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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª V. CÍV. DE CAPÃO DA CANOA- RS
Obs. a presente execução se processará em
autos suplementares do processo original.
CLARICE TERUSZKIN MATONE, DIRCE TERUSZKIN, FLÁVIO
TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN e MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, nos
autos da ação que move contra CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS Ltda., vêm, respeitosamente, até a presença de V. Ex.ª, por
seus procuradores signatários, tendo em vista o trânsito em julgado da
demanda, propor
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (OBRIGAÇÃO DE FAZER),
FULCRO NO ART. 461 DO CPC e.e. ART. 475, "I"
a tanto expondo e requerendo o que segue.
1. No primeiro grau de jurisdição, a ação
reproduzida em autos suplementares, foi julgada
procedente, como se vê do respectivo dispositivo (verbis):
acima, aqui
parcialmente
( ... )Face ao exposto, a teor do art. 269, 1, do Código de Processo
Civil, combinado com os itens 2.04 e 2.05 do Memorial Descritivo (li. 40)
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação ordinária proposta por
FLÁVIO TERUSZKIN e OUTROS contra CAP ÃO NOVO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS, para CONDENAR a requerida a executar a
movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a
estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem
como demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e
praças, na área de 270.000 m2, pertencente aos autores, no prazo de 02
(dois) anos, realizando mensalmente 1 /24 avos dos trabalhos, sob pena
de multa diária de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não
conclusão dos trabalhos; rejeitando as demais pretensões.
Ambas as partes foram sucumbentes. CONDENO cada parte ao
pagamento de 50% das custas; cada qual arcando com honorários de
seu patrono, a teor do art. 21 do Código de Processo Civil.
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141/1.10.0005129-0 Dirigida com compensação
Livro: 106 Folha:69
Processos de Execução
Execução de Obrigação a Fazer
Série:5 Distribuído em:09/08/2010
2ª Vara Cível da Comarca de Capão da Canoa
Juizado/Judicancia: 1/1
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2. No segundo grau de jurisdição, o Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Sul deu parcial provimento ao apelo dos
autores, em acórdão assim ementado:
LOTEAMENTO REGIDO PELO DL N.0 58/37. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA
CONTRATUAL. CASO CONCRETO. OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ETAPA
INICIAL DE URBANIZAÇÃO ASSUMIDA CONTRATUALMENTE PELA
LOTEADORA. MEMORIAL DESCRITIVO QUE SE INSERE NA RELAÇÃO
JURÍDICA CONTRATUAL COMO CLÁUSULA GERAL. AUSÊNCIA DE PROVA
DE DELIBERADO PRIVILEGIAMENTO DA LOTEADORA E DA
MUNICIPALIDADE DE URBANIZAÇÃO DE LOTES NÃO PERTENCENTES A
PARTE AUTORA. DESCABIMENTO DA PRETENSÃO DE ATRIBUIÇÃO DE
RESPONSABILIDADE DA LOTEADORA POR TRIBUTOS E CORRELATIVOS DOS
IMÓVEIS DA PARTE AUTORA. ADVENTO DE LEI AMBIENTAL POSTERIOR AO
CONTRATO TRAZIDA COMO SUPORTE DE FATO NOVO. CARÁTER
GENÉRICO E HIPOTÉTICO DA IMPUGNAÇÃO QUE VEM
DESACOMPANHADA DE PROVAS DE EVENTUAL INVIABILIDADE DA TAREFA
A QUE SE COMPROMETEU A LOTEADORA, LEMBRANDO-SE QUE O
LOTEAMENTO JÁ SE ENCONTRA APROVADO DESDE 1965. MORA DA
LOTEADORA. ASTREINTES FIXADAS CRITERIOSAMENTE. PERDAS E DANOS
CONFIGURADAS. QUANTUM ARBITRADO EM MONTANTE QUE SE
RELACIONA COM O VALOR DADO À CAUSA ANTE A AUSÊNCIA DE
ELEMENTOS QUE MELHOR SE AJUSTEM AO CASO CONCRETO.
SUCUMBÊNCIA QUE SE MANTÉM ANTE AS ALTERAÇÕES DA SENTENÇA.
APELO DOS AUTORES PARCIALMENTE PROVIDO E DA RÉ NÃO PROVIDO.
3. Como se vê da ementa acima - e como adiante será
pormenorizadamente demonstrado - a Ré foi condenada a pagar
quantia certa a título de perdas e danos, (fixada no percentual de "20%
sobre o valor dado à causa" - verbis), além de ter sido condenada,
também, na obrigação de fazer referentemente à "EXECUÇÃO DE ETAPA
INICIAL DE URBANIZAÇÃO" (sic), ou seja, nas medidas iniciais
reconhecidas pela sentença, necessárias para transformar a área dos AA.,
em um loteamento.
4. Como diferentes são as duas execuções, optaram os AA.,
para facilitar o andamento de cada uma delas, em apresentá-las
distintamente a esse juízo, para que, embora tramitem
concomitantemente, possam ser mantidas e resguardas as suas
peculiaridades.
Isso facilitará o trabalho das partes e, por óbvio, também do
Juízo.
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5. Além desse juízo de conveniencia em se apresentar
separadas as duas execuções, a redação expressa do art. 573 do CPC
leva ao entendimento de que, sendo diferenciadas as formas processuais
das execuções, torna-se inadmissível a cumulação delas em um só
processo. Veja-se o texto legal:
"Art. 573. E lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias execuções,
ainda que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas elas seja competente
o juiz e Idêntica a forma do processo."
6. O preceito transcrito aponta a necessidade de ser "idêntica a
forma do processo" para a cumulação de execução, sendo que no
Código de Processo Civil há regência própria para os ritos executivos de
obrigações de fazer e não fazer (arts. 632/645) e de obrigações de pagar
quantia certa contra devedor solvente (arts. 646 e seguintes).
7. Tampouco existe qualquer dúvida de que, sendo um só o
título executivo e idênticas as partes, a cumulação dessas execuções
deve ser simultânea. Nesse sentido a lição de ARAKEN DE ASSIS no seu já
clássico "Manual da Execução":
"( ... ) a possibilidade de execuções simultâneas com base no mesmo título é
óbvia. O documento pode conter obrigações de índole diversa, incumuláveis in
simultâneo processu (p. ex., pagar uma quantia e fazer um muro).
A simultaneidade provoca, à semelhança do que ocorre na liquidação e
execução simultâneas, a duplicação de autos, correndo uma das ações
executórias em autos suplementares (ou carta de sentença), pois a diversidade
de meios executórios resultaria em tumulto e confusão no ãmbito dos mesmos
autos" (verbis). 1
8. O exemplo trazido pelo Prof. Araken é idêntico ao caso
concreto. Aqui se trata da execução de um único título judicial (a sentença e
o acórdão que a confirmou). E, por igual, contém esse mesmo título "duas
obrigações de índole diversa" (sic): as acima referidas obrigação de pagar a
quantia certa, correspondente à condenação em perdas e danos, e a
obrigação de fazer, correspondente à implementação da etapa inicial das
obras de urbanização do loteamento.
1 Assis. Araken de, Manual da Execução, Editora RT, 2007 p. 301, n. 62
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9. Aqui se está, como acima adiantado, executando-se a
"OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ETAPA INICIAL DE URBANIZAÇÃO
ASSUMIDA CONTRATUALMENTE PELA LOTEADORA" (sic, ementa do
acórdão), sobre cujo tema, repete-se, assim decidiu ar. sentença (pelo
mesmo acórdão integralmente confirmada no ponto):
"( ... ) JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação ordinária ( ... ) para CONDENAR a
requerida a executar a movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de areia
de forma a estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem
como demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e praças, na
área de 270.000 m2, pertencente aos autores, no prazo de 02 (dois) anos,
realizando mensalmente 1 /24 avos dos trabalhos, sob pena de multa diária de RS
1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não conclusão dos trabalhos; ( ... )"
10. Adverte ARAKEN DE ASSIS, no que diz com as peculiaridades
apresentadas pela "execução de obrigações de fazer", que:
11.
"/ ... ) raramente a sentença condenatória desce às minúcias de explicar qual
deve ser o comportamento do obrigado: qual deve ser a altura e a extensão
do muro? Qual a profundidade das fundações? Qual o acabamento? Qual a
qualidade do material, na compra e na aquisição? ... Em realidade,
semelhante aspecto constitui o ponto crítico dessa espécie de execução,
porque sempre haverá uma área duvidosa entre o objeto real da prestação e
o
modo concreto de realizá-lo" 2
E complementa:
"De ordinário, caberá ao credor, na forma do art. 615, I, indicar a espécie de
execução quando ela for realizável por vários modos, sob o controle da
autoridade judiciária.( ... ) Por conseguinte, configura requisito da inicial, nesses
casos, a teor do art. 615, 1, do CPC, o credor "indicar a espécie de
execução". Ao juiz competirá controlar semelhante especificação, interativa
do comando do título, observando o princípio da adequação insculpido no
art. 620" /id.ib.).
12. A execução vertente implica uma obrigação de fazer
complexa e de múltiplas tarefas.
2 ld. ib., p. 525/526, n. 184.
/;4c 4
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A primeira delas é a da "movimentação, distribuição e fixação
dos cômoros de areia, de forma a estabelecer o melhor regime de
escoamento das águas pluviais"(sic)
A segunda, a de "demarcar os 2.400 lotes"(sic)
E, a terceira, a de executar o "alinhamento das ruas, avenidas e
praças, na área de 270.000 m2, pertencente aos autores" /sic).
13. Não se pode, simplesmente, deixar a cargo da Ré/executada a
tarefa de, ao seu alvedrio, proceder ao planejamento e execução dessas
tarefas. Há que se ter, antes de tudo, um planejamento técnico que sirva de
parâmetro e referencial para essas obras.
14. Assim, e como ao credor compete, segundo a lição de ARAKEN
DE ASSIS acima transcrita, a tarefa de esmiuçar "a execução quando ela for
realizável por vários modos" (sic), sempre "sob o controle da autoridade
Judiciária" desde logo adiantam os exeqüentes que, para viabilizar-se o
cumprimento do julgado, torna-se imprescindível que esse ínclito Juízo
nomeie um perito engenheiro, às expensas da ré (perito esse que conviria
deter especialização em urbanização), para que apresente um projeto e
plano de trabalho a ser cumprido pela ré.
15. Nesse projeto, deverá o engenheiro (preferencialmente com
especialização em urbanismo, repete-se):
a) - efetuar o planejamento e projetos da "movimentação, distribuição e fixação dos cômoros de
areia de forma a estabelecer o melhor regime de escoamento das águas pluviais, bem como
demarcar os 2.400 lotes e o alinhamento das ruas, avenidas e praças" (sic, sentença):
b) - orçar os respectivos custos exigidos para o implemento integral dessa múltipla obrigação de
fazer;
c) - efetuar a divisão das etapas obras que deverão ser realizadas mês a mês, dado que, reitera-
se, e conforme o comando sentenciai objeto da execução, foi concedido o prazo de 02 (dois)
anos para a implementação total daqueles trabalhos, que deverão ser realizados, como ali consta.
por etapas mensais ("de 1/24 avos" (sic) da totalidade das obras para cada mês).
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16. Tal medida (a de nomeação de um engenheiro para esse
trabalho que deve anteceder a execução propriamente dita) se justifica no
mínimo por três razões evidentes, que se passa a declinar:
a) - a primeira, porque se trata de trabalho eminentemente técnico, para o
qual o Juízo deverá ter a imprescindível assessoria de um perito de sua
confiança, aos efeitos de se projetar e dimensionar a obrigação de fazer
imposta à Ré;
b) - a segunda, porque, só com a existência desse prévio projeto, contendo a
descrição de todas as obras a serem feitas e o respectivo plano temporal de
execução, é que se poderá fracionar no prazo de 24 meses concedido pela
sentença, as obras que a cada mês deverão ser concluídas, aos efeitos do
cumprimento do prazo e da eventual incidência das astreintes pela eventual
inadimplência. Até porque, sem isso, se tornaria letra morta a incidência das
astreintes diárias de R$ 1.500,00 pela não conclusão de cada uma das 24
etapas a serem desenvolvidas de acordo com o comando sentenciai: "( ... )
realizando mensalmente 1/24 avos dos trabalhos, sob pena de multa diária de
RS 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela não conclusão dos trabalhos"
(verbis, sentença exeqüenda);
c) - e, em terceiro lugar, porque só um perito poderá dizer se o trabalho feito
pela ré é, ou não, correto. A não ser assim, tanto o início como a conclusão
de tais serviços serão postergados para o "Dia de São Nunca" - máxime ante
a já demonstrada capacidade da executada em protelar o cumprimento de
sua obrigação (demora essa que, desde o contrato original, já é superior a
incríveis 25 anos ... ) !
17. Desde logo se adianta que não se trata de nenhuma "perícia" e
, sim, de um prévio trabalho técnico a ser elaborado nos autos da execução,
que servirá de parâmetro para efeitos a)- da identificação e descrição das
obras, b)- do fracionamento destas em termos temporais e c)- dos
respectivos valores envolvidos.
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REQUERIMENTOS
18. Em face do exposto, requerem que Vossa Excelência:
18.1. determine a extração de autos suplementares do processo
principal [cópia de "capa a capa" reconhecida como autêntica pelo
Sr. Escrivão), apensando-se a eles a presente execução de obrigação
de fazer;
18.2. determine a citação da demandada, na pessoa de seu
representante legal, para que dê cumprimento ao comando sentenciai
que determinou "( ... } a execução da movimentação, distribuição e
fixação dos cômoros de areia de forma a estabelecer o melhor regime
de escoamento das águas pluviais, bem como demarcar os 2.400 lotes e
o alinhamento das ruas, avenidas e praças, na área de 270.000 m2 [ ... ),
na forma e prazo determinadas na sentença, sob pena de incidência
das astreintes diárias lá cominadas;
18.3. determine a nomeação, desde logo, às expensas da executada,
um Perito em Engenharia (preferentemente com especialização em
urbanização) para que viabilize esta execução de obrigação de fazer,
que demanda a presença de técnico a assessorar o Juízo, para que:
18.3.1. apresente previamente à execução propriamente
dita, nestes autos, um projeto e respectivo plano de trabalho a
ser cumprido pela ré, especificando, dimensionando, orçando e
fracionando temporalmente a sua execução nos 24 meses
concedidos para a finalização da obra;
18.3.2. apresente, no mesmo estudo, na rubrica do
"orçamento da obra", o engenheiro designado pelo Juízo, um
rol de pelo menos três (3) empresas capacitadas para a
realização da obra, com os custos pretendidos pelas mesmas;
18.3.3. seja compromissado o próprio experto acima
solicitado - concluído esse estudo técnico, no prazo máximo de
30 dias - para que, numa segunda etapa, proceda à
fiscalização do implemento das obras descrita no seu plano,
quer no que diz com o correto cumprimento e adimplemento
do projeto, quer na questão da fiscalização do cumprimento,
mês a mês, das tarefas fracionadas nos 14 meses fixados na
sentença, para efeitos da incidência ou não das astreintes
fixadas na mesma sentença;
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oC\
18.4. designe em regime de urgência, uma audiência preliminar
de tentativa de conciliação, na qual sejam apreciados e discutidos os
rumos dessa complexa e múltipla execução - mormente no que diz com
a designação do perito acima requerido e das tarefas que lhe
competirão. Até porque, não se abstrai a hipótese do art. 634 do CPC -
a designação de uma empresa, escolhida de comum acordo para a
realização das obras;
18.5. imponha à executada dos ônus incidentes - custas e
honorários advocatícios e do auxiliar do Juízo que vier a ser designado
(ver item precedente 18.2) - à executada;
18.6. Requerem, outrossim que as intimações continuem a ser
feitas em nome dos advogados signatários, Jauro Duarte Gehlen,
OAB/RS 33.924 e Marco Antonio Birnfeld, OAB/RS 6.477.
Nestes termos, pedem deferimento.
E5çrH6rios:
p.p. Marco Antonio Bi
OAB/RS 6.477c2i
(l) Av. Praia de Belas nº 2266, conj. 905, Porto Alegre/RS. Fone: 51 3232.3466.
E.mail; jauro@gehlen.adv.br
(2) Av. Praia de Belas nº 2266, conj. 804, Porto Alegre/RS, Fone 51 3232.3232.
E.mail: l23@m'.:j[C',laçjy~d~óom.br . · · ) Dá-se à causa o valor de
alçada R:i, 1..0:,u,:,1 (somente para efeitos f1sca1s
8
PROCURAÇÃO
Outorgantes: CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira, professora,
portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP,
em 05.09.1986, CPF Nº 248.791.098-43, casada pelo regime da comunhão de
bens com ISAAC MATONE, brasileiro, médico, portador da carteira de
identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP, em 01.08.1973, inscrito no
CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na Av. Higienópolis
nº 587, apto. 504 - São Paulo; na qualidade de herdeiros de ZIZA IOSCHPE
TERUSZKIN e A WRAAN TERUSZKIN.
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e JAURO
DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com escritório na Av.
Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-000.
MANt>ATO: Poderes para representar em processos administrativos,
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us),
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas
cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar em
audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além do que
for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual ou
Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao bom desempenho
deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em
parte.
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia certa e
execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo Empreendimentos
Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus diretores e/ou empresas
do mesmo grupo da primeira mencionada.
Em 07 de julho de 2010.
PROCURAÇÃO
Outorgante:
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, economista, portadora da carteira de
identidade nº 06642314-6, expedida pelo IFP, inscrita no CPF sob o nº
214617240-15, separada judicialmente, domiciliada na Av. Genaro de
Carvalho, 2143- Rio de Janeiro.
na qualidade de herdeira de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM
TERU$ZKIN.
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000.
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos,
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us),
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal,
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem
reservas, no todo ou em parte.
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo
Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada.
Em, 07 de julho de 201 O
4º TABELIONATO DE NOTAS DO RI_O DE JANEIRO
Cdrtc,rio Hdrn1lhr1 G;irr,y , ·i:' '?- 1). 2 '}-1:\.1-9 Av ,·i;,•,!111:<;n(.JS t(,4i','• l,,:c1lJ R,,.UPIO -,,' '
PROCURAÇÃO
OUTORGANTE: FLAVIO TERUSZKIN, cidadão português, engenheiro
civil, viúvo, portador do passaporte português nº H351948, inscrito no
Registro Geral de Contribuintes sob o nº 199109931, residente e
domiciliado em Casas do Gandarinha A-71, Avenida Rei Humberto II de
Itália - Cascais - Portugal, ora de passagem por esta cidade;
na qualidade de herdeiro de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM
TERUSZKIN.
OUTORGADOS: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000.
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos,
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us),
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal,
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem
reservas, no todo ou em parte.
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo
EmpreendimentosJmohiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus
diretores e/ou e "resas do mesmo grupo da primeira mencionada.
PROCURAÇÃO
Outorgante:
IVO GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, economista, portador da
carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE da 1 ª Região,
inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da
separação total de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira,
administradora, domiciliados na Rua Professor Hermes de Lima nº 30,
cob. 301, Rio de Janeiro;
na qualidade de herdeiro de ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM
TERUSZKIN.
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS nº 6.477 e
JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS nº 33.924, advogados, com
escritório na Av. Praia de Belas nº 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110-
000.
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos,
judiciais e extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus
direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us),
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos
nas cláusulas "ad judicia et extra" e mais os especiais de representar
em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar quitação, além
do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal,
Estadual ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao
bom desempenho deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem
reservas, no todo ou em parte.
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia
certa e execução de obrigação de fazer) contra Capão Novo
Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada.
PROCURAÇÃO
Outorgante: MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira, programadora de computador, portadora da
carteira de identidade nl! 04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o n!!
206.306. 700-72, residente na Rua Mariz e Barros 59, apto. 103, Niterói/RJ, na qualidade de herdeira de
ZIZA IOSCHPE TERUSZKIN e AWRAAM TERUSZKIN. A outorgante e casada pelo regime da comunhão
parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de
identidade nl! 3.354.597-1, expedida pelo IFP em 25.01.1.974, inscrito no CPF sob o nl! 372.988.957-53,
cuja procuracao e redigida e anexada de forma independente.
Outorgados: MARCO ANTONIO BIRNFELD, OAB/RS n!! 6.477 e JAURO DUARTE GEHLEN, OAB/RS n!!
33.924, advogados, com escritório na Av. Praia de Belas n!! 2266, Porto Alegre/RS, CEP 90110--000.
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, judiciais e extrajudiciais, e para o
foro em geral, para a defesa de seus direitos em procedimentos em que figurem como autor(es), ré(us),
assistente(s) ou opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas cláusulas "ad judicia et
extra" e mais os especiais de representar em audiências, acordar, transigir, desistir, receber e dar
quitação, além do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual ou
Municipal podendo praticar todos os atos necessários
ao bom desempenho deste mandato, inclusive
substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em parte.
OBJETO: Ações de cumprimento de sentença (execução por quantia certa e execução de obrigação de
fazer) contra Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda. e/ou eventualmente contra seus
diretores e/ou empresas do mesmo grupo da primeira mencionada.
Em 7 de julho de 2010.
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l
SUBSTABELECIMENTO
SUBST ABELEÇO, com reservas, na pessoa da
advogada, CARLA LUIZA MACHADO PEREIRA, inscrita na OAB/RS sob
o nº 65.416, todos poderes que me foram conferidos por meio de
procurações outorgadas por CLARICE TERUSZKIN MATONE, DIRCE
TERUSZKIN, FLÁVIO TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN e MARLICE
TERUSZKIN LEMPERT, para representá-los em processos contra CAPÃO
NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Ltda.
Porto Alegre, 05 de agosto d 201 O.
p.p. Marco Antonio Bi
OAB/RS 6.477
f'
************************************************
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - PODER JUOICIARIO
************************************************
COMPROVANTE DE PAGAMENTO - SERVICOS JUDICIAIS
BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S,A.
CLIENTE: RAFAEL SCHEFFER DE MEDEIROS
AGENCIA: 0655 CONTA: 35.012116.0-1
DATA: 05/08/2010 HORA: 14:03
AG/CASH: 0168/5011 NSU: 004982 E 004983
VALOR PAGO: R$ 144,55
--- CODIGO DE BARRAS ---
89640000001 44550041111 02010090411 41100011023
--- LINHA DIGITAVEL ---
896400000015445500411118020100904117411000110238
*** BANRISUL DEBITO***
*** 639664000258592700-0010-0892DA632A6CAE3F ***
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CLIENTE: RAFAEL SCHEFFER DE MEDEIROS
AGENCIA: 0655 CONTA: 35,012116,0-1
DATA: 05/08/2010 HORA: 14:03
AG/CASH: 0168/5011 NSU: 004982 E 004983
VALOR PAGO: R$ 144,55
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--- LINHA DIGITAVEL ---
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-14 f/ /oJooO 1- :2.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
DIRETORIA PROCESSUAL
CAF·,::iu D~1 cM.m ND:(!;. Gº~E:~<()
!·il·:·c-Ffl . E s p e e ,\ f,,
3 :··vrcÉ:; PRESIDENCIA -· DIREI TU Pf.::tVADO . ' . ~ ' 1 ~) k.
r~ELA"füf(: TERCEH-:o v:;::~:1-----PRESIDENTE Ç/d'i,O
PROCESSO: 70005551288
CLASSE : RECURSO ESPECIAL/ PROP E DIR REAIS SOBRE COISAS
NRO 1GRAU: 00000022995 2. VARA CAPA• DA CANOA
DATA PROPOSITURA ll GRAU:
JUIZ DECISAO RECORRIDA: MARIO ROMANO MAUGIUNI
FL(Sl.DECISAO RECORRIDA: 559 DATA: 19/10/2001
VINCULADO(S): 22995
CONEXO: 70004115218 .
PROCESSO : 70005551288 \ ,
f(E:CüCi:REf'!TE/Rf.:.C(.tR-RI DO ...-1 ; · ___ L._
CAPAO NOVO EMPREENDIMENTOS rBILIARIOS LTDA
ADV(S) .OSVALDO PERUFFO(RS2920)
MARIA CHRISTINE GALVEZ BREDA PERUFFO(RS27530l
DACIANO ACCORSI PERUFFOCRS3O762)
F•:i.:.eüfHH!:t• TE ,~·.;cnnr: I flfJ
. FLAVIO TERUSKIN
E oun-;:us .-
i:ir,v< s). M~PC:,(~ /'.1N ·~·u.N::o -,~-~1,1~FEl~-~:~~:;t4~7 )..,,,,,,..-_ .
.. J,--,Uh.u lJUHh fE bLl1L..f:..N ( !,.,,J,,, e .. ~,✓--
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ADRIANA CüRDENONSI(RS43643) .
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DM ~li lllij/1 jl/ljll~ll~ll!Jiljllllllll llll Ili lll
PROP E DIR REAIS SOBRE c!of sls
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2., ,. r ,, 1· ·, . r '•'- • /v '
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito \ !
i ' l ! f)fST CfVEL
i O l JÇA56'524O
Autores: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº
001.853.960-20, residente e domiciliado na Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, na
cidade do Rio de Janeiro/RJ; CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira,
professora, portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em
05.09.1.986, casada pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MATONE,
, .
. ,
brasileiro, médico portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP,
em 01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207. l 96.048-34, residentes e domiciliados na
Av. Higienópolis nº 587, apto. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN,
brasileiro, economista, portador da carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE Iª
Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.I00-82, casado pelo regime da separação total
de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante, residente e
domiciliados na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, na cidade do Rio de Janeiro/RJ,
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, separada judicialmente, economista, portadora da
., \.
•
carteira de identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita no
CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho nº
2143, na cidade do Rio de Janeiro/RJ; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT,
brasileira, programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306.700-
72, casada pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT,
brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597,
expedida pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes
na Rua Conde Bemadotte nº 26, apt. 1508, Bloco 1, na cidade do Rio de Janeiro, todos na
qualidade de herdeiros de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN, vêm, por seus advogados
( doe. nº 1 ), através desta e melhor forma de direito, propor contra
Ré: CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA., empresa com sede nesta capital (Porto Alegre) à Av. São Paulo, nº 452, CGC nº
92.172.991/0001-53, a ser citada na pessoa.de seu representante legal com poderes de
representação em Juízo - o que desde já se requer - esta
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO COMINATÓRIO
com fundamento no artigo 287 do Código de Processo Civil, contra a
(\tanto expondo e requerendo o que segue.
Dr. Marco Antônio Bimfeld Dr. Jauro Duarte Gehlen
OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924
Rua Andrade Neves; 14· conf. 80l~e: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010·2l0- PórtoAlegre - RS
.e-mail Internet: b2282300@pro.vta-rs.ctlm.br ,
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BJl{NFELfl,.GEHLEN &EINLOET.
1- SUMÁRIO DOS FATOS
1. Os espólios do casal de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN,
dos quais são herdeiros os aqui Autores, devidamente representados por
seu respectivo inventariante, o também autor Ivo Gilberto Teruszkin,
acima qualificado, notificaram judicialmente a empresa aqui ré (doe. 2,
anexo) para colocá-la em mora, nos tennos do art. 960 do Código Civil,
em abril de 1.995, conforme se pode ver do processo nº 011/95-146.301,
4ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre.
Reza o artigo em epígrafe que "o inadimplemento da
obrigação positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em
mora o devedor. Não havendo prazo assinado, começa desde a
interpelação, notificação, ou protesto".
2. Assim, em deçorrência daquela notificação e de
acordo com o que detennina o art. 956 do mesmo Estatuto, desde já se
ressalta que à empresa Ré se aplica o comando lá previsto, segundo o
qual "responde o devedor pelos prejuízos a que a sua mora der causa"
(verbis). Por outras palavras: a empresa Ré não apenas se encontra em
mora como, decorrentemente daquela notificação, está obrigada a cumprir
a obrigação
respectiva, já agora adicionada pelas perdas e danos e lucros
cessantes, que são de densa intensidade.
Colocadas tais considerações preambulares, passa-se,
agora, ao exame dos fatos propriamente ditos, de resto concisa e
corretamente colocados na notificação judicial já invocada.
03
Dr. Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6:4177 ..
· br. Jauro Duarte Gehlen
• OAB/RS 33.924
Dr. Léo Afonso fü11I t Pereira
OAB(RSA0.079
Rua Andrade Nevei'~- ~Pl'iftfll'~~$.1;) 22&.2~.1)9. ,-.fax:(051 )224.~.55. CEP 90010•210 • Pórto Alegre - RS
· · ·. .'·•• . in,.met:b2:182'300<ilpro.via-r•.com.br . ·
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3. Os espólios dos inventários do casal de Awraam e
Ziza Teruszkin, compreendem, entre outros bens lá descritos, o
considerável número de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes no
conhecido loteamento do balneário "CAPÂO NOVO", como faz certa a
escritura pública de compra e venda anexa (doe. 3) lavrada em
25.6.1965 pelo Tabelionato da Comarca de Osório.
Ali compareceram, como vendedora, a firma Miotto
& Companllia Limitada, representada por seu .bastante procurador, Sr.
Ruben Goidanich e, como comprador, o pai dos ora autores ( e esposa de
Ziza, mãe deles), Awraam Teruszkin. A escritura foi devidamente
registrada no Álbum Imobiliário, sob números 33.937 a 34.130, às fls.
183 a 215 do livro 3-AL, do Cartório do Registro de Imóveis da
Comarca de Osório, que à época englobava o registro da atual Comarca
de Capão da Canoa (hoje já provida com Registro próprio).
4. O preço foi integralmente pago no ato, pelo que, como
da escritura consta (doe. 3), ao adquirente foi dada ''plena e geral quitação"
(sic). Com o registro subseqüente, operou-se a transmissão definitiva de
todo o domínio, direitos, ações e posse sobre os imóveis dela objeto, em
favor do adquirente.
Impende que, desde já, se adiante inexistir qualquer
contestação, por parte de quem quer que seja, sobre a transmissão da
propriedade assim operada - pelo que são os ora Autores, na condição de
herdeiros e por força do disposto no art. 1.572 do Código Civil, partes
legítimas para figurarem no pólo ativo desta ação.
Aliás, em correspondência remetida em 8 de janeiro de
1.993 pelo Grupo Capão Novo à Prefeitura Mwlicipal de Capão da
Canoa ( doe. 5, anexo), o representante legal daquele Grupo, Sr. Bimar
Ricardo Wagner, expressamente reconhecia que " a familia Teruszki11
possui 2.400 lotes" (verbis) naquele balneário.
i-º
Dr. Marco ~i<>,Pinf~ .. :;;". OAB/RS6,477 .. ... . Dr. Jauro Duarte Gehlen OAB/RS:33.924
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
• ·• · P,AB/RS 4(t079
1-J
tP
5. No "Memorial Descritivo" (verbis, doe. 6), do 1
"loteamento Praia Capão Novo", então de propriedade da firma/
trans~tente (Miotto e Cia. Ltda.), constavam, entre outras obrigações, ªt
segwntes:
a) Trabalhos iniciais: Será executada a movimentação,
distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a
estabelecer o melhor regimem de escoamento das águas
pluviais; a seguir serão demarcadas os lotes e o alinhamento
das ruas, avenidas e praças. Com referência a estas observar-
se-a dispóstó no art. 10º da Lei nº 250, de 19 de novembro de
1.953;
b) Trabalhos futuros: Após conclusão das vendas dos lotes será
constituída uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob
administração de Miotto & Cia. Ltda., tratará da execução dos
seguintes serviços:
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e
distribuição de água;
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão de energia da
rede estadual, central elétrica e distribuição;
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios e
pavimentação do leito das ruas e avenidas.
Urbanização, prevendo arborização, construção de um
monumento e hotéis;
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e venda de casas e
conjuntos residenciais.
p·
Dr. Marco An~ Biínfeld ·
OAB/RS ~;lf.'ff:
Dr., Jauro Duane Gehlen
.OAB/RS 33.924 .
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
OAB/RS 4(1.-079
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6. E aí reside o 'punctum dolens' da ação vertente: a
empresa "CAPÃO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA",
atual sucessora da loteadora anterior ( "MIOTTO E CIA. LTDA ') - jamais
cumpriu qualquer uma daquelas obrigações constantes do "Memorial ·
Descritivo" em questão, no que se refere aos 2.400 lotes adquiridos pelo
pai dos ora Autores.
Registre-se que, desde aquela aquisição até a data de
hoje, já transcorreram nada menos do que 33 (trinta e três) anos!
7. Limitou-se, isso sim, atuando 'pro domo sua', a
urbanizar e comercializar, com sucesso que é de domínio público (e o fato
notório consabidamente dispensa prova específica) os seus próprios lotes,
jogando os dos AA. ao ostracismo completo. O local onde o loteamento
"Capão Novo" se localiza denominava-se de "Tapera dos Quadros e
Costa". Pois bem: os lotes dos AA. continuam sendo a "tapera",
enquanto que os da Loteadora transferente dos mesmos se transformaram
em modelar localidade balneária, ponto turístico de referência do nosso
Estado!
As foto que acompanham esta inicial dão bem
uma idéia da situação local.
8. Os lotes dos Autores encontram-se distribuídos nos
chamados "postos" de números 3, 5, 6, 7 e -8, em total estado de
abandono: sequer sofreram, até hoje, a respectiva demarcação, o mesmo
ocorrendo no que se refere às áreas destinadas aos sistemas de circulação
viária. Muito menos no que diz respeito à implantação dos
imprescindíveis equipamentos urbano e comunitário, exigidos pela lei
respectiva.
Constitui-se, pois, em um quase deserto abandonado,
de areia, cômoros e vegetação característica, ao qual apenas se pode ter
acesso através da Avenida Paraguassu, a principal via de comunicação
ente os diversos balneários do município de Capão da Canoa.
J'lr,Jauro Duane Gehlen
OAB/RS 33,9Z4
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
OAB/RS 40.079
f4\X:(051)224.64,55,, CEP 90010-210 • PórtQAlegre · RS
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~,.,,,.:.-·~·- _-',,•;•·--··"'
Tem-se infonnação de que, inclusive, a avenida foi
aberta e é mantida pelos cofres públicos, pelo que sequer poderia
loteadora transmitente ( ora ré) alegar que tal benfeitoria é de sua autoria.
9. Existem, sim - como na notificação consta - trilhas
existentes naquele areal perdido entre as zonas urbanizadas pela Ré, que
são utilizadas apenas por potenciais invasores de terras. Estes só não tem
ali se estabelecido porquanto os AA. mantém, às suas expensas, pessoas
encarregadas de vigiar e zelar pela área, assim que se deram conta da
persistente inércia da Ré em inadimplir a obrigação constante daquele
"Memorial Descritivo".
10. Outrossim, na mesma notificação já se enfatizava
terem sido canceladas as quadras de nºs 166 a 17 5 de todos os postos do
loteamento (Decreto nº 90/79 da Prefeitura Municipal de Osório). Daí
decorreram significativas alterações no traçado da área, da parte da Ré.
Em razão disso, os lotes dos aqui AA. ficaram
afastados em mais de 600 metros da faixa litorânea (beira-mar),
acarretando, por via de conseqüência, a necessidade de remarcação de
todos os terrenos que, por direito hereditário, lhes cabem. Impende
ressaltar que, dessa alteração unilateral jamais foi dada prévia ciência aos
AA., que por isso mesmo não emprestaram a imprescindível anuência.
(As perdas e danos disso decorrentes serão objeto de outra independente ação).
Isso compromete, evidentemente, a retificação
operada pelo GRUPO CAPÃO NOVO no Memorial do Loteamento,
efetuada no Livro 8, à fl. 52, nº 50, do Registro de Imóveis
de Osório.
11. Aliás, registre-se que, na contra-notificação
apresentada pela aqui Ré à notificação dos AA. ( efetivada via do
inventariante dos espólios citados), ela admitiu no item 7 (doe. 7, anexo),
essa retificação unilateral, na qual incluiu, inclusive, a cláusula - inexistente
no Memorial Descritivo original - de que " a urbanização será da conta do f\ compromissárUJ" (sic, cláusula 14).
Dr. Marco ~íltimfeldút~! ,,,.,:, l)c.,;Jaufo.ThiaJ:te. (.ieàb:11 Dr'..Léo~.Emtoft Pereira o~,f~:: .. ... ············· . · .. U:/i OAB.lll$ 33/J~4 \t; . , , -~~79
~'"':_~'.i.,<:, ,,;'. ·:,: _',;\,:· ':'_,t,_::.--,·.-:;::·.,\,•1 e-:.·'\ '>' ',_.,;~_,-'1).f-'f:.J::x·'.t· ,., ;_::{,j:,,'{
~~if;~~~f,,S~~º-210 -,~ó~Alegre - R~
:~-~?i~t(rü•ú·.-~i -3~;kJ\~P:J,út:-~~-;;!,tf'.(::(;r~ ii_ .,,.,,.,,;,;.c,.,cc:. ·:.,.,. } :< ,' '
No mesmo documento, mais adiante, nova tentativa de
revigorar o mesmo dispositivo, com ainda maior clareza: "a urbanização
será da conta dos adquirentes dos lotes" (subitem 2.4.3).
12. Evidentemente que isso jamais poderia atingir os
direitos dos AA., derivados do "Memorial Descritivo" originário, como
acima se salientou, na medida em que inexistente prévia consulta nem,
muito menos, a anuência deles a essa transferência da responsabilidade
pela urbanização. Vigora, na hipótese, o princípio do 'pacta sunt
servanda', que impede a modificação m1ilateral do contrato.
13. Aliás, a Lei nº 6.766/79 (Lei do Parcelamento do Solo
Urbano) que prevê sobre loteamentos - veda, modo expresso, se carregue
aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os lotes - o que é
dever exclusivo - do loteador. Da mesma fonna dispm1.ha aliás, o Dec.
Lei 58/37.
14. O que sobreleva nQ matéria, insiste-se sempre, é que
ao tempo da aquisição dos lotes pelo pai dos AA., o "Memorial
Descritivo" impunha à vendedora e loteadora originária, a obrigação de
implantar o loteamento em causa. Na cláusula 2.05 previa-se, inclusive, a
constituição de mna "sociedade dos futuros proprietários" que sob a
administração da loteadora deveria tratar da execução do plano de
urbanização.
Os AA., se é que tal "sociedade" realmente veio a se
perfectibilizar, dela dela foram alijados pela Ré, que se limitou, insiste-se,
a providenciar na urbanização exclusiva dos seus próprios lotes, !
15. À Ré interessava ( e continua interessando, pelo que
se vê) somente manter o monopólio do uso de seus lotes, não permitindo
· qualquer melhoramento nas áreas de terceiros, a fim de não sofrer a
menor concorrência, como já ficara salientado na notificação judicial r'\ adma referida.
Qr. J,..éq.·.•.· '.'.J:.:,f.\fü ... ~oJ~;jnjo .. ft Pereira
, uM)IDH0.079
16. Para os AA., portanto, só restou, em função
alijamento, uma área totalmente inóspita, afastada do programa d
urbanização, tocando-lhes, em contrapartida, pesadas obrigações
tributárias. Na notificação judicial assinalou-se que não se pode descartar
a hipótese de interesse da própria Ré, na execução fiscal, que lhe
possibilitaria, com a conseqüente alienação judicial da área pertencente
aos AA., a aquisição dela a preço vil, com o que a reincorporaria ao
acervo imobiliário total.
17. Não deixa de ser curioso que em 22 de maio de 1. 996,
a seis meses do final de sua gestão, o então Prefeito Mmucipal de Capão
da Canoa, Sr. Egon Biriem, sancionou Lei Municipal (nº 958/96) que
"concede isenção condicionada de imposto territorial urbano, por nove anos, à
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Lt<la." (verbis).
O "condicionamento" a que se refere a lei citada,
correspondia à obrigação de urbanização, por parte da Ré, de "mil e
quatrocentos lotes, até 31 de dezembro do ano 2. 000, a critério da
executante" (verbis, art. 2º. doe. 8 anexo).
18. Dita isenção beneficia exclusivamente os imóveis
que são de propriedade da aqui ré, "suas subsidiárias e coligadas,
bem como, suas controladoras SIMAR ADMINISTRAÇÃO E
PARTICIPAÇÕES LTDA e ADASA- ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES
LTDA" (verbis, art. 4° da lei referida).
Por aí se vê, às claras, o tratamento diferenciado
obtido pela Ré aos seus próprios lotes, em detrimento da obrigação
assumida com os AA. a partir daquele "Memorial Descritivo" originário.
19. A notificação judicial dos AA. gerou, como se viu
acima, uma contra-notificação (sic) de parte da Ré. Nesta se vê, com
clareza, o seu intuito de recalcitrar no inadimplemento da obrigação
assumida quando da venda daqueles lotes. Mas vê-se muito mais: a
confissão cabal da modificação da situação originária, pendente quando
da aquisição dos lotes ora pertencentes aos AA.
rl
Com efeito, veja-se ( doe. anexo nº 7) o que nela se
diz no item 9 (nove):
( ... ) "Na retificação do Memorial Descritivo do loteamento a
Notificada, mediante seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com
os órgãos públicos competentes, antecipou a data de execução das
obras de infra-estrutura para desde já ao invés de aguardar-se a venda
dos 30. 000 lotes do loteamento, como previa o Memorial Descritivo
original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a regra
constante na cláusula 14 do Contrato Padrão arquivado no Registro de
Imóveis desde o seu registrado primitivo para facilitar o entendimento
das pessoas com as quais a Notificada iria contatar". (verbis}
20. Nessa cláusula a Ré confessa, insiste-se, ter ocorrido a
já denunciada unilateral modificação do "Memorial Descritivo" original,
através de uma "antecipação" (sic) do plano de urbanização,
independentemente da venda da totalidade dos lotes ( que englobavam,
naturalmente, os alienados aos AA.).
Isso foi feito, ainda segundo a confissão da Ré, ''por
seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com os órgãos
públicos competentes" (verbis).
21. Na mesma contra-notificação, inusitadamente, a Ré
diz "estar à disposição do notificante para, se o quiser, de forma
amigável, acertar o projeto e a forma de pagamento do notificante em
relação às despesas de infra-estrutura urbana de seus lotes!"
Admite, pois novamente se insiste o
inadimplemento da sua obrigação. E confessa que apenas a cumpriria,
mediante o pagamento que viesse a ser estabelecido. Por outras palavras:
confessa o alijamento dos dos 2.400 lotes dos AA. daquele plano de
urbanização, em total descumprimento ao plano único previsto pelo
"Memorial Descritivo" originário. Equivale isso a uma verdadeira
"expulsão" dos AA., muito embora, com a aquisição em epígrafe,
estivessem necessariamente integrados no plano previamente
"'estabelecido.
Dr. Marco An efd_l'~ij; w r.,v;;, •,, Dr. J:mro Duarte Gehlen
OAB;R. ;, , - . '". • OAB/RS' 3.x924
Dr. Léô Afónso fünloft Pereira
OA117IDt40.-079
II - O DIREITO INCIDENTE
22. Ante a confissão de inadimplência e a admissão da
recusa definitiva em executar a urbanização como um todo - salvo se
mediante pagamento específico - aos AA. não resta outra alternativa
senão a de recorrer ao Judiciário, como o fazem agora.
A ação apropriada é, como se adiantou suso, a
ordinária, com pedido cominatório, eis que se trata de obrigação de fazer
inadimplida.
A propósito, eis o escólio de SÍLVIO RODRIGUES:
"Na sistemática processual brasileira encontra-se a ação cominatória, que
é deferida ao credor de uma obrigação de fazer, para compelir o devedor a
cumpri-la. Através desse remédio judicial, o credor intima o devedor a
praticar o ato devido sob pena de pagar multa, que lhe fica desde logo
cominada. Com efeito, dispõe o art. 302 do Código de Processo Civil:
Art. 302 - A ação cominatória compete:
XII Em geral, a quem por lei ou convenção, tiver direito de exigir de
outrem que se abstenha de ato ou preste fato, dentro de certo prazo.
E o art. 303 determina que o autor pedirá, na petição inicial, a citação do
réu para prestar o fato, sob pena co11tratual, ou a pedida pelo autor, se
nenhuma
houver sido convencionada.
Por conseguinte, com apoio nesse texto, deve o juiz, desde logo, cominar a
pena que será exigida do réu, para o caso de descumprimento da
obrigação. A função da cominação é a de assegurar o cumprimento do
preceito, ou seja, tornar mais provável o cumprimento da obrigação, quer
em si mesma, quer por via do seu substituto processual - a pena.
A vantagem deste processo é duplo, pois, como mostra MOACYR
AMARAL Santos, ele apressa a obtenção do fim visado pelo credor, e dá
conteúdo realizável à prestação na hipótese de inadimplemento da
obrigação, por cominar desde logo multa para tal hipótese .
. aa.01ttFax:(05'1)22A;~.~Et>iooltt-21Í,}~&1ÔAlegre - RS
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É verdade que o juiz, ao ordenar a expedição do mandado inicial em que
comina multa, tem apenas conhecimento sumário do processo e nem
sequer ouviu a parte contrária. Todavia, como contestada a ação, o feito
toma o rito ordinário, a sentença final, nos casos de justificada resistência
do devedor, dá remédio aos possíveis inconvenientes da primeira decisão.
Obsen,a, entretanto, WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, com sua
larga experiência de magistrado e com base em julgados que cita, que a
jurisprudência dos tribunais brasileiros mostra-se hesitante na aplicação
dessas dispositivos da lei processual, preferindo se ater à sistemática do
Código Civil, em que o inadimplemento se resolve, em regra, no
pagamento das perdas e danos". (verbis, aut. cit., in DIREITO CIVIL,
vol.2, ed Saraiva, 1973).
23. Observam os AA. que a obra em referência alude ao
CPC anterior, mas é de todo pertinente o texto suso transcrito, na medida
em que o art. 287 do CPC outro tanto prevê:
'[<J~t'{gqf'lcP df. q tiúpreStâr fato pie Hqp.J?ossq sezj [fqli;q1t9 l!Pf ff(feit9/,./ fºb.pe11q~ 5~mina~ode
~,ij pecif,11/(tria]in;c, o Cf#Q de . dfsÇli111prt11J~nto dii
sef1t~11çtJ['.(sic). ·
24. Que a Ré se encontra em mora, dúvida não pode
restar, ante a juntada dos autos da notificação judicial procedida pelo
espólio do qual são os AA. herdeiros.
A propósito, o magistério de Washington Barros
MONTEIRO (Curso de Direito Civil, ed. Saraiva, 1.975, p. 261):
"I. Mora é retardamento na execução da obrigação.
Imputável tanto ao devedor como ao credor denomina-se
debitoris vel solvendi, 110 primeiro caso, e creditoris vel
accipiendi, no segundo.
Incorre em mora o devedor que não efetua pagamento no
tempo, ou no lugar convencionados; ou nada, que não
cumpre a prestação pelo modo a que se obrigara.
Dr; ~ L\fóAA);rlinloft Pereira
.•.. · ·· ',Q~RS40:t>79
\') /1 >,i~ilf;t~'.VJ~f ·•.}2',4,,.
. ' . ~~m~iH.i~~hP~(Alegre·R~
\J
' 1
Por sua vez, incide o credor em mora se recusa a receber o!
pagamento no tempo e lugar indicados no título constitutivo
da obrigação, exigindo-se por forma diferente ou pretendendo
que a obrigação se execute de modo diverso.
É o que se acha disposto no art. 955, do Código Civil:
"Considera-se em mora o devedor que não efetuar o
pagamento, e o credor que não quiser receber no tempo, lugar
e forma convencionados (art. 1.058) ".
2. São pressupostos da mora debitores: a) existência de dívida
positiva e líquida; b) vencimento dela; c) inexecução culposa
por parte do devedor; d) interpelação judicial ou extrajudicial
deste, se a dívida não é a termo, com data certa. (verbis)
25. Adiantou-se, por igual, que urna das decorrências da
mora do devedor é, exatamente, a obrigação de responder pelas perdas e
danos daí decorrentes. Adrede, pois, a doutrina acreditada do em. civilista
J.M.CARV ALHO SANTOS (Código Civil Brasileiro Interpretado, vol.
XII ed, Freitas Bastos, 1963, p. 321):
"Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der
causa (art. 1.058).
Parágrafo único. Se a prestação, por causa da mora, se
tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a
satisfação por perdas e danos.
1. Responde o devedor pelos prejuízos que a sua mora der
causa ... Passando a cogitar dos efeitos da mora do devedor,
firma o Código a regra geral de que ele responde pelos
prejuízos, a dizer pelo ressarcimento dos danos que
provierem ao patrimônio do credor, como conseqüência da
sua mora. Ubi moram, já diziam os romanos, quis fecit,
omnem mausam debibit constituere (I, 8, § 6 D de precarice I,
17, § 1, Di de rei vincical).
,Di:dauro Duatte Gehlen
, .. ·;•,,..n.ll,'Di:JDC!\J;;ccv.,4·. ,
-,,,··'-'qpf•~, ,. !""!~,.
Propositadamente a nosso ver, sem que por isso mereça a
censura que lhe fez LACERDA DE AIMEIDA (Efeito das
Obrigações, pág. 161), empregou o Código a palavra
prejuízos, ao invés de perdas e danos, para assim frisar, de
modo claro, que a indenização a que fica obrigado o devedor
pela mora não abrange apenas o que o credor efetivamente
perdeu e o que razoavelmente deixou de lucrar. Compreende
mais a saber - tudo quanto o credor deixou de tirar da
prestação, se esta tivesse sido feita a tempo preciso (cfr.
CARVALHO DE MENDONÇA, Obrigações, obr. cit., nº 265;
WINDSCHElD, obr. cit., § 280).
26. Como a inadimplência da Ré está confessada na sua
contra-notificação, toda a doutrina aqui invocada ajusta-se ao caso
concreto, clamando pelo juízo de procedência integral da ação vertente.
Isto posto, passa-se, agora, à formulação articulada dos pedidos, que se
espera sejam todos atendidos na ven. sentença que, ao fim e ao cabo,
decidirá a lide.
27.
seja:
III - PEDIDOS
Isto posto, requerem os AA. a Vossa Excelência,
a)- determinada a citação da Ré, na pessoa de seu representante legal e
no endereço declinado no preâmbulo desta inicial para que, querendo,
conteste a ação vertente, sob pena de revelia.
b)- deferida a produção de todos os tipos de prova em direito
admitidos. Em especial:
b.1) a documental ( com requisição, se necessário, às repartições públicas em
geral);
(segue)
.·~
. Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
• · ·· ,: · OA&/RS:49.679
~ ,t~:i~i~iJ/f~-!;?, '1 '
b.2) a pericia na contabilidade da Ré;
b.3) a inspeção judicial no local onde se encontràm os 2.400 lotes dos AA.;
b.4) o depoimento pessoal do Sr. Bimar Ricardo Wagner (representante legal
da Ré) sob pena de confissão na recusa ou incomparência;
b.5) e, bem assim, a coleta da prova testemunhal com rol a ser
oportunamente apresentado (CPC, art. 407).
e)- a procedência integral da ação, com a condenação da Ré a cumprir
os itens seguintes, derivados dos tennos do "Memorial Descritivo"
original por ela inadimplido:
e. 1.)- urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixação dos cômoros
de areia; estabelecimento do regime de escoament.o das águas pluviais;
demarcação dos lotes; alinhamento de ruas, avenidas e praças; implantação da
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distribuição de água);
implantação da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distribuição;
pavimentação, incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos das
ruas e avenidas; arborização e serviços afins.
c.2)- a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para a conclusão das
obras acima descritas, podendo a sentença estabelecer que sejam as mesmas
implementadas por etapas seqüenciais, v.g., por quadras.
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante do
item c.J. acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar da citação.
d)- a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração que
ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial, usando-se como
referencial, para o encontro do parâmetro cominatório, os valores de
mercado dos lotes urbanizados.
(segue)
. . .
