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CORRENTES CONTEMPORÂNEAS 1. Introdução As correntes contemporâneas têm o objetivo de levar um todo saber para os futuros juristas, correntes essas que são: jusnaturalismo e neopositivismo. O jusnaturalismo é a doutrina que explica a existência de um direito natural no qual mostra que é superior ao direito positivo. JUSNATURALISMO E NEOPOSITIVISMO Jusnaturalismo Antigo A primeira aparição do Jusnaturalismo surgiu na Grécia Antiga, na clássica tragédia da literatura de Sófocles que recusa a obedecer às ordens do rei, pois considera um fato de ordens políticas, essas ordens não podem se sobrepor as dos deuses, fazendo nascer dessa forma o conceito “por natureza e por lei. ” Vários filósofos citam também essa ideia, mas foram os Estoicos que construíram o conceito de direito natural e Cicero que levou esse conceito para cultura romana. São Thomas de Aquino entendeu que essa lei, lei natural, fazia parte da ordem imposta pela mente de Deus, resolvendo por tanto a confusão de ideias do conceito antigo e medieval do direito moderno. 1.2. Jusnaturalismo Moderno O jusnaturalismo moderno foi marcado pelo surgimento do Estado Moderno, tendo como a principal característica a centralização do poder, a época que o direito natural foi absolvido. A doutrina de Grócio teve grande importância pois excluiu a figura de Deus da ideia do direito natural, difundindo a ideia do direito natural e da necessidade que o direito positivo e as constituições se adequaram. O jusnaturalismo antigo, o direito natural consistia em uma norma objetiva e no moderno trata se de doutrinas, exclusivamente do direito subjetivo. O jusnaturalismo moderno tem grande influência nas doutrinas políticas de tendência liberal ressaltando a importância de que as autoridades políticas respeitem os “direitos inatos do indivíduo”. O estado passa a ser considerado, portanto o uma obra voluntarias dos indivíduos que tem a obrigação de proteger os direitos naturais. 1.3 Jusnaturalismo Contemporâneo Após a segunda guerra mundial a ideia do jusnaturalismo, por se fundamentar em valores morais era uma boa solução para a situação que havia se formado no momento pois existia necessidade de controle do Estado daquele que cominou na criação da ONU. Neste período não havia consciência de valores morais universais, a nova geração jusnaturalista que considerava o direito natural como histórico, não como universal e imutável, ou seja, foram abertas conceções quanto ao conceito natural. Jusnaturalismo Moderno, do século XVII, ocorre profunda ruptura do pensamento da escola clássica e dos preceitos aristotélico-tomista, com a passagem do Jusnaturalismo ao positivismo observa-se a redução do direito natural a apenas um critério de avaliação do direito positivo, no que toca o elemento da justiça. A forma que traz a vitalidade ao Jusnaturalismo Contemporâneo é aquela que o aproxima das doutrinas sociológicas e “realísticas” do direito. As consequências deste profundo abalo sofrida na doutrina da natureza das coisas do Jusnaturalismo clássico repercutem até os nossos dias, considerando a teleologia a luz de Bacon como uma “virgem consagrada a Deus, nada produz”. NEOPOSITIVISMO 2.0 O jurista austríaco Hans Kelsen, que formulou a teoria pura do direito como uma tentativa de construir um conhecimento jurídico dotado de rigor científico. Neste contexto nasce o positivismo lógico, na primeira metade do século XX, muito diferente daquele positivismo do século XIX, comum a ambos e a valorização da ciência e a vontade de tornar a filosofia ´cientifica`. Inicialmente, o positivismo logico e a filosofia do Círculo de Viena. Liderado por Moritz Schlick, o Círculo de Viena funcionou inicialmente como um simples grupo de discussão animado pela presença de diversos filósofos e cientistas. Rudolf Carnap e Otto Neurath foram, a par de Schlick, os filósofos do Círculo que mais se destacaram. A partir de 1929, o Círculo estruturou-se com o objetivo de tornar o positivismo lógico um movimento filosófico verdadeiramente internacional. Para os neopositivistas a função de linguagem reduz – se a descrição do real. O enunciado linguístico tem sentido se verificável empiricamente. Já os não-verificáveis, como enunciados metafísicos, religiosos, ou estéticos, carecem de sentido. Segundos os neopositivistas, todo enunciado tem conteúdos, pois fala de alguma coisa. A estrutura epistemológica do positivismo de Kelsen, portanto, não difere daquela postulada no neopositivismo lógico. Primeiramente cria-se uma linguagem capaz de abstrair os fenômenos e posteriormente verificam-se as proposições passadas pelo crivo dessa demarcação linguística. REFERÊNCIA BOTTOMORE, T. B. INTRODUÇÃO Á SOCIOLOGIA Ed. 9 Rio de Janeiro, 1987 SCURO NETO, Pedro SOCIOLOGIA GERAL E JURIDICA Ed. 7 São Paulo, 2011 DIOGENES MADEU, José Fábio Rodrigues Maciel INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO E À TEORIA GERAL DO DIREITO Ed. 1, 2015 DIREITO SEM JURIDIQUÊS< https://www.youtube.com/watch?v=ESDR46OPICA > PORTAL JURÍDICO INVESTIDURA <https://www.youtube.com/watch?v=BgjdSFiVE18>
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