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PATOLOGIA RESUMO PRONTO (1)

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PATOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 PATOLOGIA - 1 
 
 
 
 
 
 
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PATOLOGIA 
 
 
ETAPAS DA RESPOSTA CELULAR AO ESTRESSE 
 
 
HIPERTROFIA 
Aumento do tamanho das células, aumentando o tamanho do 
órgão afetado. Síntese e incorporação de componentes 
celulares, pode coexistir com a hiperplasia. Pode ser 
fisiológica ou patológica, causada por aumento de demanda de 
função ou estímulo químico. Ex: Aumento de carga de trabalho 
no m. cardíaco. Aumento de síntese proteica,aumento de n. de 
filamentos, aumento de geração de força em cada fibra muscular 
e capacidade de trabalho. 
- Ações integradas de sensores mecânicos, fatores de 
crescimento e agonistas, agentes vasoativos. 
- Sinais de membrana -> Vias de transdução de sinal. 
Principalmente a via em cascata de proteína G ligada a 
receptores, fatores de crescimento e agentes vasoativos. 
- Aumentam síntese proteica responsáveis pela hipertrofia. 
A hipertrofia atinge um limite depois do qual o aumento 
da massa muscular deixa de ser capaz de compensar a 
sobrecarga, podendo gerar alterações regressivas. ex: Morte 
dos miócitos, causando insuficiência cardíaca. 
HIPERPLASIA 
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PATOLOGIA 
 
Aumento do número de células de um órgão ou tecido. Pode 
ocorrer em conjunto com a hipertrofia, além de serem ativadas 
pelos mesmos mecanismos. Entretanto, a hiperplasia ocorre em 
tecidos passíveis de divisão. Resulta da proliferação de 
células maduras ou surgimento de novas células a partir de 
células tronco teciduais. ex: Hepatectomia parcial e hepatite. 
Fisiológica: Ação hormonal, fatores de crescimento,necessidade 
de aumentar a capacidade funcional de órgãos 
hormônios-sensíveis,aumento compensatório após lesão ou 
ressecção. ex: Hiperplasia de medula, resposta a deficiência 
das células sanguíneas diferenciadas, regulação de 
hematopoiese. 
Patológica: Ação excessiva ou inapropriada de hormônios ou 
fatores de crescimento em células alvo. ex: Hiperplasia 
endometrial. A hiperplasia regride se o estímulo hormonal for 
retirado, esse tipo de hiperplasia pode levar ao surgimento de 
câncer. ex: Infecção por HPV. 
ATROFIA 
Redução do tamanho de órgão ou tecido, diminuindo o 
número e tamanho das células. 
Fisiológica: Comum no desenvolvimento do corpo humano, como a 
regressão de estruturas embrionárias. 
Patológica: Local ou generalizada, pode ser por: 
- Desuso 
- Denervação 
- Diminuição do suprimento sanguíneo 
- Nutrição inadequada: Deficiência protéico-calórica. 
- Perda de estímulo endócrino. 
- Compressão: Pode ser resultado de falta de suprimento 
sanguíneo por pressão. 
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PATOLOGIA 
 
A resposta celular a atrofia é idêntica em todas as 
situações,redução do tamanho celular e do metabolismo, busca 
de estabilidade,pode evoluir para morte celular, por apoptose. 
Ocorre por diminuição de síntese proteica e degradação de 
proteínas,diminui função da atividade metabólica, pode 
acontecer por aumento da autofagia no qual as células estão 
privadas de alimento, digestão das próprias células. 
METAPLASIA 
Alteração reversível, tipo celular diferenciado é 
substituído por outro, geralmente é uma resposta adaptativa a 
um estímulo nocivo, os novos tipos celulares tem de ser 
capazes de resistir ao ambiente adverso. ex: Metaplasia 
colunar para escamosa, no trato respiratório em resposta à 
irritação crônica, ocorre em fumantes. As influências que 
predispõem a metaplasia, se persistentes, podem iniciar a 
transformação maligna em câncer. É resultado de uma 
reprogramação de células tronco teciduais ou células 
mesenquimais indiferenciadas de tecido conjuntivo, elas 
diferenciam-se ao longo do caminho, mediado por citocinas, 
fatores de crescimento e MEC, estímulos externos promotores de 
genes que se dirigem a uma via celular específica. 
LESÃO CELULAR 
Estímulo intenso que as células podem não se adaptar mais 
ao meio, ou exposição agentes nocivos ou anormalidades. 
PRIVAÇÃO DE O2 
Deficiência de O2, causa lesão celular por reduzir a 
respiração oxidativa aeróbica,envolve redução de fluxo 
sanguíneo, ocorre devido à má oxigenação cardiorrespiratória e 
redução do transporte de O2 pela hemoglobina, no caso de 
anemia ou envenenamento por CO. As células podem se adaptar, 
lesar ou morrer. 
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PATOLOGIA 
 
