Buscar

Apostila Matologia_PARTE 1_2019

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS 
 
 
I. BIOLOGIA DE PLANTAS DANINHAS 
1. DEFINIÇÕES 
Todos os conceitos se baseiam na indesejabilidade em 
relação a uma atividade. 
 
Inicialmente: erva daninha 
Shaw (1956): “Planta daninha é qualquer planta que ocorre onde 
não é desejada.” 
 
Cruz (1979): “É uma planta sem valor econômico ou que compete 
com o homem pelo solo.” 
 
Fischer (1973): duas definições 
- “ Plantas cujas vantagens ainda não foram descobertas.” 
- “Plantas que interferem com os objetivos do homem em 
determinada situação.” 
 
Silva e Silva (2007): “Uma espécie só deve ser considerada 
daninha se estiver direta ou indiretamente prejudicando 
determinada atividade humana.” 
 
 Deuber (1997): Planta Infestante. “Plantas podem estar presentes 
sem causar qualquer tipo de dano ou interferência.” 
Daninha: é um atributo humano, provém da vontade de agir com 
dolo (”daninhesa”). Os prejuízos causados é resultado natural das 
leis e relações biológicas. 
 
 
 
2 
2. ORIGEM 
Existem duas grandes teorias: 
a) Hidrossere: afirma que a vida originou-se no meio líquido; 
b) Xerossere: segundo a qual a vida teve origem em terra firme. 
 
Na verdade, é possível que tenha surgido quando o homem 
iniciou suas atividades agrícolas, separando as benéficas das 
maléficas. Assim, o próprio homem é responsável pela evolução 
dessas plantas. 
 
 
3. ESTABELECIMENTO E PROPAGAÇÃO 
Durante o processo de evolução das plantas daninhas, 
diversos mecanismos lhes conferiram alta agressividade. Além dos 
mecanismos de agressividade, mecanismos de sobrevivência foram 
aprimorados, permitindo à espécie persistir no ambiente mesmo em 
situações adversas. 
 
O estabelecimento de uma determinada espécie daninha em 
uma área envolve a agregação e a migração, além da competição 
pelos recursos do meio. 
Os órgãos que garantem a sobrevivência das espécies são 
seguramente os que proporcionam armazenamento de reservas 
energéticas, aliados às estruturas de reprodução vegetativa. Assim, 
sementes, rizomas, tubérculos, estolões e bulbos colaboram com a 
persistência das plantas daninhas em áreas cultivadas. 
 
 
 
 
3 
 As plantas daninhas apresentam estratégia de evolução e 
sobrevivência tipo R, ou seja, rápido crescimento vegetativo, ciclo 
de vida relativamente curto, produção de grande número de 
sementes viáveis e com mecanismos de quiescência e dormência. 
- Quiescência: repouso metabólico da semente devido a condições 
externas desfavoráveis; 
- Dormência: estado de repouso devido a condições intrínsecas 
(física, mecânica ou fisiológica) inerentes à própria semente. 
As características que garantem a sobrevivência da espécie 
também contribuem para sua maior agressividade competitiva. 
 
Tabela 1. Mecanismos de sobrevivência e agressividade 
apresentados pro algumas espécies de plantas daninhas 
Mecanismo 
Sobrevivência Agressividade 
Alta produção de sementes Elevada capacidade de 
produção de dissemínulos 
Ampla dispersão das sementes Facilidade de dispersão dos 
propágulos 
Dormência das sementes - Manutenção da viabilidade 
mesmo em condições 
desfavoráveis; 
- Grande longevidade dos 
dissemínulos 
Germinação escalonada das 
sementes 
- Grande desuniformidade no 
processo germinativo; 
- Capacidade de germinar e 
emergir de grandes 
profundidades; 
- Rápido desenvolvimento e 
crescimento inicial 
Reprodução assexuada Mecanismos alternativos de 
reprodução 
 
 
 
 
4 
4. CLASSIFICAÇÃO 
- Quanto ao Ciclo Vegetativo: 
a) Anuais: são plantas que germinam, desenvolvem, florescem, 
produzem sementes e morrem dentro de um ano. 
b) Bienais: são plantas cujo completo desenvolvimento se dá 
normalmente em dois anos. 
c) Perenes: são aquelas que vivem mais de dois anos e são 
caracterizadas pela renovação do crescimento, ano após ano, a 
partir do mesmo sistema radicular. 
 
