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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
O DESAFIO DO BIBLIOTECÁRIO DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
LECI DOS SANTOS CASTRO LIMA
Piumhi
2018
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
O DESAFIO DO BIBLIOTECÁRIO DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
LECI DOS SANTOS CASTRO LIMA
Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de biblioteconomia.
Piumhi
2
2018
O DESAFIO DO BIBLIOTECÁRIO DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO
Leci dos Santos Castro Lima
RESUMO
O presente estudo objetivou relatar sobre os desafios do bibliotecário diante da emergência das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s). As quais as quais transformaram expressivamente as formas de se produzir, processar e disseminar informações. Este foi realizado através da revisão bibliográfica de diversos artigos, livros e periódicos, O mesmo visa salientar que o bibliotecário, não perdeu nem perderá espaço mediante o uso das tecnologias, porém os desafios são cada vez mais intensos na atuação deste profissional, no que diz respeito a seus conhecimentos de catalogação, indexação e recuperação da informação, bem como a capacidade de acompanhar o que surge de novo em sua área. Aborda também a mudança de perfil destes profissionais e o que o mercado espera deles. Apresenta, por fim, as diferentes oportunidades de trabalho resultado do novo paradigma da sociedade da informação. Desta forma, pode-se concluir de forma clara e objetiva como as TIC’s são importantes aliadas dos profissionais afim de desenvolver e aprimorar novos produtos e serviços em unidades de informação.
Palavras chave:Biblioteconomia.Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Atuação profissional. Avanço tecnológico. Bibliotecário.
INTRODUÇÃO
A área da Biblioteconomia e outras áreas tem modificado gradativamente nos últimos anos provenientes do avanço tecnológico. A globalização cada dia mais rápida e o avanço tecnológico por sua vez mais inserido no dia a dia das pessoas, fazendo com que haja um grande fluxo de informações. Sendo assim as Tecnologias da Informação Comunicação (TIC’s) começam a redefinir conceitos, trazendo uma nova forma de desenvolver uma atividade, trazendo mudanças no paradigma de um bibliotecário. Sendo assim este artigo tem como tema o desafio do bibliotecário diante das novas tecnologias da informação comunicação
Estas transformações estão sendo vivenciadas não somente na profissão, mas também nas unidades de informação. A sociedade da informação nada mais é que o resultado da revolução tecnológica, alistada aos novos meios de comunicação e de transmissão da informação. Sendo assim, essa sociedade consiste:
Num modo de desenvolvimento social e econômico, em que a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informação desempenham um papel central na atividade econômica, na geração de novos conhecimentos, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida e satisfação das necessidades dos cidadãos e das suas práticas culturais. (LEGEY; ALBAGLI, 2000)
Nota-se assim, uma intenção de mudança tanto no perfil quanto na atuação do bibliotecário, de modo que este se adapte às novas tecnologias, ao ideal da sociedade atual. Com o objetivo principal destacar sobre os desafios do novo perfil dos bibliotecários; como também identificar necessidades e oportunidades para o uso de tecnologia da informação e comunicação (TIC) nas bibliotecas brasileiras.
Barros ([200-], p.2) salienta que as TIC:
[...] compreendem os recursos tecnológicos que possibilitam a transmissão de informação através de diferentes meios de comunicação, como o jornalismo (impresso, televisivo e radiofônico), livros, computadores, etc. Parte desses recursos inclui meios eletrônicos, surgidos no final do século XX, como o rádio, a televisão, gravador de áudio e vídeo, além de multimídias, redes telemáticas, robótica, entre outros.
Neste novo contexto justifica-se o estudo o fato de compreender e assimilar os novos desafios que se iniciam com o advento das novas tecnologias ao profissional bibliotecário, aliá-las a seu cotidiano ampliando assim sua área de atuação. Pois com o advento do computador, nasce também um novo perfil de usuário. Um usuário mais exigente, que tem uma necessidade de informação mais precisa, e/ou que queira uma informação a um curto espaço de tempo.
