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6 TAXA DE CAMBIO E PPC

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6 – Taxa de câmbio de longo 
prazo e a teoria da paridade do 
poder de compra
1o semestre de 2019
Prof. Divanildo Triches
divanildot@unisinos.br
Conteúdo:
6.1 – Introdução
6.2 – Lei do preço único
6.3 – Teoria da paridade do poder de compra absoluta
6.4 – Teoria da paridade do poder de compra relativa
6.5 – Determinação da taxa de câmbio de longo prazo
6.6 – Evidências empíricas da PPC
6.7 – Taxas de câmbio nominais e reais de longo prazo 
6.8 – Diferenciais reais nas taxas de juros internacionais 
6.9 – Paridade dos reais
Conteúdo:
Bibliografia obrigatória:
Krugman, Obstfeld e Melizt (2018, cap.16)
Bibliografia complementar:
Salvatore (1998, cap. 15)
Triches (2003, cap. 6)
2018 (CAP 16)
6.1 Introdução
Objetivo de aprendizagem:
i) Explicar a teoria da paridade de poder de compra
da taxa de câmbio e a teoria da integração dos
mercados internacionais de bens.
ii) Entender como fatores monetários tais como nível 
de preços e inflação afeta a taxa de câmbio de longo 
prazo.
iii) Discutir o conceito de taxa de câmbio real.
6.1 Introdução
Objetivo de aprendizagem:
iv) Entender os fatores que afetam a taxa de câmbio
real e os preços relativos de longo prazo.
v) Explicar a relação entre as diferenças da taxa de 
juros real internacional e mudanças esperadas na 
taxa de câmbio real.
A teoria da paridade do poder de compra é um
modelo de determinação do equilíbrio da taxa de
câmbio de longo prazo.
Foi desenvolvida pelo Sueco Gustav Cassel com
objetivo de avaliar a taxa de câmbio de equilíbrio em
que as nações poderiam voltar ao padrão-ouro, após
a ruptura ocorrida na Primeira Guerra Mundial que
ocorreram mudanças:
a) nos fluxos de comércio;
b) nas grandes mudanças dos preços relativos das
matérias-primas.
6.2 Lei do preço único
Diz que uma dada mercadoria deveria ter o mesmo
preço em ambos os países quando expresso nas
respectivas moedas.
Estabelece que nos mercados concorrenciais, livre de
custos de transportes e barreiras oficiais ao comércio,
bens idênticos vendidos em países diferentes devem
ser transacionados pelo mesmo preço quando
indicados na moeda local.
Ex. taxa de câmbio E = R$/US$ = 2,20. Um calçado
vendido a US$ 30,00 nos EUA deve ser vendido por
R$ 66,00 no Brasil.
se a taxa de câmbio R$/US$ fosse 2,00, o calçado
poderia ser comprado nos EUA a R$ 60,00 (2,00x
30,00) e vendido no Brasil R$ 66,00.
Nesse caso, haveria incentivo em comprar o calçado
nos EUA (elevando o preço) e vender no Brasil
(reduzindo o preço) até que os preços se equalizem
nos dois países e vice-versa.
A lei de preço único implica que o preço em reais
do bem i é o mesmo independente, onde ele for
vendido.
Alternativamente, a taxa de câmbio de reais por
dólares é:
)()(
$/$ EUAUSRBR
PxEP 
EUA
BR
USR
P
P
E 
$/$
6.3 Teoria da paridade do poder de compra
absoluta
Estabelece que a taxa de câmbio de equilíbrio entre
duas moedas é igual à relação dos níveis de preços
das duas economias.
Prediz que uma queda no poder de compra interno
de uma moeda (aumento dos preços) será
associado a uma depreciação proporcional na taxa
de câmbio.
Definindo P como o nível de preços para adquirir
uma cesta de bens domesticamente (Br) e P*, o
nível de preços para comprar a mesma cesta de
bens internacionalmente (EUA) e E, taxa de
câmbio R$/US$.
PPC prevê que o valor da taxa de câmbio é dada
por;
ou simplesmente,
*P
P
E 
)()( *PxEP 
Assim, o lado esquerdo da equação expressa o
preço em reais da cesta de bens de referência
no Brasil.
No lado direito, o preço em reais da cesta de
referência quando comparada nos EUA ou o
poder de compra de um real quando trocado por
dólares nos EUA.
PPC, prevalecendo, indica que todos os preços
dos países são iguais quando medidos em
termos da mesma moeda.
6.4 Teoria da paridade do poder de compra
relativa
A mudança na taxa de câmbio de equilíbrio, ao longo
do tempo, deve ser proporcional a mudança relativa
dos níveis de preços nas duas nações no mesmo
período.
Indica que os preços e as taxas de câmbio mudam
de forma a preservar a relação entre o poder de
compra da economia doméstica e estrangeira de
cada moeda.
A ênfase recai do nível de preços para a
mudança do nível ou a inflação.
Formalmente:
Em termos de taxa de inflação:
Se no período t-1 e período t não houver mudança
de preços na nação externa.
**
1
1
1
t
t
t
t
tt
P
P
P
P
EE




