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MEMORIAL DESCRITIVO

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PROJETO RESIDÊNCIAL UNIFAMILIAR 
79,9 m² construídos
MEMORIAL DESCRITIVO
Obra: PROJETO DE CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL PADRÃO MÉDIO
Área existente: 360 m²
Área Construída: 79,9 m² 
OBJETIVO
O presente memorial descritivo de construção civil tem por objetivo especificar os materiais e equipamentos a serem empregados na execução obra, assim como também orientar sobre o correto uso dos mesmos. Esta obra constitui a construção de uma residência padrão médio, com fechamento em alvenaria conforme o projeto. O projeto consiste em uma residência unifamiliar de 79 m². Por qualquer omissão neste documento, bem como em todos os projetos, prevalecerá o uso das melhores recomendações feitas pelas Normas e Especificações Brasileiras em vigor atualmente.
GENERALIDADES
Em caso de divergência entre estas especificações e o Projeto Gráfico, deverá se consultar o Responsável Técnico. Nenhuma modificação poderá ser feita no Projeto ou durante a execução deste, sem o consentimento escrito e assinado do Responsável Técnico.
ESPECIFICAÇÕES
 Os serviços e obras deverão ser executados em rigorosa observância com o projeto e memoriais descritivos componentes e específicos. Concluída a obra, o executor deverá fornecer ao proprietário os desenhos atualizados de qualquer elemento que tenha sofrido modificações durante a execução (que tenham sido autorizadas pelo responsável técnico).
NORMAS TÉCNICAS
A execução de todos os serviços que compõem a obra objeto deverá obedecer às Normas da ABNT em vigor. Ficará a critério da fiscalização impugnar qualquer serviço que não satisfaça ao estabelecido neste.
LOCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA OBRA
A obra deverá ser locada com extremo rigor, os esquadros conferidos a trena e as medidas tomadas em nível. As paredes deverão ser locadas pelos seus eixos, a fim de compensar as diferenças entre as medidas reais dos tijolos e aquelas consignadas em planta.
INSTALAÇÕES E PROTEÇÕES
Ficarão a cargo do executor todas as providências correspondentes às instalações provisórias, como tapumes de proteção de obra, instalação da obra, instalações provisórias (água, esgoto, energia), galpão e placas. Durante a execução da obra, o terreno deverá ser cercado com tapumes, mantendo um portão fechado à chave, conforme Código de Posturas.
MOVIMENTO DE TERRA
Inicialmente será removida a camada de solo orgânico existente no terreno (na projeção da obra a construir + 2,00 metros além dos limites deste), com 20 cm de espessura. A camada de solo removida deverá ser substituída por uma camada de argila, compactada em duas camadas com o auxilio de um sapo compactador. Os aterros internos, deverão atingir o nível da rua que passa a frente do terreno (0,30 metros da altura das vigas de fundações), e deverão ser executados com argila, isentos de detritos vegetais e compactados em camadas de no máximo 20 cm de espessura.
FUNDAÇÕES
A limpeza das valas deverá ser executada até a profundidade que o solo apresentar a resistência. Inicialmente será executado sapatas com largura de 80 cm e profundidade de 80 cm. A composição será um concreto 1:3:3. Após será executado as vigas de baldrames, para as sapatas será adquirido concreto usinado Fck 25 Mpa, com função objetiva para fundações tipo sapatas.
CONCRETO ARMADO
Deverão ser obedecidas as Normas da ABNT. Será utilizado para as sapatas e viga de baldrame, conforme consta em projeto. O concreto a ser utilizado será o usinado. Deverá se observar rigorosamente os testes de slump para observar a resistência do concreto. As formas deverão ser perfeitamente alinhadas e niveladas, empregando-se aditivos desformantes antes da colocação das armaduras, que permitirá fácil desmontagem. Empregar-se á pregos de duas cabeças para fixação das formas. Na execução das armaduras deverão ser verificadas as posições corretas das barras, o número de barras e suas bitolas, o cobrimento das barras (3 cm), o dobramento a frio e as emendas com ganchos. As superfícies expostas dos concretos deverão ser mantidas úmidas durante os primeiros 7 dias após a concretagem, para a cura mesmo. A retirada das formas deverá proceder a seguinte forma: - 04 dias para as faces laterais da viga e; Os concretos a serem empregados terão Fck=25 MPa.