A metodologia de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica em que teve a oportunidade de analisar as possibilidades de integração de tecnologia e os desafios do bibliotecário para com as mudanças, trazidas pelas TIC’s. Trazendo como problemática: Qual o perfil do bibliotecário, da era digital?
O Trabalho foi pautado na releitura de artigos e livros de diversos autores tendo como principais:Cury e Capobianco (2011), Cunha (2000), Fragoso (2003), Sousa (2011), dentre outros.
A pesquisa bibliográfica será apresentada em 2 seções principais que usamdiferentes abordagens. Sendo elas O que são Tecnologias da Informação e Comunicação (Aspectos históricos e O impacto das novas tecnologias da informação e comunicação) e outra Biblioteconomia e as Tecnologias de Informação e Comunicação (As novas bibliotecas virtuais, Novo perfil dos Bibliotecários da era digital.
Concluindo que o maior desafio está no ato do bibliotecário encarar as novas mudanças de paradigma em seu trabalho, aceitando as TIC’s.
DESENVOLVIMENTO
O QUE SÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO ECOMUNICAÇÃO (TIC)
Aspectos históricos
As tecnologias estão presentes na vida do homem desde a antiguidade. A história das TIC, segundo Sousa et al (2011), tem origem com as primeiras civilizações onde estas começaram criar ferramentas para caça ou ainda para a sua própria proteção e sobrevivência, que facilitavam o trabalho e a defesa.
Nesta mesma época o fogo foi de extrema importância, pois foisegundo Souza et al (2011, p.1):
[...] o acionador da revolução tecnológica, permitindo o melhor aproveitamento dos alimentos, a transformação da madeira em combustível, derretendo e dando forma aos metais, como: o cobre a 8000 a.C.; o bronze 4000 a.C.; o ferro e o aço a 1.400 a.C.
Já para Cury e Capobianco (2011) as TIC, sugiram em 700 a.C. com Tales de Milleto na Grécia antiga, onde este começou a realizar experimentos com a eletricidade. E no ano de 1873 James Clerk Maxwell pública um tratado sobre magnetismo e eletricidade que proporciona um avanço para as áreas de comunicação e informação.
Já no ano de 1839 de acordo com Cury e Capobianco (2011) o francês Louis-Jacques Mandé Daguerre retrata a primeira fotografia do mundo, com sua invenção chamada daguerreótipo. Em se tratando de comunicações destaca-se a invenção do cabograma usado pela primeira vez --em 1858, segundo Cury e Capobianco (2011), quando foi enviada uma mensagem da América para a Europa. Em 1876 Alexander Grahan Bell inventa o telefone. No ano de 1879 começa a distribuição e geração de energia elétrica, graças a Thomas Alva Edison. Este mesmo inventor é responsável por outros inventos como o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o gramofone, o teletipo, entre outros.
Ainda segundo Cury e Capobianco (2011)No ano de 1924 Wladimir Zworykin lança o primeiro tubo de TV tendo por baseum conversor de imagem. Após a Segunda Guerra Mundial as TIC, tornam-se portanto principais meios de comunicação em massa. No período entre 1935/1938, Zonrad Zuse cria o primeiro computador, que já continha peças que são usadas em computadores modernos, como por exemplo, a unidade de controle.
Já na década de 1970 a Intel Corporation cria o microprocessador. Em 1974 Bill Gates e Paul Allen desenvolvem o processador BASIC, o primeiro modelo de microcomputador. Em 1976 surge o Apple I, o primeiro computador pessoal. Em 1980 a IBM resolveu investir em uma máquina de baixo custo difundindo assim um Personal Computer contratando a Microsoftpara ampliar o MS-DOS. (CURY E CAPOBIANCO, 2011).