AGENTES FÍSICOS 
Causam lesão por trauma,temperatura extrema, alterações 
de pressão, radiação, choque elétrico. 
QUÍMICOS 
Substâncias simples, como o sal, podem lesar a célula 
diretamente ou perturbar o equilíbrio eletrolítico celular. 
Altas concentrações de algumas substância podem alterar o 
estado em questão de minutos levando a morte celular. 
INFECÇÕES 
Agentes infecciosos como vírus, bactérias e parasitos 
podem levar a lesão e morte celular. 
SISTEMA IMUNE 
Defendem o organismo contra infecções, mas podem ser 
lesivos aos hospedeiros, no caso de lesivos endógenos que 
geram doenças autoimunes. 
GENÉTICA 
Causam lesão por deficiência protéica,enzimas envolvidas 
em erros inatos do metabolismo,ou acúmulo de DNA e proteínas 
dobradas erradamente. 
NUTRIÇÃO 
Tanto a carência proteico-calórica quanto o excesso de 
nutrição causam processos lesivos e de morte celular. 
ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA NA LESÃO CELULAR 
Primariamente, tem alteração bioquímica, e leva um tempo 
para o aparecimento de alteração morfológica, o processo de 
necrose é mais prolongado. 
Lesão Reversível 
- Tumefação celular generalizada. 
- Bolhas membranosas na membrana plasmática. 
- Destacamentos de ribossomos RE. 
- Agregação da cromatina nuclear. 
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PATOLOGIA 
 
- Diminuição na produção de ATP. 
- Perda de integridade da membrana celular. 
- Deficiência na formação proteica. 
- Danos citoesqueléticos e de DNA. 
PODE RETORNAR A REALIDADE QUANDO CESSADO O ESTÍMULO 
NOCIVO OU EM CASO DE CONTINUIDADE EVOLUIR PARA LESÃO E 
MORTE. 
TUMEFAÇÃO CELULAR 
- Palidez, aumento de turgor e peso. 
- Alteração hidrópica. 
- Eosinofilia aumentada. 
- Alteração de membrana plasmática - bolhas. 
- Alterações mitocondriais 
- Dilatação de retículo endoplasmático, polissomas e 
mielina intracitoplasmática. 
- Alterações nucleares. 
NECROSE 
Resulta da desnaturação de proteínas intracelulares e da 
digestão da célula lesada letalmente. Células necróticas não 
conseguem manter sua integridade e o seu conteúdo é sempre 
levado para o exterior, inflama o tecido circundante, a 
digestão e resposta leva horas. 
- Eosinofilia aumentada. 
- Célula de aparência mais homogênea e vítrea. 
- Citoplasma vacuolado. 
- Figuras de mielina no local das células lesadas. 
- Alterações nucleares, pode ser cariólise( esmaecimento e 
degradação de endonucleases), picnose(Retração nuclear e 
basofilia aumentada) ou cariorrexe( Núcleo picnótico 
fragmentado). 
- Desaparecimento nuclear. 
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PATOLOGIA 
 
PADRÕES NECRÓTICOS 
Coagulativa: Arquitetura básica é preservada por uns 
dias,consistência firme, bloqueio de proteólise, presença de 
células anucleadas e eosinófilos no tecido, remoção por 
fagocitose por leucócitos infiltrados. ex: IAM. 
Liquefação: Células mortas são digeridas, tecido se transforma 
em massa líquida viscosa, ocorre em infecção microbiana, 
devido a quantidade de leucócitos mortos formar pus.Morte por 
hipóxia.CHANDELLEDE BAUNILHA. 
Gangrenosa: Ocorre em membros, com perda de suprimento 
sanguíneo e tenha necrosado - coagulação - Quando ocorre 
infecção por microrganismo pode se sobrepôs liquefação 
formando gangrena úmida. 
Caseosa: Fiável e de aparência branca,delimitação do local por 
borda inflamatória, área de granuloma, céls rompidas. CREAM 
CHEESE. 
Gordurosa:Áreas de destruição adiposa,liberação de lipases 
pancreáticas no pâncreas ou peritônio. Liquefação de 
adipócitos,áreas calcárias brancas, saponificação. ex: 
Pancreatite aguda. 
Fibrinóide: Reações imunes de vasos,nível antígeno - 
anticorpo, deposição de complexos imunes combinados a fibrina, 
aparência amorfa rosa-brilhante. ex: Vasculite imunológica. 
NO PACIENTE VIVO A MAIORIA DAS CÉLULAS NECRÓTICAS SÃO 
FAGOCITADAS E DIGERIDAS POR LEUCÓCITOS, OU PODEM CALCIFICAR. 
MECANISMOS DE LESÃO CELULAR 
A resposta celular a agressão depende do tipo, duração e 
intensidade,bem como as consequências. O estado nutricional, 
hormonal e metabólico são importantes nessa resposta, dependem 
do grau de adaptabilidade da célula agredida. Genes também 
estão envolvidos nessa resposta. A lesão decorre de diferentes 
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PATOLOGIA 
 
mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes 
celulares essenciais. 
DEPLEÇÃO DE ATP 
- Associado a lesão isquêmica e hipóxica. 
- Reduzido por fosforilação oxidativa de ADP. 
- Via glicolítica, formação de ATP por meio de glicose 
tecidual e hidrólise de glicogênio. 
- Redução de O2, dano nas mitocôndrias e ação de tóxicos. 
- Atividade de Bomba Na+K+ é reduzida, causa ganho 
isosmótico de água levando a tumefação e dilata REndo. 
- Alteração de metabolismo celular,cessa a fosforilação e 
leva a queda de ATP celular. Quebra do glicogênio para 
manutenção de níveis de ATP. Glicose anaeróbica gera 
diminuição do PH, aumento do ácido lático na célula e 
atividade enzimática diminuída. 
- Falência de bomba Ca+, levando a um influxo de Ca+. 
- Redução de síntese proteica e desprendimento dos 
ribossomos do retículo rugoso. 
- Acúmulo de proteínas mal dobradas no RE e pode levar a 
lesão e morte. 
- Dano irreversível, necrose. 
MITOCONDRIAL 
- Críticos no dano e morte em todas as suas 
fórmulas.Fornecem energia para todos os processos 
celulares por produzirem ATP. 
- Formação de canal de alta condutância da membrana, leva a 
perda de potencial de membrana devido a falha de oxidação 
e depleção de ATP. 
- Fosforilação oxidativa que possui alguma anormalidade 
promove a formação de EROS. 
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PATOLOGIA 
 
- Aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial, pode 
levar a liberação de proteínas apoptóticas para o citosol 
e levar a morte celular. 
INFLUXO DE CA+ 
- Mediadores de lesão, diminuição desse íon promove a 
proteção contra diversos tipos de lesão. 
- O aumento dele intracelular leva a lesão celular. 
- Acúmulo dentro da mitocôndria leva a abertura do poro de 
transição de permeabilidade da membrana. 
- Dentro das células, em aumento, leva a ativação de 
enzimas e produz efeitos deletérios em 
fosfolipases,endonucleases entre outras, além de 
induzirem a apoptose, ativando diretamente as caspases e 
aumentando a permeabilidade da parede mitocondrial. 
EROS 
- Dano em diversas condições patológicas. 
- Espécies que não possuem um elétron emparelhado em um 
orbital externo. Atacam moléculas adjacentes. 
- Produzidos na respiração mitocondrial, mas são degradados 
e eliminados em defesa do corpo. 
- Geram estresse oxidativo em excesso, possuem 
responsabilidade em diversas patologias. 
- Podem ser produzidos por leucócitos ativados em processos 
inflamatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
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PATOLOGIA 
 
DANO À MEMBRANA 
 
DANOS AO DNA E PROTEÍNAS 
- Se o dano é muito grave inicia-se o processo de suicídio 
que resulta em apoptose. 
APOPTOSE 
Via de morte celular induzida por um processo 
regulado,enzimas ativadas degradam o DNA celular e proteínas 
formando corpos apoptóticos derivados de células mortas. A 
membrana permanece intacta o que gera a atração de 
fagócitos,devido a esse mecanismo a célula não gera 
componentes inflamatórios. 
Apoptose fisiológica 
Eliminação de células que não são mais necessárias ao 
organismo e visa manter a constância das células teciduais. 
Morte celular programada é um processo altamente regulado 
durante o desenvolvimento orgânico. Também ocorrem em 
situações de privação de hormônio por células dependentes 
deles. ex: Atresia folicular ovariana. Populações celulares 
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PATOLOGIA 
 
proliferativas com sistema de antígenos deficientes, além de 
eliminar linfócitos reativos que são atuantes em doenças 
autoimunes. Eliminação de células que já cumpriram seu papel, 
como os neutrófilos na inflamação aguda. 
Apoptose em condições patológicas ocorrem quando o dano 
se torna irreparável,quando ocorre dano ao DNA, é melhor 
ocorrer a eliminação de células do que prosseguir com mutações 
de material genético pois podem levar a malignidade, o mesmo 
ocorre quando tem se acúmulo de proteínas mal dobradas que 
leva a estresse de RE, além de ocorrer morte celular em 
diversas infecções, seja viral, ou pela própria resposta imune 
do hospedeiro. 
MECANISMOS APOPTÓTICOS 
 
NECROPTOSE 
Forma híbrida entre a necrose a apoptose, semelhante 
bioquimicamente a necrose, com passos de queda de ATP, 
tumefação, liberação de enzimas lisossômicas e ruptura de 
membrana. Patologicamente,ocorre por meio de ativação de vias 
de transdução de sinais que levam a morte, se assemelhando a 
apoptose.* Necrose programada* *piroptose* 
AUTOFAGIA 
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PATOLOGIA 
 
Célula digere seu próprio conteúdo. Ocorre em situação de 
privação nutricional e reciclando seu próprio conteúdo. 
- Mediada por chaperonas. 
- Microautofagia: Invaginação para dentro da membrana para 
entrega. 
- Macroautofagia: Sequestro e transporte de partes do 
citoplasma para dentro de vacúolo autofágico revestido de 
dupla membrana. 
 
 
ENVELHECIMENTO CELULAR 
Resulta de combinação cumulativa de danos 
celulares,senescência das células e diminuição da capacidade 
de reparo celular e homeostase proteica defeituosa. Os danos 
de DNA se acumulam,além da capacidade das células se dividirem 
são diminuídas, devido ao encurtamento de telômeros, 
chaperonas e proteassomos se tornam defeituosos. Detecção de 
nutrientes se torna desregulada. 
 
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PATOLOGIA 
 
 INFLAMAÇÃO E REPARO 
 
Inflamação: Resposta de tecidos vascularizados a infecção e 
lesão. Para eliminar os agentes agressores, ocorre 
recrutamento de componentes circulatórios. 
Quais são os mediadores inflamatórios? Proteínas do 
sistema complemento, anticorpos e leucócitos fagocitários. 
 But first… O que é o sistema complemento? 
 O sistema complemento é um conjunto de proteínas 
sanguíneas que aumentam o sistema imunitário! 
Funções do complemento 
- Lise da parede celular. 
- Mediadores inflamatórios para recrutamento de 
neutrófilos. 
- Opsonização ( Aumento da fagocitose). 
Vias devem ser ativadas pelo sistema do complemento, pois 
é um sistema que funciona no efeito cascata, entre elas a via 
láctea, que é a principal delas. Todas as vias vão resultar na 
proteína C3b que é responsável pelo reconhecimento e 
destruição do patógeno.C3b tem duas importantes funções: 
(1) combina-se com outros componentes do complemento para 
gerar a C5 convertase, a enzima que leva à produção do 
complexo de ataque à membrana; 
(2) opsoniza bactérias, uma vez que os fagócitos têm 
receptores para C3b em suas superfícies. 
RESUMO DAS VIAS DE SISTEMA COMPLEMENTO 
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PATOLOGIA 
 
 
O sistema complemento primeiramente é regulado a nível de 
anticorpo, A reação de C1 só vai acontecer por IgM e IgG a 
partir do momento que o antígeno se ligar ao seu anticorpo 
circulante, do contrário tudo ficará na circulação. A partir 
dessa ligação e mudança conformacional, dá início à cascata. 
 
