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Anotaçõs Dorothy Smith Standpoint Theory

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Dorothy smith anotações 
 
A luta feminista em suas origens se mostra não só como a luta contra um inimigo externo 
(patriarcado) mas como uma luta contra modos de pensar e agir comuns 
 
Compartilhamento de experiências como ponto de partida para o desenvolvimento de uma 
linguagem de resistência ao patriarcado (gancho com o trabalho-de que maneira as 
experiências femininas são compartilhadas?) 
 
Pensamento feminista parte do ponto de vista feminino acerca de suas próprias experiências 
(gancho trabalho-quem controla a produção midiática?) 
 
Experiência como autoridade- não leva em consideração a diversidade e hierarquização do 
movimento feminista (classe, sexualidade, colonialismo) 
 
As mesmas formas de superação da opressão masculina universalizam (categoria mulheres, 
por exemplo) 
 
Smith argumenta que apesar das primeiras denúncias ao patriarcado realizadas nas décadas 
de 70 e 80 terem sido feitas por mulheres brancas de classe média, essas denúncias abriram 
portas para autorizar outras mulheres excluídas (questão: quais os impactos desse "início" 
sobre o desenrolar do movimento/posição confortável) 
 
Standpoint: posicionamento social do indivíduo que que conhece e cria conhecimento aliado a 
uma categoria 
 
Ponto de vista de mulheres em contraponto a ponto de vista feminista (ponto de vista feminista 
achata a diversidade de perspectivas e experiências com a opressão patriarcal)- deixa o sujeito 
da investigação aberto para quaisquer características 
 
Antes dos movimentos de mulheres no século XX, as mulheres não apareciam nem como 
agentes nem sujeitos das relações de dominação porque não estava explícito que essas 
relações existiam 
 
Um ponto de vista feminino permite um pensar sociológico a partir das experiências de corpos 
ocultados 
 
Smith fala sobre a separação imposta entre sua vida acadêmica e sua vida particular (aonde se 
encontra o "social"? -paralelo com Latour) e a posterior incorporação (embodiement) da sua 
vida nos seus estudos 
 
Relações de dominação são formas de consciência e organização objetivadas e externas às 
pessoas e lugares 
 
Modo capitalista revela a disparidade entre a vivência e a possibilidade de posicionamento 
público entre homens e mulheres (o ser social feminino era o ser particular) 
 
Meios de comunicação e imprensa como base das relações de dominação pela função de 
compartilhamento de experiências 
 
Corpo como instrumento sociocultural

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