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assédio - ética e responsabilidade profissional

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ “DEPUTADO ARY FOSSEN”
Curso Superior de Análise e Desenvolvimento
WANCLEI FELIPE
GIOVANNA CABRAL
JOÃO FRANCISCO
GIULIO VINICIUS
Ética e responsabilidade profissional: Assédio
Jundiaí
Maio de 2019
WANCLEI FELIPE
GIOVANNA CABRAL
JOÃO FRANCISCO
GIULIO VINICIUS
Ética e responsabilidade profissional: Assédio
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia Jundiaí “Deputado Ary Fossen”, como parte dos requisitos para a obtenção de aprovação da matéria de ética e responsabilidade profissional, sob responsabilidade da docente Mª. Jucelaine Lopes de Oliveira
 Jundiaí
Maio de 2019
SUMÁRIO
41 Introdução	�
41.1 Resumo	�
41.2 Assédio	�
41.3 Tipos de assédio	�
41.3.1. Assédio moral	�
41.3.2. Assédio verbal	�
51.3.3. Assédio virtual	�
5‘1.3.4. Assédio sexual	�
51.3.5. Assédio psicológico	�
51.4 Assédio na antiguidade	�
51.5 Assédio nos tempos atuais	�
72. Cultura do assédio	�
8CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
9REFERÊNCIAS	�
�
1 Introdução
1.1 Resumo
Este trabalho tem como objetivo, fazer o estudo qualitativo sobre o tema de assédio, levantando os tópicos principais que são: Assédio moral, assédio verbal, assédio sexual, assédio virtual e assédio psicológico.
Abordaremos de forma básica o conteúdo proposto, a fim de conhecer , reconhecer e se defender de práticas abusivas, e, dissertaremos o assédio visto pela sociedade, bem como sua história.
A metodologia utilizada foi pesquisa de internet, que mostra fatos atuais e passados que demonstram as formas de tais assédios.
1.2 Assédio
Assédio é todo comportamento indesejado, baseado em fator de descriminalização, praticado quando um sujeito tenta perturbar, constranger e afetar sua dignidade, e é caracterizado por criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante e desestabilizador.
Segundo a psicóloga Lia Clerot “ Existem diversas formas de assédio. Mas todas elas são uma tentativa de dominação na qual alguém pressiona e cerca outra pessoa”. 
Lia Clerot também fala que assédio pode ser “Importunação pontual ou perseguições mais insistentes, que em qualquer caso, o assediador age para oprimir e tirar vantagem sobre a vítima ” .
1.3 Tipos de assédio 
1.3.1. Assédio moral
Entende-se por assédio moral toda conduta abusiva, a exemplo de gestos, palavras e atitudes que se repitam de forma sistemática, atingindo a dignidade ou integridade psíquica ou física de um trabalhador. Na maioria das vezes, há constantes ameaças ao emprego e o ambiente de trabalho é degradado. No entanto, o assédio moral não é sinônimo de humilhação e, para ser configurado, é necessário que se prove que a conduta desumana e antiética do empregador tenha sido realizada com frequência, de forma sistemática. Dessa forma, uma desavença esporádica no ambiente de trabalho não caracteriza assédio moral.
Tipos de Assédios Morais:
Assédio Vertical Descendente: Trata-se do tipo de assédio moral mais comum nas empresas. Esse tipo de assédio toma forma quando o assédio é praticado por um trabalhador hierarquicamente superior ao empregado assediado.
Pode-se visualizar esse tipo de assédio, por exemplo, quando um gerente cobra metas de seus subordinados e, para isso, os coloca em situações vexatórias, fazendo com que façam "dancinhas", paguem "micos", apelidando-os com cognomes pejorativos etc.
Assédio Moral Organizacional: Nesta hipótese, o empregado sofre violência psicológica da própria empresa pelo ambiente de trabalho que está inserido. Normalmente ocorre em empresas extremamente competitivas que estimulam seus funcionários a disputarem entre si, propagando o medo (normalmente por meio de ameaças, ainda que de menor grau).