Para Ohira e Oliveira (1991, p.2) TIC podem ser entendidas como a: 
[...] convergência da informática e das telecomunicações, isto é, a combinação do processamento eletrônico de dados e telecomunicações no manejo da informação envolvendo o controle, organização, armazenamento, preservação, acesso, distribuição e recuperação da informação
Tecnologia, palavra grega, que significa ofício, já informação, vem do verbo informar em latim, e significa dar conhecimento de alguma coisa a alguém. tecnologia da informação pode ser definida como “[...] o conjunto de técnicas, equipamentos e processos necessários ao tratamento e processamento da informação”. (CASTRO FILHO e VERGUEIRO 2007, p.3)
Desde o século XX a sociedade vem incidindo por diversas modificações desenvolvendo cada vez mais as semelhanças de trabalho dos profissionais bem como suas relações sociais. Neste novo contexto compete salientar que a noção e a tecnologia passam a exercer importância significativa nessa nova fase, que pode ser também apreendida como uma nova Era.
A sociedade do conhecimento é também a sociedade das novas tecnologias da informação e comunicação e a valorização do homem passa, também, pelo desenvolvimento de suas competências em ambientes com forte presença tecnologica (sic).(SOUSA et al 2011, p.4)
Hoje graças aos recursos tecnológicoslimites de tempo/distância são rompidos sendo assim para Arraes et al(2007, p.5):
O século XXI tem a promessa de ser o século das tecnologias, o século em que a maneira de ver, sentir, assimilar os processos informacionais será marcada pela presença de conscientes coletivos inteligentes. A Internet tem contribuído na construção da maneira de ver e de processar a gama informacional, fazendo com que a informação em tempo real ganhe espaço não só na rede, mas também em outros meios de informação e comunicação
O impacto das novas tecnologias da informação e comunicação
As novas tecnologias da informação e comunicação (TICs) são consideradas como “um tipo especial de tecnologia que, na atualidade, disponibiliza grande parte das informações que consumimos enquanto usuários [...]” (GARCIA, 2008).Como também “compreendem uma grande variedade de bens e serviços associados ao tratamento, processamento e armazenamento de informações” (LEGEY; ALBAGLI, 2000). 
Pode-se exemplificar como benefícios do uso das TIC’s os deslocamentos simultâneos; o fácil intercâmbio de mensagens; comunicação superficial e isenta de restrições que o contato face a face consagrara; a entrada on-line a serviços bancários; educação a distância e a adjacência, que permite os indivíduos interagirem entre si digitalmente, partilharem experiências comuns em tempo real e compuserem a chamada “comunidade virtual”. 
Entretanto, as dificuldades que se exibem no uso das TICs são a exclusão digital dos que não têm acesso a essas tecnologias, por exemplo na zona rural, por carência de infraestrutura de comunicação; o custo econômico-financeiro e o despreparo das pessoas na utilização adequada das fontes eletrônicas. 
As novas tecnologias, segundo Silveira (2003), admitiram a integração de muitas configurações de comunicação e consequentemente o surgimento de uma inédita rede interativa que sugere relações diferenciadas, nas quais as organizações podem interatuar com maior dinâmica. Em bibliotecas surgiram, por exemplo, o catálogoeletrônico, a biblioteca virtual, centro cultural virtual, automação dos serviços, digitalização de conteúdo, consulta a catálogos e bibliotecas à distância, navegação em internet, intercâmbio de informações entre bibliotecas, intercâmbio de documentos pela WEB e/ou correio eletrônico.
As áreas que atuam diretamente com a informação e seu processamento, como é o caso da Biblioteconomia, têm sentido intensamente as instabilidades deste novo século, ao mesmo tempo rico em novidades tecnológicas e também desafiador no que concerne à capacidade de lidar com tantos aparatos que, segundo consta, vieram para facilitar nossas vidas.Consequentemente, os profissionais da área, ou seja, os bibliotecários – também denominados profissionais da informação – são desafiados a mudar seu perfil e sua forma de atuação, bem como atualizar-se constantemente para acompanhar as mudanças vigentes.
BIBLIOTECONOMIA E AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)
As novas bibliotecas virtuais
A biblioteca digital vai além do espaço físico de uma biblioteca tradicional. Com ela barreiras de tempo e espaço são quebradas, qualquer pessoa, em algum lugar do mundo, deste que possua conexão com a rede mundial de computadores (WWW), consegue ter acesso os documentos que dela fazem parte.