. . :J!':,.,::~:'m,;~l9ç: , ~ .1? ~,~ .
e)- a condenação da Ré em perdas e danos, a ser objeto
de liquidação
de sentença, compreendendo o prejuízo efetivamente sofrido, pel
impossibilidade de comercialização dos lotes não urbanizados e luc s
cessantes daí derivados e encargos tributários suportados (IPTUs pagos
de 1.965 até 1.991 inclusive, mais os que vierem a ser pagos no curso da
ação e/ou enquanto não adimplida a obrigação pela Ré), além dos juros
legais desde a data da constituição em mora, operada com a notificação
judicial já aludida.
1)- correção monetária nos itens em que couber.
g)- reembolso integral de todas as custas processuais.
h)- honorários advocatícios: sobre o valor da condenação,
compreendida nesta o valor global dos 2 .400 lotes a serem urbanizados;
eventualmente, sobre o resultante da condenação adicional no preceito
cominatório; e sobre as perdas e danos e lucros a serem fixados.
IV-VALORDA CAUSA
Dão a esta ação o valor de R$ 1.000.000,00.
Alegre, 14 de agosto de 1.998.
'!
'
J Documento n~ .i f
PROCURAÇÃO
Outorgantes: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº
001.853.960-20, residente e domiciliadona Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, nesta
cidade; CLARICE TERUSZKIN MA TONE, brasileira, professora, portadora da
carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em 05.09.1.986, casada
pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MA TONE, brasileiro, médico
portador da carteira de identidade nº 7.632. 124, expedida pelo SSP/SP, em
01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na
Av. Higienópolis nº 587, apt. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN,
brasileiro, economista, portador da carteira de identidade nº 7. 739, expedida pelo
CRE l ª Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da
separaQão total de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante,
residente e domiciliados na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, nesta cidade;
DIRCE TERUSZKIN, brasileira, separada judicialmente, economista, portadora da
carteira de identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita
no CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho
nº 2143, nesta cidade; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira,
programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº 04.389.149-8,
expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306. 700-72, casada
pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT, brasileiro,
administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597, expedida
pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes na
Rua Conde Bernadotte nº 26, apt. 1508, Bloco 1, nesta cidade, na qualidade de
herdeiros de ZJZA IQSÇHPE TERUSZKIN e A WRAAN TERUSZKIN.
(Sendo que os que llf/UÍ n4o tlSSinam pessoalmente, estio representados por seus procuradores
conforme instnuMnto tllWXO).
Outorgados:, IIPRII d 1 111 • 1 0110 liiiiJI 1511119112il1&
, advogados, com escritório à Rua
de Neves,14, conj. 801, fone: 228-2300 Porto A gre/RS.
•
,-
(continuaçllo)
MANDATO: Poderes para representar em processos administrativos, judiciais e
extrajudiciais, e para o foro em geral, para a defesa de seus direitos
em procedimentos em que figure(m) como autor(es), ré(us), assistente(s) ou
opoente(s), outorgando, para tanto, os poderes contidos nas cláusulas "ad Judicia
et extra" e mais os especiais de representar em audiências, acordar, transigir,
desistir, receber e dar quitação, prestar compromissos (inclusive de inventariante)
além do que for necessário perante qualquer repartição pública Federal, Estadual
ou Municipal podendo praticar todos os atos necessários ao bom desempenho
deste mandato, inclusive substabelecer, com ou sem reservas, no todo ou em
parte.
OBJETO:
'
Ações contra CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA.
(por procur49.io do• •upra nozni n•do• • - o&u.sa própr:i.a)
p R O C U R A C Ã O I Do_cumento n~ __ _j_ r
v
OUTORGANTE:FLÁVIO TERUSZKJN. brasileiro, viúvo, engenheiro civil,
portador da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA / RS, inscrito no CPF
sob o nº 001.853.960-J0, residente e domiciliado na Rua Jackson de Fi&ueiredo
1131, nesta cidade; t:LARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira, professora,
portadora da carteira de identidade nª 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em
05-9-1986, casada pelo regime da comunhão de bens com ISAAC MATONE,
brasileiro, médico, portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida
pelo SSP/SP, em 01-8-1973, inscritos no CPF sob o nª 207.196.048-34, residentes
e domiciliados na Av. Higienópolis nº 587, apt° 504 - Sio Paulo: IVO
GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, economista, portador da carteira de
identidade nº 7.739, expedida pelo CRE 1ª Reaião, inscrito no CPF sob o nº
004.331.100-82, casado pelo regime da separação total de bens com
ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira, comerciante, residentes e domiciliados
na Rua Professor Tarciel Cyleno nº 264, nesta cidade; DIR.CE TERUSZKIN,
brasileira, separada jud:~~~1lmente, economista, portadora da carteira de
identidade nº 06.642.314-6, expedida pelo IFP,, em 04-6-1982, inscrita no CPF
sob o nº 214.61'7.240-15, residente e domiciliada na Av. Geoaro de Carvalho nº
2143, nesta cidade; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, brasileira,
programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24-02-1984, inscrita no CIC sob o nº
206.306.700-72, casada pelo regime da comunhão parcial de ben5 com
ARNALDO LEM-PERT, brasileiro, administrador de empresas, portador da
carteira de identidade nº 3.354.597, expedida pelo IFP em 29-01-1974, inscrito
\ . · o CPF sob o oº 372.298.957-53, residentes na Rua Conde Bernadotte nº 26,
' 4 _ltº lSOS, Bloco 1, ncstn cidade, na qualidade de herdeirõs de ZIZA IOSÇilPE
' .... ~ ~ERUSZKIN e AWRAM TERUSZKIN /
OUTORGADOS: FLÁVIO TERUSZKIN, IVO GILBERTO TERUSZKIN,
DlRCE TERUSZKIN, todos acima qualificados.
~, ; ,·
PODERES: Relativamente a cerca de 2.400 lotes não urbanizados, situados na
praia de Capão Novo, ex município de Osório, atual Capão da Canoa,
adquiridos conforme Escritura Pública de Compra e Venda nº 2992, livro 99,
folhas 104 à 111 do Tabelionato da Comarca de Osório, datada de 25/06/1965, e
1 na ocasião registrada no Registro Geral de Imóveis da mesma; poderes para
, sempre assinando dois OUTORGADOS em conjunto:
//
, i /'.· a)· Contratar
j _ , extrajudiciais e
advogado(s) para os procedimentos administrativos,
'udiciais necessários à obtenção da urbanização da área de
, · 1 terras;
1
J ~ ...
' -
--.
b) Outorgar aos advogados contratados os poderes necessários, inclusive
para o Foro em geral e, bem assim para transigir, desistir, receber, dar
quitação, firmar compromissos, substabelecer com ou sem reservas; 0\ [\
e) Estabelecer com os advogados contratados a sua remuneração que C').>J
poderá envolver, inclusive, o pagamento através da dação de parte dos
lotes objeto dos procedimentos, bem o a· tar todas as particularidades(
relativas ao Contrato de honorários
-- -~
MARLICE TERUSZKINMPERT
tP,é~
ARNALDO LE ÊRT
7
'
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA
CLARA IOSCHPE ~'{
AOVOGIADA
OAB • :,:220
'✓ AR!\ CTVEL
/.~oi:umento "~-----~_'. f
--•------·· - --·.,···-·· ---
ESPOLIO DE AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN, repr!
sentado por seu inventariante, Ivo Gilbe~
to Teruszkin, brasileiro, casado, economista, residente e
domiciliado no Rio de Janeiro, CIC nQ 004.331. 100/82, por
sua bastante procuradora (doe. incluso), ve1n, mui respeitQ
sarnente, propor __ Nli.elÇb"J'UOICIAL ã emprêsa CAPAO NOVO-
EMPREENDIMENTOS IMOBILil'iRIOS L TOA., inscrita no CGCMF sob
o nQ 92.712.991/0001-53 e com fôro e sêde nesta cidade
de
Porto Alegre, ã Av. São Paulo nQ 452, pelos motivos e fun
damentos a seguir:
l. - O espÕlio dos inventilriadcs e consti
tu1do, entre outros bens, de 2.400 -
lotes no LOTEAMENTO DO BALNEl'iRIO CAPAO NOVO; conforme es--
critura pÜblica de compra e venda lavrada em 25.06.1965 P!
lo tabelionato da Comarca de OsÕrio, sendo vendedora a fir
RUA TOBIAS DA SILVA, 253 - CONJ, 401 - FONE, 222,0491 • CEP 90460 • PORTO ALEGRE • RS • BRASIL
r
fls. 02
-------------------------
ma Miotto & Companhia Limitada e comprador o senhor
A l·J R A A M TER U S Z K IN , p a i d os o r a REQUERENTE S . tu d o e o n f o r me
registros nQs 33.937 a 34.130. ã fls. 183 a 215 do livro
3-AL, do Oficio l,obiliâcio da Comacca de Osõ,io. ~~
2. - Da mencionada escritura (doe. 3) -
consta que a venda "e feita pelo {
PREÇO CERTO E AJUSTADO de sete milhões de cruzeiros (Cr
7.000.000,00), importãncia que a outorgante vendedora r-
cebeu neste ato em moeda corrente e legal do paTs, do o~
torgado comprador, do qual lhe dã plena e geral quitação
e lhe transmite por esta escritura todo o domínio, direi
to, ação e posse que tem sobre os ditos terrenos, se
abrigando a fazer esta venda boa, firme e valiosa e a
responder pelos riscos da evicção''.
3. - Ocorre que a atual LOTEADORA,
CAPAO NOVO-EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIARIOS LTDA., sucessora da vendedora Mfotto ~ Cia. Ltda.,
vem se furtando a cumprir SlUS deveres de executar a ur-
banização do empreendimento, limitando-se a fazê-lo,
aliãs brilhantemente, nas ãreas onde lhe interessa edifi
car; senão vejamos: o posto 4 (quatro) do loteamento en-
contra-se urbanizado; tem ruas, calçadas, ãgua, luz e um
belíssimo parque a beira-mar, com calçadão, restaurantes.
quadra para esportes e auditõrio para apresentação de
''shows''. Neste posto quatro a LOTEADORA empreendeu a
const·rução de inümeros edifTcios, casas, sobrados, e con
domínios fechados, cuja venda, vem sendo estimulada atê
a presente data. através de anüncios na imprensa, como -
se verifica de documentos anexos (does. 4, 5 e 6).
4. - Entretanto, os postos 3, 5, 6, 7 e
8, onde os REQUERENTES possuem ter
renas, estão abandonados: os lotes não estáa nem mesmo
demarcados, muito menos no que se refere ãs ãreas desti-
nadas a sistemas de circulação, assim como J implantaçao
de equipamento urbano e comunitãrio.
fls. 03
----------E--u-m._i_m_e_n_s_o __ a_r_e_a __ l_,_c_u_j_a_ü_" i ca , ia J?J
acesso e a Avenida Paraguassu, certamente construfda
ãs custas do Municfpio.
As trilhas existentes sau o caminho
usado pelos invasores de terras, aparentemente abando
nadas, que tomam posse das ãreas 1nais aprazfveis, qu
depois irão usucapir.
Entretanto, os lotes de propriedade
da LOTEADORA estão a salvo de grileiros, eis que a
mesma ali instalou um Zelador, certamente encarregado
de guardar os terrenos que lhe pertencem: 1nas somente
êstes.
5. - Ademais, devido ao cancelamento
das quadras de n9s 166 a 175 de
todos os postos do loteamento (decreto n9 90/79 da
Prefeitura Municipal de Osõrio), quando foram efetua-
~as ,ela REQUERIDA sigRifica~4vas alte~aç~es Re t1oç!
do da ãrea, afastando a localização dos lotes em mais
de 600,00m do Oceano Atlântico, DEVE A LOTEADORA REFA
ZERA DEMARCAÇAO DE TODOS OS TERRENOS, sem qualquer -
ônus aos adquirentes dos mesmos, que nem mesmo anuiram
com dita retificação que o GRUPO CAPAO NOVO efetuou
no Memorial do Loteamento ( 1 ivro 8, f1. 52, 119 50, do
Registro de Imóveis de Osõrio).
6. - As tratativas dos REQUERENTES -
com a LOTEADORA, com o objetivo
de compeli-la a executar as obras necessãrias e devi-
das, vêm de longa data. O Senhor AWRAAM TERUSZKIN não
obteve a solução do problema no decorrer de sua vida:
manteve negociações com a LOTEADORA, fez apelos a pr~
feitos, mas tudo em vão, eis que ao GRUPO CAPAO NOVO,
interessava somente manter o monopólio do uso de seus
lotes, não permitindo qualquer melhoramento nns ãreas
de terceiros, a fim de não sofrer a menor concorrên--
cia.
fls. 04
--------------------------
7. - E o Poder público? Aparentemen~\ \
submetido ao poderoso GRUPO CAP ✓\
NOVO, se limita a cobrar impostos sobre a µropriedade
territorial urbana. Imposto êste, sem dúvida, utilizado ·
com efeito de confisco (CF art 150, inc.IV), pois q'
não podendo os adquirentes utilizar os bens com a fina
lidade a que se destinam, acabam os n1esmos sendo penh -
rados para garantia de execução, sendo arrematados por
quem mantim o monop6lio de sua exploração, por valores
irris6rios.
8. - E ilustrativo do acima afirmado,
fato ocorrido recentemente com -
os REQUERENTES.
Não dispondo os mesmos dos valores
correspondentes ao IPTU vencido nos últimos exercícios,
pretenderam vender alguns lotes para, com o produto qu1
taro dibito junto ã Prefeitu_r_êl Muni_çipa]__de_ Cap~_g da-~-
Canoa. Tão logo solicitaram a um corretor de im6veis
que procedesse ã avaliação de alguns terrenos que se l~
calizam junto ã Avenida Paraguassu, apressou-se a Pre--
feitura Municipal em fazer publicar a anexa Notificação
Extrajudicial, (doe. 7), que contim ·uma siri e de limit!
ções ao direito de propriedade dos SUPLICANTES, em fla-
grante desrespeito ã garantia constante do inciso XXII,
do art. 59 da Constituição Federal.
9. - E não tem sido diferente o resul-
tado das tratativas havidas entre
os sucessores do senhor AWRAAM TERUSZKIN e o GRUPO CA--
PAO NOVO: oportunamente provar-se-à que toram promovi--
das reuniões entre as partes em Porto Alegre, Capão da
Canoa e São Paulo, finalizando sempre em resultado prã-
tico nenhum para os adquirentes de lotes: os quais con-
tinuam lã, em Capão Novo, inacessíveis, inaproveitãveis,
imprestãveis para receber qualquer benfeitoria.
~- ' -
1"
fls. 05
NESTAS CONDIÇOES, e a presente para re-
querer se digne V. Exa. de mand1r[\.\ ~ ..
NO T I F I C AR a LOTEADORA de que: \j---_j
a) se encontra em mora com os adquire
tes no que se refere~ regulariza
do loteamento, que até hoje não conta com as condiçõe
minimas de infra-estrutura, mormente quanto ao
de ãgua, esgõto, vias públicas e ãreas verdes;
b) é sua a obrigação de proceder ã de--
marcação dos lotes vendidos: pois,sõ
assim, devidamente localizados e demarcados, poderão os
adquirentes construir cercas ao redor de sua propriedade,
bem como contratar os serviços de Zeladoria, para evitar
invasões de terra, pois no estado em que se encontra a -
gleba é impossivel saber de quem é a propriedade invadi-
da· sendo atualmente da responsabilidade exclusiva da
REQUERIDA a guarda dos terreffos, e a eventua I ev1cçao.
c) Finalmente, desejam os sucessores de
AWRAAM TERUSZKIN notificar a Empresa
inadimplente de que aguardarão por 30 (trinta) dias comu
n1caçao a sua procuradora das providências tendentes ã
regularização das obras do loteamento, acompanhadas do -
respectivo cronograma, sob pena de lhe ser movida ação -
judicial destinada a compeli ·la a realizar as obras ne--
cessãrias, ou seu equivalente.
Requerem a intimação da REQUERIDA no en
derêço acima, e na pessoa de seus Dire-
tores, Sr. Elmar Ricarco Wagner e Dou--
tor Antonio D'Amico.
Dã-se a causa, para efeitos fiscais, o
valor de R$ 293,00.
Nestes Termos
PP. EE. Def.
Porto Alegre, Oi de Abril de 1995.
CLARA IOSCHPE
l
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODERO JUDICidRIO
TRIBUNAL DE JUSTI~A
(/
'-1
JUtZO DE DIREITO DA NONA VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES
Ave11ida Erasmo Braga n. 115 - sala D - 421 - Castelo
Pr·ocesso r19 54.,925/91 \ Documento n? ... g .... :.~
C E R T I D Ã O
GILBERTO RIBEIRO BARROSO, Escrivão Substituto da Nona
órfios e Sucess6es da Comarca da Capital do Estado do
Janeiro, Repdblica Federativa do Brasil, atendendo a
de parte interessada CERTIFICA e
d~ f• q1Je
Va r "' ele
Ri.o de
p01cli ele>
J"SV<,?ndcJ
em seu poder e Car '·i.o os ;~utos de iilW'
;.; . ,~~-lffliéi,lt
neles encontrou despacho deferindo a inventari.an~a
b IVO GILBERTO TERUSZKIN, brasileiro, . sacio, economista, CPF
nQ004.33l.l00-82 e CRE n97739 - l~Resi.l que conti.n1Ja no
exercício do cargo até a presente data.-Er o que se conti-
nha.···Dsid:~ e p;lsssid;n nesta Cidade do Ri.o . ;.inei.ro, fhst;.ido do
Rio de .Janeiro, aos oito dias do mês d.· ªl 8cllll1'5 ~Mf ele mil
,HJvecentos e noventa e set:e.-·Eu, ...... -.. .s. <e:' .. ,.. ...tlJdici~''º-······ .. ··-····-·-··········-
-··· At.D<iliar .Judiciário, cl,d:ilogr·a·fe ·-:, u ,o'E~crivio, as-si-
no. ··*
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ESTADO 110 110 G!IAIIDE DO SUL
POO(;::R JUDICIÁRIO
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. \ Baar1ma DUIHl'O dote • 11,noveoentoa • noT81lta • 4o1
(i.992), .laontun de OOIIPJ'I e yanda que tu a tlma
' .
,q.o,to a C011paafi1a tta1'8da a Avraam !a,uuld.n,ante
cedida pela 1aoritua 4a 11e1111a natU1'9aa te1ta pela
' . toqrmte .aupra a Sei,g1o .Tose Biaatto. Saibam quantos
. " . ••te púb11oa eaol"ltura de oompra e venda, rina que
no 11110 de 1111 nowoantoa e nssento· • clnoo (1965) ,•
1 A
•~• vinte • oinoo (25) 41as do mea de ~unho1neau c1
' . .
. dad• 4• Osor1o, · Batado · do Rio 01'ande do Sul, em oar
'l'to, 'compareceram partee, entre 81 3uetas • contrata-
,. ' " ' da1, a abel't de um lado, oomo outorgante vendedo
i • '
. a t1rma MIO'tTO 4 COMP~HIA LIMITADA, com láde 8111' p 1
to Alape• a· Aven14a O\arto Boaha, número 1'4, lha ·
du1 nêate ato repl'8aentada por seu procurador, o
nhor Ruben Oo1dan1oh. bl!iaa11e1ro.oeaado. dn ~l'lll!IRP~in.
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oomercio, res1dento em PÔ:1;>t:, Alogre, conforme o· procu :
• li, # ' •
raçeo registrada nesto Cot•'.•,jrio no livro numoro,i_vtnte
o um (Zl) de registro do r 1•,,curo1sõos, á t Ôlhae quatro
(4) t aob número m11 1 se1oco-,1toa e soesento o nov,<1669 ,
•• de outro- todo, como out.n~•godo co!!1prodor1 AWRAAM ':i
RUSZKIM1 brasileiro, oosac.1~~.1ndustr1ol, roeidento em
PÔrto Alegre, a Rua Santa (~:3c111a, nÚmoro 2189,oa pq
sentes ~onheo1dos poloo :'•-'ópr1os de mim Tabelião e
dos testemunhas &IS1ento no~:::.1adae o no tim aso1nadas1-
do que dou tê. E, perante1 11 moemos testemunhos, pela
outorcanto vandedore,,no r~rmo descrito, me toi dito
quo por .eota oscrituro e r.::. molhor fol'll!a de direito ,
vende ao outorgodo comproô',..-, Avraom Teruszkin, os u
" . gu1ntos lmovo111, situados no lucar donomlnado "Topors
dos Quadroo o Costa", no diqtr1to da r.opõo do Canoa,
' noste município, no bolnoÓr:l.o 11Capão Novo"a Os lotes
nÍ11118ros sois, sete e doze (! v1,ate (6, 7 o 12 o 20) do
quadra numero sete (7) do .,"'Jato número cinco (5) s os
lotos nÚmoros dozo e quinze a dezoito (12 8 15 o 18) •
•.. • . ~ '
da quadra numero oito (8) •1o posto numoro o1nco (5) 1
oe lotos nÚmoroa treze, qu:J;;orze e quinze (13114 e, 15
. '
do i<iuadra ~úmoro no~o (9) ,t, posto f1Úmoro cinco (5) ; ·
os ;lotes numoros troa, oine,1, trozo, qulnzo, dezosse- f
te :e dozenovo (3,5,13115,l'f e 19)[ da quodra nÚmoro <m
ze: (11) do posto nÚmero 01·110 (5) J oo lotos númoros •
nove, treze, quatorze e do'.t'loase1s (9,13114 e 16) da
quadra nwooro doze (12), 4Q posto nÚmoro cinco (5)JOIJ
lotes números quatorze o d.:1~enove (14 a 19) da qUE.ldra
· · número treze (13), do post,:i número cinco (5) l os lo-
• .
tea numeros qtµnzo e dezet,.:oia (15. e 16) • do quodra ,-
nú:moro quinze (15), do poato nÚmoro cinco (5) f os lo-
" t~s numeros .dota, sete a ri..,·J8• dor.o a dezeose1e1dezqi
to e dezenove (217 a 9, l2 .1 16 1 18 ia 19) do quodro -
1 • -
·numero dezesseis (l.6) do i:,;,~to numero. cinco. (5) JOS ]-o
... teis númeroo cinco, oota, c.:!.to, doze, 4ezesso.1s, dezv
iete e dezoito (5,7t8tl2tl6~l7 G 18) da quadra número
dêsessote (17) 1 do posto· 11··;r.1oro cinco. (5) 1 os lotes -
nÚmeroa três, quatro,. cinoo9 doze o dezoasel~e doze-
l)Off (3,u,5,12 a Ui e 19) cj.i quodro número dozo1to(l8)
j do. poeto nÚmoro· cinco (5) i os
11
l0tes números doz~ a ~
\
. zessote (12 o 17) da quudrr numero villte (20) do pos-
to nÚmoro cinco (~), · lotoc n.úr.ieroo três9sete,o1to,on-
, 1" ·.
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: das tra nsm lssô~s I
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ESTADO DO' RIO GRJ\NPE DO SUL
POOER JUDICIÁRIO
Co.marca de Osôrlo
TABELiqNATO
on_ze, q~to~_z•, ~u1nze • dezesseis (:,,7,e,11,14, 15 e J
16~, da quadra numero _vinte~ e ~ (21), do posto núme- j
ro1 01na, (5) J os lotes ·4• nt.'.J\19ros quatro a vinte Ch a :
ZO) ,. d~ \'1;8dra 11Úmero vi_nte e seis (2.6), do posto nú-
mero ~1nao (5)1 os lotes pÚJneros dois a onze e quinze
a v!ilte (2 a 11 e 15 a 20), da quadra número vinte e
sete. (Z7), do po~to número cinco (5)1 os lotes número
tr&a,- seis a nove, on.ze. a. dezessete, dezenove e vinte
(3, 6 ·a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra número ~inte-
e oito (28) do postp púmero oinoo (5)1 os lotes núme-
. ~o• qqatro. a· sete e doze a.~ ezo.11:9 (h a. 7 e 12, a .18),
. dar quad,a número ~t• • nove (29) do posto· númel'O e
ªºf (5) 1 ~• lote, nume~• do~s, a n~ve • doze .a dezeno-
vei ~2 a 9,•· 12 a 19), da quadra.numero trinta•· um(31
do,pos~~ ~úmero,Qil\OO (5)f
1
qs,1·otes números µm;·do1s,
· set,, now,.e doze a dezmove ,(1,2,7,9 e 12 a.19), da
qtlfldra número tr11Jta e dois (32), . do posto número a~
oo,,(5)J,Os lotes númeroà cillco e dezoito (5 • 18), da
• 'l ~ • . A , '· •. quadra aiui:nero trinta e treo (33) do: posto numero cin-
1 • • # \
coi(5,s o~ lotes ~umeros ~• dois e dezessete (1,2 e
17) da quadra número trinta e quaitro (3h), dc,poato •
nuqiero cinco (5)1.os lotes números·dois, nove e doze
a dezoito (2, 9 • 12 a 18), da quadra.número trinta e
sete· (37), do posto nÚmero cinco (5)1 os•lotea·nÚmero
aete,novt e quatorze a·d,zenove (7,9 e 14 a 19), da~
quadra número. quarenta • um (bl),, do posto número• o~
00;(5)1 os lotes números três, qualro, nove, quinze,
desesae1a e dezesf8te (3,4,9,15,16.e 17), da quodra -
número. quarenta • oito (L,8) • do posto
número c1nco(5)
# .
os lote• numeros quatro, ctnco, seis e quatorze' a de-
zesset• (4,516, e 1h a 17) da quodra número claquenta
e·trêa (53); do posto número cinco (5)1 o lote nún,ero,
quatorze. (14) • da quadra número. cinquenta • sete (57),
do, p~ato ·número cinco .. (5) f os lotes núme~a dois, c~
~o-a oito a treze a dezmow (295 a 8 e 13 a 19), da
quedra número sessenta·.• ta (61), do posto número o~
00_(5)1 os lotes números seis, oito, dez, quatorze e
dezenove .<6,8,10,lh e 19) 1 da quadra núm~ro aeasent
e dois (62), do _posto númoro cinco (5)1 os lotes n•
ros cinco, seis, oito, doze, dezesseis,
•n4fon"' ui,.+.,, (r;_ ~ A ,~ ,~ i'7 ,j;l ,. ~n\ A- -••-A---·-!
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(5) s · os lot~s nÚmeroo \mJ. três, quatro, sete, nove,de
e dezenove (1,a,li., 7 ,9,10 3 19), do quadra númoro ses-
. . '
1senta e seis (66), do pot :;o numero cinco (5) J os lote
- A : ,' inumeros um,_ tres, quatror cinco, · sete, dez, on~•,~oze
:_e··qu1nze a vinte (l,3,41517,10,11,12 e 15 a 2c»,· 1• da.
quadra ,nÚmero sessenta e sete (67), do posto' 111úme'ro • \ ,, ,· ...
cinco (5~ i os lotes n•ros seis, oito, treze ·a ~?ZU
seis, dezoito e dezenove (6,B, 13 a l?, 18 e 19)·,· da . ,
quadra número sessenta e <.iito (68)·, do posto número •
cinoo (5)1 os lotes númer·s 3,h,5,9,12,15 a 20 (três,
quatro, cinco, nove, _/Cloz<:, quinze "a virite_), da qu~ra
número setenta e dois (72,, do posto nwnero'cinoo(5)f
, # . A ~ • ,
os· 1otes num~ros um, do11,~ tres, · cinco, seis, onze, -
treze, quatorze e qui~m ~r< vinte (~~2,3!5,6,llll31,lh,
15 e 20), da quadra num~ro · setenta e, tres (73) •do: POJI
to número cinco (5) 1 · os ~ ,::ites nÚ!!!eros dois a cincC> : e
quatorze' à d~zesseis (2 e 5 1 e' 14, a 16), · da quodra 'nú-
mero setent·a e quatro (71.} ~·'do; posto .nÚmoro _cirico(5);
os _lotes números dois, qu~i:ro, traze, quatorze;: d~z~JI
, . ·,~r ~
sete, dezoito e dezenove {.?,4,13,14,17118 e 19) 1 'da
; • ' i . ' ', . - ' 1 '
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quadra numero setenta· e · S$' !s (76), !!o posto numero A'.. .
CO /(!$) J'OS lott>S. ntÍmeros' )itri, n':nm1, dez e "quàt~r'.ze À': (,t ·
vinte (8,9,10 e 14 a Z:O), Jn quadra número setenta e-
sete (77), do posto número cinco K5)5 os lotes nÚmero
; •' .
do~s,-01nco, seis,,sete, nove, dez e dezessete a-vin-
te (2,5,6,7,9 110 o 17 a 20), da quadra nwnero setenta
e oito (78), do-posto nÚm.-:· •o cinco (5l1 os lotes nlll!\S!
ros um. a quatro e doze (1 n 4 e 12) 1 da quadro·número
setenta· e nove (79),' do pc,nto número cinco {5) J os' ],g
. . '
tes numeros dois a· cinco, 11ete a quatorze e dezessete
a·vinte (2 a 5, 7 a l4:e :.r··a 20),' da quadra"núme'rci •
. . ~- 'i: . •
oi tenta (80), do' posto nu'-,">ro cinco (5), os lott'..'s nu.-
meros um a quinze, dezessc, .. e,··. dezenove e vinte (1 · a 15
' . . ' ,. ' ' ' ' . . ;
17, 19 e 20) t da quadra n:)..n:ero oi tenta e um (81), · do
.posto n~ar~ cinco· (5)1 ·o~ lotes números três,' seis,
., oitb, dez (3,6 18 e 10) · da ~uadra número oitent~ e do-
. . . . . ' .
la .(82) •· do posto rnumero c.,lnco (5) 1 os lotos qumeros
' . ' ... . ' . . . ,, .
tros, quatro• nove a doze~ quinze, dezesseis, dezeno-
ve ·e· vinte (3,4,9·a 12,1,;16,19 e zo), da·quadranllDII
1
ro ol't~t.a e trê! · (83); do ~>osto número cinco (5), · 01
lotes numeros trel!,1 onzo __ !'_~treze ·a dezenove ( 1 · e
· a .19)-,,..da quadra..t1úmero c 4 .,ento e quatr,-'84), do pos- 1
--
. /
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODE R .J U D I C l·A R I O
Comarca de Osorio
TABELIONATO ..
posto número cinco (5) 1 os. lotos n~rmoa._t __ r_ê"'""s,-q-u-o-tro~,,
cinoo1 .. oito, now1 , 4ezess!t• ~- v~te <,,4,5 1819,17 • j
20), da quodra n-ro oitenta e cinco (85), do postó'
· número cinco ê5) t 91. lotes n&neros treze e dezesseis
(13 ~ 16)~ da quadra.nmero o1;~nta e seis (86) 1do p
to numero ,1nco (5) J os lotes numeras um a vinte (1 a
\ ,. . 20), que c0111J)reendem toda a quod ra numero oi tenta e ..
• • •
sete (87), do posto numero cinco (5)1 os lotes numero
tioês1 onze • dor.e e dezenove <,,11,12 • 19) 1 do quadr
número oitenta e:nove (89), do posto número c1nco(5) 1
.• 7
01 1lote1 numtros UID a .vinte (1 a 20), que compreendem
,. . ( ) . toda a quadra numero noventa 90 , . do posto n\lllero e
co (5) 1. os lotes números Oin<;o, doze e treze (5, l? •
13), .da quadra número noventa e um (91), do posto nú-
. . ,
meroo1nco (5)1 os lotes nuineros sete, oito, quatorze
quina•- e dezesseis (7,8,14115 e ,16), da quadra número
~ / • 1
noventa e do1a (92) 1 do posto numero cinco (5); os ]J2 . ' , ~ -
tea numeros um a dezenove (1 e 19), da quadra numero .
--- .
noventa. • três (93) 1 do posto número cinco (5) 1os• lo-
. tas. n~eros sete,nove, doze o treze .C7,9,l2 a 13), da
·quadira'número ·noventa e quatro (94),;·du p&eto nÚtaero-
cin~o (5)1 os lo~es númeroa um a v1n~e (la 20) . que
• 1 • , ~
compreendem a totalidade da quodri numero noventa e •
cinco (95), do posto número cinco (5) 1· os lotos· riÚme-
ros .um a vinte (la zo), que compreendem atotalidad
' . -da quadra numero noventa e seis (96), do poste numero
cinco. (5) 1 os lotes números um a onze, . traza, quinze
dezoito e vinte .(l a 111 131 15 e 18 e 20) 1 da quadro
· número noventa e sete· (97), do posto n,Úmero c1nco(5) 1
os lote. númer.o oito (B>t dn quàdra· número noventa e -
o!to (98), ·do posto número cinco (5)1 os lotas núme--
roa um a ·vinte (1 a 20) t da quadra número no~ta e
nova (99), do posto nÚmero <:1Mo (5) 1 . os lotes n~ro
um a quatorze e dezesseis· a vinte (1 a 14 e ,J.6 :B 20),
da quadra nmero. cem (100) 1 do posto nmaro o1nco(5)
os 1otas números. seis a de• e dezesseis a vinte (6 a
10 e 16 a 20) 1 que comp,emdem tÔda a ·quadr~ 11Úme
cento ,e U1D, (101) 1 do posto número c!noo (511 os lo s
números um a·v1nt• (la 20), que compremd~ ~ ~t
d ade· da quadra nmero .canto e dois (102), do posto r\JÍ
' ' . .
mero ;cinco (5) 1 os lotes numeros um a .vinte (1. a 20),
da uadr número canto. a três (103) do osto número
·!
1 ·· número cinco· (5) 5 os lote:; ninnéro~ um a vinte (1, a ~)
da quadra ,número, cento e 4.iatro (104), d() ,post9 -nÚm,-
~ cinco (5) 1 os. lotes n1ll?'<)ros um a cinco e,. on~•.: f1 ,~•
quinze (1 s-5 e 11 ... a 15), ..i.ue compreendem toda , .. ~u~-
dra número cento e·. 01000 (ios), do, posto nÚmero .~1nco '
(5)1 os ·\otes nÚmeroe seti'a 6ez, dezesseis a Vinw
(~ 8 10 ,e \l.6 a .2()) t quo CC~tpreendem tôda 8 quadra .nÚ.-,
inero· cento e sei~ (106) 1 d:i. posto número cinco. (5) 10s · '
lotes.números'um a;vinte () a 20), que·compreendem,\g
da a .quadra númet!o cento o 1ete (107), do posto núme-.
ro c1noo (5) 1, os-lotes' nÚu:1, .. ~os um a vinte• (l a ZQ),~a'
quadra número cento e oitc ~108), do posto núm~ro .. ~:1.D'
~ .
. co (5) 1 os lotes numeros l',.t a vinte (l a 20), que COJ!l
preendem tÔCla: a quadra n\Ím..;;.•o cento: e nove (109), • d.o·
posto nÚmero cinco (5) 1 os .Jotes números um a cinco e
·onze a quinze, (1 .a 5 e 11 r.· 15),. que compreendem tÔda
I ·' -a quadra numero cento e, de~· (110), do posto numero e~
co (5) J oá loto~ número de?~·sse1s (16), de quadra nÚ•
,. (6 ,. mero dois (2), do posto nwr: .. :-o _seis ) f os lotes nu ...
mero, treze, -quatorze, deza~aeis, dezessete.e dezeno--
.v.e (lle.14.l.6,17 e-l.9) da.qu:~cira núme1o três, do posto. ,r•.(_
núme~ seis (6) 1 os lotes r .. ::neros onze a quatorze e
de,:eitcve (11 a· 14 o 19) da quadra ~úmero quatro .(4) ,
do Pfsto. número seis (~) 1 Cti. lotes númer~e .doze, e -quJ.D
ze, a 4Se1enove. (J.? e 15 a 19) da quadra numero c~ce>(5)
do posto número sele (6) 1 o~ lotes números dois, c1n- '
º~•·· .sets, sete, . on11e e trez~ a dezessete (Z,5,6, 7 ,11- :
e 13 a 17), da quadra númerr nove (9), do posto nme- '.
. . . ,. . . ' :
ro ~eia (6) J os lotes numere,;:- tres
... quinze. (3 • 15), •
. . ,.
da, quadra z:iumero c;l•• (lo), d::, posto ·numero ae1a (6) .,
. . .
os,).otes numeros 9uatorze a <1ezenove (14 a 19) ,: da
. .
quadra>numero onze (11), do ç,osto seis (6) J os lot;es
. ..
numel'Os tres, -oi to,. treze, (~iiatorze E! dezesseis o v~
t,. (3,8,13,14 e.16 a 20), àn quadra número doze. (12),
" 6 ~ "º posto numei,o .. seis ( ) 5 o:;, lotes numeros oi to e do•
' . # .
, , ze a deaessete-(8.e.12. a rn~ da, quadre numero treze·
i • (13).:do poste;, nwn,rq seis (':,lJ os lotos nt'uneros três,
seis, onze, •doze, ,quatorze ~ 4uinze. (316,11,12,14 e •
1, 115), da quadra nt$nero. quato1·1:,,, do p~sto número aels- ,
j (6) ,: os lotes números oino~, ~eis e quin2e a dezenov,
1
(5,6 e·l,5 a.19), da quadra~~· ... aro dezesseis (l.6), :,,:do
poqto.nÚmerue1s :(6) 1 e·· . t~l:!a nÚmeros oito 1011 1L!
'
J
,
·•·.,~~-·
~.
ESTADO DO 1110 GRANDE DO SUL
PODER .JUDICIÁRIO,·'
Comarco de Osorio F'iftl~
· T Á à 8 L l O N A T O:.
~-doa• a dezo1 to (8 e 12 •·· 18),. da quadra número dezes- !
se;e (17), do posto iiúmero seis (6); os lotes números 1
tres, a1noo, doze~ quatorze (3,5,12 e 14), da quaclra·
,' . .. . ~
numero de~anove (19), do posto numero seis· (6) J os l,g
• • ·. . A "
tes numeros tres, · seis, sete e doee a dezessete c,,6,
. '· .. . .
·la lZ a 17), da quadra numero vinte (ZO),. do posto ~
·n6nero ·aela (6),1 os lotes nÚmoros dois a oito~ doze a
q·uin• • deaessete a vin-te (2 a 8, 12 a- 15 e· 17 a 20),
da qwidra número vinte ,e do1• (22),, do posto. número •
seis (6ls. os lotes números dois a oito e on.ze a dezoj
to (2 a 8 e ll a 18), da Q\.\~ra número. vinte e três •
. (23) ,. do posto' número seis (6) 1 os lotes números. dois
a nove e doze,.a. dezenove (2 a 9 e 12 a 19), da quadra
- . - . numero-vinte e quatro (24), do posto numero seis .(6) 1
. -~ ' .
os lotoa numeros dois, tres,, se~!il, oito, nove ~. onze
a deaenove (21317,819 e 11 a 19), da quadra nµmero -
vinte • o1noo (25), do· posto nÚmero seis (6) 1 os . lo-
teit n&aeros quatro, nOV'e e doze a quinze (4,9 .e lZ a
15), , 4a qua4ra número vinte ,e seis (26), do posto nú,.
·meró1àtlí'(6)f'.:o• 10-.• ·DWJ!08-UID a t"1nte .(1 :azo>' '
que f:ompreend• tÔda a quadra numero. vinte e o1to(ZB),
do p~a'°núme.ro seis (6)1 os lotes 1números três a se-
. 1 •
te, ona,, quatorze a dezoito e vinte (3 •• 7, lA a 18
à 20) 1 'da quadra número vinte e nove (29),.do .posto-
número seis (6) 1 os lotea números três e cinco a se- .
te,· onze, doze e quatorze • dezessete (31 5 a 7 t.11,lZ
• 14~ a 17),: da quadra número trinta (30), do posto JUÍ
mero, 8118 (6) 1 os lote.a nÚ!neros seis e dezoito (6 e -
18) ·da quádra número trinta e um (31), do posto; núme-
ro· 111• (6) 1 os ·lotes números um a vinte (l a 20) ,que
compreendem tôda a quadra número trinta e dole (32) ,
, do·posto número seis (6) f os lotes números ci.nco a de
· • ·doae • dezenov.• (5 a 10 e 12 a 19) 1 da quadra núme-
'" 1'0 trinta ·e três (,33)' do posto número seis (6).J . : os
· lotea número, oitloo, ,.seis., olto, .treze a dezesseia,d
solto • dezenove (5,6,8,13 a 16, 18 e 19), da quad
número trinta e quatro (.,4), .do posto _número sela(
os lotes nÚmeros quetro a doze, quinze a dezessete
. ,_
dezenove (4' a 121 ·15 .d 17 e 19), da qu&dra numero tr
ta e· cinco (35) t do posto número seis (6) J os lotes •
números oito, ~•• doze, trf.ze e quinze a v~te(8,1
:-'e )
.~ /. o
,/ ~
-
.,-
1
1.
1
1
, i.
1
. ·I
. 1
1
·· 1, . . . '• ' , . ' #
1
(8,U,12113 e 15 à 20), da quadra numero quaronta(k<>),
do posto número seis (6), or, lotes números três a oi-
to o treze a quinze.(3 a 8 ~ 13 a 15), da qw:idra n~
... ,, I
ro quarenta e do1s. (li2), do posto numero seis (6) J os
lo~es -núm~ros treze, quator~o .e quinze (13,14 e· 15) · ,
da quadra ''1Ú!nero quarento 4" cinco (h5), do poste nÚDL!
ro seis, (6) ;· os lote1:1 númex-os um,· quatro, cinco,' seis.
treze,. qu1n2e,, dezesse1at <J~z,oito e dezenove (l;b.,5,6,
_l~t.?-.?~,;J.B. __ e_ ~~quadra número quaren~a e nove· •
(49), do posto numero fiOiD f.6) J os lotes numeros que-
, torze a dez oi to (14 a 18) 0 1! a quadra número cinquenta
(50), ão posto número aeis· <6); os lotes números. cin-
co, sete, doze e dezesseis a vinte (5, 7,12 o 16 ·a 20),
da quadra número cinquenta' e quatro (54), do posto i\JÍ·
~ero· SG1s (6) J os lotes nÚ:i!'.;.ros um, quatro, doze·'a;dJI
zesse1s, dezoito e dezenovo '(1,4,12.a 16918 e,19),;da
quo~ra número sessenta (60) 9 do posto número se1s(6); ·
os l9tes númoros um o v1ntr1 (1 a 20) • que compreendem
tÔda a quadra número sesset,ta e três (63), do pÔsto -
ntÍmer.o seis (6) 1· o$ lotes ,~~roe um, três a dez ••·dJt
.z~ ·a/ d·etrinovo (1,3 'u 10 O' :. ~· D l(J) t 4D 'quadra' númerv!., { _-
sessenta e quatro (61!) l do 1.osto número seis (6); · os ·
loto;s números treze, de,nni,·,,e e v~te (13,19 e: 20). da
qua~ra número sessenta e cJaco {65)• do posto ~µmero
seis (6); os lotos números Jezessete e dezoito (17 e
' . 18), da quadra número sess(•r>ta e oito (68), do':posto
~úmero seis ~6) J os lotes r.úmeros, quatro,. c1nc;o,se-
te, onze, treze, quatorze, qu!nze e vinte Ch,5,7,11,
13,14,15. e 20, ~a quadra n1~'.:,ero sessenta e nove (69), :
do posta número seis (6); o~ lotes números um a dez e
treze a vinte (1 a 10 e 1~ :,; 20) da quadra númoro · 5.§ ·
tenta (70), do posto núme:r~ seis (6) J os lotee números
-sete, oito e qua~orze a de«c:.-ito (7,8 e 14 a 18) 9 · ··da.
.. • > , i
quadra numeto setenta e w f71), do posto numero· seis
(6) f os lotes números. nove ~ treze a dezenove (9 e 1:5
a 19), da quadra número set;il'lta. e.dois (72), do posto
n\}llloro 881S (6) J os lotos: :-·(meros quatro a oito, doze
, quinze .e dezessete a. vint·.· Ch a 8, 12 a 15 e 17 · a.
· j·2~), da cp•·:.Jro_n~ero._.setet,:.º e trêe (73), do poàto -
. numero sais (6) J os lot~s irnmeros UJ1! a nov..e, onze e
1
dezoito a vinte (l a 9, ll. " 18 e 20), da quadra n~ ·
. ro· setanto ô quatr<?_ (7Iü , _:l_:> posto núme!r . 1!_! _ _(6) Jos:
' '.
.ESTADO l>O. RIO GRANDE DO SUL it•f, 1, ~
PODER .JUDICIÀRIO ·' •
Comarca de Osôrlo
TABELIONATO
1 os lotes números doze, dezesseis, dezoito e dezGI\~~- !
(12116118 e 19) ,{da)quadra n·miero seton_ta e c1nco(75), 1
do' posto nÚmero ~ (6) 1 os lotes números m a vinte •
(1 $ · 20), . __ que compreendem tÔda .a quodra número seten-
ta ·e seis C.76), do posto núm0ro seis (6) J os lotes ruí
mel'Os sete,\o1to, nove e onze ·a vinte (7,8 19 e 11 a -
20) 1 d~·quadra nÚmero setentti e sete (77>-, do posto~
número seis (6), os lotes númoros três e cinco a ·Vin•
te (3 e 5 a 20) 1·da qu~ra número setenta e oito(78),
do:posto nÚmero sela (6)J os lotes números \Ili a dez,
doze., vinte (1 a 10 e 12 a 20), da.quadra nÚmero se-
. . ' .
tenta·e nove (79), do posto numero seis (6),os lotes
• A. ~
numel'OB tres · a dez, doze e treze (3 a 10, 12 e 13) ,
da quadra nmnero oitenta e um (81), do posto número -
seis (6)5 os lotes n-roa•1111, dóis, três é cinco o
vinte (11213 e 5 a 20), da quadra número oitenta e d.g
· · 11 · (82), do posto número sets (6) 1 os lotes números .-
um a vinte (1 a 20), da quadra número oJtenta e três·
(83) ;' de 'posto nmnero seis (6), os· lotes números um a
"vin~· C'f""a'•20>~· dii q·uac1ra:númeto· 01te~tà· e qúatro(Bu>,
do! posto';número se1a. (6) i · os lotes números quatorze e
q~in~ · (llr e 15), da quadra número bitenta e cinco(85
· do i>Jsto número seis (6), · oe lotes números :um a c1nc
'os.to, onze a quinm e dezessete a vinte (l a 5,B,11
15 ·• 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) ·,
do_ posto número ae1e (6) J os lotes nÚmeros · trê, a .oi-
to~ dez a ·dezesseis, dezoito e vinte (:, a 8, 10 a .J.6,.
lB ·e ·20), d:a quadra número oitenta e sete (87),do
po.,;
to número seis (6) J os lotes números um o quatro e ~
is a ·vinte (1 a h e 6 a 20)9 da quadra número oitent ,
. e o!:to (88), do posto número seis (6) ; • os lotes núme-
_ros ·dois a c1noo1 sete a treze o quinze ·a vinte (2 a
5, 7 a l3 e· 15 a 20), da quadra número o1tonta' e nove
·ca9), do posto número seis (6) 1 os lotes números um
vinte (1 a 20), que compreendem tôda a quadre núme
noventa (90),·do posto número sois (6)1 os lotes n
roa um à· vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a q -
dra número noventa• e um (91), .do posto número· seis(
os lotes números um a y1nte (l a 20), da quadra nÚmor
noventa e dois (92), do posto número seis (6); os lo-
tes números um a vinte (1 a 20) ;(§compreendem tÔda
,./
. ,i
'
1
i\..
1
1
. 1
1
1 tÔdo a· quadra nÚmero noven ·~a e três (93), do posto J\Ú
mera· seis (6) s os lotes nÚ!:1eros· uin a· vinte (l a 20)' t
da quadra· nÚmero. noventa e.: q\18tro (94), do posto nÚD\!
ro seis (6) ·1 • os ·.lotes núm<; '°ºª um .a vinte (l a 20) ,que
c'ompreE!l'ldem tÔdà a quodra 11~ero noventa e cinco (95)~
'dô'post~ número seis· (6) J ns lotes n~eros:um a v1nt4t
· fl"à 20>\ do qutldra nÚmerc noventa ,e seis (96),do,poj
to'nÚmero seis (6) 1 os lo-t·'."s números um a vinte, (1 ·· a '
ZO), que compreendem tÔda a quodra número noventa• , e
sete.(97), do posto·~úmero seis (6)5 os lotes nmneros
um a vinte (1' a 20) •· que· crn:npreendem tÔda a quadra rw
mero: noventa e oito (98), •.Jo posto número: seis (6) sos .,..
# • ' . • lotes numeres um a vinte tl o 20), da quadra numero.
noventa e nove (99) ~ · do poc;to nÚmero seis (6) 1 os lo-
/ - • A tas numeres um a vinte (l · 1.l 20) • que compreendem toda ...,,
a' quadra númera •cem (100)~ do.1posto nÚmero- ee!s (6) Jª
os lotes números·· seis a dez e ·dezesseis a vinte (6 a·
io:e 16 &'20), que compre~~dem tÔda a quadra·n•ero -
cento·e•um (101),·do posto número seis (6); os -lotes
nmeros um a vinte (l a ar~ t -que compreándem tÔda. ·.e
qu.odra número cento-e do1t",.(lOZ) 1 \io poato números;..·· -1:. , \r- -.., .,
1
1Q • (6) 1 os lotes de número!; um a vinte (l a ZO), . que
. . . compreendem tÔda a quadra: l1úmero1 cento e trêB: (103) ,do
posto número seis· (6) s os ::.otes de números um a vinte
(l a 20) • que compreendom t;Ôdo a quadra número cento e
quat!'O,lOh), · do posto núme:.•o seis (6); os lotes de zui
meros '\IID e· cinco e onza a cni1nze · (l a 5 e ll a ,15) ,que _,,
, 00111preendem toda a quodramÍmaro cento e cinco (105),
·. do posto nÚmero seis (6) 1 (,s lotes nwneros sois ·a dez
e dezesseis a vinte (6 o :t,:, e 16 e 20), que• compreen-
dem tÔda a quadra número ,., .. mto e se1a (106), do posto
número seis {6) 1 os lotes números um a vinte (l a 20),
que: oompreende11l' tÔda a qrui. ira número cento e sete(l07~
do posto nÔ!nero seis (6) J os ·lotes 'números um, a vinte
(l'a· 20), que' compreendam ,~&da a quadra número cento, e
oito (lo8), · do posto núme:!'o sei e· (6) J os lotes núme,ros
um a vtnte (l e 20),' que o:,.mpreendem tÔda a quadra rw
. . . ~
1liero · oento e nove (109), co posto nwnero seis (6) J os
lotes números um -á c.2nco· ~1•~~-e)e quinze (i a 5 e U
. / ' '
a 15) • que compreendem tÔd!l··-ã" quadra número cento , e
jdoz (110), do poSt~ riúme: .> aeis (6); os lotos números
:'"
JtJS ti Ull:·i!Jl~: C'" .. ~
·'
-..~ ....
'•,(Jt:,jl~
,!.'.!'~~-
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL jf?;f,
POO.ÊR·.JII..JDICIARIO
Comarca de Osôrlo
TABELIC)NATO
números um o três a, vinte (1 e 3 ~ 20), da quodra nú- !
moro o1ten~º--~ cinco (85), do posto númoro soto (7) 1 j
os lotes nur.ieros um, dois, quatro o novo, onze,troze a
dezessois~ dezoito;e dezenove ,(l,Z,4 a 9,11,13 a 16,1
e 19), da ~uadra numero oitenta e seis (86), do posto
número sete (7)J os lotes números. um a vinte (1 o 20)
d o quadra nÚmc-ro o1 tenta e · sete (87), os qua1 s comp~
endem tÔda a quadra, do posto número seto (7); os lo•
, ..
tas numeros um a v.1J1te ./(l a 20), quo comproendem todo
a quadra nÚrnoro oitenta e oito (P8), do posto nÚmero-
. . .
