois, três e cinco a 
vinte (1,2,3 e 5 a 20), da qúadrà número oltenta e d~ 
is (82), do posto número seis (6); os lotes números -
um a vinte (1 a 20), da quadra número oitenta e ·três " 
(83), ,de posto número seis (6); os lqtés números um a 
vinte (1 a 20), da quadra ;riúmero oitenta e quatro(84), 
do posto •número seis . (6) ;' os · 1otes 
qujnze (14 e 15), da quadra número 
dq posto número seis (6); os lotes 
, 
numeros quatorze e 
oitenta e clnco(8 
, 
numeres 
oito, onze a quin ze e dezessete a vinte (1 a 5,8,11 a ' 
15 e 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) · , 
do posto número seis (6); os lotes número~ ·trê$ a ·oi-
to, dez a dezesseis, dezoito e vinte (3 a 8, 10 a 16, 
~8 e 20), da quadra número oitenta e sete (87),do po~ 
, , 
to numero seis {6); os lotes numeres 
is a vinte (1 a 4 e 6 a 20), da quadra número oitent 
e oito (88), do posto rilÍme ro seis · (6); os lotes núme-
tos dois a cinco, sete a . treze e quinze a vinte (2 ·~ 
5, 7 a 13 e 15 a 20), da quadra número oitenta e nove 
(89), do posto número seis {6)"; ·os lotes nÚme ros um 
vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra núm o 
noventa (90), do posto nÚmero seis (6); os lotes n ~ 
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a qua 
9ra · número noventa e um (91), .do posto núme ro seis(6); 
os lotes números um a vlnte (1 a 20)·, da quadra númer 
noventa e dois (92), do posto número seis (6); o_s· lo-
. tes ntU11eros um a vinte (1 a 20)~ que compreendem tÔda 
1 . 
1 
1 
tÔda a quadra nÚmero . noventa e três (93), do posto n_y 
JÍlero seis (6) ; · os lotes ~úmeros um a vinte (1 a 20) , 
da·•. quadra nÚmero noventa e quatro (9Li), do posto nÚm_g 
• ro -seis _(6); os -lotes nÚme _ros um a vinte (1 a 20),que 
~empreendem tÔda a :. quadra nÚmero noventa e · c inco (95), 
d_o posto nÚmero seis · (6); · os lotes nÚmeros um· a vinte 
(1- a 20), da quadra nÚmero· noventa e seis (96) ,do : poj 
to ·número seis (6); os lotes números um a vjnte (1 á 
20), - que compreendem tÔda a quadra número noventa e 
sete (97), do posto nÚmero seis (6); os lote s números 
um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra n_y 
mero noventa e oi to (98), do posto número seis (6) ;os 
~ates nÚmeros um a ·vinte (1 a 20), da quadra número -
noyenta e nove (99), do posto número seis· (6); os lo-
tes números um a vinte (l ·a ·20), · que compreendem tÔda 
a. quadra nÚmero cem (100), do posto nÚmero : seis (6) ;= 
s lotes -números seis a dez e deze s seis a vinte (6 a 
e 16 a 20), que compreendem tÔqa a quadra
nÚmero -
ce '-" e .- um· (101), :do -posto número seis (6); os lote1+_ .,, . 
'T •-~ 
.u~. ~-ros um a vinte (1 a 20), que compr~endem tÔda a -, 
t;">'o , . • , 
0 ,., adra numero cento e dois - (102), do posto numero se-~ ~ .... ?~ :1s . (6)·; os lotes ·de nÚmeros um a vin~e ·(1 a 20), que 
'l <compreendem tôaa · a quadra nÚmero cento e três (103) ,do 
1 • 
: ' 
postQ número : seis (6); os lotes de números um a vinte 
~l :a 20), que compreendem tÔda· a quadra :ríÚmero ·cento e 
quatroÇl04), do·· 'pOsto· número : seis ·' (6); ·'os ·Ío·tes de n_y '. 
meros um q cinco e onze a quinze (1 ·a · 5 e ·ll -' a 15),que 
compreendem tÔda a quadra nÚmero cento ·e cinco (105), 
do posto nÚmero · seis (6); os lotes nÚmerós · seis a dez 
e dezesseis a -vinte (6 a 10 e 16 a 20) ;· qtie · compreen-
·a-em ·tôda a quadra nÚmero cent~ e ·seis (106)'. ~ do posto 
.número seis (6); os lotes nÚmeros um ,a : vinte (1 a 20), 
que· compreendern ·tôd~ a quadra número cento · e : sete(l07~ · 
;do posto nÚmero - seis (6)'; os ·1otes nú.meros · um a vinte ; 
· (1 a 20); que compreendem tÔda a quadr& ·n.Úmeró cento e : 
:oito (108), do .p·osto ·nÚmero seis ·· (6); os <lotes nÚmeros · 
·lilll · a vinte (1 a 20), que compr;eendem ·•tôda a "quadra n_y 
níero cento e nove (109), .do posto número t s.eis (6); os 
:·lotes números um eª cinco .e onze a quinzet(i·, a . 5 · e 11 
!'.a- 15), que ,compreendem . tÔda a quaqra ·nÚmEiró• cento e 
lidez (·110), do posto nwnero seis (6); OS ';•lotes nÚmeros 
N.•99 ............... ... . Jl 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER ..JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
11iimeros um .e · t~ês ; a :vinte (l ,.e ,,3 a -20~, da quadra ,nÚ-· 1 
~ero oite~ta e cinco ~85), do posto numer_o sete . (7) ; 1 
os lotes números um, .dois, quatro a nov.e, .on~e,treze , a; 
d~zesseis, _dez.oito e dezenove (1,2,4 .a .9,11,13 a 16,-18 
e :,19), da quadra nÚmero :oit_enta e seis .(86), do posto 
nÚmero · sete (7) -; ,o~ iqtes nÚme:i;os .. um a .vinte . . (1 :a 20), 
qa quadra . pÚmero oitenta e -~ete (87), os quais compr~ 
. ,.. . ~. , . . 
endem tod_a, a quaçlra, qo .posto numero sete (7); . os lo-
tes nÚn\ero,s um, a vinte . (1 . a 20), que ~ompreendem tÔda 
a -quadra -.nÚmero oitenta e ' oi to (88), do .. posto n_Úmero-
~~-te (7); ~s lotes _·nÚmeros ·um a vinte (1 a 20), que -
c.ompreendem tÔda · a qu~dra ·nÚmer<? oiter~tà --~-nove (89), 
do posto 11Úm~ro sete (7,); os . lotes .- números um a vinte 
' \ ,,. , . : 
C-1 a 20), que compre~ndem toda a quadra numero noven-
. , . , . 
ta (90), do posto ~umero sete (7) ; -_ os '. lotes numeros- -
( ) " , um a vinte 1 a . 20 , que compreendem . toda · a -quadra .- n_y 
. , . 
mero noventa e um (91), do posto- numero - sete (7).; :os 
1/-' ' . 
1 +ates números um . a vinte, (l_a 20), • que comprE?ende'!l : t-º 
. da a quadra número noventa e do+s (92), do posto, núm~ 
' ro sete . (7); os lotes nÚmeros um a vinte · ( i ~ 20), que 
,,. , ,.. . 
compreend~m toda a quadra numero noventa e·tres (93), 
' , . , ' 
· do posto .numero séte (7); os lotes numeros um ,· a vinte 
(1 ~ 20),:que c9~preendem tÔda a quadra nÚme~o- n()'9n-
ta ~ quatro (94); do posto _número sete (7); os lotes 
nÚmeros um a vinte (1 a 20); que coqipr~endem -tçidtii a · 
quadra .nÚmero noventa e · ci~co .. (95), · do · po~to · nillllero · -. 
sete (7); os lotes nÚmeros um a sete · (l a 7), da . qua-
dr~ . nÚmero noventa e seis (96), do posto nÚmero sete 
(7); os lotes ,nÚmeros um a vinte (1 a 20), que compr~ 
~noem tÔda a quadra nÚmero oite~ta_e um (81), ,do pos 
. to .nÚmero oito (8); os lote s nÚmer~s um a qu~torze ' e 
' ' ' 
9ézesseis
1
a v i nte . (1 ~ 14 e 16 a 20), da quadra n~e-
ro oitenta e dois (82), : do · posto número oito(B);os 1~ 
tas nÚmeros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda 
a quadra nÚmero oitenta - e seis (86), do pc_:,sto número 
oito;(8); os lote s nÚmeros um a vinte (1 a 2~) ; 
" , 
compreendem todo a quadra nume ro oitenta e srte 
d.o posto número oi to (8 ) ; ·os lotes números um a vin e 
(1 a 20), que compréendem tÔda a _qu~dra ·número noven-
ta ·e um (91); do posto nÚmero oito (8~; os lotes nÚm~ 
ros um a · vinte (la 20), que compreendem tÔda a quad ra 
. ' 
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q~adra ·nÚmero noventa e dois (92), do posto nÚmero oj 
to ·(8); os lotes nÚmeros quatro, onze e dezenove (4 , 
11 e 19), · da :quadra nÚmero um ( 1), do posto nÚmero trê 
(3); os lotes nÚmer,os dois e doze a dezenove (2 e 12 
á .19), dacquadra nÚmero três (3), do posto nÚmero três 
(3); os lotes nÚmeros trê~, quatro, cinco e quinze a 
dezoito (3,4,5 e ,15 · a 18)., da quadra nÚmero quatro(4), 
. , A , 
a·o posto numero tres (3); os lotes numeros doze a de-
zoito ·. (12 a 18) ~ da quadra nÚmero cinco (5), do posto 
> A . > . A 
numero- tres (3); os lotes numeros um, dois, tres e n~ 
ve a vinte (1,2,3 e 9 a 20), da quadra nÚmero sete(7) 
do posto nÚtnero -~rês (3); : os lo tes nÚmeros dois a ci_n 
co, ·nove, treze a dezoito e vjnte (2 a 5, 9, 13 a 18 
e 20) ~ ~a quadra nÚmero oi to (8 ), do posto niÍmcro três 
~3); os lotes · nÚmeros dois a cinco, treze a dezessete 
e dezenove · (2 a 5, 13 a 17 e 19), -dn quadra nÚmero n~ 
veÇ9); do ' posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros se-
dezesseis , dezessete e,. ,d~-
. , . --1 
18), da quadra numero -1·· -f' 
), do·· posto numero três (3); os lotes nÚmeros um · /,. 
a d~z, · treze · a de zenove (l ·a 4, 6 · a ~O e 
quadra nÚmero: onze (11), do posto número 
lotes ·números um a cinco, sete, . oito,no-
ve, ·onze, quinze,"dezesseis, de7.essete e dez enove(l a 
· , 5 ·, 7,8,9,ll,15,16,17 e 19), da quaura nÚmero treze --
(1'.3) , ' do posto nÚmero trê·s (3); os lotes nÚmeros onze 
à vinte (il a 20), da quadra nÚm~ro dezesseis (16),do 
posto número três (3); , Ós' lotes nÚmeros quatro a dez , 
éloz·e, treze; quatorze; ·· dezesseis a dezenove (4 a 10, 
12,13,14, ·16 · a 1 19), da_ quud ra nÚmcro dezesseteÇ17) ,ao 
posto. miníero · três (3)'; ·os lotes nÚmeros -um, dois.,três, 
· dez, doze e quinze ' a deztmove(1,2,3,10,12 e 15 a 19), 
d-a quadra nÚmeró dezo•i to ( 18), do posto nÚmero três -
: (3); ó lote · número quatorze (ll1), da quudra nÚme ro d_g 
. zenove (19)'; do posto número três ( 3); os lotes nÚme-
: ros seis~ sete; onze a dezesseis e dezenove (6,7,11 a 
: 16 e ·• 19), da quadra nÚmer~ vinte ( 20), do posto nÚme-
: ro ·três (3);-os lotes nÚmeros ' um a seis, nove, uez,d~ 
ze a vinte (1 a 6, 9,10 e 12 a 20), da ·qué.ldra nÚmero 
v.inte e um (21); do pÓsto nikiéro ' três (3); os l otes -
, 
numeros ~ a seis_, oi to, dez, onze a dezesseis , dezoi-
N.• .. 9.9. .................... . 
lransmlssOP.s 
• ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
dezoito e 1dezenove .(1 a .6, 8, 10, lL. a .16, 18 e -19),. da l 
q~adra nÚme_ro v:nte e dois (22);, , do posto nÚmero três j 
(3); .os lotes numeros · um a vinte , (.l •a 120); da quadra-
n.úmero vinte .e três ·(23)., os quais compreend~m .tê.da a 
quadra, .do posto número três . (3) ;· os lotes núme.r0s (um 
a .nove .é .onze a vint~ _(1 _a -9 .e. . 11 a•_.20);. da,quadra n_y 
. . . . . , ~ 
mero vinte e , cinco (25 .•. ), do , posto , numero ;-tres ··(3) ;os 
lote~ m,Ímeros um~ :tr~s .. a . oito, ón;2e, _ .. treze, :q.uator;z.e, 
qu1nze e dezessete a .vinte, (1,, ~ a :8, ·'.11,, . 13,14rl5 , ,e 
17. a , 20), da quqdra nÚmero vinte e sete , (27)!, _do pos"'f 
to: número três / (3); os lotes nÚmero.s . um a ·nové. (1 a ,9.) 
d.a quadra ,número .trln~a . (3q)_,- .qo· posta númer.o três(3); 
' . . 
o.s lotE,3.s ·nllJlleros d.ois a _oi.to e dezessete .. (2 a 8 e 17),, 
da quadra n'f1lero trinta e . dois _(32) , :
:do p_osto n,Úme,ro .• 
t _rês (3) ;. os lotes nÚme:ros wp.,; dois, . cinco, sete .a d_Q . 
ze e vint~ (1,2,5;7 . a :1,2 .e. 20) ,. da ·:.q\l,.açlfa .mµnero trin, 
.ta e quatro (34) , . do posto .nÚTT)ero .três (.3); os . l _ote:s 
nÚmeros um a vinte . . (1 a 20), .que compreende~ 1•tÔda •:1 .- a, 
quadra .nÚnero trint.a e cinco (35),. ,do . postq ,n'.Úmero. -:+ 
' . 
. três (3); os . lote s; nÚmeros . dois ~ . .-.vtnt~·. (2 a 20} , •: da 
: quadra número trini;a .e.\ sete (37) ;.,·_do . posto . .nÚmero três 
: (3) ;. . os lotes nÚmeros dois a nove e onz·a.. '·a · vinte (·3 r· 
9-· e llia 20)., da quadra número. trinta e oito (38)-,- do 
. 1 , ,., , 
, p.ost·o numero tres (3); os :lotes numeras· um· a ·.quatro , 
: seis a nove •e .doze a , vinte -(1 ·a 4,- .6 . a 9 e 12 :·a 20). '; · 
da quadra nÚmero trinta e nav~·. (39·) ,, .do .posto· h~ero • 
t-rês (3) e .finalmente .os · lotes n·Úmeros dois,. t:rês,.qU& 
. tro, sete~ nov~ e onze a ·vinte (2,3i4,7,9. e 11 a 20)·, 
da ·quadra número quarenta (40), do . posto nÚm~ro,, -t.rês·.: 
(3)·. Os lotes . têm todos a mesma ~imqnsio, isto~, - me-' 
dem doze ~etros (12m) de frente por .vinte e ~inca me-
tros (25.m) de .fundos, onde tem a_ mesJ'!'la largurn . da fre 
t q , com a . ~reade trezentqs métros quadrados (300m2)-
cada um, .. conforme planta dq loteamento aprovada pela 
P.refeitur:a Mun ici ~al de Osório, por Decre to .HunicinaI 
, 6 , 
n.umero 10/ 5, os quais totalizam a area ·de setecen 
e . vinte mil metros quadrados (720.00Q m2) , perr-azon 
todos êles. um total de .dois mil. e -qua'brocen tos lotes 
( 2 .400 lotes), tudo· conforme extratos do mapa _geral , 
cujos .extratos têm o.s lote·s ora vend,idos· assinalad·os 
a . t i nta nankin e ficam fa zendo parte integrante desta 
. ·,.~, r. ~· .,,.• 
1i 
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1 
1 
r. i 
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., 
.t; ,, 
!, , 
desta escritura e pelas partes autenticgdos, p 0 rten--
centes a ~ todo· maior; constituído da gleba de te.r 
ras adquiriQ:as dos .: casais de Darcy Pereira d e Azevedo 
.. , 
e outros, conforme escritura :publica de compra e ven-
da, ce~ebrada ·em triq.t"a .de dezembro de . mil nov~centos 
e : ··sessenta e quatro (30-12-1964), ·estando devidamente 
tr-~nscri ta •no Cartório do · Registro de ImÓveis d ê s te -
( , . ,. ( ) 
munic1pio, (ÚO livro numero t res 3 , letras "AJ", a 
fÔlhas d-ezesseis :(16), sob número de ordem trinta e 
d•oi's mil :trezentos e vinte e ·sete ( 32 . 327); venda es-
·ta· que é ·fei ~a pelo preço certo e afustado de sete mj 
(lhÕes ~e cruze"iros ~$7 .000.000), importância que a o_y 
,t:orgahte ve~dedora' recebeu ne~te ato em moeda corren-
. ( , . . 
te ·e legal do· pais do -outorgado comprador, da qual lhe 
'plena e :geral quitação e lhe transmite por esta e_§ 
cr ·ura todo ·o do~Ínioi ~ireito, ação :e ~ o s se que tem 
e; - . . - • . ' 
os ' ditos terrenos, se obrigando a f azer esta ô () 
0
~~- :s • .nda · b~a, -firme · e valiosa e a responder pelos risco f ,..( . 
vºt rl da· evicfção. )P.elo outorgado· ·comprador, ante as testem_y-'lo 
' : '\t' 4~~ nhas cinstrumentárias, me :foi. dito que •era verclade to-_""iliii....."'1i: 
i , 
1 /. 
'do o exposto ·e que pQr° isso aceitava a presente escrj 
, 
tura p0r acha-la . conforme em : seus precisos termos. · A 
ség~ir -~oi apresentado o ;seguinte documento: Estado -
, .. dco :Rio . Grande do -Sul. Prefeitura Nunicipal de Os<Úrio. 
:r· · . Uir:etoria .da- Fazendt\• Transmissão inter-vivos. Exerc.Í 
' : cio d~ ·1965 .- · Gu-ia ,na 9372 •. Conhecimento no 9372. 1a ., 
, ! 
, , 
, .. r 
, I· ! 
1 
· Viia-: :.Va1o~ da ·transação: (?$7-.000.000. Imposto 5% tre-
z:sntos e-·cinq.uent'a mil cruzeiros Ot'S350 .000) . .. Taxas /Jo% 
(r$2I0-,000. Recebemos · do : s·enhor ·Awraam Teruszkin, a im-
. . . 
. portância de f$56o.ooo, · correspondente ao · imposto • ·ele 
t-ransmissão inter-vivos devido :pela aquisição que faz 
. , ' . . 
,:de um imovel ·pertencente a l1iotto & Cia . Ltda. Pré--
. r-e·i tura •·Munici'pal: de Osório, em 25 de junh~ de . 1965-. 
: 1 · J~lia Pilat ·~ :Es~rltur~rio. Tuiio Wi tickoski-Tesourei 
1 " . ' ~ . -
1 · 
, ro·~ As · certidoes · ~egat:1:vas estadual, federal, munic~-
i pál e ·dd Instituto de Aposentadoria e Pensões· dos Co-
: , . , . 
:merciarios acham-se •registradas neste Cartorio no li-
vro·· número um ' (1) · de registro de documentos, respectj 
;; V;amente, •. sob· números cento e oi tenta · e e;inco a cento li e ;oi tenta e • oi:to · :(185 a 188) . e ficam arquivadas. E ª-ª 
1: .sim o disseram e me _pediram que lhes fizesse êste i~ 
L I V R O 5 N .• ... 9.9 .................. .. c_--z::>.-- --- Folha .... J..JJ. .... 
dos lronsmlssoc;:s 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER ..JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
ts \ ~~l~ 
TABELIONAT O 
instrumento que lhes lÍ, acharam conform~, aceitaram, 
r a tificaram e assinam com as testemunhas Manoel: Dacol _, 
casado, funcionário pÚblico, resid.ente nesta cidade e , 
·c1áudio Lui s Sant I Anna Rochedo, casado, contador, res.1 
dente em PÔrto Alegre, ambos brasileiros·, maiores, .c-ª 
pazes, c6nhecidos de mim, Valentim Silveira Martins, 
tabeliio que a escrevf, assino e subscrevendo-a. Os6-
·•rio, vinte e cinco de junho de mil novecentos e sesse 
ta e cinco . (25-6-1965). 
) 
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1 
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 12,º •ANO. • FONE 4006 • F. ALEGRE 
ILMO, SR, 
t.' 
~Cy~k: 
MIOTTO & CIA,LTDA,- com s~de em PôrtofAlegre à 
.. , 
'· . 
. ...... ' j- ~ V 
Av,Otávio Rocha, 134 - 142 andar, proprietário do terreno-
eitu:;ido nêste Município no litoral maríthio, 6 Km. ao Nor-
te de Capão da Ca.nôa, vem, mui respeito sarnente a .V. s. sol! 
oi tar aprovação do plano de loteamento, a ser· denominado - · . 1 • '· 
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-~ :t, - · . .. • 
• 
' PRÁIA CAPÃO novo • 
Junta· para tanto, ao presente, o6pia da escri-
tura, planta do loteamento (o6pias heliográficas em 2 vias) 
e memorial descritivo ( em 2 vias). 
PREFEITURA MUNICIPAL 
Diretoria ,·, Obras e Viação 
<:J 1 . 2 JAN i9n'7 01> 
OSORIO 
P 11·0TO COLO 
N. TEru.rns 
P. Deferimento 
Pôrto Alegre, 8 de Janeiro, 1965. 
L1v1 u ,,~ ......... J._ .. _Fls,_ff6~ b 
~7 ~,-~u:..:-írnento 11~ ·"2:{& -
1. , ..... -/..-!. .. 1 ~ 1 J?.s:_ · - L. 
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Ena, c:i,u-a.,. OREA ue2 
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ISTADO 0 0 1110 Ql?ANDE l ! O SUL 
PREFEITURA MUNICIPAL DE OSÓ RIO 
DECRETO 
, .... 
·• "t · ' r: !I .1 ·,: \.):.J 
lqyr:ov:, o }·., . ·.·,·. :,_,,;~_:,.~, -~,:'. '.} f ;,-.: ,·• ·-,•~'.1,~ 
"I'l'l1 i ·1 e , -~ ) ·:.- ,: :1 ' .\ G n·:1. nr~ 1' ~- · "\ .~,, 
O PREFEITO MUNICIPAL DE OSÓRIO, 
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. l .r'.. . l!) - r i on n z.- r o-;-: •t--> n 
1. !"" :J ~o nc !~to t1o rr: ~-, , · ,, · 
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(• '.~":l n Tani 111! __ ?.!iO, do 1:) ,_., ,: n _. ... ·: ·.·• t e J.J).3 n ,.,I! ::i:-:~:· ,,o ,.. -~, • 
o ';"'~·~c'"',.. .,o 23/r." (11 0 1" ,~,. -;, ' ~--•·· .. , 1 nr,:;. , .. ,..~1tn ··, -r· !_'(':". ·::I' ''' : , 
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1.•r~ co:·1~, n!l 1~~:Jrootivnn r J: · · ·•:,. · i·· · .. o n~i~r:: :-':\':;~~:~. 
/.rt . 2!! - !kv.or.n.~.1-nc r.:-, : :1 n ;.1 c ::·ntJ t .•:: " • 
I \1·~:f.v:t.tum !.:m1j.Qi; :.,1 r1c r :-' :. ·1 :- , r.:r1
~9 elo j8ri·~:1.~· 0 t1o l ~· .'..> . 
·--
. .,. 
-A••lllltas MIC1l'TO & OIA. L'l'DA. ,requer api-ovaço• do leteam~uta d~ 
ªPrDia Capãs Uovo•, locGli&•da n• ~1•tr1t• da Cüps• Ja 
aan,a, de pr-opr!ed~do da Firma }ttotte • c1a. Ltda. 
Illterm.Gçiea llOda há • op5r. <!evend•• ebaeryaz, •• artls•• 10 • auu 
.P01•!gr•t•, 17~ 20. 21 • 22, da Lei Municipal 11R 250• <l~ 
19 do navenibro do 1053. 
8&101•otâr1a do Obx•.ua :PÚblicaa, em 29 de Jon&1ro da 1965. · 
rrcf i it~r a Una i ci u :j 1 
OIRET< 1r•1A DE 
Ot3iL'i.S f VIAÇAO 
-0!'3óf1l0-
_.L.-, i .. . e -4:::-, .,e·· . 1/ 
1 ... . ( , ('. ... , • • t{., 
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 1:2.0 ANO.· FONE 4056 • P. ALEGRE 
b.·~ 
.· .~l; ~~V) 
,.ni iot"~--· · 
, l . 
.._ .... .,;.; .... ... ~ PROMO ÔES 
, .,. 
Memorial Descritivo do loteamento PRAIA CAPÃO NOVO, de propriedade 
da firma Miotto & Cia.Ltda., si t'Uado junto ao mar, 6 Km. ao Norte-
de Capão da · Canôa, Município de Os6rio - Rio Grande do SuJ.. 