- Quanto ao hábito de Crescimento: 
a) Herbáceas: plantas tenras de baixo porte. 
b) Arbustivas: apresentam ramificações desde a base. 
c) Arbóreas: apresentam ramificações bem definidas acima da 
base do caule. 
d) Trepadeiras: beneficiam-se de outras plantas como suporte para 
o crescimento. 
e) Hemiepífiticas: iniciam seu desenvolvimento como trepadeira e, 
posteriormente, emitem sistema radicular. 
f) Epifíticas: crescem sobre outras sem a utilização de 
fotoassimilados da hospedeira. 
g) Parasitas: cresce sobre a outra, beneficiando-se dos 
fotoassimilados da espécie parasitada. 
 
 
5 
 
 
- Quanto ao Habitat: 
a) Terrestres: vivem sobre o solo 
b) Baixada: desenvolvem em solo orgânico e úmidos; 
c) Aquáticas: marginais, flutuantes, submersas livres, submersas 
ancoradas, emergentes; 
d) Indiferentes: vivem tanto dentro como fora da água; 
e) Parasitas: vivem às custas de outra planta hospedeira. 
 
- Quanto à morfologia: 
a) Monocotiledôneas: principalmente gramíneas; 
b) Eudicotiledôneas: muitas famílias; 
c) Ciperáceas: todas as espécies do gênero Cyperus. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
5. PREJUÍZOS 
a) Prejuízos Diretos: 
- Redução da produtividade; 
- Reduzem qualidade do produto comercial; 
- Responsáveis pela não-certificação de sementes de culturas; 
- Podem intoxicar animais domésticos em pastagens; 
- Parasitam fruteiras, milho e plantas ornamentais; 
- Reduzir o valor da terra. 
 
b) Prejuízos Indiretos: 
- Hospedeiras alternativas de organismos nocivos às espécies 
cultivadas; 
- Interferem no processo de colheita; 
- Podem criar condições favoráveis ao desenvolvimento de 
vetores de doenças e animais peçonhentos; 
- São inconvenientes em áreas industriais, vias públicas, 
ferrovias e refinarias de petróleo; 
- Dificultam navegação, geração de energia, manejo da água, 
aumentam custo irrigação, prejudicam a pesca. 
 
6. ALELOPATIA 
Plantas superiores desenvolveram notável capacidade de 
sintetizar, acumular e secretar grande variedade de metabólitos 
secundários – aleloquímicos. 
 Os aleloquímicos, quando liberados no ambiente, promovem 
uma interação bioquímica entre plantas, incluindo microrganismos, 
cujos efeitos podem ser deletérios ou benéficos. 
 Assim, alelopatia seriam compostos secundários que, 
lançados no ambiente, afetam o crescimento, o estado sanitário, o 
 
 
7 
comportamento ou a biologia da população de organismos de outra 
espécie. 
- Órgãos produtores de aleloquímicos: folhas, caules, raízes, flores, 
frutos e sementes. 
- Liberação dos aleloquímicos: planta viva (volatilização, exsudação 
radicular, lixiviação) e pela planta morta (decomposição de folhas 
ou outras partes da planta). 
- Natureza dos aleloquímicos: maioria são compostos terpenóides 
(fitoalexinas, flavonóides, chalconas, naftoquinonas, saponinas, 
triterpenos, etc.). 
- Relações alelopáticas: 
a) Plantas daninhas sobre culturas e outras plantas daninhas: 
situação mais comum; 
b) Culturas sobre plantas daninhas: não é muito comum, sendo 
conhecidos poucos casos. 
Ex: restos de nabo forrageiro, canola, aveia e centeio apresentam 
razoável efeito alelopático sobre Brachiaria plantaginea, Cenchrus 
echinatus e Euphorbia heterophylla; 
c) Alelopatia entre culturas: relacionado com a rotação e 
consorciação; 
d) Alelopatia de coberturas mortas: utilizado no conceito de plantio 
direto. 
Ex.: mucuna afetando desenvolvimento de Digitaria horizontalis, e 
Hyptis lophanta. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
7. COMPETIÇÃO ENTRE PLANTAS DANINHAS E CULTURAS 
 Para germinar, crescer e reproduzir-se, completando seu ciclo 
de vida, toda planta necessita deágua, luz, calor, gás carbônico, 
oxigênio e nutrientes minerais em quantidades adequadas. Estes 
fatores de crescimento e sobrevivência podem tornar-se escassos à 
medida que a planta se desenvolve e à medida que aumenta a 
quantidade de outras plantas no mesmo espaço – COMPETIÇÃO. 
- Decandole (1820): afirma que todas as plantas de determinado 
lugar estão em estado de guerra entre si. 
- Weaver e Clements (1938): a competição é a luta que se inicia 
entre indivíduos quando uma planta está em um grupo de outras 
plantas ou quando esta é rodeada por seus descendentes. 
- Odum (1969): competição significa uma luta por um fator e, em 
nível ecológico, a competição torna-se importante quando dois ou 
mais organismos lutam por algo que não existe em quantidade 
suficiente para todos. 
- Locatelly e Doll (1977): definem competição como a luta que se 
estabelece entre a cultura e as plantas daninhas por água, luz, 
nutrientes e dióxido de carbono disponíveis em determinado local e 
tempo. 
NOTA: as plantas daninhas sempre levam vantagem competitiva 
sobre as plantas cultivadas. 
 