6ete (7)1 os lptes numeres ut1 a vinte (la 20), que -
compreoodom tôda. o qui:idra qúmero oitenta e nova (89),
do posto número sete (7) l os lotes númeroo um a vinte
·. . . - #
1
(1 o,ZO), que compr~endem toda a_ quadro nUJr.or~ noven-
ta (90), do posto numero sete (7') 1 os lotos n·.ll!loros • ·
, ' A •
um·o vinte (la 20), quo cornpreànd811J.toda a quadra rw
r.,ero noventa o um (91), do posto número , sete (7) 1 . os
lot'o$ nÚmeros um .o vinto (l .a 20), que compr<iendem tcQ
da a ·quodro número noventa o doJ.s (9~), do pocte> flllD!Sl
") ;'' •wo; '. ,f' •·•.'.' .''• ' ' (' .. ' ,... . • 1 .. _
ro seto't7lJ ds'lótés iiumeros um _o vínte (lo 20)_,que
compteondem tÔda o quadra número noventa o três (93),
, ( 1 , do p?sto m:ooioro sete 7) 1 o~ lotes.111umero~ um a vinte
( l a 120) , quo cc,mpreond em toda a quadra numoro nMm- :
ta e quatro (9h), do posto nÚmor~ sete (7) 1 os loto o
r números um a vinte (l a 20), que. compr~endem _tÔdo ,-
. ' . ~ . . . ~
<1uadra numt'ro noventa e cinco (95), do posto nume_ro
. . . .
ca~e (7)1 os lotes n~eros um a sote (1 a 7), da qua-
• 6 , dra numero noventa e seis .(9 ), do posto numero sete.
(7)1 os lotos nÚmeros um a vinte (la ZO), que CO:lllPr.§
ênd_em tÔda a_ quadra nÚmero oit~ta _e_ um (81), do_ 'po_s.
· to .n~ero o_! to (8) J os lotes números um a quatorze
·· d_ezesseis a v~.te ,Cl. _a. l4 e 16 ,a ZO); de quadra n~e-
ro_ oitenta e·dois ·(82), do posto número oit0(8)1os l.g
, ( ,. tes numeros um a v.1J1te 1 a, 20), que. compreendem toda
, (86 , o qUadra numero .oitenta e seis >., do po_sto npmero
oi to ,(8) l os lotes números um -a . vinte (l a 20},
compreendem tÔda. a quadra nÚmero oitenta e se.te (8
do_llosto número oito (8) J os lotes nÚmeros um a v1n (fi a~ que compreendem ~Ôda a quo!2ra nÚmero noven-
----~- . . ta e U!J1 (91), do posto numero oi to (8); os lotes nÚD\2
ros um a vinte (la 20), q;ue co!J!preond_am tÔda a quadra
' '
J..>.J ,I
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.. ·····-"·---- L.~ \,::.
. # ' J ·•ij.
qu8dra numero noventa e dqis (92), do posto número oj
. . . .
to (8)1 os lotea numeros quatro, onze e dezenove (4, i
11 e 19), da quadra número um (1), do posto nÚmero tr"s
(3)J os lotos nÚmerõe dois e doze·a dezeno~ (2 e· 12
a 19), da•quoqra nÚmero'três (3), do posto nÚmero.trê
(3) ~ os lotes nÚmeroa três, quatro, cinco o quinze a
dezoito (~,4,5 e 115 a 18) • do .qu::idra númoro quatro(4),
\# A I do posto n~ero tras (3); os lotos numaros doze a de-
zoito (12 a 18), da quadra nÚmoro cinco (5}, do posto
• " ( ' # ,. numero troo 3 J os lotos numeras um, dois, tres e r>J2
ve o vlnte (1,2,3 e 9 a 20), do quadra nÚmaro sete(7)
1
# A ( #
1 do posto numero tres 3)J os lotos numeros dois a cí.IJ
j co, nove, treze a ~ezoito e vinte (2 a 5, 9, ,13 à 18A
e 20) 1 da quadr~ munero·oito (8), ·do posto nUII1oro tresl
(3)1 os lotes numeros·doi~ a cinco, treze a dezessete
.e· dezenove (2 a 5, 13 a 17 e 19), ·da quadra número f\Q.
veÇ9), do posto nÚmero três (3) ; os lotes núnic1•00 se-
is, sate, onze a quatorze, dezesseis, dozensa;to e de-
}~o1 to (6,7,11 a 14,16,17 e 18), 'da quodro nÚm,n;o ,;J.ez
.'.· . ,# ~ . , •
· (10)·, do posto numero tres (3) 4 os lotao n~oros um a
quntro, sois a dez, treze a denenove (l o 4, 6 a 10 e ; ,
13 o 19), da quadra nÚmoro onze (11), do pooto número,; i~, ....
t1,êt'i (3); os lotas t1Únwros w;i a ·01nqo~ nato, oito,rii::>:!i•, ·:~:':
. i~ •··
vc,: onzo, quinze, dezcrrnois, dezessete o do::onove(l a ' ·
5, :7,s,9,11,15,16,17 e 19), do quadra nÚOcro treze __ ; 'I•.
(13), do posto nÚmoro trôa (3); os lotes nÍm:oro~ onze0
n vinte (11 a 20), da quadra número dezesseis
(lG) ,ao
pooto nÚmero três (3); os loto o nÚl!leros quatro a de~, ':
dozo, trezo, quatorze, dezesseis a d~ooove (4 a 10 , · . _../
12,1;,J.4, 16 o 19), da quadra número dezoasoto,17),do
~ A · • A posto numero tres (3); · os lotes numeroc \.llllt dois, tres,
dos, doze e qujnze a dozonovo(l,2,3,10,12 e 15 .n 19),
_da quadra nmncro dezoito (18), do posto número trôs -
~ . ····- - # ( 3) ; o lote numerotg~_otorzo) ( 11.i), do qu0<l ro numero d.§
zenow (19), do posto nÚ•·ero três (3); on lotos nÚine-
ros sois, sote, onze o dezeoseis e dezenove (6,7,11 a
16: e 19), do qundrn nÚmcro v1nto (20), do posto núm3- ··· ·
A , . .
ro tres (3); or.; lotes nnmeroo um a sela, novo, doz,d.,g
;,:e o vinte (1 o 6, 9,10 e 12 a 20) 9 do qu·;,irÕ núma.ro ..
lvinto o lllll (21), do pooto nÍtmcro três (3); os lotes - ·
t1úneroD nm o n:~~:~oito, dez, onze a dczo::;s010,ã;;,zo~--·
' .
' ' .
'."' u::, ,·!• ~9
--deu· lronsm lsso~s
,li· , • '· ~,.,\ -.I
'
,
- EifADO .1>9 ft1'l GMJtP/:,?0 BllL , _
P O D ~ R' . .:1.tib tC t A R t O .
Comarca de Osório
T A B E L l O N _A T O
·d.a:aq~"°· e ,4ezenove. (1, a. 61 • 8,10,11. a.16,18 .o-19), _, da .1
~u&dratnúmero .v~te re do1~ (22). 1 , do. posto nÚmoro· três j
(3)Jroe.·lo~s numeros•.um a.v1nte·(l a 20),.da,quadra- ·
• ' A . A
. ,n~E!l'QI rtnt~\ e.• t'"f ~ . (23), . ~• qua1J · compreend~ · toda a,
· qQadra,.,·.do, p·osto numel'O. trea (3) 11 o's lotes numeroa 11.ID
a _QQ~ ;4 _onze,:a v.1nte ,(1 a .9 e. ll a 20)., da quadra I\Ú
. ~# "
mero , vinte. ~ :Oinc,;» (Z5 ) , do posto numero .: tres (3l1os
6 .. # A lpte~ .n~eroJ •UD!., -.tre,s a, o1to, onze, : treze, quatorze,
qu1n•, Jt-~e"s .. te .. a -vinte Cl, 3 a..§, 111 13114,15 -_e
17:,Jl-~)a d,a-,_qWldr~ número. vinte e. sete.(27), do pos-
'c,:,1n~e~ .. trêa .. (3) 1. os lote a_ números UID. e nove (l-1 9)
" ( " "
~,,1 quadra ~~~, tr~~a 3Q), d.o p,osto ~umero tros(3) 1
o,s_,l~~~• numeroa 4q1s ,,- .oito ,e dezessete -(2 .!-\~ e 17),
:da:. q~J'a n~ro ~r1nta. e dois (32), ·do posto número
tr;a . <,) s,,os lo.tea.,n&ne~a lllllt, do~s,, o1nco, sete a .CUl
,, "
,z• •. •1.l~t,,J1,z,5,7 -~E e. ZO),. da qliadra numoro,trJ.o.
ta:,.•1 quatl"O., (,Ü) ,. do po_sto iiwa.ero, trêa (3) 1 os· lotes
,,.<;' ~liqpie~s ;1PA ;a- v1Pt, (1 _a 20), .quo .compr,Qndam, tôda ... , .. a .
_...,. __ , .; q~_rdi:n~e~_ ,tr11,1~, 8 cinco, (35) t .do ~osto, número,-.
' ~ ' ' .
tr,s ,.C3) a. os ,.lotes números dois· a. vinte (Z .a 20), .. ,da
"~~r, nqmero,t~1ntQ. e aate (37),: do( pos~onÚme~o •.trê
(3) J .. oa •. lotea numero• dois a nove. e onze. a vinte CZ a
9.e .. U·..A, 20)., àa .quadra nÚtioro tr1nto e. oito (38), do
Pt>Sto:;número 'três. (3) 1 os lotes númeroa,um a quatro ,
s~1ar.a; npve , .doze a vinte (l a 4-. 6, ~..:2...• l.?__!_20) ,
# . ,, ----·· da qUeslrA_numero .trinta e no:ve: (39), do po.sto numero '.
trêJ (3) ·e, _t1nallneilta. DS lotes: nÚmeroa dois, trêa,qqo
t'9, ,'19~~,. no,e. •· .on~e !i. vinte (213_~~t7i9 e 11..:..fl..~}.,
da .9~'-• DlWl'Q qqarenta (40), do posto número t,êa
(:,). 0s._l9tea :t"1:,_~9~.a mesma ~~epaão, _isto&, me.
d• ~et~a ,(12.111):.de ti'e.nte por .vinte. e clncq me-
t.~ . .-.. J25!D) ,ste f~oa, .. ~4• ~ .a me~. largura da Ir
1 ·' •
, te,,.P.~ , area. de1 _tr~~ento, metros q~fadoa (,c)()m?) •
. o~~.?D,·,.9~.ol'lll•i·-plante,d~ .. loteamont,o aprovada. pela
Pl'!ff!i~urp ,Mun1c1p~ .. de 0aor1o, por Deoreto M~1c1pfi]!
• ~ . #
. . n~rp- ~OA,.,, .. os 4ua1a tot.al1zam a arq_ de seteoen a
e .. !S:,n~ ~i1 111etro~ quadrados (720.000. m2) ,pertaz o-
,. . . .
t~oe" el,st um to~al_ ~• ~o1a. m.$.1 e qua~oentos lote
(~~lotes), t;udo .. oontol'llle extrotoa .. 40 mapa geral •
c~o.s_ ,ztr~tqs têm .. c,s lotes or~ vendidos assinalados
,,
~olho 110
,,, "";b
.,2,'>;7
. 3~
,.
---
_,,,
f
1 .
desta ·escritura e pelas pa::tes aútenticados, perten-
centes a um todo maior, c01;·:t1tUÍdo da gleba de te,t
rasiadqu1ridas dos 1cosa1s d: Darey Pereira de Azevedo
'. ' ~ . . '
e · outros, · oon1'orme escr1 tur :l -publica de compro e: ven-
da, celebrada em trinta de· ,'ezembr9 de m1l,~ovecen~s:
e sessenta_ e quatro (30-12-1.964), estando deVidamento'
, - • • # A .i
transcr1 ta no Cartorio do· heg1stro de !moveis deste ••
mun1cÍp1o, no 'livro número t:rôs (3), ·letras "AJ""t á
fÔlhaa dezesseis (16), sob ·!úmero de ordom trinta e
dois mil trezentos o vhlto ,) sete (32.3Z7) ; vendo es-
ta quo é feita pelo preço 11rn•to e ajustado de sete ai.,
lhÕes da cruzeiros ~.000.('))0), importância que a OJ.l
torgante vendedora recebeu t1?ste ato em moeda corren-
,te•' e legal do país do outo~.- ~ 3do comprador, da qual ·l.lut
- . - . . da plena e geral quitoçao ~ lhe transmite por esta ·u
critura todc, o domínio, di~•-lito~ ação e posso'que tem:
,.. ' , ' :
sobre os ditos terrenos, fi ~brigando a f'aze:r · esta
vonda boa, _firme e val1~ª-.a __ 9_a_.z!3JJP~<!~r. P.!1-0@_ riscos
de e:vl~ção. Pelo oµtorgado :·:,mprador,·ante as testerrw· ·
J
• . . ',' :r
nho~ 1nstrumentar1ae, me fo! ·dito q~e era verdade:~-;..:,;\'"~: . : .
do ·o e;xposto e que por isso uceitava' a pi•esente e~ol"J ._:, ·
. . : .
tura' por acha-la' conformo om seus precisos termos, · · A
se~~r f'oi apresent~o o se1uinte ~ocumento,a Est~o •.
do Rio Grande do Sul, Prero~. tura Municipal de Osnoio,
Di retor1ai da Fazenda. 'l'ranfü11issão 1nter-v1voa. ·· Exercá ··
cio de 1965. Guia na 9'372, Conheoimonto no 9372., lA.
v1a,! Valor da transação, er7 ~-.)0(),000. Imposto 5%- ·. tre-·
zentos e cinquenta mil Cl"UZ,-: lros «r$350.000) .Taxas 6~
. 10.0QO. Recebemos do senh>r Avraam Teruszkint a im-
portância'de QSS6o,ooo, corl.·~1pondento ao imposto · de
. - . -transm!ssao inter-vivos da,:':lo pela oquisiçao que ru
de''um 1~Óvé~ :p(!rtencente o ~'iotto & Cio, Ltda. Pro--
f'eitura irun1c1pal de OsÓr1c 1, em 25 de: j'u11ho de 1965,
l li • I> Julia Pilar· - Escri turEirio~ 1'ul1o W1 Uckosld-Tesourej
ro.' As certidões negat1 vas :., J;.tadual, federal, munic1.i
pal· e do Instituto da Apos, .,tador1a o Pensões .dos Co-
ere1sr1os acham-se regietx·:-,las neste. Cartório no 11•
vro número um (1) · de reei o0:.:1·1> de documentos, respectj
, 1 •• •
1
vemente, sob numaros cento ·> oitont& e cinco a cento ·
le, q1tento e oito (185 a 18() e ficam arquivadas •. E-~
lsim o di!:lser&l:l _: me pedir~- ,ue lhe~ fizesse ~ste 1r\,I
- .
(I'?, -
't, ·,
-~ ... ',
' o/ \, 1;
das transrnisso~s
tSTADO DO RIO GRANDt DO SUL
PODER JUDICIÂRIO
Comarca d,, <. lsôrio
TABELIONATO
--------
1nstrum~~o q_u~ lhes. 1!, acharam conforma, aceitaram, !
rat~.ficarom o assinem com as. tostomunhos l,.anoel Daeol,j
casado, func1onÓrio pÚbl1co, r901dcnto nocto cidade e •
C1Óud1o Lu.1,s Sont'Anna Rochedo, casado, contodor,roGJ.
.. \ dento om Porto Alocro, ambos brnsileiros, maioros, C,i
pazes, conhocid.os de mim, Valontim Gilvoira 1-lortins ,
Tabelião que o escrev!, assino e subscrevendo-a. osó-
rio, vinte o cinco de j,únho do mil novecentos o soss•
to o cinco (25-6-1965).
E;n t.o:it.emunh~ d11 v!lr,:., :.,
-r,,,_,...__, .
-----~~~~""----
ValEmlim Silveira lCfãiiins -Taboli.io
. 1 ---- -
)
1-
. '
J ;jf)lo dt Apo..entadoria dos Ser~L:t•·
. 1 d J·--•1~"-fol PS.lilO no livro 1a1nr 011 a _.,,....
•.. 11i l .. iu-
,·.
'·!,
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1 e..,
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DA CANOA "
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
l Documento n'! _____ ] ____ J
NOTIFICAÇÃO
Ilmo(a). Sr.(a)
AWRAAM TERUSZKIN
End. Rua Santa Cecília, no. 2189
Porto AJegre/RS - CEP: 90.410-000
I
Pelo presente, fica V. Sa. notificada de que nos
termos do extrato da dívida de IPTU, cuja cópia segue em anexo, encontra-se
inadimplente junto ao
Erário Municipal.
Assim, solicitamos que entre em contato com a
Procuradoria Geral do Município, no prazo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento
desta, afim de que possa quitar o débito, nos termos da Lei 5 .172 de 25/10/66, Lei
6.830 de 22/09/90 e do Código Tributário Municipal, sob pena de restar esgotada a via
administrativa, face silêncio aos avisos, publicações e envios de carnês relativo ao débito
existente.
O não atendimento da presente notificação implicará
na imediata propositura da Ação Executiva Fiscal.
TELEFONES: 10511665-2492 665-3322 665 3323 665-2112 666-2311 MOO. SA/021
TELEX: 515701 FAX: 10511 665-3321
~
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. ,'?//, . . .
~~
EF'EIT.U.:l.!_ 1-lUMIC'PAL OE CAP~Q DA CANOA
S_T_E':1_1\ ')!O Al)•~I'P 5'"1'! 1, :;.!\O '11PfICTl'AI - r. '5","11,
F-)TRATD CA JJttJílt\ DE !PT?' P!\'iL"1_._fA,.,__ ____ _
;:rr ('!/, .. ,, \/?1 ~~r-; CIVÇRJ~:; e~1TTif'O L~.L4~
---------------------------------------------------------------·--------------------------- -- ------- ---------------------·
S'.:R_I_C,'\'l , T::) A:~O \11 R-íl ~ ! ,:; ' ~ A L
1-A:1,!!"!Al\'1 T~RUS?t:f N r. 1 ;?!=Ç IE
VLP-cr•P.RIG I!>C
RF.~
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ºEAL
VI "-"1•-.•URO~
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0_1..01 Cll 89 1 ,r, 3 ,77 t 1 ! 2 6 "I
_QJ) O 3 01 9Q Z 11,!i 2 11 ,z,
., '"' 6 l :" 2 86 3!
2394 ºl 9,! Sl19Q7,5772Z5 n.741,ó7 1 '-• "'J"::;;' "~4 Jl. 0 5 1 220 J '.'S 1251
23_94 Ql 93 76Z!!'Hi!! 4~'hQO ()~.'l33,94 14·.-3~1,19 2C,~S52SS 131.27:
0?J3_5 ., 1 14 :' ç.: ~"' t ,, s 4. 3 2 ~9.3Z!'t,?J 1~--.3~~2~~ ?7,~ l~!t"l B l ,1,9·
23 'l_4 01 22 61!531•1!1 r1..a??2í4 l3iQ24i?2 t!12Sl•SZ 111.QQ!
2 l__9 4 01 "6 J;, 1 4':i •'H1 "1<; 0 194e!l."1 512 9 ?•6' 1.fl4"2'ic; §,4. ,~,
·-------------------------------~-------------------------------------------------------- ---- ·-------- --------------------·
_1965 TQTAL ___ 83s.:r.,.?5'h$? 'º_<1,3&5,3'; 59-S::35,1" qr;,oóQ,3'.> ,;c;c;,]Q1
·------------------ ------------------------ -----------------------------~ --------- ---------------- ---------------------·
.J
.. ~-··"'.7:;.-:v~1::-10~7]_iff '!7rT}!'.:;:~~;-y:~'?c:·~,.-~~.:·, :."~--
.. ,_ . -i:~--~~- <" .j
-------'-----'--·;,..1....'.. Y,':•-r~. ,· ._ ,
,jl;i J. -~ ._:;.J~--,
' .J ;; ~<'":'.:0•.-roo:--,.-- · r--: •, ,-:--;: r • .-.- ·f'-·,.--r-, ••
,-• .,, •·· • ·: ... -.·. • :i;•·-• a-.~ • •-,;.. rr: •,-;-:_ J ,•·•-. • •• , - •·• • ...... , ••• 7;v:--:-•
j
GRUPO CAPÃO NOVO
' '
Porto Alegre, 8 de janeiro de 1993.
Senhor Prefeito
~ento n· ... 5--_.
Atendendo seu pedido verbal, informamos que J
espalhados nos seguintes Postos:
Até ~.60 Acima Qd.60 ~
P.3 348 11? 348 ...
% do Posto
14%
P.5 199 516 715 30%
i.Y·t ~ f- P.6 298 699 997 44%
"- P.7/8 ... 340 340 14%
~
845 1.555 2.400
(C ::, e:· f'-~•/
._ ;e ,-_., ~ ;.:)
Várias tentativas foram feitas, durante oa últimos 13 anos, para uma composicão,
quer na troca de lotes em natura _por urbanizados, quer juntando os terrenos e!
palhados em 5 Postos, em um ou dois Postos e negociando o TlTULO DE LOTEADOR.Nun
ca houve acerto, visto a Fam!liá Teruskin, possivelmente, ter tido informacõea -
não corretas sobre valores atribuíveis a seus lotes in natura e o custo de urba-
nizacão e venda.
F.m aetembro Último informamos V.Sa. que havíamos recebido do Sr. Gilberto Sclovski
uma ainalizacão de réabertura nas negociacõea com uma possível permuta dos lotes
da Família no Posto. S, abalxo da quadra 60, por lotes do Capão Novo no Posto 6 e
a futu~a transferência doa lotes do Posto 3, também.por lotes no Posto 6; na pro
porção ~e_2.DO P-..3 por 1 no P.6 e a compra dos direitos, obrigações e TlTULO DE-
LOTEAOCR DO POSTO 6, em troca dos-lotes acima das quadras 60 nos Postos 5, 7 e 8.
Entretanto, em novembro o·Sr. Gilberto nos informou que não mais tinha interesse
na intel'lled~ação e o assunto esfriou.
Diante do exposto, estamos nos transferindo para o Village e iniciando outros em
preendimentos, conforme é do conhecimento de V. a., ficando o desenvolvimento dÕs
Postos 5 e 6 para o futuro.
Sendo o que tínhamos para o momento,
~·
., .-,, .
,,.
. ·, 1 ,,
' ..
\ Documento n~.6 \
l. 1. J
L.J 1 b~
. - J.
AV. OTAVIO ROCHA, 13• • ,a.• ANO,• FONE "'ººe• p, ALEGRE ~;~L. -~12L ~2
•·
..
)fomorial Descritivo do loteamento PRAIA CAP.KO NOVO, de propriedade
da firma Miotto & Cia.Ltda., situado ~untó ao mar, 6 Km. ao No1·te-
de Capão da· Can8a, Município de Os6l'io - .Rio Grande do su1.'.
,
1,01 .. ~ Denominação1
1.02 - Proprietf!rios
1.03 - Bituação1
2.01 - Pinalidadesl
l - Descrição
PRAIA CAPÃO NOVO
MIOTTO e$: CIA.LTDA.
r-------· f f ef e li, r '.' ~.• 1!!! ir. i Ja 1
OBHAS E Vli,vAO
-ÓS Ó R f:0-
Mu.nicípio'da Os6r1o-RS, no litoral ma.r:ítimo,-
6 Xm. ao Norte da Capão de 0a.nSa •
2 - .Plano de Loteamento.
Instalação de um balneário marítimo, desenvol
Vido de forma a constituir, no :f'utu,ro, \lDI poH
to de interê~se tur!stico. -
2.02 - ~otes1: .
2.02.01 -.Bubdivieão1A gleba 6 dividida em 10 parteo, denominados-
postos que cont~m, completos, 175 quadras de
120,00 x·5o,oo m; uma quadra oomvlêta oompoe-
se de 2o terrenos de 12,oo x 25,oo m.
2.02.02 - Numerac;ãos Os postos se1no numerados dela lo no senti-
do de Sul a Norte; as quadras recaberão m1me-
ros de 1 a ~75 dispostos no mesmo sentido e
de :f'rent~ e.. fundos; os terrenos serão numora-
dos de l a 20 on1 cada quadra, confonno e11que-
ma indicado' nn planta. Cada terreno recobenl-
então WJB id~ntificação composta de três nó.me
I ,
roa se:para.cms por hífenes o primeiro indicar!
o p&sto, o BOGUndo a quadra e o Último a posi
ção.. do ten-eno na quadra. Exemplos 4-53-ll :
(représcntaao na planta).
2.03 - Sistema viár:l.01
2,03 .01-Distribuição:0 acesso atual 6 feito atrav6s da faixa da -
p:ta:t.a ou por w,m eet:ruda antisn nutural, quo
leva à l3R-59, P.Ale&re-T6rres. l'ravê-s<?, futu-
ramente o prolonGD,mento da Av.Pa:ra~sed com
,, eixo paralelo e a 535 m. da orla maritimn.Se-
----
l
i
i ;JI
,:
:
i
i
; 1
! i
';
..
'
• •
,, .·,, &...t 6~
.. , .
AV, OTÂVIO ROCHA. ;8'4 • 12.• ANO,• PONE '400e • P, ALEGRE
Oont. n. 2. .
)? .. /Tioiio
~J;i PROMOÇÕES
~o
. '
..
•
Separando oo postos e normais ao eixo
Avenida,,..existirão avenidas com 30 m. e,
ma direçao ruas seoun&trias, e 14 m, se nndo=
as quadrao. :Rl:ralelas ao eixo da mesma venido- .
desenvolvem-se outzae :ruas secundttrias, tamb&n
de. 14 m,
2.0J,02 -Denominação, As avenidas que separam os postos serão denomi-
nadas li Avenida, 21 Avenida, eto at6 a go, Ae
ruas perpendiculares à Av,Paragunssú recebcrão-
n~meros dela 37 e as ruas paxalelae ao lito -
rol, ndmeros de 101 a 135.
2.04 - Trabalhos
2, '>5 - Trabalhos
~'-·
:lniciais 1 . . ·
Será cxecutadu a movimentação, distribuiçÜo e
· · 1'i~çã0_,.dpJLcômo1·os de areia de formn a estabe-
lecer o melh~-eacoemento das águas-
tD-uvia.is; a oer.,11.r· ne.~o demarca.dos os lotes e
o alinhamento ilas ruas, 8:venidã1f e praças. Com-
refer&Jioia a estàS-observal'-se-á o disposto no-
art.101 aa Lei n!!_ 2501 de 19 de novembro de -
1953 • .lJ-'
·,..
2.06 - Previsoes 1 Prevendo o:funcionamento do n-dcleo reeidenoial-fo?1Lm ·r~~~d_Qs os se6U,intes lotes,
Cent1al El.6trico. - quadra - 5-88
Hidráulica. " 5-160
. .
Mex·cado !'6.blico • 4-73
. • '" - " 7-73
Clubes " 4 -3(:
N li - 7-)0
~·
~ .
•I
Cont,n.3
·•· ..
l' ;:· i i
~
Igreja.a - Terrenos - 4-115~6 e 4-115-7
11
-
11
- 7-lll-4 e 7-111-5
Escolas - " - 4-138-4 a 4..;.138 ... 7 e
7-138-4 a 7-138-7.
OOo.njunto de lotes denominado !'raça do Laça-
dor pennaneoerá como propriedade da fiI11B -
Miotto & Cia.Ltda. até a conclusão do menu -
mento previsto para êsse local,
.. Quadras inoompletasa
· . Dada a esconsidade da gleba resultarnm, na -
.
-,--,
..
......
·2.01.01 P&sto l -
-:- \ a\
\' I (Í; i \Ili IADD \C 9
i .'{ElORl" oE ~o
.. S E V\f\C p•~ . \
_osORIO-
divisa Sul e Norte, quadros incompletas, ,_que
fazem I8rte dos postos 1,9 e lo.As fraçoes -
de terra inaprov~veis, por não serem retan
gular,1s e n!o poasuiram as d:!.mensoÕ!! previs=
tas ·nao oerao vendidas e permneoerao d• pro
priedade da firna loteadora. -
Afim de diminuir dividas, quanto as quadras-
inoompletas' serão relacionados a seguir os
terrenos aproveitáveis,
Quadra 4
-
Terrenos
-
7 a 16 e 17 a 2o
n 9
-
li ... 6 a lo e 16 a 2o
n 14
- " -
5 a lo e 15 a 20
" 19 .... - . " ---~-·-~--4 a lo e 13 a 20 li 24 • 11 · . - 3 a lo e 12 a 20
• 29 " 2 a lo e 11 a ~o -11
• • 36
-
... lo e 2o
" 43 - li - 9,lo e 19, 2o
" 46 - li 8 a lo e 16 a 20
" 53 " - . 7 a lo e 16 a 2o -
" 58 li - 6 a lo e 15 a 2o n 63 li -~.) 5 a lo e 14 a 2o
"
66 " - 3 a lo e 13 a 2o
" 73 - " - 2 a lo e 12 a 2o
" 87 - H lo e 2o -
" 92 li - 9.a lo e 18 a 2o -
" 97
-
,,
-
8 a lo e 17 a 20
n 102 " - 7 a lo e 16 a 20 -li 107
-
li
-
· 6 a lo e 15 a 2o
" :...112
-
n 4 a lo e 14 a 2o
-li 117
-
li 3 a lo e 13 a 2o
li 122 li 2 a lo e 12 a 20
li 136
- "
lo e 20
n 141 " 9,lo e 18 a 20 -n 146 " 8 a lo e 17 a 2o
1
:
: z, : z,
• <•
; :i'
1 C/l'
li 151
- "
7 a l.o e l.6 a 2o rg•
" 156 li 6 a lo e 15 a 2o
i 1:.
-
- . \um1 li 161 H - 4 a lo e 14 a 2o li 166 " 3 a ló e 13 a 2o . ' ' ~ij
-li 171 .. 2 a lo e 12 a 2o
. • -:J.
' i~J - - 1
J
\ .
··· · Ji\f[ioHo
o;Av10 ROCHA, 1s• -12.• ANo .• FONE"'ººº. P. ALEGRE ..lV~ PROMoçOEs
lont, Fl, 4.
j
Pé>eto 9 - Quadra - l3o - Terrenos - la lo e 11 a 19
•
- 135 " la 9 e ll a 18 -
" ~ l4o " l a 8 e ll a 18 • - -t li
- 145 li l a 7 e 11 a 17
li
- l5o li l a 6 e ll a 18
-
" - 155 li - l a 6 e 11 a 15
" - l6o li - l. a 5 e ll a 14·
" - 165 li l a 4 e 11 a 14 -li
- 170 li 1 a 3 e ll a 13
- -li
- 175 n 1,2 e li,12
li
:P8sto lo - Quadra - 2
-
Terrenos
-
la 7 e 11 a 17
" - 7
li l a 6 e 11· a 16
- -li
- 12 n la 5 e 11 a 15
-
" - 17 n l.tl. 4 e li a; 14 . -- ·-----·· li
- 22
-
n l. a 4 ellal3
-n
- 27 _____ ,.. ·----n l .. a __ J_e __ li a 12
-
•
- 32-- !! l 2 e 11 12 - i' ---·--e 11' • 37 li
- -
• 51 "
, l. a lo e ll a 19
- -
" -
56 ti la 9 e li e. 18
-
" -
61 li l a 8 e 11 a 17
- -
" 66 " la 7 e 11 a 17 -
" - 71 li - la 6 e li a 16 -li
- 76 n l a 5 e ll a 15 -
" -
81 n l a 5 e·ll a 14
-li
-
86 " 1 a 4 e ll a 13 li
- 91 N - l. a 3 e 11 a 13 -li
-
96 li J.,2 e ll,12
-
r• 07 .02 - '.rerrenos aprovei tlivoia em quadras parcialmente ooupadaa -:-
por pr9.çaaa
Pt>sto l. - Quadra - 105 - Terrenos - l. a 5 e 11 a 15
" - 110 li la 5 e ll a 15 - -
Põsto 2 - • - 101
-
li
-
6 a lo e 16 a 2o .
" - l.06 li - 6 a lo e 16 a 2o li
- l.05
-
li
-
la 5 e ll a 15
li
- llo
-
li
- i ª 5 e 11 a 15
Pt>ato 3 -
P&sto 4 -
• - l.ol " 6 a lo e 16 a 2o -li
- 106 li
-
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ANTÔNIO D'AMICO
GILBERTO A. V. CARDOSO
RENATO DEGANI LAU
ANT~NIO CARLOS D'AMICO
GERALDO BORGES AZEVEDO
FABIO A. V. MIRAGLIA
0
VITO MIRAGLIA //J;<
PAULO C. A. DE PAULI fl"-'
MARIA DA GRAÇA O'AMICO ajurem
D'Amico & Advogados Associados ;fü-:•:.:: .~:h ~
Porto Alegre, 13 de junho de 1995.
1 ~mento n~.?.:~ _]
fl Ao
ESPÓLIO DE AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN
Representado por IVO GILBERTO TERUSZKIN
A/C. DR• CLARA IOSCHPE
Rua Tobias da Silva. n 253. conj.401
NL.G....
Objeto: CONTRA-NOTIFICAÇÃO CARTôRIO DO
PORTO ALE
GISTRO ESPECIAL.
s 8 ~ ,, "~ 3
~"'º
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA., empresa com sede na Av. São Paulo, n. 452, nesta capital,
por seu procurador firmatário, vem à presença de V.S., respeito-
samente, diante da NOTIFICAÇÃO recebida, apresentar a presente
resposta, nominada CONTRA-NOTIFICAÇÃO, conforme segue (O ESPÓLIO
é qualificado como NOTIFICANTE, e a empresa CAPÃO NOVO é qualifi-
cada como NOTIFICADA):
1. O Notificante esqueceu de informar que a data do registro de
sua escritura de compra e venda dos lotes na Praia Capão Novo ou-
torgada por Miotto & eia Ltda., antecessora da Notificada, é de
19 de agosto de 1965.
2. A Notificada iniciou os trabalhos de infra-estrutura urbana
no Posto 04 da Praiã Capão Novo porque encontrou dentre os pro-
prietários dos lotes deste Posto adesão praticamente integral ao
projeto e ao pagamento das despesas respectivas, o que, de per
si, não ocorreu em relação aos demais Postos, máxime os de n•s 3,
5 e 6 visto que, apesar das inúmeras tentativas quer da Notifica-
da quer do próprio Sr. Awraam Tereszkin e de seus sucessores, ja-
mais houve acerto quer em relação ao projeto quer quanto ao paga-
mento das despesas respectivas.
3. A alegação do Notificante de que os terrenos de sua proprie-
dade estão abandonados não é problema da Notificada mas do pró-
prio Notificante que deve guardar e zelar o seu patrimônio.
AV. CAIRU, 585 - ED. A.JUREM - CEP 90230-031 PCRTO ALEGRE· RS • BRASIL • CX. PCSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 342.7188 - TELEX (51) 2173 AJRM
i
ANTÔNIO D'AMICO
GILBERTO A. V. CARDOSO
r q:;,
VITO MIRAGLIA \O
PAULO C. A. DE PAULi
RENATO DEGANI LAU
ANT1NIO CARLOS D'AMICO
GERALDO BORGES AZEVEDO
. riem MARIA DA GRAÇA D'AMICO QJU1 1 ;;~:N\0 Mc.s~~E;;__,.,
FABIO A. V. MIRAGLIA D'Amlco & Advogados Associados JOANA NOBRE EST Eh
4. No tocante à falta de demarcação dos lotes do Notificante é
fruto de sua própria omissão pois basta solicitar à Prefeitura de
Capão da Canoa, que por lei é a única competente para tanto, e a
mesma, certamente e de forma pronta, os demarcará.
5. A insinuação do Notificante de que a Prefeitura tivesse exe-
cutado os serviços de abertura e asfaltamento da Av. Paraguaçu no
loteamento "Praia
Capão Novo", é inverídica visto que nos Pos-
tos0l, 02 e 03 a execução coube à Notificada e ao DAER mediante
dação em pagamento ao mesmo de imóvel de propriedade da Notifica-
da; no Posto 04 seu custo foi j líêêllit11;;1Jl,i J.SSsliJ&! p:riiét:6.iaa dos
lotes dentro do orçamento de urbanização deste Posto; nos Postos
5 1 6, 7, 8 · .. e P_ ª ___ r_ te __ ?º_ 9 -~~-~-da._ •~~ .. executa~s
· · · ·. :t:u:r.a •anit11111te e paga . . .·.. • ~ Ge 11&Jbor.1a
. · ~~, a fim de viabilizar o acesso ao Posto
9 onde a Notificada executou as obras de infra-estrutura de
1.200 lotes e completou o asfaltamento da Av. Paraguaçu (segun-
da pista), vendendo os lotes já com a despesa de infra-estrutura
urbana incluída no preço de venda.
6. Por oportuno a Notificada relembra ao Notificante que em 29
de janeiro de 1965 a Prefeitura Municipal de Osório, pelo Decreto
n• 10/65 aprovou o loteamento "Praia Capão Novo" ;;$ li. · dê. m 1 ff liFlltS:iifi·~d• ·•1..e.t&:Ltaad·· ·.,, d
1
e acordo com o pr<;>ce
1
sso n• ~t3(65
e 12 de Janeiro e 1965, o qua constava o Memoria Descri ivo
do aludido loteamento e o seguinte item:
11 2.05 - Trabalhos Futuros:
Após a conclusão das vendas dos lotes será
uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob a
ção de Miotto & eia Ltda,, tratará da execução dos
serviços:
constituída
administra-
seguintes
Rede hidráulica, incluindo a captação,
de água;
tratamento e distribuição
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e de energia
da rede estadual, central elétrica e distribuição;
Pavimentação, incluindo colocação do meio-fio, passeios e pavi-
mentação do leito das ruas e avenidas;
Urbanização, prevendo arborização, construção de um monumento e
hotéis;
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e de casas e
conjuntos residenciais." ... :.. _____ ,_R_E_G_IS_TR_O_E_S_PE_CI_AL_..,
~ip~RS 853263
7. Junto ao registro do loteamento "Pr ,
8 sob n• 50, ficou arquivado no Cartório de Registro de Imóveis
de Osório, o Contrato Padrão de Compra e venda, válido para todos
os adquiri rentes de lotes, constando do mesmo a seguinte .. cláusu-
,.- ,,,,., .. ,,
r 11 14) - A urbanização será da conta do COMPROMISSÁRIO.~· .
~-•
8. Em 9 de junho de 1980 a Prefeitura Municipal de Osório, me-
diante Decreto n• 24/80, aprovou a retificação do Memorial Des-
AV CAJRU, 585 • ED. AJUREM - CEP 90230-031 PORTO ALEGRE • RS • BRASIL - CX. POSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 AJRM
ANTÔNIO O'AMICO VITO MIRAGLIA -
GILBERTO A V. CARDOSO PAULO C. A. OE PAULI
RENATO DEGANI LAU a~·uriem MARIA DA GRAÇA D'AMICO
ANT1N10 CARLOS D'AMICO 1 , R E N A T O e R As ~
GERALDO BORGES AZEVEDO S E L E N A M B U J
FABIQ A V. MIRAGLIA D'Amlco & AdvO!l,ados Associados JOANA NOBRE ESTA E
critívo do loteamento "Praia Capao Novo", que por sua vez foi r
gistrado no Cartório de Registro de Imóveis de Osório em data d
11 de outubro de 1979, onde constam os seguintes sub-ítens: ,
11 2.4.2 - Trabalhos Futuros: Jl
Fica reservada a CAPÃO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRI s
LTDA., com exclusividade, a execução da urbanização
,:m, de forma direita ou por administração, total ou par-
cial, e que constará, ao menos, de: (o grifo é nosso)
(descreve os serviços de infra-estrutura a serem executados)
2.4.3 - A urbanização será da conta dos adquirentes dos lo-
tes."
a,n·~càÇâQ, .do Beao;rial Descritiv.o do 1o~ a .Na:tifi-
. ,.~b&-qUOtistas, de~- acordG com
· ' ~,# antecipou a data de execução das
e infra-estrutura para desde já ao invés de aguardar-se a
venda dos 30.000 lotes do loteamento, como previa o Memorial Des-
critivo original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a
regra constante na cláusula 14 do contrato Padrão arquivado no
__ Registro de Imóveis desde o seu registro primitivo para facili-
'·· ~ tar o entendimento das pessoas com as quais a Notificada iria
contatar.
10. Os esclarecimentos constantes acima deverão elucidar, defi-
nitivamente, as eventuais dúvidas do Notificante, e, outrossim, a
Notificada estará à inteira disposição do Notificante para, se o
quiser, de forma amigável, acertar o projeto e a forma de paga-
mento das obrigações do Notificante em relação as despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes.
11. Assim sendo, a NOTIFICAÇÃO recebida, tentando compelir a No-
tificada ao cumprimento dos ítens (a), (b), e (c) de seu reque-
rimento, não somente é totalmente descabida como temerária, sendo
qµ.e, casp o Notificante pretenda impetrar qualquer procedimento
judicial ou extrajudicial contra a Notificada, fica desde já
alertado e ciente de que qualquer dano daí decorrente e que
vier a prejudicar o bom andamento de seus negócios, quer pe-
rante à adquirentes de seus imóveis em construção, quer em rela-
ção à fornec.edor~s e banc9s, , yrá responsabilizado. no que cou-
ber', péna:l e civilmente por perdas-e-danos e lucros cessantes.
Atenciosamente,
p.p. \l' (\ i
Bel. GIL Elilro A.,r~L~OSO
OAB/RS n. 18.527 853263
AV. C.AJRU, 585 - ED. A.JUREM - CEP 90230-031 PORTO ALEGRE - RS - BRASIL - ex. POSTAL 3152 - TELE-FAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 A.JRM
"- -
--
ANTÔNIO O'A MI r, O
t;ll.BERTO A. V. CAl!OU~O
RENATO DEGANI LAU
ANTÔNIO CARLOS D'AMICO
GERALDO BORGES AZEVEDO
VITO MIRAGLIA-:,--q
PAULO C. A. DE PAULI ~,
MARIA DA GRAÇA D'AMICO
EIS ajurem
D"Amlco g Advogados Allcx:ledol s E L EN A
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e u R A ç \yo~umento n? ... 1.E-}
OUTORGANTE(S): llfl!IWO:::-QILJ.. _ .. JIM'::i.111!-~0S ~
aia., sociedade mercantil com sede em Porto Alegre/RS, à Ay.
São Paulo, n• 452, inscrita no CGC-MF sob n•
92.172.991/0001-53, por seu representante legal, firmatário.
OUTORGADOS: A.JUREM D'AMICO & ADVOGADOS ASSOCIADOS, soei
dade de advogados, registrada na OAB/RS sob n• 05, e
sede à Av. Cairu, 585, em Porto Alegre/RS, inscrita no
CGC/MF sob n• 92.957.257/0001-54, bem como os advogados:
ANTONIO D'AMICO, casado, inscrito no CIC sob n•
000.512.840-49, OAB/RS n• 2799; VITO MIRAGLIA, casado,
inscrito no CIC sob n• 010.246.470-72, OAB/RS n• 13227; PAUi.D
CESAR DO AMARAL DE PAULI, casado, inscrito no CIC sob
n• 295.915.890-34, OAB/RS n• 14.635; GILBERTO ANDRÉ DE
VASCONCELLOS CARDOSO, solteiro, inscrito no CIC sob n•
319.328.940-04, OAB/RS n• 18.527; IIAIUA DA GRAÇA D'AMICO,
solteira, inscrita no CIC sob n• 404.971.270-91, OAB/RS n•
24.417; RENATO DEGANI LAU, casado, inscrito no
CIC sob n• 379.292.830-20, OAB/RS n• 22.108; ANTONIO
CARLOS D'AMICO, casado, inscrito no CIC sob n• 561.258.790-
20, OAB/RS n• 29.407; RENATO CHALART REIS, solteiro, ins-
crito no CIC sob n• 415.436.610-68, OAB/RS sob n•
24.094; GERALDO BORGES AZEVEDO, OAB/RS n• 22.406; SEI.ENA MA-
RIA BUJAK, casada, inscrita no CIC sob n• 404.883.570-04,
· ÓAB/RS 22.648,todos brasileiros, com escritório profissional
à Av. Cairu, 585, em Porto Alegre/RS, onde recebem intima-
ções.
PODERES: A fim de os OUTORGADOS, em conjunto ou isoladamen-
te.~ po<;ierem repre~nta:i:: e/ou defender o(s) Ol1l'ORGANTE(S) em
qualquer ação em que for(em) Autor(es), Réu(s) e/ou recon-
vite(s), inclusive em processos falimentares, em reclamató-
rias trabalhistas e em registros e alterações sociais junto à
Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, e poderem,
para tanto, tudo requerer, em juízo ou fora dele, inclusive
pedidos de falências e concordatas, usar os poderes da cláu-
sula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e
os de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, re-
nunciar ao direi to sobre que se funda a ação, receber impor- 7_
tâncias e dar quitação, firmar co:mpro~Sfi?OSfart. 38 do CPC),t
firmar termo de caução, prestar! primeiras etlltimas declara-.,:
ções em inventário, r,ecebe,r e .s~car11.alij~~ft ~ubstabelecer. ~ ' .·" ~~Z~R~~,.- ~ ~ 6'.p Porto Alegre, ·24 de · o de 1994.
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AV. CARU, 585 • ED. A.JUREM • CEP ll0230-031 PORTO ALEGRE • RS • 11RAS1L • CX. POSTAL 3152 • Tel.E.fAX (051) 342.7188 • TELEX (51) 2173 A.IRM
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUr . / \
PREFEITURA MUNICIPAU ~ CA ii ÃO DA CANOA
SECRETARIADI ADMJNI,.,.ª""..,.ÇÃO-
LEI Nº 958,: DE 22 D
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CONCED
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URBANO,
CAPÃO .. ,.,,. .. .,
IMOBILI
TRAS PR
1 988.
0 8 Doe mento n· ---
EG~N BIRL t' • Pr 1unicipal de
ca~lo da Ca a, .
Faço saber q o Po r eq!slat,vo apro-
vou e Eu, em cumprlm~nto ao A , !lºi 56, els l' da Lei Or-
gênica do Munlcfplo, sa~nclono e rr1u1g a 8 gllnJe Lei:
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1 • :
• Art. 1• • E q qedld is nç~o condicio-
, nada do Imposto Territorial Ur , ,, t~: d ~xpediente _e
1 outras taxas agregada~ ao mesm trcl •. te sqbre os lotes
. urbanizados ou nao, de proprled e1 de p Novo Empre-
• endlmentos lmoblllárlos i Ltda., e , , alvo , s as
1
subsldJárlas
e controladoras, nos 1exercfclo. d~ 1. 96, 1.'997, 1.998,
1.999, 2.000, 2.001, 2.op2, 2.0031 2t0()•íl
' 1
Art. 1 2° • A i. nçao a xqressamente
: condicionada é exacuç•o pala b~ t;ci411 melo-fio, cal-
' çamanto, rede_ de égua • rede de· z, elf a m,' no mínimo,
1 1.400 (hum mil e quatr;centos) 1 , , sit do no Munlclplo
ide Caplo da Canoa, a rltérlo da::· ecuta te s~b flscaliza-
!çl~ da Prefeitura, d vendo . s , no I lmq, em 560
,(quinhentos e sessenta) 11otes sltu os na ed de) Munlclplo.
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:~a:.o.: . 1 ú111co • o
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obras previstas no •capt4t" deste
. -~,- . de 2.000. .
~ • TELEFONfS (051: 665-249~ 665,3322 665-3323 1!65-2112 665-2311
: 1
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azo p ra onclualo das
lgo se 3.. de dezembro
1 TELEX 515701 FAX 1051) 665-3321
·---· ·-·····-- ·--·
·--.. í"-.. , ...... __________ DililiilBlilli,Blfa!llli?mlllilGlllllll ........ --.-lL._L
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SU
PREFEITURA MUNICIPAL QE CA.
1 :
SECRETARIA DE AD ·çÃO-..-IESIIIO
LEI N• 858/.1 , fl.-021
Art. 3• - Da ar ecada o e jmpostos de
Propriedade Territorial ;Urbano - 1 TU e mp stp de Trans- ,
• mlsalo de Bens Imóveis - ITBI do lotes uni ades habltacl- 1
: onals vendidos, locallzios nas .. as ur anl aqas, um per
• oentual de 50% (clnq enta porl' 91nt0) er ~plicado na
1 mesmas, devidamente orrlgldo · 8i atu lza lo or9ament -
ria, a partir de 1.997 a 2.000, ~•pe me to asféltlco
· ruas e avenidas. 1
Art.l .e• - A Is
· veis que slo de proprle~ade de
i as e coligadas bem co.,,o suas
nistraçao e Partlclpaç~es Ltda
1 Participações Ltda.
910 é
eflclé
'º'ª Adaaa
Art.· 5° - A pr ªf,. te 1
, condicionada à comuniQac;ao ao . t r 1
· todas as alienações im~biliárlas f t vad
estabelecido pelo Códigp Tributá : . ~uni,
1
1
Art. 1° • h'l . lrnpli
. o~ndições est• abelecida~ na prea ·. t• L$1
. re1to, revoga"1a a laen lo previ• (le-.
da . notificaçlo fiscal c , blvel, n1:, ~ro ,
1 efeito de beneficio flacal, acarre · o, o
i ções legais cablvels vig•ntes.
i
xc uslva dos lmó-
a, uu subsldlérl-
ra sriar - Adml-
• d1nlstraçao e
' n º11Qa também
bili ri • Urbano de
, e n oante prazo
ai. i
s . u,iaquer das
ica á de pleno dl-
Lei, ir,dependente
lnd •ta nenhum
os lmj as comlna-
• Art11• - Rev.1· ~das s isposi9ões em : contrério, esta Lei entr'°'rá em viQ : ha d a e eua Publica-
; ção. • · ,
.UNICIPAL,
. --T-· ·········----..---•--.,....,...,_..,.,. _____ ,_,.w.. ___ J.L _ _..i_
.10 ..
'
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1
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ESTADO DO RIO GRANDE DO S 4 il
1
, .. .'N~l 1 l ,'\ l ·\1'K )o\
1 ~
PREFEITURA MUNICIPA fDE C A
SECRETARIA~ AD ' ÇÃO --IE$81QllJlA
DA CANOA
-~
. Registre-se e Publique-re.
1
ASTIS DOS: SANTOS
,..-.,~ o Interino de ~dmlnlst
MO,~,r
$acret6rl ·
1 ~~.
ROSA MRíÃ' DA RO.A,
,•cratirla Interina da S~l}de.
1
1
I~~
kR,a
11
LUCl,..,..,n COSTA VITÓRI i
s,cret6ria de lstlncl• e Bem-E f•r So
1
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TELHONES (0~11 665 2492 fi6~-J322 665,3323 665-2112 665-2311
TELEX 515701 1 FAX (051) 665,3321
------- -······--·------.-r ________________ ..
1
fl.-03-•
lo , L>--
éA LOPÊ!, l
de E•caçlo.
ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE
FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- Algumas fotografias que comprovam o
estado de · conservação, desenvolvimento
urbano, tratamento paisagístico, etc. dos lotes
que a Ré urbanizou, inclusive com a edificação
de prédios suntuosos.
... . ... ,., .
...... ~ ....
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.ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- O contraste: nos terrenos de propriedade
dos Autores,· o abandono, a areia, a macega, o
depósito de lixo.
-
-ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- Para os lotes urbanizados, o anúncio de
canchas de · tênis, quadras esportivas e de
paddle, à beira-mar!
.> .r-
_,,.... 1
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t6
. ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE t
. FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- Nos seus terrenos, a Ré Capão Novo não
quer lixo. E anuncia isso! Já nos lotes dos
Autores há predominantemente lixo.
Urbanização, nem pensar ...
. ~'
t - -
. .,., ~
, ~ =~ f ~\
ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE
,FOTOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- Perfeita retratação do contraste: à direita a
urbanização t;,onita; à esquerda, o abandono. A
separação é de poucos metros.
. '
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I CONTl!':.M NE.GATIVÓ.S . . Fb.'t.ó.G.R.ÃF.it.os
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ENCARTE PARA A APRESENTAÇÃO DE
FO'.TOS EM PROCESSO JUDICIAL
A seguir:
- Nada melhor do que uma foto publicitária,
~ _JMie lavra da própria Ré, para uma visão ampla do
, ~ que está urbanizado e do que está esperando
urbanização.
