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ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ²Instituição a que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. E-mail: xxx@gmail.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br A liderança cristã e a influência exercida em seus liderados Jonatas Soares da Silva Machado¹ Resumo: Nos dias atuais onde o mundo se tornou mais competitivo, pessoas, equipes, empresas disputam entre si posições, e essas são almejadas por pessoas a frente de muitas outras no controle das instituições, e para se colocarem no páreo, precisam agir em sinergia, em prol dos objetivos desejados. Ao longo dos anos foi se concretizando a ideia de que para qualquer situação ou ensejo, onde pessoas trabalham em conjunto para alcançarem um objetivo previamente proposto, a figura de uma pessoa dentre elas que as lidere é eminente. Liderança, foi a ideia central deste artigo, pois sustenta a afirmação que uma equipe sempre precisa de um líder, e os resultados tanto internos (pessoas) quanto externos (empresa), se mostram cada vez mais imponentes. Este estudo buscou evidenciar a importância da liderança à frente de pessoas, pessoas que frequentam uma determinada denominação de igrejas evangélicas da região metropolitana de Porto Alegre, mais precisamente Gravataí e Cachoeirinha. Este artigo buscou através do método de pesquisa quantitativa e qualitativa, evidenciar qual a percepção dos liderados em relação ao seu líder, e como eles reagem a ela, embasando as mesmas através do método de pesquisa bibliográfico. O resultado obtido evidencia a importância de um líder à frente de pessoas, e o quanto ele pode ser fundamental na vida particular de cada membro de seu grupo. Palavras-chave: Líder; Liderança; Igreja; Percepção. Abstract: In the present day where the world has become more competitive, people, teams, companies compete with each other positions, positions these are coveted by people ahead of many others in the control of the institutions, and to put themselves in the running, precision act synergistically, together towards the desired goals. Over the years it was coming true the idea that for any situation or opportunity, where people work together to achieve a previously proposed objective, the figure of a person among them that lead is imminent. Leadership was the central idea of this article, it supports the statement that a team always needs a leader, and the results both internal (people) and external (business), are becoming increasingly more imposing. This study sought to highlight the importance of leadership in front of people, people who attend a particular denomination of evangelical churches in the metropolitan area of Porto Alegre, more precisely Gravataí and Cachoeirinha. This article sought through the quantitative and qualitative research method, the perception of the relative led to their leader, and how they react to it, basing the same through the bibliographic research method. The result highlights the importance of a leader in front of people, and how it can be crucial in the private life of each member of your group. Keywords: Leader; Leadership; Church; Perception. 1. INTRODUÇÃO ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br A liderança cita usos e costumes que levam um líder a conduzir seus liderados a busca proveitosa do objetivo ou meta que lhes é proposto. A liderança tem uma dúbia informação em seu cerne que não pode ser retirado sem antes o assunto ser analisado, ela é algo que só lhe é concedido através de outras pessoas. A liderança é recebida, quando as pessoas reconhecem o seu líder, pois liderança não se faz e nem se exerce só. A liderança sofreu uma metamorfose ao longo dos anos, que ocasionou inúmeras diversificações em seus estilos. A liderança não pode ser mensurada como uma ciência exata, pois, a partir de suas vertentes poderá haver distintas ações para uma mesma ocasião. No princípio dos estudos sobre liderança, tinha-se o foco voltado para o líder. Nos dias atuais, os estudos mostram que também a percepção do liderado em relação ao seu líder, merece muita atenção. Entretanto as vertentes atuais de liderança, especificam os jeitos e trejeitos da mesma, mais voltado para as organizações, ou seja, voltada para a vida profissional do líder. Neste artigo abordaremos o quesito liderança cristã, mais especificamente, a partir de definições de liderança usuais e seus estilos, pois existem inúmeras formas de liderar, estilos de liderança que caracterizam e classificam um líder em sua totalidade, e também qual a visão do liderado em relação ao seu líder. Esse artigo tende a oferecer uma visão sobre a liderança no meio cristão, iniciando pela aquisição do conhecimento teórico e histórico sobre este assunto, depois afunilando para o estilo específico evidenciado como liderança servidora, enfatizando a teoria da mesma. A intenção é propor o esclarecimento das características encontradas na teoria da liderança, e se a mesma atende as necessidades que são intrínsecas as pessoas, apontando-as nas características e objetivos do líder, e se os mesmos e as suas diretrizes contribuem para que seus liderados alcancem resultados tanto no âmbito profissional, quanto no social e no familiar. Para isso, realizamos uma pesquisa em três igrejas situadas nas cidades de Gravataí e Cachoeirinha, onde essas adotam um novo modelo de captação e gestão das pessoas. Essas igrejas mantêm ativo um projeto que chamam de “PG”, mais precisamente, pequenos grupos. Esses pequenos grupos servem para elas como um meio de captar pessoas e cuidar das mesmas, Joel Comiskey (2008) indica que no começo de igreja depois da morte de Cristo, e sua rápida ascensão e multiplicação, se deu a partir de pequenos grupos, reuniões nas casas dos adeptos, com o propósito de criar um vínculo, uma comunhão, orar, instruir e ensinar. Este instrumento irá apresentar o porque mais e mais pessoas se tornam adeptos deste movimento, como esses líderes conseguem exercer a liderança de uma forma assertiva, mas pelo ponto de vista dos liderados. Como eles tem entendido a liderança de seus líderes, e como a influência de seus atos tem surtido efeito em suas vidas, e se as aplicabilidades das mesmas têm sido esclarecidas e acompanhadas pelos líderes. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br O objetivo geral dessa pesquisa foi analisar a importância da figura de um líder em relação aos liderados, bem como identificar os benefícios agregado as pessoas e, de forma geral, ao grupo social que pertencem. Como objetivos específicos, tem-se por objetivo explicar e descrever de modo científico, o contexto eo significado do termo liderança, além de evidenciar estilos, métodos e aplicações destas nas vidas das pessoas, e como elas reagem a isso. A partir destes objetivos, o trabalho visa possibilitar respostas em relação às questões antes citadas, e demonstrar que o processo de exercer liderança e a figura do líder, são muito importantes para o desenvolvimento de pessoas. A metodologia de pesquisa utilizada, foi baseada no método quantitativo e também descritivo, canalizadas as explorações através do método bibliográfico, o qual permite coleta de informações de inúmeros materiais já publicados, a partir destes, foi possível elaborar um questionário, o qual nos proporcionou dados que foram coletados e mensurados, os quais auxiliaram e muito paro o objetivo e na conclusão deste artigo. O presente artigo se apresenta estruturalmente da seguinte forma: na seção 2, trará o referencial teórico, evidenciando as teorias que foram tomadas como base da pesquisa; já a seção 3 evidenciará a metodologia adotada, bem como os procedimentos adotados para a coleta de dados; a seção 4, evidenciará a análise e a discussão dos resultados, trazendo os dados captados pela pesquisa; a seção 5 apresentará as considerações finais, onde a partir das informações coletadas neste artigo, evidenciará as conclusões identificadas; e na última seção, a 6, vai expor todo o referencial teórico que foi usado como espelho para a produção deste artigo. 2. REFERENCIAL TEORICO 2.1. O QUE É LIDERANÇA Umas das formas mais usuais de conceituar liderança é que o indivíduo que a possui e a exerce, tem a capacidade de gerir grupos de pessoas, fazendo com que as mesmas centralizem seus objetivos e trabalhem juntos, ao ponto de se transformarem em uma equipe. Assim, sendo possível a essa equipe alcançar e superar expectativas e objetivos que lhes são propostos. Segundo Chiavenato (2003), a liderança é necessária em todos os tipos de organizações humanas, ou seja, para que qualquer tipo de resultado previamente estipulado seja alcançado, é necessário conhecer a natureza humana e saber guiar as pessoas, ou seja, liderar. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Conforme Guimarães (2002), a liderança se embasa na capacidade de influenciar pessoas em contextos e situações distintas, onde a comunicação entre elas funciona como um norte para o alcance dos objetivos por eles almejados, procurando orientar as pessoas para que possam alcançar um desenvolvimento individual e o das suas organizações. Kotter (1997) enfatiza que o líder tem como sua principal atividade, o dever de gerar a mudança, com sua ação embasada em três pilares ou dimensões que ele entende como sendo fundamentais: ele deve estabelecer o rumo da direção estratégica da empresa, deve repassar as metas aos recursos humanos e motiva-los para que as mesmas sejam efetivamente cumpridas. Entretanto Nanus (2000) indica que os líderes primeiro sonham e depois transpões seus sonhos para a sua realidade, procuram atrair o comprometimento voluntário dos seguidores, motivando-os, e transformando suas empresas em novas entidades, com um potencial mais abrangente um perfil mais forte de sobrevivência, ascensão e excelência. A liderança que realmente usa de eficácia em suas realizações energiza sua equipe ao ponto de potencializar a sua contribuição para o bem-estar dos seus e da sociedade. Conforme Bergamini (1994), o conceito de liderança varia de autor para autor, e dentro de cada organização onde é exercida a liderança, pode ter inúmeros significados, assim a liderança é conceituada através da visão de muitos autores como a capacidade de um indivíduo sobre outro ou de um grupo, com a intenção de realizar ou finalizar uma determinada situação. 2.2. ESTILOS DE LIDERANÇA Os estilos de liderança são teorias que estudam as diversas ações e reações de um líder em relação aos seus liderados, são os modos pelo qual o líder orienta a sua conduta, isto é, seu estilo de percepção e comportamento que usa para liderar. Podemos dizer que a tipologia de um líder está mais ligada aos trejeitos de sua personalidade enquanto os estilos de liderança estão sujeitas a evidência através dos atos de um líder. A literatura nos exemplifica inúmeros estilos de liderança, porém a apologia de um estilo como sendo o mais correto é praticamente insustentável, pois no decorrer de um trajeto percorrido por uma determinada equipe e seu líder, não se sabe qual situação e o grau de dificuldade que ela irá se apresentar, assim sendo volúvel a forma de liderar, e o estilo a ser utilizado. Inúmeros fatores podem ser influentes nas tomadas de decisões e estilos de liderança, como a maturidade do líder e de sua equipe, o relacionamento interpessoal, a ética e os valores pessoais, as diferentes tarefas que serão exercidas e os prazos para que as mesmas sejam concluídas, certamente irão influenciar o comportamento do líder. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Chiavenato (1999) cita White e Lippitt, como uns dos pioneiros em estudos sobre liderança, eles destacam os três estilos de liderança mais utilizados: a liderança autocrática, a liberal e a democrática. A liderança autocrática tem o cunho totalmente autoritário, onde o grupo de nenhuma forma participa nas tomadas de decisões, pois é o líder que as toma para si e escolhe, na sua visão, a forma que a equipe deve se portar, ou seja, esse estilo se fundamenta muitas vezes hipótese que liderança ou poder do líder, parte do cargo que ele possui dentro da empresa, por isso fica bem claro que é ele que tomara todas as decisões. Na liderança democrática, os membros da equipe tem participação ativa nas tomadas de decisão, onde o líder se apresenta como um regente da situação, mas acaba exercendo o mínimo de autoridade possível, e as decisões são tomadas em grupo, de maneira que todas as diretrizes e normas a serem seguidas pela equipe são acertadas por ela mesma, com a concordância de todos, pois neste casa o líder vê os liderados como pessoas capazes, seres inteligentes, que tem a capacidade de agregar não só operacionalmente, assim sendo motivados por se sentirem ativos no processo, e por consequência acabam aumentado a sua produtividade. O estilo liberal é caracterizado pela ausência do líder, por não possui nem um tipo de supervisão, são os membros da equipe que tomam suas próprias decisões, os líderes poucos são vistos, se ausentam muito da equipe e do ambiente de trabalho, a partir desse conceito, os membros do grupo realizam todas as operações da forma que eles acham certo, pois nesse meio não há limites, regras e políticas pré-estabelecidas e de nenhuma forma um indivíduo tenta influenciar a atitude de ninguém, pois todos agem como o desejam fazer. Conforme Chiavenato (2004), os estilos de liderança supracitados podem seridentificados na figura 01, onde a mesma apresenta as diferentes tônicas decorrentes dos três estilos de liderança. Figura 01: As diferentes ênfases decorrentes dos três estilos de liderança. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Fonte: Chiavenato (2004, p.104). Vieira e Esteves (1985), dizem que o estilo de liderança de um líder poder ser definido com um padrão, um modelo de comportamento que o mesmo aderi com certa frequência, em sua relação com as pessoas, pode ser definido como o comportamento individual do mesmo, as teorias situacionais de liderança, mostram que em sua base é notória a concepção de que não há apenas uma característica ou estilo válido que irá ser o correto para qualquer situação. O líder mais eficiente é aquele que consegue sobreviver e fazer com que a sua equipe sobreviva e supere a qualquer situação. Uma determinada reação, atitude tomada por um líder pode ser total e completamente eficaz em uma determinada situação, mas num outro momento, em um novo desafio, a decisão anterior pode ser totalmente ineficaz. 2.3. LIDERANÇA RELIGIOSA A liderança cristã tem seus princípios embasados nas indicações bíblicas, com o objetivo de captar pessoas e formar novos líderes, e assim de forma consecutiva, terão a mesma missão. A liderança cristã é focada no exemplo de Jesus Cristo, que teve como princípio, o amor por todos, ou seja, “Ele” procurava servir a todos. Para Ele foi um ouvinte compreensivo, um professor servo a seus seguidores. A sua liderança era evidenciada por sua legitimidade, sua ética, não fazia nenhum tipo de discriminação social, racial, profissional, sexual, enfim, agia de forma que o respeito se tornava a chave para o princípio de um relacionamento. Características perfeitas para serem integrantes do conjunto de capacidades de um líder em uma organização onde trabalha como profissional ou até mesmo no relacionamento social e familiar. É de suma importância que um líder procure compreender as necessidades de seus liderados, caso contrário, nada sairá bem. Cristo ensinou uma regra irretocável para quem quer estabelecer relacionamentos humanos de qualidade. Nós a chamamos “regra de ouro”, expressão que surgiu mais ou menos no século 17. Quase no fim do Sermão da Montanha, Jesus resumiu uma série de reflexões profundas sobre o comportamento humano numa frase: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mt 7:12). (John C. Maxwell, 2007, p. 16). A literatura que trata sobre liderança religiosa, ainda está engatinhando em relação as outras que já estão em evidência a muito tempo, muitas vezes esse quesito, ao que tange conhecimentos religiosos referente a liderança, é tomado mais como um objeto com caráter devocional, pois o estudo sobre esse assunto como fora supracitado, ainda não se encontra difundido, porém, há exemplos notórios que podem ser citados. Proença (aput Kohl e Barros, 2003) toma a vida e o ministério de Jesus como uma referência para os lideres, pois sua liderança era baseada em servir os outros, uma liderança servidora. O autor ainda ressalta alguns aspectos que evidenciavam a liderança de Jesus: Exercia a liderança com intenção de alcançar, servir a todos, procurava discorrer as suas ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br diretrizes de forma que pudesse acrescer em alguma coisa o bem estar social de todos, transparecendo assim uma liderança que procurava agregar a qualquer um, sem nenhuma distinção. Levou a restauração espiritual que por conseguinte, trouxe a restauração física e social de seus adeptos. “Ele” também procurou ensinar seus discípulos, para que em uma futura ausência de sua parte, os mesmos tivessem capacidade de manter a missão no mesmo nível, ou a um superior ao exercido por Ele. Anderson (2012), descreve a existência de alguns princípios bíblicos que para o mesmo, são essenciais para uma liderança cristã, que pode ser um agente influenciador também em sua empresa, no seu próprio desempenho profissional e nas demais áreas da sua vida social: A sabedoria: A sabedoria e a base para todos os princípios bíblicos supracitados. A bíblia cita um rei chamado Salomão, que não queria riqueza monetária, mas sim, uma riqueza intelectual, ele queria ter uma grande sabedoria para governar sua nação. Esse desejo de Salomão pode ser traduzida pela definição de Covey (2002), pois a sabedoria pelo autor “compreende a capacidade de julgamento, discernimento e compreensão”. Os líderes devem coagir para que a sua liderança seja similar à de Jesus da forma que poderem, devem desenvolver sua paciência, humildade, compaixão, domínio próprio, sabedoria entre outras inúmeras qualidades (ANDERSON, 2012); Ter habilidade Interpessoal: saber ouvir de forma paciente e ser compreensivo, deve ser uma qualidade intrínseca de um líder. Uma das habilidades interpessoais que Jesus procurava desenvolver com seus liderados, era a carismática. As pessoas que são subordinadas aos seus líderes, somente continuaram o seguindo se identificarem nele, transparência e sinceridade. O autor entende que Jesus Cristo demonstrava transparência em suas atitudes e sinceridade em suas palavras, com muita compaixão e atenção, o que atrai até os dias atuais, mais e mais seguidores. Covey (2002) cita três formas que influenciam positivamente outras pessoas: desenvolver relações humanitárias, servir de modelo por meio de suas atitudes e exemplos e instruir; Equilíbrio Emocional, Mental, espiritual e Físico: a abordagem do autor sobre esse quesito, indica que o líder precisa e deve ter equilíbrio em todas as áreas, enfim, deve procurar sempre o aprendizado contínuo, o desenvolvimento pessoal para crescer profissionalmente e em qualidade de vida, transmitir confiança aos seus liderados, se manter saudável fisicamente, ser disciplinado e ter um entendimento aguçado referente a sua relação com a vontade de Deus. O autor indica que a premissa para se manter um equilíbrio na demais áreas da vida, deve ser o equilíbrio espiritual; Ter clareza de visão, valores e expectativas de desempenho: o autor entende que Jesus Cristo procurou ser claro em seus ensinamentos, em sua trajetória e a sua expectativa em relação aos seus seguidores. Se o líder tiver um propósito estabelecido, então terá a capacidade de propor medidas de desempenho e a sua visão em relação aos seus liderados. Douglas e Teixeira (2012) entende isso como a lei do planejamento. Caso o liderado esteja com um baixo desempenho e esteja apresentando acúmulos de erros, o líder precisa confronta-lo com amor, firmeza e respeito, em seguida deve estabelecer novas metas e expectativas sobre o liderado, ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha,RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br assim como Jesus Cristo fez ao dizer a uma mulher adúltera: “Nem eu te condeno. Vai e de agora em diante não peques mais” (João 8:11), ou seja, mudança de hábitos e comportamento; Confissão e arrependimento: Quando há confissão, o líder se mantém como referência e estimula a sua reputação, criando uma cultura que incentiva os seus liderados a não cometerem reincidentes em certos erros, tornando possível um aprendizado (ANDERSON, 2012); Ser um líder servo: Anderson (2012) diz que “servir é agregar valor aos outros, em vez de esperar que façam isso por você.” Os líderes servidores têm a concepção de que a sua equipe, as pessoas que formam ela, são mais importantes para ele, do que a figura dele para elas. Ele cita a existência de 4 Cs que os lideres servos utilizam em sua liderança: Competência, caráter, compaixão e coerência. E as vezes, ainda honram seus superiores sem que os mesmos mereçam tal respeito. 