- Tipos de competição: intra-específica e interespecífica. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
- Fatores passíveis de competição 
a) Água: plantas daninhas possuem elevada capacidade de 
sobrevivência com pouca água no solo, são capazes de usar menos 
água por unidade de matéria seca (EUA = eficiência no uso da 
água) e baixo coeficiente transpiratório. 
b) Luz: Difícil de ser mensurado e está relacionado com a rota 
fotossintética que a planta apresenta (C3 – ineficientes, C4 – 
eficientes, CAM). 
Relação CO2 fixado/ATP/NADPH: 
C3 – 1:3:2 
C4 – 1:5:2  necessitam de mais energia luminosa e se for 
reduzido o acesso à luz passarão a perder a competição. 
c) CO2: de forma similar 
C3 – 1:3:2  necessitam de mais gás carbônico e se for reduzido 
o acesso à luz passarão a perder a competição. 
C4 – 1:5:2 
d) Nutrientes: as plantas daninhas apresentam grande capacidade 
de extrair do ambiente os elementos essenciais ao seu crescimento. 
Depende da quantidade e das espécies envolvidas na convivência. 
Ex: Richardia brasiliensis (poaia-branca) acumula 10 x menos N, 20 
x menos P e 5 x menos K quando comparada com a soja. No 
entanto, alta infestação representa elevada remoção desses 
nutrientes. 
Deve-se considerar também os teores de nutrientes na 
matéria seca. 
Ex.: Desmodium tortuosum pode acumular até 2,4 x mais P g
-1
 MS 
comparada com soja. 
e) Espaço: no solo e na parte aérea, o qual pode limitar a resposta 
da planta. 
 
 
10 
 
8. INTERFERÊNCIA E PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO 
Interferência: conjunto de ações que afetam determinada cultura 
em decorrência da comunidade infestante local. 
 
 Quanto maior for o período de convivência múltipla 
(cultura – plantas daninhas), maior será o grau de 
interferência. 
 Depende das manifestações de fatores ligados à 
comunidade infestante, à própria cultura e à época e 
extensão da convivência de ambas. 
 
- Terminologia para períodos e convivência: 
a) Período anterior à interferência (PAI): espaço de tempo, após 
a semeadura ou o plantio, em que a cultura pode conviver com a 
comunidade de plantas daninhas antes que a interferência se 
instale de maneira definitiva. 
 
b) Período total de prevenção da interferência (PTPI): é o 
período, a partir do plantio ou da emergência, em que a cultura 
deve ser mantida livre de plantas daninhas para que sua produção 
não seja afetada quanti e qualitativamente. 
 
c) Período crítico de prevenção da interferência (PCPI): período 
em que a cultura deve ser mantida livre das plantas daninhas até o 
momento em que elas não mais interfiram na produtividade da 
cultura. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Fonte: Silva e Silva (2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
II. LEVANTAMENTOS DE OCORRÊNCIA DE PLANTAS 
DANINHAS 
 
Antes de se adotar um método de controle para o manejo das 
plantas daninhas, a primeira providência que precisamos a tomar é 
o levantamento da condição de infestação dessas plantas. 
 O levantamento é fundamental, pois a partir dele é que 
podemos definir o que será feito, como e quando. 
 
Geralmente, as espécies de plantas daninhas estão dispersas 
de forma desigual ou agrupadas, em função dos diferentes usos ou 
condições locais. 
Portanto, o levantamento envolve dois aspectos: 
a) Identificação das espécies e 
b) Frequência de cada uma delas. 
 