1.01 - Denominaçãoa 
1.02 - Proprietário: 
-\..- .1.03 - Situação: 
1 - Descrição 
PRAIA CAPÃO NOVO 
1IIOTTO & CIA. LTDA. 
r r e~~ it ~ r: ~,- 11 !! i [; p a 1 
C ·• ,f .. i .. . ·· i ·,·: 
OBHAS E Vli\~ÀO 
-OSÓRIO-
Município' de Os6rio-RS, no litoral marítimo,-
6 Km. ao Norte de Ca11i:o da Canôa. 
2 - PJ.ano de Loteamento. 
2.01 - Finalidades: Instalação de um l:alneário marítimo, desenvol 
vido de forma a constituir, no futuro, 'llJll po~ 
to de interêsse turístico. 
2.02 ·- Lotes: .· 
2.02.01 - Subdivisão:A gleba. é dividida em 10 partes, denominados-
- postos que contém, completos, 175 quadras ge 
120,00 x 50,00 m; uma quadra comflêta compoe-
se de 2o terrenos de 12,oo x 25,oo m. 
2.02.02 - Numeração: Os postos serão numera dos de l. a l.o no senti-
do de Sul. a Norte; as quadras r0ceberão núme-
ros de 1 a 175 dispostos no mesmo s~ntido e 
de frente a fundos; os terrenos sera.o numera-
dos de 1 a 20 em cada quadra, conforme eaque-
ma indicado . na planta. Cada terreno reccberá-
ntão 'l.W3. identificação composta de três núme 
os se:parad~s por hífens: o primeiro indicarã 
pôsto, o segundo a quadra e o Último a posi 
ão do terreno na quadra. Exemplo: 4-53-11 = 
représen tado na planta)• -
~<>03 .Ol-Distribuição:O acesso atual é feito através da faixa da -\\ 
pra.ia ou por w.12.. estrada antiga nuturnl, que ' 
leva à BR-59, P.Alesre-Tôrres. Frevê-se,futu-
ramente o prolongamento da Av.Para.guaesú com 
· eixo paralelo e a 535 m. da orla marítima.Se-
V 
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- --"" \ ~ : 
-n /T-·\0 . \\\~ 
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AV. OTÁVIO ROCHA, ,34 • 12.0 ANO.· FONE 4006 • P. ALEGRE 
Cont. Fl. 2. . 
L\,1J J.otio f ll\J,.1J ,: PROMOÇÕE1/ 
\ 
\ 
1 
\ 
~ 
Separando os postos e normais ao eixo da citada 
Avenida, existirão avenidas com 30 m. e, na mes 
ma direção ruas secundárias, e 14 m, seJarando= 
as quadra~: Paralelas ao eixo da mesma Avenida-
desenvolvem-se outra.a ru.as secundárias, também 
de 14 m. 
2.03.02 -Denominação& As avenidas que separam. os postos serão denomi-
nadas lA Avenida, 2A Avenida, etc at~ a 90. As 
ruas perpendiculares à Av.Pa.:ra.guassú recebcrão--
ntuneros de 1 a 37 e as ruas paralelas ao lito -
ral, números de 101 a 135. 
2.04 - Trabalhos 
2.05 - Trabalhos 
iniciais: _ 
Será executada a movimentação, distribuiç~o e 
fixação dos cõmoros de areia de forma. a .estabe-
lecer o melhor regimem de escoamento daa águas-
pluviais; a oe{;uir• oerão demarcados os lotes e 
o alinhamento uas ruas, avenidas e praças. Com-
re:f'erência a estas observar-se-á o disposto no-
art.1oa da Lei n2 250, de 19 de novembro de 
1953. 
Futuros& 
Ap6s a conclusão das vendas dos lotes será cons 
\ 
tituida uma Sociedade dos futuros proprietário& 
- que sob admini_gtração de r,!iotto &: Cia. L-,;aa., tl13. 
ta.rá da execuçno dos seguintes serviços, -
Rêde hidrdulj_ca, incluindo a oo.p_:th_ção, t r atamento 
e dietribuiçao de água. . 
Rêde elétrica, incluindo aa linhas de transmis-
são de energia da rêde estadual, cent~.l el,tri 
ca e distribuição. -
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio,-
passeios e pavin~ntação do leito das zuna e ave 
nidas. -
Urba11ização, prevendo arborização, constru.ção -
de um monumento e bot~is. 
Habitnç[~t~, preve~do-se o projeto, execução e 
venda de casas e conjuntos residenciais. 
Pr·evendo o funcionamento do núcleo residencial-
foram reservados os seguintes lotess 
Central Elétrica quadra 5-88 -
Hidráulica 
" 
r:;_, ,;r. 
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' - ( .J Clubes 
" 4-3\· 
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" 7-38 
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 12,0 ~NO,· FONE 4056 • P. ALEGRE 
Cont.Fl.3 
J·i., i i l1otto _;,~ , ~. ; t. .... :'! PROMOÇÕES 
Igrejas 
li 
Escolas 
- Terrenos -
li 
" 
4-ll5-6 e 4-115-7 
7-111-4 e 7-111-5 
4-138-4 a 4~138-7 e 
7-138-4 a 7-138-7. 
O Conjunto de lotes denomina do Praça do Laça-
dor permanecerá como propriedade da finia -
Miotto & Cia.Ltda. até a conclusão do menu -
mento previsto para êsse local. 
,2.07 - Quadras incompletas: Dada a esconsidade da gleba resultaram, na -
divisa Sul e Norte, quaiira.s incompletas, _que 
fazem parte dos postos 1,9 e lo.As fraçoes -
de terra inaproveJt;áveis, por não serem retan 
gular,2s e nªo possuíram as fü.mensoõ2 previs= 
tas nao aerao vendidas e permanecerao de pro 
priedade da. firma loteadora. . -
Afim de diminuir dúvidas, quanto as quadras-
1ncompletas1 serão relacionados a seguir os 
terrenos aproveitáveiss 
· 2.07. 01 Pôsto 1 - Quadra 4 - Terrenos - 7 a 16 e 17 a 2o 
" 9 " -
6 a lo e 16 a 2o 
" 14 " 5 a lo e 15 a 20 -n 19. -- - . .. ~ ---~- .. _ _::.... .. 4 a lo e 13 a 2o 
" 
24 " · - 3 a lo e 12 a 2o 
" 29 n 2 a lo e 11 a ~o ~ . a\ ... 
" "38 " - lo e 2o 
. ,; , t L· H1ta\Auu1t10 
" 43 n 9,lo e 19,20 
\ ' , : , qElORI~ OE ,\O " 48 li 8 a lo e 18 a 2o 
1 ·• f\ e 
" 53 " - . 7 a lo e 16 a 2o n º· : \S E 'J\ 
" 58 " 6 a lo e 15 a 2o 
_osoR10- li 63 li 5 a lo e 14 a 2o - •.,I 
" 
68 " 3 a lo e 13 a 2o 
" 
_ 73 n 2 a lo e 12 a 2o 
" 87 " lo e 2o li 92 li 9 a lo e 18 a 2o 
" 97 li 8 a lo e 17 a 2o 
" 
102 li 7- a lo e 16 a 2o 
" 107 
li 
· 6 a lo e 15 a 2o 
" 112 li 4 a lo e 14 a 2o 
" 117 li 3 a. lo e 13 a 20 
" 122 li 2 a. lo e 12 a 2o 
.. 1 ., f li lo ~ ::>" 
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" 151 " 7 a lo e 16 a 2o 
" 156 " 6 a lo e 15 a 2o 
" 161 li 4 a lo ·e 14 a 2o li 166 " 3 a lo e 13 a 2o 
" 171 " 2 a lo e. 12 a 2o -
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üont. Fl. 4. 
Pôsto 9 - Quadra - 130 - Terrenos - 1 a lo e 11 a 19 n n la e ll a 18 
-
135 9 
n 140 - .... li 1 a 8 e 11 a 18 · 
-li 145 n 1 a 7 e 11 a 17 '-
li 150 n 1 a 6 e ll a 16 
li 155 li 1 a 6 e 11 a 15 
li 160 li 1 a 5 e 11 a 14 
li 165 li 1 a 4 e 11 a 14 
-li 170 li 1 a 3 e ll a 13 
li 175 li 1,2 e 11,12 
li 
Pasto lo - Quadra - 2 
-
Terrenos 
-
1 a 7 ·e 11 a 17 
li 
- 1 li . 1 a 6 e 11· ..L 16 
" 12 li 1 a 5 e 11 a 15 
" 17 n _______ __ l _a 4 e ll a: 14 
li 22 li 1 a 4 e 11 a 13 
-li 27 --···· !""' . li l __ a __ J_e li a 12 ~~ li - )2.- - li +t.? e 11~12 .... ,_ - " - 37 li - l e 11 
-y · ' ~~ ~'<, ~º li 51 li , la lo e 11 a 19 
- -/ ,'\: ~~ t-..'-' / 56 li 1 a 9 e 11 a 18 
, .. , ~ V 0 / ,''<:5-.\ 61 li ... l a ·e e 11 a 17 
/ ~- .,, -~ ~ ' <~.' \.~ e:» ~ 66 li la 7 e li a 17 
·, ~ O - 71 li la 6 e 11 a 16 
·,\_ ·)~~ o~ 76 " l a 5 e 11 a 15 81 li 1 a 5 e ·ll a 14 
', / 86 li la 4 e ll a 13 
9.1 li l a 3 e 11 a 13 
- 96 li 1,2 e 11,12 
2.07.02 - Terrenos aprovei'b!veis em quadras parcialmente ocupadas~ 
por praças: 
Pôsto 1 - Quadra - 105 
-
Terrenos
-
la 5 e 11 a 15 
" 110 li la 5 e 11 a 15 
P8sto 2 - • 101 li 6 a lo e 16 a 2o 
li 106 li 6· a lo e 16 a 2o 
li 105 li · 1 a 5 e ll a 15 
-li llo 
-
lf 1 a 5 e 11 a 15 
P8sto 3 lf - lol li 6 a lo e 16 a 2o 
-li 106 li 6 a lo e 16 a 2o 
li lo5 li l a 5 e ll a 15 
li J.J.o " 1 a 5 e ll a 15 
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Quadra - lol - Terrenos - 6 a lo 6 a lo 
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e 16 a 2o 
e 16 a 2o 
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. .... . 
'I 
·~ · l~lrn ~ 1· ~vy" PODER JUDICIÁRIO · 
THEREZINHA DE JESU. AZEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO, que revendo os livros deste 
Ofício verifiquei constar que o processo do Loteamento da PRAIA CAPÃO NOVO, 
situado no município de Capão da Canoa, foi apresentado pela firma MIOTTO & CIA 
L TOA para registro em 25 de junho de 1965, o qual foi protocolado no Livro 1-Q, deste 
Ofício, sob nº 56.272 em 25 de junho de 1965, e registrado no Livro 8, do registro de 
Loteamentos deste Ofício, sob nº 50, em 26 de junho de 1965. Dou fé. 
Emol. R$:4,40 
Osório, 23 de setembro de 1998 
Therezin~o- Oficial 
CARTÕRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEReZINHA DE Jl!SUS AZEltEDO 
Oflalal 
JOÃO BATISTA M. MAltTINS•llá•llldll 
0OMARCA DS OiÕBIO - U 
t./ o -í 
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.r:\ :: .. :. \ ~ M ~-, 
•• • - ~M -
1 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
- PODER .JUDICIÁRIO 
DIRETORIA PROCESSUAL 
•M• ,:, _ .,;:, := e. :::: ::.:. i ~• e OMo : :• \, ,J 
'/ ,: '.M, ,; • .. o'/ .:.1 8.:..:- :.~ 
,-• :. - :._' .. · : : ~-:: 
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Nº .............. . 199.~ ..... 1 Fls. 01 
1 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE PORTO ALEGRE 
5º Cartório Cível 
5ª V ARA CÍVEL 
.:A, Escrivã SINARA REGINA DE Q. THOMAZ 
_,.. .. 
Oficial Ajudante: DORIS L. V9J, TZ SCHUERNE 
··················· ·············································· ·················· ······ ··················· ·············· 
VALOR DA CAUSA: R$ ... . ... : .. .... .. .. ............ .-;-:., .. .... ..... .. .. .. .......... ... .. ....... . .... .... . 
PROCESSO 00100397919 NRO.VARA 092817 
INCIDENTE AO 01198566240 
5.VARA CIVEL FORO CENTRAL POA 2. JUIZAD 
TP EXCECAO DE INCOMPETENCIA 
EXCEPTO 0008 EXCEPIENTE 0001 0001 
OF . JUST 0000000 DIRIG S/ COM 
DISTRIBUIDOR DO FORO DE 24/ 11 / 1998 
PROCESSO 00100397919 
CODIGO PARTE 0001 
EXCEPIENTE CAPAO NOV EMPREENDIMENT 
OS IMOBILIARIOS LTDA 
CODIGO PARTE 
EXCEPTO 
CODIGO PARTE 
IN 
EXCEPTO E TERUSZKIN 
CODIGO PARTE 0004 
EXCEPTO ISAAC MATONE 
PROCESSO 001D0397919 
CODIGO PARTE 0005 
EXCEPTO IVO GILBERTO TERUSZKIN 
CODIGO PARTE 0006 
EXCEPTO ELIZABETH TERUSZKIN 
AUTUAÇÃO 
Aos:!.:t.~~~ .. . ~ ... qi:1:?.~;I;'.<aias· do mês de ........ ..... ... .. A~y~g9..F,9 .. ............ .. ......... ... do ano 
de mil novecentos e ... 7:l:QX.~.~~~ ... ~ .. 9.iJ$? ... (J99.~J .. .. ................... ... nesta cidade de 
Porto Alegre, em meu Cartór.io, autuo as peças que adiante seguem . 
. . -•---; ' 
~~-~c:=~~~~;;;;;;;;;:;~L ~ -~ ..... :.-7•·· ................. ....... ::·:: ................ .. ... .. . 
;_,..,,,,, Escrivã 
-:..,,,."' _.,,.,,.,..,. 
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA-
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL 
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE. 
(EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA) . 
(PROCESSO 01198566240) 
P
r ,..,, .._::OLO GERAL~ ...... .. :•'·:····1·; (/) ,. /l - _z,._ ~r;,/ y ~ Q ' r::~ 1 {c~ -
,, , . ~e a peça ongma . diJ (J-, f T 1/'-" y - r · ~t~~¼ . °,;: cm c~rt6'.)~· no horán• _ ~~A /\,?-. t7\ CÂ_ ~ê5 /2 1 
de expciv' '1~· · .. $1~ .. 4.... .... f T\/ Õ · ·· 1/ ✓ -
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CAPÃO NOVO EMPREE 1 . . OP'l~ ---él( 
LIÁRIOS L TOA. , pessoa juríd a d dire·to privado 
com sede em Porto Alegre , ~J~t~~,f,~.~fa 
452 , inscrita sob o número 92172991 /0~~ no 
CGC , por seus procuradores constituídos no escrito 
de mandato anexo, vem oferecer exceção de incom-
petência como ré no processo acima identificado, em 
que são autores FLÁVIO TERUSZKIN, viúvo , CLA-
RICE TERUSZKIN MATONE , casada pelo regime de 
comunhão de bens com ISAAC MATONE, IVO GIL-
BERTO TERUSZKIN, casado pelo regime de sepa-
ração total de bens com ELIZABETH TERUSZKIN , 
CIRCE TERUSZKIN, separada judicialmente , e 
MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, casada pelo re-
gime de comunhão parcial de bens com ARNALDO 
LEMPERT. Para isso a excipiente diz e pede a Vossa 
Excelência o que segue: 
1 - No PROCESSO PRINCIPAL os excetos estão 
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movendo contra a excipiente uma ação ordinária com ,l, 0 
pedido cominatório, afirmando e pretendendo em re- ' 
sumo o que segue: 
- os autores mantêm os direitos de propriedade em dois 
mil e quatrocentos terrenos do Loteamento Capão Novo 
(aprovado pelo Decreto 10/65 de 1965 da Prefeitura Mu-
nicipal de Osório conforme planejamento constante do 
memorial descritivo), adquiridos por compra feita por 
Awraam Teruszkin , casado com Ziza Teruszkin , da firma 
Miotto & Cia . Ltda . em data de 25 de junho de 1965; 
- falecidos Awraam e Ziza , os autores são os herdeiros 
como filhos , de modo que se operou a transmissão dos di-
reitos na forma do art. 1572 do Código Civil ; 
- a ré se tornou sucessora da firma Miotto & Cia . Ltda ., 
de acordo com as mutações havidas na empresa ; 
- a ré tinha obrigação de urbanizar as partes em que 
estão os lotes ora pertencentes aos autores ; 
- essa obrigação decorre das condições do aludido me-
morial descritivo e da inscrição do loteamento [Livro 8, 
número 50, de 26 de junho de 1950, do Registro de Imó-
veis de Osório], principalmente por imperativos legais , 
tanto porque "a Lei nº 6766/79 veda, modo expresso, secar-
regue aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os 
lotes, o que é dever exclusivo do loteador", como porque 11 da 
mesma forma dispunha o Decreto-lei 58/37"; 
- transcorrido o tempo , a ré só urbanizou as partes de 
sua conveniência , sem realizar trabalhos naqueles seto-
res em que se localizam os terrenos dos autores ; 
- as solicitações dos autores não foram atendidas pela 
ré , nem depois de notificação formal , efetivada em abril 
de 1995, para a demandada cumprir sua obrigação; 
- por isso, pedem a condenação da ré : - a realizar, no 
prazo de trinta e seis meses e na seqüência ordenada ju-
dicialmente, sob cominação de pena pecuniária por mês 
ou fração que ultrapassar esse tempo, a urbanização dos 
lotes pertencentes aos autores , com a fixação de cômo-
ros de areia , estabelecimento
do regime de escoamento 
das águas pluviais , demarcação dos lotes, alinhamento 
das ruas , avenidas e praças , implantação da rede hidráu-
lica, incluindo captação , tratamento e distribuição de 
2 
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água , implantação da rede elétrica , incluindo as linhas de / 
transmissão e distribuição , pavimentação, incluindo mei-
os-fios, passeios e leitos das vias, arborização e serviços 
afins ; - a indenizar perdas e danos pelos prejuízos so-
fridos pelos autores na comercialização dos lotes , pelos 
lucros cessantes e pelos encargos tributários ocorridos de 
1965 a 1991 e os advindos posteriormente , conforme li-
quidação de sentença , com juros legais desde a constitui-
ção em mora mediante a aludida notificação. 
A citação da excipiente como ré, pelo correio , se 
afere pela juntada aos autos em 13/10/94 do aviso de 
recebimento correspondente . 
2 - Na DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA duas situações 
são preponderantes, uma delas pelo aspecto adequa-
do à ação, outra pelo aspecto especializado dos lote-
amentos, ambas determinando que o Juízo compe-
tente seja o da Comarca de Capão da Canoa , à qual, 
conforme certidão do registro imobiliário aqui anexa , 
se sujeitam na atualidade os terrenos relacionados às 
pretensões dos autores. 
3 - No ASPECTO ADEQUADO À AÇÃO o Código de 
Processo Civil tem duas disposições coincidentes : 
Como REGRA ABRANGENTE PARA o PEDIDO há este 
dispositivo determinante da competência : 
Art. 95 . Nas ações fundadas em direito real sobre 
imóveis, é competente o foro da situação da coisa . Pode o 
autor, entretanto , optar pelo foro do domicílio ou de elei -
ção, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade , 
vizinhança , servidão , posse, diyisão e demarcação de ter-
ras enunciação de obra nova. 
Incidindo o preceito reproduzido, porque a ação 
está fundada no direito de propriedade, as opções ex-
cepcionais não podem ser exercidas pelos autores , 
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seja porque não há foro de eleição no contrato de { 
compra invocado, seja porque o foro de domicílio não 
é cabível no condicionamento da disposição legal. 
O incabimento do foro do domicílio resulta do 
conjunto de pretensões dos autores , entre as quais se 
exalta a demarcação dos lotes , o que faz desapare-
cer a própria opção excepciona l. 
Como REGRA ESPECÍFICA PARA A OBRIGAÇÃO , o art. 
100, IV, d) , determina que "é competente o foro do 
lugar onde a obrigação deve ser satisfeita, para a 
ação em que se lhe exigir o cumprimento". 
Tanto pelos terrenos mencionados pelos autores , 
como por toda a área do Loteamento Praia Capão 
Novo primitivamente inscrito sob o número 50 do Li-
vro 8 , em 26 de junho de 1965, no Registro de Imó-
veis de Osório , a jurisdição atual pertence à Comarca 
de Capão da Canoa , como é público e notório e con -
forme consta da certidão anexa passada pelo Ofício 
Imobiliário de Osório. 
Então , como na causa está a pretensão de que 
seja cumprida obrigação de fazer em Capão Novo, lo-
cal pertencente à Comarca de Capão da Canoa , a in-
cidência da disposição apontada não permite aos 
autores , aqu i excetos , a opção pela Comarca de Porto 
Alegre sem a concordância da ré . 
4 - No ASPECTO ESPECIALIZADO DOS LOTEAMENTOS 
a competência se determina pela situação da coisa . 
Do Decreto-lei 58 de 1937 se destaca isto : 
Art. 24 . Em todos os casos de procedimento judici-
al , o foro competente será o da situação do lote compro-
metido ou o a que se refer ir o contrato de financ iamento , 
quando as partes não hajam contratado outro foro . 
4 
. ' 
'7 
Da Lei 6766 de 1979 consta o seguinte: 
Art. 48. O foro competente para os procedimentos 1 
judiciais previstos nesta lei será sempre o da comarca da 
1 situação do lote . 1 
Em TUDO a competência se determina pelo lugar 
da situação da coisa: Capão Novo , território inte-
grante do Município de Capão da Canoa, jurisdiciona-
do pela Comarca de Capão da Canoa, conforme é 
notório e aparece indicado na certidão de 14/10/98 do 
Registro de Imóveis de Osório. 
5 - Nos DOIS ASPECTOS a excipiente observa que 
a pretendida urbanização traduz obrigação de fazer , a 
ser cumprida em Capão Novo, e que a demarcação 
dos lotes determina a atuação do foro competente 
para Capão Novo, lugar pertencente à Comarca de 
Capão da Canoa, conforme a documentação anexa , 
de modo que a incidência do Código de Processo Ci -
vil , pelo art. 100, IV, d), e pelo art . 95 , e da legisla-
ção sobre loteamentos, pelo art . 24 do Decreto-lei 58 
de 1937 e pelo art. 48 da Lei 6766 de 1979, não per-
mite aos autores, aqui excetos, a escolha da Comarca 
de Porto Alegre, principalmente porque a ré, ora exci-
piente, não consente nem com a prorrogação da com-
petência nem com a abstração das normas indicadas . 
Por conseguinte, ao formular esta exceção de 
incompetência, a ré indica como foro competente o 
Juízo da Comarca de Capão da Canoa , para a qual 
propõe que seja remetido o processo oportunamente . 
6 - Por isso, a excipiente pede a Vossa Exce-
lência o seguinte: a) - que receba a presente exceção 
de incompetência, instruída com os documentos ane-
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xos , fazendo-a processar com suspensão do processo /f 
principal e em apenso a este ; b) - que determine çi 
ouvida dos excetos para responderem no prazo legal 
de dez dias ; e) - que julgue procedente a exceção , 
para reconhecer a incompetência desse MM. Juízo e 
reconhecer a competência do MM. Juízo da Comarca 
de Capão da Canoa , fazendo remeter os autos a este 
último; d) - e que sejam responsabilizados os excetos 
pelas despesas processuais . 
7 - Informando que os procuradores signatários 
mantêm escritório em Porto Alegre, nos endereços 
indicados junto aos respectivos nomes , a excipiente 
apresenta estes oocuMENTos: 
procuração da excipiente aos advogados --------- uma fo lha ; 
cópia da petição inicial --------------------------- qu inze fo lhas ; 
cóp ia da contestação ----------------- ----- -- v inte e três fo lhas ; 
cópia da certidão do RI de Osório de 23/09/98 -- uma fol ha; 
cóp ia da escritura de 25/06/65 --- ------------------ oito folhas · 
1 
certidão do RI de Osório de 14/10/98 -------------- uma folha· 
' 
cópia dos atos de citação no processo ---------- duas folhas . 
PEDE DEFERIMENTO. 
P. p. (Ren e 
(Avenida Cairu , 5 
outubro de 1998 . 
. au , OAB/RS 22108) 
, telefone 33 75044) 
6 
A:,i;C.11!,C ., r1li vO "'" , . #!! · 1 
ITC •1 AG-t• MA~IA.Ã., t ~r· 
,:;tes~-ci • cA;u· ... 
_ t '- A Ili ., ~ ~ 
F '.:!!O ~ lc\,~.- ..,_ ' ajurem 
D'Amico & Advogados Associados 
" .,_ , .. ,;! X 
P R O C U R A Ç Ã O 
OUTORGANTE(S): CAPÃO NOVO EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS L TOA., 
sociedade mercantil, com sede em Porto Alegre/RS, na Rua São Paulo, nº 452, cep: 
90230-160, inscrita no CGC/MF sob nº 92.712.991/0001-53, por seu representante 
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CIC/MF sob nº 054.495.370-34, OAB/RS nº 2.920, com escritório profissional em 
Porto Alegre/RS, na Rua Murilo Furtado, 72, onde recebe intimações. 