2.4. LIDERANÇA SERVIDORA Quem acredita que para liderar é necessário somente delegar tarefas para seus liderados, tem um pensamento muito primário no quesito, sem muito entendimento do que realmente significa o ato de liberar. A liderança servidora tem por sentido descrever a atividade como a ação de determinar um propósito maior, algo que realmente valha a pena. Assim, o líder vem a ser reconhecido como um servidor, quando reconhece que seus liderados são agentes importantes para alcançar o objetivo que é pretendido por todos. Sua maior meta, é ter as pessoas como sua prioridade, por isso tem a necessidade de transparecer através de seu comportamento, seus valores e competências, estimulando através destes o apoio de seus liderados, que o apoiam como seus seguidores em busca de seus objetivos. Essa ideia tem como usual, aos que a contemplam sem tentar a pôr em pratica, como alfo fantasioso, surreal. Essa teoria não tem o intuito de criar um mundo perfeito, mas sim valorizar ao máximo as potencialidades das pessoas, desenvolvendo seus pontos fortes, gerando expectativas que as façam superar seus obstáculos constantemente. Contribuindo com o acréscimo de sua motivação, porque estimula as pessoas a se desenvolverem, dando o seu melhor. Marinho (2005), cita que o conceito contemporâneo da liderança servidora foi abordado por Robert Greenleaf (1977), com a publicação do seu livro, Liderança Servidora. Através deste o autor relata que “é uma nova proposta, que se apoia nos valores intrínsecos da dignidade humana”. Assim, indicando que a liderança não está simplesmente embasada no poder, mas através da autoridade adquirida com muita dedicação e sacrifício. A diferença dessa teoria e que ela deseja propor uma nova alternativa para o ato de exercer autoridade, onde servir se mostra como um desejo, que podemos dizer que é o oposto da imposição. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Para Barros Neto (2007), tem que se fazer uma escolha para ser um líder servo, escolher servir a humanidade, pode-se apresentar de uma forma um tanto quanto espiritual, mas não foge muito disso, pois essa liderança voltada para o mundo dos negócios, se embasa no que há de melhor das pessoas. A liderança é almejada por muitos pois transparece a concepção de muitos privilégios e status, onde se proporciona uma ótima remuneração. Já ao que se refere a liderança servidora, ela prima pelo sacrifício, e que só reconhece um líder como tal, quando o mesmo de alguma forma contribui com seus liderados, assim sendo reconhecido como um líder servidor. Conforme Jennings (2006), o processo que referencia a liderança servidora, é o que tem como elemento principal a ação do líder em se tornar um servidor, cujo o aprendizado é correr riscos para alcançar um objetivo, algo que realmente valha a pena e o motive ao desafio. Kouzes (2007) diz que a liderança servidora retrata o amor como a ação de servir o outro, identificando e procurando sanar as suas reais necessidades. É fundamental neste processo a competência do líder, porque ele tem o papel de facilitador junto aos seus liderados, se tornando referência para que os objetivos sejam atingidos. A liderança é a forma que uma pessoa escolhe viver, seu estilo de vida. Portanto, tudo que um líder entende como competência, deve ser vivido e assimilado antes por ele mesmo, tornando-se parte de si. O líder somente se destacara como sendo e propondo a diferença, se ele for diferente, usando as competências para o desenvolvimento do recurso mais valioso, as pessoas. 2.5. Percepções da liderança O líder verdadeiro é aquele que assume sua responsabilidade como inovador e que inspira sua equipe, ele tem uma visão clara de onde quer leva-los, e para alcançar esse alvo deve definir uma ação coletiva e solidária do sucesso, conforme Bennis, Warem, (2004), os líderes são gerados a partir de sua determinação pessoal, são totalmente fiéis a sua identidade e visão e tem a capacidade de manter o ritmo independente dos reveses, tem seus conceitos estabelecidos e os ratifica mesmo quando parece que os mesmos não o levam para o caminho certo conforme indicação de Santa Cruz, Selma, (2005). Jordão, Sonia, (2004) citam que para que os líderes tenham o auxílio de seus liderados nas soluções dos problemas, eles devem buscar uma melhoria continua de seus pontos fortes, utilizando-os da melhor forma possível, e também deve conhecer seus pontos fracos, os quais deve procurar sempre minimiza-los. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Benedetti et al (2003) indicam que as ações dos líderes são sempre observadas e julgadas pelos seus liderados, até mesmo os que possuem posição hierárquica mais baixa, tem suas ações baseadas nos comportamentos destes. O líder deve evidenciar o caminho que deve ser percorrido, a sua participação e sua afirmação são as características de um líder exemplar, Orr (2001) ainda diz que o líder também dever ser sensível e perspicaz com os seus e deve compreendê-los, demonstrando confiança e compartilhando o crédito com todos, o líder imprevisível não convence, e não cativa os liderados. 3. METODOLOGIA DE PESQUISA Para este artigo realizamos pesquisas bibliográficas, assim nos proporcionou uma maior abrangência de conhecimento sobre o assunto. Conforme Gil (2010), a pesquisa bibliográfica é elaborada e desenvolvida a partir de matérias já publicados. Junior (2009) indica que além das fontes supracitadas que abrange a livros, jornais, revistas, dissertações, teses e materiais de eventos científicos, também atribui a fontes de pesquisa bibliográfica as fontes eletrônicas,como CD’s e ou internet. A pesquisa bibliográfica contém vários meios de conhecimento conforme foi supracitado. Todo o material que é extraído passou por um crivo, e a partir deste foi possível contemplar um melhor método de leitura. Trata-se de uma leitura criteriosa e sistemática, seguida de anotações e ressalvas, que serviram de embasamento para o estudo como fundamentação teórica. Um dos métodos de pesquisa utilizados foi a descritiva, pois a mesma busca descrever as características de uma determinada população ou fenômeno, ou a convergência de relações entre as suas variáveis. Gil (2010) ainda afirma que a pesquisa descritiva se destaca pois utiliza um sistema de coleta de dados tecnicamente padronizado. Esse tipo de pesquisa que é denominada como descritiva, tem como ênfase o ensejo de sanar problemas através de uma melhoria de suas práticas por meio da observação, análise e resoluções