IMPERMEABILIZAÇÕES
BALDRAMES
Em suas totais extensões, com duas demãos de hidroasfalto, assim como também serão impermeabilizadas as faces internas das vigas que ficarão em contato com o aterro interno. 
PAREDES
A argamassa de assentamento das 5 primeiras fiadas de tijolos que formam as paredes do pavimento único deverá conter aditivo hidrofugante na proporção de 1:15 litros de água. 
PISOS
Aplicação Piso Interno Área Seca E Úmida
Marcar os níveis do piso final junto às paredes, com o auxílio de mangueira de nível e trena metálica; Esticar uma linha de náilon nos dois sentidos do piso e assentar a primeira fiada de cada sentido considerando o mínimo possível de recortes nas peças, as demais fiadas deverão obedecer ao alinhamento das primeiras; Os cortes das peças devem ser executados antes da aplicação da argamassa de assentamento, devendo ser feitos por meio de serra elétrica com disco adiamantado e/ou riscador manual provido de broca de vídea; Aplicar a argamassa comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira de aço, e depois com o lado dentado, formando cordões; Assentar as peças cerâmicas, ajustando-se o posicionamento das peças com o auxílio de espaçadores plásticos em X; Verificar constantemente o caimento com o auxílio de um nível de bolha; Aguardar, no mínimo, 1 dia para iniciar o rejuntamento;
REJUNTAMENTO
Limpar e umedecer as juntas exceto quando não recomendado pelo fabricante; Espalhar o rejunte com um rodo de borracha ou espátula de plástico e frisar as juntas com um pedaço de madeira (pinho de preferência) ou um fio de cobre encapado para acabamento liso e uniforme; Aguardar cerca de 15 minutos e efetuar uma limpeza com pano úmido, esponja ou estopa; Aguardar aproximadamente mais 15 minutos e efetuar mais uma limpeza com um pano seco;
INSTALAÇÕES
Serão executadas rigorosamente de acordo com os Projetos específicos e de acordo com as Normas da ABNT e Legislações vigentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Generalidades
A medição será única para a casa, com medidor trifásico alojado em caixa de ferro embutida em parede de alvenaria. O ramal de entrada constará de 3 condutores e um neutro de 16 mm2. Quanto à técnica de execução, partiremos dom princípio de que todas as tubulações deverão ser embutidas em paredes e lajes e outras suspensas ou apoiadas nas estruturas da obra. As instalações devem obedecer ao Projeto Básico e às determinações das Normas em vigor, sejam: - ABNT: NBR-4510, NB-79, PNB-158 e NB-166, NBR – 5410.
Iluminação
A iluminação será do tipo LED para a edificação inteira, constando lâmpadas 20 w.
CIRCUITO ALIMENTADOR: Será abrigado em eletrodutos de PVC rígido, partindo do C.D, estendendo-se até os centros de distribuição de luz, cujas bitolas dos condutores e eletrodutos constam na planta específica.
FIAÇÃO: Toda a fiação será de cobre, cuja bitola, para os retornos, será a de secção 1,5 mm². O isolamento será, de modo geral, para 750 V, tipo termoplástico. As emendas normais dos condutores serão cuidadosamente isoladas com fita isolante. As emendas dos cabos junto às caixas de alvenaria/concreto deverão obrigatoriamente ser executadas com fita autofusão.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ: Será instalado no local indicado em planta, abrigando disjuntores parciais individuais para a proteção dos diversos circuitos de iluminação e tomadas.