Aw,
f
•. ' . t .. ~ J ,., ....... ,.,
. .
!
:l
----------------------------------------, 1 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 ; CARIMBO~ mi; OU N' CPF 2 GUIA N' 1 SECRETARIA DA FAZENDA • , ('i ( i 1 ' GUIA DE ARRECADAÇÃO . ~.-t· :j.. . ~ - , ~ J V 'i
E~~:~_ER;r;E; FLAV!C Ti::.~\.1....,Z K. ·• • ' . • R~FERfNClf • 1 1 NDEREÇO -N/C ~1198~66ê4~ "' ir'~t~F
~ d ,A,/ P•')RT9iEJi\~Gf.: E PLACA-- _ _.___
4
PARCELA-------
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• OFICIAL:: AJUDANTE : SER610,MIGUEL cosn
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REQUERIDO:
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CONTA DE CUSTA'S
FLAVIO TERUSZKIN
CAPAO NOVO EHP IHOB LTDA
ORDINARIA VALOR:
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R$
"'º ESCR1vAo:let\·a A ..... 0.79¾ ad valorem 150.00 URCS=
(J. A8.l:i__.F') 5 . 61 ......... . . . .. . ... . . . . . . . . . . . . . ... . . . .
AO OFICIAL DE JUSTIÇA f'\·eparo de
( 0 ) CJIAÇÔES RS
( 0 ) NOTIF }INTIMAÇÕES R$
01ST 'CI VEL
011985.'66240
RS
RS
1,000,000 .00
1,402.50
5 . 61
·-.,~ · . . ... . . .. . . .. . . . .. . . . . . R$
0.00
0 .00
0 . 00 0 . 00 URCS=
URCS =
URCS=
R$
R$
R$
0 . 00
28. 10 AO DISTRIBUIDOR
SUB -TOTAL
A FAZENDA ESTADUAL : TAXA GUI A
AO CONTADOR : CONTA / CÁLCULO .
3. 01
ANEXA-.· ·· · 5700.00 U F IR =
RS
R$
1,436 . 21
5, 478 . 27
GUIA E FORMULÁRIOS .. ... . . • . 2 . 56 U R C S = R $ 23.90
TOTAL G E.R A L .• . .•..• • .• •• .• •.•... .. .. ..• . .
CERTIFICO QUE CONTEI , RECEBI E RECOLHI AS CUSTAS .
r
NUM• Ol198!5i66240 SORTEIO
14<0 CLASSE - SER I E 17
~UIZAOO - s.vA~A CIVEl.
DISTRIBUIÇÃO
1-lVRO 0 :33~ 7
FO..HA 0076
27/0E,98
ESCRIVAO s .. VAl<A CIVEL - 2.J ..
R$ 6,938 . 38
D STRIB IDOR DO FORO
AUTENTI AÇÃO BANCÁRIA
L ~-9841019 419 03046 27089J********6. 938,38R
PORTO ALEGRE , 27 de agosto de 1998
processo n2 01198566240
Em 14
C0RSSAC
1
v
RECEBfMENTO
Na d a t ,q, i ·d;-- ,,, -, '1 o~ h ! as te s a II t cu
Em.lo ::-:;.,._ ·-.. ---~~-d• 19~.
~-.
/
Of. nº 2742/98
A(o) llmo(a) Sr(a):
Representante legal de
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PORTO ALEGRE
5ª Vara Cível
5º Cartório Cível
Carta de Citação
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Av. São Paulo, nº 452
Porto Alegre - RS
Porto Alegre, 18 de setembro de 1998.
Pelo presente, na pessoa de seu
representante legal, CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA, fica CITADO (A), na forma do art. 222 do C.P.C., dos termos da
-presente ação ORDINÁRIA nº 01198566240 ajuizada por FLÁVIO
~ 1 · ' TERUSZKIN. Sendo que dispõe do prazo de quinze (15) dias, para
contestar a ação, querendo. Fica advertido(a) de que caso não seja
contestada a ação no prazo legal, serão presumidos como verdadeiros
os fatos narrados pelo requerente, na petição inicial, cujas cópias
seguem em anexo.
Atenciosamente.
Bel. DÓRIS L. VOLTZ SCHUERNE
Of. Ajudante do Quinto Cartório Cível
da Comarca de Porto Alegre/RS,
Rua Celeste Gobbato, n. 1 O,
Sétimo andar
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AVIS C5 ( o&JmJS
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EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA-1
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE.
(CONTESTAÇÃO - PROCESSO 01198566240)
PROTOCOLO GERAL N' ............ ........ ..
CERTIFICO que a peça original foi
entregue hoje, ·em cartório, no horário
::,:~:»\~\j-· É • ..•• " ...... .
1 C2rtório: ........................ ·• · · " .... .
~ .\ss. do Servidor: ......................... .. ·
,_
~ -...
\ CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIÁRIOS L TDA., pessoa jurídica de direito privado
com sede em Porto Alegre , à Avenida São Paulo ,
452 , inscrita sob o número 92172991/0001-53 no
CGC , por seus procuradores constituídos no escrito
de mandato anexo , VEM NO PROCESSO ACIMA IDEN-
TIFICADO CONTESTAR A AÇÃO que lhe movem FLÁVIO
TERUSZKIN, viúvo , CLARICE TERUSZKIN MA-
TONE , casada pelo regime de comunhão de bens
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN,
casado pelo regime de separação total de bens com
ELIZABETH TERUSZKIN , DIRCE TERUSZKIN, se-
parada judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN
LEMPERT, casada pelo regime de comunhão parcial
de bens com ARNALDO LEMPERT. Para isso a con-
testante diz e pede a Vossa Excelência o que segue :
1
..
........ ........
w.~
r 1 - RESSALVADA A EXCFCÃO DE INCOMPETÊNCIA
que a ré oferece separadamente , como é de rigor (art.
299 do Código de Processo Civil), a contestação se
exprime independentemente do prazo que depois seja.
devolvido para resposta .
2 - As PRETENSÕES DOS AUTORES, como herdei-
ros dos pais Awraam Teruszkin e Ziza Teruszkin , es-
tão radicadas nos direitos sobre dois mil e quatro-
centos lotes do LOTEAMENTO PRAIA CAPÃO Novo, ins-
crito em 26 de junho de 1965 sob o número 50 do Li-
vro 8 do Registro de Imóveis de Osório; os direitos
invocados decorrem de compra feita pelos genitores
dos demandantes por escritura pública de 25 de junho
de 1965, quando o loteamento já estava aprovado
pelo Município de Osório, que envolvia então a área
loteada, agora abrangida pelo Município de Capão da
Canoa, e quando a inscrição do loteamento estava
submetida ao Registro de Imóveis de Osório , confor-
me a prenotação de 25 de junho de 1965; e a compra
feita pelos falecidos pais dos autores foi registrada
pelas transcrições de números 33937 a 34130 do Li-
vro 3-AL do Registro de Imóveis de Osório, datadas
de 19 de agosto de 1965 e resultantes da protocoliza-
ção do título a 20 de julho de 1965. A contestante é
sucessora da loteadora primitiva (Miotto & Cia . Ltda .).
3 - Na DISTINÇÃO DOS PONTOS POSTULADOS se ve-
rifica que existem duas espécies de obrigações cujo
cumprimento é exigido pelos demandantes.
Numa parte está a identificação física dos ter-
2
_ ,
-----
t\0llf
renos mediante os trabalhos iniciais afeiçoados . a{
item 2.04 do memorial descritivo (fls. 39-43 nos a -
tos), item que consta destes termos essenciais:
Será executada a movimentação, distribuição e fixa-
ção dos cõmoros de areia de forma a estabelecer o me-
lhor regime de escoamento das águas pluviais ; a seguir
serão demarcados os lotes e o alinhamento das ruas ,
avenidas e praças .
Noutra parte existe a urbanização dos terrenos
mediante os trabalhos futuros previstos no aludido
memorial , pelo item 2.05, escrito nestes termos :
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti-
tuída uma Sociedade dos futuros proprietários , que, sob a
administração de Miotto & Cia. Ltda ., tratará da execução
dos seguintes serviços :
Rede hidráulica, incluindo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água.
Rede elétrica, incluindo as linhas de transm issão de
energia da rede estadual , central elétrica e distribuição.
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios
e pavimentação do leito das ruas e avenidas .
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um
monumento e hoté is.
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de
casas e conjuntos residenciais .
A distinção deve ser observada, pois a inicial re-
produz os itens 2.04 e 2.05 como supedâneos , embo-
ra o pedido, sem observar ordem e enquadramento
para esses itens, anuncie que os autores pretendem
que a ré fique condenada a realizar isto [sic] :
urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixa-
ção dos cômoros de areia ; estabelecimento do reg ime de
escoamento das águas pluviais; demarcação dos lotes ;
alinhamento das ruas . aven idas e praças; implantação da
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distri-
buição de água) ; implantação da rede elétrica, inc luindo
as linhas de transmissão e distribuição; pavimentação,
incluindo meios-fios , passe ios e pavimentação dos leitos
das ruas e avenidas; arborização e serviços afins .
3
l t6
~?J
O sublinhamento (inexistente no texto da inicial)/
significa que na reprodução a parte assinalada se re-
laciona ao item 2 .04, enquanto os trechos restantes
se referem ao item 2.05.
4 - Quanto à IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS
ocorreu a PRESCRIÇÃO, pelo conteúdo que, relaciona-
do ao item 2.04 do memorial, se destaca pela preten-
são da parte sublinhada no item antecedente , assim:
- a fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do
regime de escoamento das águas pluviais; demarcação
dos lotes; alinhamento das ruas, avenidas e praças.
Uma vez que a compra e venda foi celebrada em
25 de junho por escritura pública de que resultaram
' - . -
os registros de 19 de agosto, tudo no ano de 1965,
reputa-se que a partir desta última data o comprador
ou seus sucessores poderiam postular o cumprimento
das obrigações assumidas pela vendedora, estenden-
do-se essa possibilidade jurídica durante vinte anos
no máximo, p_or_ força do art. 177 do Código Civil.
Decorridos mais de trinta e três anos até ser
ajuizada a presente ação a 27 /08/98 , sem causas im-
peditivas, suspensivas ou interruptivas de prescrição ,
esta se consumou irremediavelmente , e agora a ré a
alega como causa extintiva do suposto direito dos
autores, na conformidade do art. 162 do Código Civil.
Assim , a contestante propõe que a prescrição
seja pronunciada pelos conteúdos destacados no pre-
sente item, por força das indicadas disposições legais
e do art. 269, IV, do Código de Processo Civil.
5 - Na IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS pelo
4
ALINHAMENTO DAS RUAS, AVENIDAS E PRAÇAS, se a pres-
crição não for reconhecida (o que se concede para
argumentar), ocorre a ILEGITIMIDADE ATIVA.
O poder dos autores, pelo título de aquisição e
seus registros, não contempla a exorbitância de exigi-
rem que a ré realize alinhamento de ruas, avenidas e
praças de todo o empreendimento, pois esse poder só
poderia ser exercido pela Municipalidade.
No máximo, os autores poderiam postular a indi-
cação física das linhas de limites dos lotes adquiridos
pelo seu genitor. Nada mais .
Então, nesse âmbito, se o processo não se ex-
tinguir pela prescrição alegada no item anterior, na
exigência de que a demandada faça alinhamento de
ruas , avenidas e praças , cumpre que seja proclamada
a ilegitimidade ativa dos autores, por força dos arts .
267 , VI, e 301, X, do Código de Processo Civil , como
propõe a contestante .
6 - Na URBANIZAÇÃO DOS TERRENOS INEXISTE
DIREITO DOS AUTORES , assim como inexistia direito dos
seus genitores, porque não há nem houve obrigação
da ré ou das empresas de que ela é sucessora .
O desdobramento na análise (itens 7 a 13 desta
resposta) mostra a ausência de direito dos autores e
a correlata falta de obrigação da ré .
7 - Na PREMISSA DOMINANTE DOS AUTORES exis-
tem duas posições inaplicáveis ao caso , assim tra-
duzidas expressamente na petição inicial:
13. Aliás , a Lei nº 6766/79 (Lei do Parcelamento do Solo
Urbano) que prevê sobre loteamentos veda, modo expresso,
5
'
se carregue aos eventuais adquirentes a obrigação de urba-
nizar os lotes, o que é dever exclusivo do loteador. Da mes-
ma forma dispunha, aliás, o Dec-lei 58/37 .
Na realidade normativa inexistem as incidências .
No Decreto-lei 58 de 1937 - diploma adequado
para as relações jurídicas entre as partes , porque a
operação negocial foi celebrada em 1965 - havia no
artigo 1 º, inciso 1, estas obrigações do loteador as-
sumidas no memorial de inscrição :
c) plano de loteamento de que conste o programa
de desenvolvimento urbano, ou de aproveitamento indus-
trial ou agrícola ; nesta última hipótese , informações sobre
a qualidade das terras , águas , servidões ativas ou pass i-
vas, estradas e caminhos , distância da sede do munic ípio
e das estações de transporte de acesso mais fácil.
Nesse enquadramento inexistia a obrigação do
loteador de executar obras ou suportar custos , pois
para a inscrição do loteamento era suficiente o plano
- ~- -
com o programa a ser desenvolvido. Por isso, não
corresponcle à legislação da época a assertiva dos
autores , ao sustentarem que o Decreto-lei 58 de 1937
impedia que o loteador carregasse ao adquirente a
obrigação de urbanizar os lotes .
Na Lei 6766 de 1979 - diploma inadequado às
relações jurídicas entre as partes , pois o negócio se
efetuou antes de 1979 - há no artigo 18 as obriga-
ções do loteador assumidas com a pretensão de re-
gistro e declaradas em documento assim previsto :
V - cópia do ato de aprovação do loteamento e
comprovante do termo de verificação pela Prefeitura da
execução das obras exigidas por legislação mun icipa l,
que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circu la-
ção do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e lo-
gradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ,
ou da aprovação de um cronograma , com a duração má-
xima de dois anos, acompanhado de competente i_nstru-
6
1{~
..... -
menta de garantia para a execução das obras .
Aqui a afirmação dos autores não pode prevale-
cer , quando invocam o novo diploma para estabelecer
a obrigação da ré de urbanizar e para impedir que aos
autores seja imputada a obrigação ; porque , afinal de
contas , o negócio jurídico pertinente se efetivou em
junho de 1965, quando a Lei 6766 de 1979 ainda não
estava concebida.
O novo diploma certamente inovou , debitando ao
loteador as obrigações de executar as obras e su-
portar os custos, ainda que estes possam ser incluí-
dos no preço de venda dos lotes. Mas a inovação
não se fez para o passado , nem isso poderia aconte-
cer mediante norma de lei ordinária , em face das dis-
posições constitucionais sempre reiteradas .
Na incidência iurídica é imperioso deduzir que
- se a obrigação do loteador para urbanizar e assumir
os custos foi ·1egalmente enunciada em 1979, para os
loteamentos posteriormente registrados , e se o negó-
cio relativo à demanda foi celebrado em 1965, quando
tal obrigação não era por lei atribu ída ao loteador -
só no campo contratual se pode pesquisar se a ré tem
a obrigação de urbanizar e de suportar os custos no
caso concreto .
8 - Na PESQUISA CONTRATUAL a indagação se re-
solve na resposta de que, contrariamente ao que
sustentam os autores , não podem ser atribuídas à
ré as obrigações de urbanizar e de suportar os
custos da execução.
Para a solução apropriada , cumpre analisar a
coisa negociada , o título aquisitivo com o respec-
tivo registro dos autores , os termos do contrato e
7
os efeitos dos registros do loteamento.
9 - A COISA NEGOCIADA eram dois mil e quatro-
centos lotes que, já reconhecidos mediante aprova-
ção do Município de Osório para o planejamento da
empresa então proprietária (Miotto & Cia . Ltda .) , se
reputavam também identificados na inscrição do Re-
gistro de Imóveis de Osório .
A APROVAÇÃO DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO constou do
Decreto 10/65 e decorreu do processo 23/65 da Pre-
feitura, no qual se inseriu o planejamento produzido
pela proprietária da gleba.
O Decreto 10/65, de 29 de janeiro de 1965, tem
estas disposições expressas na sua edição :
Art. 1 º - Fica aprovado o loteamento situado a se is
quilômetros ao norte de Capão da Canoa , denominado
"Praia Capão Novo", de propriedade da firma Miotto &
Cia . Ltda., de conformidade com a Lei nº 250, de 19 de
novembro de 1953, e de acordo com o processo 23/65, de
12 de janeiro de 1965, desta Prefeitura , bem como as
respectivas plantas que o acompanham .
Art. 2° - Revogam-se as disposições em contrário .
O planejamento da proprietária , assimilado ao
referido processo 23/65, fez a subdivisão da gleba e
estabeleceu os padrões dos trabalhos a serem reali -
zados, e dentre os trabalhos um dos itens - 2. 05 -
Trabalhos Futuros - registrou estas condições :
Após a conclusão das vendas dos lotes será constituída
uma Sociedade dos futuros proprietários , que, sob a ad-
ministração de Miotto & Cia . Ltda. , tra~~rá da execução
dos seguintes serviços :
Rede hidráulica, inclu indo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água .
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmissão de
energia da rede estadual, central elétrica e distribuição.
8
---
- '
, __
H
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios
e pavimentação do leito das ruas e avenidas .
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um
monumento e hotéis.
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de
casas e conjuntos residenciais .
Esse reconhecimento - Decreto 10/65 no pro-
cesso 23/65 absorvendo o planejamento da proprietá-
ria - mostra que o loteamento não acarretou contra
ela, da qual a contestante é sucessora , a obrigação
de urbanizar e de assumir os custos da execução.
Por conseguinte , como a escritura se vinculou
expressamente ao reconhecimento, o comprador
Awraam e seus sucessores não podem pretender que
a vendedora ou sua sucessora realize a urbanização
e suporte os custos da execução .
A INSCRIÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS DE OSÓRIO ,
datada de 26 de junho de 1965, quando se efetivou o
lançamento, se presume eficaz desde o dia 25/06/65 ,
quando o expediente para a inscrição foi prenotado
no cartório . A fixação presumida decorre de preceito
legal (art. 534 do Código Civil) .
A inscrição presumida com data de 25/06/65 ab-
sorveu as condições do processo de loteamento ,
tanto aquelas --- resultantes da aprovação· municipal ,
acima reproduzidas, como as outras produzidas pelo
registro, havendo nestas as inseridas no contrato-
tipo, cuja cláusula 14ª dispõe que a urbanização
será de conta do compromissário .
Assim sendo, como a escritura produziu efeitos
no registro de•-imóveis após a inscrrçâo do loteamen-
to, conforme se deduzirá no item seguinte , isso exclui
as obrigações da loteadora de urbanizar e de suportar
os custos da execução, de modo que não poderiam o
9
'- :
comprador Awraam ou seus sucessores pretende_r que
a loteadora urbanizasse por conta dela .
Os DOCUMENTOS COPIADOS mostram com integra-
lidade os expedientes administrativos da aprovação
municipal e da inscrição no registro de imóveis .
1 O - o TÍTULO AQUISITIVO DOS AUTORES se con-
substancia na escritura públ ica de compra e venda
lavrada em 25 de junho de 1965 no Tabelionato de
Osório , sendo vendedora a firma MIOTTO & COMPA-
NHIA LIMITADA e comprador AWRAAM TERUSZKIN ,
casado . Nela se incluem dois mil e quatrocentos lo-
tes do Balneário Capão Novo, identificados "conforme
planta do loteamento aprovada pela Prefe itura Mun i-
cipal de Osório , por Decreto Municipal 10/65", totali-
zando a área de 720.000 m2 , pelo preço de sete mi-
lhões de cruzeiros (Cr$7.000.000) integralmente pago
=-- --- no ato da assinatura .
A cópia produzida pelos autores corresponde à
lavratura , embora n·o fim da terceira página da repro-
dução falte uma linha com estes dizeres originais:
"mero sessenta e três (63) do posto número cinco (5 )" .
O preço, na época correspondente a menos de
três mil e novecentos dólares norte-americanos na
cotação oficial de compra , equivale agora , pelos índ i-
ces de atualização aplicados no Foro da Comarca de
Porto Alegre, a menos de vinte e seis mil rea is.
A compra foi registrada em 19 de agosto de
1965, com o respectivo título prenotado em 20 de ju-
lho de 1965, como já se demonstrou acima.
Isso mostra , como se anunciou no item antece-
dente, que o registro da aquisição se produziu quando
10
-
1~
a inscrição do loteamento já era eficaz .
11 - Os TERMOS DO CONTRATO DE COMPRA refle-
tem a aceitação do comprador quanto às condições
do planejamento acima reproduzidas (item 2. 05 - Tra-
balhos Futuros), de modo que deve ser afastada a
premissa dominante dos autores, que a enunciam
para impor a obrigação de a ré urbanizar.
12 - Nos EFEITOS DO REGISTRO DA COMPRA, ha-
vendo para o loteamento repercussões decorrentes
da inscrição que assimila os conteúdos da aprovação
municipal, duas vinculações nítidas são inafastáveis .
De um lado, pelas condições da aprovação mu-
nicipal, inexistia a obrigação de a loteadora suportar
os custos da urbanização dos lotes negociados.
De outro lado, pelas condições da inscrição no
registro de imóveis , os adquirentes é que assumiam
os custos da urbanização dos lotes adquiridos .
Por isso, em face do registro abrangente , ine-
xistem as obrigações da ré de urbanizar os lotes e de
suportar os custos, diante da aquisição que os auto-
res invocam como herdeiros de seus pais falecidos .
13 - Então , INEXISTENTES AS OBRIGAÇÕES , os pe-
didos dos autores não podem prosperar na dupla
pretensão condenatória assim expressa contra a ré:
- a real~zar, no prazo de trinta e seis meses e na
seqüência ordenada judicialmente, sob cominação de
pena pecuniária por mês ou fração que ultrapassar esse
tempo, a urbanização dos lotes pertencentes aos auto-
res , com a fixação de cômoros de areia, estabelec imento
do regime de escoamento das águas pluvia is, demarcação
11
.,.
'
dos lotes, alinhamento das ruas, avenidas e praças , im-
plantação da rede hidráulica, incluindo captação , trata-
mento e distribuição de água, implantação da rede elétri-
ca , incluindo as linhas de transmissão e distribuição, pa
vimentação, incluindo meios-fios , passeios e leitos das
vias , arborização e serviços afins ;
- a indenizar perdas e danos pelos prejuízos sofri -
dos pelos autores na comercialização dos lotes, pelos lu-
cros cessantes e pelos encargos tributários ocorridos de
1965 a 1991 e os advindos posteriormente , conforme li-
quidação de sentença , com juros legais desde a constitui-
ção em mora mediante a aludida notificação.
Por isso, a improcedência da ação se representa
como o desfecho imperativo para a situação jurídica
presente, configurando-se o ajuizamento precipitado
sem direito dos autores nas duas faixas postuladas.
14 - Nas IMPERTINÊNCIAS DA INICIAL, para não
deixar dúvida quanto ao descabimento da ação EM
TODOS os PONTOS ARGÜIDOS PELOS AUTORES , a con-
testante repele , daqui por diante , até o item 18 , as
colocações da peça vestibular, produzidas sem fun-
ção para a causa e também despropositadas .
Os itens 1 a 5 são narrativos de negócios e re-
lações, sem referências que exijam contrariedades .
No item 6 se imputa à ré o descumprimento de
obrigações . A investida está desamparada de vigor
jurídico, pois ,. cor:no se estudo.u acima, sem obriga-
ções da ré para urbanizar e para suportar os custos
da execução , não há falar em descumprimento.
No item 7 se atribui à ré a atitude de promover o
desenvolvimento nas partes que geram benefícios
para ela. A alegação é destituída de fundamento ju-
rídico, pois a empresa não está impedida de resguar-
dar seus interesses patrimoniais .
12
- .,
-
l~s~i
No item 8 se misturam referências, com a queixa j
de que os lotes dos autores estão disseminados,/'
como que num deserto, e com impressão de que a
Avenida Paraguassu , no loteamento, foi aberta e vem
sendo mantida pelos cofres públicos . A queixa em si
não vale como argumento jurídico . E a impressão
sobre a Avenida é despropositada, conforme se assi-
nalará adiante no tema das participações da ré para o
desenvolvimento de Capão Novo.
No item 9 se menciona notificação que repete a
queixa do item 8 e que, por isso , tem a mesma sorte:
não serve como argumento jurídico.
No item 1 O se alude ao cancelamento de qua-
dras primitivamente previstas no loteamento e depois
eliminadas mediante retificação , o que teria alterado
a localização dos lotes dos autores . Como o cance-
lamento não abrangeu partes pertencentes aos auto-
res e como a localização não está questionada , não
há como embutir essa matéria na demanda . De qual-
quer forma , a alteração decorreu do
imperativo de
manter o limite do loteamento com a faixa oceânica ,
conforme se destacará adiante .
Nos itens 11 e 12 se nega val idade à cláusula
de que a urbanização será de conta do compromissá-
rio , como se a cláusula tivesse sido inserida na ret ifi-
cação da inscrição primitiva . Mas a cláusula constou
do contrato-tipo integrante da inscri ção primitiva ,
conforme se examinou acima , de modo que a negati-
va de validade adota elementos estranhos à realidade
jurídica. Além disso, vale aqui a observação sobre o
imperativo de retificar, aplicada ao item 1 o da inicial.
O item 13 já fo i estudado e con testado , acima.
No item 14 se insiste em deduzir as obrigações
13
da loteadora do tópico 2 .05 do planejamento aprova- /
do pelo Decreto 10/65 da Prefeitura de Osório , como
se a constituição de uma sociedade dos futu ros pro-
prietários acarretasse contra a loteadora as obriga-
ções de urbanizar e de suportar os custos da execu-
ção. A previsão evidentemente não acarreta as con-
seqüências imaginadas pelos autores , que pretendem
proveitos não incluídos nela .
No item 15 se acusa a ré de manter monopólio
no uso dos lotes, sem permitir melhoramento nas
áreas de terceiros, por receio de concorrência. A
acusação, desacompanhada de qualquer referência
abonatória, é evidentemente contrária à realidade ,
pois a contestante não impede o melhoramento de
áreas alheias a ela nem tem receio de competições .
Ao contrário : q-uanto mais se desenvolve o loteamen-
to, mais se valorizam as partes onde a ré mantém
seus interesses e investimentos.
No item 16 se exprime a suspeita de que a ré
esteja estimulando pressão municipal contra os auto-
res em obrigações tributárias, para ela , em execução
fiscal, poder adquirir por preço vil o-s- lotes dos auto-
res. A suspeita não tem fundamento na realidade ; é
cerebrina . A ré nunca cultivou essa forma mórbida de
atuar; nunca teve interesse na pressão municipal
contra os autores; nunca agiu para o poder público
municipal - pressionar os autores; nem tem interesse
de adquirir por preço vil os lotes dos autores.
Nos itens 17 e 18 se referem benefícios que a ré
teria obtido do Município de Capão da Canoa , relati-
vamente aos lotes dela . Não há benefícios, conforme
se assinalará adiante, no tema das participações da
ré para o desenvolvimento de Capão Novo.
14
-
--
Nos itens 19 e 20 se busca descobrir na contra-
notificação da ré o intuito de recalcitrar no inadim-
plemento e a confissão de haver sido modificada a
situação do loteamento. Não há fundamento nos dois
pontos . O inad-implemento não pode ser recalcitrado ,
pela simples razão de que a ré nunca se considerou
devedora, jamais reconheceu as obrigações unilate-
ralmente supostas pelos autores. A modificação do
estado originário não está em debate na causa, de
mo que o anúncio temático é despiciendo .
No item 21 os autores combatem a proposição
que - qualificada por eles como inusitada e significa-
tiva do inadimplemento cometido pela ré - esta for-
mulou em comunicado expresso mediante contranoti-
ficação . Essa proposição , a ser estudada no próximo
item desta resposta, não tem a carga negativa que
lhe atribuem os autores, mas ao contrário revela a
disposição da ré de cumprir o pacto jurídico do lote-
amento, tanto pela aprovação municipal , como pela
inscrição no registro de imóveis .
Nos itens 22 a 26 os autores procuram enqua-
drar juridicamente as condutas que imputam à ré , de
modo que, não havendo novas ocorrências narradas,
se dispensam análises de conteúdos táticos.
15 - Na PROPOSIÇÃO COMBATIDA E CENSURADA
PELOS AUTORES (item 21 da inicial), importa examinar
o coríleúdo e a adequação jurídica-.·-·- ·
Tendo o Espólio de Awraam e Zita Teruszkin no-
~ificado a ré para urbanizar os lotes e suportar os
. '
~ustos da execução, a resposta se revelou nesta pro-
posição, combatida e censurada pelos autores, que a
qualificam como inusitada:
15
\~~t
" ... a Notificada estarã à inteira disposição do r
Notificante para, se o quiser, de forma amigável,
acertar o projeto e a forma de pagamento das obri-
gações do Notificante em relação às despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes."
O posição dos autores contraria o significado ju-
rídico da proposição reproduzida , enquanto esta se
adapta às obrigações assumidas pela ré , conforme se
estudou acima, nesta contestação .
Efetivamente, a proposição da ré representa o
propósito nítido de realizar as incumbências assumi-
das, sem suportar os custos pela execução de obras
e trabalhos para a urbanização.
Na medida em que os autores preconizam bene-
fícios que representam privilégios , não pode a ré
atender aos anseios excepcionais, contrá rios ao
pacto relacionado ao loteamento.
Assim , contrariamente ao que asseveram os au-
tores , a proposição combatida e censurada , qualifica-
da negativamente, traduz o propósito coerente da ré
de cumprir as incumbências de sua responsab ilidade.
A ré administrará - como se estipula no item
2.05 do planejamento relacionado ao Decreto 10/65
do Município de Osório - a execução dos serviços .
Por sinal, embora não esteja realizada a condi-
ção do aludido item 2.05 [após a conclusão das vendas
será constituída uma sociedade dos futuros proprietári -
os, para sob a administração da loteadora executar a ur-
banização], duas situações militam em favor da ré .
Num aspecto, se a conclusão das vendas pode
representar retardamento injustificado, podem os pro-
prietários promover as medidas de antecipação para
constituir a sociedade , que não se confundem com a
16
-
pretensão dos autores de que a execução seja feita
pela ré e por conta da ré.
Noutro aspecto, para os casos em que a urbani-
zação encontrou interessados, a ré tem exercido a ta-
refa de administrar a execução . Exemplo disso é o
contrato copiado, de 13 de março de 1979, entre a ré
e a empresa NOVA DIMENSÃO PROJETOS E CONSTRUÇÕES
L TOA., para urbanizar 3.440 lotes nos postos 4 , 5 e 6 .
Mas a ré não suportará - porque não é obrigação
dela - os custos da execução de trabalhos e de obras
para urbanizar os lotes dos autores.
16 - Nas PARTICIPAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DE
CAPÃO Novo, as alegações dos autores, dizendo que
a ré foi beneficiada por obras públicas (itens 8, 17 e
18 da inicial), não correspondem à realidade e são
aqui destruídas_,_ conforme as ress~l'(?iS acima feitas
(item 14 desta resposta).
Num campo, as isenções de imposto territorial
urbano foram todas concedidas condicionadamente,
com exigências de reciprocidade, o que significa que
o poder público municipal isentou a ré impondo-lhe
obrigações de executar determinados trabalhos e
obras . Assim aconteceu com as Leis 1689 de 1979 e
1802 de 1991 , do Município de Osório, enquanto
neste se integrava a área do loteamento, pelas quais
a isenção abrangeu os exercícios de 1979 a 1984.
Assim também ocorreu com as Leis 126 de 1985, 213
de 1986, 534 d.e 1_991 e 958 de 199.6, do M.unicípio de
Capão da Canoa, quando a este passou a área do
loteamento, pelas quais a isenção abrange os exercí-
cios de 1985 a 2004. Isso significa que na ·isenção
sempre foram estabelecidas obrigações da ré de exe-
17
-- ..
""' - -
cutar trabalhos e obras, obrigações que vêm sendo'
cumpridas rigorosamente, como pode ser conferido e
demonstrado, se necessário.
Noutro campo, a ré operou na orientação e con-
trole do desenvolvimento urbano de Capão Novo na
conformidade da Lei 1822 de 1981 do Município de
Osório, editada quando neste ainda estava integrada
a área do loteamento, e nesse setor a ré sempre exe-
cutou obras que depois se integraram nos bens públi-
cos de uso comum do povo .
Esse conjunto normativo mostra que são impro-
cedentes as alegações dos autores difundidas nos
itens 8, 17 e 18 da petição inicial. Verdadeiramente,
a ré só tem auferido resultados econômicos depois de
investir recursos, realizar trabalhos e executar obras,
tudo para o desenvolvimento de Capão Novo .
17 - Na AL TERACÃO DO LOTEAMENTO, contra a
qual os autores exclamam nos itens 1 O, 11 e 12 da
inicial, nada ocorreu em prejuízo dos demandantes e
tudo se fez na conformidade da lei.
Na realidade jurídica , a compra feita pelo faleci-
do pai dos autores envolveu determinado número de
lotes localizad·os· eni quadras i'ndi"éa-âas , dentro do
planejamento inicial, amarrado a partir do limite com
o Oceano Atlântico. Como a limitação figurada na
planta primitiva não correspondia à linha de limite le-
galmente reconhecida, a ré teve de promover a ade-
quação, assumindo o ônus de regularizar .
Sucessora da firma Miotto & Cia. Ltda ., a ré so-
freu processo de falência, venceu embaraços e por
fim enfrentou o problema da definição dos limites, re-
18
'
'
{'i:J~ (111'
À~\
solvido mediante alteração do loteamento. f
A alteração se fez através de procedimento re-
gular, do qual resultaram o lançamento alusivo à ins-
crição no registro de imóveis, o Decreto 24/80 do Mu-
nicípio de Osório e os Decretos 69/83 e 114/85 do
Município de Capão da Canoa .
Essa alteração, já lançada no Registro de Imó-
veis de Osório em 11 de outubro de 1979, podia ser
efetuada na conformidade do art. 1 ° do Decreto-lei 58
de 1937, com este texto dedicado ao ponto :
§ 4° - O plano de loteamento poderá ser modificado
quanto aos lotes não comprometidos e ao arruamento ,
desde que a modificação não prejudique os lotes com-
prometidos ou definitivamente adquiridos , se a Prefeitura
Municipal aprovar a modificação.
Não havia necessidade de concordância dos
autores ou de seus falecidos pais para a alteração ,
porque esta não atingia os lotes deles , que persisti-
ram todos com as mesmas individuações e nas mes-
mas quadras do planó primitivo.
A alteração suprimiu quadras nas partes perten-
centes à loteadora, sem atingir os lotes dos autores
ou de seus antecessores, e certamente por isso as
exclamações da inicial não traduzem proposições
processuais contra a alteração havida.
Por conseguinte , a alteração havida no lotea-
mento se realizou de acordo com a lei e sem violação
do contrato invocado pelos autores.
18 - Os PROVEITOS PRETENDIDOS PELOS AUTORES
sem fundamento legal ou contratual atingem propor-
ções excepcionais que nem encontram justificativa no
ramo negocial da aventura de lucros fáceis .
19
'-- . ...,
No esteio precípuo se percebe que não há dis-
posição legal nem ato de vontade para gerar a obri-
gação de fazer que os autores pretendem lhes seja
prestada pela ré, em especial para urbanizar.
Das disposições legais não se deduz a obrigação
de a ré urbanizar. Na normatividade especial , o De-
creto-lei 58 de 1937 não possui cânone impondo a
prestação imaginada pelos autores, enquanto a Lei
6766 de 1979 não se aplica ao caso concreto . Na
normatividade genérica, pelo art. 81 do Código Civil
expandindo o poder de criar obrigações mediante ne-
gócios jurídicos, não há expressões de vontade ge-
rando a obrigação de urbanizar, pois a escritura de
compra e venda não contém .essa sujeição, nem di-
reta nem indiretamente.
Por conseguinte, não tendo os autores direito de
exigir a prestação da ré em face da lei , incide so-
branceiro o preceito superior (art. 5°, li, da Constitui-
ção da República) com este comando: "ninguém é
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei ".
Nos pontos derivados muitos fatores indicam
que a loteadora não tem a obrigação de urbanizar.
No primeiro ponto , o item 2.05 do planejamento
retrata que a obrigação de urban·izâr deveria ser as-
sumida pelos adquirentes , cuja participação foi pre-
vista de moê:lo ostensivo no empreendimento .
No segundo ponto, o preço da venda é incom-
patível com a obrigação da loteadora de urbanizar.
O preço pela venda (Cr$7 .000.000 ~m 25 de ju-
nho de 1965), corrigido para á atualidade, representa
menos de vinte e seis mil reais (R$26 .000 ,00) , com o
20
indexador mais elevado, ou menos de três mil e no-
vecentos dólares norte-americanos (U$3,900.00) .
Isso se demonstra nos cômputos da Contadoria do
Foro Central da Comarca de Porto Alegre e no bole-
tim histórico do Banco Central. Em síntese, em valor
atualizado para outubro de 1998, o preço da venda
corresponde a menos de R$11,00 por lote.
O custo da urbanização de 2.400 lotes atingiria
quase cinco milhões de reais (R$5 .000 .000,00), con-
forme estimativas especializadas: Irmãos Simão &
Cia . Ltda., para 1.200 lotes ,. mais de R$2 .400 .000,00 ;
Cláudio Farias Terraplanagem , para 1.200 lotes , mais
de R$2.570 .000,00. Em resumo, em valor atualizado
para outubro de 1998, o custo da urbanização equi-
vale a mais de R$2.000,00 por lote .
O contraste também revela que o negócio de 25
de junho de 1965 se realizou sem a obrigação de a
vendedora urbanizar. Imaginar o contrário seria ad-
mitir o absurdo no negócio ou o desvario da alie-
nante, porque , afinal de contas , na àtuanzação para
cada lote, pelo preço equivalente a menos de
R$11,00 recebido pela vendedora, esta teria de
gastar mais de R$2.000,00 na urbanização do ter-
reno em benefício dos sucessores do comprador.
No terceiro ponto, a escritura de 25 de j unho de
1965 não mencionou a obrigação de urbanizar impu-
tável à vendedora, nem direta nem indiretamente.
Certamente por isso os autores não referiram a
escritura como título jurídico para a urbanização, mas
só invocaram de modo vago diplomas legais que não
têm pertinência: - um deles (Decreto-lei 58 de 1937)
não contém expressão que determíné o deve·r de o
vendedor urbanizar; - o outro (Lei 6766 de 1979) é
21
' ....,_ .
4lf}'
}ô)
inaplicável em face de norma de hierarquia superior lf,/
sempre explicitada (a partir de 05/1 0/88 no art. 5º, r
XXXVI, da Constituição da República) .
No quarto ponto, o custo da urbanização feita
no loteamento, até agora, tem sido suportado pelos
adquirentes dos terrenos , salvo nas situações em que
a loteadora manteve o domínio de lotes.
Do conjunto desses pontos se infere que não
tem procedência a suposição de que a ré , na qualida-
de de loteadora por sucessão societária, tenha obri-
gação de urbanizar e suportar os custos da execução .
19 - A contestante propõe todas as provas per-
mitidas em direito, inclusive realização de perícias ,
produção de novos documentos e autenticação das
cópias ora apresentadas, e requer desde já o depoi-
mento pessoal dos autores e a inquirição das teste-
munhas a serem oportunamente arroladas .
20 - Por isso , juntada a resposta com os docu-
mentos a ela a-nexos e cumpridos- os- termos legais
adequados, a contestante requer a Vossa Excelência
o seguinte, condenados os autores na sucumbência
em qualquer caso: a) - que seja declarado extinto o
processo por prescrição, nos limites do item 4; b) -
que, se não ocorrer a extinção preconizada na letra
anterior, seja declarado extinto o p.r.ocesso . por ilegi-
timid-ade ativa nos limites contidos no item 5; e) - e
que, produzidas as provas propostas no item 19 e
outras de interesse da causa, seja a ação julgada im-
procedente pelos conteúdos não acolhidos em função
das letras antecedentes.
21 - Comunicando, inclusive para os efeitos do
22
' -
art. 39 do Código de Processo Civil, que os procura-
dores signatários mantêm escritório em Porto Alegre,
nos endereços indicados em relação a cada nome no
campo das assinaturas, a contestante anexa os do-
cumentos discriminados com as folhas respectivas:
DISCRIMINAÇÃO: ---------------------------------------- Q UANTI DAD E:
p roeu ração ------------------------------------------------------
--- 1 ;
cópia da escritura de 25/06/65 --------------------------------- 8 ;
cópia do processo 23/65 do Município de Osório ----------- 8 ;
certidão da inscrição do loteamento --------------------------- 1;
certidões dos registros resultantes da escritura --------- 194;
certidão indicando a protocolização para os registros ----- 1;
certidão da Junta Comercial sobre a contestante ----------- 1;
cópia de certidão de 20/07/82 relativa à falência ----------- 1;
cópia dos Decretos 90/79 e 24/80 de Osório -------------- 14;
cópia dos Decretos 69/83 e 114/85 de Capão da Canoa ----- 1 O;
cópia da Leis 1689/79, 1802/91 e 1822/91 de Osório ---- 11 ;
cópia das Leis 126Í85, 213/86, 534/91 e 958/96
de Capão da Canoa -------------------------------------------- 15;
cópia de contrato com a empresa Nova Dimensão --------- 3 ;
certidão da alteração do loteamento -------------------------- 2 ;
memórias da Contadoria da Comarca de Porto Alegre ----- 2 ;
indicação de taxas cambiais pelo Banco Central ----------- 5 ;
estimativas para urbanização ----------------------------------- 2 .
• t
PEDE DEFERIMENTO.
P. p. (Ren e
(Avenida Cairu,
outubro de 1998.
ni Lau , OAB/RS 22108)
5 , telefone 33 75044)
23
ANTONIO D'AM I CO
V I TO MIRAGLIA
GILBERTO A. V. CARD OSO
RENATO DE GAN I L AU
ajurem
\ 1:;&
~:~~A\:~ R~ç~ ~. :Rc)j.__ '1-) j
S E L E N A M . B U ;~ .
JOANA NOBRE ESTA L
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'---/
, ANTONIO CARLOS O'AMICO
GERALDO BORGES AZEVEDO
FABIO A . V. MI RAGLIA
D'Amico & Advogados Associados
P R O C U R A Ç Ã O
JORGE LUIZ WEISSHEIMER
ROSANGELA GEYER
OUTORGANTE(S): CAPÃO NOVO EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS L TOA.,
sociedade mercantil, com sede em Porto Alegre/RS, na Rua São Paulo, nº 452, cep:
90230-160, inscrita no CGC/MF sob nº 92.712.991/0001-53, por seu representante
legal, firmatário.
OUTORGADO: OSVALDO PERUFFO, ·brasileiro, casado, advogado, inscrito no
CIC/MF sob nº 054.495.370-34, OAB/RS nº 2.920, com escritório profissional em
Porto Alegre/RS, na Rua Murilo Furtado, 72, onde recebe intimações.
PODERES: A fim de o OUTORGADO, poder representar e/ou defender o
OUTORGANTE em qualquer ação em que for Autor, Réu e/ou reconvite, inclusive
em processos falimentares, em reclamatórias trabalhistas, e poder, para tanto, tudo
requerer, em juízo ou fora dele, inclusive pedidos de falências e concordatas, usar
r. os poderes da cláusula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e os
_ de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, renunciar ao direito sobre que
l - · • se funda a ação, receber importâncias e dar quitação, firmar compromissos {art. 38
do CPC), firmar termo de cau~, prestar primeiras e últimas declarações em
inventário, receber e sacar alvarás e súbstabelecer.
Porto Alegre, 26 de outubro de 1998
.._. L , ' 11 ·•· l'10"'ATQ ~,~ l J. t 1 •\IM'- n t
_,, ::, r,,to Alegra
CAPÃQ_tl_OVO E R MENTOS IMOBILIARIOS L TOA
ó.o TABE~IONATU . _ ·-· .
Meonheço aubntic.?(s) firma(~) de{+r([O@V
J!i/iYf I c .. o .......................... ·--··-···· ... ---
rdadt
.. ·- ··· --- -~ • ",ocu · /"'CP Q/1?10-031 PORTO ALEGRE · RS ·BRASIL· ex. POSTAL 3152 • TELE·FAX (051) 337.5044 • E•mail: ajurem@ajurem.com.br j
_,, J
L I V R O S N .• ....... 99 ............... . I
~
c:...:--z::::::;::,._:;;~-~-· f olhh~a ... ,J..00 't ..
das lransmisso~s
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUD I CIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
r ':E;c·ritura n0ero dois mil,novecentos e noventa é'.~d--;j s1
(2.992). Escritura de compra e venda que faz a firma
' Miotto & Companhia Limitada a Awraam Teruszkin,élntes-
cedida pela escritura da mesma natureza feita pela o_y
' ,
torgante supra a Sergio Jose Bisatto. Saibam quantos
esta pÚblica escritura ·de compra e venàa, virem que
~o ano de mil novecentos e sessenta~ cinco (1965),-
aos vinte e cinco (25) dias do mês de junho,nesta •ci-
, ,
dade de Osorio, Estado do Rio Grande do Sul, em cart~
~ ' ' .
rio•, compareceram partes entre si justas e contrata-
das, a saber: de um lado, como outorgant~ vendedora,
a firma MIOTTO & COMPANHIA LIMITADA, com· séde em P r
to Aleere , a Avenida Otavio Rocha, nÚmero· 134·, 140
.dar, nêsite ato representada por seu p:r:ocurador, o se-
nhor Ruben Gojdanich, brasileiro,casado, do comercio,
~
1 ·- '• : ' :·'
V
i • comercio, residente em PÔrto Alegre, conforme a procu
ração registrada nêste Cartório no livro nÚmero vinte
e um (21) de registro de procurações, á f Ôlhas quatro
(4), sob _número mil,seiscentos e sessenta e nove(ll,69),
e, de outro lado, como outorgado comp r ador , AWHAAM TE
RUSZKIN, ·brasileiro, casado, industrial, res i dente em
PÔrto Alegre, a Rua Santa Cecilia, nÚmero 2189,os p r..Q
,
sentes reconhecidos ·pelos proprios de mim ·Tabelião e
das testemunhas adiante n omeada s e no fim assinadas,-
do que dou fé. E, perante as mesmas testemunhas , pela
outorgante vendedora, : na forma descrita, me foi dito
que por esta escritura e na melhor forma de direito ,
vende ao outorgado comprador, Awraam Teruszkj_n , os S..Q
,
guintes imoveis, situados no lugar denominad o " 'l' apera
dos Quadros e Costa11 ; · no dist rito de Cap ão da Canoa ,
( , .. ' ,.,.
neste munic1pio, no balneario "Capao Novo ": Os lotes
números seis, sete e doze a vinte (6,7 e · 12 a 20 ) da
,---+--t.---+--1:-----+. quadra numero sete (7) do posto nÚmero·cinco ( 5); o~
lotes nÚmeros doze e quinze a dezo i to (12 e 15 a 18) ._,.,_
da · quadra número oito (8) do posto número c inco (5) ;
os lotes nÚmeros treze, quatorze e quinze (13 ,14 e 15
da quadra número nove (9) do posto número cinco (5) ;
, "
os lotes numeras tres, cinco, treze, quinze, dezesse-
,
~~~....;.;;.~~:;..;;.;,µ te e dezenove (3,5,13 ,15,17 e 19 ) da quadra numero on
1
1
.1
1 ' 1,
. i
(11) do posto nÚmero cinco (5); os lotes nwneros -
"-iff/ j nove, treze, quatorze e dezesseis (9 ,13 ,14 e 16) da
:· qu9g_ra número doze (12), do posto número .cinco ( 5 ) ;os
lote·~ nÚmeros quatorze a dezenove ( 14 a 19) d a quadra
1, nÚm~ro t _reze (13), do posto nÚmero cinco (5) ;" os ·1_0-
te~ númer~s quinze e dezesseis (15 e 16), da quadra -
·número quinze (15), do pqsto núme ro c inco (5); os lo-
,
tes numeros dois, sete a nove, doze a deze~seis,dezoj
to e dezenove (2,7 a 9, 12 a 16, 18 e 19) da quad ra -
riÚinero dezess.eis (16) do posto número clnco ( 5 ) ;os l.Q
j ~t -es números cinco, sete, oito, doze, deze&seis, deze_§
i sete e dezoito (5,7,8,12,16,17 e 18) da quadra número
! dez.essete (17) ,' d~ p.osto nÚme r o cinco ( 5 ); os lotes -
: números tz:ês, quatro, cinco, doze a deze·sseis e deze-
,i ·nove (3,4,5,12 ~ 16 e 19) da quadra número dezoito(l8 j: 'do posto 1:úmero cinco (5); os ,lotes nÚmeros· doze a d..Q
I
; ·z~_ss~te (12 a 17) da c.1u ad ra nume ro vinte (20) do pos-
to numero cirico (5) ;· lote s nÚmeros três, sete, oi to, on-
L I V R O S N . • ... 9.9 ................... .
= -~ :~ -~ folho ... j. .. 0 .. ~.. , !
dos lronsmlsso~s Jl
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER .JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIO,N ATO
on __ ze, qu_atorze_, ~uinze e dez;esseis (3,7,8,11,14, 3;5 e 1
i6), da quadra numero vinte e um (2~), do posto nume- j
ro cinco (5); os lotes' 'de nÚmer~s· q~atr~ a vinte (4 a
1
20), . da quadra nÚmero. vinte e seis (26), do posto nú-
, . . . .
mero pinco (5); _os lot!,3s p.1~ero_s ~ois a _onze e quinze
.a vinte· (2
· sete (27),
,
a 11 e 15 a 20), da quadra numero vinte e
do posto número cinco (5); os lotes número
três, seis a nove, onze: a_ dezessete, dezenbve e yinte
(3, 6 a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra nÚme·ro vinté-
r oi to (28) do_ po~t? n~ero cin·co (5); os lotes nÚme-
ros quatro: a sete e doze a dezoit? (4 a
1
7 e 12. a 18),
da quadra nwne·ro
vinte e nove (29) do posto número ci
s:;o (5); c;,s .. lotes números dois· a nove e doz·e a dezeno-
ve · (2 a 9 . e 12· a 19), . da quadra n~ero trinta e _um(31)
do posto ~Úmero · cinco (5); os l'otes nÚmeros -ptn, . dois,
sete, nove, e doze a dezenove (1,2,7,9 e 12 a 19), da
quadra número trinta e dois (32), . do posto número ci.n
··' co (5); os lot~s números cinco e dezoito (5 e 18), da
_, ,r,: , A • ,
.,· quadra numero trinta e tres (33) do posto humero cin-
. ,
co (5}; os lotes ~umeros µm, dois e dezessete (1,2 e
_17) d~ quadra ~wn~ro trjnta e quatro (34), do posto -
número cinco (5); os lo~es números dois, nove e doze
a dezoito (2, 9 e 12 a 18), 9a quadra nÚmero _trinta e
sete (37), do posto nÚmero clnco (5); os lotes nÚmero
sete,nove e quatorze a dezenove (7 ,9 e lL~ a 19), da ~
quadra nÚm~ro quarenta e \llTl (41), do post9 ~wpero · ci
co· {5); os lotes nÚmeros três, quatro, nove, quinze,
dezesseis e dezessete (3,4,9,15,16 e 17), da quadra -
nÚmero quarenta e oito (48), do posto nÚmero cinco(5)
,
os lotes numeras quatro, cjnco, seis e quatorze a de-
ze s sete! (4,5,6, e 14 a 17) da qU é.1dra .nÚmero cinquenta
e três (53), do posto número cinco (5); o lote número
quatorze (14), da quadra nÚmero cin~uenta e sete (57)
do posto núme ro cinco (5); os lotes números dois,
qo a oito e treze à dezenove (2,5 a 8 e 13 a 19),
quéldra nÚmero sessenta e um (61), do p9sto número
co (5); os lotes números seis, oito, dez, quatorze
dezenove _(6,8,10,14 e 19), da quadra número sessen a
e dois (62), do posto núme ro clnco {5)." ; .os lotes n
ros cinco, seis, oito, doze, de zesseis, dezessete,de-
zoito e vinte (5,6, 8 ,12,16,17,18 e _20), da quàdra nú-
A ' , (
mero s_essént@ e tres (6;D, do posto numero cinco · 5);
~~?J) '
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Í(5); os· lot.e s· números um, três, quéltro , sete, n ove, d e :i:
·e dezenove (l,8.·,4,7,9,10 e 19), d a quéldra n1Íme r o se s-
senta e seis (66), do posto nÚrnero cinco ( 5); o s lote
. , I\ • •
pumeros um, tres, quatro, cinco, sete, dez, onze,doze
e quinze à vinte (1,3,4,5,'7,10,11,12 e 15 a 20), da
quadra nÚmero sessenta e s~te (67), do posto nÚme ro -
cinco (5); os lotes números seis, oito, treze a de ze..§
seis, dezo_ito e d~zenove (6,8, 13 a 16, 18 e 19), da
quadra nÚrnero sessenta e : oito (68 ), do posto nÚmero -
cinco (5); os lotes nÚmeros 3,Ú, 5 ,9,12 ,15 a 20 (trê s,
quatro, cinco, nove, doze, qui n ze a vj_nte ), da quad ra
, , , .
