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Resumo - Direito Cambial

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ICM – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE
RESUMO – DIREITO CAMBIAL
O título de crédito é o principal instrumento de circulação de crédito. Além disso, o documento em si é necessário para o exercício do direito liberal e autônomo, contido nele. Quando se utiliza um título de crédito numa relação de crédito tem-se também uma relação jurídica. É importante salientar que os diferentes títulos se referem unicamente a relações creditícias, não se documenta nenhuma outra obrigação de dar, fazer ou não-fazer. Ademais, a utilização intensiva dos títulos se dá por conta da facilidade da sua cobrança em juízo, sendo assim considerados títulos executivos extrajudiciais (Artigo 585/CPC). Todos os títulos possuem o atributo da negociabilidade, ou seja, é a partir dos títulos que se tem a facilidade da circulação do crédito e, por conseguinte os negócios podem ocorrer com mais agilidade. No regime jurídico cambial tem-se uma maior segurança para a realização do negócio e para os envolvidos, as pessoas intervenientes. 
Os principais títulos de crédito são: Letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata. Toda relação creditícia envolve três pessoas intervenientes que, geralmente, são: Sacador, sacado e tomador. O primeiro é aquele que emite o título de crédito que também pode ser denominado como emitente, o segundo é aquele que efetua o pagamento do título de crédito (Que não é necessariamente o devedor) e o terceiro é aquele que tem o direito de receber o crédito contido no título. Observa-se que todos os títulos possuem essas três figuras porém com nomenclaturas difrentes.
Caracterização do título de crédito – Princípios do Direito Cambiário 
	Princípio
	Significado
	1)Cartularidade ou Incorporação
	Pelo princípio da cartularidade, o credor do título de crédito deve provar que se encontra na posse do documento original para exercer o direito nele mencionado. Sendo assim, não vale a cópia mesmo que autenticada. Esse princípio tenta evitar o enriquecimento indevido. Uma exceção em parte, com relação a esse princípio é a duplicata.
	2)Literalidade
	O que vale é o conteúdo do título, ou seja, aquilo que está escrito no título. Dessa forma, não se pode ter folhas anexadas no título e atos como aval e quitação precisam constar no título. Uma exceção seria a duplicata, onde a quitação pode se dar em documento separado.
	3)Autonomia das obrigações cambiárias
	Pelo princípio da autonomia das obrigações cambiárias, os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica, documentada em título de crédito, não se estendem às demais relações abrangidas no mesmo documento.
	4)Abstração (Considerada um subprincípio)
	Esse subprincípio só é verificado se o título de crédito, de fato, circular. Quando o título é posto em circulação diz-se que se opera a abstração, isto é, a desvinculação do ato ou negócio jurídico que deu ensejo a sua criação.
	5)Inopobilidade(Considerada um subprincípio)
Lei Uniforme de Genebra – Artigo 17 
	As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador exceções fundadas sobre relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor.
Causas para entrar com uma ação cambial – Relacionadas a inopobilidade 
	Causa
	Significado
	Defeito de forma 
	Rasura no título ou defeito no título
	Ausência de requisito pessoal
	A ação tem um autor e o título não está nominativo a esse. Ou a ação está com um valor e o título está com outro.
Natureza da obrigação cambial - Natureza jurídica
1)Solidariedade Cambial
	O credor pode exigir de qualquer devedor (sacador, aceitante, endossante e avalista) o pagamento do valor total da obrigação.
•Observações importantes:
1)Nem todos têm o direito de regresso: o aceitante da letra de câmbio ou o subscritor da nota promissória, por exemplo, após pagarem o título não poderão cobrá-lo de ninguém mais.
2)Nem todos os codevedores respondem regressivamente perante aos demais: os devedores anteriores respondem perante os posteriores, mas esses não podem ser acionados por aqueles.
Para facilitar: Direito de regresso → Os posteriores podem regredir contra os anteriores, mas não vice-versa.
3)O regresso cambiário, em regra, se exerce pela totalidade e não pela quota-parte do valor da obrigação. Todavia, temos uma exceção que é dos avais simultâneos onde se avalia a participação proporcional da obrigação de cada coavalista.
2)Hierarquia entre os devedores
Sem dúvida, é um dos aspectos mais importantes da natureza jurídica da obrigação cambial. Onde entendemos que em um mesmo título temos os devedores principais e os codevedores.
	Devedores principais
	Codevedores
	Letra de câmbio ► Aceitante
Nota promissória►Emitente
Cheque ►Emitente
Duplicata► Sacado
	Endossantes e Avalistas em qualquer título
•Atenção
>Os devedores de título de créditos não são, portanto, propriamente solidários. Eles se submetem, ao contrário, a um complexo sistema de regressividade, que é exclusivo da obrigação de natureza cambial.
>É importante mencionar que devido ao meio eletrônico, ou melhor, a informatização originou-se o fenômeno da desmaterialização dos títulos de crédito. A partir disso, tem-se um conceito contemporâneo de título de crédito: “Documento, cartular ou eletrônico, que contempla a cláusula cambial, pela qual os coobrigrados expressam a concordância com a circulação do crédito nele mencionado de modo literal e autônomo.”