ELETRODUTOS: Serão utilizados de PVC rígido de cor preta com curvas longas e luvas do mesmo material, com adaptação em rosca. A fiação que se distribui sobre os forros também será embutida em eletrodutos de PVC rígido, a serem fixados com braçadeiras de alumínio, na estrutura de madeira da cobertura.
CAIXAS: Serão utilizadas caixas de PVC, tamanho 2x4” e 4x4”, para abrigar tomadas, interruptores, lâmpadas e derivação de eletrodutos (passagens). Nas lajes, serão empregadascaixas de PVC tipo duplas sextavadas e com fundo móvel. Na circulação do bloco a construir, conforme mostrado em projeto, deverá ser instalada uma caixa de passagem e derivação, PVC, tamanhos 12x15 cm, com tampa móvel em espelho inferior. As caixas externas subterrâneas serão em alvenaria rebocada com fundo de brita, com dimensões de 50x60x60 cm, com tampa de concreto.
MEDIDOR: A entrada de energia e a localização do medidor trifásico estão indicadas em planta.
SERVIÇOS: Deverão ser executados por pessoal especializado e, obedecendo-se rigorosamente o estabelecido em projeto básico, Normas da ABNT e concessionária local.
FINAIS: O ramal de entrada e seu eletroduto estão majorados para servirem a uma futura ampliação.
Tomadas
As tomadas estão todas indicadas em projeto, apresentando seu circuito e o diâmetro de suas respectivas bitolas. A quantidade de tomadas obedece a norma estabelecida pela NBR, a qual se refere a projeto de instalações elétricas. As tomadas são todas de tensão 220 w, e com potência específica para cada ambiente, para cada tipo de eletrodoméstico.
ATERRAMENTOS: O CP do medidor será aterrado conforme regulamento da Celesc e Normas da ABNT. 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
Apresentação
O projeto foi desenvolvido de forma muito simples, pois os pontos de consumo de água e os de saída de esgotos estão de certa forma concentrados, o que facilita muito as instalações. A empresa responsável pela construção das instalações hidrossanitárias deverá executá-las rigorosamente de acordo com o projeto, Normas da ABNT e concessionárias locais.
Infraestrutura
Dentro da infraestrutura necessária, considera-se a existência de distribuidor público de água e, do sistema coletor de água servidas e pluviais. Os efluentes provenientes das bacias sanitárias e mictórios serão conduzidos para a fossa séptica e sumidouro. Os efluentes líquidos servidos, juntamente com as águas pluviais, serão conduzidos a fossa séptica.
Do Projeto
Independentemente da situação acima definida, as soluções sempre deverão atender as Normas da ABNT e dos órgãos fiscalizadores. Desta forma, as instalações deverão ser executadas conforme regras e critérios a seguir apresentados:
Esgotos Cloacais: Esgoto Primário
As redes, caixas e ligações deverão ser executadas conforme projeto relativo, independentemente do destino final dos esgotos. ESGOTO SECUNDÁRIO: É todo aquele que não possui gases naturais, ou seja, aquele que está após os fechos hídricos, devendo-se obedecer aos caimentos mínimos, as bitolas e os materiais especificados neste e em projeto. CAIXAS DE INSPEÇÃO E UNIÃO: Serão em alvenaria de tijolos maciços, dimensões internas iguais a 45x60x45 cm, com tampa de concreto armado (removível). O fundo das caixas deverá ser feito em forma de canaletas de cimento alisado, com caimento no sentido do fluxo, de modo a impedir a formação de depósitos no interior destas. Internamente, as caixas deverão ser chapiscadas e embocadas com argamassa de cimento e areia de 1:3, com aditivo hidrofugante adicionado à água de amassamento na proporção de 1:15 litros. REDES DE VENTILAÇÃO: Tem a finalidade de retirar os gases naturais das redes cloacais e canalizá-los para cima da cobertura, cuja tubulação deverá ser aquela indicada no projeto.