Assédio Moral Horizontal: O assédio moral horizontal ocorre entre funcionários que ocupam a mesma posição hierárquica dentro da empresa.
Pode-se visualizar essa situação quando um funcionário bate suas metas e debocha do outro que não as conseguiu cumpri-las. Também é muito comum no dia a dia das empresas que cultivam a competitividade entre seus funcionários.
Assédio Moral Vertical Ascendente: O assédio vertical ascendente, embora seja extremamente raro, ocorre quando um funcionário hierarquicamente inferior assedia seu superior.
Embora seja mais difícil de visualizar na prática, pode-se visualizá-lo em situações em que um funcionário sabe alguma informação sigilosa da empresa ou do seu superior hierárquico e a utiliza como meio de chantagem para benefício próprio (faltar injustificadamente, pedir aumento de salário etc.).
Consequências
	O assédio moral no trabalho desestabiliza o empregado, tanto na vida profissional quanto pessoal, interferindo na sua autoestima, o que gera desmotivação e perda da capacidade de tomar decisões. 
A humilhação repetitiva e de longa duração também compromete a dignidade e identidade do trabalhador, afetando suas relações afetivas e sociais. 
A prática constante pode causar graves danos à saúde física e psicológica, evoluir para uma incapacidade laborativa e, em alguns casos, para a morte do trabalhador.
Processo Judicial
	Não existe uma lei específica para repressão e punição daqueles que praticam o assédio moral. No entanto, na Justiça do Trabalho a conduta de assédio moral, se caracterizada, gera indenização por danos morais e físicos. Na esfera trabalhista, o assédio moral praticado pelo empregador ou por qualquer de seus prepostos autoriza o empregado a deixar o emprego e a pleitear a rescisão indireta do contrato. 
As práticas de assédio moral são geralmente enquadradas no artigo 483 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que determina que o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando, entre outros motivos, forem exigidos serviços superiores às suas forças, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato, ou ainda quando for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo ou ato lesivo da honra e boa fama. Já na Justiça criminal, conforme o caso, a conduta do agressor poderá caracterizar crimes contra a honra, como a difamação e injúria, contra a liberdade individual, em caso, por exemplo, de constrangimento ilegal ou ameaça.
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O que o trabalhador pode fazer?
O trabalhador que suspeitar que está sofrendo assédio moral em seu ambiente de trabalho deve procurar seu sindicato e relatar o acontecido, assim como a órgãos como o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho. 
Ele também pode recorrer ao Centro de Referência em Saúde dos Trabalhadores, que presta assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças ou agravos relacionados ao trabalho. 
Para comprovar a prática de assédio, é recomendado anotar todas as humilhações sofridas, os colegas que testemunharam o fato, bem como evitar conversas sem testemunhas com o agressor. 
Buscar o apoio da família e dos amigos é fundamental para quem passa por um processo de assédio moral.
1.3.2. Assédio verbal
O que é?
Esse tipo de assédio pode acontecer em diversos contextos e pode envolver tanto pessoas próximas quanto completos desconhecidos. Ele se caracteriza por atos em que ocorrem xingamentos, vaias, ridicularização, insultos, provocações ou ameaças contra uma pessoa.
É crime?
O assédio verbal é considerado um delito no Brasil, protegido pela lei de injúria. A pessoa que sofre esse tipo de assédio pode ser indenizada por Danos Morais.
Assédio verbal no dia a dia:
O episódio chamou atenção para um dos ataques mais comuns sofridos pelas mulheres diariamente, o assédio verbal. E um dos que é levado menos a sério: afinal, o que tem de tão horrível em levar uma cantada na rua?
Assédio é comum nas universidades e a vítima não percebe a violência, aponta estudo: Pesquisa aponta que 36% das mulheres já sofreram assédio no trabalho, mas apenas 10% denunciariam
O número deassédios verbais é pelo menos cinco vezes maior do que as outras formas e as "cantadas" mais ouvidas são os clichês “gostosa” e “ô lá em casa!”.