bem objetivas (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007). A pesquisa descritiva tem como usual usar padrões textuais, como por exemplo, questionários. O instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), tem como padrão usar pesquisas descritivas. Esse tipo de pesquisa tem como cerne observar fenômenos, registrá- los e analisá-los, sem precisar ir a fundo no seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência alguma por parte daquele que é o pesquisador, que apenas tem o intuito de captar as informações necessárias, computando-as, para descobrir qual a frequência que o ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br fenômeno se apresenta. É de suma importância que se faça uma análise minuciosa dos dados, para que se possa chegar em uma conclusão. O outro método utilizado foi a pesquisa quantitativa, que é bastante conhecida, pois ela busca apontar com qual frequência e intensidade o comportamento de um determinado grupo ou população acontece. O método é preciso e pode ser um agente esclarecedor de situações, e implica em decisões mais acertadas. O meio pelo qual ocorre a coleta de dados é bem estruturado, pois os mesmos proveem de entrevistas individuais e de questionários que podem ser apresentadas de várias formas como on-line, por telefone, presencial, de autopreenchimento, enfim, muitos recursos podem ser utilizados, e sempre devem se apresentar com perguntas objetivas e bem claras. O enfoque quantitativo vale-se do levantamento de dados para provar hipóteses na medida numérica e da análise estatística para estabelecer padrões de comportamento. Ele procura principalmente a expansão dos dados, ou seja, a informação (MARCONI; LAKATOS,2009,p.285). Em síntese a pesquisa quantitativa relaciona uma gama de objetos de observação que são similares uns aos outros, tem-se como possível a quantificação de qualquer coisa, que não é nada mais do que transcrever em números informações e opiniões para que no futuro os dados possam ser analisados e classificados. Para o melhor uso da pesquisa, faz-se necessário a utilização de técnicas estatísticas, como média, desvio padrão, porcentagem, coeficientes, dentre inúmeros outros (Silva e Menezes, 2001). Esta pesquisa foi realizada em 3 igrejas sedes da 1º Igreja Evangélica, 2 destas situadas fisicamente em Gravataí e 1 em Cachoeirinha. Essas igrejas têm como objetivo ministrar palavras, acolher pessoas necessitadas, organizar ações sociais, estimular o desenvolvimento espiritual, enfim, exalar um estilo de vida de forma “Cristocêntrica”. As igrejas supracitadas aderiram a um projeto que denominam como “PG”, que significa pequenos grupos. Nestes “PG’s” os membros da igreja se dividem em grupos de dez a vinte pessoas em lares particulares, cedidos por eles mesmos, e cada lar possui um líder, e um líder em treinamento (líder em treinamento é aquele que aprende e se desenvolve com o líder do pequeno grupo, para que no próximo evento de multiplicação que será citado logo a seguir, possa assumir um pequeno grupo como Líder e tenha experiência para treinar outro, e assim sucessivamente), que procuram auxiliar as pessoas tanto em sua vida profissional, como na social e na familiar, tentando interagir com as situações que os liderados estão vivendo, assim os líderes se tornam mais participativos e influenciadores nas tomadas de decisões. O intuito da igreja é que, por causa do número crescente de adeptos da mesma, não se perca o contato com um líder, que é referência na igreja, e sim, poder ajudar mais as pessoas, poder conhecê-las pelo nome e por suas situações cotidianas, e também, poder acompanhá-las nestas, e ajudá-las a superar percalços da melhor forma possível. Os pequenos grupos têm a percepção de servir as pessoas, auxiliá-las em áreas de suas vidas que muitas vezes, com o decorrer do dia a dia se tornam preteridas, e acabam ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br gerando infelicidades num ritmo crescente se não forem tratadas. Existem eventos periódicos que são chamados de “multiplicação”, onde ocorre, com o perdão da redundância, a multiplicação dos PGs, pois os mesmos no decorrer dos meses, vão agregando mais pessoas que são convidadas tanto pelo líder quanto pelos liderados, que a partir de suas próprias experiências, vão atraindo mais pessoas e gerando novos grupos, e consequentemente, novos líderes. Na parte prática da pesquisa, referente a coleta de dados, realizamos um questionário repassado a 100 pessoas de igrejas distintas, sendo duas matrizes residindo em Gravataí e uma em Cachoeirinha, conforme supracitado anteriormente. Com os dados obtidos, foi possível identificar correlações com o referencial teórico apresentado nesse artigo, possibilitando um maior entendimento e explanação do assunto. 4. APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS Essa etapa tem por objetivo detalhar e organizar os dados coletados no transcorrer da pesquisa. Com o intuito de servir de resposta para a questão primária, será ilustrado os resultados em gráficos. O questionário aplicado continha 16 questões objetivas, dentre elas, haviam 3 que davam a opção de resposta dissertativa, se as objetivas não correspondessem a resposta da questão por inteiro. Dos respondentes dessa pesquisa, 57% deles são do sexo feminino, e 43% do masculino. Desses homens e mulheres 21% tinham entre 13 e 17 anos de idade, 38% tem entre 18 e 25 anos, 24% tem entre 26 e 35 anos, e ainda 17% tem mais de 36 anos de idade. O grau de instrução dos entrevistados esta segregado em: os que possuem ensino fundamental, são 11%, dos 100 que responderam, 35% concluíram o ensino médio, 43% estão cursando ensino superior ou já se formaram, e 11% já concluíram ou estão concluindo sua pós-graduação. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail:jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Gráfico 1: A quanto tempo frequentam a Igreja? Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016 Conforme o gráfico acima, é possível constatar que a maioria das pessoas que foram entrevistadas, somando 67% dessas, já frequentam a igreja a mais de 11 anos, seguidos por um crescente número de adeptos que somam 33% do total entrevistado. Questionados sobre a importância ou não da figura de um líder a frente de um grupo ou equipe, reconhecendo que nos dias atuais temos inúmeros meios de informação que nos agregam conhecimentos, os quais poderiam guiar nossas ações e desvincular a figura ou a necessidade de um líder, 90% dos entrevistados responderam que sim, uma equipe necessita de um líder. O que ratifica incontestavelmente o texto escrito por Chiavenato (2003), que foi tomado como uma referência neste trabalho. O autor enfatiza que para toda e qualquer organização humana, é eminente a necessidade de uma pessoa que as lidere, enfim, para que um resultado previamente estipulado seja alcançado, é sempre necessário conhecer a natureza humana de seus liderados e saber guia-los, ou seja, um líder efetivo. Apenas 10% dos respondentes, evidenciaram que em seu entendimento, a figura de um líder não se faz necessária, e que já possuem autonomia suficiente para suas tomadas de decisões, desfigurando e servindo de contraponto a visão anterior. Já a questão seguinte a supracitada, indagava aos que contribuíram respondendo ao questionário, se eles eram liderados por alguém atualmente, 95% deles responderam que sim, possuímos líderes, e os outros 5% afirmaram não possuir uma liderança. Esse resultado de forma prática, evidencia e da crédito a citação de Chiavenato (2003), além de transmitirem na prática as palavras do autor, pois até mesmo aqueles que entendem não precisar de um 5% 10% 6% 12% 67% A quanto tempo frequenta a Igreja? Menos de 1 ano. Entre 1 e 3 anos. Entre 3 e 6 anos. Entre 6 e 10 anos. Acima de 11 Anos. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br líder, que conforme indicado anteriormente somam 10% dos entrevistados, 50% deles são liderados, e afirmam a mesma através de suas respostas. Gráfico 2: Qual o estilo de liderança de seu líder? Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016 White e Lippitt foram citados por Chiavenato (1999), por constatarem e estudarem três estilos de liderança conhecidos hoje, o autocrático, democrático e o liberal. Nesta questão ilustrada pelo gráfico acima, busquei reproduzir com exatidão o conceito dos três estilos e também abri a questão para outras interpretações. Dos entrevistados, 5% entenderão que o estilo de liderança que é exercido pelo seu líder é autocrático, que conforme descrevi na questão, é um líder autoritário, que só os vê como um número, não os tem como ajudadores, já 4% deles, veem seus líderes como coadjuvantes, totalmente liberais, no entanto 89% dos liderados entendem e compreendem seu líder como sendo democrático, o qual os permite serem ativos e parceiros nas tomadas de decisões. Nesta questão também foi aberta a opção para que o liderado, se não encontra-se nas respostas previamente ditadas, poderia exerce-la para expressar-se melhor. Duas pessoas descreveram seus líderes com outras palavras, um disse que seu líder não é “participativo, não se envolve”, o que se enquadra nas características do líder liberal, já o outro disse que seu líder é um “mestre, orientador”. 5% 89% 4% 2% Qual o estilo de liderança de seu líder? Ele(a) é autocrático. Ele(a) é democrático(a). Ele(a) é totalmente liberal. Outro ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Gráfico 3: Como compreende a liderança de seu líder? Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016 No gráfico 3, a percepção de liderança pelos liderados foi bastante perspicaz, pois trouxe a eles a possibilidade de definir com poucas palavras o seu líder. Dos que responderam essa questão, 46% das pessoas que responderam esse questionário, compreendem o estilo de liderar do seu líder, como algo motivador, apenas 1% deles, não se sentem motivados pelo seu líder, 33% deles tem seu líder como uma pessoa idônea, um exemplo, 14% entendem que o seu líder exerce de alguma forma aquele estilo de liderança liberal que foi supracitado, pois eles quase não o veem, assim como os 4% referenciados no gráfico, entendem ser 100% ativos em suas decisões e ações, pois compreendem seus líderes com muita omissão nas tais. Como no gráfico anterior, também foi proposta uma alternativa ao quesito “líder autoritário”, mas ao contrário do outro gráfico, esse apresenta a consequência desse estilo de liderança, o qual o liderado entende que esse o afasta dele, totalizando 1% dos respondentes. Como em outras questões, essa também foi aberta para que se alguém encontra-se alguma necessidade poderia descrever a resposta de outra forma, 1% o fez dizendo que: ele (seu líder) tem muita disposição e é um ajudador, mas não detém muito apoio de seus liderados e seu próprio líder. Os estilos de liderança citados por Chiavenato (1999), são inerentes a esse gráfico, pois independente da alternativa escolhida, todas provêm de um sentimento, uma percepção do liderado, se seu líder é presente ou não, e exemplifica como fielmente que a figura de um líder é inerente a um grupo de pessoas que tem objetivos. O estilo de liderança liberal é marcado pela ausência quase que por completa do seu líder, quanto a autocrática e a democrática tem a presença ativa de seus líderes, mas com uma atuação dos mesmos diferenciadas de uma para outra. 33% 14% 1%1% 4% 46% 1% Como compreende a liderança de seu líder? Ele(a) é um exemplo. liderança a distância, pois quase não o/a vejo. Muito autoritário(a), nos afasta dele(a)a próprio(a) Nao e motivadora Nas tomadas de decisões ele(a) é omisso(a). O estilo de liderança do meu/minha líder me motiva. Outro ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Questionados sobre as suas percepções, como eles viam o seu líder, de que forme eles compreendiam a liderança exalada pelo seu líder, 76% dos liderados, dizem que sim, seu líder é um lídernato, 21% entendem que ele tem potencial para liderar, mas ainda tem muito a evoluir, e 3% diz que seu líder está buscando a liderança, mas ainda não deveria exerce-la. Benedetti, et al (2003), diz que independe o nível hierárquico do liderado, as ações do líder são sempre observadas e julgadas, conforme é evidenciado nos dois últimos quesitos, além de se alinhar com a visa de Jordão e Sonia (2004), pois eles compreendem a liderança como uma melhoria continua, que o líder de potencializar ao máximo os seus pontos em suas características que são mais fortes, ao detrimento daqueles pontos fracos, negativos. Gráfico 4: Seu líder é ativo nas suas tomadas de decisões? Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016 Assim como no gráfico 3, o gráfico acima ratifica a importância da presença do líder junto aos seus liderados. A partir da questão propostas 67% dos liderados responderam que seu líder é parceiro em suas tomadas de decisões e ações, 27% diz apenas terem o parecer de seu líder referente a alguma questão de sua vida quando os procuram, pois não são ativos na mesma, 5% diz que os vê pouco, o que não culmina em um tato mais estreito e 1% diz que não mantém nenhum tipo de relação com seu líder, enfim, só o concebe como uma posição e não como um participante ativo em sua vida. Quando falamos em tomadas de decisões que gerarão ações de um determinado grupo e/ou equipe, entendemos a inerência da intervenção de um líder, mas quando partimos para um cenário onde o liderado é o centro da situação e precisa pensar e agir em uma determinada situação de sua vida, entende-se que se houver o auxílio ou intervenção de um líder, partimos para um outro universo. Kouzes (2007) retrata muito bem essa ideia de liderança, pois ele entende que a liderança que ele entendida pelo autor como sendo 67% 1% 27% 5% Seu líder é ativo nas suas tomadas de decisões? Ele(a) é presente. Não tenho contato. Só quando o/a procuro. Vejo-o pouco. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br servidora, e evidenciada no amor da ação de servir ao outro, procurando identificar a situação e partir de a efetivação dessa poder formular e auxiliar a sanar suas reais necessidades. Gráfico 5: Você confia em seu líder? Fonte: Elaborado pelo autor em 06/06/2016 Questionados sobre a possibilidade de confiar em seu líder, 71% dos mesmos diz que seu líder é extremamente confiável, 27% dizem se sentir um pouco inseguros com seus líderes as vezes e 1% diz que seu líder não é confiável. Entramos num campo de percepção do liderado onde ele soma todos os méritos de seu líder e subtrai os deméritos, afim de verificar se o mesmo se apresenta como uma pessoa capaz de ser confiável, ao ponto de os liderados poderem confiar algo a eles. Anderson (2012) disse haver alguns princípios bíblicos que são essenciais para uma liderança, dentre eles o autor cita um que gera a mesma, que é a capacidade de um líder assumir um erro e por conseguinte, confessa-lo ao grupo. Isso não é apenas uma ação descartável, mas sim um dos momentos em que o líder mostra-se ser igual aos seus liderados, passíveis de erros, e não seres “extraterrestres”, que se colocam num topo inalcançável, assim os atrai para um nível paralelo, onde ele mostra com esse ato, que ele não é mais importante para a equipe do que seus próprios liderados, agregando mais valor a eles, enfim, sendo um líder servo, como também fora supracitado por Anderson (2012). 71% 28% 1% Você confia em seu líder? Sim, ele(a) me remete muita confiança. Sinto-me um pouco inseguro(a) com ele(a) as vezes. Não confio nele(a). ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Gráfico 6: Você deseja liderar um dia? Fonte: Elaborado pelo autor em 06/06/2016 Questionados se hoje eles exercem algum tipo de liderança, 49% disse que já estão à frente de um grupo de pessoas, 24% dizem não serem efetivos, mas estão à disposição para liderar se forem solicitados e 27% diz não exercer nenhum tipo de liderança. A questão seguinte era quase um anexo da anterior, pois como evidenciado no gráfico acima, foram indagadas sobre seu desejo, se houvesse, de liderar, 74% disseram que desejam ser um líder, 19% diz que quer continuar a disposição para liderar por exemplo, em projetos a curto prazo, mas não querem assumir algo fixo, a longo prazo, e 7% diz que liderar não é algo que está na visão deles. E por último uma questão intencionalmente proposta que fecha essa tríade, é se a igreja que eles frequentam e seus líderes, propõe meios para o enriquecimento de seus conhecimentos de liderança, 76% diz que sim, eles proporcionam, 21% diz que poderiam proporcionar mais e 3% diz que a sua igreja não tem visão de multiplicar a liderança. A maioria das respostas apontam para liderança, de uma forma constante ou não, 73% das pessoas que responderam a esse questionário exercem algum tipo de liderança, e dos 27% que diz não exercer nenhum tipo de liderança, apenas 7% deles desejam continuar suas vidas se exercer uma posição de liderança, ou seja, 93% das pessoas que contribuíram com esse artigo, são líderes ou almejam ser, sendo assim, as igrejas devem continuar a proporcionar meios para o desenvolvimento dos líderes a futuros líderes, e subir o percentual de 76 para 100%, pois a oferta de líderes se mostra abundante. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7% 74% 19% Você deseja liderar um dia? Não, isso não é pra mim. Sim, desejo ser um(a) líder. Talvez, mas Só se necessário. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br Esse tema é muito abrangente, pois tange a uma gigantesca gama de interesses que dentre muitos motivos, levaram milhares de pessoas através da história, a lutarem e a se entregarem por completo pelo que achavam que era correto, por aquilo que lhes transparecia como o certo a fazer. Lutas que tinham como cerne a função de conquistar melhorias para suas próprias vidas, lutavam contra qualquer situação que se apresentava como empecilho para conquistarem aquilo que mutuamente eles tinham como objetivo, se tornando possível através de suas próprias mãos, mudarem o seu modo de aceitar e viver determinadas situações. Os manuscritos mais antigos até os documentos digitais atuais, falam de líderes que lideraram multidões e líderes emergentes que lideram hoje, essa massa muitas vezes não está em convergência com a sociedade que lhes é contemporânea, temideologias muito fortes que inflamavam suas vidas e de todos ao seu redor que partilham de sua visão, isso os move a realizar feitos que foram e serão marcos ao longo da história da humanidade. A partir desta concepção foi escolhido uns dos maiores movimentos do mundo e também um dos que mais cresce em número de adeptos, para que fosse possível resolver a problemática deste artigo através das concepções das pessoas integrantes deste, o movimento escolhido foi o Cristianismo. Subentende-se que as igrejas que se denominam cristãs, devem ter em seu modo de agir, pensar e existir, a filosofia transmitida por “aquEle” que se tem como base para a sua existência, Jesus, “Ele” defendia o amor incondicional. Ele ministrava sobre valores que iam na contra mão ao egoísmo, competição e/ou exibicionismo, Jesus indicava através de suas palavras e atos que não importaria ter os maiores talentos, se não tivesse amor, e ainda disse que: “o maior de todos é aquele que serve, e que para ser servido, tem que primeiro servir”. Através dos resultados dessa pesquisa foi possível identificar como os cristãos do século 21, percebem a liderança de suas igrejas, e através do embasamento supracitado nesse artigo sobre liderança, liderança cristã e servidora, foi possível criar um paralelo em ter a percepção de liderança cristã e o embasamento teórico da mesma. Através da pesquisa foi possível identificar que independentemente do sexo, idade, grau de instrução, as pessoas pesquisadas têm mantido em suas vidas a devoção ao cristianismo por longos anos, e ainda mais pessoas tem se juntado a eles, aderindo a esse movimento mais e mais. E claramente eles têm compreendido a importância da figura de uma pessoa como referência em seu grupo, um líder que se disponha a ser uma referência, e até mesmo um ponto de escape para inúmeras questões de suas vidas. Os liderados são agentes comumente ativos em suas percepções e entendimentos, a pesquisa identificou que eles conseguem referenciar o estilo de liderança de seu líder universalmente como sendo uns liberais, democráticos e até mesmo autocráticos, e que esses estilos são agentes reagentes nas vidas deles, pois afirmam que esses estilos proporcionam um entendimento de seu líder quase que totalmente efetivo, pois a partir do estilo de ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br liderança utilizado, implica voluntariamente