Rede De Esgotos Pluviais
Foi projetada de modo a coletar as águas diretamente das calhas da cobertura e conduzi-las à rede pública de coleta. A coleta das águas no terreno de entorno à obra será feita através de caixas de alvenaria com grades. Na lateral será construída uma calçada de concreto em forma de calha, conduzindo as águas pluviais dos TQP até a frente do terreno, junto ao passeio público.
Especificações dos materiais a empregar: redes de esgoto cloacal e pluvial
Tubos de PVC rígido, classe 8, inclusive nas ventilações, nas bitolas indicadas em projeto das instalações hidrossanitárias. REDES DE ÁGUA FRIA: Tubos de PVC rígido, classe 15, soldáveis, com conexões do tipo SRM (azul) nos pontos de consumo, com registro geral próximo às lajes de cada dependências. METAIS: Registros de metal bruto da Mebber ou similar. Torneiras cromadas da Fabrimar linha Aquarius. LOUÇAS SANITÁRIAS: Bacias sanitárias da Ideal Standart ou similar, na cor silver, com assento sanitário de PVC e com válvulas de descarga. Os lavatórios serão de sobrepor, na cor silver, em bancada de granito sobre colunas dos demais. MICTORIO: vaso sanitário com caixa acoplada. Cuba de aço inox 400x340x110mm (num 3) em chapa 20.304 valvula de un 138,13 escoamento tp americana 1623 sifão 1680 1 1/2"x1 1/2" excl torneira fornecimento.
Execução Dos Serviços
Nas ligações das tubulações de PVC rígido (classe 8 e classe 15), deverá se empregar solução limpadora antes da aplicação do adesivo. Em ligações entre tubulações e metais, deverão ser empregados materiais vedantes tipo fita vedarosca, para as junções perfeitas e seguras. Todas as tubulações deverão ser testadas antes do recobrimento destas, devendo as mesmas permanecer cheias de água até o final da construção. As passagens em estruturas de concreto deverão ser executadas embutidas em outros tubos/esperas de diâmetro maior ao da tubulação projetada para utilização.
PAREDES DE ALVENARIA DE TIJOLOS: 
ALVENARIAS
As alvenarias internas e externas serão executadas com tijolos 11x9x30, receberão reboco e revestimento. Deverão ser obedecidos os alinhamentos, dimensões e espessuras indicadas no Projeto Arquitetônico, a serem assentados com argamassa de cimento, areia e cal – traço 1:5:0,20.
VERGAS
As vergas sobre os vãos das janelas e portas e nas partes inferiores das janelas serão executadas em concreto pré-moldado 10 x10 cm, Fck 20 MPa. Devera ser acrescido 20 cm em cada verga, sendo assim ultrapassará 10 cm a cada lado da janela.
COBERTURA
ESTRUTURA DE TELHADO
Os entalhes e os cortes das emendas, ligações e articulações, devem apresentar superfície plana e com angulação correta, de modo que o ajuste das peças seja o mais exato possível, sem folgas, frestas ou falhas; inicia-se a execução da estrutura pela colocação das terças laterais da laje de cobertura. É importante manter o alinhamento destas terças em relação a alvenaria da lateral da casa ou da torre e o alinhamento entre as duas terças de extremidade, ou seja, as duas terças de extremidade devem correr paralelas; Em seguida, os topos dessas terças devem ser nivelados com mangueira de nível ou nível laser, fazendo-se os ajustes com cunhas se necessário, e então deve-se fixar a terça pelos arames de espera ou "rabo de andorinha"; Fixadas as duas terças das laterais da edificação, deve-se posicionar, nivelar e fixar a terça ou as terças da cumeeira. Coloca-se a terça central (cumeeira – ponto mais alto) e define-se a altura da terça, colocando-se cunhas caso a altura do apoio seja inferior a definida em projeto; A(s) terça(s) da cumeeira deve(m) estar paralela(s) e centralizada(s) em relação as terças da extremidade lateral; Uma vez fixadas as terças das laterais do edifício e da cumeeira, deve-se iniciar o posicionamento e fixação das terças intermediárias (quando houver); Esticar uma linha de náilon entre o topo