Paquera ou assédio?
Quando um homem tem interesse em conhecer uma mulher, ou elogiá-la, ele não lhe dirige palavras que a exponham ou a façam sentir-se invadida, ameaçada ou encabulada. Caracteriza-se como assédio verbal (artigo 61, da Lei das Contravenções Penais n. 3.688/1941), quando alguém diz coisas desagradáveis ou invasivas (como podem ser consideradas as famosas “cantadas”) ou faz ameaças. Apesar de ser considerado um crime-anão, ou seja, com potencial ofensivo baixo, também é considerado forma de agressão e deve ser coibido e denunciado. O assédio gera constrangimento e outros impactos psicológicos, como insônia, depressão, aumento de pressão arterial, dor no pescoço e transtornos alimentares (com aumento ou perda de peso).
1.3.3. Assédio virtual
	Entende-se como assédio virtual todo e qualquer assédio feito por meios eletrônicos ou virtuais, ou seja, é uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um individuo ou grupo com a intenção de prejudicar o outro.
Tipos de assédio virtual
Cyberbullying – Usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa, Cyberbullying também é caracterizado como o próprio assédio virtual em termos gerais.
Discurso de ódio – Manifestações que atacam e incitam ódio contra determinados grupos sociais baseados em raça, etnia, gênero, orientação sexual, religiosa ou origem nacional.
Vazamento de fotos intimas – Ou seja o ato de expor uma pessoa.
Falsas declarações – Crime previsto no artigo 299 do código penal que descreve a conduta criminosa como sendo o ato de omitir a verdade ou inserir declaração falsa, em documentos públicos ou particulares com o objetivo de prejudicar o direito, criar obrigações ou alterar a verdade.
O assédio virtual ele também é um meio para praticar outros tipos de assédio como: assédio moral, assédio psicológico, então podemos concluir que quando se pratica o assédio virtual, o agressor está cometendo outros tipos de assédio.
Consequências
	Assim como os outros assédios o virtual, possuí consequências similares. Podemos citar entre elas como a principal consequência do assédio virtual, os danos psicológicos, imagem denegrida, humilhação e podem ocasionar danos físicos como ameaças violentas e até mesmo ameaças de mortes.
	Um fato é que as agressões virtuais elas não possuem limite de tempo e espaço para acontecer. Isso acontece pois os outros assédios o contato com o agressor é presencial, no virtual o agressor tem sempre a vítima a seu alcance, a qualquer hora do dia ou da noite.
	Outro fato é referente a identificação do agressor, nos outros tipos de assédio o agressor é identificado pela vítima, já no virtual existe a possibilidade de anonimato.
	Temos que ter e mente que mesmo que não compartilhamos o material comprometedor, apenas o fato de visualizá-lo, já contribui para o proliferamente do conteúdo dando continuidade nesse ciclo sem fim, que causa mais sofrimento a vítima.
	
1.3.4. Assédio sexual
O que é? 
O termo assédio sexual é utilizado de forma ampla para categorizar atos de violação sexual em que não há consentimento da outra parte. Fazem parte desse tipo de violência qualquer prática com teor sexual que seja forçada, como a tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral forçado.
Quais as formas de assédio sexual?
O assédio sexual e sua definição dependem muito da cultura ou do país. Entre nós, brasileiros, existem algumas situações que podem ser claramente definidas como assédio:
Conversar ou contar piadas com caráter obsceno e sexual;
Compartilhar ou mostrar imagens ou desenhos de conotação sexual;
Enviar cartas, e-mails, mensagem ou fazer ligações telefônicas de natureza sexual;
Avaliar uma pessoa unicamente pelos seus atributos físicos;
Fazer comentários sexuais sobre a forma de se vestir ou se apresentar;
Assobiar ou fazer sons inapropriados em público;
Fazer gestos ou emitir sons de natureza sexual;
Fazer ameaças diretas ou indiretas com o objetivo de conseguir favores sexuais;
Convidar uma pessoa repetidamente para manter relações sexuais ou para saídas;
Insultar ou dizer palavrões;
Olhar de forma ofensiva;
Levantar questões inapropriadas sobre a vida sexual de alguém;
Abraçar, tocar, beijar ou encostar em uma pessoa sem permissão;
Seguir uma pessoa ou tentar controlá-la;
Tocar uma pessoa para que outros vejam;
Molestar com palavras ou gestos;
Atacar sexualmente.