*
1
1
tt
t
tt
E
EE  


1)/()( **1  tt PP
Se a nação doméstica experimentar uma inflação de
10%, a taxa de câmbio deve se elevar em 10% ou a
moeda da nação doméstica deverá se depreciar em
10%.
Então se:
i) PPCA for valida PPCR será valida.
ii) PPCR for válida PPCA não será
necessariamente válida.
iii) Lei de preço único, se se aplicar em todos os
bens, logo PPC é válida.
6.5 Determinação da taxa de câmbio de longo
prazo
A taxa de câmbio é, no longo prazo, determinada
pela PPC.
A equação se mantém desde que não haja rigidez de
mercado em que a taxa de câmbio e outros preços
se ajustem imediatamente a níveis consistentes de
pleno emprego.
Os níveis de preços internos podem ser explicados
em termos de oferta e demanda por moeda
interna, (abordagem monetária) ou seja:
*P
P
E 
Nível de preços na economia doméstica;
Nível de preços na economia externa;
Os preços de ambas economias são determinados
pela relação entre a oferta e demanda por moeda.
),( RYL
M
P
S

),( **
*
*
RYL
M
P
S

A abordagem diz que a taxa de câmbio, que o preço
relativo das moedas doméstica e externa, é
totalmente determinada no longo prazo pelas ofertas
e demandas reais relativas àquelas moedas
Um aumento na taxa de juros e dos níveis de
produção afetam a taxa de câmbio apenas por meio
da influência sobre a demanda por moeda.
A abordagem monetária da taxa de câmbio
apresenta algumas previsões dos efeitos de longo
prazo sobre a taxa de câmbio devido à mudança:
i) Oferta de moeda: um aumento na oferta de moeda
local, leva um aumento nos preços domésticos. A
taxa de câmbio, no longo prazo, aumenta
proporcionalmente à oferta de moeda, portanto,
conduz uma desvalorização cambial.
ii) Taxa de juros: um aumento na taxa de juros
sobre os ativos denominados em moeda local
diminui a demanda dessa moeda. O nível de preço
aumenta no longo prazo, sob PPC, a moeda local
deve se depreciar em relação à moeda externa
proporcionalmente ao aumento dos preços.
Um aumento na taxa de juros sobre ativos
denominados em dólares tem efeito inverso.
iii) Nível de produção: um aumento na produção, da
economia local, eleva a demanda por moeda real e
uma queda no nível de preços no longo prazo.
De acordo com a PPC, há uma apreciação do real
em relação ao dólar e vice-versa no caso de um
aumento da produção externa.
6.6 Evidência empíricas da PPC
Conclusão geral é que em todas as versões da PPC
não explicam bem os fatos empíricos.
i) Há expectativa, no entanto, que PPC se cumpre,
ou a lei do preço único seja válida para uma
mercadoria em particular. Ex. Trigo, Soja, etc.
A lei o preço único não se cumpre bem para
mercadorias, em geral, menos para as mercadoria
não comercializada internacionalmente Ex. Tijolos,
consulta médica, tratamento de beleza, etc.
ii) Para níveis de agregação PPC funciona bem
quando se leva em conta período longos (várias
décadas), não muito bem para uma ou duas
décadas e nada para períodos curtos;
iii) Ao contrário da suposição da lei o preço único, há
custos de transportese restrições ao comércio;