da terça da lateral e o topo da central (cumeeira) e posicionar a(s) terça(s) intermediária(s) encostando o(s) topo(s) desta(s) na linha, podendo-se utilizar de cunhas de madeira para ajustes; A(s) terça(s) intermediárias também deve(m) estar paralela(s) e centralizada(s) em relação as terças da extremidade lateral e a da cumeeira; Durante a fixação da terças, atentar para o comprimento do beiral em todos os lados da edificação, definido no projeto, em geral estes comprimentos são de 50 a 60 cm; No caso de necessidade de emendas nas terças estas devem ser feitas preferencialmente sobre os apoios, limitando-se a sua execução a no máximo ¼ do comprimento do vão. Estas devem ser executadas a um ângulo de no máximo 45° e sempre de forma que uma fique apoiada sobre a outra evitando emendas solicitadas à tração; Os caibros devem ser posicionados, sobre as terças, paralelos à edificação, iniciando pela extremidade,podendo-se utilizar de uma ripa de madeira como gabarito. O espaçamento entre os caibros deve ser inferior a 0,50 m ou conforme definido em projeto; Caso ocorra a necessidade de emendas, estas devem ser feitas sobre as terças conforme a espessura do caibro, ou seja, caso a espessura for maior ou igual a 5 cm pode ser feita a emenda de topo, caso contrário deve ser feita a emenda com transpasse lado a lado; Recomenda-se que os arremates das extremidades dos caibros, na parte superior (cumeeira), sejam feitas antes da fixação destes enquanto que na extremidade inferior, sejam executados somente após a fixação de todos os caibros, atentando para o comprimento do beiral, conforme projeto. O alinhamento destes arremates pode ser orientado por meio de uma linha de náilon; Antes da fixação das ripas, deve-se identificar a galga das telhas. Um método prático é a montagem de uma fiada de telhas próximo ao comprimento do telhado para aí determinar um comprimento médio que será utilizado como galga, distância entre os apoios da telha; Após a determinação da galga deve-se construir guias para ripamento; Coloca-se as ripas partindo-se dos beirais em direção as cumeeiras, com o auxílio da guia, atentando para o alinhamento das mesmas durante a colocação; As emendas de ripas devem ser feitas de topo, sempre sobre os caibros; O primeiro apoio da primeira fiada de telhas (beiral) pode ser constituído por duas ripas sobrepostas ou por testeiras, de forma a compensar a espessura da telhas e garantir o plano do telhado. Também devem ser pregadas ripas duplas na última fiada (próxima da cumeeira). A inclinação deve ficar de forma ao telhado não superar as platibandas.
CALHAS E RUFOS
Calhas de chapa galvanizada nº 26, dobradas com dobradeira mecânica, contendo as saídas pluviais de 75 mm, embutidas nas alvenarias.
ESQUADRIAS
A porta externa será em madeira maciça (0,90 x 2,10 m), as portas internas também serão de madeiras maciça, obedecendo as dimensões estabelecidas no projeto (2,10 x 0,8). Dobradiças de chapa de ferro e fechadura cilíndrica cromada. 
VIDROS 
Os vidros serão lisos e transparentes, de espessura igual a 3 mm, assentes com massa de vidraceiro. Os vidros dos banheiros e serão do tipo canelado, assentes com massa de vidraceiro.
COLOCAÇÃO DE JANELAS DE ALUMÍNIO
A alvenaria deve estar concluída, e fixada com folga para a colocação dos contramarcos.
Os fios de prumo de fachada, bem como as taliscas dos revestimentos das paredes devem estar posicionados, indicando a espessura dos revestimentos em cada cômodo. Junto aos vãos das janelas, devem estar indicados os pontos de nível em relação ao piso acabado.
Fixar dois sarrafos de madeira no vão, pela face externa do contramarco, utilizando cunhas de madeira.
Ajustar o contramarco a partir das taliscas do emboço, respeitando o alinhamento definido em projeto e considerando uma folga mínima para a execução do acabamento final do revestimento.
