Exames Complementares

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Exames Complementares
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Exames complementares
São exames de sangue, urina e fezes, realizados de rotina, para avaliação inicial do estado geral ou no exame periódico do indivíduo;
Função da enfermagem: 
Explicar ao paciente o que será feito;
Preparar os recipientes conforme os exames;
Colher a quantidade exata de espécimes, conforme horário indicado;
Rotular com exatidão o recipiente, colocando o nome completo, no do prontuário, no do leito, data e assinatura;
Lavar e guardar o material usado;
Lavar as mãos;
Anotar no prontuário a quantidade, tipo de material coletado, hora e reações do paciente.
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Urina
A técnica de coleta da urina vai depender do tipo de exame solicitado pelo médico.
Urinálise, rotina: É solicitado para pesquisa de elementos anormais e sedimentos, albumina, proteínas, glicose e acetona.
Técnica:
Reunir o material que deve ser bem limpo e seco;
Explicar para o paciente o que vai ser feito;
Fazer a higienização dos genitais externos usando água e sabão neutro;
Orientar o paciente para urinar, desprezando o 1º jato, colhendo-se a segunda porção mais ou menos 100 ml, sendo primeira micção da manhã a mais indicada;
Rotular e encaminhar para o laboratório;
Lavar as mãos
Anotar no prontuário a quantidade e reações do paciente
Lavar e guardar o material
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Urina
Urina de 24 horas - é utilizada para análises quantitativas de ácido úrico, cálcio, hormônios, potássio, glicose, proteínas e outros conforme prescrição médica;
Técnica:
Separar material limpo e seco; vidros suficientes para coletar urina durante as 24 horas;
Orientar o paciente sobre a importância do exame e como deve ser coletada durante o período;
Pedir ao paciente para urinar esvaziando a bexiga totalmente às 6 horas desprezando toda micção;
Colocar toda urina até o dia seguinte às 6 horas, quando completará a coleta de 24 horas;
Rotular o frasco, anotando urina de 24 horas;
Lavar as mãos;
Fazer anotações no prontuário.
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Urina
Urocultura: indicada para isolar as bactérias e determinar a presença de microorganismos específicos;
Técnica:
Usar todo o material estéril;
Em crianças usar coletor;
Fazer anti-sepsia dos genitais externos, usando sabão neutro;
Orientar o paciente quanto ao exame e quanto ao método de colheita;
Seguir técnica asséptica, desprezando a primeira porção colhendo-se na segunda mais ou menos 8 ml;
Rotular o frasco e encaminhar imediatamente para o laboratório;
Lavar as mãos;
Fazer anotações no prontuário;
Guardar o material em lugar adequado.
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Fezes
Parasitológico de fezes – pesquisa parasitos intestinais ou ovos dos mesmos, pigmentos biliares e dosagens de gordura;
Técnica:
Orientar o paciente para evacuar numa comadre limpa, com uma espátula recolher pequena quantidade e colocar em depósito fornecido pelo laboratório;
Rotular e encaminhar ao laboratório;
Lavar as mãos;
Fazer anotações no prontuário;
Lavar e guardar o material.
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Fezes
Coprocultura Ou Cultura De Fezes: Detecta Infecção
Técnica:
Material estéril;
O paciente deve evacuar numa comadre estéril, recolher a amostra com espátula estéril colocando em recipiente estéril;
Rotular e encaminhar imediatamente ao laboratório;
Lavar as mãos;
Anotar no prontuário;
Lavar e guardar o material.
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Escarro
É indicado para diagnosticar infecções das vias aéreas. Pesquisar bactérias como estreptococos, pneumococos, bacilos, sendo o mais comum o da TP (bacilo de BAAR);
Técnica:
Orientar o paciente para fazer higiene oral (água simples, antes de expectorar);
Orientar o paciente para colher o material pela manhã, em jejum, devendo o mesmo escarrar dentro do recipiente estéril;
Orientar o paciente tossir e escarrar e não apenas cuspir saliva no recipiente;
Rotular e encaminhar para o laboratório com a requisição;
Lavar as mãos;
Anotar no prontuário.
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Sangue
A amostra é colhida através de venopunção e colocada em um recipiente apropriado, de acordo com a natureza do exame, que pode ser em tubo de ensaio ou frascos com meio de cultura ou com anticoagulante. 
Em geral, as coletas de sangue são feitas por profissionais do laboratório que tem de rotina todo material necessário, conforme o tipo de exame.
Após a coleta, a enfermagem deve anotar no prontuário.
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Hemograma
Consiste na contagem global de eritrócitos, índices hamatimétricos, valor de hemoglobina e valor de hamatócrito (Ht), contagem global de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) e contagem global de plaquetas;
É útil na avaliação de anemias, infecções bacterianas e viróticas, inflamações, leucemias e plaquetopenias.
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Gasometria Arterial e Venosa
Constitui a análise de gases sanguíneos, como O2 eCO2, e do equilíbrio ácido-básico, como bicarbonato e pH sanguíneo.
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Sorologia
É a avaliação da presença de determinados anticorpos no soro sangüíneo. É útil no diagnóstico de infecções por vírus, bactérias, fungos e protozoários. Ex: Sorologia para Hepatite
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Coagulograma
Consiste na analise do tempo de sangramento, contagem de plaquetas, tempo de protrombina e tempo de tromboplastina;
É útil na avaliação hemostática pré-operatória.
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Tipagem Sanguínea
Determina o tipo sanguíneo de acordo com os sistemas ABO e Rh antes de transfusões, no preparo pré-operatório e no perfil de pré-natal.
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Glicemia
É útil para a detecção de glicose e diagnóstico das hipoglicemias e hiperglicemias;
Diagnóstico de Diabetes Melitus – valor igual ou superior a 126 mg/dL ( glicemia em jejum);
Em gestantes, valores superiores a 105 MG/dl já são suspeitos, merecendo maior investigação.
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Teste de Glicemia com Fita Reagente
Material utilizado:
Bandeja;
Lanceta;
Bolas de algodão;
Álcool a 70%;
Luvas de procedimento;
Glicosímetro;
Fitas reagentes
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Controle de Glicosúria e Cetonúria
Glicosúria: nível de glicose (açúcar) na urina.
Cetonúria: corpos cetônicos na urina. Indica a deficiência do metabolismo.
Material:
Luvas de procedimento;
Fitas reagentes;
Seringa;
Comadre ou papagaio