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IBET - Seminário V

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Seminário V – Imposto sobre a Renda Pessoa Física e Regime de Fonte
1) Compor a(s) regra(s)-matriz(es) de incidência do imposto sobre a renda pessoa física.
Ao realizar análise dos artigos 153 da Constituição Federal e 43 do Código Tributário Nacional, esbocei os critérios que permitem a implantação do imposto sobre a renda, formulando assim a regra matriz de incidência tributária.
* Antecedente:
- Critério Material: auferir renda;
- Critério Temporal: final do exercício financeiro, ou seja, anualmente;
- Critério Espacial: submete-se ao princípio da universalidade, valendo então para renda auferida no Brasil e no Exterior.
* Consequente:
- Critério Pessoal: 
Sujeito Ativo: União – Fazenda Nacional
Sujeito Passivo: Contribuinte = é o sujeito que é possuidor da capacidade contributiva. Nesse aspecto concordo com José Arthur Lima Gonçalves que, ao aprofundar o estudo sobre o IR, compreendeu que é contribuinte aquele que possui acréscimo patrimonial, tendo saldo positivo como resultado do confronto entre certas entradas e certas saídas.
- Critério Quantitativo: 
Base de cálculo: é o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
Alíquota: varia de acordo com a base de cálculo, limitando-se a 27,5%.
2) Que se entende por “renda e proventos de qualquer natureza”? Diferenciar os conceitos de aquisição da disponibilidade jurídica e aquisição de disponibilidade econômica. Verbas indenizatórias podem ser consideradas “renda”. Por quê? Analise criticamente os anexos, I, II e III.
É insuficiente o processo de medição de riqueza pela extensão do patrimônio, sendo necessário distinguir o capital do rendimento pela atribuição, ao primeiro, de um caráter estático e ao segundo, de um caráter dinâmico, ligando-se a noção de renda um elemento temporal. Capital seria o montante do patrimônio encarado num momento qualquer de tempo, ao passo que renda seria o acréscimo do capital entre dois momentos determinados.
3) “Sinais exteriores de riqueza” (art. 6º, caput, da Lei n. 8.021/90) e os “depósitos bancários não contabilizados” (art. 42 da Lei n. 9.430/96) podem ser validamente considerados “renda” para fins de lançamento do imposto? O art. 42 da Lei 9.430/96 criou uma nova hipótese de incidência para o imposto de renda? Essa hipótese de incidência baseia-se em uma presunção ou em uma ficção? O direito tributário admite o uso de presunções e de ficções para tanto? (Vide anexo IV).
4) A atual tabela progressiva do imposto sobre a renda da pessoa física prevê alíquotas de 7,5%, 15%, 22,50% e 27,5%. Tal previsão observa o princípio da progressividade? Qual é o efeito da chamada “parcela a deduzir”? Pode a lei restringir as deduções, da base de cálculo do IRPF (vide art. 4º da Lei 9.250/95)? Há parâmetros constitucionais ou legais para a fixação dos abatimentos e deduções possíveis e seus respectivos limites? Quais?
5) Existe identidade entre o IR fonte e o IR anual ou trata-se de impostos autônomos (isto é, há apenas uma ou mais de uma regra-matriz de incidência tributária)? Seria a retenção na fonte mero objeto de dever instrumental? Justifique a resposta. (Vide anexos V, VI, VII).
6) Analise os efeitos jurídicos inerentes ao contribuinte e à fonte pagadora em cada um dos casos abaixo arrolados.
	
	Retenção – Fonte pagadora PJ
	Recolhimento – Fonte pagadora PJ
	DAA entregue por PF em 30/04
	Caso 1
	Retém
	Recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 2
	Retém
	Recolhe
	Não declara rendimento e retenção
	Caso 3
	Retém
	Não recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 4
	Retém
	Não recolhe
	Não declara rendimento e retenção
	Caso 5
	Não retém
	Recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 6
	Não retém
	Recolhe
	Não declara rendimento e retenção
	Caso 7
	Não retém
	Não recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 8
	Não retém
	Não recolhe
	Não declara rendimento e retenção
7) Há incidência de IR fonte ou do IR anual sobre Stock Options? Pressupondo a possibilidade de que venham a ser tributados, como definir a sua base de cálculo? Em outros termos, a base de cálculo do IR recairia sobre o preço em que elas são vendidas? Analise os anexos VIII e IX, expressando sua concordância ou não, de forma justificada.
8) No que consiste o ganho de capital da pessoa física? Qual o momento da aquisição da renda nas transações de permuta de imóveis? (Vide anexos X e XI).

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