Os levantamentos podem ser organizados para diferentes 
abrangências (áreas pequenas, médias ou regionais) e feitos de 
maneira semelhante ao método utilizado para coleta de amostras 
de solo para análise (caminhar em ziguezague, pontos a cada 20-
30 metros, ou mais)  utilizar uma ficha para cada unidade 
de observação. 
Também é conveniente registrar as épocas e os meios de 
introdução de cada espécie na área. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
MODELO DE FICHA PARA LEVANTAMENTO 
(INFORMAÇÕES DA ÁREA) 
Localização: 
Uso do solo: 
Tipo de solo 
Declividade 
Época do ano: 
Clima: 
Ventos dominantes: 
 Direção: 
 Frequência: 
 
Intensidade: 
 
Tamanho da 
área: 
 
Outras informações: 
 
 
 
 
 
MODELO DE FICHA PARA LEVANTAMENTO 
(INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES) 
Pontos amostrados 
Espécies 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
As notas devem ser bem definidas e representativas e podem 
abranger a porcentagem do total de espécies presentes para cada 
unidade em função da área coberta. 
No final do levantamento, as pessoas que o conduziram 
devem tirar as médias de suas notas e listar por ordem de 
frequência e cobertura da área em ordem decrescente. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
III. BANCO DE SEMENTES 
É a designação normalmente utilizada para o conjunto de 
sementes existentes no solo, nas suas camadas superficiais. 
 representam potenciais plantas infestantes, visto que, de 
alguma forma, poderão vir a germinar e intervir com as plantas 
cultivadas. 
Banco de Semente do Solo: 
- Solo contém entre 2.000 a 50.000 sementes/m
2
 em uma faixa de 
10 cm profundidade; 
- Apenas 2 a 5% germinam. Demais permanecem dormentes; 
- Maiores taxas de germinação são observadas em solo submetido 
a movimentação mecânica (arado, grade, enxada rotativa). 
 Consequência: composição florística pode mudar de ano para 
ano. 
 
 Na prática agronômica, o que se visa é manter o banco de 
sementes em nível bastante reduzido para evitar grandes 
infestações de plantas indesejáveis. O tipo de manejo do solo, 
condições de aeração, encharcamento, adensamento interferem 
diretamente na composição do banco de sementes (redução ou 
aumento). 
 
 Existem duas formas eficazes de redução do banco de 
sementes. O primeiro método é o preventivo, através da qual se 
impede a formação dos frutos e sementes das plantas existentes no 
local. O segundo é o não revolvimento da camada superficial do 
solo, porém de ação mais lenta devido o fato das sementes mais 
profundas perderem gradativamente a viabilidade. 
 
 
18 
 
 
 
 
19 
III. MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 
A escolha do método de controle das diversas espécies de 
plantas daninhas na área de interesse deve levar em conta as 
condiçõeslocais para o uso de mão-de-obra e de equipamentos, 
sem se esquecer dos aspectos ambientais e econômicos. 
Para adoção de qualquer medida de controle, o meio na qual 
as plantas daninhas se encontram deve ser tratado como um 
ecossistema capaz de responder a qualquer mudança imposta. 
 
 É importante saber que a adoção de apenas um método 
de controle proporciona o manejo paliativo das plantas 
daninhas, postergando o problema para datas 
posteriores. 
 
a) Controle Preventivo 
Consiste no uso de práticas que visam prevenir a introdução, 
estabelecimento e/ou a disseminação de determinadas espécies-
problema em áreas ainda por elas não infestadas. 
Em síntese, o elemento humano é a chave do controle 
preventivo. A ocupação eficiente pela cultura diminui a 
disponibilidade de fatores adequados ao crescimento e ao 
desenvolvimento das plantas daninhas, podendo ser considerada 
uma integração entre prevenção e método cultural. 
Principais Medidas: 
- Utilizar sementes de elevada pureza; 
- Limpar cuidadosamente implementos agrícolas; 
- Inspecionar cuidadosamente mudas; 
- Limpar canais de irrigação; 
- Colocar animais comprados em áreas quarentenas. 
 
 
20 
b) Controle Cultural 
É o uso de práticas comuns ao bom manejo da água e do 
solo. 
 