Conferir o alinhamento com régua de alumínio.
Após o alinhamento do contramarco, fazer o ajuste de nível, utilizando a referência marcada junto ao vão. Em seguida fazer o ajuste lateral, deslocando o contramarco até obter o seu alinhamento com o fio de prumo de fachada. Fazer a conferência com esquadro metálico.
Fixar o conjunto no vão, apertando arames contra os sarrafos.
Chumbar as grapas, molhando a superfície e aplicando argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
Transcorridas pelo menos 24 horas de cura, retirar os elementos auxiliares de fixação e completar o chumbamento preenchendo a totalidade dos espaços restantes com a mesma argamassa. Em seguida retirar os excessos de argamassa e dar o acabamento final desejado com uma desempenadeira de madeira.
No dia seguinte ao preenchimento dos vãos podem ser retirados todos os perfis de alumínio para reforço. As soleiras de contramarcos de portas-balcão devem ser protegidas após seu chumbamento, utilizando-se, por exemplo, cantoneiras de madeira.
Após rebocadas as paredes, o vão das janelas sera requadrado. Depois da impermeabilização é colocado os peitoris de granito e realizado a pintura das paredes, para que sejam montadas as janelas de alumínio.
REVESTIMENTOS: 
PRODUÇÃO E CONCRETO
Para produção do concreto deve ser utilizado pedra e areia limpas, sem materiais orgânicos e sem grãos que esfarelam quando apertados entre os dedos. A água também deve ser limpa.
É muito importante que a quantidade de água da mistura esteja correta. Tanto excesso como falta são prejudiciais ao concreto. Excesso de água diminui a resistência do concreto. Falta de água deixa o concreto cheio de buracos.
CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA
Abaixo segue instruções para produção do concreto misturado em betoneira, lembrando que deve ser seguido o traço disponibilizado pelo engenheiro.
Adicione 2/3 da água e misture por um minuto 
Coloque a pedra na betoneira
Coloque o cimento e por último a areia e o resto da água. Deixe a betoneira girar mais 3 minutos
antes de usar o concreto
PRODUÇÃO DE ARGAMASSA
Para produção de argamassa misture apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicação. Esse cuidado evita que a argamassa endureça ou fique difícil de ser trabalhada.
Argamassa Misturada Em Betoneira
Abaixo segue instruções para produção de argamassa misturada em betoneira, lembrando que deve ser seguido o traço disponibilizado pelo engenheiro.
Adicione 2/3 da água
Coloque o veda-reboco
Coloque 1/2 da areia na betoneira
Coloque o cimento 
Adicione o outro 1/2 da areia
Coloque o resto da água 
Deixe a betoneira por no mínimo 3 minutos
Produção de chapisco
Para produção de chapisco misture apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicação. Esse cuidado evita que o chapisco endureça ou fique difícil de ser trabalhado.
Chapisco misturada em betoneira
Abaixo segue instruções para produção de chapisco misturado em betoneira, lembrando que deve ser seguido o traço disponibilizado pelo engenheiro.
Adicione 2/3 da água
Coloque metade da areia na betoneira
Coloque o cimento
Adicione a outra metade da areia
Adicione o restante da água
Deixe a betoneira por no mínimo 3 minutos
PAVIMENTAÇÃO: CONTRAPISOS
As fases de marcação e elevação da alvenaria e também o reboco deve estar concluídas. Entretanto, recomenda-se que a fixação ainda não tenha sido executada.
As instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias do piso devem estar executadas e testadas.
Em áreas molhadas com previsão de ralo para escoamento de água, prever caimento mínimo de 1%.
Preparar a base, limpando os ambientes. Deverão ser retirados os entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos à base, por meio de picão, vanga ou ponteira. Varrer a superfície com vassoura de piaçaba para isentar a base de pó e de outras partículas soltas.