iv) Práticas monopolistas ou oligopolistas de
mercado podem contribuir para a fraca ligação
entre bens similares.
v) PPC funciona bem para distúrbio puramente
monetário e período altamente inflacionários e não
funciona bem em período de mudanças
estruturais.
vi) Os dados de inflação entre países são baseadas
em cesta de produtos diferentes, portanto, não há
razões para que a taxa de câmbio compense
medidas oficiais das diferenças da inflação.
vii) Caso da comparação do BigMac:
Preço de BigMac e taxas de câmbio (padrão
hambúrguer) 31.07.2007
País Preço
(moeda local)
Preços
(US$)*
PPC**
P/P(EUA)
E efetiva
31/07/07
%***
(+) Desv
(-) Valor
EUA US$ 3,22 3,22 - - -
Alemanha € 2,94 2,26 0,91 1,30 -30
Argentina Peso 8,25 2,65 2,56 3,11 +18
Austrália A$ 3,45 2,67 1,07 1,29 +17
Brasil R$ 6,40 3,01 1,99 2,13 +6
Canadá C$ 3,63 3,08 1,13 1,18 +4
China Yuan 11,00 1,41 3,42 7,77 +56
* Calculado a partir da divisão da primeira coluna pela quarta coluna 
** Calculado a partir da divisão do preço local pelo preço nos EUA
*** Corresponde o percentual da terceira coluna sobre a quarta.
Fonte: McDonald’s The Economist, fev 2007 
* Calculado a partir da divisão da primeira coluna pela quarta 
coluna.
** Calculado a partir da divisão do preço local pelo preço nos EUA
*** Corresponde o percentual da terceira coluna sobre a quarta.
País Preço
(moeda local)
Preços
(US$)*
PPC**
P/P(EUA)
E efetiva
31/07/07
%***
(+) Desv
(-) Valor
Cor. do Sul Won 2.300 3,08 901 942 +4
França € 2,94 3,82 1,10 1,30 -19
Inglaterra £ 1,99 3,90 1,62 1,96 -21
Itália € 2,94 3,82 1,10 1,30 -19
Japão Iene 280 2,31 87,00 121 +28
México Peso 29,00 2,66 9,01 10,90 +17
Rússia Rubl 49,00 1,85 15,20 26,50 +43
Suíça SFR 6,30 5,05 1,96 1,25 -57
Interpretação:
A última coluna mostra o quanto o país é mais caro ou 
barato para os norte-americanos. 
O Sinal negativo indica que o dólar está desvalorizado 
e positivo, valorizado.
A suíça, por exemplo, é o país mais caro. O dólar 
norte-americano encontra-se desvalorizado em 103%. 
O valor do BigMac é US$ 4,80 contra US$ 2,36 nos 
EUA.
Na China, Big Mac é o mais barato, a moeda norte
americana está sobrevalorizada em 51%.
O valor do BigMac é US$ 1,15 contra US$ 2,36
nos EUA.
Em nenhum país, os preços do BigMac se
aproximam a dos EUA, portanto, PPC não se
cumpre.
O valor BigMac mais próximo a dos EUA é
observado no Canadá com US$ 2,10, México US$
2,02, e na Inglaterra US$ 2,71
Taxa câmbio do dólar e iene e preços relativos entre o
Japão e EUA no período de 1980 a 2015.
Fonte: Krugrman, Obstefeld e Melitiz (2018, p.460)
6.7 Taxas de câmbio nominais e reais de 
longo prazo
Mudanças nas ofertas e demandas nacionais de
moeda levam a movimentos proporcionais de
longo prazo das taxas de câmbio nominais e do
nível de preços internacionais previstos pela teoria
da paridade do poder de compra relativa.
Mudança na demanda e oferta nos mercados de
produtos levam a movimentos de taxa de câmbio
nominal que não correspondem à PPC.
Definição da taxa de câmbio real R$/US$
Resolvendo para taxa de câmbio nominal:
P
EP*