 Essas práticas contribuem para reduzir o banco de sementes de 
espécies daninhas, consistindo então, em usar as próprias 
características ecológicas das culturas e das plantas daninhas 
visando beneficiar o estabelecimento e desenvolvimento da cultura. 
 
Práticas: rotação de cultura, variação do espaçamento da cultura, 
uso de coberturas verdes. 
 
c) Controle Mecânico 
Consiste na utilização de equipamentos de uso manual ou 
tracionados por animais ou tratores. As principais limitações deste 
método são: i) dificuldade de eliminar plantas daninhas na linha da 
cultura; ii) baixa eficiência em períodos chuvosos; iii) é ineficiente 
para controlar plantas daninhas que se reproduzem por partes 
vegetativas; e ix) poder ser não seletivo à cultura. 
Principais métodos: arranque manual (monda), capina manual 
(enxada), arranquio com enxadão, roçada manual (foice), roçada 
mecanizada (roçadeira de arrasto ou 3º ponto); cultivador mecânico. 
 
d) Controle Físico 
Consiste na utilização de recursos físicos para a eliminação 
de espécies indesejadas, tais como: inundação; cobertura do 
solo com restos vegetais ou filme plástico preto; solarização com 
filme plástico transparente (muito caro); queima com lança-
chamas (muito caro); microondas. 
 
 
21 
 
 
 
e) Controle Biológico 
É o uso de inimigos naturais (fungos, bactérias, vírus, insetos, 
aves, peixes) capazes de reduzir a população das plantas daninhas 
e consequentemente sua capacidade de competir, por meio do 
equilíbrio populacional entre inimigo natural e a planta hospedeira. 
 
 Para que este tipo de controle seja eficiente, o parasita dever 
ser especifico, pois, uma vez eliminado o hospedeiro, ele não 
deve parasitar outras espécies. 
 
 
22 
 
f) Controle Químico 
Utilização de herbicidas, o qual proporciona as seguintes 
vantagens: menor dependência de mão-de-obra; maior eficiência; 
controla as plantas daninhas presentes na linha de plantio; permite 
cultivo mínimo ou plantio direto; pode controlar plantas de 
propagação vegetativa; e permite o plantio a lanço e alterações no 
espaçamento. 
Porém, o controle químico como único método pode levar ao 
desequilíbrio do sistema de produção, seleção de espécies 
tolerantes ou resistentes a determinados ingredientes ativos, reduzir 
produtividade devido problemas de fitotoxicidade na cultura. 
Entretanto, o herbicida é uma importante ferramenta no 
manejo de plantas daninhas desde que utilizado no momento 
adequado e de forma correta. 
 
 
IV. HERBICIDAS 
1. CLASSIFICAÇÃO 
Os herbicidas podem ser classificados de diversas 
maneiras, de acordo com as características de cada um, que 
permitem estabelecer grupos afins com base na: 
A) Seletividade 
- Seletivos: são aqueles que, sob algumas condições, são mais 
tolerados por determinada espécie ou cultivar de plantas do que 
outras. A seletividade é sempre relativa, pois depende do estádio 
de desenvolvimento das plantas, condições climáticas, tipo de 
solo, localização (posição) e dose aplicada. 
 
 
 
23 
- Não-Seletivos: são aqueles que atuam indiscriminadamente 
sobre todas as espécies de plantas, recomendados geralmente 
para dessecação ou em aplicações dirigidas. 
 
B) Época de Aplicação 
- Pré-Plantio: herbicidas utilizados após o preparo de solo e antes 
o plantio da cultura. Alguns herbicidas são muito voláteis, de baixa 
solubilidade em água ou fotodegradável e por isso necessitam ser 
incorporados ao solo (PPI: pré-plantio incorporado – trifluralin). 
- Pré-Emergência ou pós-plantio: utilizados logo após a 
semeadura, porém antes que ocorra o rompimento do solo pelas 
plântulas da cultura (“cracking”) – seletividade por posição. 
- Pós-Emergência: são herbicidas absorvidos somente pelas folhas 
das plantas e, por isso, devem apresentar como característica 
serem seletivos para a cultura. (variações: pós-inicial, pós-tardio). 
 
C) Translocação 
- Contato: atuam próximo de ou no local onde eles penetram nas 
plantas. O simples fato de um herbicida entrar em contato com a 
planta não é suficiente para que ele exerça sua ação tóxica. 
 Necessariamente tem que penetrar no tecido da planta. 
 