Mecanismo Cascata 
 
(1) O inibidor de C1 é um importante regulador da via clás- 
sica. Ele inativa a atividade proteolítica de C1. A ativação 
da via clássica prossegue, a partir deste ponto, por meio da 
geração de uma quantidade suficiente de C1 que oprime o 
inibidor. 
(2) A regulação da via alternativa é mediada pela ligação do 
fator H ao C3b, e a clivagem desse complexo, pelo fator I, uma 
protease. Esse fenômeno reduz a quantidade de C5 convertase 
disponível. A ativação da via alternativa prossegue, a partir 
deste ponto, se uma quantidade suficiente de C3b se liga às 
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PATOLOGIA 
 
membranas celulares. A ligação do C3b às membranas celulares o 
protege da degradação pelos fatores H e I. Outro componente 
que intensifi- ca a ativação da via alternativa é a 
properdina, que protege o C3b e estabiliza a C3 convertase. 
(3) A proteção das células humanas contra a lise induzida pelo 
complexo de ataque às membranas é mediada pelo fator de 
aceleração do decaimento (DAF, decay-accelerating factor, 
CD55) – uma glicoproteína localizada na superfície das células 
humanas. DAF atua por meio de sua ligação a C3b e C4b, limi- 
tando a formação de C3 convertase e C5 convertase. Isso impede 
a formação do complexo de ataque à membrana. 
EFEITOS BIOLÓGICOS DO COMPLEMENTO 
OPSONIZAÇÃO: Microorganismos são fagocitados mais 
facilmente na presença de C3b. 
Quimiotaxia: C5a e o complexo C5,6,7 atraem neutrófilos e 
C5a também ajuda na aderência desses neutrófilos no endotélio. 
Anafilotaxia: As proteínas C3a, C4a e C5a causam degranulação 
dos mastócitos e consequente liberação de mediadores, como a 
histamina. Causam vasodilatação e broncoespasmo. C5a é a mais 
potente delas. 
Citólise: A inserção do complexo C5b,6,7,8,9 na membrana 
celular forma um “poro” nesta região. Esta abertura na 
membrana resulta na morte (lise) de muitos tipos de células, 
incluindo hemácias, bactérias e células tumorais. A citólise 
não é um processo enzimá- tico; na verdade, observa-se que a 
inserção do complexo resulta na perda da integridade da 
membrana e consequente entrada de água e eletrólitos na 
célula. 
 
 
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PATOLOGIA 
 
A ligação de C3b aos seus receptores na superfície de 
células B ativadas aumenta intensamente a produção de 
anticorpos em comparação às células B, que são ativadas apenas 
pelo antígeno. 
 A importância clínica disso é que pacientes deficientes 
para C3b produzem significativamente menos anticorpos do que 
os que apresentam quantidades normais de C3b. A baixa 
concentração tanto de anticorpos quanto de C3b afeta as 
defesas do hospedeiro, resultando em infecções piogênicas 
múltiplas e graves. 
 
AGORA VOLTANDO A PROGRAMAÇÃO NORMAL… 
 
As células circulantes são enviadas ao tecido necrótico, 
bem como aos invasores e corpos estranhos. A primeira barreira 
é a imunidade inata ( Céls NK, dendríticas e células 
epiteliais). 
Etapas da inflamação 
- Reconhecimento do agressor que está nos tecidos 
extravasculares. 
- Leucócitos e prot. plasma vão em direção ao local em que 
está o agressor. 
- Leucócitos e proteínas são ativadas e visam destruir o 
agressor e as substâncias. 
- Controle da lesão. 
- reparo. 
Causas de inflamações 
Infecções: Toxinas microbianas, solicitam respostas 
variadas, se danos serão agudo ou crônico são determinados 
pelo patógenos. 
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PATOLOGIA 
 
Necrose de tecido: Inflamação independente da causa de 
morte. 
Corpos estranhos: Podem inflamar pois causam lesão traumática 
ou levam micróbios. 
Reações imunes: Sistema imune causa dano invés de 
proteção. Contra Antígenos próprios, são doenças autoimunes. 
 
RECONHECIMENTO DE MICRORGANISMOS E CÉLULAS COM DANO 
Receptores celulares para microrganismos: Receptores de 
membrana plasmáticas, endossomos e o citosol, percebem os 
agentes invasores. ex: Toll-like - produção de moléculas 
envolvidas na inflamação. 
Sensores de Dano: Receptores citosólicos que reconhecem 
as moléculas liberadas que causam dano celular. Ativam 
inflamassomo que induz a inflamação. 
Leucócitos também apresentam receptores inflamatórios que 
reconheces as caudas Fc de anticorpos e proteínas do 
complemento. Opsonização - fagocitose de microrganismos. 
Proteínas circulatórias - Sistema complemento que produz 
mediadores de inflamação. Reconhecimento dos açúcares dos 
microrganismos pela manose, e promove ingestão e fagocitose. 
 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
1- Dilatação de capilares 
2- Aumento da permeabilidade vascular, permitindo saída de 
proteínas e leucócitos da circulação 
3- Saída dos leucócitos para inflamação e acúmulo na lesão 
para posterior eliminação. 
Reação de vasos 
 Alteração de fluxo sanguíneo e permeabilidade de vasos o 
que maximizam os movimentos de proteínas e leucócitos do 
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PATOLOGIA 
 