Transferir os níveis do contra-piso para cada cômodo a partir do ponto de origem (nível de referência) com nível alemão, aparelho de nível a laser ou mangueira de nível, orientando-se pelo projeto arquitetônico.
Após a transferência do nível, colocar uma camada de brita de 5 cm sobre o terreno.
Compactar a camada de brita colocada no solo que irá o piso; Colocar a lona plástica sobre a camada de brita compactada no solo; Posicionar a armadura de malha de aço sobre a lona.
Lançar o concreto tomando o cuidado de não formar grandes acúmulos de material em um ponto isolado da forma. Atentar que o concreto deve ser lançado logo após o batimento, não sendo permitido um intervalo superior a uma hora entre o fim da mistura e o lançamento, respeitando-se sempre o limite de duas horas e trinta minutos entre a saída do caminhão da usina e o lançamento.
Espalhar o concreto com o auxílio de pás e enxadas.
Acompanhar, no lançamento, se não ocorrem deslocamentos da ferragem e de outros elementos metálicos, assim como o nível de parada do concreto, a vibração e o tempo de descarga.
Introduzir e retirar a agulha lentamente (o vibrador deve penetrar no concreto por si só), de modo que a cavidade formada feche naturalmente.
As incisões da agulha devemser feitas diversas vezes, próximas e por volta de 15 segundos.
Evitar o contato da agulha do vibrador com as formas, não vibrar o concreto pela armadura, bem como não desligar o vibrador enquanto ele ainda estiver imerso no concreto.
Sarrafear toda a superfície com régua metálica em movimentos de vaivém.
Após o sarrafeamento, o deslocamento de pessoas sobre a argamassa fresca deve ser feito sobre pranchas.
Fazer o desempenamento com desempenadeira de aço, passada em movimentos numa única direção, e borrifando água para facilitar a operação.
Verificar a planicidade da superfície por intermédio de uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado, admitindo ondulações máximas de 3 mm.
Terminando o serviço, a área deve ser isolada do trânsito de pessoas por um prazo mínimo de dois a três dias. Mesmo após esse prazo, o trânsito de equipamentos deve ser cuidadoso, principalmente os mais pesados ou com rodas metálicas de pequeno diâmetro, de maneira a preservar a regularidade de superfície do contra piso
PISOS CERÂMICOS
Os pisos serão assentados de acordo com o indicado em planta baixa, do qual está anexado ao projeto, portanto serão diferentes para cada ambiente. No banheiro será inserido porcelanato com dimensões de 30x30, já na cozinha e na área de serviço será inserido porcelanato 60x60. Nas demais áreas o piso constara de tacos de madeira.
PINTURA
APLICAÇÃO PINTURA EXTERNA
Lixar a base e aplicar uma demão de selador acrílico para textura (fundo preparador de superfície). A seladora pode ser aplicada já na tonalidade da textura a ser aplicada. 
A argamassa externa deve estar concluída com uma antecedência mínima de 30 dias ou de acordo com as especificações do fabricante 
A obra deve verificar se a tonalidade da textura está conforme memorial descritivo.
A textura deve ser preparada conforme orientações do fabricante. 
Limpar a base, removendo manchas de óleo, graxa ou qualquer agente de contaminação e eliminar todas as partes soltas ou mal aderidas. 
Corrigir imperfeições profundas do substrato com o mesmo tipo de argamassa utilizado na execução da massa. 
Imperfeições menores em pontos localizados podem ser corrigidas com massa acrílica, aplicada em camadas finas com desempenadeira de aço e/ou espátula. 
Nota: Nesse caso, antes da aplicação da massa acrílica, os pontos devem ser previamente selados com selador para textura.
Após a aplicação da massa, deve-se aguardar um período de cura de cerca de quatro horas para dar continuidade ao serviço. Se for utilizada massa pronta, aguardar período de cura determinado pelo fabricante. 
A textura deverá ser aplicada em panos onde não há incidência direta de sol no período de aplicação. Não executar o serviço em dias de chuva. 