- Sistêmicos: movimentam-se nas plantas pelo xilema, floema ou 
por ambas as vias e podem se translocar a longas distâncias no 
interior do vegetal. Dependendo da dose, alguns produtos 
sistêmicos também podem apresentar efeito de contato. 
 
 
 
 
 
24 
D) Mecanismos de Ação 
Modo de Ação vs Mecanismo de ação 
- Modo de ação: refere-se à sequência completa de todas as 
reações que ocorrem desde o contato do produto com a planta até 
sua morte ou ação final do produto; 
- Mecanismo de ação: a primeira lesão bioquímica ou biofísica que 
resulta na morte ou ação final do produto. 
 O estudo dos herbicidas pelo seu mecanismo de ação 
permite que se apresentem diversas características gerais e 
comuns a um grupo bastante grande de ingredientes ativos, 
facilitando sua identificação e memorização. 
 
2. Comportamento de Herbicidas nas Plantas 
Os herbicidas podem penetrar nas plantas através de 
estruturas aéreas (folhas, caules, flores e frutos), de estruturas 
subterrâneas (raízes, rizomas, estolões, tubérculos), de estruturas 
jovens como radículas e caulículos e pelas sementes. 
 
A absorção do herbicida representa a integração existente 
entre o ambiente aéreo e o solo com a planta e assim, está 
diretamente relacionado com a eficiência dos herbicidas. A 
absorção é o primeiro passo da interação do herbicida com os 
processos metabólicos das plantas. 
Após a absorção é necessário que o herbicida seja 
transportado até os locais onde irão exercer ação biológica. Os 
herbicidas podem ser translocados pelo simplásto (protoplásto vivos 
e floema), pelo apoplásto (paredes intercelulares e xilema) ou pelo 
aposimplásto (movimento pelo xilema/floema). 
 
 
 
25 
A. Absorção dos Herbicidas Aplicados na Parte Aérea 
Uma vez pulverizado, o herbicida entra em contato com a 
superfície foliar e podem ocorrer os seguintes eventos: 
- Volatilização: significa perda do produto para o ambiente devido à 
propriedade físico-química de pressão de vapor; 
- Lixiviação pela água: representa perda pelo escorrimento do 
produto devido ao excesso de umidade livre na superfície da folha 
(água,orvalho, coalisão de gotas, excesso de adjuvante); 
- Cristalização do herbicida: o ingrediente ativo passa do estado 
líquido para o estado sólido devido a condições de alta temperatura 
e baixa umidade relativa do ar, havendo assim perda de produto. 
- Penetração na cutícula sem translocação: ocorre perda do produto 
que fica aprisionado na cutícula. 
- Absorção e translocação: O produto segue a via apoplástica e/ou 
simplástica. 
 
 
Xilema
Floema
1
2 3
4 5
Cera 
Pectina
Celulose
Espaços 
intercelulares
Células
1 – Volatilização; 2 – Cristalização; 3 – Retenção na cera; 4 – Penetração por
difusão (apoplástica); 5 – Penetração intracelular (simplástica)
 
 
26 
 
Cristalização de uma gota com calda de glifosate 
 
Gota integra com calda de glifosate + adjuvante 
 
 
 
 
27 
A absorção dos herbicidas aplicados em pós-emergência 
acontece principalmente pela interação do herbicida com a 
membrana cuticular das folhas 
A absorção estomática possui limitada prática, uma vez que, 
para ocorrer o movimento do herbicida através do ostíolo aberto 
para dentro da câmara estomática e deste para o citoplasma das 
células, seria necessário uma diminuição drástica da tensão 
superficial da gota pulverizada. 
 
 a membrana cuticular é a principal barreira para a absorção 
dos herbicidas pelas folhas. 
 
 
 A membrana é formada por um miscélio de camadas de cera, 
cutina, pectina e celulose e as características físico-químicas destas 
camadas possibilitam a absorção dos herbicidas através de rotas 
polares a apolares. 
 Além disso, a espessura, composição, pH e lipofilicidade 
da cutícula também podem influenciar na penetração do herbicida, 
os quais também são interdependentes quanto às variações das 
condições ambientais. 
 
 
Tricomas 
 
 
28 
 
Cera epicuticular 
 
 Cera epicuticular 
 
 
 
 
29 
 Na prática, o coeficiente de particição octanol / água 
(Kow) é uma característica físico-química relacionada à 
lipofilicidade dos herbicidas e possui aplicação direta nas 
estimativas de penetração do herbicida através da 
cutícula e de membranas celulares, onde: 
 Kow  afinidade com constituintes apolares da cutícula. 
 