plasma para fora da circulação e vai para a infecção - 
Exsudação. Reação inflamatória contínua. 
Transudato: Baixa concentração proteica, sem aumento de 
permeabilidade de vasos, ultrafiltrado que causa desequilíbrio 
osmótico. 
Edema: Excesso de fluido no interstício, pode ser 
exsudato e transudato. 
Vasodilatação: Mediada em geral por histamina nos m. 
lisos vasculares.Aumento de capilares, que leva a abertura de 
novos leitos, leva a aumento do fluxo de calor e eritema na 
inflamação. Aumenta a permeabilidade vascular - extravasa o 
plasma. Congestão vascular - estase e assim os leucócitos se 
congestionam e se acumulam ao longo do endotélio. 
 
EXTRAVASAMENTO 
- Aumento da contração nas vênulas pós capilares. 
- RESPOSTA TRANSITÓRIA IMEDIATA: Deflagrada por histamina 
leucotrienos e bradicinina. Acontece a contração das 
células endoteliais com aumento do espaço 
interendoteliais. Também pode ser causado por lesão leve 
de endotélio, leva de 2 a 12 horas de atraso para 
extravasar. 
- Lesão que leva a necrose e separação de endotélio: No 
dano direto ao endotélio, os neutrófilos se aderem a ele 
durante a inflamação, esse tipo de agressão acontece por 
liberação de toxinas bacterianas, queimaduras… Nesse caso 
o extravasamento é momentâneo e se mantém até o vaso ser 
trombosado. 
- Transcitose - vasos são estimulados por fatores de 
crescimento de endotélio e promove o extravasamento 
vascular. 
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PATOLOGIA 
 
RESPOSTA DE VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS. 
- Participam da inflamação aguda. 
- Filtram e cuidam dos líquidos extravasculares. 
- Na inflamação aumenta o fluxo linfático,pois o edema 
precisa ser drenado. 
- Os vasos linfáticos também se proliferam nas inflamações 
a fim de lidar com aumento da carga. 
- Linfangite - inflama os vasos linfáticos /linfadenite - 
inflamam os linfonodos. 
- Linfadenite reativa: Aumento de macrófagos em circulação 
e hiperplasia folicular linfática. ESTRIAS* 
RECRUTAMENTO DE LEUCÓCITOS 
 Ocorre influxo de leucócitos para esses locais devido a 
mudança de fluxo sanguíneo e permeabilidade vascular. Os 
leucócitos eliminam os agentes agressores, os mas importantes 
nessa fase inicial são os leucócitos fagocitários, eles vão 
ingerir e destruir bactérias, além de tecido necróticos e 
substâncias estranhas, além de produzir fator de crescimento e 
macrófagos. 
 
 
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PATOLOGIA 
 
 
ADESÃO DO LEUCÓCITO AO ENDOTÉLIO 
Leucócitos são deslocados dentro do vaso para a periferia 
pelas hemácias, ao tornar o fluxo mais lento no processo de 
estase as condições mudam e cada vez mais os leucócitos são 
marginados. Vão transitando por rolamento, e em certo ponto se 
aderem firmemente, processo que tem mediação molecular - 
citocinas - recrutamento. 
SELECTINAS 
L-SELECTINA: NO LEUCÓCITO 
E-SELECTINA: NO ENDOTÉLIO 
P-SELECTINA: NAS PLAQUETAS 
 
MIGRAÇÃO DOS LEUCÓCITOS NO ENDOTÉLIO 
 Diapedese, principalmente nas vênulas pós capilares, as 
quimiocinas agem nos leucócitos o que os levam a estimular as 
células migrarem pelos espaços interendoteliais para a 
inflamação. Após isso, os leucócitos entram na membrana basal 
e no tecido extravascular é atraído por agentes quimiotáticos 
eles se acumulam no líquido extravascular. 
QUIMIOTAXIA 
Após sair dos vasos, eles se acumulam nos tecidos. 
Locomoção seguida de gradiente químico, podem ser substância 
exógenas ou endógenas. ( podem ser citocinas, s. complemento, 
catabólitos…). Os leucócitos migram seguindo estímulos 
inflamatório na direção de quimioatraentes locais. 
A natureza do infiltrado de leucócitos varia de acordo 
com tempo da resposta inflamatória e tipo de estímulo. Nas 
primeiras horas de inflamação aguda, há a presença de 
neutrófilos e logo após as 24 horas, ocorre substituição por 
monócitos. 
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PATOLOGIA 
 
POR QUE OS NEUTRÓFILOS: 
- São numerosos na circulação. 
- Respondem rápido às quimiocinas e aderem firmemente às 
mol. adesão no endotélio. 
- Vida curta - APOPTOSE. 
- “ SOLDADOS - SÃO OS PRIMEIROS A RESPONDER A HIERARQUIA, 
LIMPEZA DO LOCAL, MORTE” 
OS MONÓCITOS 
- Sobrevida maior. 
- Proliferam nos tecido. 
BLOQUEIO DE TNF - SUCESSO EM INFLAMAÇÃO CRÔNICA DEVIDO AO 
RECRUTAMENTO DE MACRÓFAGOS. 
 