As bibliotecas digitais admitem o armazenamento de dados muito superior ao alcançado em uma biblioteca convencional. Com ela há uma redução de espaço para o armazenamento de informações, e também de um suporte para disposição da mesma.
[...] uma seleção de documentos destinados a determinada comunidade, concebidos ou convertidos para o meio digital, preferencialmente em toda sua integridade, disponibilizados na Internet, desmaterializados de suas condições físicas tradicionais e constituídos de funções inteiramente novas, que lhe garantem hipertextualidade e caráter multimidiático. Os novos documentos digitais tornam-se passíveis de acatar inúmeros arranjos e tipos de abordagem no processo de recuperação (ALVARENGA, 2001, p. 4)
A automatização de bibliotecas é outro resultado das tecnologias.
[...] automação de bibliotecas são as diferentes utilizações dadas a equipamentos de processamento eletrônico de dados em atividades ligadas à administração em bibliotecas, centros de administração, serviço de informação e órgãos similares. Essas atividades incluem a seleção e aquisição de material bibliográfico, catalogação, recuperação de referências, serviços de empréstimos, edição de boletins de notificação corrente e outros instrumentos de disseminação de informações, além de tarefas de natureza financeira ou contábil. Entende-se, então, por automação de bibliotecas a utilização de tecnologias da informação (informática) nas rotinas e serviços de uma biblioteca.(DUTRA, OHIRA, 2004, p.3)
A disseminação seletiva também é outro serviço que é cultivado com o uso de tecnologia. De acordo com Souto (2006, p.60) a disseminação “é um serviço que encaminha, periodicamente,uma relação de informações sobre a temática de interesse dos usuários cadastrados no serviço”
As atividades de catalogação, indexação e recuperação da informação, estas vêm sofrendo intensas modificações diante da emergência das TICs. A catalogação, antes era somentede fichas manuais, conta agora com poderosos 5 softwares de automação, nos quais se torna possível representar as características físicas de um determinado documento e compartilhar tais registros entre distintas unidades de informação este processo denominado intercâmbio bibliográfico, o que agiliza o método de catalogação e possibilita ao bibliotecário maior dedicação no desenvolvimento de outras atividades que demandam mais complexidade. Sendo assim. De acordo com Carvalho e Lucas (2010, p.4-6), segue abaixo algumas atividades oferecidas por uma Biblioteca virtual com o advento das tecnologias:
 Pesquisa on-line do acervo da biblioteca - Com os recursos provenientes das redes de computadores e das constantes inovações tecnológicas, a consulta on-line permite que o usuário remoto, conectado à internet, tenha acesso ao acervo da biblioteca. 
 Comutação bibliográfica on-line – Pode ser feita de três maneiras - Através de formulário on-line, próprio para a solicitação de comutação bibliográfica; - a biblioteca pode disponibilizar um tutorial que auxilia o usuário a fazer sua solicitação diretamente no site do IBICT, e/ou, ainda, fornecer um hiper link de acesso direto a sites que disponibilizam o serviço de comutação bibliográfica. Fornecimento de cópias on-line – Criação de links de anais, teses, dissertações e periódicos eletrônicos, que disponibilizamversões eletrônicas dos seus originais impressos, sempre respeitando os direitos autorais e a liberdade de disseminação do original. [...]
 Fazer levantamento bibliográfico em assuntos especializados - A oferta de formulários on-line para solicitação de levantamento bibliográfico de assuntos especializados dinamiza o mais antigo dos serviços bibliotecários.
 Através de serviços de alerta eletrônico (grifo do autor) – informais - divulgação de novos serviços e produtos oferecidos pela biblioteca, de cursos oferecidos e promoções, através de boletins informativos on-line ou alerta eletrônico no site da biblioteca; formais - lista de novas aquisições on-line, lista de duplicatas, formulário on-line para solicitação de novas aquisições, formulário on-line para solicitação de duplicatas.