 Geralmente herbicidas não ionizados são mais lipofílicos e os 
ionizados (forma aniônica de herbicidas ácidos fracos em alto pH) 
são mais hidrofílicos. 
 Os herbicidas que apresentam alto Kow (lipofílicos) são 
capazes de penetrar na cutícula por simples difusão, através dos 
componentes lipofílicos, como ceras epicuticulares e ceras 
cuticulares da cutina. 
 Já os herbicidas altamente solúveis em água são capazes de 
penetrar pela superfície cuticular através da parte hidrofílica da 
cutina, pectina e celulose. No entanto, em virtude da baixa 
permeabilidade dentro da cutícula, sua taxa de movimento é menor 
do que a dos herbicidas lipofílicos. Essa penetração reduzida 
geralmente resulta em menor absorção total. 
 
B. Absorção dos Herbicidas Aplicados no Solo 
A absorção radicular é um processo menos complexo que a 
foliar. As raízes não possuem cutícula como as folhas, embora 
raízes maduras sejam recobertas por uma camada suberificada. 
Isto significa que há poucos obstáculos à absorção do herbicida 
pelas raízes das plantas. 
 
 
30 
A absorção de herbicidas aplicados ao solo acontece 
diretamente via raiz e através de órgãos subterrâneos, como nó do 
coleóptilo (seletividade por posição). 
Carregados pela fase aquosa do solo, os herbicidas movem-
se primeiramente em um sistema de paredes celulares 
interconectadas do parênquima cortical (via apoplástico). Nesse 
sistema, os íons são adsorvidos pelas superfícies carregadas das 
paredes celulares e das membranas externas do protoplasma. Esse 
processo é totalmente passivo, obedecendo ao gradiente de 
concentração e cargas entre a solução do solo e o interior da raiz 
(espaço livre aparente). 
O transporte celular pelo apoplasto é interrompido por 
elementos hidrofóbicos ou impermeáveis nas paredes celulares da 
endoderme da raiz, denominados estrias de Caspary. A via 
simplastica transporta a solução até os elementos condutores do 
cilindro central. 
 
 
31 
 
 
O comportamento dos herbicidas no solo decorre da interação 
entre diversos fatores que disponibilizam certa quantidade do 
herbicida para a absorção pelas raízes: 
- Adsorção do herbicida ao solo: representa um fator integrador 
desta interação e atua na disponibilidade dos herbicidas para 
absorção pelas plantas – associação com colóides do solo. É 
altamente dependente da quantidade de água no solo. 
- Dinâmica de água no solo: o herbicida é disponibilizado 
(dissociado) na solução do solo pela presença de água, 
determinando assim a eficiência do herbicida. 
 Déficit hídrico: grande quantidade do herbicida adsorvido aos 
colóides; 
 Excesso hídrico: facilmente arrastado por lixiviação. 
 
 
32 
 
C. Fatores que Afetam a Absorção dos Herbicidas 
 
 
 
 
3. TRANSLOCAÇÃO 
A translocação dos herbicidas é regulada por uma série de 
processos que também podem ser relacionados ao comportamento 
dos herbicidas no ambiente e na planta (herbicidas sistêmicos), 
os quais podem ser: 
 
A. Translocação Apoplástica 
 Os produtos (geralmente de solo), após serem 
absorvidos pelas raízes conseguem chegar até a parte aérea das 
plantas via xilema e desempenhar o seu mecanismo de ação – a 
forma de deslocamento acontece através da pressão de raiz ou do 
fluxo de transpiração da planta. 
 
 assim, o fluxo de transpiração da planta é o fenômeno mais 
importante na translocação de herbicidas aplicados no solo. 
 
 
 
33 
 o pKa (constante de dissociação de um ácido) é a 
característica físico-química do herbicida que está diretamente 
relacionado à capacidade do herbicida se difundir, onde 
 
 pKa  movimentação 
 pKa ideal para a translocação apoplástica: ≤ 8 
 
 Kow significa alta afinidade com componentes lipofílicos, o 
que pode caracterizar  movimentação 
 
 
B. Translocação Apossimplástica 
 Também denominada de fluxo bidirecional e refere-se ao 
movimento via apoplásto e via simplásto (floema). No entanto, estes 
sistemas de condução são independentes e a translocação de 
herbicidas através de ambos deve-se às propriedades físico-
químicas que estes compostos possuem, onde: 
 
 herbicidas com baixo pKa e baixo Kow possuem mobilidade 
maximizada no floema 
 
 Via de regra, os herbicidas com alta solubilidade em água (e, 
portanto, baixo Kow) possuem alta permeabilidade e entram e saem 
do floema e xilema rapidamente, tendo maior mobilidade neste 
último, onde o fluxo de água é mais intenso. 
 
 A movimentação do herbicida no simplasto acontece em 
conjunto com o fluxo de açúcares e água, segundo a relação fonte / 
demanda. 
 
 
34 
 
- Fatores que afetam a translocação simplástica: idade da 
planta, idade do órgão, dormência, estado hídrico, intensidade 
luminosa, temperatura, surfactante e dose do herbicida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Xilema
Floema
1
2 3
4 5
4 – Rota de entrada polar; 5 – Rota de entrada apolar
 
 
35 
V. HERBICIDAS: MECANISMOS DE AÇÃO 
1. CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS 
 Os herbicidas modernos inibem a atividade enzimática nos 
organismos suscetíveis. Enzimas são moléculas proteicas 
relativamente grandes que possuem um local (sítio catalítico) que 
é diretamente envolvido com o(s) substrato(s) nas etapas que 
antecedem a reação química. 
 Os herbicidas inibidoresdas enzimas acetil-CoA (ACCase), 
acetolactato sintase (ALS), enolpiruvil shuikimato-P sintase 
(EPSPS), glutamina sintetase (GS), inibidores de carotenoides , 
inibidores do fluxo de elétrons no fotossistema 1 e fotossistema 2 
atuam em rotas metabólicas presentes no interior dos cloroplastos. 
Todavia, os herbicidas que atuam fora do cloroplasto incluem as 
auxinas sintéticas, inibidores de síntese de ácidos graxos da cadeia 
muito longa e os inibidores da polimerização de tubulina. 
 Um dos benefícios de apresentar os herbicidas conforme seu 
mecanismo de ação reside na facilidade do aprendizado da 
sintomatologia dos mesmos e suas causas. Além disso, facilita o 
manejo racional de herbicidas, de forma que o usuário poderá tomar 
consciência da necessidade de rotacionar herbicidas de diferentes 
mecanismos de ação. 
 
 As enzimas podem ser inibidas: 
- Irreversivelmente: ocorre quando um inibidor faz uma ligação 
covalente com um grupo funcional da enzima, atrapalhando a 
atividade catalítica da mesma; e 
 
 
 
 
 
36 
- Reversivelmente: o qual pode ser: 
a) Competitiva: quando um composto se liga ao sítio catalítico da 
enzima e pode ser revertido com o aumento da concentração do 
substrato. 
b) Não Competitiva: quando um produto se liga a um local 
diferente do sítio catalítico da enzima, alterando sua forma 
tridimensional, prejudicando, então, a sua atividade enzimática. 
 
 As reações químicas nas células ocorrem em sequência, as 
quais são catalisadas por diversas enzimas e, o produto de uma 
reação é o substrato da reação seguinte. 
 
 1 2 3 4 5 
A → B → C → D→ E → F 
 
 
 Cada herbicida inibe, em geral, uma única enzima específica, 
mas, subsequentemente, desorganiza a produção de várias 
substâncias necessárias para a sobrevivência das plantas. 
 
 
37 
Resumo do “Mapa dos Herbicidas”, incluindo local da aplicação, tipo 
de movimento na planta, local de ação e espécies daninhas 
controladas. 
Local de 
aplicação 
Movimentação 
nas plantas 
Local de ação Espécies 
controladas 
Folhagem Sistêmicos Inibidores de 
AACase 
G 
 Inibidores de 
ALS 
DCG 
 Inibidores de 
EPSPs 
DCG 
 Auxinas 
sintéticas 
D 
 Contato Inibidores do 
FS I 
DG 
 Inibidores de 
PROTOX 
D 
Solo Móveis Inibidores do 
FS II 
D 
 Inibidores de 
caroteno 
DG 
 Imóveis Inibidores da 
parte aérea 
G 
 Inibidores de 
mitose 
G 
G = Gramíneas, D = Dicotiledôneas, C = Ciperáceas.

Continue navegando