FAGOCITOSE 
 
 
 
 
DESTRUIÇÃO INTRACELULAR DE MICRORGANISMOS E RESÍDUOS 
EROS - parte final de eliminação de agentes infecciosos e 
células necróticas. Essas mortes ocorrem dentro dos 
neutrófilos e macrófagos ocorrem de maneira mais eficiente 
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PATOLOGIA 
 
após a ativação de fagócitos. Lisossomos - recebem os 
fagócitos, evita dano. 
 
Armadilhas extracelulares de neutrófilos 
 Redes fibrilares extracelulares que fornecem alta 
concentração de substâncias antimicrobianas em locais de 
infecção, evitam que os microrganismos se espalhem. Produzidos 
pelos neutrófilos em reação a patógenos, malha viscosa de 
cromatina enroscadas em grânulos de peptídeos e enzimas 
antimicrobianas, levam a morte das células, depende de 
ativação plaquetária. 
DANO TECIDUAL MEDIADO POR LEUCÓCITOS 
 Reação de defesa corporal,os tecidos em redor sofrem 
efeitos colaterais. Geralmente por tempo prolongado de 
infecção. ex: Tuberculose. 
- Reação excessiva do hospedeiro. 
- Reação inflamatória inapropriada 
Os mecanismos efetores dos leucócitos não diferenciam agressor 
e hospedeiro. 
 Outras respostas inflamatórias, como a produção de 
citocinas para amplificar ou limitar as reações, síntese de 
colágeno, proliferação de endotélio, fibroblastos. Presença de 
linfócitos T. 
 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS 
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PATOLOGIA 
 
 
 MEDIADORES INFLAMATÓRIOS - CONCLUIR RESUMO!!! 
INICIAM E REGULAM AS INFLAMAÇÕES. 
- Aminas vasoativas, prostaglandinas, citocinas e sistema 
do complemento. São secretados por células ou proteínas 
plasmáticas, geralmente por grânulos de secreção ou 
produção pelas células sentinelas que são macrófagos 
teciduais, células dendríticas e mastócitos ( VIZINHAS 
FOFOQUEIRAS DO CONDOMÍNIO). Podem ter mediadores 
plasmáticos. 
- Produzidos somente em meio há vários estímulos, como 
exotoxinas, comuns do microorganismo ou do tecido 
necrótico. 
- Mediadores têm vidas curtíssimas, declinam de maneira 
rápida, desativados por enzimas, inibidos… 
- Um mediador pode estimular a liberação de outros. 
 
PADRÕES MORFOLÓGICOS DE INFLAMAÇÃO AGUDA 
 
SEROSA: Exsudato com fluido de poucas células,em cavidades, 
geralmente não infectado. - EFUSÃO. 
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PATOLOGIA 
 
 
FIBRINOSA: Grande extravasamento ou pró coágulo local, 
inflamações em locais de revestimento ex: meningite. Depósito 
de fibrina no espaço extravascular, pode levar a cicatriz. 
 
PURULENTAS / ABSCESSO: Produção de pus, possui neutrófilos, 
células necróticas e fluido de edema. Necrose por liquefação 
ex: Apendicite. Abscesso são coleções localizadas de tecido 
inflamatório com pus. 
 
ÚLCERAS: Escavação local perda de tecido necrótico inflamado. 
Ex: Úlcera péptica. 
 
CONSEQUÊNCIAS DA INFLAMAÇÃO AGUDA 
 
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PATOLOGIA 
 
FIBROSE: ENVOLVEM TECIDOS QUE NÃO SE REGENERAM OU TEM FIBRINA 
EM ABUNDÂNCIA. 
QUANDO A RESPOSTA AGUDA NÃO RESOLVE E A AGRESSÃO PERSISTE 
PROGRIDE PARA INFLAMAÇÃO CRÔNICA. 
 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
 É o prolongamento da inflamação aguda, lesão e tentativa 
de reparo coexistem em várias combinações. 
Persistentes: Microrganismos difíceis de eliminar, ex: 
Mycobacterium tuberculosis. Reação de hipersensibilidade 
tardia, em geral provocam reação granulomatosa, pode formar 
abscesso crônico. 
Hipersensibilidade: Causada por ativação em excesso ou 
inapropriada de sistema imunológico, levam a doenças 
autoimunes, que são os autoantígenos do corpo estimulando 
reação imunitária e causando inflamação e dano nos tecidos. 
ex: Esclerose múltipla. 
-As reações imunes contra o ambiente são chamadas de 
reações alérgicas.Se a reação não é regulada contra 
microrganismos, ela é resultado de inflamação crônica. 
ex: Inflamação intestinal. 
-Agentes tóxicos endógenos e exógenos: Ex: Silicose ou 
Aterosclerose. Por exposição prolongada. 
 
 
MORFOLOGIA DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA. 
- INFILTRAÇÃO DE MONÓCITOS:Macrófagos, linfócitos e 
plasmócitos. 
- DESTRUIÇÃO TECIDUAL:Induzida pelo agente agressor ou 
pelas células inflamatórias. 
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PATOLOGIA 
 
- TENTATIVAS DE REPARO:Substituição por tecido conjuntivo, 
angiogênese e fibrose. 
 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS 
 