· numero setenta e dois (72), do posto nume ro cj_nco (5 ) ;
, A
os lotes numeres um, dois, tres, c i n co , sei s, onze, -
I . •
treze, quatorze e quj_nze e vi nte (l, 2 , 3 , 5 ,6,11,13 , 1ü,
:a.5 · e 20), da quadra nÚrne ro sétenta e três (73) ,el o po...§
to nÚrner_o cinco (5); : os lote s nÚrne ro s doi s a cinco e
· quatorze a dezesseis : (2 a 5 e 14 a 16 ), d a quad ra nú-
-------.... , mero sete!lta e quatro (74), do pos t o n Úrne ro _ci nco(5);
..---
bs . lotes números dois; quatro, treze , quatorze , deze~ ,,
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sete, dezoito e dezenove (2,4,13 ,14,17,18 e 19), d a
quadra nÚmeró setenta e seis (76) ,. d o posto nÚme ro
4ois, . cinco, seis, : sete, nove, dez e dezesse t e a :vj_n-
, te (2,5,b,7,9,10 e 17 a 20), da quadra n úme ro se tenta
· ~oito (7~), do ,posto núme ro c i nco (5); o s l ot e s nÚrn~
• pos um a quatro e doze , <i q1 4 e 12), d a quadra núme ro
:. ~etenta · e nove (79), do pQsto número cinco (5); os l..Q
, .
' tes numeras dois a · cinço, set~ a quatorze e de zessete
·a ·v1nte (2 a 5~ 7 a i4 e. 17 ·a 20), da qu ad ra nÚmero -
: oitenta (80), do posto nÚmero · cinco (5 ); Qs lote s nÚ-
.níeros uiit a quinze, dezes sete, d ezenove e vin t e (1 a 15 .
: 17, 19 e 20), d~ quadra nÚmero oitenta e um (81), do
· posto ·nÚrnero ·cinco (5); os lote s niÍmero s trê s, seis ,
~ oito, dez (3,6,8 e 10)° da quadra 'nÚmero oitenta e do-
; is (82), do posto :nÚmero cinco (5); os lote s nÚme ros
: três, quatro, nove a· doze, quinz e, deze~s~is, dezena-
. i: v.e · e vinte (3,4,'9 :•a 12 ;15, 16, Í9 e 20), da -quadra ·nÚm~
1: ro qitenta e tr,ês (83).; dq posto nÚrne ~o cinqo (5); os
l:11~tes nÚmeros . t~ês,, ·onze ·e : t~eze , a :dez enove (3 ,11 e 1 . •a J9), · da quadra numero oi tenta e quatroÇ84), . do pos-
L I V R O S N .º .. 9.9 ..... : .............. . JI. das transmíss0'é?s
.,.
ESTADO' DO RIO GRANDE DO SUL.
PODER .JUDICIARIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
, p~sto número cinco (5); os lotes. núermos ~rês, quatro,!.
cinco, oito, nov:, dezessete e vinte (3,4,5,8,9,17 :, j:
; 20), da quadra numero oitenta e cinco (85), do posto .
número cinco (5); os lotes n~meros treze e dezesseis ·
(13 e 16), . da quadra nÚmero oitenta e seis (86)~do po
to número . cinco (5); os lotes números um a vinte (1
26), que compreendem tÔda a quadra :riÚmero oitenta e
sete (87), do posto número cinco (5); ·os lotes nÚmero
três, onze e doze e .dezenove (3,11,12 e 19), da quadr
número oitenta~ pove (89), do posto número cinco(5);
os lotes números~ a. vinte (1 a 20), que . compreendem
tÔda a quadra número :·rioventa (90), do posto número ci
co (5); os lotes nÚmeros cinco, doze e treze (5, 12 e
13), da quadra nÚmero noventa e um (91), do posto nú-
mero cinco (5); os . lotes números sete, oito, quatorze,
quinze e dezesseis (7 ,.8, 14, 15 e 16), da quadra ~Úmero
noventa e dois (92), ·do posto número cinco (5); os l.Q
tes números um a dezenove (1 a 19), da quadra número
noventa e três (93), do posto nÚmero cinco (5) ;os lo-
tes nÚme ros sete,nove, doze e treze (7,9,12 e 13), da
quadra nÚmero novent~ e quatro ·c94), do· posto número-1
cinco 1(5); ç,s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20). que.
compreendem a totalidade da quadra nÚmero noventa e -
cinco (95), do posto número cinco (5); os lote s nÚme-
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem a totalidad
da quadra número noventa e sefs (96), do pàsto númer
· clnco (5); os lotes números um a onze, .treze,: quin2;e
. dezÔito e v i nte (1 a 11, 13, 15 a 18 e 20) ,. ·da quadra
' número noventa e sete (97), do posto número cinco(5);
os lote nÚmero oito (8), da _quadra número noventa e -
oito (98), do posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚme--
ros um a vinte (1 a 20), da quadra nÚmero noventa e.
nove (99), do posto número ~inco (5); os lotes número
um a quatorze e dezesseis a vinte (1 a lÜ e 16: a 20),
da quadra nÚmero ·cem (100), do posto ntunero cjnco(5);
os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (~
10 e 16 a 20), que compreendem tÔda à quadra
cento e um (101), do posto nÚme ro cin.co (5);
números um ·a vinte (1 a 20), que comp·reend em
d ade a 'a quadra nÚmero cento e dois (102), do posto n_y
mero .cinco . (5); os lotes 'números um a :v'inte (1 a 2q),
da quadra número cento e três (103), do posto número
r
'•
i~
11'
' , ,,
'
• '
•
:número çinco (5); os iates números um a vinte (1 a 20),
da quadra :nwnero cento e quatro (104), do :posto -nÚme-
ro cinco (5); os lotes nÚmeros um a cinco e onze q --
quinze (1 a 5 e 11 a 15), que compreendem tÔda a qua-
qra n1PI1ero cento e cinco (105)~ do posto nÚmero c i nco
(5); os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte
(6 a 10 e 16 a 20), que compreendem tÔda a quadra nú-
mero · cento e seis ·c106), do posto número cinco (5);os
lotes números um a :vinte (1 a 20), que compreendem t.Q
da a quadra númeto cento e . sete (107), do posto nÚme-
ro cinco {5); os , lotes números um a vinte (1 a 20),da
quadra número cento e oito (108), do posto número cin
co (5}; os lotes números um a vinte (1 a 20), que co.m
·p~eendem tÔda :a quadra número cento
e nove (109), do
:posto número cinco {5); os . lotes números um a cinco e
onze a quinze (1 a ·5 e 11 a 15), que compreendem tÔda
a . quadra número cento e dez (110), do posto nÚmero cin
co (5); os lotes número dezesseis (16), da quadra nv,-
, . . 1
m-ero _dois (2), do posto numero seis (6); os lotes n"-; 'r.
meros treze, .quatorze, dezesseis, dezessete e dezena-~-~ ....
ve (13,14,16,17 e -19) da quadra número três, do posto
número seis (6); os lotes números on 7, e a quatorze e
dezenove (11 a 14 e 19) da quadra nÚmero quatro (4) ,
~H.árt.in,mddo posto número seis (6); os lotes números :doze e quin
·I
.- 1
ze a ·dezenove (12 e 15 a 19) da quadra número cinco(5)
do posto número se'is (6); os lotes números dois, cin-
co, seis~ sete, onze~ treze a dezessete (2,5,6,7,11-
' :e 13 a 17), da quadra núm~ro ~ove (9), do posto núme-
ro seis (6); os lotes números três e quJ.nze (3 e 15),
1
·:, .da quadra número dez (10), do :posto número seis (6) ;
o_s l~tes números quatorze a dezenove (14 a 19), da
.1
quadra número onze (11), do pqsto seis (6); os lotes
.números três, oito, treze, quat~rze e dezesseis a vin
:te· (3,8,13,14 ·e 16 a 20), da · quadra nÚmero doze (12),
•do· posto númer~ seis (6); os· lotes niÚneros oito e clo-
:ze a· dezessete (8 e 12 a 17), da quadra número treze
: (13), do posto número seis, (6); os lotes números três,
seis, onze, doze, quatorze e quinze (3 ,6,11,12,14 e -
J, ~5), da quadra número quat;orze, do posto número seis-
1. (6); os lotes números cinc~,, seis e quinze à dezenove
1
. (5,6 : :5 a 19), da quadra numero dezesseis · (16), do
,posto numero seis :(6-); os l_otes números oi to, doze a
N.º .... 9.9 ................. ..
Lra nsm lssô<?s l(
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER .JUDICIÁRI O
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TABELIONATO
.áoze a dezoito (8 e 1~ ~ 18), , da quadra núme ro ~ezes-1
sete · (17), do posto· numero seis (6) ;' o·s· lotes nuineros 1
tr~s, cinco, dozé e quatorze (3,5,12 0··14), d·a quadra ,
número dezenove . (19), · do· po'sto .nfuhero · seis (6); ó's 1..Q
· te~ números· três, seis; ·sete · e 'doze · a '.dezessete :(3~6,
' ' .
7 e 12 a -17), dá .. quadra ··número vinte (20) ', ·do · posto :-
;rÚÍmero seis (6); os lotes' núm~ros ·dóis· a oito, ' doze ,a
; quinze e qezessete a vinte (2 a· ·8, 12 a( 15 e 17, a 20),
da quadra número vinte' e dois · (22), , áo; posto(nGi,ier~ · ~
seis (6); 'as lotes números dóis a bito e. onze a çlézoj.
to (2 la ' 8 e 11' a 18), da quçidra número-.vinte· e · três ,.;.
{23), do posto número séis (6); os lote s números cdbis
:a nove e doze : a : dezenove (2 a· 9 e 12 a 19), çla ' quaçlra
número vinte : e quatro (24), do posto número seis (6.);
, A ' . • • •
o.s lot0 s nµmeros d9is, tres, sete, oito, n ove e onze
a dezenove (?,3,7,8,9 ~ 11 a 19), da quadra .nµmero ~-
vinte e clnco· (25), do popto númer·o seis . (6); os lo-
tes números quatro, nove e doze a quinze (4,9 e 12 a
15), da quaçlra número vinte e seis (26), do posto nú-
mero seis (6); os lotes numeros · um a vinte · (1 . a ,20) - , ·.
que ~ompreendem tôdá a quadra número : vinte e oito(28),
do posto número seis (6); os lote s números três · a ·se-
' te, ·onze, quatorze a dezoito· e · vi nte (3 a 7, 14 a 18
e 20), da quadr11 número vinte e nove · (29)·, do p'Osto- '
número seis (6); os lotes números três e cincó :a se-
te, onze, dbze e quatorze a dezessete (3j5 a 7jll,12 ;
e · lL~. a 17), : dq quadra nÚm~ro trinta (3ó); do posto ·n_y !
mero: seis (6); os lotes números seis ~ dezoito (6 ~ .;. :
18) d·a quadra mírnero trint:a e ·um (31)', çlo posto : nllll'le-
ro seis (6); os lotes número~ um a v inte (1 a 20),que ·
compreendem tÔda a quód ra número trinta e dois (32)
do posto número séis (6); os lotes números _éjnco a d~
e do ze a dezenove (5 a 10 e 12 a 19), da quadra -çiúme-
ro trjnta e três (33), ·ao posto número seis (6); os
lotes números cinco, seis, oito, trez·e a dezessei _s;d_
zoito e d~zenove (5,6,8,13 a 16, 18 e 19), da quád a
número trinta e quatro (34), do posto número sei·s(
os lotes números quatro a doze, quinze a deze ssete
dezenove (4 , a 12, 15 a 17 e 19), da ~uadra
ta e cinco (35), do posto número seis (6); o s lotes -
números oito, onze, doze, trez~ e · quinze a vinte(8,1
) ' : , '
! .. ,
1
1. l
1 1
1
: LIVROS N.•99 .............. .... ..
das .lransmissô~s Jl
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER .JUDICIÁRI O
Comarca de O sório
TABELIONATO
os lote_s núm7ros doze, dezesseis, dez.oito e dezenove , !
~12,16,i8: 19), da quadra nÍ.unero se:entú e cinco(75),I
do' posto numero ' seis (6); os lotes numeres um a vinte !
(1 a ·20), que compreendem tôd·a a quadra número seten-
ta ~ seis (76), do posto nÚmero seis (6); os lotes ·n_y ·
. .
meros sete, oito, nove e onze · a vinte (7,8,9 e · ll a~
20), d~ ·quadra número setenta e· sete (77), do posto -
número . seis (6); os lotes números três e · cinco a · vin-
te (3 e 5 a 20), da quadra número setenta e oito(78);
do posto número seis (6); os lotes números wn a dez ,
• 1 ' ~ ,
doze a vinte (1 a lO ' e 12 a 20), da quadra numero se-
, .
tenta e nove (79), do posto numero seis (6);os lotes
. n~merbs três a dez, ·doze - e treze (3 a 10, 12 e 13) ,
da quadra niimero oitenta e um. (81), do posto nÚmero -
seis (6); os lotes números um, dois, três e cinco a
vinte (1,2,3 e 5 a 20), da qúadrà número oltenta e d~
is (82), do posto número seis (6); os lotes números -
um a vinte (1 a 20), da quadra número oitenta e ·três "
(83), ,de posto número seis (6); os lqtés números um a
vinte (1 a 20), da quadra ;riúmero oitenta e quatro(84),
do posto •número seis . (6) ;' os · 1otes
qujnze (14 e 15), da quadra número
dq posto número seis (6); os lotes
,
numeros quatorze e
oitenta e clnco(8
,
numeres
oito, onze a quin ze e dezessete a vinte (1 a 5,8,11 a '
15 e 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) · ,
do posto número seis (6); os lotes número~ ·trê$ a ·oi-
to, dez a dezesseis, dezoito e vinte (3 a 8, 10 a 16,
~8 e 20), da quadra número oitenta e sete (87),do po~
, ,
to numero seis {6); os lotes numeres
is a vinte (1 a 4 e 6 a 20), da quadra número oitent
e oito (88), do posto rilÍme ro seis · (6); os lotes núme-
tos dois a cinco, sete a . treze e quinze a vinte (2 ·~
5, 7 a 13 e 15 a 20), da quadra número oitenta e nove
(89), do posto número seis {6)"; ·os lotes nÚme ros um
vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra núm o
noventa (90), do posto nÚmero seis (6); os lotes n ~
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a qua
9ra · número noventa e um (91), .do posto núme ro seis(6);
os lotes números um a vlnte (1 a 20)·, da quadra númer
noventa e dois (92), do posto número seis (6); o_s· lo-
. tes ntU11eros um a vinte (1 a 20)~ que compreendem tÔda
1 .
1
1
tÔda a quadra nÚmero . noventa e três (93), do posto n_y
JÍlero seis (6) ; · os lotes ~úmeros um a vinte (1 a 20) ,
da·•. quadra nÚmero noventa e quatro (9Li), do posto nÚm_g
• ro -seis _(6); os -lotes nÚme _ros um a vinte (1 a 20),que
~empreendem tÔda a :. quadra nÚmero noventa e · c inco (95),
d_o posto nÚmero seis · (6); · os lotes nÚmeros um· a vinte
(1- a 20), da quadra nÚmero· noventa e seis (96) ,do : poj
to ·número seis (6); os lotes números um a vjnte (1 á
20), - que compreendem tÔda a quadra número noventa e
sete (97), do posto nÚmero seis (6); os lote s números
um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra n_y
mero noventa e oi to (98), do posto número seis (6) ;os
~ates nÚmeros um a ·vinte (1 a 20), da quadra número -
noyenta e nove (99), do posto número seis· (6); os lo-
tes números um a vinte (l ·a ·20), · que compreendem tÔda
a. quadra nÚmero cem (100), do posto nÚmero : seis (6) ;=
s lotes -números seis a dez e deze s seis a vinte (6 a
e 16 a 20), que compreendem tÔqa a quadra
nÚmero -
ce '-" e .- um· (101), :do -posto número seis (6); os lote1+_ .,, .
'T •-~
.u~. ~-ros um a vinte (1 a 20), que compr~endem tÔda a -,
t;">'o , . • ,
0 ,., adra numero cento e dois - (102), do posto numero se-~ ~ .... ?~ :1s . (6)·; os lotes ·de nÚmeros um a vin~e ·(1 a 20), que
'l <compreendem tôaa · a quadra nÚmero cento e três (103) ,do
1 •
: '
postQ número : seis (6); os lotes de números um a vinte
~l :a 20), que compreendem tÔda· a quadra :ríÚmero ·cento e
quatroÇl04), do·· 'pOsto· número : seis ·' (6); ·'os ·Ío·tes de n_y '.
meros um q cinco e onze a quinze (1 ·a · 5 e ·ll -' a 15),que
compreendem tÔda a quadra nÚmero cento ·e cinco (105),
do posto nÚmero · seis (6); os lotes nÚmerós · seis a dez
e dezesseis a -vinte (6 a 10 e 16 a 20) ;· qtie · compreen-
·a-em ·tôda a quadra nÚmero cent~ e ·seis (106)'. ~ do posto
.número seis (6); os lotes nÚmeros um ,a : vinte (1 a 20),
que· compreendern ·tôd~ a quadra número cento · e : sete(l07~ ·
;do posto nÚmero - seis (6)'; os ·1otes nú.meros · um a vinte ;
· (1 a 20); que compreendem tÔda a quadr& ·n.Úmeró cento e :
:oito (108), do .p·osto ·nÚmero seis ·· (6); os <lotes nÚmeros ·
·lilll · a vinte (1 a 20), que compr;eendem ·•tôda a "quadra n_y
níero cento e nove (109), .do posto número t s.eis (6); os
:·lotes números um eª cinco .e onze a quinzet(i·, a . 5 · e 11
!'.a- 15), que ,compreendem . tÔda a quaqra ·nÚmEiró• cento e
lidez (·110), do posto nwnero seis (6); OS ';•lotes nÚmeros
N.•99 ............... ... . Jl
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER ..JUDICIÁRIO
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TABELIONATO
11iimeros um .e · t~ês ; a :vinte (l ,.e ,,3 a -20~, da quadra ,nÚ-· 1
~ero oite~ta e cinco ~85), do posto numer_o sete . (7) ; 1
os lotes números um, .dois, quatro a nov.e, .on~e,treze , a;
d~zesseis, _dez.oito e dezenove (1,2,4 .a .9,11,13 a 16,-18
e :,19), da quadra nÚmero :oit_enta e seis .(86), do posto
nÚmero · sete (7) -; ,o~ iqtes nÚme:i;os .. um a .vinte . . (1 :a 20),
qa quadra . pÚmero oitenta e -~ete (87), os quais compr~
. ,.. . ~. , . .
endem tod_a, a quaçlra, qo .posto numero sete (7); . os lo-
tes nÚn\ero,s um, a vinte . (1 . a 20), que ~ompreendem tÔda
a -quadra -.nÚmero oitenta e ' oi to (88), do .. posto n_Úmero-
~~-te (7); ~s lotes _·nÚmeros ·um a vinte (1 a 20), que -
c.ompreendem tÔda · a qu~dra ·nÚmer<? oiter~tà --~-nove (89),
do posto 11Úm~ro sete (7,); os . lotes .- números um a vinte
' \ ,,. , . :
C-1 a 20), que compre~ndem toda a quadra numero noven-
. , . , .
ta (90), do posto ~umero sete (7) ; -_ os '. lotes numeros- -
( ) " , um a vinte 1 a . 20 , que compreendem . toda · a -quadra .- n_y
. , .
mero noventa e um (91), do posto- numero - sete (7).; :os
1/-' ' .
1 +ates números um . a vinte, (l_a 20), • que comprE?ende'!l : t-º
. da a quadra número noventa e do+s (92), do posto, núm~
' ro sete . (7); os lotes nÚmeros um a vinte · ( i ~ 20), que
,,. , ,.. .
compreend~m toda a quadra numero noventa e·tres (93),
' , . , '
· do posto .numero séte (7); os lotes numeros um ,· a vinte
(1 ~ 20),:que c9~preendem tÔda a quadra nÚme~o- n()'9n-
ta ~ quatro (94); do posto _número sete (7); os lotes
nÚmeros um a vinte (1 a 20); que coqipr~endem -tçidtii a ·
quadra .nÚmero noventa e · ci~co .. (95), · do · po~to · nillllero · -.
sete (7); os lotes nÚmeros um a sete · (l a 7), da . qua-
dr~ . nÚmero noventa e seis (96), do posto nÚmero sete
(7); os lotes ,nÚmeros um a vinte (1 a 20), que compr~
~noem tÔda a quadra nÚmero oite~ta_e um (81), ,do pos
. to .nÚmero oito (8); os lote s nÚmer~s um a qu~torze ' e
' ' '
9ézesseis
1
a v i nte . (1 ~ 14 e 16 a 20), da quadra n~e-
ro oitenta e dois (82), : do · posto número oito(B);os 1~
tas nÚmeros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda
a quadra nÚmero oitenta - e seis (86), do pc_:,sto número
oito;(8); os lote s nÚmeros um a vinte (1 a 2~) ;
" ,
compreendem todo a quadra nume ro oitenta e srte
d.o posto número oi to (8 ) ; ·os lotes números um a vin e
(1 a 20), que compréendem tÔda a _qu~dra ·número noven-
ta ·e um (91); do posto nÚmero oito (8~; os lotes nÚm~
ros um a · vinte (la 20), que compreendem tÔda a quad ra
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q~adra ·nÚmero noventa e dois (92), do posto nÚmero oj
to ·(8); os lotes nÚmeros quatro, onze e dezenove (4 ,
11 e 19), · da :quadra nÚmero um ( 1), do posto nÚmero trê
(3); os lotes nÚmer,os dois e doze a dezenove (2 e 12
á .19), dacquadra nÚmero três (3), do posto nÚmero três
(3); os lotes nÚmeros trê~, quatro, cinco e quinze a
dezoito (3,4,5 e ,15 · a 18)., da quadra nÚmero quatro(4),
. , A ,
a·o posto numero tres (3); os lotes numeros doze a de-
zoito ·. (12 a 18) ~ da quadra nÚmero cinco (5), do posto
> A . > . A
numero- tres (3); os lotes numeros um, dois, tres e n~
ve a vinte (1,2,3 e 9 a 20), da quadra nÚmero sete(7)
do posto nÚtnero -~rês (3); : os lo tes nÚmeros dois a ci_n
co, ·nove, treze a dezoito e vjnte (2 a 5, 9, 13 a 18
e 20) ~ ~a quadra nÚmero oi to (8 ), do posto niÍmcro três
~3); os lotes · nÚmeros dois a cinco, treze a dezessete
e dezenove · (2 a 5, 13 a 17 e 19), -dn quadra nÚmero n~
veÇ9); do ' posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros se-
dezesseis , dezessete e,. ,d~-
. , . --1
18), da quadra numero -1·· -f'
), do·· posto numero três (3); os lotes nÚmeros um · /,.
a d~z, · treze · a de zenove (l ·a 4, 6 · a ~O e
quadra nÚmero: onze (11), do posto número
lotes ·números um a cinco, sete, . oito,no-
ve, ·onze, quinze,"dezesseis, de7.essete e dez enove(l a
· , 5 ·, 7,8,9,ll,15,16,17 e 19), da quaura nÚmero treze --
(1'.3) , ' do posto nÚmero trê·s (3); os lotes nÚmeros onze
à vinte (il a 20), da quadra nÚm~ro dezesseis (16),do
posto número três (3); , Ós' lotes nÚmeros quatro a dez ,
éloz·e, treze; quatorze; ·· dezesseis a dezenove (4 a 10,
12,13,14, ·16 · a 1 19), da_ quud ra nÚmcro dezesseteÇ17) ,ao
posto. miníero · três (3)'; ·os lotes nÚmeros -um, dois.,três,
· dez, doze e quinze ' a deztmove(1,2,3,10,12 e 15 a 19),
d-a quadra nÚmeró dezo•i to ( 18), do posto nÚmero três -
: (3); ó lote · número quatorze (ll1), da quudra nÚme ro d_g
. zenove (19)'; do posto número três ( 3); os lotes nÚme-
: ros seis~ sete; onze a dezesseis e dezenove (6,7,11 a
: 16 e ·• 19), da quadra nÚmer~ vinte ( 20), do posto nÚme-
: ro ·três (3);-os lotes nÚmeros ' um a seis, nove, uez,d~
ze a vinte (1 a 6, 9,10 e 12 a 20), da ·qué.ldra nÚmero
v.inte e um (21); do pÓsto nikiéro ' três (3); os l otes -
,
numeros ~ a seis_, oi to, dez, onze a dezesseis , dezoi-
N.• .. 9.9. .................... .
lransmlssOP.s
• ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
dezoito e 1dezenove .(1 a .6, 8, 10, lL. a .16, 18 e -19),. da l
q~adra nÚme_ro v:nte e dois (22);, , do posto nÚmero três j
(3); .os lotes numeros · um a vinte , (.l •a 120); da quadra-
n.úmero vinte .e três ·(23)., os quais compreend~m .tê.da a
quadra, .do posto número três . (3) ;· os lotes núme.r0s (um
a .nove .é .onze a vint~ _(1 _a -9 .e. . 11 a•_.20);. da,quadra n_y
. . . . . , ~
mero vinte e , cinco (25 .•. ), do , posto , numero ;-tres ··(3) ;os
lote~ m,Ímeros um~ :tr~s .. a . oito, ón;2e, _ .. treze, :q.uator;z.e,
qu1nze e dezessete a .vinte, (1,, ~ a :8, ·'.11,, . 13,14rl5 , ,e
17. a , 20), da quqdra nÚmero vinte e sete , (27)!, _do pos"'f
to: número três / (3); os lotes nÚmero.s . um a ·nové. (1 a ,9.)
d.a quadra ,número .trln~a . (3q)_,- .qo· posta númer.o três(3);
' . .
o.s lotE,3.s ·nllJlleros d.ois a _oi.to e dezessete .. (2 a 8 e 17),,
da quadra n'f1lero trinta e . dois _(32) , :
:do p_osto n,Úme,ro .•
t _rês (3) ;. os lotes nÚme:ros wp.,; dois, . cinco, sete .a d_Q .
ze e vint~ (1,2,5;7 . a :1,2 .e. 20) ,. da ·:.q\l,.açlfa .mµnero trin,
.ta e quatro (34) , . do posto .nÚTT)ero .três (.3); os . l _ote:s
nÚmeros um a vinte . . (1 a 20), .que compreende~ 1•tÔda •:1 .- a,
quadra .nÚnero trint.a e cinco (35),. ,do . postq ,n'.Úmero. -:+
' .
. três (3); os . lote s; nÚmeros . dois ~ . .-.vtnt~·. (2 a 20} , •: da
: quadra número trini;a .e.\ sete (37) ;.,·_do . posto . .nÚmero três
: (3) ;. . os lotes nÚmeros dois a nove e onz·a.. '·a · vinte (·3 r·
9-· e llia 20)., da quadra número. trinta e oito (38)-,- do
. 1 , ,., ,
, p.ost·o numero tres (3); os :lotes numeras· um· a ·.quatro ,
: seis a nove •e .doze a , vinte -(1 ·a 4,- .6 . a 9 e 12 :·a 20). '; ·
da quadra nÚmero trinta e nav~·. (39·) ,, .do .posto· h~ero •
t-rês (3) e .finalmente .os · lotes n·Úmeros dois,. t:rês,.qU&
. tro, sete~ nov~ e onze a ·vinte (2,3i4,7,9. e 11 a 20)·,
da ·quadra número quarenta (40), do . posto nÚm~ro,, -t.rês·.:
(3)·. Os lotes . têm todos a mesma ~imqnsio, isto~, - me-'
dem doze ~etros (12m) de frente por .vinte e ~inca me-
tros (25.m) de .fundos, onde tem a_ mesJ'!'la largurn . da fre
t q , com a . ~reade trezentqs métros quadrados (300m2)-
cada um, .. conforme planta dq loteamento aprovada pela
P.refeitur:a Mun ici ~al de Osório, por Decre to .HunicinaI
, 6 ,
n.umero 10/ 5, os quais totalizam a area ·de setecen
e . vinte mil metros quadrados (720.00Q m2) , perr-azon
todos êles. um total de .dois mil. e -qua'brocen tos lotes
( 2 .400 lotes), tudo· conforme extratos do mapa _geral ,
cujos .extratos têm o.s lote·s ora vend,idos· assinalad·os
a . t i nta nankin e ficam fa zendo parte integrante desta
. ·,.~, r. ~· .,,.•
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desta escritura e pelas partes autenticgdos, p 0 rten--
centes a ~ todo· maior; constituído da gleba de te.r
ras adquiriQ:as dos .: casais de Darcy Pereira d e Azevedo
.. ,
e outros, conforme escritura :publica de compra e ven-
da, ce~ebrada ·em triq.t"a .de dezembro de . mil nov~centos
e : ··sessenta e quatro (30-12-1964), ·estando devidamente
tr-~nscri ta •no Cartório do · Registro de ImÓveis d ê s te -
( , . ,. ( )
munic1pio, (ÚO livro numero t res 3 , letras "AJ", a
fÔlhas d-ezesseis :(16), sob número de ordem trinta e
d•oi's mil :trezentos e vinte e ·sete ( 32 . 327); venda es-
·ta· que é ·fei ~a pelo preço certo e afustado de sete mj
(lhÕes ~e cruze"iros ~$7 .000.000), importância que a o_y
,t:orgahte ve~dedora' recebeu ne~te ato em moeda corren-
. ( , . .
te ·e legal do· pais do -outorgado comprador, da qual lhe
'plena e :geral quitação e lhe transmite por esta e_§
cr ·ura todo ·o do~Ínioi ~ireito, ação :e ~ o s se que tem
e; - . . - • . '
os ' ditos terrenos, se obrigando a f azer esta ô ()
0
~~- :s • .nda · b~a, -firme · e valiosa e a responder pelos risco f ,..( .
vºt rl da· evicfção. )P.elo outorgado· ·comprador, ante as testem_y-'lo
' : '\t' 4~~ nhas cinstrumentárias, me :foi. dito que •era verclade to-_""iliii....."'1i:
i ,
1 /.
'do o exposto ·e que pQr° isso aceitava a presente escrj
,
tura p0r acha-la . conforme em : seus precisos termos. · A
ség~ir -~oi apresentado o ;seguinte documento: Estado -
, .. dco :Rio . Grande do -Sul. Prefeitura Nunicipal de Os<Úrio.
:r· · . Uir:etoria .da- Fazendt\• Transmissão inter-vivos. Exerc.Í
' : cio d~ ·1965 .- · Gu-ia ,na 9372 •. Conhecimento no 9372. 1a .,
, !
, ,
, .. r
, I· !
1
· Viia-: :.Va1o~ da ·transação: (?$7-.000.000. Imposto 5% tre-
z:sntos e-·cinq.uent'a mil cruzeiros Ot'S350 .000) . .. Taxas /Jo%
(r$2I0-,000. Recebemos · do : s·enhor ·Awraam Teruszkin, a im-
. . .
. portância de f$56o.ooo, · correspondente ao · imposto • ·ele
t-ransmissão inter-vivos devido :pela aquisição que faz
. , ' . .
,:de um imovel ·pertencente a l1iotto & Cia . Ltda. Pré--
. r-e·i tura •·Munici'pal: de Osório, em 25 de junh~ de . 1965-.
: 1 · J~lia Pilat ·~ :Es~rltur~rio. Tuiio Wi tickoski-Tesourei
1 " . ' ~ . -
1 ·
, ro·~ As · certidoes · ~egat:1:vas estadual, federal, munic~-
i pál e ·dd Instituto de Aposentadoria e Pensões· dos Co-
: , . , .
:merciarios acham-se •registradas neste Cartorio no li-
vro·· número um ' (1) · de registro de documentos, respectj
;; V;amente, •. sob· números cento e oi tenta · e e;inco a cento li e ;oi tenta e • oi:to · :(185 a 188) . e ficam arquivadas. E ª-ª
1: .sim o disseram e me _pediram que lhes fizesse êste i~
L I V R O 5 N .• ... 9.9 .................. .. c_--z::>.-- --- Folha .... J..JJ. ....
dos lronsmlssoc;:s
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER ..JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
ts \ ~~l~
TABELIONAT O
instrumento que lhes lÍ, acharam conform~, aceitaram,
r a tificaram e assinam com as testemunhas Manoel: Dacol _,
casado, funcionário pÚblico, resid.ente nesta cidade e ,
·c1áudio Lui s Sant I Anna Rochedo, casado, contador, res.1
dente em PÔrto Alegre, ambos brasileiros·, maiores, .c-ª
pazes, c6nhecidos de mim, Valentim Silveira Martins,
tabeliio que a escrevf, assino e subscrevendo-a. Os6-
·•rio, vinte e cinco de junho de mil novecentos e sesse
ta e cinco . (25-6-1965).
)
· :il 1•
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 12,º •ANO. • FONE 4006 • F. ALEGRE
ILMO, SR,
t.'
~Cy~k:
MIOTTO & CIA,LTDA,- com s~de em PôrtofAlegre à
.. ,
'· .
. ...... ' j- ~ V
Av,Otávio Rocha, 134 - 142 andar, proprietário do terreno-
eitu:;ido nêste Município no litoral maríthio, 6 Km. ao Nor-
te de Capão da Ca.nôa, vem, mui respeito sarnente a .V. s. sol!
oi tar aprovação do plano de loteamento, a ser· denominado - · . 1 • '·
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' PRÁIA CAPÃO novo •
Junta· para tanto, ao presente, o6pia da escri-
tura, planta do loteamento (o6pias heliográficas em 2 vias)
e memorial descritivo ( em 2 vias).
PREFEITURA MUNICIPAL
Diretoria ,·, Obras e Viação
<:J 1 . 2 JAN i9n'7 01>
OSORIO
P 11·0TO COLO
N. TEru.rns
P. Deferimento
Pôrto Alegre, 8 de Janeiro, 1965.
L1v1 u ,,~ ......... J._ .. _Fls,_ff6~ b
~7 ~,-~u:..:-írnento 11~ ·"2:{& -
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ISTADO 0 0 1110 Ql?ANDE l ! O SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE OSÓ RIO
DECRETO
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·• "t · ' r: !I .1 ·,: \.):.J
lqyr:ov:, o }·., . ·.·,·. :,_,,;~_:,.~, -~,:'. '.} f ;,-.: ,·• ·-,•~'.1,~
"I'l'l1 i ·1 e , -~ ) ·:.- ,: :1 ' .\ G n·:1. nr~ 1' ~- · "\ .~,,
O PREFEITO MUNICIPAL DE OSÓRIO,
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o ';"'~·~c'"',.. .,o 23/r." (11 0 1" ,~,. -;, ' ~--•·· .. , 1 nr,:;. , .. ,..~1tn ··, -r· !_'(':". ·::I' ''' : ,
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/.rt . 2!! - !kv.or.n.~.1-nc r.:-, : :1 n ;.1 c ::·ntJ t .•:: " •
I \1·~:f.v:t.tum !.:m1j.Qi; :.,1 r1c r :-' :. ·1 :- , r.:r1
~9 elo j8ri·~:1.~· 0 t1o l ~· .'..> .
·--
. .,.
-A••lllltas MIC1l'TO & OIA. L'l'DA. ,requer api-ovaço• do leteam~uta d~
ªPrDia Capãs Uovo•, locGli&•da n• ~1•tr1t• da Cüps• Ja
aan,a, de pr-opr!ed~do da Firma }ttotte • c1a. Ltda.
Illterm.Gçiea llOda há • op5r. <!evend•• ebaeryaz, •• artls•• 10 • auu
.P01•!gr•t•, 17~ 20. 21 • 22, da Lei Municipal 11R 250• <l~
19 do navenibro do 1053.
8&101•otâr1a do Obx•.ua :PÚblicaa, em 29 de Jon&1ro da 1965. ·
rrcf i it~r a Una i ci u :j 1
OIRET< 1r•1A DE
Ot3iL'i.S f VIAÇAO
-0!'3óf1l0-
_.L.-, i .. . e -4:::-, .,e·· . 1/
1 ... . ( , ('. ... , • • t{.,
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 1:2.0 ANO.· FONE 4056 • P. ALEGRE
b.·~
.· .~l; ~~V)
,.ni iot"~--· ·
, l .
.._ .... .,;.; .... ... ~ PROMO ÔES
, .,.
Memorial Descritivo do loteamento PRAIA CAPÃO NOVO, de propriedade
da firma Miotto & Cia.Ltda., si t'Uado junto ao mar, 6 Km. ao Norte-
de Capão da · Canôa, Município de Os6rio - Rio Grande do SuJ..
1.01 - Denominaçãoa
1.02 - Proprietário:
-\..- .1.03 - Situação:
1 - Descrição
PRAIA CAPÃO NOVO
1IIOTTO & CIA. LTDA.
r r e~~ it ~ r: ~,- 11 !! i [; p a 1
C ·• ,f .. i .. . ·· i ·,·:
OBHAS E Vli\~ÀO
-OSÓRIO-
Município' de Os6rio-RS, no litoral marítimo,-
6 Km. ao Norte de Ca11i:o da Canôa.
2 - PJ.ano de Loteamento.
2.01 - Finalidades: Instalação de um l:alneário marítimo, desenvol
vido de forma a constituir, no futuro, 'llJll po~
to de interêsse turístico.
2.02 ·- Lotes: .·
2.02.01 - Subdivisão:A gleba. é dividida em 10 partes, denominados-
- postos que contém, completos, 175 quadras ge
120,00 x 50,00 m; uma quadra comflêta compoe-
se de 2o terrenos de 12,oo x 25,oo m.
2.02.02 - Numeração: Os postos serão numera dos de l. a l.o no senti-
do de Sul. a Norte; as quadras r0ceberão núme-
ros de 1 a 175 dispostos no mesmo s~ntido e
de frente a fundos; os terrenos sera.o numera-
dos de 1 a 20 em cada quadra, conforme eaque-
ma indicado . na planta. Cada terreno reccberá-
ntão 'l.W3. identificação composta de três núme
os se:parad~s por hífens: o primeiro indicarã
pôsto, o segundo a quadra e o Último a posi
ão do terreno na quadra. Exemplo: 4-53-11 =
représen tado na planta)• -
~<>03 .Ol-Distribuição:O acesso atual é feito através da faixa da -\\
pra.ia ou por w.12.. estrada antiga nuturnl, que '
leva à BR-59, P.Alesre-Tôrres. Frevê-se,futu-
ramente o prolongamento da Av.Para.guaesú com
· eixo paralelo e a 535 m. da orla marítima.Se-
V
'., ..
- --"" \ ~ :
-n /T-·\0 . \\\~
- .
AV. OTÁVIO ROCHA, ,34 • 12.0 ANO.· FONE 4006 • P. ALEGRE
Cont. Fl. 2. .
L\,1J J.otio f ll\J,.1J ,: PROMOÇÕE1/
\
\
1
\
~
Separando os postos e normais ao eixo da citada
Avenida, existirão avenidas com 30 m. e, na mes
ma direção ruas secundárias, e 14 m, seJarando=
as quadra~: Paralelas ao eixo da mesma Avenida-
desenvolvem-se outra.a ru.as secundárias, também
de 14 m.
2.03.02 -Denominação& As avenidas que separam. os postos serão denomi-
nadas lA Avenida, 2A Avenida, etc at~ a 90. As
ruas perpendiculares à Av.Pa.:ra.guassú recebcrão--
ntuneros de 1 a 37 e as ruas paralelas ao lito -
ral, números de 101 a 135.
2.04 - Trabalhos
2.05 - Trabalhos
iniciais: _
Será executada a movimentação, distribuiç~o e
fixação dos cõmoros de areia de forma. a .estabe-
lecer o melhor regimem de escoamento daa águas-
pluviais; a oe{;uir• oerão demarcados os lotes e
o alinhamento uas ruas, avenidas e praças. Com-
re:f'erência a estas observar-se-á o disposto no-
art.1oa da Lei n2 250, de 19 de novembro de
1953.
Futuros&
Ap6s a conclusão das vendas dos lotes será cons
\
tituida uma Sociedade dos futuros proprietário&
- que sob admini_gtração de r,!iotto &: Cia. L-,;aa., tl13.
ta.rá da execuçno dos seguintes serviços, -
Rêde hidrdulj_ca, incluindo a oo.p_:th_ção, t r atamento
e dietribuiçao de água. .
Rêde elétrica, incluindo aa linhas de transmis-
são de energia da rêde estadual, cent~.l el,tri
ca e distribuição. -
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio,-
passeios e pavin~ntação do leito das zuna e ave
nidas. -
Urba11ização, prevendo arborização, constru.ção -
de um monumento e bot~is.
Habitnç[~t~, preve~do-se o projeto, execução e
venda de casas e conjuntos residenciais.
Pr·evendo o funcionamento do núcleo residencial-
foram reservados os seguintes lotess
Central Elétrica quadra 5-88 -
Hidráulica
"
r:;_, ,;r.
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-~ . . .
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" 4-3\·
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AV. OTÁVIO ROCHA, 134 • 12,0 ~NO,· FONE 4056 • P. ALEGRE
Cont.Fl.3
J·i., i i l1otto _;,~ , ~. ; t. .... :'! PROMOÇÕES
Igrejas
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Escolas
- Terrenos -
li
"
4-ll5-6 e 4-115-7
7-111-4 e 7-111-5
4-138-4 a 4~138-7 e
7-138-4 a 7-138-7.
O Conjunto de lotes denomina do Praça do Laça-
dor permanecerá como propriedade da finia -
Miotto & Cia.Ltda. até a conclusão do menu -
mento previsto para êsse local.
,2.07 - Quadras incompletas: Dada a esconsidade da gleba resultaram, na -
divisa Sul e Norte, quaiira.s incompletas, _que
fazem parte dos postos 1,9 e lo.As fraçoes -
de terra inaproveJt;áveis, por não serem retan
gular,2s e nªo possuíram as fü.mensoõ2 previs=
tas nao aerao vendidas e permanecerao de pro
priedade da. firma loteadora. . -
Afim de diminuir dúvidas, quanto as quadras-
1ncompletas1 serão relacionados a seguir os
terrenos aproveitáveiss
· 2.07. 01 Pôsto 1 - Quadra 4 - Terrenos - 7 a 16 e 17 a 2o
" 9 " -
6 a lo e 16 a 2o
" 14 " 5 a lo e 15 a 20 -n 19. -- - . .. ~ ---~- .. _ _::.... .. 4 a lo e 13 a 2o
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102 li 7- a lo e 16 a 2o
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Pôsto 9 - Quadra - 130 - Terrenos - 1 a lo e 11 a 19 n n la e ll a 18
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135 9
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li 150 n 1 a 6 e ll a 16
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li 160 li 1 a 5 e 11 a 14
li 165 li 1 a 4 e 11 a 14
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li 175 li 1,2 e 11,12
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Pasto lo - Quadra - 2
-
Terrenos
-
1 a 7 ·e 11 a 17
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li 22 li 1 a 4 e 11 a 13
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', / 86 li la 4 e ll a 13
9.1 li l a 3 e 11 a 13
- 96 li 1,2 e 11,12
2.07.02 - Terrenos aprovei'b!veis em quadras parcialmente ocupadas~
por praças:
Pôsto 1 - Quadra - 105
-
Terrenos
-
la 5 e 11 a 15
" 110 li la 5 e 11 a 15
P8sto 2 - • 101 li 6 a lo e 16 a 2o
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·~ · l~lrn ~ 1· ~vy" PODER JUDICIÁRIO ·
THEREZINHA DE JESU. AZEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO, que revendo os livros deste
Ofício verifiquei constar que o processo do Loteamento da PRAIA CAPÃO NOVO,
situado no município de Capão da Canoa, foi apresentado pela firma MIOTTO & CIA
L TOA para registro em 25 de junho de 1965, o qual foi protocolado no Livro 1-Q, deste
Ofício, sob nº 56.272 em 25 de junho de 1965, e registrado no Livro 8, do registro de
Loteamentos deste Ofício, sob nº 50, em 26 de junho de 1965. Dou fé.
Emol. R$:4,40
Osório, 23 de setembro de 1998
Therezin~o- Oficial
CARTÕRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEReZINHA DE Jl!SUS AZEltEDO
Oflalal
JOÃO BATISTA M. MAltTINS•llá•llldll
0OMARCA DS OiÕBIO - U
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
- PODER .JUDICIÁRIO
DIRETORIA PROCESSUAL
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Nº .............. . 199.~ ..... 1 Fls. 01
1
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PORTO ALEGRE
5º Cartório Cível
5ª V ARA CÍVEL
.:A, Escrivã SINARA REGINA DE Q. THOMAZ
_,.. ..
Oficial Ajudante: DORIS L. V9J, TZ SCHUERNE
··················· ·············································· ·················· ······ ··················· ··············
VALOR DA CAUSA: R$ ... . ... : .. .... .. .. ............ .-;-:., .. .... ..... .. .. .. .......... ... .. ....... . .... .... .
PROCESSO 00100397919 NRO.VARA 092817
INCIDENTE AO 01198566240
5.VARA CIVEL FORO CENTRAL POA 2. JUIZAD
TP EXCECAO DE INCOMPETENCIA
EXCEPTO 0008 EXCEPIENTE 0001 0001
OF . JUST 0000000 DIRIG S/ COM
DISTRIBUIDOR DO FORO DE 24/ 11 / 1998
PROCESSO 00100397919
CODIGO PARTE 0001
EXCEPIENTE CAPAO NOV EMPREENDIMENT
OS IMOBILIARIOS LTDA
CODIGO PARTE
EXCEPTO
CODIGO PARTE
IN
EXCEPTO E TERUSZKIN
CODIGO PARTE 0004
EXCEPTO ISAAC MATONE
PROCESSO 001D0397919
CODIGO PARTE 0005
EXCEPTO IVO GILBERTO TERUSZKIN
CODIGO PARTE 0006
EXCEPTO ELIZABETH TERUSZKIN
AUTUAÇÃO
Aos:!.:t.~~~ .. . ~ ... qi:1:?.~;I;'.<aias· do mês de ........ ..... ... .. A~y~g9..F,9 .. ............ .. ......... ... do ano
de mil novecentos e ... 7:l:QX.~.~~~ ... ~ .. 9.iJ$? ... (J99.~J .. .. ................... ... nesta cidade de
Porto Alegre, em meu Cartór.io, autuo as peças que adiante seguem .
. . -•---; '
~~-~c:=~~~~;;;;;;;;;:;~L ~ -~ ..... :.-7•·· ................. ....... ::·:: ................ .. ... .. .
;_,..,,,,, Escrivã
-:..,,,."' _.,,.,,.,..,.
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA-
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE.
(EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA) .
(PROCESSO 01198566240)
P
r ,..,, .._::OLO GERAL~ ...... .. :•'·:····1·; (/) ,. /l - _z,._ ~r;,/ y ~ Q ' r::~ 1 {c~ -
,, , . ~e a peça ongma . diJ (J-, f T 1/'-" y - r · ~t~~¼ . °,;: cm c~rt6'.)~· no horán• _ ~~A /\,?-. t7\ CÂ_ ~ê5 /2 1
de expciv' '1~· · .. $1~ .. 4.... .... f T\/ Õ · ·· 1/ ✓ -
o t "/ < ·••""//",é'.fr''"' ~-
c~ ªi.~;~::_ .. _·.::•.:": __ Ç .. k ........ · ·····- ~ _....., J n:-v --€1/C' ~ 1;,..._t:,·:;/J,. c.f t,,... - . / -'(_ 1...// _/ 'v cJ 7
,. c.E~,,dor: .............. ··· .... •• i ,., ~ As5. ~0 v ·• • ) :
- ~~ ½ -/~ ;to/r
f I f 1 ~~t:a; -_ ;_;,;')./
CAPÃO NOVO EMPREE 1 . . OP'l~ ---él(
LIÁRIOS L TOA. , pessoa juríd a d dire·to privado
com sede em Porto Alegre , ~J~t~~,f,~.~fa
452 , inscrita sob o número 92172991 /0~~ no
CGC , por seus procuradores constituídos no escrito
de mandato anexo, vem oferecer exceção de incom-
petência como ré no processo acima identificado, em
que são autores FLÁVIO TERUSZKIN, viúvo , CLA-
RICE TERUSZKIN MATONE , casada pelo regime de
comunhão de bens com ISAAC MATONE, IVO GIL-
BERTO TERUSZKIN, casado pelo regime de sepa-
ração total de bens com ELIZABETH TERUSZKIN ,
CIRCE TERUSZKIN, separada judicialmente , e
MARLICE TERUSZKIN LEMPERT, casada pelo re-
gime de comunhão parcial de bens com ARNALDO
LEMPERT. Para isso a excipiente diz e pede a Vossa
Excelência o que segue:
1 - No PROCESSO PRINCIPAL os excetos estão
1
1
J •
,i
1
movendo contra a excipiente uma ação ordinária com ,l, 0
pedido cominatório, afirmando e pretendendo em re- '
sumo o que segue:
- os autores mantêm os direitos de propriedade em dois
mil e quatrocentos terrenos do Loteamento Capão Novo
(aprovado pelo Decreto 10/65 de 1965 da Prefeitura Mu-
nicipal de Osório conforme planejamento constante do
memorial descritivo), adquiridos por compra feita por
Awraam Teruszkin , casado com Ziza Teruszkin , da firma
Miotto & Cia . Ltda . em data de 25 de junho de 1965;
- falecidos Awraam e Ziza , os autores são os herdeiros
como filhos , de modo que se operou a transmissão dos di-
reitos na forma do art. 1572 do Código Civil ;
- a ré se tornou sucessora da firma Miotto & Cia . Ltda .,
de acordo com as mutações havidas na empresa ;
- a ré tinha obrigação de urbanizar as partes em que
estão os lotes ora pertencentes aos autores ;
- essa obrigação decorre das condições do aludido me-
morial descritivo e da inscrição do loteamento [Livro 8,
número 50, de 26 de junho de 1950, do Registro de Imó-
veis de Osório], principalmente por imperativos legais ,
tanto porque "a Lei nº 6766/79 veda, modo expresso, secar-
regue aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os
lotes, o que é dever exclusivo do loteador", como porque 11 da
mesma forma dispunha o Decreto-lei 58/37";
- transcorrido o tempo , a ré só urbanizou as partes de
sua conveniência , sem realizar trabalhos naqueles seto-
res em que se localizam os terrenos dos autores ;
- as solicitações dos autores não foram atendidas pela
ré , nem depois de notificação formal , efetivada em abril
de 1995, para a demandada cumprir sua obrigação;
- por isso, pedem a condenação da ré : - a realizar, no
prazo de trinta e seis meses e na seqüência ordenada ju-
dicialmente, sob cominação de pena pecuniária por mês
ou fração que ultrapassar esse tempo, a urbanização dos
lotes pertencentes aos autores , com a fixação de cômo-
ros de areia , estabelecimento
do regime de escoamento
das águas pluviais , demarcação dos lotes, alinhamento
das ruas , avenidas e praças , implantação da rede hidráu-
lica, incluindo captação , tratamento e distribuição de
2
'-.-
água , implantação da rede elétrica , incluindo as linhas de /
transmissão e distribuição , pavimentação, incluindo mei-
os-fios, passeios e leitos das vias, arborização e serviços
afins ; - a indenizar perdas e danos pelos prejuízos so-
fridos pelos autores na comercialização dos lotes , pelos
lucros cessantes e pelos encargos tributários ocorridos de
1965 a 1991 e os advindos posteriormente , conforme li-
quidação de sentença , com juros legais desde a constitui-
ção em mora mediante a aludida notificação.