Onde ocorre?
O assédio sexual pode acontecer em qualquer lugar - no trabalho, na universidade, na rua, nas lojas, nos clubes, nos transportes públicos, no aeroporto e até em casa. É um comportamento sexual inaceitável que pode acontecer em espaços públicos ou privados.
Com quem ocorre? 
Qual pessoa independente de idade, sexo, etnia. 
Assédio sexual em questão de gênero?
Não. Os homens podem ser assediados por mulheres também, outros homens assediados por homens e mulheres por mulheres. Não existe um padrão de género.
Os mais vulneráveis
Dentre os números, chama atenção a vulnerabilidade dos mais jovens. Entre as crianças, o maior número de casos de violência sexual acontece com crianças entre 1 e 5 anos (51,2%). Já entre os adolescentes, com os jovens entre 10 e 14 anos (67,8%).
Negros e mulheres são maioria entre as vítimas. Tanto entre adolescentes quanto crianças, as vítimas negras tiveram a maior parte das notificações (55,5% e 45,5%, respectivamente). Segundo o Ministério, o resultado pode apontar para vulnerabilidades destes grupos.
Crianças e adolescentes do sexo feminino também são maioria entre as vítimas de violência sexual. Representam 74,2% dentre as crianças e um número ainda maior dentre as adolescentes: 92,4%.
Apesar disso, os meninos também sofrem com a violência sexual. Entre as crianças, são eles quem mais sofrem abusos na escola (7,1%). Já entre os adolescentes, os meninos são mais explorados sexualmente e são a maioria das vítimas de pornografia infantil.
Quem pode ser um assediante?
O estudo mostra que os homens são os principais autores de violência sexual ele pode ser um empregador, um colega, um cliente, um estranho, um familiar, um falso amigo, um grupo de pessoas ou até uma pessoa entrevistando para um trabalho. Não existe um padrão para o assediante, podem ser de forma variada.
Nos casos envolvendo adolescentes, em 92,4% das notificações o agressor era do sexo masculino. Nos casos envolvendo crianças, em 81,6%.
Assédio sexual é crime?
O assédio sexual foi, desnecessariamente, considerado crime pela Lei 10.224/2001, visto que até então os casos de assédio sexual sempre foram satisfatoriamente solucionados fora da órbita penal, ou seja, por outros ramos do ordenamento jurídico (Direito Civil, Direito do Trabalho e Direito Administrativo). Na prática, o tipo penal quase não é usado, em obediência ao princípio da subsidiariedade. São poucas as ações penais imputando a alguém o delito em estudo e raríssimas são as condenações, mesmo diante da frequência com que os casos de assédio sexual ocorrem nos mais diversos ambientes de trabalho.
Como identificar uma vítima
10 sinais que ajudam a identificar possíveis casos de abuso sexual infanto-juvenil.
Mudanças de comportamento: O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de comportamento da criança. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma atividade em específico.
Proximidades excessivas: A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.
Comportamentosinfantis repentinos: Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado.
Silêncio predominante: Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.
Mudanças de hábito súbitas: Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.
Comportamentos sexuais: Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.
Traumatismos físicos: Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.
Enfermidades psicossomáticas: São problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.
Negligência: Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.
Frequência escolar: Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social.
Como provar o assédio sexual?
Os tribunais consideram legítimas as gravações telefônicas por um dos interlocutores, ainda que feitas sem o conhecimento da outra parte; cópias de correspondências eletrônicas; bilhetes; presentes e relatos de testemunhas, lista. E, embora não seja imprescindível, o Boletim de Ocorrência é prova recomendável no âmbito civil e trabalhista.