na proximidade do líder e liderado. A partir do estilo de seus líderes evidenciado pelos liderados, foi possível compreender a visão que eles possuem da liderança deles, onde contribuíram para a construção desse artigo indicando que a sua percepção se dava pelos seus atos, onde a maioria dos pesquisados, julgam seu líder como sendo alguém que tem todos atributos pertinentes para esta função, outros veem seu líder como uma referência em uma determinada área, mas tem muito a evoluir, e quanto poucos segundo a pesquisa, são bem veementes em dizer que ele é muito esforçado, mas não deveria estar em uma função de liderança. Com toda essa massa de informações supracitadas, foi percebido que o líder a partir de seus atos outorga ou não a proximidade de seu liderado, o que implica imediatamente na influência do líder sobre seus liderados, e também na participação, na proximidade, no auxilio que o líder pode exercer se permitir a aproximação dos seus, pois foi claramente evidenciado, através da pesquisa, a importância da presença do líder, e o quanto ela é bem quista, pois essa proximidade gera confiança, e confiança gera a cumplicidade, compaixão, enfim, proporciona uma ligação mais estável e proveitosa, tanto para os liderados em relação aos líderes, quanto os líderes que evidentemente acabam fortalecendo seus grupos. Grupo esses que a partir do sucesso da liderança, acabam gerando nos corações dos liderados, o desejo de liderar um dia, o que alimenta e continuará alimentando esse movimento num ritmo forte e contínuo. Os objetivos dessa pesquisa foram alcançados, pois foi evidenciada quase que por unanimidade a importância da figura de um líder em um grupo, e que o mesmo pode ser uma figura de grande valia na vida de seus liderados, pois eles mesmos proporcionaram esse entendimento através de suas contribuições. Este artigo é totalmente despretensioso quanto à vontade ou a necessidade de se tornar alvo de estudos por profissionais e/ou acadêmicos, mas vem com o intuito de contribuir e enriquecer o conhecimento tanto de líderes como liderados, e ainda chamar a atenção das igrejas, pois a maioria de seus adeptos indicam uma propensão ou potencial a liderança, e que se continuarem ou aderirem a ideia de se aproximar mais dos seus liderados e capacitarem mais seus líderes a exercer a própria liderança e garimpar novos aspirantes a liderança, estarão plantando em um terreno fértil, pois como a própria pesquisa comprovou, o número de adeptos só tende a se multiplicar. E as igrejas pensando dessa forma continuaram um propósito que é o mais remanescente de todos, o de servir em primeiro lugar. REFERÊNCIAS ANDERSON, Dave. A fé nos negócios: princípios bíblicos para se tornar um grande líder e inspirar seus seguidores. Rio de Janeiro: Sextante, 2012. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br BENEDETTI, MAURICIO HERIQUE; HANASHIRO, DARCY MIKITO MORI; POPADIUK SERGIO, "Lideres e Liderados: uma Relação com Base no Gerenciamento de Stackeholders" Artigo apresentado no Enanpad de 2003. BERGAMINI, Cecília W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994. 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ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br SANTA CRUZ, SELMA. "Aprendendo com os Melhores", Revista Exame 27/02/2005 Ano 39 Nº 2Editora Abril, São Paulo. SILVA, E. L. MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001. THOMAS, J.; NELSON, J.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividades físicas. Porto Alegre: Artmed, 2007. TRAINA, A. J. M.; TRAINA JUNIOR, C. Como fazer pesquisa bibliográfica. In: SBC Horinzontes, São Paulo, v.2, n. 2, 2009. VIEIRA, Carlos Gentil & ESTEVES Álvaro Eduardo. 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Qual o seu grau de Instrução? o Ensino Fundamental. o Ensino Médio. o Graduado ou Graduando. o Pós-Graduado ou se Especializando. 4. A quanto tempo frequenta a Igreja? o Menos de 1 ano. o Entre 1 e 3 anos. o Entre 3 e 6 anos. o Entre 6 e 10 anos. o Acima de 11 Anos. ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br 5. Nos dias atuais, onde temos acesso a inúmeros meios de comunicação e informação, os quais podem nos capacitar para executar inúmeras atividades que nos são propostas, ainda há a necessidade da figura de um líder para o auxílio das mesmas? o Sim, uma equipe sempre precisa de um(a) líder. o Hoje já conquistei uma autonomia, a qual me permite executar tarefas sem a supervisão imediata de um(a) líder. o Nunca precisei e não acho necessário a figura de um(a) líder em minha equipe. 6. Você está sendo liderado por alguém na igreja hoje? o Sim. o Não. 7. Qual o estilo de liderança citado abaixo, que mais se enquadram com as ações de seu líder? o Ele(a) é autocrático, é totalmente autoritário(a), toma todas as decisões e apenas nos comunica quais são. o Ele(a) é democrático(a), me permite participar ativamente nas decisões e ações da equipe, me sentindo mais necessário na mesma. o Ele(a) é totalmente liberal, eu e minha equipe tomamos todas as decisões, sem nenhuma intervenção ou supervisão dele(a). o Outro: ___________________. 8. A partir do estilo de liderança compreendido por você, como reage a ele? o O estilo de liderança do meu/minha líder me motiva. o Ele(a) é um exemplo. o Nas tomadas de decisões ele(a) é omisso(a). o Liderança a distância, pois quase não o/a vejo. o Muito autoritário(a), nos afasta dele(a)a próprio(a) o Outro: ___________________. 9. Você compreende essa pessoa como um(a) líder? o Sim. o Precisa evoluir, mas já é uma referência. o Está no caminho, mas ainda não o(a) vejo como líder. o Talvez um dia. o Outro: ___________________. 10. O seu líder é presente e efetivo quando necessário em suas tomadas de decisões? o Ele(a) é presente. o Só quando o/a procuro. o Vejo-o pouco. o Não tenho contato. o Outro: ___________________. 11. Você tem confiança em seu/sua líder, ele(a) transmite a mesma através de seus atos? ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV. / 2016 ISSN – 2317-5915 ________________________________________________________________________________ ²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com. C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br o Sim, ele(a) me remete muita confiança. o Sinto-me um pouco inseguro(a) com ele(a) as vezes. o Não confio nele(a). o Outro:___________________. 12. Você exerce algum tipo de liderança? o Sim. o Sim, mas apenas quando sou solicitado/a. o Não. 13. A liderança que é compreendida por você através de seu/sua líder, te motiva a querer liderar um dia? o Sim, desejo ser um(a) líder. o Talvez, mas só se necessário. o Não, isso não é pra mim. 14. A igreja e seus líderes fornecem os meios de capacitação necessários para seu desenvolvimento como um líder?o Sim. o Deveriam propor mais meios. o Eles não têm visão de multiplicar as lideranças.
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