A citação da excipiente como ré, pelo correio , se
afere pela juntada aos autos em 13/10/94 do aviso de
recebimento correspondente .
2 - Na DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA duas situações
são preponderantes, uma delas pelo aspecto adequa-
do à ação, outra pelo aspecto especializado dos lote-
amentos, ambas determinando que o Juízo compe-
tente seja o da Comarca de Capão da Canoa , à qual,
conforme certidão do registro imobiliário aqui anexa ,
se sujeitam na atualidade os terrenos relacionados às
pretensões dos autores.
3 - No ASPECTO ADEQUADO À AÇÃO o Código de
Processo Civil tem duas disposições coincidentes :
Como REGRA ABRANGENTE PARA o PEDIDO há este
dispositivo determinante da competência :
Art. 95 . Nas ações fundadas em direito real sobre
imóveis, é competente o foro da situação da coisa . Pode o
autor, entretanto , optar pelo foro do domicílio ou de elei -
ção, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade ,
vizinhança , servidão , posse, diyisão e demarcação de ter-
ras enunciação de obra nova.
Incidindo o preceito reproduzido, porque a ação
está fundada no direito de propriedade, as opções ex-
cepcionais não podem ser exercidas pelos autores ,
3
, ..•
\fo(t)·,/
. (;J
seja porque não há foro de eleição no contrato de {
compra invocado, seja porque o foro de domicílio não
é cabível no condicionamento da disposição legal.
O incabimento do foro do domicílio resulta do
conjunto de pretensões dos autores , entre as quais se
exalta a demarcação dos lotes , o que faz desapare-
cer a própria opção excepciona l.
Como REGRA ESPECÍFICA PARA A OBRIGAÇÃO , o art.
100, IV, d) , determina que "é competente o foro do
lugar onde a obrigação deve ser satisfeita, para a
ação em que se lhe exigir o cumprimento".
Tanto pelos terrenos mencionados pelos autores ,
como por toda a área do Loteamento Praia Capão
Novo primitivamente inscrito sob o número 50 do Li-
vro 8 , em 26 de junho de 1965, no Registro de Imó-
veis de Osório , a jurisdição atual pertence à Comarca
de Capão da Canoa , como é público e notório e con -
forme consta da certidão anexa passada pelo Ofício
Imobiliário de Osório.
Então , como na causa está a pretensão de que
seja cumprida obrigação de fazer em Capão Novo, lo-
cal pertencente à Comarca de Capão da Canoa , a in-
cidência da disposição apontada não permite aos
autores , aqu i excetos , a opção pela Comarca de Porto
Alegre sem a concordância da ré .
4 - No ASPECTO ESPECIALIZADO DOS LOTEAMENTOS
a competência se determina pela situação da coisa .
Do Decreto-lei 58 de 1937 se destaca isto :
Art. 24 . Em todos os casos de procedimento judici-
al , o foro competente será o da situação do lote compro-
metido ou o a que se refer ir o contrato de financ iamento ,
quando as partes não hajam contratado outro foro .
4
. '
'7
Da Lei 6766 de 1979 consta o seguinte:
Art. 48. O foro competente para os procedimentos 1
judiciais previstos nesta lei será sempre o da comarca da
1 situação do lote . 1
Em TUDO a competência se determina pelo lugar
da situação da coisa: Capão Novo , território inte-
grante do Município de Capão da Canoa, jurisdiciona-
do pela Comarca de Capão da Canoa, conforme é
notório e aparece indicado na certidão de 14/10/98 do
Registro de Imóveis de Osório.
5 - Nos DOIS ASPECTOS a excipiente observa que
a pretendida urbanização traduz obrigação de fazer , a
ser cumprida em Capão Novo, e que a demarcação
dos lotes determina a atuação do foro competente
para Capão Novo, lugar pertencente à Comarca de
Capão da Canoa, conforme a documentação anexa ,
de modo que a incidência do Código de Processo Ci -
vil , pelo art. 100, IV, d), e pelo art . 95 , e da legisla-
ção sobre loteamentos, pelo art . 24 do Decreto-lei 58
de 1937 e pelo art. 48 da Lei 6766 de 1979, não per-
mite aos autores, aqui excetos, a escolha da Comarca
de Porto Alegre, principalmente porque a ré, ora exci-
piente, não consente nem com a prorrogação da com-
petência nem com a abstração das normas indicadas .
Por conseguinte, ao formular esta exceção de
incompetência, a ré indica como foro competente o
Juízo da Comarca de Capão da Canoa , para a qual
propõe que seja remetido o processo oportunamente .
6 - Por isso, a excipiente pede a Vossa Exce-
lência o seguinte: a) - que receba a presente exceção
de incompetência, instruída com os documentos ane-
5
J
íl
A~~{
i~
xos , fazendo-a processar com suspensão do processo /f
principal e em apenso a este ; b) - que determine çi
ouvida dos excetos para responderem no prazo legal
de dez dias ; e) - que julgue procedente a exceção ,
para reconhecer a incompetência desse MM. Juízo e
reconhecer a competência do MM. Juízo da Comarca
de Capão da Canoa , fazendo remeter os autos a este
último; d) - e que sejam responsabilizados os excetos
pelas despesas processuais .
7 - Informando que os procuradores signatários
mantêm escritório em Porto Alegre, nos endereços
indicados junto aos respectivos nomes , a excipiente
apresenta estes oocuMENTos:
procuração da excipiente aos advogados --------- uma fo lha ;
cópia da petição inicial --------------------------- qu inze fo lhas ;
cóp ia da contestação ----------------- ----- -- v inte e três fo lhas ;
cópia da certidão do RI de Osório de 23/09/98 -- uma fol ha;
cóp ia da escritura de 25/06/65 --- ------------------ oito folhas ·
1
certidão do RI de Osório de 14/10/98 -------------- uma folha·
'
cópia dos atos de citação no processo ---------- duas folhas .
PEDE DEFERIMENTO.
P. p. (Ren e
(Avenida Cairu , 5
outubro de 1998 .
. au , OAB/RS 22108)
, telefone 33 75044)
6
A:,i;C.11!,C ., r1li vO "'" , . #!! · 1
ITC •1 AG-t• MA~IA.Ã., t ~r·
,:;tes~-ci • cA;u· ...
_ t '- A Ili ., ~ ~
F '.:!!O ~ lc\,~.- ..,_ ' ajurem
D'Amico & Advogados Associados
" .,_ , .. ,;! X
P R O C U R A Ç Ã O
OUTORGANTE(S): CAPÃO NOVO EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS L TOA.,
sociedade mercantil, com sede em Porto Alegre/RS, na Rua São Paulo, nº 452, cep:
90230-160, inscrita no CGC/MF sob nº 92.712.991/0001-53, por seu representante
legal, firmatário.
OUTORGADO: OSVALDO PERUFFO, brasileiro, casado, advogado, inscrito no
CIC/MF sob nº 054.495.370-34, OAB/RS nº 2.920, com escritório profissional em
Porto Alegre/RS, na Rua Murilo Furtado, 72, onde recebe intimações.
PODERES: A fim de o OUTORGADO, poder representar e/ou defender o
OUTORGANTE em qualquer ação em que for Autor, Réu e/ou reconvite, inclusive
em processos falimentares, em reclamatórias trabalhistas, e poder, para tanto, tudo
requerer, em juízo ou fora dele, inclusive pedidos de falências e concordatas, usar
os poderes da cláusula "ad judicia", bem como os especiais do art. 448 do CPC e os
de transigir, acordar, discordar, concordar, desistir, renunciar ao direito sobre que
se funda a ação, receber importâncias e dar quitação, firmar compromissos ( art. 38
do CPC), firmar termo de caução, prestar primeiras e últimas declarações em
inventário, receber e sacar alvarás e substabelecer.
AV. CAIRÚ, 585 . ED. AJUREM . CEP
90230-031 PORTO ALEGRE· AS· BRASIL · CX. POSTAL 3152 • TELE-FAX (051) 337.5044 • E-mail : ajurem@ajurem.com.br
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Excelentíssimo Senhor Dout_or,Juiz de Direito
Autores: FLÁVIO TERUSZKIN, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, portador
da carteira de identidade nº 3.303-D do CREA/RS., inscrito no CPF sob o nº
001.853.960-20, residente e domiciliado na Rua Jackson de Figueiredo nº 1131, na
cidade do Rio de Janeiro/RJ; CLARICE TERUSZKIN MATONE, brasileira.
professora. portadora da carteira de identidade nº 7.632.121-6, expedida pelo SSP/SP, em
05.09.1. 986, casada pelo · regime da comunhão de bens com ISAAC MA TONE,
brasileiro, médico portador da carteira de identidade nº 7.632.124, expedida pelo SSP/SP,
em 01.08.1.973, inscritos no CPF sob o nº 207.196.048-34, residentes e domiciliados na
Av. Higienópolis nº 587, apto. 504 - São Paulo; IVO GILBERTO TERUSZKIN,
brasileiro, economista. portador da carteira de identidade nº 7.739, expedida pelo CRE lª
Região, inscrito no CPF sob o nº 004.331.100-82, casado pelo regime da separação total
de bens, com ELIZABETH TERUSZKIN, brasileira. comerciante, residente e
domiciliados na Rua Professor Tareiel Cyleno nº 264, na cidade do Rio de Janeiro/RJ,
DIRCE TERUSZKIN, brasileira. separada judicialmente, economista, portadora da
carteira de identidade nº 06.6:42.314-6, expedida pelo IFP, em 04.06.1.982, inscrita no
CPF sob o nº 214.617.240-15, residente e domiciliada na Av. Genaro de Carvalho nº
2143, na cidade do Rio de Janeiro/RJ; MARLICE TERUSZKIN LEMPERT,
brasileira. programadora de computador, portadora da carteira de identidade nº
04.389.149-8, expedida pelo IFP, em 24.02.1.984, inscrita no CIC sob o nº 206.306.700-
. 72, casada pelo regime da comunhão parcial de bens com ARNALDO LEMPERT,
brasileiro, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 3.354.597,
expedida pelo IFP em 29.01.1.974, inscrito no CPF sob o nº 372.298.957-53, residentes
na Rua Conde Bemadotte nº 26, apt. 1508, Bloco t na cidade do Rio de Janeiro, todos na
qualidade de herdeiros de A WRAAM e ZIZA TERUSZKIN, vêm, por seus advogados
( doe. nº 1 ), através desta e melhor forma de direito, pro per contra
Ré: CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
L TDA., empresa com sede nesta capital (Porto Alegre) à Av. São Paulo, nº 452, CGC nº
92.172.991/0001-53, a ser citada na pessoa de seu representante legal com poderes de
representação em Juízo - o que des~ej~ se requer - esta
u AÇÃO ORDINÁRlA COM PEDIDO COMINATÓRIO n
com fundamento no artigo 287 do Código de Processo Civil, contra a
tanto expondo e regue.rendo ~:qµe -segµe.
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1- SUMÁRIO DOS FATOS
1. Os espólios do casal de AWRAAM e ZIZA TERUSZKIN,
dos quais são herdeiros os aqui Autores, devidamente representados por
seu respectivo inventariante, o também autor Ivo Gilberto Teruszkin,
acima qualificado, notificaram judicialmente a empresa aqui ré (doe. 2,
anexo) para colocá-la. em mora, nos tennos do art 960 do Código Civil,
em abril de 1.995, confonne se pode ver do processo nº 011/95-146.301,
4ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre.
Reza o artigo em epígi"afe que "o inadimplemento da
obrigaçao positiva e liquida, 110 seu termo, constitui de ple110 direito em
mora o devedor. Não /zave11do prazo assi11ado, come,;a desde a
i11terpelaçilo, notificação, ou protesto".
2. Assim; em de.çorrência daquela notificação e de
acordo com o que detennina o art. 956 do mesmo Estatuto, desde já se
ressalta que à empresa Ré se aplica o comando lá previsto, segundo o
qual "respo11de o devedor pelos prejuízos a que a sua mora der causa"
(verbis). Por outras palavras: a empresa Ré não apenas se encontra em
mora como, decorrentemente daquela notificação, está obrigada a cumprir
a obrigação respectiva, já agora adicionada pelas perdas e danos e lucros
cessantes, que são de densa. intensidade.
Colocadas tais considerações preambulares, passa•se,
agora, ao exame dos fatos propriamer,te ditos, de resto concisa e
corretamente colocados na notificação judicial já invocada.
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3. Os espólios dos inventários do casal de Awraam e L
Ziza Teruszkin, compreendem, entre outros bens lá descritos, o
considerável número de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes no
conhecido loteamento do balneário "CAPÃO NOVO", como faz certa a
escritura pública de compra e venda anexa (doe. 3) lavrada em
25.6.1965 pelo Tabelionato da Comarca de Osório.
Ali compareceram, como vendedora, a finna Miotto
& Companl,ia Limitada, representada por seu .bastante procurador, Sr.
Ruben Goidanich e, como comprador, o pai dos ora autores (e esposa de
Ziza, mãe deles), Awraam Teruszkin. A escritura foi devidamente
registrada no Álbum Imobiliário, sob números 33.937 a 34.130, às fls.
183 a 215 do livro 3-AL, do Cartório do Registro de hnóveis da
Comarca de Osório, que à época englobava o registro da atual Comarca
de Capão da Canoa (hoje já provida com Registro próprio).
4. O preço· foi integralmente pago no ato, pelo que, como
da escritura consta (doe. 3), ao adquirente foi dada ''plena e geral quitaçilo"
(sic). Com o registro subseqüente, operou-se a transmissão defuútiva de
todo o domínio, direitos, ações e posse sobre os imóveis dela objeto, em
favor do adquirente.
Impende que, desde já, se adiante inexistir qualquer
contestação, por parte de quem quer que seja, sobre a transmissão da
propriedade assim operada - pelo que são ós ora Autores, na condição de
herdeiros e por força do disposto no art. 1.572 do Código Civil, partes
legitimas para figurarem no pólo ativo desta ação.
Aliás, em correspondência remetida em 8 de janeiro de
1.993 pelo Grupo Capão Novo à Prefeitura Mw1icipal de Capão da
Canoa (doe. 5, anexo), o representante legal daquele Grupo, Sr. Elmar
Ricardo Wagner, expressamente reconhecia que " a familia Teruszkin
possui 2.400 lotes" (vert,is)naquele balneário.
Dr Marco Antônio lfünfcld . Dt, JaÚftfOüiUtc Gch.,6h',;;r~.jf,úiXBtJ~b~\1ªif~i it1~1~r~ Pereira
. OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924 . , .~t_:., :,_.,.~ -- -:(': , .. ~OAB/RS 40.079
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Rua Andrade Neve,, 1, • conJ. ao 1 Fone: (051 )·228'.23,ÓÓ -'Fc:i~f<9fJ'J!ft;°M,~5's'éÊfcjocn ~:210 • PiSrto Alegre - RS
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5. No "Memorial Descritivo" (verbis, doe. 6), do,.
"loteame11to Praia Capllo Novo", então de propriedade da firma
transmitente (Miotto e Cia. Ltda.), constavam, entre outras obrigações, as
seguintes:
a) Trabalhos iniciais: Será executada a movimentação,
distribuição e fixação dos cômoros de areia de forma a
estabelecer o melhor regimem de escoamento das águas
pluviais; a seguir serão demarcadas os lotes e o alinhamento
das ruas, avenidas e praças. Com referência a estas observar-
se-a dfaposto no art. 10° da Lei n" 250, de 19 de novembro de
1.953;
b) Trabalhos futuros: Após conclusão das vendas dos lotes será
constitulda uma Sociedade dos futuros proprietários, que sob
administração de M_iotto & Cia. Ltda., tratará da execução dos
seguintes serviços:
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e
distribuição de água;
Rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão de energia da
rede estadual, central elétrica e distribuição;
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios e
pavimentação do leito das ruas e avenidas.
Urbanização, prevendo arborização, construção de um
monumento e hotéis;
Habitação, prevendo-se o projeto, execução e venda de casas e
conjuntos residenciais.
Dr. Marco Antônio Rirnfcld
OAU/RS 6.477
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6. E ai reside o 'punct11m dolens' da ação vertente: a .
empresa "CAPÂO NOVO - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA ",
atual sucessora da loteadora anterior ("MIOITO E CIA. LTDA '1 - jamais
cumpriu qualquer uma daquelas obrigações constantes do "Memorial
Descritivo" em questão, no que se refere aos 2.400 lotes adquiridos pelo
pai dos ora Autores.
Registre-se que, desde aquela aquisição até a data de
hoje, já transcorreram nada menos do que 33 (trinta e três) anos!
7. Limitou-se, isso sim, atuando 'pro domo sua', a
urbanizar e comercializar, com sucesso que é de domínio público (e o fato
notório consabidamente dispensa prova específica) os seus próprios lotes,
jogando os dos AA. ao ostracismo completo. O .local onde o loteamento
"Capllo Novo" se localiza denominava-se de "Tapera dos Quadros e
Costa". Pois bem: os lotes dos AA. continuam sendo a "tapera",
enquanto que os da Loteadora transferente dos mesmos se transfonnaram
em modelar localidade balneária, ponto turístico de referência do nosso
Estado!
As foto que acompanham esta inicial dão bem
uma idéia da situação local.
8. Os lotes dos Autores encontram-se distribuídos nos
chamados "postos" de números 3, 5, 6, 7 e 8, em total estado de
abandono: sequer sofreram, até hoje, a respectiva demarcação, o mesmo
ocorrendo no que se refere às áreas destinadas aos sistemas de circulação
viária. Muito menos no que diz respeito à implantação dos
imprescindíveis equipamentos urbano e comunitário, exigidos pela lei
respectiva.
Constitui .. se, pois, em um quase deserto abandonado,
de areia, cômoros e vegetação característica, ao qual apenas se pode ter
acesso através da Avenida Paraguassu, a principal via de comunicação
ente os diversos balneários do município de Capão da Canoa.
Dr. Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6.4 77
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Tem-se infonnação de que, inclusive, a avenida foi
aberta e é mantida pelos cofres públicos, pelo que sequer poderia a
loteadora transmitente (ora ré) alegar que tal benfeitoria é de sua autoria.
9. Existem, sim - como na notificação consta - trilhas
existentes naquele areal perdido entre as zonas urbanizadas pela Ré, que
são utilizadas apenas por potenciais invasores de terras. Estes só não tem
ali se estabelecido porquanto os AA. maatém, às suas expensas, pessoas
encarregadas de vigiar e zelar pela área, assim que se deram conta da
persistente inércia da Ré em inadimplir a obrigação constante daquele
"Memorial Descriti,10".
10. Outrossim, na mesma notificação já se enfatizava
terem sido canceladas as quadras de nºs 166 a 17 5 de todos os postos do
loteamento (Decreto nº 90/79 da Prefeitura Municipal de Osório). Daí
decorreram significativas . alterações 110 traçado da área, da parte da Ré.
Em razão disso, os lotes dos aqui AA. ficaram
afastados em mais de 600 metros da faixa litorânea (beira-mar),
acarretando, por via de conseqüência, a necessidade de remarcação de
todos os terrenos que, por direito hereditário, lhes cabem. lmpende
ressaltar que, dessa alteração unilateral jamais foi dada prévia ciência aos
AA., que por isso mesmo não empresta"ram a imprescindível anuência.
(As perdas e danos disso decorrentes serão objeto de outra independente ação).
Isso compromete, evidentemente, a retificação
operada pelo GRUPO CAPÃO NOVO no Memorial do Loteamento,
efetuada 110 Livro 8, à fl . 52, nº 50, do Registro de Imóveis de Osório.
11. Aliás, registre-se que, na contra-notificação
apresentada pela aqui Ré à notificação dos AA. ( efetivada via do
inventariante dos espólios citados), ela admitiu no item 7 ( doe. 7, anexo),
essa retificação unilateral, na qual incluiu, inclusive, a cláusula - inexistente
no Memorial Descritivo original - de que " a 11rbanizaçilo será da conta do
compromissário" (sic, cláusula 14).
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No mesmo documento, mais adiante, nova tentativa de
revigorar o mesmo dispositivo, com ainda maior _clareza: "a urbanizaç4o
será da conta dos adquirentes dos lotes" (subitem 2.4.3).
12. Evidentemente que isso jamais poderia atingir os
direitos dos AA., derivados do "Memorial Descritivo" originário, como
acima se salientou, na medida em que inexistente prévia consulta nem,
muito menos, a anuência deles a essa transferência da responsabilidade
pela urbanização. Vigora, na hipótese, o principio do 'pacta sunt
servanda ', que impede a modificação wtilateral do contrato.
13. Aliás, a Lei nº 6.766/79 (Lei do Parcelamento do Solo
Urbano) que prevê sobre loteamentos - veda, modo expresso, se carregue
aos eventuais adquirentes a obrigação de urbanizar os lotes - o que é
dever exclusivo - do loteador. Da mesma fonna dispunha aliás, o Dec.
Lei 58/37.
14. O que sobreleva no matéria, insiste-se sempre, é que
ao tempo da aquisição dos lotes pelo pai dos AA., o "Memorial
Descritivo" impw1.ha à vendedora e loteadora originária, a obrigação de
implantar o loteamento em causa. Na cláusula 2.05 previa-se, inclusive, a
constituição de uma "sociedade dos futuros proprietários" que sob a
administração da loteadora deveria tratar da execução do plano de
urbanização.
Os AA., se é que tal "sociedade" realmente veio a se
perfectibilizar, dela dela foram alijados pela Ré, que se limitou, insiste-se,
a providenciar na urbanização exclusiva dos seus próprios lotes, !
15. À Ré interessava ( e continua interessando, pelo que
se vê) somente manter o monopólio do uso de seus lotes, não permitindo
· qualquer melhoramento nas áreas de terceiros, a fim de não sofrer a
menor concorrência, como já ficara salientado na notificação judicial
acima referida.
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16. Para os AA., portanto, só restou, em função desse ·
alijamento, wna área totalmente inóspita, afastada do programa de
urbanização, tocando-lhes, em contrapartida, pesadas obrigações
tributárias. Na notificação judicial assinalou-se que não se pode descartar
a hipótese de interesse · da própria Ré, na execução fiscal, que lhe
possibilitaria, com a conseqüente alienação judicial da área pertencente
aos AA., a aquisição dela a preço vil, com o que a reincorporaria ao
acervo imobiliário total.
17. Nã0 deixa de ser curioso que em 22 de maio de 1.996,
a seis meses do final de sua gestão, o então Prefeito Municipal de Capão
da Canoa, Sr. Egon Biriem, sancionou Lei Municipal (nº 958/96) que
"concede isenção condicionada de imposto territorial urbano, por nove anos, à
Capdo No,10 Empreendimentos Imobiliários Ltda." {verbis).
O "condicionamento" a que se refere a lei citada,
correspondia à obrigação de urbanizaçHo, por parte da Ré, de "mil e
quatroce11tos lotes, até 31 de dezembro do ano 2.000, a critério da
executa11te" (verbis, art. 2º. doe. 8 anexo).
18. Dita isenção beneficia exclusivamente os imóveis
que são de propriedade da aqui ré, "suas subsidiárias e coligadas,
bem como, suas controladoras SIMAR · ADMINISTRAÇÃO E
PARTICIPAÇÔES LTDA e ADASA- ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÔES
LTDA" (verbis, art. 4° da lei referida).
Por ai se vê, às claras, o tratamento diferenciado
obtido pela Ré aos seus próprios lotes, em detrimento da obrigação
asswnida com os AA. a partir daquele "Memorial Descritivo" originário.
19. A notificação judicial dos AA. gerou, como se viu
acima, wna co11tra-notijicaçt10 (sic) de parte da Ré. Nesta se vê, com
clareza, o seu intuito de recalcitrar no inadimplemento da obrigação
assumida quando da venda daqueles lotes. Mas vê-se muito mais: a
confissão cabal da modificação da situação originária, pendente quando
da aquisição
dos lotes ora pel1tencentes ao:; AA.
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Com efeito, veja-se (doe. anexo nº 7) o que nela se
diz no item 9 (nove):
( ... ) "Na retijicaçao do Memorial Descritivo do loteamento a
Notificada, mediante seus novos sócios-quotistas, de comum acordo com
os órgãos públicos competentes, antecipou a data de execução das
obras de infra-estrotura para desde já ao invés de aguardar-se a venda
dos 30.000 lotes do loteamento, como previa ·o Memorial Descritivo
original, bem como, foi inserido no Memorial retificado a regra
constante na cláusula J 4 do Contrato Padrão arquivado no Registro de
Imóveis desde o seu registrado primitivo para facilitar o entendimento
das pessoas com as quais a Notificada iria contatar". (verbis)
20. Nessa cláusula a Ré confessa, insiste-se, ter ocorrido a
já denunciada unilateral modificação do "Memorial Descritivo" original,
através de uma "a11tecipaçllo" (sic) do plano de urbanização,
independentemente da venda da totalidade dos lotes ( que englobavam,
naturalmente, os alienados aos AA.).
Isso foi feito, ainda segundo a confissão da Ré, "por
seus novos sócios-quotistas, de con,um acordo com os órgãos
públicos conipetent~" fv.erbis) .
21. Na mesma contra-notificação, inusitadamente, a Ré
diz "estar à disposição do notificante para, se o quiser, de forma
amigável, acertar o projeto e a forma de pagame11to do notificante em
relaçiJo às despesas de infra-estrutura urbana de seus lotes!"
Admite, pois novamente se insiste o
inadimplemento da sua obrigação. E confessa que apenas a cumpriria,
mediante o pagamento que viesse a ser estabelecido. Por outras palavras:
confessa o alijamento dos dos 2 .400 lotes dos AA. daquele plano de
urbanização, em total descwnprimento ao plano único previsto pelo
"Memorial Descritivo" originário. Equivale isso a uma verdadeira
"expulsão" dos AA., muito embora, com a aquisição em epigrafe,
estivessem necessariamente integrados no plano previamente
estabelecido.
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II - O DIREITO INCIDENTE
22. Ante a confissão de inadimplência e a admissão da
recusa definitiva em executar a urbanização como um todo - salvo se
mediante pagamento específico - aos AA. não resta outra alternativa
senão a de recorrer ao Judiciário, como o fazem agora.
A ação apropriada é, como se adiantou suso, a
ordinária, com pedido cominatório, eis que se trata de obrigação de fazer
inadimplida.
A propósito, eis o escólio de SÍLVIO RODRIGUES:
"Na sistemática processual brasileira e11co11tra-se a ação cominatória, que
é deferida ao credor de uma obrigação de fazer, para compelir o devedor a
cumpri-la. Através desse remédio jud.-cial, o credor intima o devedor a
praticar o ato devido sob pe11a de pagar multa, que lhe fica desde logo
comi11ada. Com efeito, dispõe o art. 302 do Código de Processo Civil:
Art. 302 - A ação comi11atór.ia compete:
XII. Em geral, a quem por lei ou co11ve11ção, tiver direito de exigir de
outrem que se abstenha de alo ou preste fato, de11tro de certo prazo.
E o art. 303 determina que o autor pedirá, 11a petição i11icial, a citação do
réu para prestar o fato, sob pena contratual, ou a pedida pelo autor, se
nenhuma houver sid0 conve.11cionada.
Por conseguinte, com apoio nesse texto, deve o juiz, desde logo, cominar a
pe11a que será exigida do réu, para o caso de descumprimento da
obrigação. A função da comi11ação é a de assegurar o cumprimento do
preceito, ou seja, tomar mais provável o cumprimento da obrigaçllo, quer
em si mesma, quer por via do seu substituto processual - a pena.
A vantagem deste processo é duplo, pois, como mostra MOA CYR
AMARAL Santos, ele apressa a obtenção do fim visado pelo credor, e dá
co11tetído realizável à prestação 11a hipótese de Inadimplemento da
obrigaçêlo, por comlnar desde logo multa para tal hipótese.
Dr. Marco Antônio Birnfeld
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É verdade que o juiz, ao ordenar a e rpedição do mandado inicial em que
comina multa, tem apenas conhecimento sumário do processo e nem
sequer ouviu a parte contrária. Todavia, como contestada a ação, o feito
toma o rito ordinário, a sentença final, nos casos de justificada resistência
do devedor, dá remédio aos posslveis inconvenie11tes da primeira decisllo.
Observa, entreta11to, WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, com sua
larga experiência de magistrado e com base em julgados que cita, que a
jurisprudência dos tribunais brasileiros mostra-se hesitante na aplicação
dessas disposiliv.os da lei processual, preferi11do se ater à sistemática do
Código Civil, em que o i11adimpleme11to se resolve, em regra, no
pagamento das perdas e danos". (verbis, aut. cit., in DIREITO CIVIL,
vol.2, ed Saraivq,_ 1973).
23. Observam os M. que a obra em referência alude ao
CPC anterior, mas é de todo pertinente o texto suso transcrito, na medida
em que o art. 287 do CPC outro tanto prevê:
24. Que a Ré se encontra em mora, dúvida não pode
restar, ante a juntada dos autos da notificação judicial procedida pelo
espólio do qual são os AA. herdeiros.
A propósito, o magistério de Washington Barros
MONTEIRO (Curso de Direito Civil, ed. Saraiva, 1.975, p. 261):
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"J. Mora é retardamento na execução da obrigação.
Imputável tanto ao devedor como ao credor denomina-se
debilor-is vel solvendi, 110 primeiro caso, e creditoris ve/
aecipit1"'1i, 110 segundo.
/11corre em mora o devedor que não efetua pagamento no
tempo, ou 110 lugar co11ve11cio11ados; ou nada, que não
cumpre a prestação pelo modo a que se obrigara .
.......
. ·. ::~~;, ,,,,
''.]~; .
. :··\\"'.:..
Por-sua vez, incide o crtdor em mora se recusa a receber oi
pagamento 110 tempo e lugar indicados no titulo constitutivo
da obrigação, exigh1do-se por forma diferente ou pretendendo
que a obrigação se execute de modo diverso.
É o que se acha disposto no art. 955, do Código Civil:
"Co,rsidera-se em mora o devedor que não efetuar o
pagamento, e o credor que não quiser receber no tempo, lugar
e forma ço11ve11cionados (art. 1.058) ".
2. São pressupostos da mora debitares: a) existência de divida
positiva e liquida; b) ve11cime11to dela; c) inexecução culposa
por parte do devedor; d) i11terpelaçllo judicial ou extrajudicial
deste, se a divida não é a termo, com data certa. (verbis)
25. Adiantou-se, por igual, que wna das dect>rrências da
mora do devedor é, exatamente, a obrigação de responder pelas perdas e
danos dai decorrentes. Adrede, pois, a doutrina acreditada do em. civilista
J.M.CARV ALHO SANTOS (Código Civil Brasileiro Interpretado, vol.
Xll ed~ Freitas Bastos, 1963, p. 321):
"Responde o devedor pelos prejulzos a que sua mora der
causa (art. 1.058).
Parágrafo único. Se a prestação, por causa da mora, se
tomar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a
satisjaçlJo par perdas e danos.
1. Responde o devedor pelos prejuízos que a sua mora der
causa ... Passando a cogitar dos efeitos da mora do devedor,
firma o Código a regra geral de que ele responde pelos
prejuízos, a dizer pelo ressarcimento dos danos que
provierem ao patrimônio do credor, como conseqüência da
sua mora. Ubi moram, já diziam os romanos, quis fecit,
omnem mausam debibit constituere (/, 8, § 6 D de precarice I,
17, $ 1, Di de rei vincicat).
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Propositadamente a nosso ver, sem que por isso mereça a
censura que lhe fez UCERDA DE ALMEIDA (Efeito das
ObrigaçiJes, pág. 161), empregou o Código a palavra
prejuizos,
ao invés de perdas e danos, para assim frisar, de
modo claro, que a i11de11ização a que fica obrigado o devedor
pela mora não abrange apenas o que o credor efetivamente
perdeu e o que razoavelmente deixou de lucrar. Compreende
mais a saber - tudo quanto o credor deixou de tirar da
prestação, se esta tivesse sido feita a tempo preciso (cfr.
CARVALHO DE MENDONÇA, ObrigaçiJes, obr. cit., nº 265;
Wlt{/)$.ÇHE/0, obr. cit., § 280).
26. Como a inadimplência da Ré está confessada na sua
contra-notificação, toda a doutrina aqui invocada ajusta-se ao caso
concreto, clamando pelo juízo de procedência integral da ação vertente.
Isto posto, passa-se, agora, à fonnulação articulada dos pedidos, que se
espera sejam todos atendidos na ven. sm1tença que, ao fim e ao cabo,
decidirá a lide.
III - PEDIDOS
27.
seja:
Isto posto, requerem os AA. a Vossa Excelência,
a)- determinada a citação da Ré, na pessoa de seu representante legal e
no endereço declinado no preâmbulo desta inicial para que, querendo,
conteste a ação vertente, sob pena de revelia.
b)- deferida · a produção de todos os tipos de prova em direito
admitidos. Em espeoial1
b.J) a documental (com requisição, se necessário, às repartições públicas em
geral)~
(segue)
Dr. Marco A~tônio Bi~~~ld :j' :,<t{ .
OAB/RS 6.477 \.,.,
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Rua Andrade Neves, 1, ~ cor,j; 101',:,
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b. 2) a puieúi IUl:oontabilldad• da Ré;
b.J) a inspeçlo judicial no local onde se encontram os 2.400 lotes dos AA.;
b.4) o depoimento pessoal do Sr. Elmar Ricardo Wagner (representante legal
da Ré) sob pena de confissão na recusa ou incomparência;
b. 5) e, bem assim, a coleta da prova testemunhal com rol a ser
oportunamente apl'esentado (CPC, art. 407).
e)- a procedência integral da ação, com a condenação da Ré a cumprir
os itens seguintes, derivados dos tennos do "Memorial Descritivo"
original por ela inacfünplido:
c.1.)- urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixação dos cômoros
de areia; estabelecimento do regime de escoamento das águas pluviais;
demarcação dos lotes; alinhamento de ruas, avenidas e praças; implantação da
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distribuição de água);
implantação da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distribuição;
pavimentação, incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos das
ruas e avenidas; arbor.izaçãe e serviços afins.
c.2)- a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para a conclusão das
obras acima descritas, podendo a sentença estabelecer que sejam as mesmas
implementadas por etapas seqüenciais, v.g., por quadras.
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante do
item c.1. acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar da citação.
d)- a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração que
ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial, usando-se como
referencial, para o encontro do parâmetro cominatório, os valores de
mercado dos lotes urbanizadas.
..... ,. ., · . • -~ -;p· .... .,.,,., .... --:.rl,,.,í!Z'<'
. e· ~ ld .. ..--:·.·. -~,_.;; . -•~J-'iíf~ 1::.. , .. Dr. Marco Antônio una e . ,, i1it,•!· l.• '.. r~. !t Jh . .. • .,
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Rua Andrade Neve,, t.t • conl, ioliF.~ff~~~t- ·! '
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(segue)
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e)- a condenação da Ré em perdas e danes, a ser objeto de liquidação .
de sentença, compreendendo o prejuízo efetivamente sofrido, pela
impossibilidade de comercialização dos lotes não urbanizados e lucros
cessantes dai derivados e encargos tributários suportados (IPTUs pagos
de 1.965 até 1.991 inclusive, mais os que vierem a ser pagos no curso da
ação e/ou enquanto não adimplida a obrigação pela Ré), além dos juros
legais desde a data da constituição em mora, operada com a notificação
judicial já aludida.
/)- correçãe monetéria nos.itens em que couber.
g)- reembolso integral de todas as custas processuais.
h)- honorários advooatfcios: sobre o valor da condenação,
compreendida nesta o valor global dos 2.400 lotes a serem urbanizados;
eventualmente, sobre o resultante da condenação adicional no preceito
cominatório; e sobre as perdas e danos e lucros a serem fixados.
IV - VALOR DA CAUSA
Dão a esta ação o valor de R$ 1.000.000,00.
Porto Alegre, 14 de agosto de 1.998.
pp. Marco A11to11io Bir1ifeld pp. Jauro Duarte Gehlen
,
...
· . . · 1 •
...
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2l~ ,tJ~
l
EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZA- /
DO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL
DA COMARCA DE PORTO ALEGRE.
(CONTESTAÇÃO - PROCESSO 01198566240)
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBI-
LIÁRIOS L TDA. , pessoa jurídica de direito privado
com sede em Porto Alegre , à Avenida São Paulo ,
452, inscrita sob o número 92172991/0001 -53 no
CGC, por seus procuradores constituídos no escrito
de mandato anexo, VEM NO PROCESSO ACIMA IDEN-
TIFICADO CONTESTAR A AÇÃO que lhe movem FLÁVIO
TERUSZKIN, viúvo, CLARICE TERUSZKIN MA-
TONE , casada pelo regime de comunhão de bens
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN,
casado pelo regime de separação total de bens com
ELIZABETH TERUSZKIN , DIRCE TERUSZKIN, se-
parada judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN
LEMPERT, casada pelo regime de comunhão parcial
de bens com ARNALDO LEMPERT. Para isso a con-
testante diz e pede a Vossa Excelência o que segue:
1
1 - RESSALVADA A EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
que a ré oferece separadamente, como é de rigor (art.
299 do Código de Processo Civil) , a contestação se
exprime independentemente do prazo que depois seja
devolvido para resposta .
2 - As PRETENSÕES DOS AUTORES , como herdei-
ros dos pais Awraam Teruszkin e Ziza Teruszk in, es-
tão radicadas nos direitos sobre dois mil e quatro-
centos lotes do LOTEAMENTO PRAIA CAPÃO Novo, ins-
crito em 26 de junho de 1965 sob o número 50 do Li-
vro 8 do Registro de Imóveis de Osório; os d ireitos
invocados decorrem de compra feita pelos genitores
dos demandantes por escritura pública de 25 de junho
de 1965, quando o loteamento já estava aprovado
pelo Município de Osório, que envolvia então a área
loteada , agora abrangida pelo Município de Capão da
Canoa , e quando a inscrição do loteamento estava
submetida ao Registro de Imóveis de Osório, confor-
me a prenotação de 25 de junho de 1965; e a compra
feita pelos falecidos pais dos autores foi registrada
pelas transcrições de números 33937 a 34130 do Li-
vro 3-AL do Registro de Imóveis de Osório , datadas
de 19 de agosto de 1965 e resultantes da protocoliza-
ção do título a 20 de julho de 1965. A contestante é
sucessora da loteadora primitiva (Miotto & Cia . Ltda .).
3 - Na DISTINÇÃO DOS PONTOS POSTULADOS se ve-
rifica que existem duas espécies de obrigações cujo
cumprimento é exigido pelos demandantes .
Numa parte está a identificação física dos ter-
2
r ,
renos mediante os trabalhos iniciais afeiçoados aq
item 2.04 do memorial descritivo (fls. 39-43 nos au
1
-
tos) , item que consta destes termos essenciais :
Será executada a movimentação, distribuição e fixa-
ção dos cômoros de areia de forma a estabelecer o me-
lhor regime de escoamento das águas pluviais ; a seguir
serão demarcados os lotes e o alinhamento das ruas ,
avenidas e praças.
Noutra parte existe a urbanização dos terrenos
mediante os trabalhos futuros previstos no aludido
memorial, pelo item 2.05, escrito nestes termos :
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti-
tuída uma Sociedade dos futuros proprietários, que, sob a
administração de Miotto & Cia . Ltda ., tratará da execução
dos seguintes serviços:
Rede hidráulica
, incluindo a captação , tratamento e dis-
tribuição de água.
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmissão de
energia da rede estadual , central elétrica e distribuição .
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio, passeios
e pavimentação do leito das ruas e avenidas.
Urbanização, prevendo a arborização, construção de um
monumento e hotéis.
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de
casas e conjuntos residenciais .
A distinção deve ser observada , pois a inicial re-
produz os itens 2.04 e 2.05 como supedâneos, embo-
ra o pedido , sem observar ordem e enquadramento
para esses itens, anuncie que os autores pretendem
que a ré fique condenada a realizar isto [sic]:
urbanização dos lotes pertencentes aos AA., com a fixa-
ção dos cômoros de areia; estabelecimento do regime de
escoamento das águas pluviais; demarcação dos lotes;
alinhamento das ruas, avenidas e praças: implantação da
rede hidráulica (incluindo captação, tratamento e distri-
buição de água); implantação da rede elétrica, incluindo
as linhas de transmissão e distribuição; pavimentação,
incluindo meios-fios, passeios e pavimentação dos leitos
das ruas e avenidas ; arborização e serviços afins .
3
1
-l
1
j
(J -~
oi-. t ~e\{
1.
d . .. 1) .f O sublinhamento (inexistente no texto a in1c1a
significa que na reprodução a parte assinalada se re- ·
!aciona ao item 2.04, enquanto os trechos restantes
se referem ao item 2.05 .
4 - Quanto à IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS
ocorreu a PRESCRICÃO, pelo conteúdo que, relaciona-
do ao item 2.04 do memorial, se destaca pela preten-
são da parte sublinhada no item antecedente, assim :
- a fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do
regime de escoamento das águas pluviais; demarcação
dos lotes; alinhamento das ruas, avenidas e praças.
Uma vez que a compra e venda foi celebrada em
25 de junho por escritura pública de que resultaram
os registros de 19 de agosto, tudo no ano de 1965,
reputa-se que a partir desta última data o comprador
ou seus sucessores poderiam postular o cumprimento
das obrigações assumidas pela vendedora, estenden-
do-se essa possibilidade jurídica durante vinte anos
no máximo, por força do art. 177 do Código Civil.
Decorridos mais de trinta e três anos até ser
ajuizada a presente ação a 27/08/98, sem causas im-
peditivas, suspensivas ou interruptivas de prescrição ,
esta se consumou irremediavelmente, e agora a ré a
alega como causa extintiva do suposto direito dos
autores, na conformidade do art. 162 do Código Civil.
Assim, a contestante propõe que a prescrição
seja pronunciada pelos conteúdos destacados no pre-
sente item, por força das indicadas disposições legais
e do art. 269, IV, do Código de Processo Civil.
5 - Na IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DOS TERRENOS pelo
4
J~~
• n \C(}
1/ L ALINHAMENTO DAS RUAS, AVENIDAS E PRAÇAS , se a pres ..1 I
crição não for reconhecidá-- (o que se concedê- para-
argumentar) , ocorre a ILEGITIMIDADE ATIVA .
O poder dos autores , pelo título de aquisição e
seus registros, não contempla a exorbitância de exigi-
rem que a ré realize alinhamento de ruas, avenidas e
praças de todo o empreendimento , pois esse poder só
poderia ser exercido pela Municipalidade.
No máximo, os autores poderiam postular a indi-
cação física das linhas de limites dos lotes adquiridos
pelo seu genitor. Nada mais .
Então, nesse âmbito , se o processo não se ex-
tinguir pela prescrição alegada no item anterior, na
exigência de que a demandada faça alinhamento de
ruas , avenidas e praças , cumpre que seja proclamada
a ilegitimidade ativa dos autores, por força dos arts .
267 , VI, e 301, X, do Código de Processo Civil , como
propõe a contestante .
6 - Na URBANIZAÇÃO DOS TERRENOS INEXISTE
DIREITO DOS AUTORES, assim como inexistia direito dos
seus genitores, porque não há nem houve obrigação
da ré ou das empresas de que ela é sucessora .
O desdobramento na análise (itens 7 a 13 desta
resposta) mostra a ausência de direito dos autores e
a correlata falta de obrigação da ré .
7 - Na PREMISSA DOMINANTE DOS AUTORES exis-
tem duas posições inaplicãveis ao caso , assim tra-
duzidas expressamente na petição inicial :
13. Aliás , a Lei nº 6766/79 (Lei do Parcelamento do Solo
Urbano) que prevê sobre loteamentos veda, modo expresso,
5
1
19\~
se carregue aos eventuais adquirentes a obrigação de urba-
nizar os lotes, o que é dever exc-lusivo do loteador. Da mes-
ma forma dispunha, aliás , o Dec-lei 58/37.
Na realidade normativa inexistem as incidências.
No Decreto-lei 58 de 1937 - diploma adequado
para as relações jurídicas entre as partes, porque a
operação negocial foi celebrada em 1965 - havia no
artigo 1 º , inciso 1, estas obrigações do loteador as-
sumidas no memorial de inscrição:
c) plano de loteamento de que conste o programa
de desenvolvimento urbano, ou de aproveitamento indus-
trial ou agrícola ; nesta última hipótese, informações sobre
a qualidade das terras , águas, servidões ativas ou passi-
vas , estradas e caminhos , distância da sede do município
e das estações de transporte de acesso mais fácil.
Nesse enquadramento inexistia a obrigação do
loteador de executar obras ou suportar custos , pois
para a inscrição do loteamento era suficiente o plano
com o programa a ser desenvolvido . Por isso , não
corresponde à legislação da época a assertiva dos
autores, ao sustentarem que o Decreto-lei 58 de 1937
impedia que o loteador carregasse ao adquirente a
obrigação de urbanizar os lotes .
Na Lei 6766 de 1979 - diploma inadequado às
relações jurídicas entre as partes, pois o negócio se
efetuou antes de 1979 - há no artigo 18 as obriga-
ções do loteador assumidas com a pretensão de re-
gistro e declaradas em documento assim previsto :
V - cópia do ato de aprovação do loteamento e
comprovante do termo de verificação pela Prefeitura da
execução das obras exigidas por legislação municipal ,
que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circula-
ção do loteamento, demarcação dos lotes , quadras e lo-
gradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ,
ou da aprovação de um cronograma , com a duração má-
xima de dois anos , acompanhado de competente instru-
6
/,'
,.,
mento de garantia para a execução das obras .
Aqui a afirmação dos autores não pode prevale
cer , quando invocam o novo diploma para estabelecer
a obrigação da ré de urbanizar e para impedir que aos
autores seja imputada a obrigação ; porque , afinal de
contas , o negócio jurídico pertinente se efetivou em
junho de 1965 , quando a Lei 6766 de 1979 ainda não
estava concebida .
O novo diploma certamente inovou , debitando ao
loteador as obrigações de executar as obras e su -
portar os custos , ainda que estes possam ser incluí-
dos no preço de venda dos lotes. Mas a inovação
não se fez para o passado, nem isso poderia aconte-
cer mediante norma de lei ordinária , em face das dis-
posições constitucionais sempre reiteradas .
Na incidência jurídica é imperioso deduzir que
- se a obrigação do loteador para urbanizar e assumir
os custos foi legalmente enunciada em 1979 , para os
loteamentos posteriormente registrados , e se o negó-
cio relativo à demanda foi celebrado em 1965 , quando
tal obrigação não era por lei atribuída ao loteador -
só no campo contratual se pode pesquisar se a ré tem
a obrigação de urbanizar e de suportar os custos no
caso concreto .
8 - Na PESQUISA CONTRATUAL a indagação se re-
solve na resposta de que, contrariamente ao que
sustentam os autores , não podem ser atribuídas à
ré as obrigações de urbanizar e de suportar os
custos da execução .
Para a solução apropriada , cumpre analisar a
coisa negociada , o título aquisitivo com o respec-
tivo registro dos autores , os termos do contrato e
7
,,
'
os efeitos dos registros do loteamento.
9 - A COISA NEGOCIADA eram dois mil e quatro-
centos lotes que, já reconhecidos mediante aprova-
ção do Município de Osório para o planejamento da
empresa então proprietária (Miotto & Cia . Ltda.) , se
reputavam também identificados na inscrição do Re-
gistro de Imóveis de Osório .
A APROVAÇÃO DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO constou do
Decreto 10/65 e decorreu do processo 23/65 da Pre-
feitura , no qual se inseriu o planejamento produzido
pela proprietária da gleba .
O Decreto 10/65, de 29 de janeiro de 1965, tem
estas disposições expressas na sua edição :
Art. 1 º - Fica aprovado o loteamento situado a seis
quilômetros ao norte de Capão da Canoa , denomin ado
"Praia Capão Novo", de propr iedade da firma Miotto &
Cia . Ltda ., de conformidade com a Le i nº 250 , de 19 de
novembro de 1953, e de acordo com o processo 23/65 , de
12 de janeiro de 1965, desta Prefeitura, bem como as
respectivas plantas que o acompanham.
Art. 2° - Revogam-se as disposições em contrário.
O planejamento da proprietária , assimilado ao
referido processo 23/65 , fez a subdivisão da gleba e
estabeleceu os padrões dos trabalhos a serem reali-
zados , e dentre os trabalhos um dos itens - 2.05 -
Trabalhos Futuros - registrou estas condições :
Após a conclusão das vendas dos lotes será consti tuída
uma Sociedade dos futuros proprietários, que, sob a ad-
ministração de Miotto & Cia . Ltda ., tratará da execução
dos seguintes serviços :
Rede hidráulica, incluindo a captação, tratamento e dis-
tribu ição de água .
Rede elétrica , incluindo as linhas de transmiss ão de
energia da rede estadual , central elétrica e distribuiç ão.
8
Pavimentação, incluindo colocação do meio fio , passeios
e pavimentação do leito das ruas e avenidas .
Urbanização , prevendo a arborização , construção de um
monumento e hotéis .
Habitação, prevendo-se o projeto , execução e venda de
casas e conjuntos residenciais .
Esse reconhecimento - Decreto 10/65 no pro-
cesso 23/65 absorvendo o planejamento da proprietá-
ria - mostra que o loteamento não acarretou contra
ela , da qual a contestante é sucessora , a obrigação
de urbanizar e de assumir os custos da execução .
Por conseguinte , como a escritura se vi nculou
expressamente ao reconhecimento , o comprador
Awraam e seus sucessores não podem pretende r que
a vendedora ou sua sucessora realize a urbanização
e suporte os custos da execução .
A INSCRIÇÃO NO REGISTRO DE IMÓVEIS DE OSÓRIO ,
datada de 26 de junho de 1965, quando se efetivou o
lançamento, se presume eficaz desde o dia 25/06/65 ,
quando o expediente para a inscrição foi prenotado
no cartório . A fixação presumida decorre de preceito
legal (art. 534 do Código Civil).
A inscrição presumida com data de 25/06/65 ab-
sorveu as condições do processo de loteamento,
tanto aquelas resultantes da aprovação municipal ,
acima reproduzidas , como as outras produzidas pelo
registro , havendo nestas as inseridas no contrato-
t ipo , cuja cláusula 14ª dispõe que a urbanização
será de conta do compromissário .
Assim sendo, como a escritura produziu efeitos
no registro de imóveis após a inscrição do loteamen-
to , conforme se deduzirá no item seguinte, isso exclu i
as obrigações da loteadora de urbanizar e de suportar
os custos da execução , de modo que não poderiam o
9
1~1;',,,~ ~
~7;
,_)\...-/
comprador Awraam ou seus sucessores pretender que ,{, t
I
a loteadora urbanizasse por conta dela . i
Os DOCUMENTOS COPIADOS mostram com integra-
lidade os expedientes administrativos da aprovação
municipal e da inscrição no registro de imóveis.