*p
P
E 
A equação implica que, para uma dada taxa de
câmbio real, mudanças na demanda e na oferta de
moeda nos EUA ou no Brasil afeta a taxa de
câmbio R$/US$ de longo prazo como na
abordagem monetária.
Mudanças na taxa de câmbio real de longo prazo
também afeta a taxa de câmbio nominal de longo
prazo.
Os principais determinantes das variações das
taxas de câmbio nominais de longo prazo são:
i) Deslocamento dos níveis de oferta relativa de
moeda:
um aumento permanente da oferta de moeda de um
país não tem efeitos sobre o nível de produção no
longo prazo, sobre a taxa de juros ou qualquer
preço relativo, como taxa de câmbio real.
O único efeito do aumento da oferta de moeda é
sobre os preços, ou seja nas variáveis nominais
(mesmo resultado da abordagem monetária).
ii) Deslocamento nas taxas de crescimento da oferta
relativa de moeda
Provoca uma elevação na taxa de inflação no longo
prazo e, pelo efeito Fisher, eleva a taxa de juros
doméstica, com queda na demanda real por
moeda implica no aumento dos preços.
Essa mudança é puramente monetária, logo é neutra
no longo prazo. A taxa de câmbio nominal
aumenta na proporção dos preços.
iii) Mudança na demanda relativa de produto
Não é coberta pela abordagem monetária.
Contudo, um aumento da demanda relativa mundial
por bens domésticos leva uma apreciação real da
taxa de câmbio no longo prazo.
Essa mudança produz um aumento no preço relativo
interno na produção doméstica e, portanto, também
uma apreciação nominal do câmbio.
iv) Mudança na oferta relativa de produto
Aumento na oferta relativa do produto leva uma
depreciação da taxa de câmbio em termos reais,
diminuição dos preços relativos da produção.
O aumento da produção doméstica provoca uma
elevação na demanda de transações de saldos
reais, elevando a demanda agregada monetária real
pressionando a queda nos preços.
Como a taxa de câmbio real se deprecia e os preços
caem, os efeitos sobre a produção e mercado
monetário, de uma mudança na oferta, atuam em
direções opostas, sendo que o efeito líquidos
sobre a taxa de câmbio nominal é ambíguo.
Em síntese:
a) quando os distúrbios são de natureza monetária,
a taxa de câmbio obedece à PPC relativa no longo
prazo. Esses choques afetam apenas o poder de
compra geral de moeda
b) quando os distúrbios ocorrem nos mercados do
produto é improvável que a taxa de câmbio
obedeça à PPC relativa mesmo no longo prazo.
Síntese dos efeitos sobre a taxa de câmbio nominal
Mudança Efeitos sobre E = R$/US$
i) Mercado monetário
Δ M → Δ E (proporcional)
Δ M* → Δ↓E (proporcional)
Δ M(taxa) → Δ E
Δ M*(taxa) → Δ↓E
ii) Mercado de produtos
Δ D → Δ↓E
Δ D* → Δ E
Δ O → Δ E ou Δ↓E
Δ O* → Δ↓E ou Δ E
6.8 Diferencias reais nas taxa de juros
internacionais
As diferenças entre as taxas de juros dos países
dependem não só das diferenças da inflação
esperada, como a abordagem monetária prevê,
mas também das mudanças esperadas da taxa de
câmbio real.
Mudança na taxa de câmbio real (desvio da PPC
relativa) corresponde à variação percentual da
taxa de câmbio nominal R$/US$ menos a
diferença internacional das taxas de inflação entre
Brasil e EUA.
A relação entre a variação esperada da taxa de
câmbio real, a variação esperada da taxa nominal
e a inflação esperada é:
Assim, a taxa de variação esperada da taxa de
câmbio real é igual a taxa de variação esperada da
taxa de câmbio nominal menos a diferenças das
inflações dos dois países.
)( *ee
ee
E
EE 






A condição de paridade dos juros entre os
depósitos em moeda local e externa é definida por:
Rearranjando as equações, obtém-se a seguinte
decomposição do diferencial de juros
internacionais.
E
EE
RR
e 
 *
** ee
e
RR 





Quando PPCR prevalece, tem-se , ou seja,
o diferencial de juros internacional é igual a
diferença entre as taxas de inflação nacionais
esperadas.
Em geral, o diferencial de juros domésticos e
internacionais corresponde a soma de dois
componentes:
a) taxa esperada da depreciação real do câmbio;
b) diferença esperada entres as inflações
nacionais.
 e
6.9 Paridade dos juros reais
As taxas de juros são definidas como:
a) nominais medem os rendimentos em termos
monetários;
b) reais medem os rendimentos em termos reais ou
em termos da produção do país, em geral, são
incertas e referida comoesperada.
A paridade de juros reais equipara as diferenças
entre as taxas de juros reais esperadas e as
variações esperadas nas taxas de câmbio reais.
Apenas quando PPC se mantém, as taxas de juros
reais idênticas são esperadas nos dois países.
A taxa de juros real esperada corresponde a
diferença entre a taxa de juros nominal deduzida
da inflação esperada, ou seja:
ee Rr 
A taxa de juros real esperada em pais corresponde
exatamente a taxa do rendimento que se espera
receber de uma aplicação financeira.
Assim, qualquer aumento na taxa de inflação
esperada que não altere a taxa de juros real
esperada deve se refletir na elevação na taxa de
juros nominal (efeito Fisher) .
A diferença internacional da taxa de juros reais
esperadas é:
)()( *** eeee RRrr  
A condição da paridade dos juros reais é definida
por:

 

e
ee rr *