APLICAÇÃO PINTURA INTERNA
Os revestimentos internos de paredes e tetos devem estar concluídos com uma antecedência mínima de 30 dias.
Qualquer foco de umidade requer tratamento de modo que a superfície resulte seca quando da execução da pintura.
Todos os batentes, as portas e os caixilhos devem estar instalados e acabados. As guarnições e os arremates precisam ser colocados, mas antes dos acabamentos.
Proteger qualquer detalhe que não deva ser pintado.
Lixar com lixa 80 ou 100, depois passar vassorão. 
Selar.
2 de mão de massa corrida 
Lixar com lixa 220, depois passar vassorão.
Fundo preparador de paredes acrílico.
Diluir tinta conforme fabricante.
Fazer o recorte nos cantos e nas molduras de portas e janelas com um pincel de cerdas macias. Depois aplicar a tinta no restante da parede, com rolo de lã em movimentos de sobe e desce, criando uma película fina e homogênea.
Misturar a tinta constantemente, para que não haja decantação de seus componentes.
Verificar se não foram deixadas falhas ou escorrimentos, nesse caso, passar de novo o rolo nesses locais com a tinta ainda fresca.
Aplicar mais uma ou duas demãos, conforme a necessidade de cobertura, aguardando um intervalo mínimo de 4 horas entre demãos. Depois da colocação das guarnições e dos arremates (antes da última demão), protegê-los.
Lavar as ferramentas após o uso.
APLICAÇÃO DE PLACA DE GESSO
Marcação na laje de onde seriam feitos os furos para pendurar as placas (em alguns casos se dão “tiros” na laje com buchas expansivas, mas nesse caso os furos foram feitos com furadeira convencional).
Furação da laje nos locais marcados, colocação de bucha e gancho parafusável.
Marcação do nível do forro nas paredes com auxílio de mangueira de nível, marcando-o com uma linha vermelha.
Colocação do negativo. Junto às paredes é colocado um perfil de gesso acima do nível do forro, com a função de arremate visual, evitando que este encoste à alvenaria e que ocorram fissuras. Assim, o forro fica suspenso, preso apenas à laje pelos arames.
Furação das placas de gesso. Na primeira placa são feitas quatro duplas de furos (uma em cada canto da placa), permitindo assim a estabilidade de nível da mesma quando pendurada. As demais placas apóiam-se nas anteriores, sendo necessária fazer apenas uma dupla de furos em cada uma delas. Entre os furos (localizados cerca de 1,5cm de distância um do outro) faz-se um sulco que alojará o arame de fixação, sendo depois recoberto com gesso.
Colocação das placas de gesso. Prende-se um arame galvanizado no gancho preso à laje, passando-o pelos furos da placa de gesso e enrolando-o sobre si mesmo até obter o nível desejado para a placa. Após acertado o nível, passa-se para a instalação da próxima placa.
União entre as placas. Após a instalação de algumas placas encaixadas, faz-se uma mistura com pó de gesso, água e fibra de sisal para passar nas emendas da parte superior das placas, conseguindo-se assim a união delas. Assim segue-se sucessivamente até a conclusão do forro.
Nivelamento das juntas inferiores. Nas emendas da parte inferior é empregada pasta de gesso, cobrindo-se juntas e sulcos. Após a secagem, é feita a lixação e então é aplicada a pintura. Durante a lixação, as imperfeições na superfície são detectadas com auxílio de uma lâmpada acessa.
LIMPEZA FINAL
Deverá ser removido todo o entulho existente, sendo cuidadosamente limpos todos acessos, havendo particular cuidado em remover salpicos de argamassa e tintas.
VERIFICAÇÃO FINAL
Deverá ser procedida cuidadosa verificação, por parte da Fiscalização, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de esgotos pluviais, elétricas, equipamentos e ferragens.
BAIXAS
Deverão ser procedidas as baixas das ARTs e procedidas às ligações definitivas.
Lages, 28 de novembro de 2018.
Túlio Cancian Engª Civil - CREA 127.989

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