PODERES: A fim de o OUTORGADO, poder representar e/ou defender o 
OUTORGANTE em qualquer ação em que for Autor, Réu e/ou reconvite, inclusive 
em processos falimentares, em reclamatórias trabalhistas, e poder, para tanto, tudo 
requerer, em juízo ou fora dele, inclusive pedidos de falências e concordatas, usar 
os poderes da cláusula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e os 
de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, renunciar ao direito sobre que 
se funda a ação, receber importâncias e dar quitação, firmar compromissos ( art. 38 
do CPC), firmar termo de caução, prestar primeiras e últimas declarações em 
inventário, receber e sacar alvarás e substabelecer. 
AV. CAIRÚ, 585 . ED. AJUREM . CEP
90230-031 PORTO ALEGRE· AS· BRASIL · CX. POSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 337.5044 • E-mail : ajurem@ajurem.com.br 
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Excelentíssimo Senhor Dout_or,Juiz de Direito 
Autores: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador 
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº 
001.853.960-20, residente e domiciliado na Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, na 
cidade do Rio de Janeiro/RJ; CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira. 
professora. portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em 
05.09.1. 986, casada pelo · regime da comunhão de bens com ISAAC MA TONE, 
brasileiro, médico portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP, 
em 01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na 
Av. Higienópolis nº 587, apto. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
brasileiro, economista. portador da carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE lª 
Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da separação total 
de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira. comerciante, residente e 
domiciliados na Rua Professor Tareiel Cyleno nº 264, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, 
DIRCE TERUSZKIN, brasileira. separada judicialmente, economista, portadora da 
carteira de identidade nº 06.6:42.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita no 
CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho nº 
2143, na cidade do Rio de Janeiro/RJ; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, 
brasileira. programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº 
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306.700-
. 72, casada pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, 
brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597, 
expedida pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes 
na Rua Conde Bemadotte nº 26, apt. 1508, Bloco t na cidade do Rio de Janeiro, todos na 
qualidade de herdeiros de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN, vêm, por seus advogados 
( doe. nº 1 ), através desta e melhor forma de direito, pro per contra 
Ré: CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
L TDA., empresa com sede nesta capital (Porto Alegre) à Av. São Paulo, nº 452, CGC nº 
92.172.991/0001-53, a ser citada na pessoa de seu representante legal com poderes de 
representação em Juízo - o que des~ej~ se requer - esta 
u AÇÃO ORDINÁRlA COM PEDIDO COMINATÓRIO n 
com fundamento no artigo 287 do Código de Processo Civil, contra a 
tanto expondo e regue.rendo ~:qµe -segµe. 
' : :~·: . 
1- SUMÁRIO DOS FATOS 
1. Os espólios do casal de AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN, 
dos quais são herdeiros os aqui Autores, devidamente representados por 
seu respectivo inventariante, o também autor Ivo Gilberto Teruszkin, 
acima qualificado, notificaram judicialmente a empresa aqui ré (doe. 2, 
anexo) para colocá-la. em mora, nos tennos do art 960 do Código Civil, 
em abril de 1.995, confonne se pode ver do processo nº 011/95-146.301, 
4ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre. 
Reza o artigo em epígi"afe que "o inadimplemento da 
obrigaçao positiva e liquida, 110 seu termo, constitui de ple110 direito em 
mora o devedor. Não /zave11do prazo assi11ado, come,;a desde a 
i11terpelaçilo, notificação, ou protesto". 
2. Assim; em de.çorrência daquela notificação e de 
acordo com o que detennina o art. 956 do mesmo Estatuto, desde já se 
ressalta que à empresa Ré se aplica o comando lá previsto, segundo o 
qual "respo11de o devedor pelos prejuízos a que a sua mora der causa" 
(verbis). Por outras palavras: a empresa Ré não apenas se encontra em 
mora como, decorrentemente daquela notificação, está obrigada a cumprir 
a obrigação respectiva, já agora adicionada pelas perdas e danos e lucros 
cessantes, que são de densa. intensidade. 
Colocadas tais considerações preambulares, passa•se, 
agora, ao exame dos fatos propriamer,te ditos, de resto concisa e 
corretamente colocados na notificação judicial já invocada. 
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3. Os espólios dos inventários do casal de Awraam e L 
Ziza Teruszkin, compreendem, entre outros bens lá descritos, o 
considerável número de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes no 
conhecido loteamento do balneário "CAPÃO NOVO", como faz certa a 
escritura pública de compra e venda anexa (doe. 3) lavrada em 
25.6.1965 pelo Tabelionato da Comarca de Osório. 
Ali compareceram, como vendedora, a finna Miotto 
& Companl,ia Limitada, representada por seu .bastante procurador, Sr. 
Ruben Goidanich e, como comprador, o pai dos ora autores (e esposa de 
Ziza, mãe deles), Awraam Teruszkin. A escritura foi devidamente 
registrada no Álbum Imobiliário, sob números 33.937 a 34.130, às fls. 
183 a 215 do livro 3-AL, do Cartório do Registro de hnóveis da 
Comarca de Osório, que à época englobava o registro da atual Comarca 
de Capão da Canoa (hoje já provida com Registro próprio). 
4. O preço· foi integralmente pago no ato, pelo que, como 
da escritura consta (doe. 3), ao adquirente foi dada ''plena e geral quitaçilo" 
(sic). Com o registro subseqüente, operou-se a transmissão defuútiva de 
todo o domínio, direitos, ações e posse sobre os imóveis dela objeto, em 
favor do adquirente. 
Impende que, desde já, se adiante inexistir qualquer 
contestação, por parte de quem quer que seja, sobre a transmissão da 
propriedade assim operada - pelo que são ós ora Autores, na condição de 
herdeiros e por força do disposto no art. 1.572 do Código Civil, partes 
legitimas para figurarem no pólo ativo desta ação. 
Aliás, em correspondência remetida em 8 de janeiro de 
1.993 pelo Grupo Capão Novo à Prefeitura Mw1icipal de Capão da 
Canoa (doe. 5, anexo), o representante legal daquele Grupo, Sr. Elmar 
Ricardo Wagner, expressamente reconhecia que " a familia Teruszkin 
possui 2.400 lotes" (vert,is)naquele balneário. 
Dr Marco Antônio lfünfcld . Dt, JaÚftfOüiUtc Gch.,6h',;;r~.jf,úiXBtJ~b~\1ªif~i it1~1~r~ Pereira 
. OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924 . , .~t_:., :,_.,.~ -- -:(': , .. ~OAB/RS 40.079 
. : ... ,./:!.'!.- . ·, :, •. ~~ ifu/,t..;;~ .· 
· ..... ~ ., •.,• ,'•1":t , ~ili:: \.-i,t· i •>· ~i""~~ · ~~~-,~-
Rua Andrade Neve,, 1, • conJ. ao 1 Fone: (051 )·228'.23,ÓÓ -'Fc:i~f<9fJ'J!ft;°M,~5's'éÊfcjocn ~:210 • PiSrto Alegre - RS 
•-mall Internet: b2282.J0OOpro.v d-n.com.br . . . , · . · 
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5. No "Memorial Descritivo" (verbis, doe. 6), do,. 
"loteame11to Praia Capllo Novo", então de propriedade da firma 
transmitente (Miotto e Cia. Ltda.), constavam, entre outras obrigações, as 
seguintes: 
a) Trabalhos iniciais: Será executada a movimentação, 
distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a 
estabelecer o melhor regimem de escoamento das águas 
pluviais; a seguir serão demarcadas os lotes e o alinhamento 
das ruas, avenidas e praças. Com referência a estas observar-
se-a dfaposto no art. 10° da Lei n" 250, de 19 de novembro de 
1.953; 
b) Trabalhos futuros: Após conclusão das vendas dos lotes será 
constitulda uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob 
administração de M_iotto & Cia. Ltda., tratará da execução dos 
seguintes serviços: 
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e 
distribuição de água; 
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão de energia da 
rede estadual, central elétrica e distribuição; 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios e 
pavimentação do leito das ruas e avenidas. 
Urbanização, prevendo arborização, construção de um 
monumento e hotéis; 
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e venda de casas e 
conjuntos residenciais.
Dr. Marco Antônio Rirnfcld 
OAU/RS 6.477 
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6. E ai reside o 'punct11m dolens' da ação vertente: a . 
empresa "CAPÂO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA ", 
atual sucessora da loteadora anterior ("MIOITO E CIA. LTDA '1 - jamais 
cumpriu qualquer uma daquelas obrigações constantes do "Memorial 
Descritivo" em questão, no que se refere aos 2.400 lotes adquiridos pelo 
pai dos ora Autores. 
Registre-se que, desde aquela aquisição até a data de 
hoje, já transcorreram nada menos do que 33 (trinta e três) anos! 
7. Limitou-se, isso sim, atuando 'pro domo sua', a 
urbanizar e comercializar, com sucesso que é de domínio público (e o fato 
notório consabidamente dispensa prova específica) os seus próprios lotes, 
jogando os dos AA. ao ostracismo completo. O .local onde o loteamento 
"Capllo Novo" se localiza denominava-se de "Tapera dos Quadros e 
Costa". Pois bem: os lotes dos AA. continuam sendo a "tapera", 
enquanto que os da Loteadora transferente dos mesmos se transfonnaram 
em modelar localidade balneária, ponto turístico de referência do nosso 
Estado! 
As foto que acompanham esta inicial dão bem 
uma idéia da situação local. 
8. Os lotes dos Autores encontram-se distribuídos nos 
chamados "postos" de números 3, 5, 6, 7 e 8, em total estado de 
abandono: sequer sofreram, até hoje, a respectiva demarcação, o mesmo 
ocorrendo no que se refere às áreas destinadas aos sistemas de circulação 
viária. Muito menos no que diz respeito à implantação dos 
imprescindíveis equipamentos urbano e comunitário, exigidos pela lei 
respectiva. 
Constitui .. se, pois, em um quase deserto abandonado, 
de areia, cômoros e vegetação característica, ao qual apenas se pode ter 
acesso através da Avenida Paraguassu, a principal via de comunicação 
ente os diversos balneários do município de Capão da Canoa. 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6.4 77 
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Tem-se infonnação de que, inclusive, a avenida foi 
aberta e é mantida pelos cofres públicos, pelo que sequer poderia a 
loteadora transmitente (ora ré) alegar que tal benfeitoria é de sua autoria. 
9. Existem, sim - como na notificação consta - trilhas 
existentes naquele areal perdido entre as zonas urbanizadas pela Ré, que 
são utilizadas apenas por potenciais invasores de terras. Estes só não tem 
ali se estabelecido porquanto os AA. maatém, às suas expensas, pessoas 
encarregadas de vigiar e zelar pela área, assim que se deram conta da 
persistente inércia da Ré em inadimplir a obrigação constante daquele 
"Memorial Descriti,10". 
10. Outrossim, na mesma notificação já se enfatizava 
terem sido canceladas as quadras de nºs 166 a 17 5 de todos os postos do 
loteamento (Decreto nº 90/79 da Prefeitura Municipal de Osório). Daí 
decorreram significativas . alterações 110 traçado da área, da parte da Ré. 
Em razão disso, os lotes dos aqui AA. ficaram 
afastados em mais de 600 metros da faixa litorânea (beira-mar), 
acarretando, por via de conseqüência, a necessidade de remarcação de 
todos os terrenos que, por direito hereditário, lhes cabem. lmpende 
ressaltar que, dessa alteração unilateral jamais foi dada prévia ciência aos 
AA., que por isso mesmo não empresta"ram a imprescindível anuência. 
(As perdas e danos disso decorrentes serão objeto de outra independente ação). 
Isso compromete, evidentemente, a retificação 
operada pelo GRUPO CAPÃO NOVO no Memorial do Loteamento, 
efetuada 110 Livro 8, à fl . 52, nº 50, do Registro de Imóveis de Osório. 
11. Aliás, registre-se que, na contra-notificação 
apresentada pela aqui Ré à notificação dos AA. ( efetivada via do 
inventariante dos espólios citados), ela admitiu no item 7 ( doe. 7, anexo), 
essa retificação unilateral, na qual incluiu, inclusive, a cláusula - inexistente 
no Memorial Descritivo original - de que " a 11rbanizaçilo será da conta do 
compromissário" (sic, cláusula 14). 
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No mesmo documento, mais adiante, nova tentativa de 
revigorar o mesmo dispositivo, com ainda maior _clareza: "a urbanizaç4o 
será da conta dos adquirentes dos lotes" (subitem 2.4.3). 
12. Evidentemente que isso jamais poderia atingir os 
direitos dos AA., derivados do "Memorial Descritivo" originário, como 
acima se salientou, na medida em que inexistente prévia consulta nem, 
muito menos, a anuência deles a essa transferência da responsabilidade 
pela urbanização. Vigora, na hipótese, o principio do 'pacta sunt 
servanda ', que impede a modificação wtilateral do contrato. 
13. Aliás, a Lei nº 6.766/79 (Lei do Parcelamento do Solo 
Urbano) que prevê sobre loteamentos - veda, modo expresso, se carregue 
aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os lotes - o que é 
dever exclusivo - do loteador. Da mesma fonna dispunha aliás, o Dec. 
Lei 58/37. 
14. O que sobreleva no matéria, insiste-se sempre, é que 
ao tempo da aquisição dos lotes pelo pai dos AA., o "Memorial 
Descritivo" impw1.ha à vendedora e loteadora originária, a obrigação de 
implantar o loteamento em causa. Na cláusula 2.05 previa-se, inclusive, a 
constituição de uma "sociedade dos futuros proprietários" que sob a 
administração da loteadora deveria tratar da execução do plano de 
urbanização. 
Os AA., se é que tal "sociedade" realmente veio a se 
perfectibilizar, dela dela foram alijados pela Ré, que se limitou, insiste-se, 
a providenciar na urbanização exclusiva dos seus próprios lotes, ! 
15. À Ré interessava ( e continua interessando, pelo que 
se vê) somente manter o monopólio do uso de seus lotes, não permitindo 
· qualquer melhoramento nas áreas de terceiros, a fim de não sofrer a 
menor concorrência, como já ficara salientado na notificação judicial 
acima referida. 
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16. Para os AA., portanto, só restou, em função desse · 
alijamento, wna área totalmente inóspita, afastada do programa de 
urbanização, tocando-lhes, em contrapartida, pesadas obrigações 
tributárias. Na notificação judicial assinalou-se que não se pode descartar 
a hipótese de interesse · da própria Ré, na execução fiscal, que lhe 
possibilitaria, com a conseqüente alienação judicial da área pertencente 
aos AA., a aquisição dela a preço vil, com o que a reincorporaria ao 
acervo imobiliário total. 
17. Nã0 deixa de ser curioso que em 22 de maio de 1.996, 
a seis meses do final de sua gestão, o então Prefeito Municipal de Capão 
da Canoa, Sr. Egon Biriem, sancionou Lei Municipal (nº 958/96) que 
"concede isenção condicionada de imposto territorial urbano, por nove anos, à 
Capdo No,10 Empreendimentos Imobiliários Ltda." {verbis). 
O "condicionamento" a que se refere a lei citada, 
correspondia à obrigação de urbanizaçHo, por parte da Ré, de "mil e 
quatroce11tos lotes, até 31 de dezembro do ano 2.000, a critério da 
executa11te" (verbis, art. 2º. doe. 8 anexo). 
18. Dita isenção beneficia exclusivamente os imóveis 
que são de propriedade da aqui ré, "suas subsidiárias e coligadas, 
bem como, suas controladoras SIMAR · ADMINISTRAÇÃO E 
PARTICIPAÇÔES LTDA e ADASA- ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÔES 
LTDA" (verbis, art. 4° da lei referida). 
Por ai se vê, às claras, o tratamento diferenciado 
obtido pela Ré aos seus próprios lotes, em detrimento da obrigação 
asswnida com os AA. a partir daquele "Memorial Descritivo" originário. 
19. A notificação judicial dos AA. gerou, como se viu 
acima, wna co11tra-notijicaçt10 (sic) de parte da Ré. Nesta se vê, com 
clareza, o seu intuito de recalcitrar no inadimplemento da obrigação 
assumida quando da venda daqueles lotes. Mas vê-se muito mais: a 
confissão cabal da modificação da situação originária, pendente quando 
da aquisição
dos lotes ora pel1tencentes ao:; AA. 
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Com efeito, veja-se (doe. anexo nº 7) o que nela se 
diz no item 9 (nove): 
( ... ) "Na retijicaçao do Memorial Descritivo do loteamento a 
Notificada, mediante seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com 
os órgãos públicos competentes, antecipou a data de execução das 
obras de infra-estrotura para desde já ao invés de aguardar-se a venda 
dos 30.000 lotes do loteamento, como previa ·o Memorial Descritivo 
original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a regra 
constante na cláusula J 4 do Contrato Padrão arquivado no Registro de 
Imóveis desde o seu registrado primitivo para facilitar o entendimento 
das pessoas com as quais a Notificada iria contatar". (verbis) 
20. Nessa cláusula a Ré confessa, insiste-se, ter ocorrido a 
já denunciada unilateral modificação do "Memorial Descritivo" original, 
através de uma "a11tecipaçllo" (sic) do plano de urbanização, 
independentemente da venda da totalidade dos lotes ( que englobavam, 
naturalmente, os alienados aos AA.). 
Isso foi feito, ainda segundo a confissão da Ré, "por 
seus novos sócios-quotistas, de con,um acordo com os órgãos 
públicos conipetent~" fv.erbis) . 
21. Na mesma contra-notificação, inusitadamente, a Ré 
diz "estar à disposição do notificante para, se o quiser, de forma 
amigável, acertar o projeto e a forma de pagame11to do notificante em 
relaçiJo às despesas de infra-estrutura urbana de seus lotes!" 
Admite, pois novamente se insiste o 
inadimplemento da sua obrigação. E confessa que apenas a cumpriria, 
mediante o pagamento que viesse a ser estabelecido. Por outras palavras: 
confessa o alijamento dos dos 2 .400 lotes dos AA. daquele plano de 
urbanização, em total descwnprimento ao plano único previsto pelo 
"Memorial Descritivo" originário. Equivale isso a uma verdadeira 
"expulsão" dos AA., muito embora, com a aquisição em epigrafe, 
estivessem necessariamente integrados no plano previamente 
estabelecido. 
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II - O DIREITO INCIDENTE 
22. Ante a confissão de inadimplência e a admissão da 
recusa definitiva em executar a urbanização como um todo - salvo se 
mediante pagamento específico - aos AA. não resta outra alternativa 
senão a de recorrer ao Judiciário, como o fazem agora. 
A ação apropriada é, como se adiantou suso, a 
ordinária, com pedido cominatório, eis que se trata de obrigação de fazer 
inadimplida. 
A propósito, eis o escólio de SÍLVIO RODRIGUES: 
"Na sistemática processual brasileira e11co11tra-se a ação cominatória, que 
é deferida ao credor de uma obrigação de fazer, para compelir o devedor a 
cumpri-la. Através desse remédio jud.-cial, o credor intima o devedor a 
praticar o ato devido sob pe11a de pagar multa, que lhe fica desde logo 
comi11ada. Com efeito, dispõe o art. 302 do Código de Processo Civil: 
Art. 302 - A ação comi11atór.ia compete: 
XII. Em geral, a quem por lei ou co11ve11ção, tiver direito de exigir de 
outrem que se abstenha de alo ou preste fato, de11tro de certo prazo. 
E o art. 303 determina que o autor pedirá, 11a petição i11icial, a citação do 
réu para prestar o fato, sob pena contratual, ou a pedida pelo autor, se 
nenhuma houver sid0 conve.11cionada. 
Por conseguinte, com apoio nesse texto, deve o juiz, desde logo, cominar a 
pe11a que será exigida do réu, para o caso de descumprimento da 
obrigação. A função da comi11ação é a de assegurar o cumprimento do 
preceito, ou seja, tomar mais provável o cumprimento da obrigaçllo, quer 
em si mesma, quer por via do seu substituto processual - a pena. 
A vantagem deste processo é duplo, pois, como mostra MOA CYR 
AMARAL Santos, ele apressa a obtenção do fim visado pelo credor, e dá 
co11tetído realizável à prestação 11a hipótese de Inadimplemento da 
obrigaçêlo, por comlnar desde logo multa para tal hipótese. 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
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É verdade que o juiz, ao ordenar a e rpedição do mandado inicial em que 
comina multa, tem apenas conhecimento sumário do processo e nem 
sequer ouviu a parte contrária. Todavia, como contestada a ação, o feito 
toma o rito ordinário, a sentença final, nos casos de justificada resistência 
do devedor, dá remédio aos posslveis inconvenie11tes da primeira decisllo. 
Observa, entreta11to, WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, com sua 
larga experiência de magistrado e com base em julgados que cita, que a 
jurisprudência dos tribunais brasileiros mostra-se hesitante na aplicação 
dessas disposiliv.os da lei processual, preferi11do se ater à sistemática do 
Código Civil, em que o i11adimpleme11to se resolve, em regra, no 
pagamento das perdas e danos". (verbis, aut. cit., in DIREITO CIVIL, 
vol.2, ed Saraivq,_ 1973). 
23. Observam os M. que a obra em referência alude ao 
CPC anterior, mas é de todo pertinente o texto suso transcrito, na medida 
em que o art. 287 do CPC outro tanto prevê: 
24. Que a Ré se encontra em mora, dúvida não pode 
restar, ante a juntada dos autos da notificação judicial procedida pelo 
espólio do qual são os AA. herdeiros. 
A propósito, o magistério de Washington Barros 
MONTEIRO (Curso de Direito Civil, ed. Saraiva, 1.975, p. 261): 
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. ; ; ,· ... , .. 
"J. Mora é retardamento na execução da obrigação. 
Imputável tanto ao devedor como ao credor denomina-se 
debilor-is vel solvendi, 110 primeiro caso, e creditoris ve/ 
aecipit1"'1i, 110 segundo. 
/11corre em mora o devedor que não efetua pagamento no 
tempo, ou 110 lugar co11ve11cio11ados; ou nada, que não 
cumpre a prestação pelo modo a que se obrigara . 
....... 
. ·. ::~~;, ,,,, 
''.]~; . 
. :··\\"'.:.. 
Por-sua vez, incide o crtdor em mora se recusa a receber oi 
pagamento 110 tempo e lugar indicados no titulo constitutivo 
da obrigação, exigh1do-se por forma diferente ou pretendendo 
que a obrigação se execute de modo diverso. 
É o que se acha disposto no art. 955, do Código Civil: 
"Co,rsidera-se em mora o devedor que não efetuar o 
pagamento, e o credor que não quiser receber no tempo, lugar 
e forma ço11ve11cionados (art. 1.058) ". 
2. São pressupostos da mora debitares: a) existência de divida 
positiva e liquida; b) ve11cime11to dela; c) inexecução culposa 
por parte do devedor; d) i11terpelaçllo judicial ou extrajudicial 
deste, se a divida não é a termo, com data certa. (verbis) 
25. Adiantou-se, por igual, que wna das dect>rrências da 
mora do devedor é, exatamente, a obrigação de responder pelas perdas e 
danos dai decorrentes. Adrede, pois, a doutrina acreditada do em. civilista 
J.M.CARV ALHO SANTOS (Código Civil Brasileiro Interpretado, vol. 
Xll ed~ Freitas Bastos, 1963, p. 321): 
"Responde o devedor pelos prejulzos a que sua mora der 
causa (art. 1.058). 
Parágrafo único. Se a prestação, por causa da mora, se 
tomar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a 
satisjaçlJo par perdas e danos. 
1. Responde o devedor pelos prejuízos que a sua mora der 
causa ... Passando a cogitar dos efeitos da mora do devedor, 
firma o Código a regra geral de que ele responde pelos 
prejuízos, a dizer pelo ressarcimento dos danos que 
provierem ao patrimônio do credor, como conseqüência da 
sua mora. Ubi moram, já diziam os romanos, quis fecit, 
omnem mausam debibit constituere (/, 8, § 6 D de precarice I, 
17, $ 1, Di de rei vincicat). 
' ... ,, . . ·.· ... -·~+~;frr•: , . 
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Propositadamente a nosso ver, sem que por isso mereça a 
censura que lhe fez UCERDA DE ALMEIDA (Efeito das 
ObrigaçiJes, pág. 161), empregou o Código a palavra 
prejuizos,
ao invés de perdas e danos, para assim frisar, de 
modo claro, que a i11de11ização a que fica obrigado o devedor 
pela mora não abrange apenas o que o credor efetivamente 
perdeu e o que razoavelmente deixou de lucrar. Compreende 
mais a saber - tudo quanto o credor deixou de tirar da 
prestação, se esta tivesse sido feita a tempo preciso (cfr. 
CARVALHO DE MENDONÇA, ObrigaçiJes, obr. cit., nº 265; 
Wlt{/)$.ÇHE/0, obr. cit., § 280). 
26. Como a inadimplência da Ré está confessada na sua 
contra-notificação, toda a doutrina aqui invocada ajusta-se ao caso 
concreto, clamando pelo juízo de procedência integral da ação vertente. 
