Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PATOLOGIA PATOLOGIA - 1 ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 1 PATOLOGIA ETAPAS DA RESPOSTA CELULAR AO ESTRESSE HIPERTROFIA Aumento do tamanho das células, aumentando o tamanho do órgão afetado. Síntese e incorporação de componentes celulares, pode coexistir com a hiperplasia. Pode ser fisiológica ou patológica, causada por aumento de demanda de função ou estímulo químico. Ex: Aumento de carga de trabalho no m. cardíaco. Aumento de síntese proteica,aumento de n. de filamentos, aumento de geração de força em cada fibra muscular e capacidade de trabalho. - Ações integradas de sensores mecânicos, fatores de crescimento e agonistas, agentes vasoativos. - Sinais de membrana -> Vias de transdução de sinal. Principalmente a via em cascata de proteína G ligada a receptores, fatores de crescimento e agentes vasoativos. - Aumentam síntese proteica responsáveis pela hipertrofia. A hipertrofia atinge um limite depois do qual o aumento da massa muscular deixa de ser capaz de compensar a sobrecarga, podendo gerar alterações regressivas. ex: Morte dos miócitos, causando insuficiência cardíaca. HIPERPLASIA ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 2 PATOLOGIA Aumento do número de células de um órgão ou tecido. Pode ocorrer em conjunto com a hipertrofia, além de serem ativadas pelos mesmos mecanismos. Entretanto, a hiperplasia ocorre em tecidos passíveis de divisão. Resulta da proliferação de células maduras ou surgimento de novas células a partir de células tronco teciduais. ex: Hepatectomia parcial e hepatite. Fisiológica: Ação hormonal, fatores de crescimento,necessidade de aumentar a capacidade funcional de órgãos hormônios-sensíveis,aumento compensatório após lesão ou ressecção. ex: Hiperplasia de medula, resposta a deficiência das células sanguíneas diferenciadas, regulação de hematopoiese. Patológica: Ação excessiva ou inapropriada de hormônios ou fatores de crescimento em células alvo. ex: Hiperplasia endometrial. A hiperplasia regride se o estímulo hormonal for retirado, esse tipo de hiperplasia pode levar ao surgimento de câncer. ex: Infecção por HPV. ATROFIA Redução do tamanho de órgão ou tecido, diminuindo o número e tamanho das células. Fisiológica: Comum no desenvolvimento do corpo humano, como a regressão de estruturas embrionárias. Patológica: Local ou generalizada, pode ser por: - Desuso - Denervação - Diminuição do suprimento sanguíneo - Nutrição inadequada: Deficiência protéico-calórica. - Perda de estímulo endócrino. - Compressão: Pode ser resultado de falta de suprimento sanguíneo por pressão. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 3 PATOLOGIA A resposta celular a atrofia é idêntica em todas as situações,redução do tamanho celular e do metabolismo, busca de estabilidade,pode evoluir para morte celular, por apoptose. Ocorre por diminuição de síntese proteica e degradação de proteínas,diminui função da atividade metabólica, pode acontecer por aumento da autofagia no qual as células estão privadas de alimento, digestão das próprias células. METAPLASIA Alteração reversível, tipo celular diferenciado é substituído por outro, geralmente é uma resposta adaptativa a um estímulo nocivo, os novos tipos celulares tem de ser capazes de resistir ao ambiente adverso. ex: Metaplasia colunar para escamosa, no trato respiratório em resposta à irritação crônica, ocorre em fumantes. As influências que predispõem a metaplasia, se persistentes, podem iniciar a transformação maligna em câncer. É resultado de uma reprogramação de células tronco teciduais ou células mesenquimais indiferenciadas de tecido conjuntivo, elas diferenciam-se ao longo do caminho, mediado por citocinas, fatores de crescimento e MEC, estímulos externos promotores de genes que se dirigem a uma via celular específica. LESÃO CELULAR Estímulo intenso que as células podem não se adaptar mais ao meio, ou exposição agentes nocivos ou anormalidades. PRIVAÇÃO DE O2 Deficiência de O2, causa lesão celular por reduzir a respiração oxidativa aeróbica,envolve redução de fluxo sanguíneo, ocorre devido à má oxigenação cardiorrespiratória e redução do transporte de O2 pela hemoglobina, no caso de anemia ou envenenamento por CO. As células podem se adaptar, lesar ou morrer. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 4 PATOLOGIA AGENTES FÍSICOS Causam lesão por trauma,temperatura extrema, alterações de pressão, radiação, choque elétrico. QUÍMICOS Substâncias simples, como o sal, podem lesar a célula diretamente ou perturbar o equilíbrio eletrolítico celular. Altas concentrações de algumas substância podem alterar o estado em questão de minutos levando a morte celular. INFECÇÕES Agentes infecciosos como vírus, bactérias e parasitos podem levar a lesão e morte celular. SISTEMA IMUNE Defendem o organismo contra infecções, mas podem ser lesivos aos hospedeiros, no caso de lesivos endógenos que geram doenças autoimunes. GENÉTICA Causam lesão por deficiência protéica,enzimas envolvidas em erros inatos do metabolismo,ou acúmulo de DNA e proteínas dobradas erradamente. NUTRIÇÃO Tanto a carência proteico-calórica quanto o excesso de nutrição causam processos lesivos e de morte celular. ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA NA LESÃO CELULAR Primariamente, tem alteração bioquímica, e leva um tempo para o aparecimento de alteração morfológica, o processo de necrose é mais prolongado. Lesão Reversível - Tumefação celular generalizada. - Bolhas membranosas na membrana plasmática. - Destacamentos de ribossomos RE. - Agregação da cromatina nuclear. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 5 PATOLOGIA - Diminuição na produção de ATP. - Perda de integridade da membrana celular. - Deficiência na formação proteica. - Danos citoesqueléticos e de DNA. PODE RETORNAR A REALIDADE QUANDO CESSADO O ESTÍMULO NOCIVO OU EM CASO DE CONTINUIDADE EVOLUIR PARA LESÃO E MORTE. TUMEFAÇÃO CELULAR - Palidez, aumento de turgor e peso. - Alteração hidrópica. - Eosinofilia aumentada. - Alteração de membrana plasmática - bolhas. - Alterações mitocondriais - Dilatação de retículo endoplasmático, polissomas e mielina intracitoplasmática. - Alterações nucleares. NECROSE Resulta da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão da célula lesada letalmente. Células necróticas não conseguem manter sua integridade e o seu conteúdo é sempre levado para o exterior, inflama o tecido circundante, a digestão e resposta leva horas. - Eosinofilia aumentada. - Célula de aparência mais homogênea e vítrea. - Citoplasma vacuolado. - Figuras de mielina no local das células lesadas. - Alterações nucleares, pode ser cariólise( esmaecimento e degradação de endonucleases), picnose(Retração nuclear e basofilia aumentada) ou cariorrexe( Núcleo picnótico fragmentado). - Desaparecimento nuclear. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 6 PATOLOGIA PADRÕES NECRÓTICOS Coagulativa: Arquitetura básica é preservada por uns dias,consistência firme, bloqueio de proteólise, presença de células anucleadas e eosinófilos no tecido, remoção por fagocitose por leucócitos infiltrados. ex: IAM. Liquefação: Células mortas são digeridas, tecido se transforma em massa líquida viscosa, ocorre em infecção microbiana, devido a quantidade de leucócitos mortos formar pus.Morte por hipóxia.CHANDELLEDE BAUNILHA. Gangrenosa: Ocorre em membros, com perda de suprimento sanguíneo e tenha necrosado - coagulação - Quando ocorre infecção por microrganismo pode se sobrepôs liquefação formando gangrena úmida. Caseosa: Fiável e de aparência branca,delimitação do local por borda inflamatória, área de granuloma, céls rompidas. CREAM CHEESE. Gordurosa:Áreas de destruição adiposa,liberação de lipases pancreáticas no pâncreas ou peritônio. Liquefação de adipócitos,áreas calcárias brancas, saponificação. ex: Pancreatite aguda. Fibrinóide: Reações imunes de vasos,nível antígeno - anticorpo, deposição de complexos imunes combinados a fibrina, aparência amorfa rosa-brilhante. ex: Vasculite imunológica. NO PACIENTE VIVO A MAIORIA DAS CÉLULAS NECRÓTICAS SÃO FAGOCITADAS E DIGERIDAS POR LEUCÓCITOS, OU PODEM CALCIFICAR. MECANISMOS DE LESÃO CELULAR A resposta celular a agressão depende do tipo, duração e intensidade,bem como as consequências. O estado nutricional, hormonal e metabólico são importantes nessa resposta, dependem do grau de adaptabilidade da célula agredida. Genes também estão envolvidos nessa resposta. A lesão decorre de diferentes ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 7 PATOLOGIA mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes celulares essenciais. DEPLEÇÃO DE ATP - Associado a lesão isquêmica e hipóxica. - Reduzido por fosforilação oxidativa de ADP. - Via glicolítica, formação de ATP por meio de glicose tecidual e hidrólise de glicogênio. - Redução de O2, dano nas mitocôndrias e ação de tóxicos. - Atividade de Bomba Na+K+ é reduzida, causa ganho isosmótico de água levando a tumefação e dilata REndo. - Alteração de metabolismo celular,cessa a fosforilação e leva a queda de ATP celular. Quebra do glicogênio para manutenção de níveis de ATP. Glicose anaeróbica gera diminuição do PH, aumento do ácido lático na célula e atividade enzimática diminuída. - Falência de bomba Ca+, levando a um influxo de Ca+. - Redução de síntese proteica e desprendimento dos ribossomos do retículo rugoso. - Acúmulo de proteínas mal dobradas no RE e pode levar a lesão e morte. - Dano irreversível, necrose. MITOCONDRIAL - Críticos no dano e morte em todas as suas fórmulas.Fornecem energia para todos os processos celulares por produzirem ATP. - Formação de canal de alta condutância da membrana, leva a perda de potencial de membrana devido a falha de oxidação e depleção de ATP. - Fosforilação oxidativa que possui alguma anormalidade promove a formação de EROS. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 8 PATOLOGIA - Aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial, pode levar a liberação de proteínas apoptóticas para o citosol e levar a morte celular. INFLUXO DE CA+ - Mediadores de lesão, diminuição desse íon promove a proteção contra diversos tipos de lesão. - O aumento dele intracelular leva a lesão celular. - Acúmulo dentro da mitocôndria leva a abertura do poro de transição de permeabilidade da membrana. - Dentro das células, em aumento, leva a ativação de enzimas e produz efeitos deletérios em fosfolipases,endonucleases entre outras, além de induzirem a apoptose, ativando diretamente as caspases e aumentando a permeabilidade da parede mitocondrial. EROS - Dano em diversas condições patológicas. - Espécies que não possuem um elétron emparelhado em um orbital externo. Atacam moléculas adjacentes. - Produzidos na respiração mitocondrial, mas são degradados e eliminados em defesa do corpo. - Geram estresse oxidativo em excesso, possuem responsabilidade em diversas patologias. - Podem ser produzidos por leucócitos ativados em processos inflamatórios. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 9 PATOLOGIA DANO À MEMBRANA DANOS AO DNA E PROTEÍNAS - Se o dano é muito grave inicia-se o processo de suicídio que resulta em apoptose. APOPTOSE Via de morte celular induzida por um processo regulado,enzimas ativadas degradam o DNA celular e proteínas formando corpos apoptóticos derivados de células mortas. A membrana permanece intacta o que gera a atração de fagócitos,devido a esse mecanismo a célula não gera componentes inflamatórios. Apoptose fisiológica Eliminação de células que não são mais necessárias ao organismo e visa manter a constância das células teciduais. Morte celular programada é um processo altamente regulado durante o desenvolvimento orgânico. Também ocorrem em situações de privação de hormônio por células dependentes deles. ex: Atresia folicular ovariana. Populações celulares ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 10 PATOLOGIA proliferativas com sistema de antígenos deficientes, além de eliminar linfócitos reativos que são atuantes em doenças autoimunes. Eliminação de células que já cumpriram seu papel, como os neutrófilos na inflamação aguda. Apoptose em condições patológicas ocorrem quando o dano se torna irreparável,quando ocorre dano ao DNA, é melhor ocorrer a eliminação de células do que prosseguir com mutações de material genético pois podem levar a malignidade, o mesmo ocorre quando tem se acúmulo de proteínas mal dobradas que leva a estresse de RE, além de ocorrer morte celular em diversas infecções, seja viral, ou pela própria resposta imune do hospedeiro. MECANISMOS APOPTÓTICOS NECROPTOSE Forma híbrida entre a necrose a apoptose, semelhante bioquimicamente a necrose, com passos de queda de ATP, tumefação, liberação de enzimas lisossômicas e ruptura de membrana. Patologicamente,ocorre por meio de ativação de vias de transdução de sinais que levam a morte, se assemelhando a apoptose.* Necrose programada* *piroptose* AUTOFAGIA ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 11 PATOLOGIA Célula digere seu próprio conteúdo. Ocorre em situação de privação nutricional e reciclando seu próprio conteúdo. - Mediada por chaperonas. - Microautofagia: Invaginação para dentro da membrana para entrega. - Macroautofagia: Sequestro e transporte de partes do citoplasma para dentro de vacúolo autofágico revestido de dupla membrana. ENVELHECIMENTO CELULAR Resulta de combinação cumulativa de danos celulares,senescência das células e diminuição da capacidade de reparo celular e homeostase proteica defeituosa. Os danos de DNA se acumulam,além da capacidade das células se dividirem são diminuídas, devido ao encurtamento de telômeros, chaperonas e proteassomos se tornam defeituosos. Detecção de nutrientes se torna desregulada. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 12 PATOLOGIA INFLAMAÇÃO E REPARO Inflamação: Resposta de tecidos vascularizados a infecção e lesão. Para eliminar os agentes agressores, ocorre recrutamento de componentes circulatórios. Quais são os mediadores inflamatórios? Proteínas do sistema complemento, anticorpos e leucócitos fagocitários. But first… O que é o sistema complemento? O sistema complemento é um conjunto de proteínas sanguíneas que aumentam o sistema imunitário! Funções do complemento - Lise da parede celular. - Mediadores inflamatórios para recrutamento de neutrófilos. - Opsonização ( Aumento da fagocitose). Vias devem ser ativadas pelo sistema do complemento, pois é um sistema que funciona no efeito cascata, entre elas a via láctea, que é a principal delas. Todas as vias vão resultar na proteína C3b que é responsável pelo reconhecimento e destruição do patógeno.C3b tem duas importantes funções: (1) combina-se com outros componentes do complemento para gerar a C5 convertase, a enzima que leva à produção do complexo de ataque à membrana; (2) opsoniza bactérias, uma vez que os fagócitos têm receptores para C3b em suas superfícies. RESUMO DAS VIAS DE SISTEMA COMPLEMENTO ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 13 PATOLOGIA O sistema complemento primeiramente é regulado a nível de anticorpo, A reação de C1 só vai acontecer por IgM e IgG a partir do momento que o antígeno se ligar ao seu anticorpo circulante, do contrário tudo ficará na circulação. A partir dessa ligação e mudança conformacional, dá início à cascata. Mecanismo Cascata (1) O inibidor de C1 é um importante regulador da via clás- sica. Ele inativa a atividade proteolítica de C1. A ativação da via clássica prossegue, a partir deste ponto, por meio da geração de uma quantidade suficiente de C1 que oprime o inibidor. (2) A regulação da via alternativa é mediada pela ligação do fator H ao C3b, e a clivagem desse complexo, pelo fator I, uma protease. Esse fenômeno reduz a quantidade de C5 convertase disponível. A ativação da via alternativa prossegue, a partir deste ponto, se uma quantidade suficiente de C3b se liga às ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 14 PATOLOGIA membranas celulares. A ligação do C3b às membranas celulares o protege da degradação pelos fatores H e I. Outro componente que intensifi- ca a ativação da via alternativa é a properdina, que protege o C3b e estabiliza a C3 convertase. (3) A proteção das células humanas contra a lise induzida pelo complexo de ataque às membranas é mediada pelo fator de aceleração do decaimento (DAF, decay-accelerating factor, CD55) – uma glicoproteína localizada na superfície das células humanas. DAF atua por meio de sua ligação a C3b e C4b, limi- tando a formação de C3 convertase e C5 convertase. Isso impede a formação do complexo de ataque à membrana. EFEITOS BIOLÓGICOS DO COMPLEMENTO OPSONIZAÇÃO: Microorganismos são fagocitados mais facilmente na presença de C3b. Quimiotaxia: C5a e o complexo C5,6,7 atraem neutrófilos e C5a também ajuda na aderência desses neutrófilos no endotélio. Anafilotaxia: As proteínas C3a, C4a e C5a causam degranulação dos mastócitos e consequente liberação de mediadores, como a histamina. Causam vasodilatação e broncoespasmo. C5a é a mais potente delas. Citólise: A inserção do complexo C5b,6,7,8,9 na membrana celular forma um “poro” nesta região. Esta abertura na membrana resulta na morte (lise) de muitos tipos de células, incluindo hemácias, bactérias e células tumorais. A citólise não é um processo enzimá- tico; na verdade, observa-se que a inserção do complexo resulta na perda da integridade da membrana e consequente entrada de água e eletrólitos na célula. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 15 PATOLOGIA A ligação de C3b aos seus receptores na superfície de células B ativadas aumenta intensamente a produção de anticorpos em comparação às células B, que são ativadas apenas pelo antígeno. A importância clínica disso é que pacientes deficientes para C3b produzem significativamente menos anticorpos do que os que apresentam quantidades normais de C3b. A baixa concentração tanto de anticorpos quanto de C3b afeta as defesas do hospedeiro, resultando em infecções piogênicas múltiplas e graves. AGORA VOLTANDO A PROGRAMAÇÃO NORMAL… As células circulantes são enviadas ao tecido necrótico, bem como aos invasores e corpos estranhos. A primeira barreira é a imunidade inata ( Céls NK, dendríticas e células epiteliais). Etapas da inflamação - Reconhecimento do agressor que está nos tecidos extravasculares. - Leucócitos e prot. plasma vão em direção ao local em que está o agressor. - Leucócitos e proteínas são ativadas e visam destruir o agressor e as substâncias. - Controle da lesão. - reparo. Causas de inflamações Infecções: Toxinas microbianas, solicitam respostas variadas, se danos serão agudo ou crônico são determinados pelo patógenos. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 16 PATOLOGIA Necrose de tecido: Inflamação independente da causa de morte. Corpos estranhos: Podem inflamar pois causam lesão traumática ou levam micróbios. Reações imunes: Sistema imune causa dano invés de proteção. Contra Antígenos próprios, são doenças autoimunes. RECONHECIMENTO DE MICRORGANISMOS E CÉLULAS COM DANO Receptores celulares para microrganismos: Receptores de membrana plasmáticas, endossomos e o citosol, percebem os agentes invasores. ex: Toll-like - produção de moléculas envolvidas na inflamação. Sensores de Dano: Receptores citosólicos que reconhecem as moléculas liberadas que causam dano celular. Ativam inflamassomo que induz a inflamação. Leucócitos também apresentam receptores inflamatórios que reconheces as caudas Fc de anticorpos e proteínas do complemento. Opsonização - fagocitose de microrganismos. Proteínas circulatórias - Sistema complemento que produz mediadores de inflamação. Reconhecimento dos açúcares dos microrganismos pela manose, e promove ingestão e fagocitose. INFLAMAÇÃO AGUDA 1- Dilatação de capilares 2- Aumento da permeabilidade vascular, permitindo saída de proteínas e leucócitos da circulação 3- Saída dos leucócitos para inflamação e acúmulo na lesão para posterior eliminação. Reação de vasos Alteração de fluxo sanguíneo e permeabilidade de vasos o que maximizam os movimentos de proteínas e leucócitos do ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 17 PATOLOGIA plasma para fora da circulação e vai para a infecção - Exsudação. Reação inflamatória contínua. Transudato: Baixa concentração proteica, sem aumento de permeabilidade de vasos, ultrafiltrado que causa desequilíbrio osmótico. Edema: Excesso de fluido no interstício, pode ser exsudato e transudato. Vasodilatação: Mediada em geral por histamina nos m. lisos vasculares.Aumento de capilares, que leva a abertura de novos leitos, leva a aumento do fluxo de calor e eritema na inflamação. Aumenta a permeabilidade vascular - extravasa o plasma. Congestão vascular - estase e assim os leucócitos se congestionam e se acumulam ao longo do endotélio. EXTRAVASAMENTO - Aumento da contração nas vênulas pós capilares. - RESPOSTA TRANSITÓRIA IMEDIATA: Deflagrada por histamina leucotrienos e bradicinina. Acontece a contração das células endoteliais com aumento do espaço interendoteliais. Também pode ser causado por lesão leve de endotélio, leva de 2 a 12 horas de atraso para extravasar. - Lesão que leva a necrose e separação de endotélio: No dano direto ao endotélio, os neutrófilos se aderem a ele durante a inflamação, esse tipo de agressão acontece por liberação de toxinas bacterianas, queimaduras… Nesse caso o extravasamento é momentâneo e se mantém até o vaso ser trombosado. - Transcitose - vasos são estimulados por fatores de crescimento de endotélio e promove o extravasamento vascular. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 18 PATOLOGIA RESPOSTA DE VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS. - Participam da inflamação aguda. - Filtram e cuidam dos líquidos extravasculares. - Na inflamação aumenta o fluxo linfático,pois o edema precisa ser drenado. - Os vasos linfáticos também se proliferam nas inflamações a fim de lidar com aumento da carga. - Linfangite - inflama os vasos linfáticos /linfadenite - inflamam os linfonodos. - Linfadenite reativa: Aumento de macrófagos em circulação e hiperplasia folicular linfática. ESTRIAS* RECRUTAMENTO DE LEUCÓCITOS Ocorre influxo de leucócitos para esses locais devido a mudança de fluxo sanguíneo e permeabilidade vascular. Os leucócitos eliminam os agentes agressores, os mas importantes nessa fase inicial são os leucócitos fagocitários, eles vão ingerir e destruir bactérias, além de tecido necróticos e substâncias estranhas, além de produzir fator de crescimento e macrófagos. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 19 PATOLOGIA ADESÃO DO LEUCÓCITO AO ENDOTÉLIO Leucócitos são deslocados dentro do vaso para a periferia pelas hemácias, ao tornar o fluxo mais lento no processo de estase as condições mudam e cada vez mais os leucócitos são marginados. Vão transitando por rolamento, e em certo ponto se aderem firmemente, processo que tem mediação molecular - citocinas - recrutamento. SELECTINAS L-SELECTINA: NO LEUCÓCITO E-SELECTINA: NO ENDOTÉLIO P-SELECTINA: NAS PLAQUETAS MIGRAÇÃO DOS LEUCÓCITOS NO ENDOTÉLIO Diapedese, principalmente nas vênulas pós capilares, as quimiocinas agem nos leucócitos o que os levam a estimular as células migrarem pelos espaços interendoteliais para a inflamação. Após isso, os leucócitos entram na membrana basal e no tecido extravascular é atraído por agentes quimiotáticos eles se acumulam no líquido extravascular. QUIMIOTAXIA Após sair dos vasos, eles se acumulam nos tecidos. Locomoção seguida de gradiente químico, podem ser substância exógenas ou endógenas. ( podem ser citocinas, s. complemento, catabólitos…). Os leucócitos migram seguindo estímulos inflamatório na direção de quimioatraentes locais. A natureza do infiltrado de leucócitos varia de acordo com tempo da resposta inflamatória e tipo de estímulo. Nas primeiras horas de inflamação aguda, há a presença de neutrófilos e logo após as 24 horas, ocorre substituição por monócitos. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 20 PATOLOGIA POR QUE OS NEUTRÓFILOS: - São numerosos na circulação. - Respondem rápido às quimiocinas e aderem firmemente às mol. adesão no endotélio. - Vida curta - APOPTOSE. - “ SOLDADOS - SÃO OS PRIMEIROS A RESPONDER A HIERARQUIA, LIMPEZA DO LOCAL, MORTE” OS MONÓCITOS - Sobrevida maior. - Proliferam nos tecido. BLOQUEIO DE TNF - SUCESSO EM INFLAMAÇÃO CRÔNICA DEVIDO AO RECRUTAMENTO DE MACRÓFAGOS. FAGOCITOSE DESTRUIÇÃO INTRACELULAR DE MICRORGANISMOS E RESÍDUOS EROS - parte final de eliminação de agentes infecciosos e células necróticas. Essas mortes ocorrem dentro dos neutrófilos e macrófagos ocorrem de maneira mais eficiente ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 21 PATOLOGIA após a ativação de fagócitos. Lisossomos - recebem os fagócitos, evita dano. Armadilhas extracelulares de neutrófilos Redes fibrilares extracelulares que fornecem alta concentração de substâncias antimicrobianas em locais de infecção, evitam que os microrganismos se espalhem. Produzidos pelos neutrófilos em reação a patógenos, malha viscosa de cromatina enroscadas em grânulos de peptídeos e enzimas antimicrobianas, levam a morte das células, depende de ativação plaquetária. DANO TECIDUAL MEDIADO POR LEUCÓCITOS Reação de defesa corporal,os tecidos em redor sofrem efeitos colaterais. Geralmente por tempo prolongado de infecção. ex: Tuberculose. - Reação excessiva do hospedeiro. - Reação inflamatória inapropriada Os mecanismos efetores dos leucócitos não diferenciam agressor e hospedeiro. Outras respostas inflamatórias, como a produção de citocinas para amplificar ou limitar as reações, síntese de colágeno, proliferação de endotélio, fibroblastos. Presença de linfócitos T. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 22 PATOLOGIA MEDIADORES INFLAMATÓRIOS - CONCLUIR RESUMO!!! INICIAM E REGULAM AS INFLAMAÇÕES. - Aminas vasoativas, prostaglandinas, citocinas e sistema do complemento. São secretados por células ou proteínas plasmáticas, geralmente por grânulos de secreção ou produção pelas células sentinelas que são macrófagos teciduais, células dendríticas e mastócitos ( VIZINHAS FOFOQUEIRAS DO CONDOMÍNIO). Podem ter mediadores plasmáticos. - Produzidos somente em meio há vários estímulos, como exotoxinas, comuns do microorganismo ou do tecido necrótico. - Mediadores têm vidas curtíssimas, declinam de maneira rápida, desativados por enzimas, inibidos… - Um mediador pode estimular a liberação de outros. PADRÕES MORFOLÓGICOS DE INFLAMAÇÃO AGUDA SEROSA: Exsudato com fluido de poucas células,em cavidades, geralmente não infectado. - EFUSÃO. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 23 PATOLOGIA FIBRINOSA: Grande extravasamento ou pró coágulo local, inflamações em locais de revestimento ex: meningite. Depósito de fibrina no espaço extravascular, pode levar a cicatriz. PURULENTAS / ABSCESSO: Produção de pus, possui neutrófilos, células necróticas e fluido de edema. Necrose por liquefação ex: Apendicite. Abscesso são coleções localizadas de tecido inflamatório com pus. ÚLCERAS: Escavação local perda de tecido necrótico inflamado. Ex: Úlcera péptica. CONSEQUÊNCIAS DA INFLAMAÇÃO AGUDA ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 24 PATOLOGIA FIBROSE: ENVOLVEM TECIDOS QUE NÃO SE REGENERAM OU TEM FIBRINA EM ABUNDÂNCIA. QUANDO A RESPOSTA AGUDA NÃO RESOLVE E A AGRESSÃO PERSISTE PROGRIDE PARA INFLAMAÇÃO CRÔNICA. INFLAMAÇÃO CRÔNICA É o prolongamento da inflamação aguda, lesão e tentativa de reparo coexistem em várias combinações. Persistentes: Microrganismos difíceis de eliminar, ex: Mycobacterium tuberculosis. Reação de hipersensibilidade tardia, em geral provocam reação granulomatosa, pode formar abscesso crônico. Hipersensibilidade: Causada por ativação em excesso ou inapropriada de sistema imunológico, levam a doenças autoimunes, que são os autoantígenos do corpo estimulando reação imunitária e causando inflamação e dano nos tecidos. ex: Esclerose múltipla. -As reações imunes contra o ambiente são chamadas de reações alérgicas.Se a reação não é regulada contra microrganismos, ela é resultado de inflamação crônica. ex: Inflamação intestinal. -Agentes tóxicos endógenos e exógenos: Ex: Silicose ou Aterosclerose. Por exposição prolongada. MORFOLOGIA DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA. - INFILTRAÇÃO DE MONÓCITOS:Macrófagos, linfócitos e plasmócitos. - DESTRUIÇÃO TECIDUAL:Induzida pelo agente agressor ou pelas células inflamatórias. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 25 PATOLOGIA - TENTATIVAS DE REPARO:Substituição por tecido conjuntivo, angiogênese e fibrose. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS MACRÓFAGOS Dominantes nas reações crônicas,secretam citocinas e fatores de crescimento, destroem os corpos estranhos e ativam linfócitos T. São derivadas de células hematopoiéticas da medula óssea, as células circulantes dessa linhagem são os monócitos,os macrófagos estão dispersos pelos tecidos, mas estão concentrados em alguns órgãos como o fígado (Células de Kupffer), baço e nos linfonodos, SNC e pulmões. Compõem o sistema fagocitário mononuclear. A diferenciação de monócitos em macrófagos acontece em diversos tecidos do corpo, os monócitos duram somente um dia e os macrófagosteciduais podem durar meses ou até anos e a maioria desses são de origem embriológica do saco vitelínico ou do fígado, se instalam nesses tecidos e ficam ali residindo, são repostos por proliferação de novas células. Na reação inflamatória os monócitos começam a circular na área de extravasamento de plasma no tempo de 48 horas,e são as células que predominam ali, migram pelo mesmo mecanismo dos neutrófilos. - Ativação clássica: Ocorre pela liberação de endotoxina microbiana que se liga aos sensores, pela sinalização das células T ou de outras citocinas envolvidas nas reações imunes, ou ainda por resposta a corpos estranhos. Produzem espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico, e por regular enzimas lisossomais eles possuem uma ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 26 PATOLOGIA capacidade aumentada de eliminação de microrganismos e secretam citocinas inflamatórias. - Ativação alternativa: Indução por citocinas induzidas pelo linfócito T e outras células, não possuem ação microbicida e podem inclusive inibir a via clássica de ativação. Atuam no reparo tecidual,secretores de fatores que estimulam a angiogênese, fibroblasto e síntese de colágeno. FUNÇÕES DOS MACRÓFAGOS - Ingerem e eliminam microrganismos mortos. - Iniciam processo de reparo tecidual - cicatriz e fibrose. - Secretam mediadores inflamatórios - propagam reações. - Apresentam antígeno para linfócito T e respondem sinais das células T. Retroalimentação para defesa mediada por células. - Destruição tecidual. Podem ser eliminados com o fim da inflamação ou podem continuar sendo recrutados para o tecido. FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS Ativados por células e antígenos do ambiente, mediadores de imunidade adaptativa, fornecem defesa contra os patógenos e estão na inflamação crônica,ativados em inflamações persistentes e graves e são dominantes em doenças autoimunes/ hipersensíveis. T: EFETORES B: MEMÓRIA Recrutados por quimiocinas, TNF,IL-1 e citocinas liberadas por macrófagos. Os Tcd4 promovem inflamação e influenciam a natureza reacional, aumentando essa reação que é ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 27 PATOLOGIA induzida pelo reconhecimento de patógeno e células mortas da imunidade inata. - TCD4 TH1: CITOCINA - IFNϒ ativação de via clássica - TCD4 TH2: INTERLEUCINAS: IL-4,IL-5 E IL-13, recrutadoras de eosinófilos e vía alternativa de macrófagos. PARASITOS* - TDC4 TH17: INTERLEUCINA: IL-17, e citocinas que induzem quimiocinas para recrutar neutrófilos para reação. Ocorre presença de macrófagos B e plasmócitos nas inflamações crônicas,produzem antígenos de acordo com o tecido. Especificidade antigênica se for corpos estranhos ou do do organismo, ou da alteração do tecido. Além disso, podem formar órgãos linfóides terciários em união de linfócitos B, céls. apresentadoras de antígeno e plasmócitos. ex: Artrite reumatóide. OUTRAS CÉLULAS IMPORTANTES. - EOSINÓFILOS: Abundantes em reações imunológicas e parasitária. - MASTÓCITOS: Participam das inflamações agudas e crônicas. - NEUTRÓFILOS: Característicos de inflamações agudas,e em inflamações que perduram por muitos meses. *Osteomielite e tabagismo. EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO - FEBRE: Citocinas estimulam a produção de prostaglandinas no hipotálamo. - PROTEÍNA C REATIVA ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 28 PATOLOGIA - LEUCÓCITOS: Citocinas estimulam a produção de leucócitos a partir de precursores medulares. - Choque séptico: Hipotensão, coagulação intravascular disseminada, alterações metabólicas, altos níveis de TNF e citocinas. REPARO TECIDUAL Restaura arquitetura e função tecidual após a lesão. REGENERAÇÃO: Alguns tecidos conseguem substituir os componentes danificados e retornar ao estado normal, proliferação de células sobreviventes. ex: epitélios, órgãos parenquimatosos. CICATRIZAÇÃO: Tecido incapaz de se restituir por si só,ou em lesões muito severas, ocorre por deposição de tecido conjuntivo no local, estabilidade estrutural para funcionamento. TECIDOS LÁBEIS: Tecidos que estão em constante renovação, substituídos por maturação de células tronco ou por proliferação de células maduras. ex: epitélios, sangue… TECIDOS ESTÁVEIS: Células quiescentes, com mínima proliferação, mas em resposta podem vir a se dividir; ex: Fígado, Rim… TECIDOS PERMANENTES: Células diferenciadas e sem proliferação ou divisão. Qualquer capacidade existente é insuficiente. ex: Neurónios e células cardíacas… A PROLIFERAÇÃO CELULAR É MEDIADA PELA MATRIZ EXTRACELULAR E FATORES DE CRESCIMENTO FORMADOS EM ÁREAS PRÓXIMAS A LESÃO. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 29 PATOLOGIA ETAPAS DA FORMAÇÃO DE CICATRIZ ANGIOGÊNESE: Formação de novos vasos sanguíneos, fornecem nutrientes e O2 ao reparo. Se deve a fator de crescimento e ocorre a partir de vasos sanguíneos já existentes, fundamental para reparo de lesão. ETAPAS: - VASODILATAÇÃO - PERMEABILIDADE PELO VEGF. - QUEBRA DE PERICITOS E MEMBRANA BASAL,FORMA BROTOS VASCULARES. - MIGRAÇÃO DE CÉLULAS ENDOTELIAIS EM DIREÇÃO A ÁREA DE LESÃO. - PROLIFERAÇÃO ENDOTELIAL. - REMODELAMENTO DE TUBOS CAPILARES. - RECRUTAMENTO DE CÉLULAS PERIENDOTELIAIS - VASO MADURO. - SUPRESSÃO DE PROLIFERAÇÃO, MIGRAÇÃO ENDOTELIAL E DEPOSIÇÃO DE MEMBRANA BASAL. TECIDO DE GRANULAÇÃO: Migração e proliferação de fibroblastos, deposição de tecido conjuntivo frouxo, vasos, leucócitos. Vai invadindo a área de lesão. Regulado por citocinas e fatores de crescimento,fontes principais são os macrófagos ativados alternativamente. Mastócitos e linfócitos podem secretar também citocinas que ativam e proliferam fibroblastos. A MEDIDA QUE PROGRIDE O REPARO DIMINUI OS DOIS MECANISMOS ACIMA. REMODELAMENTO DO TEC CONJUNTIVO: Maturação que promove que a cicatriz fibrosa estabilize. Aumenta no tecido de granulação.Equilíbrio da síntese colagenosa e a degradação proteica da MEC. FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO REPARO TECIDUAL ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 30 PATOLOGIA - INFECÇÃO - DIABETES - ESTADO NUTRICIONAL - GLICOCORTICÓIDES - FATORES MECÂNICOS - PERFUSÃO RUIM - CORPOS ESTRANHOS - EXTENSÃO DE LESÃO E LOCAL CICATRIZAÇÃO POR INTENÇÃO Quando envolve apenas a camada epitelial, é a chamada cura por primeira intenção, são feridas limpas, não infectadas. Podem ser cirúrgicas ou não. - Formação de coágulo de sangue na superfície da camada,com hemácias, fibrina, fibronectina e componentes do sistema complemento.Contém o sangramento, além do aumento de secreção de VEGF e da permeabilidade do vaso. A superfície desidrata e vai formando a crosta. - 24 horas: Neutrófilos na margem da incisão, Enzimas proteolíticas, células basais sofrem mitose na base da lesão. Em até 48 horas,células epiteliais começam a proliferar epitélio,ao longo da derme, depósito de componentes basais. - 3 dias: Neutrófilos substituídos por macrófagos, e o tecido de granulação vai invadindo a lesão. Remoção de corpos estranhos e começa o processo de angiogênese e deposição de MEC. Colágenos nas bordas. - 5 dias:Pico neovascular devido ao preenchimento do espaço lesional pelo tecido de granulação,novo tecido constantemente edemaciado,quimiocinas medeiam a ligação de fibroblastos, e sua subsequente proliferação. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 31 PATOLOGIA - 7 días:Acúmulo contínuo de colágeno, infiltrado de leucócitos, edema e aumento da vascularidade diminui. Início do empalidecimento, aumento da deposição de colágeno - 1 mês: Cicatriz compreende tecido conjuntivo, e o epitélio se regenerou, a força de tensão aumenta com o tempo. CURA POR SEGUNDA INTENÇÃO FERIDA DE GRANDE EXTENSÃO, COMPREENDE COMBINAÇÃO DE REGENERAÇÃO E CICATRIZAÇÃO. - Inflamação mais intensa, acúmulo maior de MEC e cicatriz grande. - Feridas com grande perda de tecido,o coágulo de fibrina é maior e há mais exsudatos e restos necróticos no local. - Maior quantidade de tecidos de granulação formados,maior massa cicatricial residual. - Matriz provisória de fibronectina plasmática e colágeno 3 forma a primeira base,e vai sendo substituído por MEC de colágeno 1. Além disso,o arcabouço original vai se tornando pálido e avascular. Cicatriza. - Contração da ferida ajuda no fechamento, diminuindo suas margens dérmicas, e envolve formar uma rede de miofibroblastos. 6 semanas aproximadamente. FIBROSE EM ÓRGÃOS Deposição excessiva de colágeno e MEC em órgãos internos em doenças crônicas,é um processo induzido por estímulos lesivos permanentes, infecções crônicas e reações ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 32 PATOLOGIA imunológicas. Pode ser responsável pela disfunção ou insuficiência orgânica. Anormalidade da formação tecidual - Formação deficiente do tecido de granulação e cicatriz podem causar deiscência da ferida ou úlcera. - Formação excessiva de componentes de reparo pode levar a formação de queloides, ou cicatrizes hipertróficas. - Granulação exuberante, forma carne esponjosa e não deixa que a ferida tenha um fechamento tão bem sucedido, bloqueia a reepitelização. ❤ E.C.S ® Reprodução de conteúdo não permitida. 33
Compartilhar