Outro serviço que foi aperfeiçoado foi o serviço de referência que pôde ser ofertado em sua versão virtual. De acordo com Dias, Henn e Silva (2007, p.50) o serviço de referência digital “[...] é um serviço que usa o computador e a tecnologia da comunicação para prover serviços de referência para usuários a qualquer hora e em qualquer lugar.”
Sendo assim o trabalho do bibliotecário foi alterado com o surgimento das TIC, as atividade tradicionais devem sim ser mantidas, porém podem e devem ser aprimoradas, para atender a cada vez mais um número maior de pessoas. Para Mesquita, Mariano e Viana (2011, p.7) os bibliotecários:
[...] devem desenvolver continuamente suas atividades típicas: captação, tratamento, organização, armazenamento e disseminação das informações, como também priorizar a formação contínua, ter domínio e fazer aplicação das TIC nas unidades de informação, ser gestor de base de dados e bibliotecas virtuais, aprender a lidar mais com processos que com técnicas, etc.
Novo perfil dos bibliotecários da era digital
Diante do atual contexto, o bibliotecário deve possuir os conhecimentos técnicos para tratar e disponibilizar informações como também conhecimentos e habilidades no uso das tecnologias para organizar, processar, recuperar e disseminar informações.” (MOTA; OLIVEIRA, 2005, p. 99).
O desenvolvimento das tecnologias da informação, “eliminando” as paredes das bibliotecas e disponibilizando informações abrigadas em sistemas distantes, de modo quase instantâneo, foi o grande argumento utilizado para exigir do profissional, além de um corpo de conhecimentos especializados na área do tratamento da documentação, outros conhecimentos e habilidades para a gerência de informações em suportes e locais diversificados. (SANTOS,2000, p. 107).
Sendo assim na nova configuração da sociedade, mediada pelas novas tecnologias da informação e comunicação, o bibliotecário precisa atualizar constantemente seus conhecimentos habituais referentes ao tratamento da informação, seja no tradicional suporte impresso, seja em meio digital. Ele deve possuir:
 “Conhecimento básico de hardware, compreensão de programas de software e a habilidade para buscar, exibir e recuperar dados efetivamente em uma variedade de sistemas de recuperação de informação” (MORRIS, 1999 apud RAO; BABU, 2001, p. 30,)
Atualmente ainda é evidente que os bibliotecários têm certa dificuldade de aceitar e até mesmo abdicam algo novo que surge e acaba fugindo da sua rotina. As tecnologias para determinadosprofissionais não é bem vista ou bem aproveitada, muitos temem que as TIC passem a substituí-los. Isto é um equívoco que ocorre por falta de esclarecimento, visto que, as tecnologias hoje são imprescindíveis ao trabalho do bibliotecário bem como de outras áreas.
Neste contexto Fragoso (2003) explica que o bibliotecário precisa ampliar seus horizontes e mudar. Afinal Tecnologia e informação caminham juntas e onde há informação há um bibliotecário.Assim sendo é preciso buscar um pouco mais de compreensão sobre o assunto e tentar esclarecer ao bibliotecário que as tecnologias existentes vieram para somar. Cunha (2000) ainda ressalta que a quantidade de informação nunca foi tão grande nesta sociedade isso é um ponto positivo aos profissionais da informação. Mas no meio de tanta informação, o bibliotecário jamais perderá seu espaço, pois sempre será necessário que este filtre essas informações e este trabalho ninguém faz melhor que os próprios bibliotecários. Porém não trabalha mais sozinho ele conta com profissionais de outras áreas. 
[...] o fazer dos profissionais da informação é cada vez mais compartilhado com outros profissionais [...] cada vez mais os bibliotecários são levados a trabalhar em equipes com profissionais de outras áreas do saber humano. Isso me parece um ponto positivo. (FRAGOSO 2003, p.3)
É preciso acompanhar esta mudança. Afinal não é mais admissível que um profissional fique “parado no tempo” desenvolvendo sempre as mesmas atividades, resolvendo sempre os mesmos problemas. Hoje em dia o mercado de trabalho exige outro perfil profissional. Espera-se um profissional mais dinâmico, atualizado e que busque sempre por inovação, que junto com a organização na qual está inserido busque um maior crescimento. 
O mercado exige hoje especialistas em trabalhar a informação de maneira criativa, dentro das empresas, esses são considerados os novos agentes do conhecimento. Dentre esses profissionais do conhecimento cujo perfis de atuação dependem do uso e interpretação da informação encontram-se os bibliotecários ou agentes intermediários. (REZENDE, 2002, p.7)
Neste novo contexto cabe ao bibliotecário compreender e assimilar que os novos desafios se iniciam, que a partir deste desafio, com as tecnologias, poder aliá-las a seu cotidiano, ampliando assim, sua área de atuação.
As transformações que estamos vivenciando – na profissão e nas unidades de informação, no contato com usuários - reforçadas e impulsionadas pelas novas tecnologias, e principalmente pela Internet representam um desafio sem precedentes [...] e a Internet veio para ficar. (CUNHA 2003, p.2)
Fragoso (2003/2004, p.3) também afirma que: “os bibliotecários são imprescindíveis nesta nova etapa, a do avanço tecnológico, da história da humanidade”. Isso ocorre porque nem todos sabem utilizar de forma ativa as tecnologias disponíveis, ou ainda não estão dispostas para utilizá-las, assim sendo, a presença de um profissional capaz de filtrar e disponibilizar a informação certa será imprescindível. Para tal este profissional precisa ser: 
a) ser inovador, criativo, líder e saber comunicar-se; b) conhecer e integrar novos recursos para a recuperação da informação; c) gerenciar estoque de informação para uso futuro – Gestão da informação; d) identificar e potencializar os recursos informacionais – Criação, Análise e Uso, através de 6 processos diferenciados e integrados: identificação, aquisição, organização e armazenamento, desenvolvimento, distribuição, uso da informação; e) fomentar informação comentada e comunicada; f) utilizar tecnologias com foco nas organizações, no valor da rede (sobrevivência da organização) através de bibliotecas virtuais nos ramos de redes e processos; g) utilizar e implementar redes, consórcios, parcerias, terceirização da informação organizacional. (SOUTO, 2006, p.7)
CONCLUSÃO
Atualmente, a biblioteca está migrando para um novo papel: o de ser produtora de informação, que permitirá a produção do conhecimento, contribuindo para a inovação e desenvolvimento social. Para tanto, deve-se desenvolver qualidades básicas e adotar novas condutas de gestão com enfoque no desenvolvimento da competência em informação. Para essa inovaçãoexige uma equipe técnica multidisciplinar, para procurar soluções aos diferentes problemas que se apresentam, oferecendo a informação com o valor agregado esperado pelos clientes/ usuários. 
O desenvolvimento deste trabalho possibilitou mostrar que face aos novos tempos se faz imprescindível que o bibliotecário não tenha medo do novo, do incógnito. Como foi visto é preciso adequar-seàs mudanças, buscar sempre atualização para melhor atender ao mercado e oferecer aos usuários um serviço de qualidade ajustado como que o mercado exige e com o que os usuários merecem.
Segundo Beluzzo (2005) um novo paradigma nasce para a gestão de bibliotecas, que é as transformar em ambientes inteligentes, especialmente criados para um aprendizado que permita o acesso e utilização da informação para a construção do conhecimento. Para se converter em criadora de informação a biblioteca precisa: elaborar páginas web informativas, criar uma biblioteca digital, preparar guias e outros produtos de informação para seus clientes/usuários, selecionar e comentar recursos informacionais, ou seja, educar o seu cliente/usuário para desenvolvera competência da informação.
Atualmente, portanto, encontra-se no trabalho do bibliotecário uma instabilidade, mas ainda assim este profissional será bem sucedido, caso dedique-se a acompanhar as mudanças e alcance a urgência de modificar seu perfil, adaptando-o às novas exigências impostas pela sociedade contemporânea.
REFERENCIAS
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CARVALHO, Lidiane dos Santos; LUCAS, Elaine R. de Oliveira. Serviço de Referência e Informação: do tradicional ao online. 2010. Disponível em: . Acesso em: 17 mar. 2018.
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