1 O - o TÍTULO AQUISITIVO DOS AUTORES se con-
substancia na escritura pública de compra e venda
lavrada em 25 de junho de 1965 no Tabelionato de
Osório, sendo vendedora a firma MIOTTO & COMPA-
NHIA LIMITADA e comprador AWRAAM TERUSZKIN ,
casado. Nela se incluem dois mil e quatrocentos lo-
tes do Balneário Capão Novo, identificados "conforme
planta do loteamento aprovada pela Prefeitura Muni-
cipal de Osório, por Decreto Municipal 10/65", totali-
zando a área de 720.000 m2 , pelo preço de sete mi-
lhões de cruzeiros (Cr$7.000 .000) integralmente pago
no ato da assinatura.
A cópia produzida pelos autores corresponde à
lavratura, embora no fim da terceira página da repro-
dução falte uma linha com estes dizeres originais :
"mero sessenta e três (63) do posto número cinco (5) ".
O preço, na época correspondente a menos de
três mil e novecentos dólares norte-americanos na
cotação oficial de compra, equivale agora, pelos índi -
ces de atualização aplicados no Foro da Comarca de
Porto Alegre, a menos de vinte e seis mil reais .
A compra foi registrada em 19 de agosto de
1965, com o respectivo título prenotado em 20 de ju-
lho de 1965, como já se demonstrou acima .
Isso mostra , como se anunciou no item antece-
dente, que o registro da aquisição se produziu quando
10
'
'
a inscrição do loteamento já era eficaz.
11 - Os TERMOS DO CONTRATO DE COMPRA refle-
tem a aceitação do comprador quanto às condições
do planejamento acima reproduzidas (item 2. 05 - Tra-
balhos Futuros) , de modo que deve ser afastada a
premissa dominante dos autores, que a enunciam
para impor a obrigação de a ré urbanizar.
12 - Nos EFEITOS DO REGISTRO DA COMPRA , ha-
vendo para o loteamento repercussões decorrentes
da inscrição que assimila os conteúdos da aprovação
municipal , duas vinculações nítidas são inafastáveis .
De um lado, pelas condições da aprovação mu-
nicipal , inexistia a obrigação de a loteadora suportar
os custos da urbanização dos lotes negociados.
De outro lado, pelas condições da inscrição no
registro de imóveis, os adquirentes é que assumiam
os custos da urbanização dos lotes adquiridos .
Por isso, em face do registro abrangente, ine-
xistem as obrigações da ré de urbanizar os lotes e de
suportar os custos , diante da aquisição que os auto-
res invocam como herdeiros de seus pais falecidos .
13 - Então , INEXISTENTES AS OBRIGAÇÕES, os pe-
didos dos autores não podem prosperar na dupla
pretensão condenatória assim expressa contra a ré :
- a realizar, no prazo de trinta e seis meses e na
seqüência ordenada judicialmente , sob cominação de
pena pecuniária por mês ou fração que ultrapassar esse
tempo , a urbanização dos lotes pertencentes aos auto-
res , com a fixação de cômoros de areia , estabelecimento
do regime de escoamento das águas pluviais , demarcação
11
dos lotes , alinhamento das ruas , avenidas e praças , im-
plantação da rede hidrául ica , incluindo captação , trata-
mento e distribuição de água , implantação da rede elétri-
ca , inclu indo as linhas de transm issão e distribuição, pa -
vimentação , incluindo meios-fios , passeios e leitos das
vias , arborização e serviços afins ;
- a indenizar perdas e danos pelos prejuízos sofri-
dos pelos autores na comercialização dos lotes, pe los lu-
cros cessantes e pelos encargos tr ibutários ocorridos de
1965 a 1991 e os advindos posteriormente, conforme li -
quidação de sentença , com juros legais desde a constitu i-
ção em mora mediante a aludida notificação.
Por isso , a improcedência da ação se representa
como o desfecho imperativo para a situação juríd ica
presente, configurando-se o ajuizamento precipitado
sem direito dos autores nas duas faixas postuladas .
14 - Nas IMPERTINÊNCIAS DA INICIAL, para não
deixar dúvida quanto ao descabimento da ação EM
TODOS os PONTOS ARGÜIDOS PELOS AUTORES , a con -
testante repele, daqui por diante , até o item 18, as
colocações da peça vestibular , produzidas sem fun-
ção para a causa e também despropositadas.
Os itens 1 a 5 são narrativos de negócios e re -
lações , sem referências que exijam contrariedades .
No item 6 se imputa à ré o descumprimento
de
obrigações . A investida está desamparada de vigor
jurídico , pois , como se estudou acima , sem obriga-
ções da ré para urbanizar e para suportar os custos
da execução, não há falar em descumprimento.
No item 7 se atribui à ré a atitude de promover o
desenvolvimento nas partes que geram benefícios
para ela . A alegação é destituída de fundamento ju-
rídico , pois a empresa não está impedida de resguar-
dar seus interesses patrimoniais .
12
No item 8 se misturam referências, com a queixa f
de que os lotes dos autores estão disseminados ,
como que num deserto, e com impressão de que a
Avenida Paraguassu, no loteamento, foi aberta e vem
sendo mantida pelos cofres públicos. A queixa em si
não vale como argumento jurídico . E a impressão
sobre a Avenida é despropositada, conforme se assi-
nalará adiante no tema das participações da ré para o
desenvolvimento de Capão Novo.
No item 9 se menciona notificação que repete a
queixa do item 8 e que, por isso , tem a mesma sorte :
não serve como argumento jurídico.
No item 10 se alude ao cancelamento de qua-
dras primitivamente previstas no loteamento e depois
eliminadas mediante retificação , o que teria alterado
a localização dos lotes dos autores. Como o cance-
lamento não abrangeu partes pertencentes aos auto-
res e como a localização não está questionada, não
há como embutir essa matéria na demanda. De qual-
quer forma, a alteração decorreu do imperativo de
manter o limite do loteamento com a faixa oceânica ,
conforme se destacará adiante.
Nos itens 11 e 12 se nega validade à cláusula
de que a urbanização será de conta do compromissá-
rio, como se a cláusula tivesse sido inserida na retifi-
cação da inscrição primitiva . Mas a cláusula constou
do contrato-tipo integrante da inscrição primitiva ,
conforme se examinou acima, de modo que a negati-
va de validade adota elementos estranhos à realidade
jurídica. Além disso, vale aqui a observação sobre o
imperativo de retificar , aplicada ao item 1 o da inicial.
O item 13 já foi estudado e contestado , acima.
No item 14 se insiste em deduzir as obrigações
13
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da loteadora do tópico 2.05 do planejamento aprova-
do pelo Decreto 10/65 da Prefeitura de Osório, como
se a constituição de uma sociedade dos futuros pro-
prietários acarretasse contra a loteadora as obriga-
ções de urbanizar e de suportar os custos da execu-
ção. A previsão evidentemente não acarreta as con-
seqüências imaginadas pelos autores, que pretendem
proveitos não incluídos nela.
No item 15 se acusa a ré de manter monopólio
no uso dos lotes, sem permitir melhoramento nas
áreas de terceiros, por receio de concorrência. A
acusação, desacompanhada de qualquer referência
abonatória, é evidentemente contrária à realidade ,
pois a contestante não impede o melhoramento de
áreas alheias a ela nem tem receio de competições .
Ao contrário: quanto mais se desenvolve o loteamen-
to, mais se valorizam as partes onde a ré mantém
seus interesses e investimentos .
No item 16 se exprime a suspeita de que a ré
esteja estimulando pressão municipal contra os auto-
res em obrigações tributárias , para ela , em execução
fiscal, poder adquirir por preço vil os lotes dos auto-
res . A suspeita não tem fundamento na realidade ; é
cerebrina . A ré nunca cultivou essa forma mórbida de
atuar; nunca teve interesse na pressão municipal
contra os autores; nunca agiu para o poder público
municipal pressionar os autores; nem tem interesse
de adquirir por preço vil os lotes dos autores .
Nos itens 17 e 18 se referem benefícios que a ré
teria obtido do Município de Capão da Canoa , relati-
vamente aos lotes dela . Não há benefícios, conforme
se assinalará adiante, no tema das participações da
ré para o desenvolvimento de Capão Novo.
14
·-
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CAPÃO DA CANOA
2ª VARA CÍVEL
Av. Rudá, 771 - CEP: 95555000 Fone: 51-3625-3219
Processo n2 :
Natureza:
Exeqüente:
Executado:
Data:
Local:
TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-96.2010.8.21 .0141)
Execução de Obrigação a Fazer
Flavio Teruszkin
Clarice Teruszkin Matone
Ivo Gilberto Teruszkin
Dirce Teruszkin
Marlice Teruszkin Lempert
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda
10 de agosto de 2010
2ª Vara Cível
OBJETO: procedi o encerramento do PRIMEIRO VOLUME dos autos do processo
supramencionado, e, abrindo, em conseqüência, o SEGUNDO volume com o número de
fls. 203. Nada mais.
gioserra
62-170-141/2010/108972
96.2010.8.21.0141)
Escrivão(ã)/Oficial Ajudante
1
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-
ESTADO DO RIO GRANDE DO Stn.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CAPÃO DA CANOA
2ª VARA CÍVEL
Av. Rudá, 771 - CEP: 95555000 Fone: 51-3625-3219
Processo n2:
Natureza:
Exeqüente:
Executado:
Data:
Local:
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME
141/1.10.0005129-0 (CNJ:.0051291-96.2010.8.21.0141)
Execução de Obrigação a Fazer
Flavio Teruszkin
Clarice Teruszkin Matone
Ivo Gilberto Teruszkin
Dirce Teruszkin
Marlice Teruszkin Lempert
Capão Novo Empreendimentos Imobiliários Ltda
10 de agosto de 2010
2ª Vara Cível
OBJETO: procedi abertura do SEGUNDO VOLUME dos autos do processo
supramencionado, com o número de fls. 203. Nada mais.
gioserra
62-169-141/2010/108969
96.2010.8.21.0141)
Escrivão(ã)/Oficial Ajudante
1
141/1.10.0005129-0 (CMJ:.0051291-
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Nos itens 19 e 20 se busca descobrir na contra-
notificação da ré o intuito de recalcitrar no inadim-.
plemento e a confissão de haver sido modificada a
situação do loteamento. Não há fundamento nos dois
pontos. O inadimplemento não pode ser recalcitrado,
pela simples razão de que a ré nunca se considerou
devedora, jamais reconheceu as obrigações unilate-
ralmente supostas pelos autores. A modificação do
estado originário não está em debate na causa, de
mo que o anúncio temático é despiciendo.
No item 21 os autores combatem a proposição
que - qualificada por eles como inusitada e significa-
tiva do inadimplemento cometido pela ré - esta for-
mulou em comunicado expresso mediante contranoti-
ficação. Essa proposição, a ser estudada no próximo
item desta resposta, não tem a carga negativa que
lhe atribuem os autores, mas ao contrário revela a
disposição da ré de cumprir o pacto jurídico do lote-
amento, tanto pela aprovação municipal, como pela
inscrição no registro de imóveis.
Nos itens 22 a 26 os autores procuram enqua-
drar juridicamente as condutas que imputam à ré, de
modo que, não havendo novas ocorrências narradas,
se dispensam análises de conteúdos táticos.
15 - Na PROPOSIÇÃO COMBATIDA E CENSURADA
PELOS AUTORES (item 21 da inicial), importa examinar
o conteúdo e a adequação jurídica.
Tendo o Espólio de Awraam e Zita Teruszkin no-
tificado a ré para urbanizar os lotes e suportar os
custos da execução, a resposta se revelou nesta pro-
posição, combatida e censurada pelos autores, que a
qualificam como inusitada:
15
0-ch ?i~
" ... a Notificada estará à inteira disposição do
Notificante para, se o quiser, de forma amigável,
acertar o projeto e a forma de pagamento das obri-
gações do Notificante em relação às despesas de in-
fra-estrutura urbana de seus lotes."
O posição dos autores contraria o significado ju-
rídico da proposição reproduzida, enquanto esta se
adapta às obrigações assumidas pela ré, conforme se
estudou acima, nesta contestação.
Efetivamente, a proposição da ré representa o
propósito nítido de realizar as incumbências assumi-
das, sem suportar os custos pela execução de obras
e trabalhos para a urbanização.
Na medida em que os autores preconizam bene-
fícios que representam privilégios, não pode a ré
atender aos anseios excepcionais, contrários
ao
pacto relacionado ao loteamento.
Assim, contrariamente ao que asseveram os au-
tores, a proposição combatida e censurada, qualifica-
da negativamente, traduz o propósito coerente da ré
de cumprir as incumbências de sua responsabilidade.
A ré administrará - como se estipula no item
2.05 do planejamento relacionado ao Decreto 10/65
do Município de Osório - a execução dos serviços.
Por sinal, embora não esteja realizada a condi-
ção do aludido item 2.05 [após a conclusão das vendas
será constituída uma sociedade dos futuros proprietári-
os, para sob a administração da loteadora executar a ur-
banização], duas situações militam em favor da ré.
Num aspecto, se a conclusão das vendas pode
representar retardamento injustificado, podem os pro-
prietários promover as medidas de antecipação para
constituir a sociedade, que não se confundem com a
16
I
1:i
'
,7
pretensão dos autores de que a execução seja feita
pela ré e por conta da ré.
Noutro aspecto, para os casos em que a urbani-
zação encontrou interessados, a ré tem exercido a ta-
refa de administrar a execução. Exemplo disso é o
contrato copiado, de 13 de março de 1979, entre a ré
e a empresa NOVA DIMENSÃO PROJETOS E CONSTRUÇÕES
LTDA., para urbanizar 3.440 lotes nos postos 4, 5 e 6.
Mas a ré não suportará - porque não é obrigação
dela - os custos da execução de trabalhos e de obras
para urbanizar os lotes dos autores.
16 - Nas PARTICIPAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DE
CAPÃO Novo, as alegações dos autores, dizendo que
a ré foi beneficiada por obras públicas (itens 8, 17 e
18 da inicial), não correspondem à realidade e são
aqui destruídas, conforme as ressalvas acima feitas
(item 14 desta resposta).
Num campo, as isenções de imposto territorial
urbano foram todas concedidas condicionadamente,
com exigências de reciprocidade, o que significa que
o poder público municipal isentou a ré impondo-lhe
obrigações de executar determinados trabalhos e
obras. Assim aconteceu com as Leis 1689 de 1979 e
1802 de 1991, do Município de Osório, enquanto
neste se integrava a área do loteamento, pelas quais
a isenção abrangeu os exercícios de 1979 a 1984.
Assim também ocorreu com as Leis 126 de 1985, 213
de 1986, 534 de 1991 e 958 de 1996, do Município de
Capão da Canoa, quando a este passou a área do
loteamento, pelas quais a isenção abrange os exercí-
cios de 1985 a 2004. Isso significa que na isenção
sempre foram estabelecidas obrigações da ré de exe-
17
rt
cutar trabalhos e obras, obrigações que vêm sendo
cumpridas rigorosamente, como pode ser conferido e
demonstrado, se necessário.
Noutro campo, a ré operou na orientação e con-
trole do desenvolvimento urbano de Capão Novo na
conformidade da Lei 1822 de 1981 do Município de
Osório, editada quando neste ainda estava integrada
a área do loteamento, e nesse setor a ré sempre exe-
cutou obras que depois se integraram nos bens públi-
cos de uso comum do povo.
Esse conjunto normativo mostra que são impro-
cedentes as alegações dos autores difundidas nos
itens 8, 17 e 18 da petição inicial. Verdadeiramente,
a ré só tem auferido resultados econômicos depois de
investir recursos, realizar trabalhos e executar obras,
tudo para o desenvolvimento de Capão Novo.
17 - Na AL TERACÃO DO LOTEAMENTO, contra a
qual os autores exclamam nos itens 1 O, 11 e 12 da
inicial, nada ocorreu em prejuízo dos demandantes e
tudo se fez na conformidade da lei.
Na realidade jurídica, a compra feita pelo faleci-
do pai dos autores envolveu determinado número de
lotes localizados em quadras indicadas, dentro do
planejamento inicial, amarrado a partir do limite com
o Oceano Atlântico. Como a limitação figurada na
planta primitiva não correspondia à linha de limite le-
galmente reconhecida, a ré teve de promover a ade-
quação, assumindo o ônus de regularizar.
Sucessora da firma Miotto & Cia. Ltda., a ré so-
freu processo de falência, venceu embaraços e por
fim enfrentou o problema da definição dos limites, re-
18
-,
solvido mediante alteração do loteamento.
A alteração se fez através de procedimento re-
gular, do qual resultaram o lançamento alusivo à ins-
crição no registro de imóveis, o Decreto 24/80 do Mu-
nicípio de Osório e os Decretos 69/83 e 114/85 do
Município de Capão da Canoa.
Essa alteração, já lançada no Registro de Imó-
veis de Osório em 11 de outubro de 1979, podia ser
efetuada na conformidade do art. 1 º do Decreto-lei 58
de 1937, com este texto dedicado ao ponto:
§ 4° - O plano de loteamento poderá ser modificado
quanto aos lotes não comprometidos e ao arruamento,
desde que a modificação não prejudique os lotes com-
prometidos ou definitivamente adquiridos, se a Prefeitura
Municipal aprovar a modificação.
Não havia necessidade de concordância dos
autores ou de seus falecidos pais para a alteração,
porque esta não atingia os lotes deles, que persisti-
ram todos com as mesmas individuações e nas mes-
mas quadras do plano primitivo.
A alteração suprimiu quadras nas partes perten-
centes à loteadora, sem atingir os lotes dos autores
ou de seus antecessores, e certamente por isso as
exclamações da inicial não traduzem proposições
processuais contra a alteração havida.
Por conseguinte, a alteração havida no lotea-
mento se realizou de acordo com a lei e sem violação
do contrato invocado pelos autores.
18 - Os PROVEITOS PRETENDIDOS PELOS AUTORES
sem fundamento legal ou contratual atingem propor-
ções excepcionais que nem encontram justificativa no
ramo negocial da aventura de lucros fáceis.
19
No esteio precípuo se percebe que não há dis- r
posição legal nem ato de vontade para gerar a obri- ..
gação de fazer que os autores pretendem lhes seja'
prestada pela ré, em especial para urbanizar.
Das disposições legais não se deduz a obrigação
de a ré urbanizar. Na normatividade especial, o De-
creto-lei 58 de 1937 não possui cânone impondo a
prestação imaginada pelos autores, enquanto a Lei
6766 de 1979 não se aplica ao caso concreto. Na
normatividade genérica, pelo art. 81 do Código Civil
expandindo o poder de criar obrigações mediante ne-
gócios jurídicos, não há expressões de vontade ge-
rando a obrigação de urbanizar, pois a escritura de
compra e venda não contém essa sujeição, nem di-
reta nem indiretamente.
Por conseguinte, não tendo os autores direito de
exigir a prestação da ré em face da lei, incide so-
branceiro o preceito superior (art. 5°, li, da Constitui-
ção da República) com este comando: "ninguém é
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei".
Nos pontos derivados muitos fatores indicam
que a loteadora não tem a obrigação de urbanizar.
No primeiro ponto, o item 2.05 do planejamento
retrata que a obrigação de urbanizar deveria ser as-
sumida pelos adquirentes, cuja participação foi pre-
vista de modo ostensivo no empreendimento.
No segundo ponto, o preço da venda é incom-
patível com a obrigação da loteadora de urbanizar.
O preço pela venda (Cr$7.000.000 em 25 de ju-
nho de 1965), corrigido para a atualidade, representa
menos de vinte e seis mil reais (R$26.000,00}, com o
20
; 1
indexador mais elevado, ou menos de três mil e no- (
vecentos dólares norte-americanos (U$3,900.00).:,
Isso se demonstra nos cômputos da Contadoria do
Foro Central da Comarca de Porto Alegre e no bole-
tim histórico do Banco Central. Em síntese, em valor
atualizado para outubro de 1998, o preço da venda
corresponde a menos de R$11,00 por lote.
O custo da urbanização de 2.400 lotes atingiria
quase cinco milhões de reais (R$5.000.000,00), con-
forme estimativas especializadas: Irmãos Simão &
Cia. Ltda., para 1.200 lotes, mais de R$2.400.000,00;
Cláudio Farias Terraplanagem, para 1.200 lotes, mais
de R$2.570.000,00. Em resumo, em valor atualizado
para outubro de 1998, o custo da urbanização equi-
vale a mais de R$2.000,00 por lote.
O contraste também revela que o negócio de 25
de junho de 1965 se realizou sem a obrigação de a
vendedora urbanizar. Imaginar o contrário seria ad-
mitir o absurdo no negócio ou o desvario da alie-
nante, porque, afinal de contas, na atualização para
cada lote, pelo preço equivalente a menos de
R$11,00 recebido pela vendedora, esta teria de
gastar mais de R$2.000,00 na urbanização do ter-
reno em benefício dos sucessores do comprador.
No terceiro ponto, a escritura de 25 de junho de
1965 não mencionou a obrigação de urbanizar impu-
,,
tável à vendedora, nem direta nem indiretamente.
Certamente por isso os autores não referiram a
escritura como título jurídico para a urbanização, mas
só invocaram de modo vago diplomas legais que não
têm pertinência: - um deles (Decreto-lei 58 de 1937)
não contém expressão que determine o dever de o
vendedor urbanizar; - o outro (Lei 6766 de 1979) é
21
9-\~ ~j
inaplicável em face de norma de hierarquia superior
sempre explicitada (a partir de 05/10/88 no art. 5°,
XXXVI, da Constituição da República).
No quarto ponto, o custo da urbanização feita
no loteamento, até agora, tem sido suportado pelos
adquirentes dos terrenos, salvo nas situações em que
a loteadora manteve o domínio de lotes.
Do conjunto desses pontos se infere que não
tem procedência a suposição de que a ré, na qualida-
de de loteadora por sucessão societária, tenha obri-
gação de urbanizar e suportar os custos da execução.
19 - A contestante propõe todas as provas per-
mitidas em direito, inclusive realização de perícias,
produção de novos documentos e autenticação das
cópias ora apresentadas, e requer desde já o depoi-
mento pessoal dos autores e a inquirição das teste-
munhas a serem oportunamente arroladas.
20 - Por isso, juntada a resposta com os docu-
mentos a ela anexos e cumpridos os termos legais
adequados, a contestante requer a Vossa Excelência
o seguinte, condenados os autores na sucumbência
em qualquer caso: a) - que seja declarado extinto o
processo por prescrição, nos limites do item 4; b) -
que, se não ocorrer a extinção preconizada na letra
anterior, seja declarado extinto o processo por ilegi-
timidade ativa nos limites contidos no item 5; e) - e
que, produzidas as provas propostas no item 19 e
outras de interesse da causa, seja a ação julgada im-
procedente pelos conteúdos não acolhidos em função
das letras antecedentes.
21 - Comunicando, inclusive para os efeitos do
22
/-
?-P- y~
art. 39 do Código de Processo Civil, que os procura- i
dores signatários mantêm escritório em Porto Alegre,/
nos endereço~_ in~icados em _relação a cada nome no
campo das assinaturas, a contestante anexa os do-
cumentos discriminados com as folhas respectivas:
DISC RI MI NAÇÃO: ---------------------------------------- QUANTIDADE:
procuração -------------------- ----------------------- ---- ---------- 1 ;
cópia da escritura de 25/06/65 --------------------------------- 8;
cópia do processo 23/65 do Município de Osório ----------- 8;
certidão da inscrição do loteamento --------------------------- 1;
certidões dos registros resultantes da escritura --------- 194;
certidão indicando a protocolização para os registros ----- 1;
certidão da Junta Comercial sobre a contestante ----------- 1;
cópia de certidão de 20/07/82 relativa à falência ----------- 1;
cópia dos Decretos 90/79 e 24/80 de Osório -------------- 14;
cópia dos Decretos 69/83 e 114/85 de Capão da Canoa ----- 1 O;
cópia da Leis 1689/79, 1802/91 e 1822/91 de Osório ---- 11;
cópia das Leis 126/85, 213/86, 534/91 e 958/96
de Capão da Canoa -------------------------------------------- 15;
cópia de contrato com a empresa Nova Dimensão --------- 3;
certidão da alteração do loteamento -------------------------- 2;
memórias da Contadoria da Comarca de Porto Alegre ----- 2;
indicação de taxas cambiais pelo Banco Central ----------- 5;
estimativas para urbanização ----------------------------------- 2.
PEDE DEFERIMENTO.
Porto Alegre, 27 de outubro de 1998.
Ido Peruffo, OAB/RS 2920)
urtado, 72, telefone 3386873)
P. p. (ReruKon.)legani Lau, OAB/RS 22108)
(Avenida Cair , 585, telefone 3375044)
23
1 ":) ,1 '. \J)
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PODER JUDICIÁRIO ·1,_
TIIEREZINIIA DE JEsus AZEnkoo
Oficial cio Registro ele lmói•eis/ cle.Ha
Comarca ele Osório, Estado t( o Rio
(ira11c/e cio Sul.
CERTIFICO, que revendo os livros deste
Ofício verifiquei constar que o processo do Loteamento da PRAIA CAPÃO NOVO,
situado no município de Capão da Canoa, foi apresentado pela firma MIOTTO & CIA
L TOA para registro em 25 de junho de 1965, o qual foi protocolado no Livro 1-Q, deste
Ofício, sob nº 56.272 em 25 de junho de 1965, e registrado no Livro 8, do registro de
Loteamentos deste Ofício, sob nº 50, em 26 de junho de 1965. Dou fé.
Emol. R$:4,40
Osório, 23 de setembro de 1998
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e l . ·-fc..._Ld
Therezinho/1e Úes~s Àzered~ - Oficial
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVlUS
THEnEZ:INH.", D·! .J"'."':"t'.-:0: AZEREOO
r,lfU:..il
JOÃO BATISTA M. M,\RTlllS•llul.llo0n,1,r
COMARCA DE OSORIO - 88
;;:7 111 11 ,··
LIVROS N.• ....... 99 .............. .
_das transmissô'!s I
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
i~c-ritura nÚmero dois mil,novecentos e noventa é'~â';;'is1
(2.992). Escritura de compra e venda que faz a firma
Miatto & Companhia Limitada a Awraam Teruszkin, antes-
cedida pela escrj tura da mesma natureza feita pela o_y
torgante supra à Sergio José Bisatto. Saibam quantos
esta pÚblica escritura de compra e venda, virem que
no ano de mil novecentos e sessenta 'e cinco (1965) ,-
aos vinte e cinco (25) dias do mês de junho,nesta ci-
dade de Osório, Estado do Rio Grande do Sul, em cart~
rio, compareceram partes entres{ j~stas e contrata-
das, a saber: de um lado, como outorgant~ vendedora,
a firma MIOTTO & COMPANHIA LIMITADA, c~m séde em P-n..-..... ,,,.
to Alegre, a Avenida Otavio Rocha, nÚmero 13&, l4a
dar, nêste ato representada por seu procurador, o se-
nhor Ruben Goidanich, brasileiro,casado, do comercio,
1: ,,
ff
!•
~-
' ...
V
(',,......-'--'------------------------
cóinercio, residente em PÔrto Alegre, conforme a procu
ração registrada nêste Cartório no livro nÚmcro vinte
e um (21) de registro de procurações, á f Ôlhas quatro
(4), sob nÚmero mil, seiscentos e sessenta e nove(lf;Í69),
e, de outro lado, como outorgado comprador, AWHAAM T];
RUSZKIN, ·brasi.leiro, casado, industrial, residente em
PÔrto Alegre, a Rua Santa Cecilia, nÚmero 2189, os pr_g
sentes reconhecidos pelos próprios de mim ·Tabelião e
das testemunhas adiante nomeadas e no fim assinadas,-
do que dou ré. E, perante as mesmas testemunhas, pela
outorgante vendedora,' na forma descrita, me fc,i dito
que por esta escritura e na melhor forma de direito,
vende ao outorgado comprador, Awraam Teruszkjn, os S.Q
guintes imóveis, situados no lugar denominado "Tapera
dos Quadros e Costa",' no distrito de Capão da Canoa ,
r , ... .
neste munic1pio, no balneario "Capao !!ovo": Os lotes
nÚmeros seis, sete e doze a vinte (6,7 e 12 a 20) da
,--,-i,-=,-_..""T"c-=-1.---t.quadra numero sete (7) do posto nÚmero·cinco (5); os
lotes nÚmeros doze e quinze a dezoito (12 e 15 a 18)
da quadra nÚmero oito (8) do posto nÚnwro cinco (5) ;
os lotes nÚmeros treze, quatorze e quin7.e (13,14 e 15
da quadra nÚmero nove (9) do posto número clnco (5) ;
os lotes nÚmeros três, cinco, treze, quinze, dezesse-
,
~""1---t--t---;l".'.'--t'te e dezenove (3,5,13,15,17 e 19) da quadra numero on
1
1
-1
,.
~~~=.ze (11) do posto nÚmero cinco (5); os lotes números -
,J•:;nove, treze, quatorze e dezesseis (9,13,14
e 16) da
· '.: quªg,ra nÚmero doze (12), do posto nÚmcro _cinco (5) ;os
lote~ nÚmeros quatorze a dezenove (lü a 19) da quadra
1 nÚmero t_reze (13), do posto nÚmero cinco (5) f os ·10-
tes nÚmeros quinze e dezesseis (15 e 16), da quadra -
nÚmero quinze (15), do pQsto nÚmero cinco (5); os lo-
tes nÚmeros dois, sete a nove, doze a dezesseis,dezoj,
to e dezenove (2,7 a 9, 12 a 16, 18 e 19) da quadra -
riÚinero dezes;eis (16) do posto nÚmero cjnco (5) ;os l.Q
i ;tes nÚmeros cinco, sete, oito, doze, dezesseis, deze.,2
: sete e dezoito (5,7,8,12,16,17 e 18) da quadra nÚmero
dezessete (17), do posto nÚmcro cinco (5); os lotes -
números três, quatro, cinco, doze a dezesseis e deze-
,· nove (3,4,5,12 é\ 16 e 19) da quadra número dezoito(18
i j: do posto nÚmero cinco (5); os ,lotes nÚmeros: doze a d_g
1
: ·zess~te (12 ª. 17) da_ r1uadra ~urnero vi~te (20) do pos-
to numero cinco (5); lotes numeros tres,sete,oito,on-
LI V R O 5 N.• ... 9.9 .................. .
lt das transmlss0<!s
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
on.ze, qu:atorze., ~uinze e dez,esseis (3,7,8,11,14, :5 e 1
16), da quadra numero_y_:mte e __ UJ)l (2)..)___,___go posto nume.,. j
ro cinco (5); os lotes' de nÚmer~s q~atr~ a vinte (4 a
20),. da quadra nÚmero vinte e seis ·(26), d? posto nú-
mero pinco (5); .os lotes pimieros dois a _onze e quinze
.a vinte (2 a 11 e 15 a 20), da quadra nÚmero vinte e
· sete (27), do posto número cinco· (5); os lotes número
três, seis a nove, onze: a_ dezessete, dezenbve e vinte
(3, 6 a 9, 11 a 17, 19 e 20), da quadra nÚme·ro vinte-
r oito (28) do. post? nÚmero cinco (5); os lotes nÚme-
ros quatro, a sete e doze a dezoito (4 a
1
7 e 12. a 18),
da quadra nÚme·ro vinte e nove (29) do posto número ci
co (5); os lotes nÚmeros dois a nove e doze a dezeno-
ve (2 a 9 e 12 a 19), da qu~dra n~ero trinta e um(31)
' , , .
do posto numero cinco (5); os rotes numeres }lm, dois,
sete, nove, e doze a dezenove (1,2,7 1 9 e 12 a 19), da
quadra número trinta e dois (32), · do posto nÚmero ci,n
co (5); os lotes números cinco e dezoito (5 e 18), da ?-, .. - ...
quadra número trinta e três (33) do posto hÚmero cin-
co (5); os lotes números ~m, dois e dezessete (1,2 e
17) d~ quadra ~Úm~ro · trinta e quatro (34) 1 do posto -
número cinco {5); os lotes números dois, nove e doze
a dezoito (2 1 9 e 12 a 18), 9a quadra número trinta e
sete (37) 1 do posto número cinco (5); os lotes número
sete,nove e quatorze a dezenove (7,9 e 14 a 19) 1 da ~
quadra nÚmero quarenta e um (41) 1 do post9 nWTiero ci
co (5); os lotes números três, quatro, nove, quinze 1
dezesseis e dezessete (3,4,9,15,16 e 17), da quadra -
número quarPnta e oito (48), do posto número cinco(5)•
' .
os lotes nÚmeros auatro, cinco, seis e quatorze a de-
zessete (4,5,6, e 14 a 17) da quadra número cinquenta
e três (53), do posto nÚmero cinco (5); o lote número.,
quatorze 04), da qundra niÍmero cinquenta e sete (57)
do posto nÚmnro ci.nco (5); os lotes números dois, cin
GO a oito e treze a dezenove (2,5 a 8 e 13 a 19), da
quadra número sessenta e um (61), do posto número
co (5); os lotes números seis, oito, dez, quatorze
dezenove (6,8,10,14 e 19) 1 da quadra nÚmero sessen a
e dois (62), do posto número cinco {5)·; .os lotes n
ros cinco, seis, oito, doze, dezesseis, dezessete,de-
zoito e vinte (5 1 6 1 8,12,16,17,18 e 20), da quàdra nÚ-
mero do posto nÚmero cinco (5);
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(5); os lot.es. números um, três, quatro, sete, nove,dez
·e dezenove (1,a,4,7,9,10 e 19), da qun<lra nÚmero ses-
senta e seis (66), do posto nÚmero cinco (5); os lote
,rúmeros um, três, quatro, cinco, sete,
e quinze a vinte (1,3,4,5,7,l0,ll,12 e
dez, onze,doze
sete (67), do quadra nÚmero sessenta e
15 a 20), da
posto nÚmero -
cinco (5); os lotes números seis, oito, treze a deze_§
· seis, dezoito e dezenove (6,8, 13 a 16, 18 e 19), da
quadra nÚmero sessenta e. oito (68), do posto número -
cinco (5); os lotes números 3,4,5,9,12,15 a 20 (três,
quatro, cinco, nove, doze, quinze a vinte), da quadra
nÚmero setenta e dois (72), do posto nÚmero cinco(5);
I os lotes nÚmeros um, dois, três, cinco, seis, onze, -
i 'treze, quatorze e qulnze e vinte (1,2,3,5,6,11,13,1L1-,
I,:,_•_: 15 e 20), da quadra número setenta e três (73) ,do pO.§
to nÚmero cinco (5);, os lotes números dois a cinco e
' quatorze a dezesseis (2 a 5 e 14 a 16), da quudra nÚ-
•1· AUITENTtc ~çÃe mero setenta e quatro (74), do posto nÚmcro cinco(5);
: Aurtnricoio Yen1 e anve flO dl I rnen- ,
. "'°"''~r'k1,orrormo011g1- os lotes numeros dois, quatro, treze, quatorze, dezeJil
. Í , 111/, mim"""'" tido. 1 pu ló.
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i rAsE1,1 NAr oE sóR1 -Rs vinte (8,9 1 10 e 14 a 20), da quadra n(l!llero setenta e-! , R. sopro oonça ts, 1 6. e, j. 208
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·",,' / · , sete' (77), do posto número cinco (5) ·, os lotes nÚmero
,.- ' ,,, • r,i. '!4"'"""1·' ~"'Ç,,jlmzi. ~ JJ<ll~O-, JZI
1• ,.aEIAosupnwto "1-ois, .cinco, seis,. sete, nove, dez e dezessete a vin-~
"' ' te (2,5 16, 7,9,10 e 17 a 20), da qundra número setenta
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~ oito (7~), do,posto nÚmero cinco (5); os lotes nllil]Q
PoS um a quatro e doze .. (:!. q1 4 e 12), da quadra número
áetenta·e nove (79), do posto nÚmero cinco (5); os 1~
'tes nÚmeros dois a cinco, set~ a quatorze e dezessete
a vinte (2 a 5, 7 a 14 e. 17 ·a 20), da quadra nÚmero ~
. 1 . , ,
. oitenta (80), dó posto numero cinco (5); os lot0s nu-
.meros um a qulnze, dezessete, dezenove e vinte (1 a 15
17, 19 e 20), da quadra número oitenta e um (81), do
: posto nÚmero cinco (5); os lotes números três, seis,
. oito, dez (3,6,8 e 10) da quadra ·nÚmero oitent.a e do-
, is (82), do posto nÚmero cinco (5); os lotes números
'três, quatro, nove a doze, quinze, dezess!lis, dezena.,.
!: v:e · e vinte (3,4,·9 'a 12, 15, 16, i9 e 20), da -quadra nÚm.!il '
1 ro oitenta e t:ttês (83); do posto núme:110 cinco (5); os
l·.lotes nÚmeros três, onze e:treze,a:dezenove (3,11 e 1 a·19), da quadra nÚmero oiterita e quatro,84), do pos-
L l V R O 5 N.• .99 .......
~ .>-e;;::: ,e,'•
=~=- Folha.J..01, ..
das lrn nsm issôes
ESTADO' DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
, posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚermos ~rês, quatro,!
_ cinco,! oito, nov:, dezessete e vinte (3,4,5,8,9,17 ~- 1
: 20), da quadra numero oitenta e cinco (85), do posto .
' '
niÚnero cinco (5); os lotes n~meros treze e dezesseis
(13 e 16), da quadra nÚmero oitenta e seis (86)~do po
to número cinco (5); os lotes nÚmeros um a
2Ó), que compreendem tÔda a quadra,riÚmero oitenta e -
sete (87), do posto número cinco (5); · os lotes nÚmero
três, onze e doze e _dezenove (3,11,12 e 19), da quadr
número oitenta~ pove (89), do posto nÚmero cinco(5);
' '
os lotes números um ª. vinte (1 a 20), que compreendem
tÔda a quadra número ,noventa (90), do posto número ci
co (5); os lotes nÚrneros cinco, doze e treze (5, 12 e
13), da quadra número noventa e um (91), do posto nú-
mero cinco (5); os.lotes nÚmeros sete, oito, quatorze,
quinze e dezesseis (7,8,14,15 e 16), da quadra nÚmero
noventa e dois (92), do posto nÚmero cinco (5); os l.Q
tes números um a dezenove (1 a 19), da quadra número
noventa e três (93), do posto nÚmero cinco (5) ;os lo-
tes números sete,nove, doze e treze (7,9,12 e 13), da
quadra nÚmero noventa e quatro '(94), do· posto nÚmero-1
cinco (5); 9s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20) que
compreendem a totalidade da quadra nÚmero noventa e -
ci.nco (95), do
posto nÚmero cinco (5); os lotes nÚme-
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem a totalidad
da quadra número noventa e seis (96), do pÓsto nÚmer
ci.nco (5); os lotes nÚmeros um a onze, _treze,, quin:11e
dezoito e vinte (1 a 11, 13, 15 a 18 e 20), da quadra
número noventa e sete (97), do posto número c.inco(5);
os lote nÚmero oito (8), da _quadra número noventa e -
oito (98), do posto nÚrnero cinco (5); os lotes nÚme--
ros um a vinte (1 a 20), da quadra número noventa e ;-
nove (99), do posto número cinco (5); os lotes número
um a quatorze e dezesseis a vinte (1 a lli e 16. a 20),
da riuadra nÚmero cem (100), do posto ntunero cinco(5);
os lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (~ a
·10 e 16 a 20), que compreendem tÔda à quadra
cento e um (101), do posto nÚmero cin_co (5); os lo
numeras um ·a vinte (1 a 20), que compreendem
d ade da quadra nÚmero cento e dois (ló2), do posto l'JJJ
mero cinco (5); os lotes ·números um a vinte (1 a 20),
da quadra número cento e três (103), do posto n1Únero
1--Df), (b
,._,
'
t
~ • I'
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_(8,11,12,13 e 15 a 20), da quadra número quarenta(4o),
do posto nÚmero seis (6); os lotes números três a oi-
to e treze a quinze: (3 a 8 e 13 a 15), da quadra nÚm..§
ro quarenta e dois (42), do posto número seis (6); os
~o~es números treze, quatorze e quinze (13,14 e 15) ,
da quadra número quarenta e cinco (45), do posto nÚm..§
ro seis, (6); os lotes números um, quatro, cinco, seis,
,treze, quinze, dezesseis, dez-oito e dezenove (1,4,5,6,
13,15,16,18 e 19),_da quadra número quarenta e nove -
(49), do posto número, seis (6); os lotes nÚmeros qua-
torze a dezoito (14 a 18), da qu~dra número cin~uenta
(50), do posto número seis (6); os lotes nÚmeros cin-
co, sete, doze e dezesseis a vinte (5, 7,12 e lG a 20),
da quadra número cinquenta,é quatro (54), do posto n_g
mero seis (6); os lotes.números um, quatro, doze a d.§
sseis, dezoito e dezenove (1,4,~2 a 16,18 e 19), da
a número sessenta (60), do posto nÚmero seis(6);
s ~úmeros um a vinte (1 a 20), que compreendem
quadra número sessenta e três (63), do pàsto -
seis (6); os lotes números um, três a dez e d_Q
,zi:S a dezenove (1,3 a 10 e 12 a 19), da quadra número
sessenta e quatro (64); do posto número seis (6); os
lotes nÚmfros trez-~, dezenove e vinte (13,19 e 20) da
quadra número sessenta e cinco (65), do posto número
seis (6); os lotes números dezessete e·dezoito (17 e
·-18), dfl quadra número sessenta e oi to (68), do posto
número seis ~6); os lotes números, quatro, cinco, se-
te, onze, treze, quatorze, quinze e vinte (4,5,7,11 ,
1-- 1 13,14,15 e 20, dá quadra número sessenta e nove (69),
do pósto nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros · um a dez e
treze a vinte ·(1 a 10 e 13 a 20) da quadra nÚmero S..§
.tenta (70), do posto número seis (6); os lotes números
set·e, oi to e quatórze a dez oi to (7, 8 e 14 a 18), d a
. quadra nÚmero setenta e um (71), do posto niÍmero seis
(6}; · os lotes nÚmeros, nove e treze a dezenove (9 e 13
a 19), da qµadra nÚmero setenta, e,dois (72), do posto
nÚmerb seis (6); os lotes. nÚmeros quatro a oito, doze
a quinze e dezessete a.vinte (4 a 8, 12 a 15 e 17 a
. 20), da quadra nÚmero. ~e tenta e três. (73), do posto -
j nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros um 9- nove, onze e
lide~oito a vinte. (1 a 9, 11 e, 18 a 20), dp quadra nÚm..§ 'ro setenta e quatro (74), do posto número seis (6);os
·LIVROS N.• 99 ................... . ll
c:::,::c:=- • A4 -;;_· v .
fôlha .. J. .. Ot..
· das transmissô~s
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER ..JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
os lotes núm7ros doze, dezes~eis, dez.oito e•dezenove, l
(12,16,18 e 19), da quadra numero setentá e cinco(75),I
do' posto número·seis (6); os lotes números um a vinte!
(l a 20), que compreendem tÔda a quadra número seten-
ta e seis (76), do posto número seis (6?; os lotes n_y
meros sete, oito, nove e onze·a vinte (7,8,9 e·ll a .a.
20), da ·quadra número setenta e· sete (77), do posto -
número.seis (6); os lotes números três e·cinco a•vin-
te (3 e 5 a 20), da quadra número setenta e oito(78);
do posto número seis (6); os lotes números \llll a dez ,
't ' ' , doze a vinte (la l0'e 12 a 20), da quadra numero se-
, '
tenta e nove (79), do posto numero seis (6);os lotes
_nÚmerbs três a dez, doze, e treze (3 a 10, 12 e 13) ,
da quadra número oitenta e um (81), do posto número
seis (6); os lotes números um, dois, três e cinco a
vinte (l,2,3 e 5 a 20), da qúadrà número oltenta e d~
is (82), do posto número seis (6); os lotes números -
um a vjnte (1 a 20), da quadra número oitenta e· três·
(83), de posto número seis (6); os lqtes números um a
vinte (l a 20), da quadra número oitenta e quatro(84),
do posto nÚmero seis. (6) ;" os· 1otes nÚmeros quatorze e
qujnze (14 e 15), da quadra número oitenta e cinco(8
do pos:t;o número seis (6); os lotes números
oito, onze a quinze e dezessete a vinte (l a 5,8,11 a'
15 e 17 a 20), da quadra número oitenta e seis (86) ·,
do posto número seis (6); os lotes número$ trê$ a oi-
to, dez a dezesseis, dezoito e vinte (3 a 8, 10 a 16,
~8 e 20), da quadra nÚmeró oj tenta e sete (87) ,do poJ!
to número seis (6); os lotes números um a quatro e S.§
is a vinte (l a 4 e 6 a 20), da quadra número oi tent
e oito (88), do posto ri1Ímero seis· (6); os lotes nÚme-
tos dois a cinco, sete a treze e quinze a vinte (2 -~
5, 7 a 13 e 15 a 20), da quadra número oitenta e nove
(89), do posto número seis (6); os lotes niÍ.mnros um ,
vinte (l a 20), que compreendem tÔda a quadra nÚm
noventa (90), do posto número seis (6); os lotes n
ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a qua
dra nÚmero noventa e um (91), .do posto número seis(6);
os lotes nÚmeros um a vlnte (l a 20)·, da quadra númer
noventa e dois· (92), do posto número seis (6); os lo-
. tes nÍ1J11eros um a vinte (1 a 20) ~ que compreendem tÔda
1.
1
1
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1 , tÔda a quadra número.noventa e três (93), do posto l1JJ
;IÍiero seis (6); os lotes ~Úmeros um a vtnte (1 a 20) ,
da.quadra número noventa e quatro (9LL), do posto nÚm.Q
• ro -seis (6); os -lotes números um a vinte (1 a 20) ,que
compreendem tÔda a· quadra ~Úmero noventa e· cjnco (95),
do posto nÚmero seis (6); os lotes números um a vinte
(1- a 20), da quadra número noventa e seis (96) ,do-po~
to número seis (6); os lotes números um a vjnte (1 á
20), que compreendem tÔda a quadra nÚmero noventa e
sete (97), do posto nÚmero seis (6); os lotes nÚmeros
um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra l1JJ
mero noventa e oi to (98), do posto número seis (6) ;os
1
1 lotes números um a vinte (1 a 20), da quadra nÚmero -
noventa e nove (99), do posto número seis· (6); os lo-
tes números um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda
a. quadra número cem (100), do posto númaro:seis (6);=
s lotes números seis a dez e dezesseis a vinte (6 a
e 16 a 20), que compreendem tÔda a quàdra número
e um· (101), do posto número seis (6); os lc ;e.-:r
. ros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a . , . . ,
0 • adra numero cento e dois (102), do posto numero se-~
rc."~ '.is. (6); os lotes de nÚmeros um a vin\e '(l a 20), que
'.li ,compreendem tÔda a qUadra número cento e três (103) ,do
postq número :seis (6); os lotes de números um a vinte
,1 a 20), que compreendem tÔda· a quadra :riÚmero ·cento e
quatroÇl04), do ·posto-nÚmero,seis·(6); 'os lotes de l1JJ ·
1 .
meros um a cinc6 e onze a quinze (1 · à 5 e ·11 ·a 15), que
compreendem tÔda a quadra número cento e cinco (105),
do posto nÚmero seis (6); os lotes mÍmeros· seis :s1 dez
e dezesseis a vinte (6 a 10 e 16 a 20), que·compreen-
dem tÔda a quadra número cento e seis (106)'., do posto
número seis (6); os lotes números um,a,vinte (1 a 20),
que· compreendem ·tôd~ a quadra nÚmero cento e sete(l07~
do posto
número seis (6); os lotes nÚmeros um a vinte
· (1 a 20), que compreendem tÔda a quadra númerd cento e
:oi to (108), do .posto número seis··(6); os 1lotes números
um a vinte (1 a 20), que compr:eendem ·•tôda a quadra ni
l!lero cento e nove (109), .do posto número, seis (6); os
:lotes números um 1a cinco .e onze a quinzer(i,a 5 e J.l
/'a-15), que ,compreendem-tÔda a quacl,ra•nÚmér~• cento e
l,dez <-110), do posto nwnero seis (6); os•ulotéS nÚmeros
'
i
N.•99 .................. .
transm isso~s l(
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER JUDICIÁRIO
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TABELIONATO
tjµmeros um e tl'.ês;a:vinte (l,e,,3 a·20), da quadra,nÚ-· 1
"lero oitenta e cinco (85), do posto número sete (7) ; 1
os lotes números um, dois, quatro a nove, .onze, treze ,a:
d~zesseis, _dez.oito e dezenove (1,2,4 .a 9,11,13 a 16tl8
e ,19), da quadra número ,oit.enta .e seis. (86), do posto
nÚrnero · sete (7); ,o~ iates nÚme:r;os um a .vinte .. (1 :a 20),
' , ' . '
qa quadra numero oitenta e sete (87), os quais .compr~
. ,.. . . , . .
endem. toda a quaõ.ra,. do posto numero sete (7);. os lo-
tes nÚrneros um, a vinte (la 20), que compreendem tÔda
a quadra número oitenta e'oito (88), do.posto n.Úrnero-
~~te (7); ~s lotes nÚmeros um a vinte (1 a 20), que -
e.empreendem tÔda a qu~dra m~mero oite~t~ -~. nove (89),
do posto q!úm~ro sete (7); os lotes números um a vinte
' ' (l a 20), que compreendem_ tÔda a quadra núme~o nov~n-
. , . , .
ta (90), do posto numero sete (7) ; _ os: lotes numeres ·-
um a vinte (1 a.20), que compreendem tÔda·a quadra•n_y
. ,.·
mero noventa e um (91), do posto, numero· sete (7),; :os
/ates números um.a vinte, (l_a 20),· que compr~endem,t_g
da a quadra nÚrnero noventa e do+s (92), do posto. nÚm.Ji!
ro sete.(7); os lotes nÚrneros úm a vinte·(l a 20),que
compreend~m t Ôda a quadra número noventa e· três (93),
· do posto número sete (7); os lotes núme:ros um, a vinte
(1 a 20),,que c9~preendem tÔda a quadra nÚme~o ncrten-
ta e quatro (94); do posto número sete (7); os lotes
niímeros um a vinte (1 a 20), que compreendem tÔda a
quadra número noventa e ·ci~co (95), ·do· po~to nÚmero
sete (7); os lotes nÚrneros um a sete· (1 a 7), da· qua-
dr~. nÚrnero noventa e seis (96), do posto nÚmero sete
(7); os lotes ,nÚrneros um a vinte (1 a 20), que compr.Ji!
~ndem tÔda a quadra nÚmero oite~ta.e um (81), do pos
,to nÚrnero ç,ito (8); os lotes nÚmer~s um a qu~torze' e
dezesseis a vlnte (1 a 14 e· 16 a 20), da quadra míme-
ro oltenta e dois (82),,do·posto número oito(8);os l.Q
tas nÚrneros um a vin~e (1 a 20) 1 que compreendem tÔda
a quadra número oitenta e seis (86), do posto número
oito, (8); os lotes nÚmeros um a vinte (1 ~ 20) 1
compreendem tÔda a quadra número oitenta e srte
d_o posto nÚrnero oi to (8); os lotes números um a
(1 a 20), que compreendem tÔda a quadra ·número noven-
ta e um (91), do posto nÚmero oito (8~; os lotes n~
ros um a vinte (la 20), que compreendem tÔda a qu1.1dra
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quadra·nÚmero noventa e dois (92), do posto nÚmero ol
to (8); os lotes nÚmeros quatro, on7,e e dezenove (4,
11 e 19), · da ,quadra nÚmero um (1), do posto niímero trê
(3); os lotes nÚmeros dois e doze a dezenove (2 e 12
• . , ,. /1# ,.
a 19), dacquadra numero tres (3), do posto numero tres
(3); os lotes nÚmeros três, quatro, cinco e quinze a
dezoito (3,4,5 e ,15 · a 18), da quadra nÚmero quatro(4),
do posto nÚmero três (3); os lotes números doze a de-
zoito' (12 a 18) ~ da quadra nÚmero cinco (5), do posto
, A , . ,.
numero- tres (3); os lotes numeros um, dois, tres e n,,Q
ve a vint~ (1,2,3 e 9 a 20), da quadra nÚmero sete(7)
do posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros dois a ci,n
co, ·nove, treze a dezoito e vjnte (2 a 5, 9, 13 a 18
e 20), ~a quadra nÚmero oi to (8), do posto niímero três
~3); os lotes nÚmeros dois a cinco, treze a dezessete
e dezenove (2 a 5, 13 a 17 e 19), da quadra número n,,Q
ve,9); do· posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros se-
s, sete, onze a·qu~torze, dezesseis, dezessete e ~e-
- , ,> -~>
to' (6,7,11 a 14,16,17 e 18), da quadra numero•~.--'-"'.