O prazo prescricional é de dois anos para reclamação trabalhista, contado o prazo respectivo da data da rescisão do contrato de trabalho. Indenização por danos morais na justiça comum, o prazo é de três anos, contado do ato praticado.
Como acabar com o assédio sexual?
Para que o agressor seja julgado por uma contravenção penal, como o assédio sexual, o processo é longo. Primeiro a vítima deve fazer uma denúncia em uma delegacia e abrir um boletim de ocorrência. Depois, precisa representar contra o agressor, ou seja, abrir um processo contra o homem que a agrediu. Apenas após manifestar esse desejo, a lei pode agir em favor dela. Segundo a delegada, o maior problema é que essa etapa é deixada para trás.
"A grande maioria dos crimes dessa natureza são subnotificados e entram nas chamadas cifras negras. Esse número se refere à porcentagem de crimes não solucionados ou punidos, o que prejudica as estatísticas. As mulheres não seguem com a denúncia até o final e então a polícia não tem como tomar providências necessárias", afirma.
As vítimas de agressão doméstica são as que mais se encaixam nessa cifra negra. Elas chegam a fazer a denúncia contra o parceiro, mas não levam o caso até o final. Muitas se arrependem, outras têm medo de sofrer represálias. Em outras situações, a vítima desiste no meio do processo, que pode, de fato, ser longo.
Qualquer ato sexual forçado, sob violência ou ameaça é considerado crime hediondo, com pena de reclusão de 6 a 10 anos. Se você foi vítima ou souber de algum caso, não tenha medo de denunciar. A culpa nunca é da vítima! Ajude a combater a violência sexual. Ligue 180 ou procure a delegacia mais próxima da sua casa.
Telefones para denunciar
100 - Disque Direitos Humanos
181 - Polícia Civil
190 - Polícia Militar
180 - Central de Atendimento à Mulher 
1.3.5. Assédio psicológico 
O que é assédio psicológico(Bestão).
1.4 Assédio na antiguidade
O assédio existe é não é de hoje, antigamente na idade média prevalecia a superioridade masculina sobre a feminina. A mulher era simplificada a condições de objeto, e nem sempre de um objeto de qualidade e uso eficiente, mas apenas um subjugo atroz.
A maioria era usada apenas para satisfazer as necessidades sexuais masculinas desde as mais bizarras, assim como cumprir funções reprodutoras e de preferência parir um filho macho(Como era chamado na época).
Na Idade média a hipocrisia era tônica vigente nos relacionamentos. As práticas sexuais rolavam soltas no meio dessa desordem vigiada em família. Mas tinha que ser com discrição, porque a honra do patriarca, precisava ser preservada.
Outro fator chama muita atenção nessa época: o orgasmo não era considerado prazer racional. Era considerado um furor, algo que poderia fazer as pessoas buscá-lo incessantemente com qualquer mulher à mão, e como de costume, os homens sempre culpavam as mulheres por seus impulsos.
1.5 Assédio nos tempos atuais
O assédio nos tempos atuais não se distância da época medieval, atualmente o assédio vem mascarado de diversas formas um exemplo que podemos citar é o ator José Mayer à figurinista Susllen Tonani da Rede Globo. O caso do ator é de bizarrice medieval. É uma violação aos direitos da mulher ser tocada, agredida, ferida ou qualquer outra forma de assédio sem o devido consentimento.
Ele não tocou num braço, no cabelo que mesmo sendo uma dessas partes, também poderia ser caracterizado como assédio, mas menos agressivo e de menores proporções do que tocar em suas partes íntimas.
Imagem do caso retratado pelo jornal r7.