MACRÓFAGOS 
 Dominantes nas reações crônicas,secretam citocinas e 
fatores de crescimento, destroem os corpos estranhos e ativam 
linfócitos T. São derivadas de células hematopoiéticas da 
medula óssea, as células circulantes dessa linhagem são os 
monócitos,os macrófagos estão dispersos pelos tecidos, mas 
estão concentrados em alguns órgãos como o fígado (Células de 
Kupffer), baço e nos linfonodos, SNC e pulmões. Compõem o 
sistema fagocitário mononuclear. 
A diferenciação de monócitos em macrófagos acontece em 
diversos tecidos do corpo, os monócitos duram somente um dia e 
os macrófagosteciduais podem durar meses ou até anos e a 
maioria desses são de origem embriológica do saco vitelínico 
ou do fígado, se instalam nesses tecidos e ficam ali 
residindo, são repostos por proliferação de novas células. 
Na reação inflamatória os monócitos começam a circular na 
área de extravasamento de plasma no tempo de 48 horas,e são as 
células que predominam ali, migram pelo mesmo mecanismo dos 
neutrófilos. 
- Ativação clássica: Ocorre pela liberação de endotoxina 
microbiana que se liga aos sensores, pela sinalização das 
células T ou de outras citocinas envolvidas nas reações 
imunes, ou ainda por resposta a corpos estranhos. 
Produzem espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico, e 
por regular enzimas lisossomais eles possuem uma 
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PATOLOGIA 
 
capacidade aumentada de eliminação de microrganismos e 
secretam citocinas inflamatórias. 
- Ativação alternativa: Indução por citocinas induzidas 
pelo linfócito T e outras células, não possuem ação 
microbicida e podem inclusive inibir a via clássica de 
ativação. Atuam no reparo tecidual,secretores de fatores 
que estimulam a angiogênese, fibroblasto e síntese de 
colágeno. 
 
FUNÇÕES DOS MACRÓFAGOS 
- Ingerem e eliminam microrganismos mortos. 
- Iniciam processo de reparo tecidual - cicatriz e fibrose. 
- Secretam mediadores inflamatórios - propagam reações. 
- Apresentam antígeno para linfócito T e respondem sinais 
das células T. Retroalimentação para defesa mediada por 
células. 
- Destruição tecidual. Podem ser eliminados com o fim da 
inflamação ou podem continuar sendo recrutados para o 
tecido. 
 
FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS 
Ativados por células e antígenos do ambiente, mediadores 
de imunidade adaptativa, fornecem defesa contra os patógenos e 
estão na inflamação crônica,ativados em inflamações 
persistentes e graves e são dominantes em doenças autoimunes/ 
hipersensíveis. 
T: EFETORES 
B: MEMÓRIA 
Recrutados por quimiocinas, TNF,IL-1 e citocinas 
liberadas por macrófagos. Os Tcd4 promovem inflamação e 
influenciam a natureza reacional, aumentando essa reação que é 
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PATOLOGIA 
 
induzida pelo reconhecimento de patógeno e células mortas da 
imunidade inata. 
- TCD4 TH1: CITOCINA - IFNϒ 
 ativação de via clássica 
- TCD4 TH2: INTERLEUCINAS: IL-4,IL-5 E IL-13, recrutadoras 
de eosinófilos e vía alternativa de macrófagos. 
PARASITOS* 
- TDC4 TH17: INTERLEUCINA: IL-17, e citocinas que induzem 
quimiocinas para recrutar neutrófilos para reação. 
 
Ocorre presença de macrófagos B e plasmócitos nas 
inflamações crônicas,produzem antígenos de acordo com o 
tecido. Especificidade antigênica se for corpos estranhos 
ou do do organismo, ou da alteração do tecido. Além 
disso, podem formar órgãos linfóides terciários em união 
de linfócitos B, céls. apresentadoras de antígeno e 
plasmócitos. ex: Artrite reumatóide. 
 
OUTRAS CÉLULAS IMPORTANTES. 
 
- EOSINÓFILOS: Abundantes em reações imunológicas e 
parasitária. 
- MASTÓCITOS: Participam das inflamações agudas e crônicas. 
- NEUTRÓFILOS: Característicos de inflamações agudas,e em 
inflamações que perduram por muitos meses. *Osteomielite 
e tabagismo. 
EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO 
- FEBRE: Citocinas estimulam a produção de prostaglandinas 
no hipotálamo. 
- PROTEÍNA C REATIVA 
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PATOLOGIA 
 
- LEUCÓCITOS: Citocinas estimulam a produção de leucócitos 
a partir de precursores medulares. 
- Choque séptico: Hipotensão, coagulação intravascular 
disseminada, alterações metabólicas, altos níveis de TNF 
e citocinas. 
 
REPARO TECIDUAL 
Restaura arquitetura e função tecidual após a lesão. 
 
REGENERAÇÃO: Alguns tecidos conseguem substituir os 
componentes danificados e retornar ao estado normal, 
proliferação de células sobreviventes. ex: epitélios, órgãos 
parenquimatosos. 
CICATRIZAÇÃO: Tecido incapaz de se restituir por si só,ou em 
lesões muito severas, ocorre por deposição de tecido 
conjuntivo no local, estabilidade estrutural para 
funcionamento. 
 
TECIDOS LÁBEIS: Tecidos que estão em constante renovação, 
substituídos por maturação de células tronco ou por 
proliferação de células maduras. ex: epitélios, sangue… 
 
TECIDOS ESTÁVEIS: Células quiescentes, com mínima 
proliferação, mas em resposta podem vir a se dividir; ex: 
Fígado, Rim… 
 
TECIDOS PERMANENTES: Células diferenciadas e sem proliferação 
ou divisão. Qualquer capacidade existente é insuficiente. ex: 
Neurónios e células cardíacas… 
A PROLIFERAÇÃO CELULAR É MEDIADA PELA MATRIZ EXTRACELULAR 
E FATORES DE CRESCIMENTO FORMADOS EM ÁREAS PRÓXIMAS A LESÃO. 
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PATOLOGIA 
 