~ . , . ,.. , , ~ ~,- ) , do' posto numero tres (3); os lotes numeros um a
o'> • • .
0 <J"-.,_,~ quatro; seis à dez, treze a dezenove (1 a 4, 6 a 10 e
r.º{' 13 a 19), d~ quadra nÚmero onze (11), do posto número
~. j três' (3)·; os lotes nÚmeros um a cinco, sete,. oi to,no-
ve, onze, quinze, dezesseis, dezessete e dezenove(l a
, 5, 7,8,9,11,15,16,17 e 19), ela quadra número tre7,e --
(1'.3) ,' do posto nÚmero três (3); os lotes nÚmeros onze
à· vinte (il 'a 20), da quadra nÚmero dezesseis (16) ,do
posto nÚmero três (3);, os' lotes nÚmeros quatro a dez,
doze·, treze; quatorze;· dezesseis a dezenove (4 a 10 ,
12,13,14, 16 · a' 19), da_ quadra nÚmcro dezessete,17) ,ao
posto nÚniero três (3); os lotes nÚmeros -um, dois, três,
· dez, doze e quinze ·a dezênove(l,2,3,l0,12 e 15 a 19),
da quadra nÚmero dezoito (18), do posto nÚmero três -
(3); ó lote'nÚmero quatorze (ll1), da quadra rnÍmero d_g
. zenove (19), do posto nÚrnero três (3); os lotr?s niÍmc-
: ros seis, sete, onze a dezesseis e dezenove (G,7,11 a
· 16 e' 19), da quadra nÚmer~ vinte (20), do posto nÚme-
. ro ·três (3); os lotes nÚmeros' wn a seis, nove, dez,d_g
ze a vinte (1 a 6, 9,10 e 12 a 20), da quaura mímero
v:inte e um (21), do posto nwnéro· três (3); os lotes -
,
numeros um a seis, oito, dez, onze a dezesseis,dezoi-
N.•99 ..........
Lransmissô":!s l(
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER ..JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
TABELIONATO
dezoito e ,dezenove (1 a 6, B,10,11., a .16,18 e. 19),. da 1
q1:1adra número v:nte e dois (22),, do posto nÚmero três 1
(3); os lotes numeros•um a vinte;(,l a 1 20), da quadra-
n-Úmero lvinte .e três (23)·, os quais compreend~m tÔda a
quadra, .do posto nÚmero três. (3); os lotes. números ,um
a.nove.é onze a vint~ (1 _a-9 e.11 a•.20), da,quadra n_y
mero vinte e,cinco (25·.}, do,posto,número:•três•(3);os
lotes. nÚmeros um, .tr~s a.oito, ón,ze,. treze, _q.uatoi:ze,
' ' .
quinze.e dezessete a.vinte, (1,. ~ a:B, ,11,,.13,14 115 ,,e
17. a,20), da quf.!dra nÚmero vinte e sete,(27),, do pos~
to.número três.:(3); os lotes nÚmero.s.um a·nové (1 a .9,)
ela quadra ,nÚmero trin'l:a, (3q), qo• posto númer.o três(3);
' ' '
os lotes nÚmeros dçiis a .oito e dezessete .(2 a 8 e 17),,
d.a quadra nú,mero trinta e.dois .<32),:'do P,osto nÚme,ro.•
t.rês (3) ;. o~ lotes nÚmeros um,; dois,. cinco, sete .a d.Q.
ze e vinte (1,2,5,7 a .1.2 e, 20), da':qu.ad:ra.nÚmero tri,!3,
' , ' A
ta e quatro (34), do posto .nul'Jero .tres (3); os. lote,s
nÚmeros um a vinte (1 a 20), _que compreendem :•tÔda .. 1 q
quadra.nÚnero trint.a e cinco (35),.do.postq,nÚmero -,-i
; três (3); os lotl's nÚmerosdois ~)rinte.(2 a 20), da
, quadra número trinta .e t sete (37) ;, do p1:)Sto nÚmero trê
: (3) ;.. os lotes nÚmeros dois a nove e onze. '·a vinte (a,.
9. e 11 a 20}, da quadra número trinta e oito (38)·, do
. posto nÚmero três (3); os rlotes números um a quatro ,
Seis a nove ·e doze a,vinte (1 a 4, 6 a 9 e 12 a 20). ';
da quadra número trinta e nave.·(39),.do.pQsto nÚroero·
t.rês (3) e finalmente .os· lotes números dois,. três,.qlJ&
tro, sete,. novei e onze a ·vinte (2,3,4,7 ,9 e 11 a 20),
~ J, I' A da ·quadra numero quarenta (40), do. posto numeiro, '!;res· :
(3). Os lotes têm todos a mesma ,dimeinsão, isto é,
dem doze metros (12m) de frente por. vinte e :cinco
tros (25.m) de .fundos, onde tem a mesl)la largurn da
tQ, com a área de trezento,s metros quadrados (300m2)-
cada um, .. conforme planta dq. loteamento
aprovada pela
Erefei tur.a Municipal de Osório, por Decr,ito. MurüciP.al
n_Úmero 10/65, os quais totalizam a área de setecen
e. vinte mil metros quadrados (720.00Q m2),perfazon
todos êles. um total de ,dois mil. e quatrocentos lotes
· (2.400 lotes), tudo' conforme extratos· do mapa .geral ,
cujos .extratos têm os lotes ora vendidos assinalados
a.tinta nankin e ficam fazendo parte integrante desta
,. .. , ..
i. r 1
' /
..
'
-
desta ·escritura e pelas partes autentic:idos, p'-'rten-- J
centes a wn todo maior,· constituído da gleba de te_r
ras adquiric\as dos :casais de Darcy Pereira de Azevedo
• e outros, conforme escritura :pÚblica de compra e ven-
da, ce],ebrada ·em triqt·a de dezembro de mil nov~centos
e; sessenta e quatro (30-12-1964), estando devidamente
transcrita -no Ca~tÓrio do Registro de Imóveis aêste -
municÍpio, mo livro nÚmero três (3), letras "AJ", a
fÔlhas dezesseis :(16), sob nÚmero de ordem tr1nta e
a•oi's mil :trezentos e vinte e ·sete (32.327); "Venda es-
ta que é fei ~a pelo preço certo e a;justado de sete mj
·lhÕes de cruzeiros (u:$7 .000.000), importância que a o_y
,t:orgahte vendedora'recebeu ne:;te ato em moeda corren-
te ·e legal do· país do ·outorgado comprador, da qual lhe
plena e :geral quitação e lhe transmite por esta e11
cr ura t~do·o domínio, direito, ação :e ,posse que tem-
,.~ .. - ' . '
!ir;;. os'ditos terrenos, se obrigando a fazer esta
· nda ~a, -firme· e valiosa e a responder pelos riSC:-'\'" ~-
da· evicção. ,:Pelo outorgado· comprador, ante as testem.1 ,./
nhas 1instrumentárias, me :!,'oi dito que •era verdade to-
'do o exposto e que por isso aceitava a presente escrj
,
tura p0r acha-la-conforme em seus precisos termos. A
ség~ir ~oi apresentado o ;seguinte documeQto: Estado
~o:Rio Grande do ·Sul. Prefeitura Municipal de OscÚrio •
. ~ir:etoria da Fazendl:\• Transmissão inter-vivos. Exercl
' : cio de 1965. Guia ,nll 9372. Conhecimento nll 9372. ls!
· V?ta.::.Va1o~ da transação: (l$7.000.000. Imposto 5% tre-
z.:entos e- cinquenta mil cruzeiros C'?S350.000) .Taxas ,60%
(i$2IO.000. Recebemos-do ,senhor ·Awraam Teruszkin, a im-
. port~cia de 6:$560.000, correspondente ao· imposto • de
t-rànsmissão ·inter-vivos devido :pela aquisiç-ão que faz
>de um imóvel pertencente a Miotto & Cia. L~a. Pré--
f-ei tura ·Munici-pal de OsÓrio, em 25 de junho de 1965-.
JÚlia Pilar·'-'Escriturário. Tulio W1tickoski-Tesourej
iro. As· certi'dões· negativas estadual, federal, mwd.ci-
,
: pál: e ·ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Co-
r , • , .
'merciarios acham-se ·registradas neste Car_torio no li-
vro nÚmero um' (1) de registro de documentos, respectj
:· vamente, · sob· nÚmeros cento e oi tenta e q,inco a cento
1: e :oitenta e •oito·'(185 a 188) -e ficam arquivadas. E a11 j: sim o disseram e me pediram que lhes fizesse êste 111.§
L I V R O S N .• ... 9.9. .............. . J1t e_-=----- - - ., J. J • ôlha .... ,.1:-., ti, .... das transmissôP.s
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL'
PODER .JUDICIÁRIO
Comarca de Osório
c;P b5
TABELIONATO
instrumento que lhes lÍ, acharam conform~, aceitaram,
ratificaram e ass.i.nam com as testemunhas Manoel: Dacol_.
casado, funcionário pÚblico, residente nesta cidade e
Cláudio Luis Sant 1 l\nna Rochedo, casado, contador,resj
dente em PÔrto Alegre, ambos brasileiros, maiores, c3
pazes, c6nhecidos de mim, Valentim Silveira Martins ,
Tabelião que a escrevi, assino e subscrevendo-a. Osó-
rio, vinte e cinco de junho de mil novecentos e sesse
ta e cinco (25-6-1965).
)
/
•
• . '
/1
PODER JUDICIÁRIO l
THEREZINHA DE JESUS AZ~REDO
Oficial do Registro de Imóveis· desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofíci
verifiquei constar que a escritura pública de compra e venda lavrada em 25 de junho d
1965, no Tabelionato desta cidade de Osório, (Escritura n.0 2992), na qual é adquirente
AWRAAM TERUSZKIN, foi protocolada neste Ofício no Livro 1-Q, às fls.246, sob n.
57.021, em 20 de julho de 1965, e registrada sob n.0 33.937 à 34.130 no Livro 3-AL, em
19 de agosto de 1965. Certifico, mais, que nestes registros não consta nenhuma
averbação. Certifico ainda que os imóveis destes registros, situados na Praia Capão
Novo, pertencem atualmente ao município de Capão da Canoa,RS. Dou fé.-
Emol: R$. 4,40.
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZJNHA DE JESUS AZEREDO
ORCIAL
JOAo SAnSTA M. MARnNs. Ajutl. de OfloiM
COMARCA ~ OSÓRIO
Osório, 14 de outubro de 1998
•
Of. nº 2742/98
A(o) llmo(a) Sr(a):
Representante legal de
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PORTO ALEGRE
5ª Vara Cível
5° Cartório Cível
Carta de Citação
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Av, São Paulo, nº 452
Porto Alegre - RS
Porto Alegre, 18 de setembro de 1998.
Pelo presente, na pessoa de seu
representante legal, CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA, fica CITADO (A), na forma do art. 222 do C.P.C., dos termos da
presente ação ORDINÁRIA nº 01198566240 ajuizada por FLÁVIO
--- - TERUSZKIN. Sendo que dispõe do prazo de quinze ( 15) dias, para
contestar a ação, querendo. Fica advertido(a) de que caso não seja
contestada a ação no prazo legal, serão presumidos como verdadeiros
os fatos narrados pelo requerente, na petição inicial, cujas cópias
seguem em anexo.
Atenciosamente.
Bel. DÓRIS L. VOLTZ SCHUERNE
Of. Ajudante do Quinto Cartório Cível
da Comarca de Porto Alegre/RS,
Rua Celeste Gobbato, n. 1 O,
Sétimo andar
' ' \
AVIS C5 ( OBJETOS
D DE RECEBIMENTO
• DE PAGAMENTO/
Ã8•10Sx148mm
' .. ... .;~-:-,-,,.., , !', ... <:t D IIEEIIBOLIOPOSTALe, '•-.· . \,
:: • -~J,~, '
~ • -~~~~~,-~AL
1- o CECOORAMA / CECOGIWIIIE e ,
zo
OECLAR,'ÇÃO DO CONTEÚDO ( SWEITO À YIRtflCAÇÃO)
01198566240
O O VALII/IIANIIATOEP08TE
> 00 MÃO PRÕPAIA/ MAIN PAOPRE
a:
W O SEDEX/l!MS
U) o
•n EXTERIOR ) CET AVIS OOfT êTAE SIGNÉ PAR LE ( OBJETOS DESTINADOS _cu,L.,:;...,_..,.,.., PAR UNE AUTRI! PERSONNE y
DEmNATAIRE ET, SI CELA N•=~~-:.,.,::a~!va DE DE811NAT10N OU, SI CES
AUTOAISéE EN YEFIT'! DES R PAR L'AGENT DU BUREAU OE DESTINATION ET
MOU!lll!NTS LE PRoVOIENT, À , PÉDITEUR
RENVOYé PAA LE PREMIER COURRIER DIRECTEMENT L EX .
o OBJETO FOI DEVll?AMENTE / L'ENVOI MENTIONNÉ DATA/ DIATE. ks(
CI-DESSUS A ÉTÉ DUMENT ,,V n,
0 ÉNTAeoue,REMIS o PAao,•Ave \J7 /v _ .
ASSINAR NO ANVERSO t SIGNER AU RECTO
l!
C E R T I D A O
Certifico que expedi a Nota de Expediente sob nro 656/1998
para intimacao da(s) parte(s), para ser publicada no Diario da Justica.
Dou fe.
PORTO ALEGRE, 26/ll/98
ESCRIVAO
......... ·••··
-------~
100397919 - CAPA.O NOVO EMPREENDIMENTOS
IMOBIIIARIOS ITDA (PP. RENATO DEGANI
IAU) X FIAVIO TERUSZKIN (PP. IEO
AFONSO EINIOFT PEREIRA), CLARICE
TERUSZKIN, ISAAC MA.TONE, IVO GILBERTO
TERUSZKIN, EIIZABETH TERUSZKIN, DIRCE
TERUSZKIN, MA.RIICE TERUSZKIN IEMPERT,
ARNALDO IEMPERT.
"INT-SE O EXCEPTO PARA RESPONDER, NO
PRAZO LEGAI. "
C E R T I D A O
Certifico que a Nota de Expedi~te 1q;_ol\ 656/1998, foi publicada no Diario da Justica, Edicao deC)':lt' -:i~~- arquivada em
cartorio e a nota afixada no lugar de costume. Dou fe.
PORTO ALEGRE,
ESCRIVAO ~~
__;;..,~
---
tij~
f)->
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT
A.D VOGA.DOS ASSOCIA.DOS
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da MM3 sa Vara Cível
j
Ref. Proc. JI. 100397919
Excipientef~io Novo Empreendimento Imob. Ltda.
Exceptos: Flávio Teruszkin e outros
-------~-~-~ ·-rl]Jf7--t
: .'\ . '.- .f.7.!<!'i. .....
11
•:·• -..:.i d.·,,'. fc\
') -':'c·7-.. (V/ -e_ } · .... ""'"';-/ºº'""'
. f. r: .. 1/.2w ..
RESPOSTA À EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
l. Pretende a Ré seja declinada a competência para o Foro
da Comarca
de Capão da Canoa. Em três diplomas se arrima a exceção: no
CPC, arts. 95 e 100, IV; e em duas leis especiais, o D.L. 58/37, art. 24 e a
Lei 6766/79, art. 48.
Examina-se, primeiro, os dois dispositivos do CPC.
Art. 95 do CPC
2. No artigo em tela se diz que "nas ações fundadas em
direito real sobre imóveis, é competente o foro da situação da coisa"
(verbis).
Dr. Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6.477 Dr. Jauro Duarte Gehlcn OAB/RS 33.924
li
Rua Andrade Neve,, 14 • conj. aGlFone: (051) 228.23.00, Fax:(051)224.66.55 CEP 90010·210. Pdrto Alegre. RS
. - ,f-mqill_tíl#fJet: b228230/Hílpro. vla•rs.com.br
. \
o
131~F'ELD, GEHLEN & EINLOFT
,.,,,,;•:,.'a-.ê-•,.,:J,_.,;.'.;j, .. ,:, ,,-',_:,,.,
ADVC>$ADC>S ASSOCIADOS
Aqui não há discussão alguma sobre "direitos reais" e
sim, meramente obrigacionais, isto é, de uma obrigação ( a da urbanização de
uma determinada área) descumprida pela ré-excipiente.
3. De qualquer sorte, o mesmo artigo, na sua segunda parte,
faculta ao autor optar pelo foro do domicllio, (sic} desde que o direito
discutido não recaia sobre "direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse,
divis4o e demarcaçilo e nunciaçilo de obra nova" (sic ). E, evidentemente,
nenhuma dessas hipóteses se faz presente na causa em tela, pelo que, ainda
que se entendesse, erroneamente, que se está no caso tratando de direito
real, subsistiria, íntegro, o "direito à opção do foro" ali expressamente
ressalvado.
4. Isso é da doutrina: quando o litígio não estiver incluído
na categoria anterior (direito de propriedade, servidão, posse, divisão,
demarcação e nunciação ), a competência é territorial (sic) mas relativa
(sic) "e o autor, .r;a/vo caso de convenção em contrário, pode optur pelo
foro do domicílio do réu '' (verbis) cf. Celso A. BARBI, Coment. ao CPC,
coleção Forense, vol. I, tomo II, ª edição). Aqui não há convenção em
contrário, nenhuma. Tol/itur quaestio.
Dr. Marco Antônio Bimfeld
OAB/RS 6.477
Art. 100, IV, "d", do CPC
Dr. Jauro Duarte Gehlen
OAB/RS 33.924
1
g,tt,lll,f/2
Dr. LéoUfonso Einlo reira
OAB/RS 40. '9.
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210. Pdrto Alegre_ RS
•·rnall lntemet: b2282300@pro.vla•rs.com.br ·
o
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT
A o·v C> G A D C> S A S S C> C:: 1 A D C> S
5. Tampouco incide o art. 110, IV, "d", que determina ser
"competente o foro do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita, para a
ação em que se lhe exigir o cumprimento" (verbis).
Trata-se, aqui, de competência relativa, evidentemente, e
não absoluta O dispositivo em tela visa é facilitar a consecução do direito
pelo Autor, que, querendo, pode propor a ação não no lugar onde tem
domicilio o réu ( que esta é a regra geral de competência, nos termos do art.
94 do CPC) e sim na do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita.
E, evidentemente, o Réu não pode se recusar a ser
acionado em seu próprio domicilio, fundando-se em uma regra de
competência relativa estabelecida em favor do Autor!
Art. 24 do DL 58/37
6. Há, em princípio, que se definir qual a abrangência e,
especificamente, a incidência do Decreto-lei 58. Sabe-se que o seu objetivo
é, especificamente, regular as relações entre loteadores e adquirentes de
imóveis loteados.
As obrigações ali definidas e regradas não são, de
maneira alguma, aquelas que envolvem os próprios donos do imóvel
loteado, isto é, entre os loteadores eles mesmos, mas sim, as relações
deles para com os terceiros adquirentes.
Dr. Marco Antônio Birnfcld
OAB/RS 6.477
Dr. Jauro Duarte Gehlen
OAB/RS 33.924
,/ ft/t,{t()P 1/r;
l. ~éo Afo o tinloft Pereira
OAB/RS 40.079
Rua Andrade Neves, 14 - conj.801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(05I)224.66.55 CEP 90010-210 - PórtoAlegre - RS
•-mo111n,-,,,.t:b22f2300@pro.vla-n.com.br
o
BlRNFELD, GEHLEN & ElNLOFT
A D V O Q ·A D O S A S S O C: 1 A D O S
Só por isso se vê a total não-incidência do diploma
citado no caso específico, onde o litígio se planta entre os loteadores, e os
adquirentes de dois mil e quatrocentos (2.400) lotes, o que os coloca em
situação diferenciada, no que diz com as relações jurídicas, daquela
existente entre um loteador e o adquirente de um ou dois lotes ...
7. O art. 24 do DL 58/37, invocado pelo excipiente, só
pode ser lido dentro desse contexto, portanto. V ai-se, então, à fonte, qual o
clássico "O Loteamento e a Venda de Te"eno a Prestações" de
W ALDEMAR FERREIRA, exatamente o autor do projeto que se
converteu, ao depois, no Decreto-lei em epígrafe.
E é claro o seu autor, nos comentários que faz ao art. 34
em tela ao dizer que essa competência objetiva especificamente situações
que envolvem esclarecendo-se, logo a seguir que essa competência envolve
"as ações referentes aos contratos de compromisso ou de jina11ciamenio
do lote compromissado" ((verbis, op. cit., ed, RT, 1938, p. 251),
8. Não é disso que se está tratando aqui, evidentemente.
Não houve nenhum contrato de promessa de compra e venda deste ou
daquele lote~ nem, muito menos, a compra e venda financiada (aquelas
que, de acordo com o art. 1° das "Disposições Transitórias do DL 58/37
eram comprovadas com as antiquadas "cadernetas" (sic) onde se
averbavam os pagamentos mensais ... ).
Dr: Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6.477
Dr. Jauro Duane Gehlen
OAB/RS 33. 924
Rua Andrade Neves, 14 - conj. 801 Fone: (051) 228.23.00 - Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210 - Pórto Alegre - RS
••malllntemet: b2282300@pro.vla-rs.com.br
7
• BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT
ADVC>&ADC>S ASSOCIADOS
Aqui, insiste-se, houve uma grande compra à vista, de
praticamente 2,S milhares de lotes, o que acaba afeiçoando o litígio à
relação entre dois incorporadores, apenas que, à primeira (a vendedora), o
contrato (no caso o memorial descritivo) carrega a obrigação da urbanização
e, ao segundo ( o comprador, pai dos AA.) o aporte, em contrapartida,
daquela imensa soma de dinheiro que por essa gigantesca compra
despendeu, exatamente para que o empreendimento da primeira pudesse
deslanchar ...
Inaplicável, pois, o D.L.58/37, no que concerne ao foro
competente, que objetivava privilegiar aí o adquirente hiposuficiente, em
detrimento do loteador que, por vezes, possuía a sua matriz ou domicilio
distante do local da incorporação.
Lei 6766/79, art. 48.
9. Aqui também se planta o mesmo tema aclllla. A
denominada "Lei do Parcelamento do Solo Urbano" (Lei 6766/79) nada
tem a ver com o litígio entre dois incorporadores imobiliários, motivado
pelo inadimplemento obrigacional da parte de um deles no que diz com a
urbanização dos lotes.
Na verdade, veio complementar e em muitos pontos, a
substituir, o vetusto D.L. 58, regulando a formação dos loteamentos, o
registro deles, e, agora sim, contratos e relações entre Ioteadores (vendedores) e
pequenos (por igual hiposuficientes) adquirentes de imóveis loteados.,;;.~'
Dr. Marco Antônio Birnfeld Dr. Jauro Duarte Gehlen Dr. Léo fonso Ei o Pereira
OAB/RS 6.477 OAB/RS 33.924 AB/RS .O 9
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: COSI) ~8.23,00 • Fax:(051)224.66.55 CEP90010·210 • PórtoAlegre. RS
. •·rnoll Internet: b2282J{)D@pro. vla-rs.com.br
-·
fj
BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT
ADVO~ADOS ASSOCIADOS
Aliás, interessante que, no corpo da sua contestação, a
Ré defenda, com toda a força, a não-incidência da Lei do Parcelamento do
Solo Urbano no caso concreto, no que diz com a obrigação nela prevista no
que concerne à obrigatoriedade da urbanização por parte do vendedor,
argumentando que, sendo anterior a venda ao advento da Lei esta seria
inaplicável.
Mas, ao mesmo tempo, na exceção, se valha da Lei
"inaplicável" para ver deslocada a competência para Capão da Canoa,
quando aqui tem a sua sede ( doe. anexo), em nada, absolutamente,
sofrendo
qualquer tipo de prejuízo por ser acionada exatamente onde tem a sua
matriz ...
10.
êxito.
CONCLUSÃO
Por todas essas razões, a declinatoria fori não colhe
No que diz com o CPC, (art. 95), por não se estar frente
a nenhuma ação real e, no que concerne ao art. 104, IV, "d", porque o
autor pode, querendo, acionar o réu no seu próprio domicilio (não estando
obrigado a fazê-lo naquele onde a obrigação há de ser cumprida), de vez
que o beneficio é sem seu favor (dele autor) e não do réu!
Dr. Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6.477
Dr. Jauro Duane Gehlen
OAB/RS 33. 924
Rua Andrade Neves, 14 • conJ. 801 Fone: (05-1) 228.23.00.• Fax:(051)224.66.55 CEP 90010-210 • Pórto Alegre - RS
•·motl ~tetnet: b22823000p,o. vla-rs.com.br
~
• BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT
ADVC>$ADC>S ASSC>C::IADC>S
11. E, no que diz com os dois diplomas especiais (DL 58/37
(Lei dos Loteamentos, art. 24 e Lei 6766/79, Lei do Parcelamento do Solo
Urbano, art. 48) , porque ambos se destinam a solucionar conflitos entre os
empresários imobiliários (loteadores) e hiposuficientes adquirentes de lotes a
prestação ou através de compromissos de compra e venda. Jamais,
evidentemente, relações de ordem obrigacional decorrentes de
inadimplemento ocorrido entre dois empresários imobiliários, que essa é
a situação, por igual, daquele que adquire, à vista, 2.400 lotes de um
loteamento, ingressando com substancial soma de dinheiro para que este
possa "decolar" (lesado, na pretensão pelo outro, que se recusa à sua parte,
qual a de urbanizar os lotes assim adquiridos).
12. Aliás, surpreende a exceção, plantando-se estranha na
medida em que, acionada na sua sede, a Ré pretende deslocar a lide para
Capão da Canoa, quando aqui estão seus diretores e advogados ... A não ser
que almeje ganho substancial de tempo, remetendo os autos vertentes para
uma Comarca vergada sob mais de 7.000 processos, onde fatalmente
seguirá, se a Administração Judiciária não solucionar o problema, o moroso
destino de todos os seus pares ...
Pede-se, pois, ainda uma vez e por tudo, mais os doutos
suplementos que do juízo se espera, a rejeição da exceptio dec/inatoria feri
vertente.
Dr. Marco Antônio Birnfeld
OAB/RS 6.477
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
OAB/RS 40.079
Rua Andrade Neves, 14 - conJ. 80Uone:<OS1} 228.23.00 • Fcnc:(OS 1)224.66.55 CEP 90010-210 - Pórto Alegre - RS
. > •'.'~ {,!lfu~: on~~~-vta-r,.com.br
c~I;.. .,,,,...., r . ,. ,_..
fAf',(
E,xm·~ ,
'""'s.?... . "'- .. ''· . :::~·-:-~~~
~~ ~~
-·~ ~~L~
'
\
I
\
1
\
!
1
i
PJ· 2
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIARIO
Processo n°00100397919
Vistos etc.
CAP.ÃO NOVO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA Excepcionou a competência deste juízo
para processar e julgar a Ação Indenizatória, 01198566240,
que lhe foi movida por FLÁVIO TERUSZKIN e outros, alegando
infração ao disposto no art.95 do Código de Processo Civil
e art.24 do Dec.Lei 58/37, na medida em que os pedidos
envolvem obrigação de fazer, a ser executada no local da
obra, que é diverso de sua sede.
Pediu o acolhimento da exceção com
vistas à remessa do processo à comarca de Capão da Canoa.
A seu turno, manifestou-se o excepto
sustentando ser caso de não acolhimento da exceção.
Com esse relatório, passo a motivar.
A inconformidade
acolhimento. O pleito formulado
esgota-se na obtenção de sentença c
pois, de natureza puramente obrigac
merece
sendo,
,ato de
PJ· 2
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIARIO
envolver também obrigação de fazer em nada modifica esse <(
~-
panorama.
Por conseguinte, este é o foro
competente para conhecer da controvérsia, por força da
regra-geral de competência fixada pelo local da sede da
requerida.
ISSO POSTO, JULGO IMPROCEDENTE a
presente exceção.
Intimem-se.
Juiz de Direito
r
~-
c E R T I D Ã O ~"-',
Certifico que expedi a Nota de Expediente sob nro l/1999
para inti•acao da(s) parte(s). para ser publicada no Diario da Justica.
Dou fe.
PORTO ALEGRE. 18/01/99
ESCRIVÃO
100397919 - CAPAO NOVO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA (PP. RENATO DEGANI
UU) X FUVIO TERUSZKIN (PP. LEO
AFONSO EINLOFT PEREIRA), CLARICE
IERUSZKIN. ISilC MATONE, IVO GILBERTO
TERUSZKIN. EI.IZABETH IERUSZKIN. DIRCE
TERUSZKIN. l!WU.ICE TERUSZKIN I.EMPERT.
ARNALDO LEMPERT.
" .. . FACE AO EXPOSTO. JULGO IMPROCEDENTE
1 PRESNETE EXCECAO ... "
C E R T I D 1 O
Certifico que a Nota de Expedi,1:1nte nro
publicada no Diario da Justica, Edicao de CJ-1 /Cl'< 'JJ9
cartorio e a nota afixada no lugar de costUlle. Dou fe.
PORTO ALEGRE . Of · ~ ,ÇS
l/1999. foi
arquivada ea
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EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DA QUINTA VARA CÍ-
VEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE PORTO
ALEGRE.
(PROCESSO 00100397919)
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CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ-
RIOS L TDA., excipiente no feito acima indicado, sen-
do exceptos FLÁVIO TERUSZKIN e outros, vem por
seu procurador, no feito acima indicado, requerer a
juntada de cópia do agravo de instrumento interposto,
estando na petição relacionadas as peças anexas.
Pede deferimento.
Porto Alegre, 22 de fevereiro de 1999.
P.p.
(Osvaldo Per• ffo, OAB/
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•
EXMO. DES. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUS-
TIÇA DO RIO GRANDE DO SUL.
(AGRAVO DE INSTRUMENTO - INTERPOSIÇÃO)
(VALOR DA CAUSA DE R$1.000.000,00 EM 27/08/98)
(PROCESSO 00100397919 DA 5ª VARA CIVEL DO FORO ~
.... CENTRAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE) ~
~
CAPÃO NOVO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ-
RIOS L TOA., pessoa jurídica de direito privado com
sede em Porto Alegre, à Avenida São Paulo, 452, ins-
crita sob o número 92172991/0001-53 no CGC, por seu
procurador constituído no escrito constante dos respecti-
vos autos, vem interpor agravo de instrumento contra a
decisão que, prolatada pelo Exmo. Dr. Juiz de Direito do
2° Juizado da 5ª Vara Cível do Foro Central da Comarca
de Porto Alegre, julgou a exceção de incompetência
(feito acima indicado) oferecida pela agravante como ré,
pela ação movida pelos agravados (feito 01198566240):
FLÁVIO TERUSZKIN, viúvo, CLARICE TERUSZKIN
MATONE, casada pelo regime de comunhão de bens
com ISAAC MATONE, IVO GILBERTO TERUSZKIN,
casado pelo regime de separação total de bens com
ELIZABETH TERUSZKIN, DIRCE TERUSZKIN, separa-
da judicialmente, e MARLICE TERUSZKIN LEMPERT,
casada pelo regime de comunhão parcial de bens com
ARNALDO LEMPERT. Para isso o agravante diz e pede
a Vossa Excelência, bem como aos ilustres componentes
do Órgão incumbido de decidir, o que segue:
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1 - Os agravados propuseram contra a agravante
a ação ordinária com pedido cominatório distribuída a
27/08/98, pretendendo: - que a demandada executas-
se trabalhos e obras relativamente a dois mil e qua-
trocentos lotes do Loteamento Praia Capão Novo, lo-
calizado no Município de Capão da Canoa, este su-
jeito à jurisdição comum da Comarca de Capão da
Canoa, neste Estado; - e que a demandada suportas-
se perdas e danos por prejuízos.
A inicial dos agravados como autores registra no
item 27 as pretensões condenatórias assim explicita-
das contra a ré, ora agravante:
c) - a condenação da ré a cumprir os seguintes itens:
c.1) - urbanização dos lotes pertencentes aos autores, com a
fixação dos cômoros de areia; estabelecimento do regime de es-
coamento das águas pluviais; demarcação dos lotes; alinhamento
das ruas, avenidas e praças; implantação da rede hidráulica
(incluindo captação, tratamento e distribuição de água);
implanta-
ção da rede elétrica, incluindo as linhas de transmissão e distri-
buição; pavimentação, incluindo meio-fio, passeio e pavimentação
dos leitos das ruas e avenidas; arborização e serviços afins.
c.2) - a fixação de prazo razoável, a ser fixado pelo Juízo, para
a conclusão das obras acima descritas, podendo a sentença esta-
belecer que sejam as mesmas implementadas por etapas seqüen-
ciais, v. g., por quadras.
Para a conclusão do atendimento integral do pedido constante
do item c.1, acima, estima-se o prazo limite de 36 meses a contar
da citação.
d) - a fixação de preceito cominatório, por mês ou fração
que ultrapassar o prazo concedido na r. decisão judicial,
usando-se como referencial para o encontro do parâmetro
cominatório os valores de mercado dos lotes urbanizados.
e) - a condenação da ré em perdas e danos a ser objeto de
liquidação de sentença, compreendendo o prejuízo efetiva-
mente sofrido pela impossibilidade de comercialização dos
lotes não urbanizados e lucros cessantes daí derivados e en-
cargos tributários suportados( ... ) além dos juros legais desde
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a data da constituição em mora operada com a notificação ju-
dicial já aludida.
f) - correção monetária nos itens em que couber.
g) - reembolso integral de todas as custas processuais.
h) - honorários advocatícios: sobre o valor da condenação
compreendida nesta o valor global dos 2.400 lotes a serem
urbanizados; eventualmente sobre o resultante da condena-
ção adicional no preceito cominatório; e sobre as perdas e
danos e lucros a serem fixados.
Esse conjunto reflete a existência de pretensão
de obrigação de fazer a ser cumprida no Município de
Capão da Canoa. Essa pretensão em si própria é que
importa, mesmo que não fosse predominante, como
efetivamente é no contexto expresso na inicial.
2 - Juntamente com a contestação, a agravante
ofereceu EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA do foro de Porto
Alegre, e por conseguinte do MM. Juízo perante o
qual foi ajuizada a demanda, e argüiu em síntese que
na definição da competência duas situações são
preponderantes, uma delas pelo aspecto geral ade-
quado à ação, outra pelo aspecto especializado dos
loteamentos, ambas determinando que o Juízo com-
petente seja o da Comarca de Capão da Canoa, à
qual, conforme certidão do registro imobiliário, se
sujeitam na atualidade os terrenos relacionados às
pretensões dos autores.
2.1 - No ASPECTO ADEQUADO A AÇÃO o Código de
Processo Civil tem duas disposições coincidentes.
Como regra abrangente para o pedido há este dis-
positivo determinante da competência:
Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis, é
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competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto,
optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão
e demarcação de terras e nunciação de obra nova.
Incidindo o preceito reproduzido, porque a ação está
fundada no direito de propriedade, as opções excepcio-
nais não podem ser exercidas pelos autores, seja porque
não há foro de eleição no contrato de compra invocado,
seja porque o foro de domicílio não é cabível no condici-
onamento da disposição legal.
O incabimento do foro do domicílio resulta do con-
junto de pretensões dos autores, entre as quais se exalta
a demarcação dos lotes, o que faz desaparecer a pró-
pria opção excepcional.
Como regra específica para a obrigação de fazer,
o art. 100, IV, d), determina que "é competente o foro do
lugar onde a obrigaçao deve ser satisfeita, para a açao
em que se lhe exigir o cumprimento".
Tanto pelos terrenos mencionados pelos autores,
como por toda a área do Loteamento Praia Capao Novo
primitivamente inscrito sob o número 50 do Livro 8, em
26 de junho de 1965, no Registro de Imóveis de Osório,
a jurisdição atual pertence à Comarca de Capão da Ca-
noa, como é público e notório e conforme consta da cer-
tidão passada pelo Ofício Imobiliário de Osório.
Então, como na causa está a pretensão de ser cum-
prida obrigação de fazer em Capão Novo, local perten-
cente à Comarca de Capão da Canoa, a incidência da
disposição apontada não permite aos autores a opção
pela Comarca de Porto Alegre sem concordância da ré.
2.2 - No ASPECTO ESPECIALIZADO DOS LOTEAMENTOS
a competência se determina pela situação da coisa.
Do Decreto-lei 58 de 1937 se destaca isto:.
Art. · 24. Em todos os casos de procedimento judicial, o foro
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. .
competente será o da situação do lote comprometido ou o a que
se referir o contrato de financiamento, quando as partes não ha-
jam contratado outro foro.
Da Lei 6766 de 1979 consta o seguinte:
Art. 48. O foro competente para os procedimentos judiciais pre-
vistos nesta lei será sempre o da comarca da situação do lote.
Em TUDO a competência se determina pelo lugar da
situação da coisa: Capão Novo, território do Município
de Capão da Canoa, jurisdicionado pela Comarca de Ca-
pão da Canoa, conforme é notório e aparece indicado na
certidão do Registro de Imóveis de Osório.
2.3 - Nos DOIS ASPECTOS a excipiente observou que
a pretendida urbanização traduz obrigação de fazer, a
ser cumprida em Capão Novo, e que a demarcação dos
lotes determina a atuação do foro competente para Ca-
pão Novo, lugar pertencente à Comarca de Capão da
Canoa, de modo que a incidência do Código de Processo
Civil, pelo art. 100, IV, d), e pelo art. 95, e da legislação
sobre loteamentos, pelo art. 24 do Decreto-lei 58 de
1937 e pelo art. 48 da Lei 6766 de 1979, não permite
aos autores a escolha da Comarca de Porto Alegre, prin-
cipalmente porque a ré não consente nem com a prorro-
gação da competência nem com a abstração das normas
aplicáveis indicadas.
Por conseguinte, ao formular a exceção de incom-
petência, a ré indicou como foro competente o Juízo da
Comarca de Capão da Canoa, para a qual propôs que
fosse remetido o processo oportunamente.
3 - A DECISÃO AGRAVADA, ao julgar improcedente
a exceção oferecida, tem na motivação este único
texto escrito pelo autor do ato judicial (fls. 68-69):
"A inconformidade não merece acolhimento. O pleito formulado
nos autos principais esgota-se na obtenção de sentença conde-
5
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natória, sendo, pois, de natureza puramente obrigacional. O fato
de envolver também obrigação de fazer em nada modifica esse
panorama. Por conseguinte, este é o foro competente para co-
nhecer da controvérsia, por força da regra geral de competência
fixada pelo local da sede da requerida."
Nesse trecho escrito o Dr. Juiz não analisou as
argüições da excipiente nem fez remissão a argu-
mentos que, contrários a elas, pudessem ser conside-
rados referidos como justificativa. Só afirmou a
existência de pretensão condenatória - do que a ex-
cipiente nunca duvidara - e proclamou que a conde-
nação, independentemente do objeto, faria recair a
competência para o foro domiciliar do demandado.
A decisão é interlocutória por sua natureza, pois
resolve matéria incidental no processo, de modo que,
conforme o Código de Processo Civil, a desconformi-
dade se produz com agravo (art. 522), que a interes-
sada interpõe mediante instrumento, para ser proces-
sado e julgado de acordo com os arts. 524 a 529.
4 - Evidencia-se a NULIDADE DA DECISÃO APLICADA,
mesmo que possa ser resolvido o problema mediante
O RECONHECIMENTO DO DESACERTO NA SOLUÇÃO.
A nulidade se configura à luz do Código de Pro-
cesso Civil (art. 165, parte final) e da Constituição da
República (art. 93, IX), pelas normas que exigem a
fundamentação nas decisões do Poder Judiciário.
A decisão nada analisou acerca dos pontos sus-
tentados pela excipiente nos termos acima reproduzi-
dos pelo seu significado; nem enunciou conteúdos
envolventes desses pontos. Em síntese: a
decisão
nada disse para analisar a questão proposta pela ex-
cipiente nos diversos aspectos.
6
• •
O reconhecimento do desacerto da decisão
agravada pode contornar a nulidade, porque o enun-
ciado dogmático da decisão, mesmo vazio de signifi-
cado, rejeita em bloco os argumentos da excipiente.
Mas só o suprimento de segundo grau pode exprimir a
solução para o acerto decisório.
5 - o SENTIDO DA INCONFORMIDADE da agravante
se traduz em duas proposições de sentido alternativo
e em ordem sucessiva.
No primeiro plano, interessa que seja declarada a
nulidade, porque rigorosamente ela se configurou
com a decisão que não exprimiu fundamentos.
No segundo plano, é aceitável juridicamente que
no julgamento do agravo se reconheça a procedência
da exceção de incompetência, com a conseqüente in-
subsistência da decisão em sentido contrário, para os
fins pretendidos na petição do feito incidental.
Daí as proposições finais com suas distinções.
6 - Na FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO a agravante
anexa cópias autenticadas de peças processuais, com
numeração das folhas, e elementos avulsos.
Do feito 01198566240 provêm estas cópias:
petição inicial na ação --------------------------------------- 2 a 16;
procurações aos advogados do agravados ------------- 17 a 20;
demonstrativo dos registros da distribuição ----------------- 105;
contestação ------------------------------------------------ 11 O a 132.
Do feito 00100397919 provêm estas cópias:
petição inicial na exceção ------------------------------------- 2 a 7;
procuração aos advogados da agravante ------------- 8 e verso;
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resposta dos agravados ------------------------------------ 60 a 66;
decisão agravada -------------------------------------------- 68 e 69.
Os elementos avulsos (três folhas) são estes:
certidão de 14/10/98 do registro de imóveis de Osório uma folha;
certidão da intimação da decisão agravada ---------- uma folha;
comprovante do preparo para o agravo --------------- uma folha.
7 - A REPRESENTAÇÃO DAS PARTES é a seguinte:
São advogados dos agravados MARCO ANTONIO
BIRNFELD e JAURO DUARTE GEHLEN, inscritos na OAB/RS
sob os números 64 77 e 33924, respectivamente, com es-
critório na Capital, à Rua Andrade Neves, 14/801.
São advogados da agravante OSVALDO PERUFFO e
RENATO DEGANI LAU, inscritos na OAB/RS sob os núme-
ros 2920 e 22108, respectivamente, ambos com escritó-
rio em Porto Alegre, o primeiro à Rua Murilo Furtado, 72,
o segundo à Avenida Cairu, 585.
8 - Por isso, com fundamento nas normas indica-
das, especialmente pelas disposições do Código de
Processo Civil, A AGRAVANTE PEDE o seguinte:
1) - que o Exmo. Des. Presidente do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul se digne de fazer distri-
buir a petição com os documentos anexos;
li) - que o Exmo. Relator se digne de ordenar o
processamento adequado à espécie;
Ili) - e que, cumprido o procedimento, o órgão
Julgador acolha o agravo de instrumento para uma
destas soluções:
a) - ou declarar a nulidade da decisão agravada e
determinar que outra seja produzida pelo MM. Juízo
de primeiro grau;
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b) - ou julgar procedente a exceção para, reco-
nhecida a incompetência do Juízo perante o qual se
desenvolve o processo 01198566240, reconhecer a
competência do Juízo da Comarca de Capão da Ca-
noa e fazer remeter os autos a este último, com a
condenação dos agravados nas custas.
Com isso se realizará a melhor JUSTIÇA.
PEDE DEFERIMENTO.
Porto Alegre, 1
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Processo n2 00100397919
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Ciente do recurso interposto.
Aguarde-se,~cisão do agravo.
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Na data lnfre,, reu:/.' ,,,,,•·,,.,; autos
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JUNTADA
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BIRNFELD, GEHLEN & EINLOFT ~
ADVC><a.ADC>S AS&C>C:IADC>S
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 5ª V ara Cível
Ref. Exceção de Incompetência nº: 100397919
FLÁVIO TERUSKIN e demais autores, nos
autos do processo do processo em epígrafe em que contendem com Capão
Novo Empreendimento Imobiliários Ltda, requerem vista e carga dos autos
por 10 dias para poder responder ao agravo de instrumento nº 599077575,
interposto pela Ré no eg. TJRGS, 2ü8 Câmara Cível.
Dr. Marco Antônio Bimfeld
OAB/RS 6.477
Dr. Jauro Duarte Gehlen
OAB/RS 33.924.
Dr. Léo Afonso Einloft Pereira
OAB/RS 40.079
Rua Andrade Nevea, 14 • conf, 801 ~= <O!Sl)al,23.00 • Fax:(051)224.66.55 CEP 900.10-210 • Porto Alegre - RS
. •·molllnlemet: t:,ffl23000pro. vlo•n.com.br
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
DIRETORIA PROCESSUAL
TERCEIRO VICE-PRESIDENTE
PROCESSO 70005551288
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
DIRETORIA PROCESSUAL
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Fls. 3ll C)_.,0
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PORTO ALEGRE
5º Cartório Cível
Sª V ARA CÍVEL
A •Escrivã SINARA REGINA DE Q. THOMAZ
;): ..
Oficial Ajudante: DORIS L. VOL:TZ SCHUERNE
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········································ .. ···································································•············
VALOR DA CAUSA: R$ .... 9.~.).,$.~?..9.?.?19 ...... :~, .............................................. .
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C' '.: D IFJ~;'tIA
(n:u)
AUTUAÇÃO
A t,~.;rtra d. d • d outub~o os ........ -,.-::.: .. ~ ............. ias o mes e ...................... ::-......................................... do ano
d ·1 t ;-;ov·,:··t··· " o.; l·r (7 o08) .d d d e m1 novecen os e .. ,., ..... -;-.-.-,.::'! .• ~ ..... ,.,.~ .. : •... -;-;J.-1 ••••••••••••••••••••••••••••••• nesta c1 a e e
Porto Alegre; em meu Cartório~ autuo as peças que adiante seguem.
Escrivã
•
oJ
PODER JUDICIÁRIO
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.209, do Livro 3-AL, sob n.0 34.096, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 á 07, da quadra 96, do Posto 07, situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
0TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
_TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
_TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
_AVERBAÇOES: Certifico que fica sem efeito a presente transcrição, em virtude de
haver ocorrido engano, pois estes lotes já foram transcritos no registro 34.095,
acima. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini- Oficial.-
Emol; R$.4,40
Osório, 15 de outubro de 1998
Therezin de e s Azeredo- Oficial.
João Batista M. Ma ins - registrador subs
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOÃO BATISTA M. MARTINS. Ajud. d• Oficiei
COMARCA DE OSÓRIO
·~ V)~
~} ·3\~ ~
PODER JUDICIÁRIO i:
THEREZINHA DE JESUS ZEREDO
Oficial do Registro de J. óveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar
às fls.209, do Livro 3-AL, sob n.º 34.097, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 81, do Posto 08, situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
, .. w • ..-..r esus Azeredo- Oficial
ta M. Martins - registrador subs
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOAO BATISTA M. MARTINS· Ajud. dt Of/o/tl
COMARCA DE. OSÓRIO
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PODER JUDICIÁRIO v)t
THEREZJNHA DE JESUS A
I
REDO
Oficial do Registro de Im veis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.098, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 14 e 16 a 20, da quadra 82, do Posto 08 , situados no
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE:
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
Osório,
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOÃO BATISTA M. MARTINS • Ajud. do Ofloiol
COMARCA Dt OSÔRIO
IJ 3\c6t
PODER JUDICIÁRIO t
THEREZINHA DE JESUS AkREDO
Oficial do Registro de Imóle~ desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.099, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 86, do Posto 08 , situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
Osório, 15 de outubro de 1998.
Jesus Azeredo- Oficial.
ta M. Martins - registrador subs
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Oficial
COMARCA DE OSÓRIO
~ . ?J\G
PODER JUDICIARIO I:
THEREZINHA DE JESUS ZEREDO
Oficial do Registro de l ·veis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.100, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 87, do Posto 08 , situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TÍTULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
Osório,
esus Azeredo- Oficial.
ta M. Martins - registrador subs
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOAO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Of/o/11
COMARCA Df: OSÓRIO
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P O D E R J U D I C I Á RI O //V
THEREZINHA DE JESUS JzEREDO
Oficial do Registro de ImÍveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.101, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 91, do Posto 08 , situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40
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João M. Martins - registrador subs
CARTÓRIO OE REGISTRO OE
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THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
OFICIAL
JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajutl. do Oficiei
COMARCA DC OSÓRIO
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THEREZINHA DE JESUS /JEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.102, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01 a 20, da quadra 92, do Posto 08 , situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
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Azeredo- Oficial.
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JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. d• Oflol•I
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THEREZINHA DE JESUS ZEREDO
Oficial do Registro de I · veis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.103, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 04, 11 e 19, da quadra 01, do Posto 03 , situados no
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE:
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA LTDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$. 7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
sus redo- Oficial.
ta M. Martins - registrador subs
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JOÃO BATISTA M. MARTINS, Ajud. d• Ofle/1/
COMARCA DE OSÔRIO
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THEREZINHA DE JEsus/4.zEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.104, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 02 e 11 a 19, da quadra 03, do Posto 03 , situados no
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE:
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40
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CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
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JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. d• Offol•I
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THEREZINHA DE JEsui AZEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.105, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 03,04,05 e 15 a 18, da quadra 04, do Posto 03, situados no
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE:
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-Oficial.-
Emol; R$.4,40
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M. Martins - registrador subs
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THEREZINHA DE JESUsJAZEREDO
Oficial do Registro de Imóveis desta
Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.106, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 12 a 18 , da quadra 05, do Posto 03 , situados no Balneário
CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual medida nos
fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a área de 300,00
m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE: AWRAAM
TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TDA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBAÇÕES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualini-
Oficial.-
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Comarca de Osório, Estado d o Rio
Grande do Sul.
CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.210, do Livro 3-AL, sob n.0 34.107, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 01,02,03 e 09 a 20, da quadra 07, do Posto 03, situados no
Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de frente, igual
medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os lados, com a
área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ .. ADQUIRENTE:
AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em Porto Alegre.
TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.- FORMA DO
TITULO: Escritura pública de compra e venda, lavrada em 25 de junho de 1965, pelo
Tabelião desta cidade de Osório, Valentim Silveira Martins.- TITULO DE
TRANSMISSÃO: Compra e Venda.- VALOR: Cr$.7.000.000,00 (sete milhões de
cruzeiros) juntamente com outros imóveis. CONDIÇÕES: As da escritura.-
AVERBACOES: Nada consta. Osório, 19 de agosto de 1965. (as) Artur Pasqualíni-
Oficial.-
Emol; R$.4,40
Therezin
João Bat
CARTÓRIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS
THEREZINHA DE JESUS AZEREDO
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JOÃO BATISTA M. MARTINS· Ajud. de Oficill
COMARCA DE OSÓRIO
11
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CERTIFICO que revendo os livros deste Ofício
verifiquei constar às fls.21 O, do Livro 3-AL, sob n. 0 34.108, em 19 de agosto de 1965, o
seguinte registro: Os lotes 02 a 05, 09, 13 a 18 e 20, da quadra 08, do Posto 03 ,
situados no Balneário CAPÃO NOVO, neste município, medindo 12,00 metros de
frente, igual medida nos fundos, por 25,00 metros de frente a fundos por ambos os
lados, com a área de 300,00 m2, cada um.-. Registro anterior: 32.327 no Livro 3-AJ ..
ADQUIRENTE: AWRAAM TERUSZKIM, brasileiro, casado, industrial, residente em
Porto Alegre. TRANSMITENTE: MIOTTO & CIA L TOA, com sede em Porto Alegre.-
FORMA DO TÍTULO: