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Sistema Solar e Magnetismo

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Geologia Geral – Instituto de Geociências
Professores: Drs.(a) Natalia Hauser e Wolf Uwe
Aluno/Matr.: Artur Silva Pereira - 180098233
Objeto: Sistema solar, vida e campo magnético
Sistema Solar, Vida e Campo Magnético
Como se relacionam
O sistema solar foi formado a praticamente 4,5 bilhões de anos, tendo origem a partir da nebulosa solar. A explicação para esse fenômeno é que a estrela que antecedeu o sistema solar morreu (uma vez que elas morrem quando acaba seu combustível – hidrogênio) e originou uma nebulosa com outra estrela ao centro; e, ao longo dos bilhões de anos, à medida que o sistema se estabilizou energeticamente, algumas partículas se agregaram e deram origem aos planetas.
Após essa estabilização, se formaram oito orbes, os quais estão divididos em internos (ou telúricos, núcleo metálico) e externos (ou gasosos). O fato de os primeiros terem núcleo sólido se deve à proximidade que eles têm do sol e uma vez que a temperatura é extremamente alta a agregação das partículas é facilitada; já os que estão após o cinturão de asteroides não recebem energia suficiente que promova a junção dos materiais que os compõem e assim, a maioria de suas partes, são gasosos. [1: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.]
Apesar de haver planetas sólidos e gasosos, todos estão estáveis, ou seja, não expandem nem se contraem, estão em equilíbrio hidrostático. Além disso, dentre eles, há alguns que possuem campo magnético . Para que melhor se entenda a ação de um campo magnético e relacioná-lo a um planeta, é necessário pontuar o eletromagnetismo – fenômeno magnético provocado por corrente elétrica – promovida pela movimentação de cargas elétricas (e o campo magnético se forma ao redor dessa movimentação). Na tabela abaixo, estão identificadas as intensidades dos campos magnéticos de cada planeta do sistema solar: [2: Composto por forças opostas: a auto gravitação e a força decorrente da pressão.][3:  Concentração de magnetismo criado em torno de uma carga elétrica num determinado espaço. Para simplificar, eles são como imãs gigantes, que possuem polos norte e sul.]
	Planeta
	Intensidade do campo magnético
	Mercúrio
	Fraco
	Vênus
	Muito Fraco (quase ausente)
	Terra
	Moderado
	Marte
	Muito Fraco (quase ausente)
	Júpiter
	Forte
	Saturno
	Forte
	Urano
	Forte
	Netuno
	Forte
Essas informações ajudam a entender o motivo da existência de vida apenas no planeta Terra. Além de existir água e uma atmosfera favorável à reprodução animal, a incidência dos raios solares na superfície terrestre é menor que nos outros planetas, pois parte desses raios que vêm através dos ventos estelares são desviados pelo campo magnético terrestre.
Entretanto, há uma pergunta a ser respondida: como se forma o campo magnético terrestre? A resposta é simples e lógica – já que a corrente elétrica é produzida pela movimentação de energia e o centro do planeta terra possui uma grande quantidade de magma, sua movimentação e a formação desse campo magnético são inevitáveis. Os outros planetas que possuem campo magnético são Urano e Netuno, os quais não têm detectado motivo para a circulação de campo magnético – apenas se foi entendido que, devido ao campo não passar pelo centro, as partículas que estão envoltas ao núcleo e possuem propriedades físicas desconhecidas é o que promove tal magnetismo; Júpiter e Saturno são extremamente magnéticos e a explicação é simples: o hidrogênio metálico que compõe seus núcleos e deixam as partículas e satélites estáveis em volta deles é o que conduz corrente elétrica e gera o magnetismo; entretanto, Vênus e Marte quase não possuem campo magnético e Mercúrio não gera linhas magnéticas, já que suas rotações são bem lentas em relação aos outros planetas. 
Como se entende, fenômenos magnéticos são naturais e inconstantes, pois as reações químicas dependem de variáveis como pressão, temperatura, etc. Uma vez que o universo está em expansão a todo momento, a estrela sol, como integrante desse espaço, também está sujeita a essas variações, além de que, como já foi dito, toda estrela se alimenta do combustível hidrogênio até que ele cesse e ela morra – contudo não se sabe como – já que cada estrela tem uma morte específica.
Nesse sentido, o futuro do sol é dado pelos cientistas como natural, ou seja, sua morte. Depois disso, não se pode prever muita coisa, pois como o universo tem tido constante expansão, a morte solar pode tanto impactar muito o que está ao seu redor, como pode não fazer a mínima diferença ao espaço.
REFERÊNCIAS 
Notas tomadas das aulas dos doutores Natalia Hauser e Wolf Uwe.
http://www.astro.iag.usp.br/~maciel/teaching/artigos/mortes/mortes.html
http://www.astro.iag.usp.br/~maciel/teaching/artigos/futuro/futuro.html
http://astro.if.ufrgs.br/planetas/planetas.htm
http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/campo_corrente/
https://www.galeriadometeorito.com/2018/05/quais-planetas-do-sistema-solar-tem-campo-magnetico.html
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2018/09/campo-magnetico-de-jupiter-e-diferente-de-tudo-que-ja-se-viu.html
http://www.cdcc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/saturno.html
http://www.cdcc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/netuno.html#Heading55
http://astro.if.ufrgs.br/solar/uranus.htm

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