Isto posto, passa-se, agora, à fonnulação articulada dos pedidos, que se 
espera sejam todos atendidos na ven. sm1tença que, ao fim e ao cabo, 
decidirá a lide. 
III - PEDIDOS 
27. 
seja: 
Isto posto, requerem os AA. a Vossa Excelência, 
a)- determinada a citação da Ré, na pessoa de seu representante legal e 
no endereço declinado no preâmbulo desta inicial para que, querendo, 
conteste a ação vertente, sob pena de revelia. 
b)- deferida · a produção de todos os tipos de prova em direito 
admitidos. Em espeoial1 
b.J) a documental (com requisição, se necessário, às repartições públicas em 
geral)~ 
(segue) 
Dr. Marco A~tônio Bi~~~ld :j' :,<t{ . 
OAB/RS 6.477 \.,., 
-: ' . ,~:. ~-~, .. ';.,:~. 
Rua Andrade Neves, 1, ~ cor,j; 101',:, 
<:.-~, .. ~. : . .;.~.~~-1-t. 
·:, 
b. 2) a puieúi IUl:oontabilldad• da Ré; 
b.J) a inspeçlo judicial no local onde se encontram os 2.400 lotes dos AA.; 
b.4) o depoimento pessoal do Sr. Elmar Ricardo Wagner (representante legal 
da Ré) sob pena de confissão na recusa ou incomparência; 
b. 5) e, bem assim, a coleta da prova testemunhal com rol a ser 
oportunamente apl'esentado (CPC, art. 407). 
e)- a procedência integral da ação, com a condenação da Ré a cumprir 
os itens seguintes, derivados dos tennos do "Memorial Descritivo" 
original por ela inacfünplido: 
c.1.)- urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixação dos cômoros 
de areia; estabelecimento do regime de escoamento das águas pluviais; 
demarcação dos lotes; alinhamento de ruas, avenidas e praças; implantação da 
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distribuição de água); 
implantação da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distribuição; 
pavimentação, incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos das 
ruas e avenidas; arbor.izaçãe e serviços afins. 
c.2)- a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para a conclusão das 
obras acima descritas, podendo a sentença estabelecer que sejam as mesmas 
implementadas por etapas seqüenciais, v.g., por quadras. 
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante do 
item c.1. acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar da citação. 
d)- a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração que 
ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial, usando-se como 
referencial, para o encontro do parâmetro cominatório, os valores de 
mercado dos lotes urbanizadas. 
..... ,. ., · . • -~ -;p· .... .,.,,., .... --:.rl,,.,í!Z'<' 
. e· ~ ld .. ..--:·.·. -~,_.;; . -•~J-'iíf~ 1::.. , .. Dr. Marco Antônio una e . ,, i1it,•!· l.• '.. r~. !t Jh . .. • ., 
O,\8/RS 6.477 .-.~, :r :·,, ,}; . :~''OAQ/ . ,l ~ ,. ,. 
Rua Andrade Neve,, t.t • conl, ioliF.~ff~~~t- ·! ' 
. •~ma,,~Í~1!'J6ft1rfl, .... 
· • · · · '::- l\lln~''"·:, · it.-11 . ., 1-.~11>'·.:-'f~~,.r~ir '•·t 
(segue) 
,..~- ··•--. . 
, ,r;'i-n1:nrt:Pcreira 
-~ :079 
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e)- a condenação da Ré em perdas e danes, a ser objeto de liquidação . 
de sentença, compreendendo o prejuízo efetivamente sofrido, pela 
impossibilidade de comercialização dos lotes não urbanizados e lucros 
cessantes dai derivados e encargos tributários suportados (IPTUs pagos 
de 1.965 até 1.991 inclusive, mais os que vierem a ser pagos no curso da 
ação e/ou enquanto não adimplida a obrigação pela Ré), além dos juros 
legais desde a data da constituição em mora, operada com a notificação 
judicial já aludida. 
/)- correçãe monetéria nos.itens em que couber. 
g)- reembolso integral de todas as custas processuais. 
h)- honorários advooatfcios: sobre o valor da condenação, 
compreendida nesta o valor global dos 2.400 lotes a serem urbanizados; 
eventualmente, sobre o resultante da condenação adicional no preceito 
cominatório; e sobre as perdas e danos e lucros a serem fixados. 
IV - VALOR DA CAUSA 
Dão a esta ação o valor de R$ 1.000.000,00. 
Porto Alegre, 14 de agosto de 1.998. 
pp. Marco A11to11io Bir1ifeld pp. Jauro Duarte Gehlen 
, 
... 
· . . · 1 • 
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2l~ ,tJ~ 
l 
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA- / 
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL 
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE. 
(CONTESTAÇÃO - PROCESSO 01198566240) 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIÁRIOS L TDA. , pessoa jurídica de direito privado 
com sede em Porto Alegre , à Avenida São Paulo , 
452, inscrita sob o número 92172991/0001 -53 no 
CGC, por seus procuradores constituídos no escrito 
de mandato anexo, VEM NO PROCESSO ACIMA IDEN-
TIFICADO CONTESTAR A AÇÃO que lhe movem FLÁVIO 
TERUSZKIN, viúvo, CLARICE TERUSZKIN MA-
TONE , casada pelo regime de comunhão de bens 
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
casado pelo regime de separação total de bens com 
ELIZABETH TERUSZKIN , DIRCE TERUSZKIN, se-
parada judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN 
LEMPERT, casada pelo regime de comunhão parcial 
de bens com ARNALDO LEMPERT. Para isso a con-
testante diz e pede a Vossa Excelência o que segue: 
1 
1 - RESSALVADA A EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
que a ré oferece separadamente, como é de rigor (art. 
299 do Código de Processo Civil) , a contestação se 
exprime independentemente do prazo que depois seja 
devolvido para resposta . 
2 - As PRETENSÕES DOS AUTORES , como herdei-
ros dos pais Awraam Teruszkin e Ziza Teruszk in, es-
tão radicadas nos direitos sobre dois mil e quatro-
centos lotes do LOTEAMENTO PRAIA CAPÃO Novo, ins-
crito em 26 de junho de 1965 sob o número 50 do Li-
vro 8 do Registro de Imóveis de Osório; os d ireitos 
invocados decorrem de compra feita pelos genitores 
dos demandantes por escritura pública de 25 de junho 
de 1965, quando o loteamento já estava aprovado 
pelo Município de Osório, que envolvia então a área 
loteada , agora abrangida pelo Município de Capão da 
Canoa , e quando a inscrição do loteamento estava 
submetida ao Registro de Imóveis de Osório, confor-
me a prenotação de 25 de junho de 1965; e a compra 
feita pelos falecidos pais dos autores foi registrada 
pelas transcrições de números 33937 a 34130 do Li-
vro 3-AL do Registro de Imóveis de Osório , datadas 
de 19 de agosto de 1965 e resultantes da protocoliza-
ção do título a 20 de julho de 1965. A contestante é 
sucessora da loteadora primitiva (Miotto & Cia . Ltda .). 
3 - Na DISTINÇÃO DOS PONTOS POSTULADOS se ve-
rifica que existem duas espécies de obrigações cujo 
cumprimento é exigido pelos demandantes . 
Numa parte está a identificação física dos ter-
2 
r , 
renos mediante os trabalhos iniciais afeiçoados aq 
item 2.04 do memorial descritivo (fls. 39-43 nos au
1
-
tos) , item que consta destes termos essenciais : 
Será executada a movimentação, distribuição e fixa-
ção dos cômoros de areia de forma a estabelecer o me-
lhor regime de escoamento das águas pluviais ; a seguir 
serão demarcados os lotes e o alinhamento das ruas , 
avenidas e praças. 
Noutra parte existe a urbanização dos terrenos 
mediante os trabalhos futuros previstos no aludido 
memorial, pelo item 2.05, escrito nestes termos : 
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti-
tuída uma Sociedade dos futuros proprietários, que, sob a 
administração de Miotto & Cia . Ltda ., tratará da execução 
dos seguintes serviços: 
Rede hidráulica
, incluindo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água. 
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmissão de 
energia da rede estadual , central elétrica e distribuição . 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios 
e pavimentação do leito das ruas e avenidas. 
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um 
monumento e hotéis. 
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de 
casas e conjuntos residenciais . 
A distinção deve ser observada , pois a inicial re-
produz os itens 2.04 e 2.05 como supedâneos, embo-
ra o pedido , sem observar ordem e enquadramento 
para esses itens, anuncie que os autores pretendem 
que a ré fique condenada a realizar isto [sic]: 
urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixa-
ção dos cômoros de areia; estabelecimento do regime de 
escoamento das águas pluviais; demarcação dos lotes; 
alinhamento das ruas, avenidas e praças: implantação da 
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distri-
buição de água); implantação da rede elétrica, incluindo 
as linhas de transmissão e distribuição; pavimentação, 
incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos 
das ruas e avenidas ; arborização e serviços afins . 
3 
1 
-l 
1 
j 
(J -~ 
oi-. t ~e\{ 
1. 
d . .. 1) .f O sublinhamento (inexistente no texto a in1c1a 
significa que na reprodução a parte assinalada se re- · 
!aciona ao item 2.04, enquanto os trechos restantes 
se referem ao item 2.05 . 
4 - Quanto à IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS 
ocorreu a PRESCRICÃO, pelo conteúdo que, relaciona-
do ao item 2.04 do memorial, se destaca pela preten-
são da parte sublinhada no item antecedente, assim : 
- a fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do 
regime de escoamento das águas pluviais; demarcação 
dos lotes; alinhamento das ruas, avenidas e praças. 
Uma vez que a compra e venda foi celebrada em 
25 de junho por escritura pública de que resultaram 
os registros de 19 de agosto, tudo no ano de 1965, 
reputa-se que a partir desta última data o comprador 
ou seus sucessores poderiam postular o cumprimento 
das obrigações assumidas pela vendedora, estenden-
do-se essa possibilidade jurídica durante vinte anos 
no máximo, por força do art. 177 do Código Civil. 
Decorridos mais de trinta e três anos até ser 
ajuizada a presente ação a 27/08/98, sem causas im-
peditivas, suspensivas ou interruptivas de prescrição , 
esta se consumou irremediavelmente, e agora a ré a 
alega como causa extintiva do suposto direito dos 
autores, na conformidade do art. 162 do Código Civil. 
Assim, a contestante propõe que a prescrição 
seja pronunciada pelos conteúdos destacados no pre-
sente item, por força das indicadas disposições legais 
e do art. 269, IV, do Código de Processo Civil. 
5 - Na IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS pelo 
4 
J~~ 
• n \C(} 
1/ L ALINHAMENTO DAS RUAS, AVENIDAS E PRAÇAS , se a pres ..1 I 
crição não for reconhecidá-- (o que se concedê- para-
argumentar) , ocorre a ILEGITIMIDADE ATIVA . 
O poder dos autores , pelo título de aquisição e 
seus registros, não contempla a exorbitância de exigi-
rem que a ré realize alinhamento de ruas, avenidas e 
praças de todo o empreendimento , pois esse poder só 
poderia ser exercido pela Municipalidade. 
No máximo, os autores poderiam postular a indi-
cação física das linhas de limites dos lotes adquiridos 
pelo seu genitor. Nada mais . 
Então, nesse âmbito , se o processo não se ex-
tinguir pela prescrição alegada no item anterior, na 
exigência de que a demandada faça alinhamento de 
ruas , avenidas e praças , cumpre que seja proclamada 
a ilegitimidade ativa dos autores, por força dos arts . 
267 , VI, e 301, X, do Código de Processo Civil , como 
propõe a contestante . 
6 - Na URBANIZAÇÃO DOS TERRENOS INEXISTE 
DIREITO DOS AUTORES, assim como inexistia direito dos 
seus genitores, porque não há nem houve obrigação 
da ré ou das empresas de que ela é sucessora . 
O desdobramento na análise (itens 7 a 13 desta 
resposta) mostra a ausência de direito dos autores e 
a correlata falta de obrigação da ré . 
7 - Na PREMISSA DOMINANTE DOS AUTORES exis-
tem duas posições inaplicãveis ao caso , assim tra-
duzidas expressamente na petição inicial : 
13. Aliás , a Lei nº 6766/79 (Lei do Parcelamento do Solo 
Urbano) que prevê sobre loteamentos veda, modo expresso, 
5 
1 
19\~ 
se carregue aos eventuais adquirentes a obrigação de urba-
nizar os lotes, o que é dever exc-lusivo do loteador. Da mes-
ma forma dispunha, aliás , o Dec-lei 58/37. 
Na realidade normativa inexistem as incidências. 
No Decreto-lei 58 de 1937 - diploma adequado 
para as relações jurídicas entre as partes, porque a 
operação negocial foi celebrada em 1965 - havia no 
artigo 1 º , inciso 1, estas obrigações do loteador as-
sumidas no memorial de inscrição: 
c) plano de loteamento de que conste o programa 
de desenvolvimento urbano, ou de aproveitamento indus-
trial ou agrícola ; nesta última hipótese, informações sobre 
a qualidade das terras , águas, servidões ativas ou passi-
vas , estradas e caminhos , distância da sede do município 
e das estações de transporte de acesso mais fácil. 
Nesse enquadramento inexistia a obrigação do 
loteador de executar obras ou suportar custos , pois 
para a inscrição do loteamento era suficiente o plano 
com o programa a ser desenvolvido . Por isso , não 
corresponde à legislação da época a assertiva dos 
autores, ao sustentarem que o Decreto-lei 58 de 1937 
impedia que o loteador carregasse ao adquirente a 
obrigação de urbanizar os lotes . 
Na Lei 6766 de 1979 - diploma inadequado às 
relações jurídicas entre as partes, pois o negócio se 
efetuou antes de 1979 - há no artigo 18 as obriga-
ções do loteador assumidas com a pretensão de re-
gistro e declaradas em documento assim previsto : 
V - cópia do ato de aprovação do loteamento e 
comprovante do termo de verificação pela Prefeitura da 
execução das obras exigidas por legislação municipal , 
que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circula-
ção do loteamento, demarcação dos lotes , quadras e lo-
gradouros e das obras de escoamento das águas pluviais , 
ou da aprovação de um cronograma , com a duração má-
xima de dois anos , acompanhado de competente instru-
6 
/,' 
,., 
mento de garantia para a execução das obras . 
Aqui a afirmação dos autores não pode prevale 
cer , quando invocam o novo diploma para estabelecer 
a obrigação da ré de urbanizar e para impedir que aos 
autores seja imputada a obrigação ; porque , afinal de 
contas , o negócio jurídico pertinente se efetivou em 
junho de 1965 , quando a Lei 6766 de 1979 ainda não 
estava concebida . 
O novo diploma certamente inovou , debitando ao 
loteador as obrigações de executar as obras e su -
portar os custos , ainda que estes possam ser incluí-
dos no preço de venda dos lotes. Mas a inovação 
não se fez para o passado, nem isso poderia aconte-
cer mediante norma de lei ordinária , em face das dis-
posições constitucionais sempre reiteradas . 
Na incidência jurídica é imperioso deduzir que 
- se a obrigação do loteador para urbanizar e assumir 
os custos foi legalmente enunciada em 1979 , para os 
loteamentos posteriormente registrados , e se o negó-
cio relativo à demanda foi celebrado em 1965 , quando 
tal obrigação não era por lei atribuída ao loteador -
só no campo contratual se pode pesquisar se a ré tem 
a obrigação de urbanizar e de suportar os custos no 
caso concreto . 
8 - Na PESQUISA CONTRATUAL a indagação se re-
solve na resposta de que, contrariamente ao que 
sustentam os autores , não podem ser atribuídas à 
ré as obrigações de urbanizar e de suportar os 
custos da execução . 
Para a solução apropriada , cumpre analisar a 
coisa negociada , o título aquisitivo com o respec-
tivo registro dos autores , os termos do contrato e 
7 
,,
' 
os efeitos dos registros do loteamento. 
9 - A COISA NEGOCIADA eram dois mil e quatro-
centos lotes que, já reconhecidos mediante aprova-
ção do Município de Osório para o planejamento da 
empresa então proprietária (Miotto & Cia . Ltda.) , se 
reputavam também identificados na inscrição do Re-
gistro de Imóveis de Osório . 
A APROVAÇÃO DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO constou do 
Decreto 10/65 e decorreu do processo 23/65 da Pre-
feitura , no qual se inseriu o planejamento produzido 
pela proprietária da gleba . 
O Decreto 10/65, de 29 de janeiro de 1965, tem 
estas disposições expressas na sua edição : 
Art. 1 º - Fica aprovado o loteamento situado a seis 
quilômetros ao norte de Capão da Canoa , denomin ado 
"Praia Capão Novo", de propr iedade da firma Miotto & 
Cia . Ltda ., de conformidade com a Le i nº 250 , de 19 de 
novembro de 1953, e de acordo com o processo 23/65 , de 
12 de janeiro de 1965, desta Prefeitura, bem como as 
respectivas plantas que o acompanham. 
Art. 2° - Revogam-se as disposições em contrário. 
O planejamento da proprietária , assimilado ao 
referido processo 23/65 , fez a subdivisão da gleba e 
estabeleceu os padrões dos trabalhos a serem reali-
zados , e dentre os trabalhos um dos itens - 2.05 -
Trabalhos Futuros - registrou estas condições : 
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti tuída 
uma Sociedade dos futuros proprietários, que, sob a ad-
ministração de Miotto & Cia . Ltda ., tratará da execução 
dos seguintes serviços : 
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e dis-
tribu ição de água . 
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmiss ão de 
energia da rede estadual , central elétrica e distribuiç ão. 
8 
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios 
e pavimentação do leito das ruas e avenidas . 
Urbanização , prevendo a arborização , construção de um 
monumento e hotéis . 
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de 
casas e conjuntos residenciais . 
Esse reconhecimento - Decreto 10/65 no pro-
cesso 23/65 absorvendo o planejamento da proprietá-
ria - mostra que o loteamento não acarretou contra 
ela , da qual a contestante é sucessora , a obrigação 
de urbanizar e de assumir os custos da execução . 
Por conseguinte , como a escritura se vi nculou 
expressamente ao reconhecimento , o comprador 
Awraam e seus sucessores não podem pretende r que 
a vendedora ou sua sucessora realize a urbanização 
e suporte os custos da execução . 
A INSCRIÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS DE OSÓRIO , 
datada de 26 de junho de 1965, quando se efetivou o 
lançamento, se presume eficaz desde o dia 25/06/65 , 
quando o expediente para a inscrição foi prenotado 
no cartório . A fixação presumida decorre de preceito 
legal (art. 534 do Código Civil). 
A inscrição presumida com data de 25/06/65 ab-
sorveu as condições do processo de loteamento, 
tanto aquelas resultantes da aprovação municipal , 
acima reproduzidas , como as outras produzidas pelo 
registro , havendo nestas as inseridas no contrato-
t ipo , cuja cláusula 14ª dispõe que a urbanização 
será de conta do compromissário . 
Assim sendo, como a escritura produziu efeitos 
no registro de imóveis após a inscrição do loteamen-
to , conforme se deduzirá no item seguinte, isso exclu i 
as obrigações da loteadora de urbanizar e de suportar 
os custos da execução , de modo que não poderiam o 
9 
1~1;',,,~ ~ 
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comprador Awraam ou seus sucessores pretender que ,{, t 
I 
a loteadora urbanizasse por conta dela . i 
Os DOCUMENTOS COPIADOS mostram com integra-
lidade os expedientes administrativos da aprovação 
municipal e da inscrição no registro de imóveis. 
1 O - o TÍTULO AQUISITIVO DOS AUTORES se con-
substancia na escritura pública de compra e venda 
lavrada em 25 de junho de 1965 no Tabelionato de 
Osório, sendo vendedora a firma MIOTTO & COMPA-
NHIA LIMITADA e comprador AWRAAM TERUSZKIN , 
casado. Nela se incluem dois mil e quatrocentos lo-
tes do Balneário Capão Novo, identificados "conforme 
planta do loteamento aprovada pela Prefeitura Muni-
cipal de Osório, por Decreto Municipal 10/65", totali-
zando a área de 720.000 m2 , pelo preço de sete mi-
lhões de cruzeiros (Cr$7.000 .000) integralmente pago 
no ato da assinatura. 
A cópia produzida pelos autores corresponde à 
lavratura, embora no fim da terceira página da repro-
dução falte uma linha com estes dizeres originais : 
"mero sessenta e três (63) do posto número cinco (5) ". 
O preço, na época correspondente a menos de 
três mil e novecentos dólares norte-americanos na 
cotação oficial de compra, equivale agora, pelos índi -
ces de atualização aplicados no Foro da Comarca de 
Porto Alegre, a menos de vinte e seis mil reais . 
A compra foi registrada em 19 de agosto de 
1965, com o respectivo título prenotado em 20 de ju-
lho de 1965, como já se demonstrou acima . 
Isso mostra , como se anunciou no item antece-
dente, que o registro da aquisição se produziu quando 
10 
' 
' 
a inscrição do loteamento já era eficaz. 
11 - Os TERMOS DO CONTRATO DE COMPRA refle-
tem a aceitação do comprador quanto às condições 
do planejamento acima reproduzidas (item 2. 05 - Tra-
balhos Futuros) , de modo que deve ser afastada a 
premissa dominante dos autores, que a enunciam 
para impor a obrigação de a ré urbanizar. 
12 - Nos EFEITOS DO REGISTRO DA COMPRA , ha-
vendo para o loteamento repercussões decorrentes 
da inscrição que assimila os conteúdos da aprovação 
municipal , duas vinculações nítidas são inafastáveis . 
De um lado, pelas condições da aprovação mu-
nicipal , inexistia a obrigação de a loteadora suportar 
os custos da urbanização dos lotes negociados. 
De outro lado, pelas condições da inscrição no 
registro de imóveis, os adquirentes é que assumiam 
os custos da urbanização dos lotes adquiridos . 
Por isso, em face do registro abrangente, ine-
xistem as obrigações da ré de urbanizar os lotes e de 
suportar os custos , diante da aquisição que os auto-
res invocam como herdeiros de seus pais falecidos . 
13 - Então , INEXISTENTES AS OBRIGAÇÕES, os pe-
didos dos autores não podem prosperar na dupla 
pretensão condenatória assim expressa contra a ré : 
- a realizar, no prazo de trinta e seis meses e na 
seqüência ordenada judicialmente , sob cominação de 
pena pecuniária por mês ou fração que ultrapassar esse 
tempo , a urbanização dos lotes pertencentes aos auto-
res , com a fixação de cômoros de areia , estabelecimento 
do regime de escoamento das águas pluviais , demarcação 
11 
dos lotes , alinhamento das ruas , avenidas e praças , im-
plantação da rede hidrául ica , incluindo captação , trata-
mento e distribuição de água , implantação da rede elétri-
ca , inclu indo as linhas de transm issão e distribuição, pa -
vimentação , incluindo meios-fios , passeios e leitos das 
vias , arborização e serviços afins ; 
- a indenizar perdas e danos pelos prejuízos sofri-
dos pelos autores na comercialização dos lotes, pe los lu-
cros cessantes e pelos encargos tr ibutários ocorridos de 
1965 a 1991 e os advindos posteriormente, conforme li -
quidação de sentença , com juros legais desde a constitu i-
ção em mora mediante a aludida notificação. 
Por isso , a improcedência da ação se representa 
como o desfecho imperativo para a situação juríd ica 
presente, configurando-se o ajuizamento precipitado 
sem direito dos autores nas duas faixas postuladas . 
14 - Nas IMPERTINÊNCIAS DA INICIAL, para não 
deixar dúvida quanto ao descabimento da ação EM 
TODOS os PONTOS ARGÜIDOS PELOS AUTORES , a con -
testante repele, daqui por diante , até o item 18, as 
colocações da peça vestibular , produzidas sem fun-
ção para a causa e também despropositadas. 
Os itens 1 a 5 são narrativos de negócios e re -
lações , sem referências que exijam contrariedades . 
No item 6 se imputa à ré o descumprimento
de 
obrigações . A investida está desamparada de vigor 
jurídico , pois , como se estudou acima , sem obriga-
ções da ré para urbanizar e para suportar os custos 
da execução, não há falar em descumprimento. 
No item 7 se atribui à ré a atitude de promover o 
desenvolvimento nas partes que geram benefícios 
para ela . A alegação é destituída de fundamento ju-
rídico , pois a empresa não está impedida de resguar-
dar seus interesses patrimoniais . 
12 
No item 8 se misturam referências, com a queixa f 
de que os lotes dos autores estão disseminados , 
como que num deserto, e com impressão de que a 
Avenida Paraguassu, no loteamento, foi aberta e vem 
sendo mantida pelos cofres públicos. A queixa em si 
não vale como argumento jurídico . E a impressão 
sobre a Avenida é despropositada, conforme se assi-
nalará adiante no tema das participações da ré para o 
desenvolvimento de Capão Novo. 
No item 9 se menciona notificação que repete a 
queixa do item 8 e que, por isso , tem a mesma sorte : 
não serve como argumento jurídico. 
No item 10 se alude ao cancelamento de qua-
dras primitivamente previstas no loteamento e depois 
eliminadas mediante retificação , o que teria alterado 
a localização dos lotes dos autores. Como o cance-
lamento não abrangeu partes pertencentes aos auto-
res e como a localização não está questionada, não 
há como embutir essa matéria na demanda. De qual-
quer forma, a alteração decorreu do imperativo de 
manter o limite do loteamento com a faixa oceânica , 
conforme se destacará adiante. 