 
ETAPAS DA FORMAÇÃO DE CICATRIZ 
ANGIOGÊNESE: Formação de novos vasos sanguíneos, fornecem 
nutrientes e O2 ao reparo. Se deve a fator de crescimento e 
ocorre a partir de vasos sanguíneos já existentes, fundamental 
para reparo de lesão. 
ETAPAS: 
- VASODILATAÇÃO - PERMEABILIDADE PELO VEGF. 
- QUEBRA DE PERICITOS E MEMBRANA BASAL,FORMA BROTOS 
VASCULARES. 
- MIGRAÇÃO DE CÉLULAS ENDOTELIAIS EM DIREÇÃO A ÁREA DE 
LESÃO. 
- PROLIFERAÇÃO ENDOTELIAL. 
- REMODELAMENTO DE TUBOS CAPILARES. 
- RECRUTAMENTO DE CÉLULAS PERIENDOTELIAIS - VASO MADURO. 
- SUPRESSÃO DE PROLIFERAÇÃO, MIGRAÇÃO ENDOTELIAL E 
DEPOSIÇÃO DE MEMBRANA BASAL. 
TECIDO DE GRANULAÇÃO: Migração e proliferação de fibroblastos, 
deposição de tecido conjuntivo frouxo, vasos, leucócitos. Vai 
invadindo a área de lesão. Regulado por citocinas e fatores de 
crescimento,fontes principais são os macrófagos ativados 
alternativamente. Mastócitos e linfócitos podem secretar 
também citocinas que ativam e proliferam fibroblastos. 
A MEDIDA QUE PROGRIDE O REPARO DIMINUI OS DOIS MECANISMOS 
ACIMA. 
REMODELAMENTO DO TEC CONJUNTIVO: Maturação que promove que a 
cicatriz fibrosa estabilize. Aumenta no tecido de 
granulação.Equilíbrio da síntese colagenosa e a degradação 
proteica da MEC. 
 
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO REPARO TECIDUAL 
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PATOLOGIA 
 
- INFECÇÃO 
- DIABETES 
- ESTADO NUTRICIONAL 
- GLICOCORTICÓIDES 
- FATORES MECÂNICOS 
- PERFUSÃO RUIM 
- CORPOS ESTRANHOS 
- EXTENSÃO DE LESÃO E LOCAL 
CICATRIZAÇÃO POR INTENÇÃO 
Quando envolve apenas a camada epitelial, é a chamada 
cura por primeira intenção, são feridas limpas, não 
infectadas. Podem ser cirúrgicas ou não. 
- Formação de coágulo de sangue na superfície da camada,com 
hemácias, fibrina, fibronectina e componentes do sistema 
complemento.Contém o sangramento, além do aumento de 
secreção de VEGF e da permeabilidade do vaso. A 
superfície desidrata e vai formando a crosta. 
- 24 horas: Neutrófilos na margem da incisão, Enzimas 
proteolíticas, células basais sofrem mitose na base da 
lesão. Em até 48 horas,células epiteliais começam a 
proliferar epitélio,ao longo da derme, depósito de 
componentes basais. 
- 3 dias: Neutrófilos substituídos por macrófagos, e o 
tecido de granulação vai invadindo a lesão. Remoção de 
corpos estranhos e começa o processo de angiogênese e 
deposição de MEC. Colágenos nas bordas. 
- 5 dias:Pico neovascular devido ao preenchimento do espaço 
lesional pelo tecido de granulação,novo tecido 
constantemente edemaciado,quimiocinas medeiam a ligação 
de fibroblastos, e sua subsequente proliferação. 
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PATOLOGIA 
 
- 7 días:Acúmulo contínuo de colágeno, infiltrado de 
leucócitos, edema e aumento da vascularidade diminui. 
Início do empalidecimento, aumento da deposição de 
colágeno 
- 1 mês: Cicatriz compreende tecido conjuntivo, e o 
epitélio se regenerou, a força de tensão aumenta com o 
tempo. 
 
CURA POR SEGUNDA INTENÇÃO 
FERIDA DE GRANDE EXTENSÃO, COMPREENDE COMBINAÇÃO DE 
REGENERAÇÃO E CICATRIZAÇÃO. 
- Inflamação mais intensa, acúmulo maior de MEC e 
cicatriz grande. 
- Feridas com grande perda de tecido,o coágulo de 
fibrina é maior e há mais exsudatos e restos 
necróticos no local. 
- Maior quantidade de tecidos de granulação 
formados,maior massa cicatricial residual. 
- Matriz provisória de fibronectina plasmática e 
colágeno 3 forma a primeira base,e vai sendo 
substituído por MEC de colágeno 1. Além disso,o 
arcabouço original vai se tornando pálido e 
avascular. Cicatriza. 
- Contração da ferida ajuda no fechamento, diminuindo 
suas margens dérmicas, e envolve formar uma rede de 
miofibroblastos. 6 semanas aproximadamente. 
FIBROSE EM ÓRGÃOS 
Deposição excessiva de colágeno e MEC em órgãos internos 
em doenças crônicas,é um processo induzido por estímulos 
lesivos permanentes, infecções crônicas e reações 
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PATOLOGIA 
 
imunológicas. Pode ser responsável pela disfunção ou 
insuficiência orgânica. 
 
Anormalidade da formação tecidual 
- Formação deficiente do tecido de granulação e cicatriz 
podem causar deiscência da ferida ou úlcera. 
- Formação excessiva de componentes de reparo pode levar a 
formação de queloides, ou cicatrizes hipertróficas. 
- Granulação exuberante, forma carne esponjosa e não deixa 
que a ferida tenha um fechamento tão bem sucedido, 
bloqueia a reepitelização. 
 
 
 
 
 
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