O caso pode ser acompanhado pelo seguinte link: 
https://recordtv.r7.com/jornal-da-record/videos/jose-mayer-admite-assedio-sexual-e-pede-desculpas-a-figurinista-06102018
Num cenário onde os palcos abrem-se para o século XXI, no qual a mulher ocupa um lugar de destaque em todas as áreas que atua, não dá para aceitar calado manifestações agressivas e desleais como esta. 
Pensemos em nós e como contribuir com a manutenção do respeito a todos, inclusive fora do âmbito do assédio sexual.
2. Cultura do assédio
Em pleno século XXI, nos deparamos com inúmeros casos de assédio generalizado em nosso país, e a cada ano a situação tem piorado de uma forma absurda e indignante. 
Casos de tentativas de contato físico contra a vontade da pessoa ou até mesmo insinuações verbais com comentários e expressões inadequadas e imorais, estão bastantes comuns e descrevem a falta de respeito que atualmente, há sociedade brasileira.
Esta falta de respeito em muitos aspectos, é configurada por crime contra a privacidade e integridade do cidadão, segundo a nossa constituição 1988, e deve ser combatida e abolida da cultura brasileira. 
Foi constado por meio de pesquisas que as maiores vítimas destes, são mulheres. Dificilmente encontra-se alguma que nunca sofreu algum tipo de assédio em sua vida, porém, homens também são assediados por ambos os gêneros sexuais, por mais que este ato seja considerado crime no Brasil, muitas pessoas ainda o comentem, e saem ilesas da situação por falta de provas ou pelo receio das vítimas em denunciá-las.
Há muito tempo, em séculos passados, uma hierarquia de gêneros foi tomada pela sociedade onde a mulher era posta como subordinada em relação ao poder do homem, como foi situado acima no 1.4 Assédio na antiguidade.
Está ideia se expandiu e nos traz até hoje no século XXI, uma reflexão de que não existe esta tal hierarquia de padrões de gêneros e que nenhum homem por exemplo, tem direito de ofender ou oprimir uma mulher por ser melhorou pior que ela.
Assim, os questionamentos se tornam inacabáveis com relação a este assunto. Muitas campanhas contra assédio, foram criadas por grupos feministas em prol da liberdade de vivência democrática, e da igualdade de direitos na sociedade.
Portanto, este crime deve continuar sim a ser combatido e consequentemente abolido, por meios de campanhas protetivas e por meio de conscientização ao respeito que é de direito a todos.
Além disso, as punições aos criminosos são essenciais na luta contra esta violência social. Deve ser aconselhado às vítimas que, denunciar é de suma importância para que a justiça possa ser executada, e assim, quem sabe um dia a cultura do assédio no Brasil possa ser vencida e extinta na sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS 
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520: Informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ALVARENGA, Leidyane. Os tipos de assédio moral. Jusbrasil, 2018. Disponível em: <https://leidyane2030.jusbrasil.com.br/artigos/534802305/os-tipos-de-assedio-moral>. Acesso em: 11 abr. 2019.
ASSÉDIO MORAL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2019. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ass%C3%A9dio_moral&oldid=54782945>. Acesso em: 11 abr. 2019.
CNJ Serviço: O que é assédio moral e o que fazer? Centro Nacional de Justiça, 2016. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84036-cnj-servico-o-que-e-assedio-moral-e-o-que-fazer>. Acesso em: 11 abr. 2019.
ERNANDES, Caíres, Dragagem no Porto de Santos – Mais um ano sem soluções, Disponível em: em:http://www.oconteiner.com.br/edicoes/2007/janeiro/index.php. Acesso 28 maio 2008.
FACURE, Estevan. Tipos de assédio moral no trabalho. Jusbrasil, 2016. Disponível em: <https://estevanfg.jusbrasil.com.br/artigos/317924376/tipos-de-assedio-moral-no-trabalho>. Acesso em: 11 abr. 2019.
Lei Nº 13.718, de setembro de 2018. Codigo Penal. Constituição Federal Brasileira de 1988.
Leslie, Jamison. Exames de Empatia. Tradução Rousara Eichenberg – 1.ed. – São Paulo:Globo 2016

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