Nos itens 11 e 12 se nega validade à cláusula 
de que a urbanização será de conta do compromissá-
rio, como se a cláusula tivesse sido inserida na retifi-
cação da inscrição primitiva . Mas a cláusula constou 
do contrato-tipo integrante da inscrição primitiva , 
conforme se examinou acima, de modo que a negati-
va de validade adota elementos estranhos à realidade 
jurídica. Além disso, vale aqui a observação sobre o 
imperativo de retificar , aplicada ao item 1 o da inicial. 
O item 13 já foi estudado e contestado , acima. 
No item 14 se insiste em deduzir as obrigações 
13 
{! 
"· 
da loteadora do tópico 2.05 do planejamento aprova-
do pelo Decreto 10/65 da Prefeitura de Osório, como 
se a constituição de uma sociedade dos futuros pro-
prietários acarretasse contra a loteadora as obriga-
ções de urbanizar e de suportar os custos da execu-
ção. A previsão evidentemente não acarreta as con-
seqüências imaginadas pelos autores, que pretendem 
proveitos não incluídos nela. 
No item 15 se acusa a ré de manter monopólio 
no uso dos lotes, sem permitir melhoramento nas 
áreas de terceiros, por receio de concorrência. A 
acusação, desacompanhada de qualquer referência 
abonatória, é evidentemente contrária à realidade , 
pois a contestante não impede o melhoramento de 
áreas alheias a ela nem tem receio de competições . 
Ao contrário: quanto mais se desenvolve o loteamen-
to, mais se valorizam as partes onde a ré mantém 
seus interesses e investimentos . 
No item 16 se exprime a suspeita de que a ré 
esteja estimulando pressão municipal contra os auto-
res em obrigações tributárias , para ela , em execução 
fiscal, poder adquirir por preço vil os lotes dos auto-
res . A suspeita não tem fundamento na realidade ; é 
cerebrina . A ré nunca cultivou essa forma mórbida de 
atuar; nunca teve interesse na pressão municipal 
contra os autores; nunca agiu para o poder público 
municipal pressionar os autores; nem tem interesse 
de adquirir por preço vil os lotes dos autores . 
Nos itens 17 e 18 se referem benefícios que a ré 
teria obtido do Município de Capão da Canoa , relati-
vamente aos lotes dela . Não há benefícios, conforme 
se assinalará adiante, no tema das participações da 
ré para o desenvolvimento de Capão Novo. 
14 
·-
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE CAPÃO DA CANOA 
2ª VARA CÍVEL 
Av. Rudá, 771 - CEP: 95555000 Fone: 51-3625-3219 
Processo n2 : 
Natureza: 
Exeqüente: 
Executado: 
Data: 
Local: 
TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME 
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-96.2010.8.21 .0141) 
Execução de Obrigação a Fazer 
Flavio Teruszkin 
Clarice Teruszkin Matone 
Ivo Gilberto Teruszkin 
Dirce Teruszkin 
Marlice Teruszkin Lempert 
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda 
10 de agosto de 2010 
2ª Vara Cível 
OBJETO: procedi o encerramento do PRIMEIRO VOLUME dos autos do processo 
supramencionado, e, abrindo, em conseqüência, o SEGUNDO volume com o número de 
fls. 203. Nada mais. 
gioserra 
62-170-141/2010/108972 
96.2010.8.21.0141) 
Escrivão(ã)/Oficial Ajudante 
1 
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-
ESTADO DO RIO GRANDE DO Stn. 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE CAPÃO DA CANOA 
2ª VARA CÍVEL 
Av. Rudá, 771 - CEP: 95555000 Fone: 51-3625-3219 
Processo n2: 
Natureza: 
Exeqüente: 
Executado: 
Data: 
Local: 
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME 
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-96.2010.8.21.0141) 
Execução de Obrigação a Fazer 
Flavio Teruszkin 
Clarice Teruszkin Matone 
Ivo Gilberto Teruszkin 
Dirce Teruszkin 
Marlice Teruszkin Lempert 
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda 
10 de agosto de 2010 
2ª Vara Cível 
OBJETO: procedi abertura do SEGUNDO VOLUME dos autos do processo 
supramencionado, com o número de fls. 203. Nada mais. 
gioserra 
62-169-141/2010/108969 
96.2010.8.21.0141) 
Escrivão(ã)/Oficial Ajudante 
1 
141/1.10.0005129-0 (CMJ:.0051291-
t 
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::1 
-- ' 
Nos itens 19 e 20 se busca descobrir na contra-
notificação da ré o intuito de recalcitrar no inadim-. 
plemento e a confissão de haver sido modificada a 
situação do loteamento. Não há fundamento nos dois 
pontos. O inadimplemento não pode ser recalcitrado, 
pela simples razão de que a ré nunca se considerou 
devedora, jamais reconheceu as obrigações unilate-
ralmente supostas pelos autores. A modificação do 
estado originário não está em debate na causa, de 
mo que o anúncio temático é despiciendo. 
No item 21 os autores combatem a proposição 
que - qualificada por eles como inusitada e significa-
tiva do inadimplemento cometido pela ré - esta for-
mulou em comunicado expresso mediante contranoti-
ficação. Essa proposição, a ser estudada no próximo 
item desta resposta, não tem a carga negativa que 
lhe atribuem os autores, mas ao contrário revela a 
disposição da ré de cumprir o pacto jurídico do lote-
amento, tanto pela aprovação municipal, como pela 
inscrição no registro de imóveis. 
Nos itens 22 a 26 os autores procuram enqua-
drar juridicamente as condutas que imputam à ré, de 
modo que, não havendo novas ocorrências narradas, 
se dispensam análises de conteúdos táticos. 
15 - Na PROPOSIÇÃO COMBATIDA E CENSURADA 
PELOS AUTORES (item 21 da inicial), importa examinar 
o conteúdo e a adequação jurídica. 
Tendo o Espólio de Awraam e Zita Teruszkin no-
tificado a ré para urbanizar os lotes e suportar os 
custos da execução, a resposta se revelou nesta pro-
posição, combatida e censurada pelos autores, que a 
qualificam como inusitada: 
15 
0-ch ?i~ 
" ... a Notificada estará à inteira disposição do 
Notificante para, se o quiser, de forma amigável, 
acertar o projeto e a forma de pagamento das obri-
gações do Notificante em relação às despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes." 
O posição dos autores contraria o significado ju-
rídico da proposição reproduzida, enquanto esta se 
adapta às obrigações assumidas pela ré, conforme se 
estudou acima, nesta contestação. 
Efetivamente, a proposição da ré representa o 
propósito nítido de realizar as incumbências assumi-
das, sem suportar os custos pela execução de obras 
e trabalhos para a urbanização. 
Na medida em que os autores preconizam bene-
fícios que representam privilégios, não pode a ré 
atender aos anseios excepcionais, contrários
ao 
pacto relacionado ao loteamento. 
Assim, contrariamente ao que asseveram os au-
tores, a proposição combatida e censurada, qualifica-
da negativamente, traduz o propósito coerente da ré 
de cumprir as incumbências de sua responsabilidade. 
A ré administrará - como se estipula no item 
2.05 do planejamento relacionado ao Decreto 10/65 
do Município de Osório - a execução dos serviços. 
Por sinal, embora não esteja realizada a condi-
ção do aludido item 2.05 [após a conclusão das vendas 
será constituída uma sociedade dos futuros proprietári-
os, para sob a administração da loteadora executar a ur-
banização], duas situações militam em favor da ré. 
Num aspecto, se a conclusão das vendas pode 
representar retardamento injustificado, podem os pro-
prietários promover as medidas de antecipação para 
constituir a sociedade, que não se confundem com a 
16 
I 
1:i 
' 
,7 
pretensão dos autores de que a execução seja feita 
pela ré e por conta da ré. 
Noutro aspecto, para os casos em que a urbani-
zação encontrou interessados, a ré tem exercido a ta-
refa de administrar a execução. Exemplo disso é o 
contrato copiado, de 13 de março de 1979, entre a ré 
e a empresa NOVA DIMENSÃO PROJETOS E CONSTRUÇÕES 
LTDA., para urbanizar 3.440 lotes nos postos 4, 5 e 6. 
Mas a ré não suportará - porque não é obrigação 
dela - os custos da execução de trabalhos e de obras 
para urbanizar os lotes dos autores. 
16 - Nas PARTICIPAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DE 
CAPÃO Novo, as alegações dos autores, dizendo que 
a ré foi beneficiada por obras públicas (itens 8, 17 e 
18 da inicial), não correspondem à realidade e são 
aqui destruídas, conforme as ressalvas acima feitas 
(item 14 desta resposta). 
Num campo, as isenções de imposto territorial 
urbano foram todas concedidas condicionadamente, 
com exigências de reciprocidade, o que significa que 
o poder público municipal isentou a ré impondo-lhe 
obrigações de executar determinados trabalhos e 
obras. Assim aconteceu com as Leis 1689 de 1979 e 
1802 de 1991, do Município de Osório, enquanto 
neste se integrava a área do loteamento, pelas quais 
a isenção abrangeu os exercícios de 1979 a 1984. 
Assim também ocorreu com as Leis 126 de 1985, 213 
de 1986, 534 de 1991 e 958 de 1996, do Município de 
Capão da Canoa, quando a este passou a área do 
loteamento, pelas quais a isenção abrange os exercí-
cios de 1985 a 2004. Isso significa que na isenção 
sempre foram estabelecidas obrigações da ré de exe-
17 
rt 
cutar trabalhos e obras, obrigações que vêm sendo 
cumpridas rigorosamente, como pode ser conferido e 
demonstrado, se necessário. 
Noutro campo, a ré operou na orientação e con-
trole do desenvolvimento urbano de Capão Novo na 
conformidade da Lei 1822 de 1981 do Município de 
Osório, editada quando neste ainda estava integrada 
a área do loteamento, e nesse setor a ré sempre exe-
cutou obras que depois se integraram nos bens públi-
cos de uso comum do povo. 
Esse conjunto normativo mostra que são impro-
cedentes as alegações dos autores difundidas nos 
itens 8, 17 e 18 da petição inicial. Verdadeiramente, 
a ré só tem auferido resultados econômicos depois de 
investir recursos, realizar trabalhos e executar obras, 
tudo para o desenvolvimento de Capão Novo. 
17 - Na AL TERACÃO DO LOTEAMENTO, contra a 
qual os autores exclamam nos itens 1 O, 11 e 12 da 
inicial, nada ocorreu em prejuízo dos demandantes e 
tudo se fez na conformidade da lei. 
Na realidade jurídica, a compra feita pelo faleci-
do pai dos autores envolveu determinado número de 
lotes localizados em quadras indicadas, dentro do 
planejamento inicial, amarrado a partir do limite com 
o Oceano Atlântico. Como a limitação figurada na 
planta primitiva não correspondia à linha de limite le-
galmente reconhecida, a ré teve de promover a ade-
quação, assumindo o ônus de regularizar. 
Sucessora da firma Miotto & Cia. Ltda., a ré so-
freu processo de falência, venceu embaraços e por 
fim enfrentou o problema da definição dos limites, re-
18 
-, 
solvido mediante alteração do loteamento. 
A alteração se fez através de procedimento re-
gular, do qual resultaram o lançamento alusivo à ins-
crição no registro de imóveis, o Decreto 24/80 do Mu-
nicípio de Osório e os Decretos 69/83 e 114/85 do 
Município de Capão da Canoa. 
Essa alteração, já lançada no Registro de Imó-
veis de Osório em 11 de outubro de 1979, podia ser 
efetuada na conformidade do art. 1 º do Decreto-lei 58 
de 1937, com este texto dedicado ao ponto: 
§ 4° - O plano de loteamento poderá ser modificado 
quanto aos lotes não comprometidos e ao arruamento, 
desde que a modificação não prejudique os lotes com-
prometidos ou definitivamente adquiridos, se a Prefeitura 
Municipal aprovar a modificação. 
Não havia necessidade de concordância dos 
autores ou de seus falecidos pais para a alteração, 
porque esta não atingia os lotes deles, que persisti-
ram todos com as mesmas individuações e nas mes-
mas quadras do plano primitivo. 
A alteração suprimiu quadras nas partes perten-
centes à loteadora, sem atingir os lotes dos autores 
ou de seus antecessores, e certamente por isso as 
exclamações da inicial não traduzem proposições 
processuais contra a alteração havida. 
Por conseguinte, a alteração havida no lotea-
mento se realizou de acordo com a lei e sem violação 
do contrato invocado pelos autores. 
18 - Os PROVEITOS PRETENDIDOS PELOS AUTORES 
sem fundamento legal ou contratual atingem propor-
ções excepcionais que nem encontram justificativa no 
ramo negocial da aventura de lucros fáceis. 
19 
No esteio precípuo se percebe que não há dis- r 
posição legal nem ato de vontade para gerar a obri- .. 
gação de fazer que os autores pretendem lhes seja' 
prestada pela ré, em especial para urbanizar. 
Das disposições legais não se deduz a obrigação 
de a ré urbanizar. Na normatividade especial, o De-
creto-lei 58 de 1937 não possui cânone impondo a 
prestação imaginada pelos autores, enquanto a Lei 
6766 de 1979 não se aplica ao caso concreto. Na 
normatividade genérica, pelo art. 81 do Código Civil 
expandindo o poder de criar obrigações mediante ne-
gócios jurídicos, não há expressões de vontade ge-
rando a obrigação de urbanizar, pois a escritura de 
compra e venda não contém essa sujeição, nem di-
reta nem indiretamente. 
Por conseguinte, não tendo os autores direito de 
exigir a prestação da ré em face da lei, incide so-
branceiro o preceito superior (art. 5°, li, da Constitui-
ção da República) com este comando: "ninguém é 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei". 
Nos pontos derivados muitos fatores indicam 
que a loteadora não tem a obrigação de urbanizar. 
No primeiro ponto, o item 2.05 do planejamento 
retrata que a obrigação de urbanizar deveria ser as-
sumida pelos adquirentes, cuja participação foi pre-
vista de modo ostensivo no empreendimento. 
No segundo ponto, o preço da venda é incom-
patível com a obrigação da loteadora de urbanizar. 
O preço pela venda (Cr$7.000.000 em 25 de ju-
nho de 1965), corrigido para a atualidade, representa 
menos de vinte e seis mil reais (R$26.000,00}, com o 
20 
; 1 
indexador mais elevado, ou menos de três mil e no- ( 
vecentos dólares norte-americanos (U$3,900.00).:, 
Isso se demonstra nos cômputos da Contadoria do 
Foro Central da Comarca de Porto Alegre e no bole-
tim histórico do Banco Central. Em síntese, em valor 
atualizado para outubro de 1998, o preço da venda 
corresponde a menos de R$11,00 por lote. 
O custo da urbanização de 2.400 lotes atingiria 
quase cinco milhões de reais (R$5.000.000,00), con-
forme estimativas especializadas: Irmãos Simão & 
Cia. Ltda., para 1.200 lotes, mais de R$2.400.000,00; 
Cláudio Farias Terraplanagem, para 1.200 lotes, mais 
de R$2.570.000,00. Em resumo, em valor atualizado
para outubro de 1998, o custo da urbanização equi-
vale a mais de R$2.000,00 por lote. 
O contraste também revela que o negócio de 25 
de junho de 1965 se realizou sem a obrigação de a 
vendedora urbanizar. Imaginar o contrário seria ad-
mitir o absurdo no negócio ou o desvario da alie-
nante, porque, afinal de contas, na atualização para 
cada lote, pelo preço equivalente a menos de 
R$11,00 recebido pela vendedora, esta teria de 
gastar mais de R$2.000,00 na urbanização do ter-
reno em benefício dos sucessores do comprador. 
No terceiro ponto, a escritura de 25 de junho de 
1965 não mencionou a obrigação de urbanizar impu-
,, 
tável à vendedora, nem direta nem indiretamente. 
Certamente por isso os autores não referiram a 
escritura como título jurídico para a urbanização, mas 
só invocaram de modo vago diplomas legais que não 
têm pertinência: - um deles (Decreto-lei 58 de 1937) 
não contém expressão que determine o dever de o 
vendedor urbanizar; - o outro (Lei 6766 de 1979) é 
21 
9-\~ ~j 
inaplicável em face de norma de hierarquia superior 
sempre explicitada (a partir de 05/10/88 no art. 5°, 
XXXVI, da Constituição da República). 
No quarto ponto, o custo da urbanização feita 
no loteamento, até agora, tem sido suportado pelos 
adquirentes dos terrenos, salvo nas situações em que 
a loteadora manteve o domínio de lotes. 
Do conjunto desses pontos se infere que não 
tem procedência a suposição de que a ré, na qualida-
de de loteadora por sucessão societária, tenha obri-
gação de urbanizar e suportar os custos da execução. 
19 - A contestante propõe todas as provas per-
mitidas em direito, inclusive realização de perícias, 
produção de novos documentos e autenticação das 
cópias ora apresentadas, e requer desde já o depoi-
mento pessoal dos autores e a inquirição das teste-
munhas a serem oportunamente arroladas. 
20 - Por isso, juntada a resposta com os docu-
mentos a ela anexos e cumpridos os termos legais 
adequados, a contestante requer a Vossa Excelência 
o seguinte, condenados os autores na sucumbência 
em qualquer caso: a) - que seja declarado extinto o 
processo por prescrição, nos limites do item 4; b) -
que, se não ocorrer a extinção preconizada na letra 
anterior, seja declarado extinto o processo por ilegi-
timidade ativa nos limites contidos no item 5; e) - e 
que, produzidas as provas propostas no item 19 e 
outras de interesse da causa, seja a ação julgada im-
procedente pelos conteúdos não acolhidos em função 
das letras antecedentes. 
21 - Comunicando, inclusive para os efeitos do 
22 
/-
?-P- y~ 
art. 39 do Código de Processo Civil, que os procura- i 
dores signatários mantêm escritório em Porto Alegre,/ 
nos endereço~_ in~icados em _relação a cada nome no 
campo das assinaturas, a contestante anexa os do-
cumentos discriminados com as folhas respectivas: 
DISC RI MI NAÇÃO: ---------------------------------------- QUANTIDADE: 
procuração -------------------- ----------------------- ---- ---------- 1 ; 
cópia da escritura de 25/06/65 --------------------------------- 8; 
cópia do processo 23/65 do Município de Osório ----------- 8; 
certidão da inscrição do loteamento --------------------------- 1; 
certidões dos registros resultantes da escritura --------- 194; 
certidão indicando a protocolização para os registros ----- 1; 
certidão da Junta Comercial sobre a contestante ----------- 1; 
cópia de certidão de 20/07/82 relativa à falência ----------- 1; 
cópia dos Decretos 90/79 e 24/80 de Osório -------------- 14; 
cópia dos Decretos 69/83 e 114/85 de Capão da Canoa ----- 1 O; 
cópia da Leis 1689/79, 1802/91 e 1822/91 de Osório ---- 11; 
cópia das Leis 126/85, 213/86, 534/91 e 958/96 
de Capão da Canoa -------------------------------------------- 15; 
cópia de contrato com a empresa Nova Dimensão --------- 3; 
certidão da alteração do loteamento -------------------------- 2; 
memórias da Contadoria da Comarca de Porto Alegre ----- 2; 
indicação de taxas cambiais pelo Banco Central ----------- 5; 
estimativas para urbanização ----------------------------------- 2. 
PEDE DEFERIMENTO. 
Porto Alegre, 27 de outubro de 1998. 
Ido Peruffo, OAB/RS 2920) 
urtado, 72, telefone 3386873) 
P. p. (ReruKon.)legani Lau, OAB/RS 22108) 
(Avenida Cair , 585, telefone 3375044) 
23 
1 ":) ,1 '. \J) 
I'\'\ ' .. V 
L ri--- '----1 'J 
1 ' 
PODER JUDICIÁRIO ·1,_ 
TIIEREZINIIA DE JEsus AZEnkoo 
Oficial cio Registro ele lmói•eis/ cle.Ha 
Comarca ele Osório, Estado t( o Rio 
(ira11c/e cio Sul. 
CERTIFICO, que revendo os livros deste 
Ofício verifiquei constar que o processo do Loteamento da PRAIA CAPÃO NOVO, 
situado no município de Capão da Canoa, foi apresentado pela firma MIOTTO & CIA 
L TOA para registro em 25 de junho de 1965, o qual foi protocolado no Livro 1-Q, deste 
Ofício, sob nº 56.272 em 25 de junho de 1965, e registrado no Livro 8, do registro de 
Loteamentos deste Ofício, sob nº 50, em 26 de junho de 1965. Dou fé. 
Emol. R$:4,40 
Osório, 23 de setembro de 1998 
/ / ) 
e l . ·-fc..._Ld 
Therezinho/1e Úes~s Àzered~ - Oficial 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVlUS 
THEnEZ:INH.", D·! .J"'."':"t'.-:0: AZEREOO 
r,lfU:..il 
JOÃO BATISTA M. M,\RTlllS•llul.llo0n,1,r 
COMARCA DE OSORIO - 88 
;;:7 111 11 ,·· 
LIVROS N.• ....... 99 .............. . 
_das transmissô'!s I 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
i~c-ritura nÚmero dois mil,novecentos e noventa é'~â';;'is1 
(2.992). Escritura de compra e venda que faz a firma 
Miatto & Companhia Limitada a Awraam Teruszkin, antes-
cedida pela escrj tura da mesma natureza feita pela o_y 
torgante supra à Sergio José Bisatto. Saibam quantos 
esta pÚblica escritura de compra e venda, virem que 
no ano de mil novecentos e sessenta 'e cinco (1965) ,-
aos vinte e cinco (25) dias do mês de junho,nesta ci-
dade de Osório, Estado do Rio Grande do Sul, em cart~ 
rio, compareceram partes entres{ j~stas e contrata-
das, a saber: de um lado, como outorgant~ vendedora, 
a firma MIOTTO & COMPANHIA LIMITADA, c~m séde em P-n..-..... ,,,. 
to Alegre, a Avenida Otavio Rocha, nÚmero 13&, l4a 
dar, nêste ato representada por seu procurador, o se-
nhor Ruben Goidanich, brasileiro,casado, do comercio, 
1: ,, 
ff 
!• 
~-
' ... 
V 
(',,......-'--'------------------------
cóinercio, residente em PÔrto Alegre, conforme a procu 
ração registrada nêste Cartório no livro nÚmcro vinte 
e um (21) de registro de procurações, á f Ôlhas quatro 
(4), sob nÚmero mil, seiscentos e sessenta e nove(lf;Í69), 
e, de outro lado, como outorgado comprador, AWHAAM T]; 
RUSZKIN, ·brasi.leiro, casado, industrial, residente em 
PÔrto Alegre, a Rua Santa Cecilia, nÚmero 2189, os pr_g 
sentes reconhecidos pelos próprios de mim ·Tabelião e 
das testemunhas adiante nomeadas e no fim assinadas,-
do que dou ré. E, perante as mesmas testemunhas, pela 
outorgante vendedora,' na forma descrita, me fc,i dito 
que por esta escritura e na melhor forma de direito, 
vende ao outorgado comprador, Awraam Teruszkjn, os S.Q 
guintes imóveis, situados no lugar denominado "Tapera 
dos Quadros e Costa",' no distrito de Capão da Canoa , 
r , ... . 
neste munic1pio, no balneario "Capao !!ovo": Os lotes 
nÚmeros seis, sete e doze a vinte (6,7 e 12 a 20) da 
,--,-i,-=,-_..""T"c-=-1.---t.quadra numero sete (7) do posto nÚmero·cinco (5); os 
lotes nÚmeros doze e quinze a dezoito (12 e 15 a 18) 
da quadra nÚmero oito (8) do posto nÚnwro cinco (5) ; 
os lotes nÚmeros treze, quatorze e quin7.e (13,14 e 15 
da quadra nÚmero nove (9) do posto número clnco (5) ; 
os lotes nÚmeros três, cinco, treze, quinze, dezesse-
, 
~""1---t--t---;l".'.'--t'te e dezenove (3,5,13,15,17 e 19) da quadra numero on 
1 
1 
-1 
,. 
~~~=.ze (11) do posto nÚmero cinco (5); os lotes números -
,J•:;nove, treze, quatorze e dezesseis (9,13,14
e 16) da 
· '.: quªg,ra nÚmero doze (12), do posto nÚmcro _cinco (5) ;os 
lote~ nÚmeros quatorze a dezenove (lü a 19) da quadra 
1 nÚmero t_reze (13), do posto nÚmero cinco (5) f os ·10-
tes nÚmeros quinze e dezesseis (15 e 16), da quadra -
nÚmero quinze (15), do pQsto nÚmero cinco (5); os lo-
tes nÚmeros dois, sete a nove, doze a dezesseis,dezoj, 
to e dezenove (2,7 a 9, 12 a 16, 18 e 19) da quadra -
riÚinero dezes;eis (16) do posto nÚmero cjnco (5) ;os l.Q 
i ;tes nÚmeros cinco, sete, oito, doze, dezesseis, deze.,2 
: sete e dezoito (5,7,8,12,16,17 e 18) da quadra nÚmero 
dezessete (17), do posto nÚmcro cinco (5); os lotes -
números três, quatro, cinco, doze a dezesseis e deze-
,· nove (3,4,5,12 é\ 16 e 19) da quadra número dezoito(18 
i j: do posto nÚmero cinco (5); os ,lotes nÚmeros: doze a d_g 
1
: ·zess~te (12 ª. 17) da_ r1uadra ~urnero vi~te (20) do pos-
to numero cinco (5); lotes numeros tres,sete,oito,on-
LI V R O 5 N.• ... 9.9 .................. . 
lt das transmlss0<!s 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
on.ze, qu:atorze., ~uinze e dez,esseis (3,7,8,11,14, :5 e 1 
16), da quadra numero_y_:mte e __ UJ)l (2)..)___,___go posto nume.,. j 
ro cinco (5); os lotes' de nÚmer~s q~atr~ a vinte (4 a 
20),. da quadra nÚmero vinte e seis ·(26), d? posto nú-
mero pinco (5); .os lotes pimieros dois a _onze e quinze 
.a vinte (2 a 11 e 15 a 20), da quadra nÚmero vinte e 
· sete (27), do posto número cinco· (5); os lotes número 
três, seis a nove, onze: a_ dezessete, dezenbve e vinte 
(3, 6 a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra nÚme·ro vinte-
r oito (28) do. post? nÚmero cinco (5); os lotes nÚme-
ros quatro, a sete e doze a dezoito (4 a
1
7 e 12. a 18), 
da quadra nÚme·ro vinte e nove (29) do posto número ci 
co (5); os lotes nÚmeros dois a nove e doze a dezeno-
ve (2 a 9 e 12 a 19), da qu~dra n~ero trinta e um(31) 
' , , . 
do posto numero cinco (5); os rotes numeres }lm, dois, 
sete, nove, e doze a dezenove (1,2,7 1 9 e 12 a 19), da 
quadra número trinta e dois (32), · do posto nÚmero ci,n 
co (5); os lotes números cinco e dezoito (5 e 18), da ?-, .. - ... 
quadra número trinta e três (33) do posto hÚmero cin-
co (5); os lotes números ~m, dois e dezessete (1,2 e 
17) d~ quadra ~Úm~ro · trinta e quatro (34) 1 do posto -
número cinco {5); os lotes números dois, nove e doze 
a dezoito (2 1 9 e 12 a 18), 9a quadra número trinta e 
sete (37) 1 do posto número cinco (5); os lotes número 
sete,nove e quatorze a dezenove (7,9 e 14 a 19) 1 da ~ 
quadra nÚmero quarenta e um (41) 1 do post9 nWTiero ci 
co (5); os lotes números três, quatro, nove, quinze 1 
dezesseis e dezessete (3,4,9,15,16 e 17), da quadra -
número quarPnta e oito (48), do posto número cinco(5)• 
' . 
os lotes nÚmeros auatro, cinco, seis e quatorze a de-
zessete (4,5,6, e 14 a 17) da quadra número cinquenta 
e três (53), do posto nÚmero cinco (5); o lote número., 
quatorze 04), da qundra niÍmero cinquenta e sete (57) 
do posto nÚmnro ci.nco (5); os lotes números dois, cin 
GO a oito e treze a dezenove (2,5 a 8 e 13 a 19), da 
quadra número sessenta e um (61), do posto número 
co (5); os lotes números seis, oito, dez, quatorze 
dezenove (6,8,10,14 e 19) 1 da quadra nÚmero sessen a 
e dois (62), do posto número cinco {5)·; .os lotes n 
ros cinco, seis, oito, doze, dezesseis, dezessete,de-
zoito e vinte (5 1 6 1 8,12,16,17,18 e 20), da quàdra nÚ-
mero do posto nÚmero cinco (5); 
! 
í ,. 
·11' 
.1, 
I! 
1/i 
'' ,! ; 
' .• 
' ) 
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1 
'i 1. 
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1 
l· 
(5); os lot.es. números um, três, quatro, sete, nove,dez 
·e dezenove (1,a,4,7,9,10 e 19), da qun<lra nÚmero ses-
senta e seis (66), do posto nÚmero cinco (5); os lote 
,rúmeros um, três, quatro, cinco, sete, 
e quinze a vinte (1,3,4,5,7,l0,ll,12 e 
dez, onze,doze 
sete (67), do quadra nÚmero sessenta e 
15 a 20), da 
posto nÚmero -
cinco (5); os lotes números seis, oito, treze a deze_§ 
· seis, dezoito e dezenove (6,8, 13 a 16, 18 e 19), da 
quadra nÚmero sessenta e. oito (68), do posto número -
cinco (5); os lotes números 3,4,5,9,12,15 a 20 (três, 
quatro, cinco, nove, doze, quinze a vinte), da quadra 
nÚmero setenta e dois (72), do posto nÚmero cinco(5); 
I os lotes nÚmeros um, dois, três, cinco, seis, onze, -
i 'treze, quatorze e qulnze e vinte (1,2,3,5,6,11,13,1L1-, 
I,:,_•_: 15 e 20), da quadra número setenta e três (73) ,do pO.§ 
to nÚmero cinco (5);, os lotes números dois a cinco e 
' quatorze a dezesseis (2 a 5 e 14 a 16), da quudra nÚ-
•1· AUITENTtc ~çÃe mero setenta e quatro (74), do posto nÚmcro cinco(5); 
: Aurtnricoio Yen1 e anve flO dl I rnen- , 
. "'°"''~r'k1,orrormo011g1- os lotes numeros dois, quatro, treze, quatorze, dezeJil 
. Í , 111/, mim"""'" tido. 1 pu ló. 
I' osono, L I UT ~ ::::~/::~:: :e~::::o:e s~~~4(~~) ~Ü~~ 7 ;~!t: !t~ro da 
~.
1
·•_:_,' R$~rt:/ 1 __.., ( 5) 1 t , i t d t 1 A..--, co •, os o es numeroso o, nove, ez e qua·orze a •• : #.J, ...... 
i rAsE1,1 NAr oE sóR1 -Rs vinte (8,9 1 10 e 14 a 20), da quadra n(l!llero setenta e-! , R. sopro oonça ts, 1 6. e, j. 208 
'
·",,' / · , sete' (77), do posto número cinco (5) ·, os lotes nÚmero 
,.- ' ,,, • r,i. '!4"'"""1·' ~"'Ç,,jlmzi. ~ JJ<ll~O-, JZI 
1• ,.aEIAosupnwto "1-ois, .cinco, seis,. sete, nove, dez e dezessete a vin-~ 
"' ' te (2,5 16, 7,9,10 e 17 a 20), da qundra número setenta 
-✓ 
1 
: 
: 
' 
.. 1 
1 
', .. 
~ oito (7~), do,posto nÚmero cinco (5); os lotes nllil]Q 
PoS um a quatro e doze .. (:!. q1 4 e 12), da quadra número 
áetenta·e nove (79), do posto nÚmero cinco (5); os 1~ 
'tes nÚmeros dois a cinco, set~ a quatorze e dezessete 
a vinte (2 a 5, 7 a 14 e. 17 ·a 20), da quadra nÚmero ~ 
. 1 . , , 
. oitenta (80), dó posto numero cinco (5); os lot0s nu-
.meros um a qulnze, dezessete, dezenove e vinte (1 a 15 
17, 19 e 20), da quadra número oitenta e um (81), do 
: posto nÚmero cinco (5); os lotes números três, seis, 
. oito, dez (3,6,8 e 10) da quadra ·nÚmero oitent.a e do-
, is (82), do posto nÚmero cinco (5); os lotes números 
'três, quatro, nove a doze, quinze, dezess!lis, dezena.,. 
!: v:e · e vinte (3,4,·9 'a 12, 15, 16, i9 e 20), da -quadra nÚm.!il ' 
1 ro oitenta e t:ttês (83); do posto núme:110 cinco (5); os 
l·.lotes nÚmeros três, onze e:treze,a:dezenove (3,11 e 1 a·19), da quadra nÚmero oiterita e quatro,84), do pos-
L l V R O 5 N.• .99 ....... 
~ .>-e;;::: ,e,'• 
=~=- Folha.J..01, .. 
das lrn nsm issôes 
ESTADO' DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
, posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚermos ~rês, quatro,! 
_ cinco,! oito, nov:, dezessete e vinte (3,4,5,8,9,17 ~- 1 
: 20), da quadra numero oitenta e cinco (85), do posto . 
' ' 
niÚnero cinco (5); os lotes n~meros treze e dezesseis 
(13 e 16), da quadra nÚmero oitenta e seis (86)~do po 
to número cinco (5); os lotes nÚmeros um a 
2Ó), que compreendem tÔda a quadra,riÚmero oitenta e -
sete (87), do posto número cinco (5); · os lotes nÚmero 
três, onze e doze e _dezenove (3,11,12 e 19), da quadr 
número oitenta~ pove (89), do posto nÚmero cinco(5); 
' ' 
os lotes números um ª. vinte (1 a 20), que compreendem 
tÔda a quadra número ,noventa (90), do posto número ci 
co (5); os lotes nÚrneros cinco, doze e treze (5, 12 e 
13), da quadra número noventa e um (91), do posto nú-
mero cinco (5); os.lotes nÚmeros sete, oito, quatorze, 
quinze e dezesseis (7,8,14,15 e 16), da quadra nÚmero 
noventa e dois (92), do posto nÚmero cinco (5); os l.Q 
tes números um a dezenove (1 a 19), da quadra número 
noventa e três (93), do posto nÚmero cinco (5) ;os lo-
tes números sete,nove, doze e treze (7,9,12 e 13), da 
quadra nÚmero noventa e quatro '(94), do· posto nÚmero-1 
cinco (5); 9s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20) que 
compreendem a totalidade da quadra nÚmero noventa e -
ci.nco (95), do
posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚme-
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem a totalidad 
da quadra número noventa e seis (96), do pÓsto nÚmer 
ci.nco (5); os lotes nÚmeros um a onze, _treze,, quin:11e 
dezoito e vinte (1 a 11, 13, 15 a 18 e 20), da quadra 
número noventa e sete (97), do posto número c.inco(5); 
os lote nÚmero oito (8), da _quadra número noventa e -
oito (98), do posto nÚrnero cinco (5); os lotes nÚme--
ros um a vinte (1 a 20), da quadra número noventa e ;-
nove (99), do posto número cinco (5); os lotes número 
um a quatorze e dezesseis a vinte (1 a lli e 16. a 20), 
da riuadra nÚmero cem (100), do posto ntunero cinco(5); 
os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (~ a 
·10 e 16 a 20), que compreendem tÔda à quadra 
cento e um (101), do posto nÚmero cin_co (5); os lo 
numeras um ·a vinte (1 a 20), que compreendem 
d ade da quadra nÚmero cento e dois (ló2), do posto l'JJJ 
mero cinco (5); os lotes ·números um a vinte (1 a 20), 
da quadra número cento e três (103), do posto n1Únero 
1--Df), (b 
,._, 
' 
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~ • I' 
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_(8,11,12,13 e 15 a 20), da quadra número quarenta(4o), 
do posto nÚmero seis (6); os lotes números três a oi-
to e treze a quinze: (3 a 8 e 13 a 15), da quadra nÚm..§ 
ro quarenta e dois (42), do posto número seis (6); os 
~o~es números treze, quatorze e quinze (13,14 e 15) , 
da quadra número quarenta e cinco (45), do posto nÚm..§ 
ro seis, (6); os lotes números um, quatro, cinco, seis, 
,treze, quinze, dezesseis, dez-oito e dezenove (1,4,5,6, 
13,15,16,18 e 19),_da quadra número quarenta e nove -
(49), do posto número, seis (6); os lotes nÚmeros qua-
torze a dezoito (14 a 18), da qu~dra número cin~uenta 
(50), do posto número seis (6); os lotes nÚmeros cin-
co, sete, doze e dezesseis a vinte (5, 7,12 e lG a 20), 
da quadra número cinquenta,é quatro (54), do posto n_g 
mero seis (6); os lotes.números um, quatro, doze a d.§ 
sseis, dezoito e dezenove (1,4,~2 a 16,18 e 19), da 
a número sessenta (60), do posto nÚmero seis(6); 
s ~úmeros um a vinte (1 a 20), que compreendem 
quadra número sessenta e três (63), do pàsto -
seis (6); os lotes números um, três a dez e d_Q 
,zi:S a dezenove (1,3 a 10 e 12 a 19), da quadra número 
sessenta e quatro (64); do posto número seis (6); os 
lotes nÚmfros trez-~, dezenove e vinte (13,19 e 20) da 
quadra número sessenta e cinco (65), do posto número 
seis (6); os lotes números dezessete e·dezoito (17 e 
·-18), dfl quadra número sessenta e oi to (68), do posto 
número seis ~6); os lotes números, quatro, cinco, se-
te, onze, treze, quatorze, quinze e vinte (4,5,7,11 , 
1-- 1 13,14,15 e 20, dá quadra número sessenta e nove (69), 
do pósto nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros · um a dez e 
treze a vinte ·(1 a 10 e 13 a 20) da quadra nÚmero S..§ 
.tenta (70), do posto número seis (6); os lotes números 
set·e, oi to e quatórze a dez oi to (7, 8 e 14 a 18), d a 
. quadra nÚmero setenta e um (71), do posto niÍmero seis 
(6}; · os lotes nÚmeros, nove e treze a dezenove (9 e 13 
a 19), da qµadra nÚmero setenta, e,dois (72), do posto 
nÚmerb seis (6); os lotes. nÚmeros quatro a oito, doze 
a quinze e dezessete a.vinte (4 a 8, 12 a 15 e 17 a 
. 20), da quadra nÚmero. ~e tenta e três. (73), do posto -
j nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros um 9- nove, onze e 
lide~oito a vinte. (1 a 9, 11 e, 18 a 20), dp quadra nÚm..§ 'ro setenta e quatro (74), do posto número seis (6);os 
·LIVROS N.• 99 ................... . ll 
c:::,::c:=- • A4 -;;_· v . 
fôlha .. J. .. Ot.. 
· das transmissô~s 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER ..JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
os lotes núm7ros doze, dezes~eis, dez.oito e•dezenove, l 
(12,16,18 e 19), da quadra numero setentá e cinco(75),I 
do' posto número·seis (6); os lotes números um a vinte! 
(l a 20), que compreendem tÔda a quadra número seten-
ta e seis (76), do posto número seis (6?; os lotes n_y 
meros sete, oito, nove e onze·a vinte (7,8,9 e·ll a .a. 
20), da ·quadra número setenta e· sete (77), do posto -
número.seis (6); os lotes números três e·cinco a•vin-
te (3 e 5 a 20), da quadra número setenta e oito(78); 
do posto número seis (6); os lotes números \llll a dez , 
't ' ' , doze a vinte (la l0'e 12 a 20), da quadra numero se-
, ' 
tenta e nove (79), do posto numero seis (6);os lotes 
_nÚmerbs três a dez, doze, e treze (3 a 10, 12 e 13) , 
da quadra número oitenta e um (81), do posto número 
seis (6); os lotes números um, dois, três e cinco a 
vinte (l,2,3 e 5 a 20), da qúadrà número oltenta e d~ 
is (82), do posto número seis (6); os lotes números -
um a vjnte (1 a 20), da quadra número oitenta e· três· 
(83), de posto número seis (6); os lqtes números um a 
vinte (l a 20), da quadra número oitenta e quatro(84), 
do posto nÚmero seis. (6) ;" os· 1otes nÚmeros quatorze e 
qujnze (14 e 15), da quadra número oitenta e cinco(8 
do pos:t;o número seis (6); os lotes números 
oito, onze a quinze e dezessete a vinte (l a 5,8,11 a' 
15 e 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) ·, 
do posto número seis (6); os lotes número$ trê$ a oi-
to, dez a dezesseis, dezoito e vinte (3 a 8, 10 a 16, 
~8 e 20), da quadra nÚmeró oj tenta e sete (87) ,do poJ! 
to número seis (6); os lotes números um a quatro e S.§ 
is a vinte (l a 4 e 6 a 20), da quadra número oi tent 
e oito (88), do posto ri1Ímero seis· (6); os lotes nÚme-
tos dois a cinco, sete a treze e quinze a vinte (2 -~ 
5, 7 a 13 e 15 a 20), da quadra número oitenta e nove 
(89), do posto número seis (6); os lotes niÍ.mnros um , 
vinte (l a 20), que compreendem tÔda a quadra nÚm 
noventa (90), do posto número seis (6); os lotes n 
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a qua 
dra nÚmero noventa e um (91), .do posto número seis(6); 
os lotes nÚmeros um a vlnte (l a 20)·, da quadra númer 
noventa e dois· (92), do posto número seis (6); os lo-
. tes nÍ1J11eros um a vinte (1 a 20) ~ que compreendem tÔda 
1. 
1 
1 
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1 
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1 , tÔda a quadra número.noventa e três (93), do posto l1JJ 
;IÍiero seis (6); os lotes ~Úmeros um a vtnte (1 a 20) , 
da.quadra número noventa e quatro (9LL), do posto nÚm.Q 
• ro -seis (6); os -lotes números um a vinte (1 a 20) ,que 
compreendem tÔda a· quadra ~Úmero noventa e· cjnco (95), 
do posto nÚmero seis (6); os lotes números um a vinte 
(1- a 20), da quadra número noventa e seis (96) ,do-po~ 
to número seis (6); os lotes números um a vjnte (1 á 
20), que compreendem tÔda a quadra nÚmero noventa e 
sete (97), do posto nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros 
um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra l1JJ 
mero noventa e oi to (98), do posto número seis (6) ;os 
1 
1 lotes números um a vinte (1 a 20), da quadra nÚmero -
noventa e nove (99), do posto número seis· (6); os lo-
tes números um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda 
a. quadra número cem (100), do posto númaro:seis (6);= 
s lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (6 a 
e 16 a 20), que compreendem tÔda a quàdra número 
e um· (101), do posto número seis (6); os lc ;e.-:r 
. ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a . , . . , 
0 • adra numero cento e dois (102), do posto numero se-~ 
rc."~ '.is. (6); os lotes de nÚmeros um a vin\e '(l a 20), que 
'.li ,compreendem tÔda a qUadra número cento e três (103) ,do 
postq número :seis (6); os lotes de números um a vinte 
,1 a 20), que compreendem tÔda· a quadra :riÚmero ·cento e 
quatroÇl04), do ·posto-nÚmero,seis·(6); 'os lotes de l1JJ · 
1 . 
meros um a cinc6 e onze a quinze (1 · à 5 e ·11 ·a 15), que 
compreendem tÔda a quadra número cento e cinco (105), 
do posto nÚmero seis (6); os lotes mÍmeros· seis :s1 dez 
e dezesseis a vinte (6 a 10 e 16 a 20), que·compreen-
dem tÔda a quadra número cento e seis (106)'., do posto 
número seis (6); os lotes números um,a,vinte (1 a 20), 
que· compreendem ·tôd~ a quadra nÚmero cento e sete(l07~ 
do posto
número seis (6); os lotes nÚmeros um a vinte 
· (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra númerd cento e 
:oi to (108), do .posto número seis··(6); os 1lotes números 
um a vinte (1 a 20), que compr:eendem ·•tôda a quadra ni 
l!lero cento e nove (109), .do posto número, seis (6); os 
:lotes números um 1a cinco .e onze a quinzer(i,a 5 e J.l 
/'a-15), que ,compreendem-tÔda a quacl,ra•nÚmér~• cento e 
l,dez <-110), do posto nwnero seis (6); os•ulotéS nÚmeros 
' 
i 
N.•99 .................. . 
transm isso~s l( 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
tjµmeros um e tl'.ês;a:vinte (l,e,,3 a·20), da quadra,nÚ-· 1 
"lero oitenta e cinco (85), do posto número sete (7) ; 1 
os lotes números um, dois, quatro a nove, .onze, treze ,a: 
d~zesseis, _dez.oito e dezenove (1,2,4 .a 9,11,13 a 16tl8 
e ,19), da quadra número ,oit.enta .e seis. (86), do posto 
nÚrnero · sete (7); ,o~ iates nÚme:r;os um a .vinte .. (1 :a 20), 
' , ' . ' 
qa quadra numero oitenta e sete (87), os quais .compr~ 
. ,.. . . , . . 
endem. toda a quaõ.ra,. do posto numero sete (7);. os lo-
tes nÚrneros um, a vinte (la 20), que compreendem tÔda 
a quadra número oitenta e'oito (88), do.posto n.Úrnero-
~~te (7); ~s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20), que -
e.empreendem tÔda a qu~dra m~mero oite~t~ -~. nove (89), 
do posto q!úm~ro sete (7); os lotes números um a vinte 
' ' (l a 20), que compreendem_ tÔda a quadra núme~o nov~n-
. , . , . 
ta (90), do posto numero sete (7) ; _ os: lotes numeres ·-
um a vinte (1 a.20), que compreendem tÔda·a quadra•n_y 
. ,.· 
mero noventa e um (91), do posto, numero· sete (7),; :os 
/ates números um.a vinte, (l_a 20),· que compr~endem,t_g 
da a quadra nÚrnero noventa e do+s (92), do posto. nÚm.Ji! 
ro sete.(7); os lotes nÚrneros úm a vinte·(l a 20),que 
compreend~m t Ôda a quadra número noventa e· três (93), 
· do posto número sete (7); os lotes núme:ros um, a vinte 
(1 a 20),,que c9~preendem tÔda a quadra nÚme~o ncrten-
ta e quatro (94); do posto número sete (7); os lotes 
niímeros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a 
quadra número noventa e ·ci~co (95), ·do· po~to nÚmero 
sete (7); os lotes nÚrneros um a sete· (1 a 7), da· qua-
dr~. nÚrnero noventa e seis (96), do posto nÚmero sete 
(7); os lotes ,nÚrneros um a vinte (1 a 20), que compr.Ji! 
~ndem tÔda a quadra nÚmero oite~ta.e um (81), do pos 
,to nÚrnero ç,ito (8); os lotes nÚmer~s um a qu~torze' e 
dezesseis a vlnte (1 a 14 e· 16 a 20), da quadra míme-
ro oltenta e dois (82),,do·posto número oito(8);os l.Q 
tas nÚrneros um a vin~e (1 a 20) 1 que compreendem tÔda 
a quadra número oitenta e seis (86), do posto número 
oito, (8); os lotes nÚmeros um a vinte (1 ~ 20) 1 
compreendem tÔda a quadra número oitenta e srte 
d_o posto nÚrnero oi to (8); os lotes números um a 
(1 a 20), que compreendem tÔda a quadra ·número noven-
ta e um (91), do posto nÚmero oito (8~; os lotes n~ 
ros um a vinte (la 20), que compreendem tÔda a qu1.1dra 
( ', 
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quadra·nÚmero noventa e dois (92), do posto nÚmero ol 
to (8); os lotes nÚmeros quatro, on7,e e dezenove (4, 
11 e 19), · da ,quadra nÚmero um (1), do posto niímero trê 
(3); os lotes nÚmeros dois e doze a dezenove (2 e 12 
• . , ,. /1# ,. 
a 19), dacquadra numero tres (3), do posto numero tres 
(3); os lotes nÚmeros três, quatro, cinco e quinze a 
dezoito (3,4,5 e ,15 · a 18), da quadra nÚmero quatro(4), 
do posto nÚmero três (3); os lotes números doze a de-
zoito' (12 a 18) ~ da quadra nÚmero cinco (5), do posto 
, A , . ,. 
numero- tres (3); os lotes numeros um, dois, tres e n,,Q 
ve a vint~ (1,2,3 e 9 a 20), da quadra nÚmero sete(7) 
do posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros dois a ci,n 
co, ·nove, treze a dezoito e vjnte (2 a 5, 9, 13 a 18 
e 20), ~a quadra nÚmero oi to (8), do posto niímero três 
~3); os lotes nÚmeros dois a cinco, treze a dezessete 
e dezenove (2 a 5, 13 a 17 e 19), da quadra número n,,Q 
ve,9); do· posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros se-
s, sete, onze a·qu~torze, dezesseis, dezessete e ~e-
- , ,> -~> 
to' (6,7,11 a 14,16,17 e 18), da quadra numero•~.--'-"'. 
~ . , . ,.. , , ~ ~,- ) , do' posto numero tres (3); os lotes numeros um a 
o'> • • . 
0 <J"-.,_,~ quatro; seis à dez, treze a dezenove (1 a 4, 6 a 10 e 
r.º{' 13 a 19), d~ quadra nÚmero onze (11), do posto número 
~. j três' (3)·; os lotes nÚmeros um a cinco, sete,. oi to,no-
ve, onze, quinze, dezesseis, dezessete e dezenove(l a 
, 5, 7,8,9,11,15,16,17 e 19), ela quadra número tre7,e --
(1'.3) ,' do posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros onze 
à· vinte (il 'a 20), da quadra nÚmero dezesseis (16) ,do 
posto nÚmero três (3);, os' lotes nÚmeros quatro a dez, 
doze·, treze; quatorze;· dezesseis a dezenove (4 a 10 , 
12,13,14, 16 · a' 19), da_ quadra nÚmcro dezessete,17) ,ao 
posto nÚniero três (3); os lotes nÚmeros -um, dois, três, 
· dez, doze e quinze ·a dezênove(l,2,3,l0,12 e 15 a 19), 
da quadra nÚmero dezoito (18), do posto nÚmero três -
(3); ó lote'nÚmero quatorze (ll1), da quadra rnÍmero d_g 
. zenove (19), do posto nÚrnero três (3); os lotr?s niÍmc-
: ros seis, sete, onze a dezesseis e dezenove (G,7,11 a 
· 16 e' 19), da quadra nÚmer~ vinte (20), do posto nÚme-
. ro ·três (3); os lotes nÚmeros' wn a seis, nove, dez,d_g 
ze a vinte (1 a 6, 9,10 e 12 a 20), da quaura mímero 
v:inte e um (21), do posto nwnéro· três (3); os lotes -
, 
numeros um a seis, oito, dez, onze a dezesseis,dezoi-
N.•99 .......... 
Lransmissô":!s l( 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER ..JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
TABELIONATO 
dezoito e ,dezenove (1 a 6, B,10,11., a .16,18 e. 19),. da 1 
q1:1adra número v:nte e dois (22),, do posto nÚmero três 1 
(3); os lotes numeros•um a vinte;(,l a 1 20), da quadra-
n-Úmero lvinte .e três (23)·, os quais compreend~m tÔda a 
quadra, .do posto nÚmero três. (3); os lotes. números ,um 
a.nove.é onze a vint~ (1 _a-9 e.11 a•.20), da,quadra n_y 
mero vinte e,cinco (25·.}, do,posto,número:•três•(3);os 
lotes. nÚmeros um, .tr~s a.oito, ón,ze,. treze, _q.uatoi:ze, 
' ' . 
quinze.e dezessete a.vinte, (1,. ~ a:B, ,11,,.13,14 115 ,,e 
17. a,20), da quf.!dra nÚmero vinte e sete,(27),, do pos~ 
to.número três.:(3); os lotes nÚmero.s.um a·nové (1 a .9,) 
ela quadra ,nÚmero trin'l:a, (3q), qo• posto númer.o três(3); 
' ' ' 
os lotes nÚmeros dçiis a .oito e dezessete .(2 a 8 e 17),, 
d.a quadra nú,mero trinta e.dois .<32),:'do P,osto nÚme,ro.• 
t.rês (3) ;. o~ lotes nÚmeros um,; dois,. cinco, sete .a d.Q. 
ze e vinte (1,2,5,7 a .1.2 e, 20), da':qu.ad:ra.nÚmero tri,!3, 
' , ' A 
ta e quatro (34), do posto .nul'Jero .tres (3); os. lote,s 
nÚmeros um a vinte (1 a 20), _que compreendem :•tÔda .. 1 q 
quadra.nÚnero trint.a e cinco (35),.do.postq,nÚmero -,-i 
; três (3); os lotl's nÚmerosdois ~)rinte.(2 a 20), da 
, quadra número trinta .e t sete (37) ;, do p1:)Sto nÚmero trê 
: (3) ;.. os lotes nÚmeros dois a nove e onze. '·a vinte (a,. 
9. e 11 a 20}, da quadra número trinta e oito (38)·, do 
. posto nÚmero três (3); os rlotes números um a quatro , 
Seis a nove ·e doze a,vinte (1 a 4, 6 a 9 e 12 a 20). '; 
da quadra número trinta e nave.·(39),.do.pQsto nÚroero· 
t.rês (3) e finalmente .os· lotes números dois,. três,.qlJ& 
tro, sete,. novei e onze a ·vinte (2,3,4,7 ,9 e 11 a 20), 
~ J, I' A da ·quadra numero quarenta (40), do. posto numeiro, '!;res· : 
(3). Os lotes têm todos a mesma ,dimeinsão, isto é, 
dem doze metros (12m) de frente por. vinte e :cinco 
tros (25.m) de .fundos, onde tem a mesl)la largurn da 
tQ, com a área de trezento,s metros quadrados (300m2)-
cada um, .. conforme planta dq. loteamento
aprovada pela 
Erefei tur.a Municipal de Osório, por Decr,ito. MurüciP.al 
n_Úmero 10/65, os quais totalizam a área de setecen 
e. vinte mil metros quadrados (720.00Q m2),perfazon 
todos êles. um total de ,dois mil. e quatrocentos lotes 
· (2.400 lotes), tudo' conforme extratos· do mapa .geral , 
cujos .extratos têm os lotes ora vendidos assinalados 
a.tinta nankin e ficam fazendo parte integrante desta 
,. .. , .. 
i. r 1 
' / 
.. 
' 
-
desta ·escritura e pelas partes autentic:idos, p'-'rten-- J 
centes a wn todo maior,· constituído da gleba de te_r 
ras adquiric\as dos :casais de Darcy Pereira de Azevedo 
• e outros, conforme escritura :pÚblica de compra e ven-
da, ce],ebrada ·em triqt·a de dezembro de mil nov~centos 
e; sessenta e quatro (30-12-1964), estando devidamente 
transcrita -no Ca~tÓrio do Registro de Imóveis aêste -
municÍpio, mo livro nÚmero três (3), letras "AJ", a 
fÔlhas dezesseis :(16), sob nÚmero de ordem tr1nta e 
a•oi's mil :trezentos e vinte e ·sete (32.327); "Venda es-
ta que é fei ~a pelo preço certo e a;justado de sete mj 
·lhÕes de cruzeiros (u:$7 .000.000), importância que a o_y 
,t:orgahte vendedora'recebeu ne:;te ato em moeda corren-
te ·e legal do· país do ·outorgado comprador, da qual lhe 
plena e :geral quitação e lhe transmite por esta e11 
cr ura t~do·o domínio, direito, ação :e ,posse que tem-
,.~ .. - ' . ' 
!ir;;. os'ditos terrenos, se obrigando a fazer esta 
· nda ~a, -firme· e valiosa e a responder pelos riSC:-'\'" ~-
da· evicção. ,:Pelo outorgado· comprador, ante as testem.1 ,./ 
nhas 1instrumentárias, me :!,'oi dito que •era verdade to-
'do o exposto e que por isso aceitava a presente escrj 
, 
tura p0r acha-la-conforme em seus precisos termos. A 
ség~ir ~oi apresentado o ;seguinte documeQto: Estado 
~o:Rio Grande do ·Sul. Prefeitura Municipal de OscÚrio • 
. ~ir:etoria da Fazendl:\• Transmissão inter-vivos. Exercl 
' : cio de 1965. Guia ,nll 9372. Conhecimento nll 9372. ls! 
· V?ta.::.Va1o~ da transação: (l$7.000.000. Imposto 5% tre-
z.:entos e- cinquenta mil cruzeiros C'?S350.000) .Taxas ,60% 
(i$2IO.000. Recebemos-do ,senhor ·Awraam Teruszkin, a im-
. port~cia de 6:$560.000, correspondente ao· imposto • de 
t-rànsmissão ·inter-vivos devido :pela aquisiç-ão que faz 
>de um imóvel pertencente a Miotto & Cia. L~a. Pré--
f-ei tura ·Munici-pal de OsÓrio, em 25 de junho de 1965-. 
JÚlia Pilar·'-'Escriturário. Tulio W1tickoski-Tesourej 
iro. As· certi'dões· negativas estadual, federal, mwd.ci-
, 
: pál: e ·ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Co-
r , • , . 
'merciarios acham-se ·registradas neste Car_torio no li-
vro nÚmero um' (1) de registro de documentos, respectj 
:· vamente, · sob· nÚmeros cento e oi tenta e q,inco a cento 
1: e :oitenta e •oito·'(185 a 188) -e ficam arquivadas. E a11 j: sim o disseram e me pediram que lhes fizesse êste 111.§ 
L I V R O S N .• ... 9.9. .............. . J1t e_-=----- - - ., J. J • ôlha .... ,.1:-., ti, .... das transmissôP.s 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' 
PODER .JUDICIÁRIO 
Comarca de Osório 
c;P b5 
TABELIONATO 
instrumento que lhes lÍ, acharam conform~, aceitaram, 
ratificaram e ass.i.nam com as testemunhas Manoel: Dacol_. 
casado, funcionário pÚblico, residente nesta cidade e 
Cláudio Luis Sant 1 l\nna Rochedo, casado, contador,resj 
dente em PÔrto Alegre, ambos brasileiros, maiores, c3 
pazes, c6nhecidos de mim, Valentim Silveira Martins , 
Tabelião que a escrevi, assino e subscrevendo-a. Osó-
rio, vinte e cinco de junho de mil novecentos e sesse 
ta e cinco (25-6-1965). 
) 
/ 
• 
• . ' 
/1 
PODER JUDICIÁRIO l 
THEREZINHA DE JESUS AZ~REDO 
Oficial do Registro de Imóveis· desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofíci 
verifiquei constar que a escritura pública de compra e venda lavrada em 25 de junho d 
1965, no Tabelionato desta cidade de Osório, (Escritura n.0 2992), na qual é adquirente 
AWRAAM TERUSZKIN, foi protocolada neste Ofício no Livro 1-Q, às fls.246, sob n. 
57.021, em 20 de julho de 1965, e registrada sob n.0 33.937 à 34.130 no Livro 3-AL, em 
19 de agosto de 1965. Certifico, mais, que nestes registros não consta nenhuma 
averbação. Certifico ainda que os imóveis destes registros, situados na Praia Capão 
Novo, pertencem atualmente ao município de Capão da Canoa,RS. Dou fé.-
Emol: R$. 4,40. 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZJNHA DE JESUS AZEREDO 
ORCIAL 
JOAo SAnSTA M. MARnNs. Ajutl. de OfloiM 
COMARCA ~ OSÓRIO 
Osório, 14 de outubro de 1998 
• 
Of. nº 2742/98 
A(o) llmo(a) Sr(a): 
Representante legal de 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE PORTO ALEGRE 
5ª Vara Cível 
5° Cartório Cível 
Carta de Citação 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA 
Av, São Paulo, nº 452 
Porto Alegre - RS 
Porto Alegre, 18 de setembro de 1998. 
Pelo presente, na pessoa de seu 
representante legal, CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
LTDA, fica CITADO (A), na forma do art. 222 do C.P.C., dos termos da 
presente ação ORDINÁRIA nº 01198566240 ajuizada por FLÁVIO 
--- - TERUSZKIN. Sendo que dispõe do prazo de quinze ( 15) dias, para 
contestar a ação, querendo. Fica advertido(a) de que caso não seja 
contestada a ação no prazo legal, serão presumidos como verdadeiros 
os fatos narrados pelo requerente, na petição inicial, cujas cópias 
seguem em anexo. 
Atenciosamente. 
Bel. DÓRIS L. VOLTZ SCHUERNE 
Of. Ajudante do Quinto Cartório Cível 
da Comarca de Porto Alegre/RS, 
Rua Celeste Gobbato, n. 1 O, 
Sétimo andar 
' ' \ 
AVIS C5 ( OBJETOS 
D DE RECEBIMENTO 
• DE PAGAMENTO/ 
Ã8•10Sx148mm 
' .. ... .;~-:-,-,,.., , !', ... <:t D IIEEIIBOLIOPOSTALe, '•-.· . \, 
:: • -~J,~, ' 
~ • -~~~~~,-~AL 
1- o CECOORAMA / CECOGIWIIIE e , 
zo 
OECLAR,'ÇÃO DO CONTEÚDO ( SWEITO À YIRtflCAÇÃO) 
01198566240 
O O VALII/IIANIIATOEP08TE 
> 00 MÃO PRÕPAIA/ MAIN PAOPRE 
a: 
W O SEDEX/l!MS 
U) o 
•n EXTERIOR ) CET AVIS OOfT êTAE SIGNÉ PAR LE ( OBJETOS DESTINADOS _cu,L.,:;...,_..,.,.., PAR UNE AUTRI! PERSONNE y 
DEmNATAIRE ET, SI CELA N•=~~-:.,.,::a~!va DE DE811NAT10N OU, SI CES 
AUTOAISéE EN YEFIT'! DES R PAR L'AGENT DU BUREAU OE DESTINATION ET 
MOU!lll!NTS LE PRoVOIENT, À , PÉDITEUR 
RENVOYé PAA LE PREMIER COURRIER DIRECTEMENT L EX . 
o OBJETO FOI DEVll?AMENTE / L'ENVOI MENTIONNÉ DATA/ DIATE. ks( 
CI-DESSUS A ÉTÉ DUMENT ,,V n, 
0 ÉNTAeoue,REMIS o PAao,•Ave \J7 /v _ . 
ASSINAR NO ANVERSO t SIGNER AU RECTO 
l! 
C E R T I D A O 
Certifico que expedi a Nota de Expediente sob nro 656/1998 
para intimacao da(s) parte(s), para ser publicada no Diario da Justica. 
Dou fe. 
PORTO ALEGRE, 26/ll/98 
ESCRIVAO 
......... ·••·· 
-------~ 
100397919 - CAPA.O NOVO EMPREENDIMENTOS 
IMOBIIIARIOS ITDA (PP. RENATO DEGANI 
IAU) X FIAVIO TERUSZKIN (PP. IEO 
AFONSO EINIOFT PEREIRA), CLARICE 
TERUSZKIN, ISAAC MA.TONE, IVO GILBERTO 
TERUSZKIN, EIIZABETH TERUSZKIN, DIRCE 
TERUSZKIN, MA.RIICE TERUSZKIN IEMPERT, 
ARNALDO IEMPERT. 
"INT-SE O EXCEPTO PARA RESPONDER, NO 
PRAZO LEGAI. " 
C E R T I D A O 
Certifico que a Nota de Expedi~te 1q;_ol\ 656/1998, foi publicada no Diario da Justica, Edicao deC)':lt' -:i~~- arquivada em 
cartorio e a nota afixada no lugar de costume. Dou fe. 
PORTO ALEGRE, 
ESCRIVAO ~~ 
__;;..,~ 
---
tij~ 
f)-> 
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT 
A.D VOGA.DOS ASSOCIA.DOS 
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da MM3 sa Vara Cível 
j 
Ref. Proc. JI. 100397919 
Excipientef~io Novo Empreendimento Imob. Ltda. 
Exceptos: Flávio Teruszkin e outros 
-------~-~-~ ·-rl]Jf7--t 
: .'\ . '.- .f.7.!<!'i. ..... 
11 
•:·• -..:.i d.·,,'. fc\ 
') -':'c·7-.. (V/ -e_ } · .... ""'"';-/ºº'""' 
. f. r: .. 1/.2w .. 
RESPOSTA À EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
l. Pretende a Ré seja declinada a competência para o Foro 
da Comarca
de Capão da Canoa. Em três diplomas se arrima a exceção: no 
CPC, arts. 95 e 100, IV; e em duas leis especiais, o D.L. 58/37, art. 24 e a 
Lei 6766/79, art. 48. 
Examina-se, primeiro, os dois dispositivos do CPC. 
Art. 95 do CPC 
2. No artigo em tela se diz que "nas ações fundadas em 
direito real sobre imóveis, é competente o foro da situação da coisa" 
(verbis). 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6.477 Dr. Jauro Duarte Gehlcn OAB/RS 33.924 
li 
Rua Andrade Neve,, 14 • conj. aGlFone: (051) 228.23.00, Fax:(051)224.66.55 CEP 90010·210. Pdrto Alegre. RS 
. - ,f-mqill_tíl#fJet: b228230/Hílpro. vla•rs.com.br 
. \ 
o 
131~F'ELD, GEHLEN & EINLOFT 
,.,,,,;•:,.'a-.ê-•,.,:J,_.,;.'.;j, .. ,:, ,,-',_:,,., 
ADVC>$ADC>S ASSOCIADOS 
Aqui não há discussão alguma sobre "direitos reais" e 
sim, meramente obrigacionais, isto é, de uma obrigação ( a da urbanização de 
uma determinada área) descumprida pela ré-excipiente. 
3. De qualquer sorte, o mesmo artigo, na sua segunda parte, 
faculta ao autor optar pelo foro do domicllio, (sic} desde que o direito 
discutido não recaia sobre "direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, 
divis4o e demarcaçilo e nunciaçilo de obra nova" (sic ). E, evidentemente, 
nenhuma dessas hipóteses se faz presente na causa em tela, pelo que, ainda 
que se entendesse, erroneamente, que se está no caso tratando de direito 
real, subsistiria, íntegro, o "direito à opção do foro" ali expressamente 
ressalvado. 
4. Isso é da doutrina: quando o litígio não estiver incluído 
na categoria anterior (direito de propriedade, servidão, posse, divisão, 
demarcação e nunciação ), a competência é territorial (sic) mas relativa 
(sic) "e o autor, .r;a/vo caso de convenção em contrário, pode optur pelo 
foro do domicílio do réu '' (verbis) cf. Celso A. BARBI, Coment. ao CPC, 
coleção Forense, vol. I, tomo II, ª edição). Aqui não há convenção em 
contrário, nenhuma. Tol/itur quaestio. 
Dr. Marco Antônio Bimfeld 
OAB/RS 6.477 
Art. 100, IV, "d", do CPC 
Dr. Jauro Duarte Gehlen 
OAB/RS 33.924 
1 
g,tt,lll,f/2 
Dr. LéoUfonso Einlo reira 
OAB/RS 40. '9. 
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210. Pdrto Alegre_ RS 
•·rnall lntemet: b2282300@pro.vla•rs.com.br · 
o 
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT 
A o·v C> G A D C> S A S S C> C:: 1 A D C> S 
5. Tampouco incide o art. 110, IV, "d", que determina ser 
"competente o foro do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita, para a 
ação em que se lhe exigir o cumprimento" (verbis). 
Trata-se, aqui, de competência relativa, evidentemente, e 
não absoluta O dispositivo em tela visa é facilitar a consecução do direito 
pelo Autor, que, querendo, pode propor a ação não no lugar onde tem 
domicilio o réu ( que esta é a regra geral de competência, nos termos do art. 
94 do CPC) e sim na do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita. 
E, evidentemente, o Réu não pode se recusar a ser 
acionado em seu próprio domicilio, fundando-se em uma regra de 
competência relativa estabelecida em favor do Autor! 
Art. 24 do DL 58/37 
6. Há, em princípio, que se definir qual a abrangência e, 
especificamente, a incidência do Decreto-lei 58. Sabe-se que o seu objetivo 
é, especificamente, regular as relações entre loteadores e adquirentes de 
imóveis loteados. 
As obrigações ali definidas e regradas não são, de 
maneira alguma, aquelas que envolvem os próprios donos do imóvel 
loteado, isto é, entre os loteadores eles mesmos, mas sim, as relações 
deles para com os terceiros adquirentes. 
Dr. Marco Antônio Birnfcld 
OAB/RS 6.477 
Dr. Jauro Duarte Gehlen 
OAB/RS 33.924 
,/ ft/t,{t()P 1/r; 
l. ~éo Afo o tinloft Pereira 
OAB/RS 40.079 
Rua Andrade Neves, 14 - conj.801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(05I)224.66.55 CEP 90010-210 - PórtoAlegre - RS 
•-mo111n,-,,,.t:b22f2300@pro.vla-n.com.br 
o 
BlRNFELD, GEHLEN & ElNLOFT 
A D V O Q ·A D O S A S S O C: 1 A D O S 
Só por isso se vê a total não-incidência do diploma 
citado no caso específico, onde o litígio se planta entre os loteadores, e os 
adquirentes de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes, o que os coloca em 
situação diferenciada, no que diz com as relações jurídicas, daquela 
existente entre um loteador e o adquirente de um ou dois lotes ... 
7. O art. 24 do DL 58/37, invocado pelo excipiente, só 
pode ser lido dentro desse contexto, portanto. V ai-se, então, à fonte, qual o 
clássico "O Loteamento e a Venda de Te"eno a Prestações" de 
W ALDEMAR FERREIRA, exatamente o autor do projeto que se 
converteu, ao depois, no Decreto-lei em epígrafe. 
E é claro o seu autor, nos comentários que faz ao art. 34 
em tela ao dizer que essa competência objetiva especificamente situações 
que envolvem esclarecendo-se, logo a seguir que essa competência envolve 
"as ações referentes aos contratos de compromisso ou de jina11ciamenio 
do lote compromissado" ((verbis, op. cit., ed, RT, 1938, p. 251), 
8. Não é disso que se está tratando aqui, evidentemente. 
Não houve nenhum contrato de promessa de compra e venda deste ou 
daquele lote~ nem, muito menos, a compra e venda financiada (aquelas 
que, de acordo com o art. 1° das "Disposições Transitórias do DL 58/37 
eram comprovadas com as antiquadas "cadernetas" (sic) onde se 
averbavam os pagamentos mensais ... ). 
Dr: Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6.477 
Dr. Jauro Duane Gehlen 
OAB/RS 33. 924 
Rua Andrade Neves, 14 - conj. 801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210 - Pórto Alegre - RS 
••malllntemet: b2282300@pro.vla-rs.com.br 
7 
• BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT 
ADVC>&ADC>S ASSOCIADOS 
Aqui, insiste-se, houve uma grande compra à vista, de 
praticamente 2,S milhares de lotes, o que acaba afeiçoando o litígio à 
relação entre dois incorporadores, apenas que, à primeira (a vendedora), o 
contrato (no caso o memorial descritivo) carrega a obrigação da urbanização 
e, ao segundo ( o comprador, pai dos AA.) o aporte, em contrapartida, 
daquela imensa soma de dinheiro que por essa gigantesca compra 
despendeu, exatamente para que o empreendimento da primeira pudesse 
deslanchar ... 
Inaplicável, pois, o D.L.58/37, no que concerne ao foro 
competente, que objetivava privilegiar aí o adquirente hiposuficiente, em 
detrimento do loteador que, por vezes, possuía a sua matriz ou domicilio 
distante do local da incorporação. 
Lei 6766/79, art. 48. 
9. Aqui também se planta o mesmo tema aclllla. A 
denominada "Lei do Parcelamento do Solo Urbano" (Lei 6766/79) nada 
tem a ver com o litígio entre dois incorporadores imobiliários, motivado 
pelo inadimplemento obrigacional da parte de um deles no que diz com a 
urbanização dos lotes. 
Na verdade, veio complementar e em muitos pontos, a 
substituir, o vetusto D.L. 58, regulando a formação dos loteamentos, o 
registro deles, e, agora sim, contratos e relações entre Ioteadores (vendedores) e 
pequenos (por igual hiposuficientes) adquirentes de imóveis loteados.,;;.~' 
Dr. Marco Antônio Birnfeld Dr. Jauro Duarte Gehlen Dr. Léo fonso Ei o Pereira 
OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924 AB/RS .O 9 
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: COSI) ~8.23,00 • Fax:(051)224.66.55 CEP90010·210 • PórtoAlegre. RS 
. •·rnoll Internet: b2282J{)D@pro. vla-rs.com.br 
-· 
fj 
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT 
ADVO~ADOS ASSOCIADOS 
Aliás, interessante que, no corpo da sua contestação, a 
Ré defenda, com toda a força, a não-incidência da Lei do Parcelamento do 
Solo Urbano no caso concreto, no que diz com a obrigação nela prevista no 
que concerne à obrigatoriedade da urbanização por parte do vendedor, 
argumentando que, sendo anterior a venda ao advento da Lei esta seria 
inaplicável. 
Mas, ao mesmo tempo, na exceção, se valha da Lei 
"inaplicável" para ver deslocada a competência para Capão da Canoa, 
quando aqui tem a sua sede ( doe. anexo), em nada, absolutamente,
sofrendo 
qualquer tipo de prejuízo por ser acionada exatamente onde tem a sua 
matriz ... 
10. 
êxito. 
CONCLUSÃO 
Por todas essas razões, a declinatoria fori não colhe 
No que diz com o CPC, (art. 95), por não se estar frente 
a nenhuma ação real e, no que concerne ao art. 104, IV, "d", porque o 
autor pode, querendo, acionar o réu no seu próprio domicilio (não estando 
obrigado a fazê-lo naquele onde a obrigação há de ser cumprida), de vez 
que o beneficio é sem seu favor (dele autor) e não do réu! 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6.477 
Dr. Jauro Duane Gehlen 
OAB/RS 33. 924 
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: (05-1) 228.23.00.• Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210 • Pórto Alegre - RS 
•·motl ~tetnet: b22823000p,o. vla-rs.com.br 
~ 
• BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT 
ADVC>$ADC>S ASSC>C::IADC>S 
11. E, no que diz com os dois diplomas especiais (DL 58/37 
(Lei dos Loteamentos, art. 24 e Lei 6766/79, Lei do Parcelamento do Solo 
Urbano, art. 48) , porque ambos se destinam a solucionar conflitos entre os 
empresários imobiliários (loteadores) e hiposuficientes adquirentes de lotes a 
prestação ou através de compromissos de compra e venda. Jamais, 
evidentemente, relações de ordem obrigacional decorrentes de 
inadimplemento ocorrido entre dois empresários imobiliários, que essa é 
a situação, por igual, daquele que adquire, à vista, 2.400 lotes de um 
loteamento, ingressando com substancial soma de dinheiro para que este 
possa "decolar" (lesado, na pretensão pelo outro, que se recusa à sua parte, 
qual a de urbanizar os lotes assim adquiridos). 
12. Aliás, surpreende a exceção, plantando-se estranha na 
medida em que, acionada na sua sede, a Ré pretende deslocar a lide para 
Capão da Canoa, quando aqui estão seus diretores e advogados ... A não ser 
que almeje ganho substancial de tempo, remetendo os autos vertentes para 
uma Comarca vergada sob mais de 7.000 processos, onde fatalmente 
seguirá, se a Administração Judiciária não solucionar o problema, o moroso 
destino de todos os seus pares ... 
Pede-se, pois, ainda uma vez e por tudo, mais os doutos 
suplementos que do juízo se espera, a rejeição da exceptio dec/inatoria feri 
vertente. 
Dr. Marco Antônio Birnfeld 
OAB/RS 6.477 
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
OAB/RS 40.079 
Rua Andrade Neves, 14 - conJ. 80Uone:<OS1} 228.23.00 • Fcnc:(OS 1)224.66.55 CEP 90010-210 - Pórto Alegre - RS 
. > •'.'~ {,!lfu~: on~~~-vta-r,.com.br 
c~I;.. .,,,,...., r . ,. ,_.. 
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E,xm·~ , 
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1 
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i 
PJ· 2 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIARIO 
Processo n°00100397919 
Vistos etc. 
CAP.ÃO NOVO EMPREENDIMENTOS 
IMOBILIÁRIOS LTDA Excepcionou a competência deste juízo 
para processar e julgar a Ação Indenizatória, 01198566240, 
que lhe foi movida por FLÁVIO TERUSZKIN e outros, alegando 
infração ao disposto no art.95 do Código de Processo Civil 
e art.24 do Dec.Lei 58/37, na medida em que os pedidos 
envolvem obrigação de fazer, a ser executada no local da 
obra, que é diverso de sua sede. 
Pediu o acolhimento da exceção com 
vistas à remessa do processo à comarca de Capão da Canoa. 
A seu turno, manifestou-se o excepto 
sustentando ser caso de não acolhimento da exceção. 
Com esse relatório, passo a motivar. 
A inconformidade 
acolhimento. O pleito formulado 
esgota-se na obtenção de sentença c 
pois, de natureza puramente obrigac 
merece 
sendo, 
,ato de 
PJ· 2 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIARIO 
envolver também obrigação de fazer em nada modifica esse <( 
~-
panorama. 
Por conseguinte, este é o foro 
competente para conhecer da controvérsia, por força da 
regra-geral de competência fixada pelo local da sede da 
requerida. 
ISSO POSTO, JULGO IMPROCEDENTE a 
presente exceção. 
Intimem-se. 
Juiz de Direito 
r 
~-
c E R T I D Ã O ~"-', 
Certifico que expedi a Nota de Expediente sob nro l/1999 
para inti•acao da(s) parte(s). para ser publicada no Diario da Justica. 
Dou fe. 
PORTO ALEGRE. 18/01/99 
ESCRIVÃO 
100397919 - CAPAO NOVO EMPREENDIMENTOS 
IMOBILIARIOS LTDA (PP. RENATO DEGANI 
UU) X FUVIO TERUSZKIN (PP. LEO 
AFONSO EINLOFT PEREIRA), CLARICE 
IERUSZKIN. ISilC MATONE, IVO GILBERTO 
TERUSZKIN. EI.IZABETH IERUSZKIN. DIRCE 
TERUSZKIN. l!WU.ICE TERUSZKIN I.EMPERT. 
ARNALDO LEMPERT. 
" .. . FACE AO EXPOSTO. JULGO IMPROCEDENTE 
1 PRESNETE EXCECAO ... " 
C E R T I D 1 O 
Certifico que a Nota de Expedi,1:1nte nro 
publicada no Diario da Justica, Edicao de CJ-1 /Cl'< 'JJ9 
cartorio e a nota afixada no lugar de costUlle. Dou fe. 
PORTO ALEGRE . Of · ~ ,ÇS 
l/1999. foi 
arquivada ea 
ESCRIVÃO ~ 
:;~ 
( 
-
--~-.... · 
'J 
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DA QUINTA VARA CÍ-
VEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE PORTO 
ALEGRE. 
(PROCESSO 00100397919) 
·.··· . --/ 
... ,· '· ;·t-./t , ... , ,1 (,/ 
'• ! ., ,,. ' e • •.- • 
,·; . ~-' ;:i pe;· ~:i (_ 
_.·,:~. r.;r: carlór!o, !i:..·, 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ-
RIOS L TDA., excipiente no feito acima indicado, sen-
do exceptos FLÁVIO TERUSZKIN e outros, vem por 
seu procurador, no feito acima indicado, requerer a 
juntada de cópia do agravo de instrumento interposto, 
estando na petição relacionadas as peças anexas. 
Pede deferimento. 
Porto Alegre, 22 de fevereiro de 1999. 
P.p. 
(Osvaldo Per• ffo, OAB/ 
7 
t é 
t 
• 
EXMO. DES. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUS-
TIÇA DO RIO GRANDE DO SUL. 
(AGRAVO DE INSTRUMENTO - INTERPOSIÇÃO) 
(VALOR DA CAUSA DE R$1.000.000,00 EM 27/08/98) 
(PROCESSO 00100397919 DA 5ª VARA CIVEL DO FORO ~ 
.... CENTRAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE) ~ 
~ 
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ-
RIOS L TOA., pessoa jurídica de direito privado com 
sede em Porto Alegre, à Avenida São Paulo, 452, ins-
crita sob o número 92172991/0001-53 no CGC, por seu 
procurador constituído no escrito constante dos respecti-
vos autos, vem interpor agravo de instrumento contra a 
decisão que, prolatada pelo Exmo. Dr. Juiz de Direito do 
2° Juizado da 5ª Vara Cível do Foro Central da Comarca 
de Porto Alegre, julgou a exceção de incompetência 
(feito acima indicado) oferecida pela agravante como ré, 
pela ação movida pelos agravados (feito 01198566240): 
FLÁVIO TERUSZKIN, viúvo, CLARICE TERUSZKIN 
MATONE, casada pelo regime de comunhão de bens 
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN, 
casado pelo regime de separação total de bens com 
ELIZABETH TERUSZKIN, DIRCE TERUSZKIN, separa-
da judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, 
casada pelo regime de comunhão parcial de bens com 
ARNALDO LEMPERT. Para isso o agravante diz e pede 
a Vossa Excelência, bem como aos ilustres componentes 
do Órgão incumbido de decidir, o que segue: 
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1 - Os agravados propuseram contra a agravante 
a ação ordinária com pedido cominatório distribuída a 
27/08/98, pretendendo: - que a demandada executas-
se trabalhos e obras relativamente a dois mil e qua-
trocentos lotes do Loteamento Praia Capão Novo, lo-
calizado no Município de Capão da Canoa, este su-
jeito à jurisdição comum da Comarca de Capão da 
Canoa, neste Estado; - e que a demandada suportas-
se perdas e danos por prejuízos. 
A inicial dos agravados como autores registra no 
item 27 as pretensões condenatórias assim explicita-
das contra a ré, ora agravante: 
c) - a condenação da ré a cumprir os seguintes itens: 
c.1) - urbanização dos lotes pertencentes aos autores, com a 
fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do regime de es-
coamento das águas pluviais; demarcação dos lotes; alinhamento 
das ruas, avenidas e praças; implantação da rede hidráulica 
(incluindo captação, tratamento e distribuição de água);
implanta-
ção da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distri-
buição; pavimentação, incluindo meio-fio, passeio e pavimentação 
dos leitos das ruas e avenidas; arborização e serviços afins. 
c.2) - a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para 
a conclusão das obras acima descritas, podendo a sentença esta-
belecer que sejam as mesmas implementadas por etapas seqüen-
ciais, v. g., por quadras. 
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante 
do item c.1, acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar 
da citação. 
d) - a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração 
que ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial, 
usando-se como referencial para o encontro do parâmetro 
cominatório os valores de mercado dos lotes urbanizados. 
e) - a condenação da ré em perdas e danos a ser objeto de 
liquidação de sentença, compreendendo o prejuízo efetiva-
mente sofrido pela impossibilidade de comercialização dos 
lotes não urbanizados e lucros cessantes daí derivados e en-
cargos tributários suportados( ... ) além dos juros legais desde 
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a data da constituição em mora operada com a notificação ju-
dicial já aludida. 
f) - correção monetária nos itens em que couber. 
g) - reembolso integral de todas as custas processuais. 
h) - honorários advocatícios: sobre o valor da condenação 
compreendida nesta o valor global dos 2.400 lotes a serem 
urbanizados; eventualmente sobre o resultante da condena-
ção adicional no preceito cominatório; e sobre as perdas e 
danos e lucros a serem fixados. 
Esse conjunto reflete a existência de pretensão 
de obrigação de fazer a ser cumprida no Município de 
Capão da Canoa. Essa pretensão em si própria é que 
importa, mesmo que não fosse predominante, como 
efetivamente é no contexto expresso na inicial. 
2 - Juntamente com a contestação, a agravante 
ofereceu EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA do foro de Porto 
Alegre, e por conseguinte do MM. Juízo perante o 
qual foi ajuizada a demanda, e argüiu em síntese que 
na definição da competência duas situações são 
preponderantes, uma delas pelo aspecto geral ade-
quado à ação, outra pelo aspecto especializado dos 
loteamentos, ambas determinando que o Juízo com-
petente seja o da Comarca de Capão da Canoa, à 
qual, conforme certidão do registro imobiliário, se 
sujeitam na atualidade os terrenos relacionados às 
pretensões dos autores. 
2.1 - No ASPECTO ADEQUADO A AÇÃO o Código de 
Processo Civil tem duas disposições coincidentes. 
Como regra abrangente para o pedido há este dis-
positivo determinante da competência: 
Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é 
3 
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competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, 
optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão 
e demarcação de terras e nunciação de obra nova. 
Incidindo o preceito reproduzido, porque a ação está 
fundada no direito de propriedade, as opções excepcio-
nais não podem ser exercidas pelos autores, seja porque 
não há foro de eleição no contrato de compra invocado, 
seja porque o foro de domicílio não é cabível no condici-
onamento da disposição legal. 
O incabimento do foro do domicílio resulta do con-
junto de pretensões dos autores, entre as quais se exalta 
a demarcação dos lotes, o que faz desaparecer a pró-
pria opção excepcional. 
Como regra específica para a obrigação de fazer, 
o art. 100, IV, d), determina que "é competente o foro do 
lugar onde a obrigaçao deve ser satisfeita, para a açao 
em que se lhe exigir o cumprimento". 
Tanto pelos terrenos mencionados pelos autores, 
como por toda a área do Loteamento Praia Capao Novo 
primitivamente inscrito sob o número 50 do Livro 8, em 
26 de junho de 1965, no Registro de Imóveis de Osório, 
a jurisdição atual pertence à Comarca de Capão da Ca-
noa, como é público e notório e conforme consta da cer-
tidão passada pelo Ofício Imobiliário de Osório. 
Então, como na causa está a pretensão de ser cum-
prida obrigação de fazer em Capão Novo, local perten-
cente à Comarca de Capão da Canoa, a incidência da 
disposição apontada não permite aos autores a opção 
pela Comarca de Porto Alegre sem concordância da ré. 
2.2 - No ASPECTO ESPECIALIZADO DOS LOTEAMENTOS 
a competência se determina pela situação da coisa. 
Do Decreto-lei 58 de 1937 se destaca isto:. 
Art. · 24. Em todos os casos de procedimento judicial, o foro 
4 
. . 
competente será o da situação do lote comprometido ou o a que 
se referir o contrato de financiamento, quando as partes não ha-
jam contratado outro foro. 
Da Lei 6766 de 1979 consta o seguinte: 
Art. 48. O foro competente para os procedimentos judiciais pre-
vistos nesta lei será sempre o da comarca da situação do lote. 
Em TUDO a competência se determina pelo lugar da 
situação da coisa: Capão Novo, território do Município 
de Capão da Canoa, jurisdicionado pela Comarca de Ca-
pão da Canoa, conforme é notório e aparece indicado na 
certidão do Registro de Imóveis de Osório. 
2.3 - Nos DOIS ASPECTOS a excipiente observou que 
a pretendida urbanização traduz obrigação de fazer, a 
ser cumprida em Capão Novo, e que a demarcação dos 
lotes determina a atuação do foro competente para Ca-
pão Novo, lugar pertencente à Comarca de Capão da 
Canoa, de modo que a incidência do Código de Processo 
Civil, pelo art. 100, IV, d), e pelo art. 95, e da legislação 
sobre loteamentos, pelo art. 24 do Decreto-lei 58 de 
1937 e pelo art. 48 da Lei 6766 de 1979, não permite 
aos autores a escolha da Comarca de Porto Alegre, prin-
cipalmente porque a ré não consente nem com a prorro-
gação da competência nem com a abstração das normas 
aplicáveis indicadas. 
Por conseguinte, ao formular a exceção de incom-
petência, a ré indicou como foro competente o Juízo da 
Comarca de Capão da Canoa, para a qual propôs que 
fosse remetido o processo oportunamente. 
3 - A DECISÃO AGRAVADA, ao julgar improcedente 
a exceção oferecida, tem na motivação este único 
texto escrito pelo autor do ato judicial (fls. 68-69): 
"A inconformidade não merece acolhimento. O pleito formulado 
nos autos principais esgota-se na obtenção de sentença conde-
5 
• 
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natória, sendo, pois, de natureza puramente obrigacional. O fato 
de envolver também obrigação de fazer em nada modifica esse 
panorama. Por conseguinte, este é o foro competente para co-
nhecer da controvérsia, por força da regra geral de competência 
fixada pelo local da sede da requerida." 
Nesse trecho escrito o Dr. Juiz não analisou as 
argüições da excipiente nem fez remissão a argu-
mentos que, contrários a elas, pudessem ser conside-
rados referidos como justificativa. Só afirmou a 
existência de pretensão condenatória - do que a ex-
cipiente nunca duvidara - e proclamou que a conde-
nação, independentemente do objeto, faria recair a 
competência para o foro domiciliar do demandado. 
A decisão é interlocutória por sua natureza, pois 
resolve matéria incidental no processo, de modo que, 
conforme o Código de Processo Civil, a desconformi-
dade se produz com agravo (art. 522), que a interes-
sada interpõe mediante instrumento, para ser proces-
sado e julgado de acordo com os arts. 524 a 529. 
4 - Evidencia-se a NULIDADE DA DECISÃO APLICADA, 
mesmo que possa ser resolvido o problema mediante 
O RECONHECIMENTO DO DESACERTO NA SOLUÇÃO. 
A nulidade se configura à luz do Código de Pro-
cesso Civil (art. 165, parte final) e da Constituição da 
República (art. 93, IX), pelas normas que exigem a 
fundamentação nas decisões do Poder Judiciário. 
A decisão nada analisou acerca dos pontos sus-
tentados pela excipiente nos termos acima reproduzi-
dos pelo seu significado; nem enunciou conteúdos 
envolventes desses pontos. Em síntese: a
decisão 
nada disse para analisar a questão proposta pela ex-
cipiente nos diversos aspectos. 
6 
• • 
O reconhecimento do desacerto da decisão 
agravada pode contornar a nulidade, porque o enun-
ciado dogmático da decisão, mesmo vazio de signifi-
cado, rejeita em bloco os argumentos da excipiente. 
Mas só o suprimento de segundo grau pode exprimir a 
solução para o acerto decisório. 
5 - o SENTIDO DA INCONFORMIDADE da agravante 
se traduz em duas proposições de sentido alternativo 
e em ordem sucessiva. 
No primeiro plano, interessa que seja declarada a 
nulidade, porque rigorosamente ela se configurou 
com a decisão que não exprimiu fundamentos. 
No segundo plano, é aceitável juridicamente que 
no julgamento do agravo se reconheça a procedência 
da exceção de incompetência, com a conseqüente in-
subsistência da decisão em sentido contrário, para os 
fins pretendidos na petição do feito incidental. 
Daí as proposições finais com suas distinções. 
6 - Na FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO a agravante 
anexa cópias autenticadas de peças processuais, com 
numeração das folhas, e elementos avulsos. 
Do feito 01198566240 provêm estas cópias: 
petição inicial na ação --------------------------------------- 2 a 16; 
procurações aos advogados do agravados ------------- 17 a 20; 
demonstrativo dos registros da distribuição ----------------- 105; 
contestação ------------------------------------------------ 11 O a 132. 
Do feito 00100397919 provêm estas cópias: 
petição inicial na exceção ------------------------------------- 2 a 7; 
procuração aos advogados da agravante ------------- 8 e verso; 
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resposta dos agravados ------------------------------------ 60 a 66; 
decisão agravada -------------------------------------------- 68 e 69. 
Os elementos avulsos (três folhas) são estes: 
certidão de 14/10/98 do registro de imóveis de Osório uma folha; 
certidão da intimação da decisão agravada ---------- uma folha; 
comprovante do preparo para o agravo --------------- uma folha. 
7 - A REPRESENTAÇÃO DAS PARTES é a seguinte: 
São advogados dos agravados MARCO ANTONIO 
BIRNFELD e JAURO DUARTE GEHLEN, inscritos na OAB/RS 
sob os números 64 77 e 33924, respectivamente, com es-
critório na Capital, à Rua Andrade Neves, 14/801. 
São advogados da agravante OSVALDO PERUFFO e 
RENATO DEGANI LAU, inscritos na OAB/RS sob os núme-
ros 2920 e 22108, respectivamente, ambos com escritó-
rio em Porto Alegre, o primeiro à Rua Murilo Furtado, 72, 
o segundo à Avenida Cairu, 585. 
8 - Por isso, com fundamento nas normas indica-
das, especialmente pelas disposições do Código de 
Processo Civil, A AGRAVANTE PEDE o seguinte: 
1) - que o Exmo. Des. Presidente do Tribunal de 
Justiça do Rio Grande do Sul se digne de fazer distri-
buir a petição com os documentos anexos; 
li) - que o Exmo. Relator se digne de ordenar o 
processamento adequado à espécie; 
Ili) - e que, cumprido o procedimento, o órgão 
Julgador acolha o agravo de instrumento para uma 
destas soluções: 
a) - ou declarar a nulidade da decisão agravada e 
determinar que outra seja produzida pelo MM. Juízo 
de primeiro grau; 
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b) - ou julgar procedente a exceção para, reco-
nhecida a incompetência do Juízo perante o qual se 
desenvolve o processo 01198566240, reconhecer a 
competência do Juízo da Comarca de Capão da Ca-
noa e fazer remeter os autos a este último, com a 
condenação dos agravados nas custas. 
Com isso se realizará a melhor JUSTIÇA. 
PEDE DEFERIMENTO. 
Porto Alegre, 1 
9 
• 
Processo n2 00100397919 
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Ciente do recurso interposto. 
Aguarde-se,~cisão do agravo. 
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JUNTADA 
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BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT ~ 
ADVC><a.ADC>S AS&C>C:IADC>S 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 5ª V ara Cível 
Ref. Exceção de Incompetência nº: 100397919 
FLÁVIO TERUSKIN e demais autores, nos 
autos do processo do processo em epígrafe em que contendem com Capão 
Novo Empreendimento Imobiliários Ltda, requerem vista e carga dos autos 
por 10 dias para poder responder ao agravo de instrumento nº 599077575, 
interposto pela Ré no eg. TJRGS, 2ü8 Câmara Cível. 
Dr. Marco Antônio Bimfeld 
OAB/RS 6.477 
Dr. Jauro Duarte Gehlen 
OAB/RS 33.924. 
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira 
OAB/RS 40.079 
Rua Andrade Nevea, 14 • conf, 801 ~= <O!Sl)al,23.00 • Fax:(051)224.66.55 CEP 900.10-210 • Porto Alegre - RS 
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
DIRETORIA PROCESSUAL 
TERCEIRO VICE-PRESIDENTE 
PROCESSO 70005551288 
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
COMARCA DE PORTO ALEGRE 
5º Cartório Cível 
Sª V ARA CÍVEL 
A •Escrivã SINARA REGINA DE Q. THOMAZ 
;): .. 
Oficial Ajudante: DORIS L. VOL:TZ SCHUERNE 
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VALOR DA CAUSA: R$ .... 9.~.).,$.~?..9.?.?19 ...... :~, .............................................. . 
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AUTUAÇÃO 
A t,~.;rtra d. d • d outub~o os ........ -,.-::.: .. ~ ............. ias o mes e ...................... ::-......................................... do ano 
d ·1 t ;-;ov·,:··t··· " o.; l·r (7 o08) .d d d e m1 novecen os e .. ,., ..... -;-.-.-,.::'! .• ~ ..... ,.,.~ .. : •... -;-;J.-1 ••••••••••••••••••••••••••••••• nesta c1 a e e 
Porto Alegre; em meu Cartório~ autuo as peças que adiante seguem. 
Escrivã 
• 
oJ 
PODER JUDICIÁRIO 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.209, do Livro 3-AL, sob n.0 34.096, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 á 07, da quadra 96, do Posto 07, situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
0TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
_TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
_TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
_AVERBAÇOES: Certifico que fica sem efeito a presente transcrição, em virtude de 
haver ocorrido engano, pois estes lotes já foram transcritos no registro 34.095, 
acima. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini- Oficial.-
Emol; R$.4,40 
Osório, 15 de outubro de 1998 
Therezin de e s Azeredo- Oficial. 
João Batista M. Ma ins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS. Ajud. d• Oficiei 
COMARCA DE OSÓRIO 
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PODER JUDICIÁRIO i: 
THEREZINHA DE JESUS ZEREDO 
Oficial do Registro de J. óveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar
às fls.209, do Livro 3-AL, sob n.º 34.097, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 81, do Posto 08, situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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ta M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOAO BATISTA M. MARTINS· Ajud. dt Of/o/tl 
COMARCA DE. OSÓRIO 
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PODER JUDICIÁRIO v)t 
THEREZJNHA DE JESUS A 
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REDO 
Oficial do Registro de Im veis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.098, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 14 e 16 a 20, da quadra 82, do Posto 08 , situados no 
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual 
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a 
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: 
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
Osório, 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS • Ajud. do Ofloiol 
COMARCA Dt OSÔRIO 
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PODER JUDICIÁRIO t 
THEREZINHA DE JESUS AkREDO 
Oficial do Registro de Imóle~ desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.099, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 86, do Posto 08 , situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
Osório, 15 de outubro de 1998. 
Jesus Azeredo- Oficial. 
ta M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Oficial 
COMARCA DE OSÓRIO 
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PODER JUDICIARIO I: 
THEREZINHA DE JESUS ZEREDO 
Oficial do Registro de l ·veis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.100, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 87, do Posto 08 , situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TÍTULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
Osório, 
esus Azeredo- Oficial. 
ta M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOAO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Of/o/11 
COMARCA Df: OSÓRIO 
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P O D E R J U D I C I Á RI O //V 
THEREZINHA DE JESUS JzEREDO 
Oficial do Registro de ImÍveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.101, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 91, do Posto 08 , situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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João M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO OE REGISTRO OE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajutl. do Oficiei 
COMARCA DC OSÓRIO 
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THEREZINHA DE JESUS /JEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.102, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 92, do Posto 08 , situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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Azeredo- Oficial. 
ta M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
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THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. d• Oflol•I 
COMARCA DE OSÓRIO 
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THEREZINHA DE JESUS ZEREDO 
Oficial do Registro de I · veis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.103, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 04, 11 e 19, da quadra 01, do Posto 03 , situados no 
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual 
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a 
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: 
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA LTDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
sus redo- Oficial. 
ta M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZJNHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS, Ajud. d• Ofle/1/ 
COMARCA DE OSÔRIO 
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THEREZINHA DE JEsus/4.zEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.104, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 02 e 11 a 19, da quadra 03, do Posto 03 , situados no 
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual 
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a 
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: 
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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João Ba 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
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THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. d• Offol•I 
COMARCA DE OSÓRIO 
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THEREZINHA DE JEsui AZEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.105, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 03,04,05 e 15 a 18, da quadra 04, do Posto 03, situados no 
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual 
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a 
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: 
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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M. Martins - registrador subs 
CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
IMÓVEIS 
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO 
OFICIAL 
JOÃO BATISTA M. MARTINS• Ajud. de Ofioi•I 
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THEREZINHA DE JESUsJAZEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.106, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 12 a 18 , da quadra 05, do Posto 03 , situados no Balneário 
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos 
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00 
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM 
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
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CARTÓRIO DE REGISTRO DE 
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THEREZINHA DE JEsus}zEREDO 
Oficial do Registro de Imóveis desta 
Comarca de Osório, Estado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.107, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 01,02,03 e 09 a 20, da quadra 07, do Posto 03, situados no 
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual 
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a 
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: 
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre. 
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO 
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo 
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE 
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de 
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualíni-
Oficial.-
Emol; R$.4,40 
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João Bat 
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JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Oficill 
COMARCA DE OSÓRIO 
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Comarca de Osório, Es ado d o Rio 
Grande do Sul. 
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício 
verifiquei constar às fls.21 O, do Livro 3-AL, sob n. 0 34.108, em 19 de agosto de 1965, o 
seguinte registro: Os lotes 02 a 05, 09, 13 a 18 e 20, da quadra 08, do Posto 03 , 
situados no Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de 
frente, igual medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os 
lados, com a área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. 
ADQUIRENTE: AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em 
Porto Alegre. TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.-
FORMA DO TÍTULO:

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