Letra de Câmbio – DECRETO Nº 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908 | DECRETO Nº 57.663, DE 24 DE JANEIRO DE 1966
É considerada um documento formal, no sentido que deve ostentar certos elementos para fundamentar a aplicação no regime jurídico cambial. 
Requisitos:
a)Ter escrito as palavras “letras de câmbio” no próprio título.
b)Uma ordem incondicional de pagar quantia determinada.
c)O nome da pessoa que deve pagar (sacado).
d)O nome da pessoa a quem, ou à ordem de quem, deve ser feito o pagamento (tomador).
e)Assinatura de quem dá a ordem (sacador).
f)Data do saque
g)Lugar do pagamento ou a menção de um lugar ao lado do nome do sacado.
h)Lugar do saque ou a menção de um lugar ao lado do nome do sacador.
Algumas características devem ser ressaltadas: se tiver divergência entre o valor por extenso e o valor em numeral o que irá prevalecer será o que foi posto por extenso. Importa registrar que a doutrina tradicionalmente classifica o lugar de pagamento e o lugar do saque como requisitos não essenciais da letra de câmbio. Porém, a lei só considera como requisito não essencial a época de pagamento.
1)Título em branco ou Incompleto
	A letra de câmbio (e qualquer outro título de crédito) pode ser emitida e circular validamente, em branco ou incompleta, podemos perceber isso na súmula 387 do STF. Podendo ser completada por credor de boa-fé. Lembrando, que o cartório não pode receber, para fins de protesto, cambial incompleta; sendo assim é nula a execução do título não preenchido na forma da lei.
2)Aceite da Letra de Câmbio
	O sacado se vincula ao pagamento da letra de câmbio e se torna o seu devedor principal quando concorda com aquela ordem de pagamento, esse ato é denominado como aceite. Na letra de câmbio o aceite é facultativo (na duplicata a regra é diferente), ou seja, em nenhuma hipótese o sacado é obrigado a aceitar o título. Assim, a recusa do sacado é um ato plenamente válido e quando ocorre essa recusa torna o título exigível de imediato. Para melhor explicitar, a recusa do aceite significa que a ordem de pagamento dada pelo sacador não foi devidamente prestigiada. Reconhece-se ao tomador, então, o direito de exigir prontamente do sacador a garantia pela ordem que ele havia emitido. Em relação ao sacado da letra de câmbio, a recusa do aceite não opera nenhum efeito.
3)Recusa Parcial do Aceite
	É considerado um aceite impuro, onde o sacado não aceita o título como ele recebe por decesião, meramente, pessoal faz modificações. Temos doistipos de aceite parcial: o limitativo e o modificativo. Nas duas hipóteses dá-se o vencimento antecipado do título e o aceitante se vincula parcialmente.
 Limitativo: reduz o valor da obrigação que ele assume, ou seja, aceita somente uma parte do valor estabelecido no título 
Aceite parcial 
 Modificativo: o sacado introduz mudanças nas condições de pagamento, como: alterando a praça ou o vencimento do pagamento.
	O sacado se vincula ao pagamento da letra de câmbio, nos termos do seu aceite. Isto é, O sacador deve honrar o cumprimento do título junto ao tomador, mas poderá depois cobrá-lo, em regresso, do aceitante parcial.
4)Endosso da Letra de Câmbio
	Ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula à ordem transmite seus direitos a outra pessoa. Pelo endosso, o endossante deixa de ser o credor do título de crédito, que passa às mãos do endossatário. Logicamente, não se cuida de ato gratuito: o endossante irá receber do endossatário pelo menos uma parte do valor do título de crédito. Para que o documento não possa circular sob o regime do direito cambiário, é necessário deixar epressa à cláusula não à ordem. É importante salientar que ao transferir o título para o endossatário, o endossante continua vinculado ao pagamento pois se responsabiliza pela solvência do devedor principal.
 Endosso em branco Endosso em preto
 O ato de transferência	 Identifica o endossatário.
 Não identifica o endossatário.	(com garantia)
 (sem garantia)
	Espécie de endosso
	Definição
	1)Endosso-mandato/Endosso procuração
	Funciona como uma procuração (Art.18 LUG)
	2)Endosso caução
	Funciona como uma espécie de garantia (Art. 19 LUG)
	3)Endosso tardio 
	Seria o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento. (cessão civil de crédito)
	Os endossos tipo 1 e 2 são considerados impróprios pois destina-se a legitimar a posse de certa pessoa sobre um título de crédito, sem lhe transferir o direito creditício. 
	À ordem
	Não à ordem
	Se trasnfere por endosso.
Responde pela solvência.
O devedor não pode alegar contra o endossatário de boa-fé exceções pessoais.
Gera solidariedade.
	Se transfere por cessão civil de crédito.
Responde pela existência.
O devedor pode alegar contra o cessionário exceções pessoais.
Não gera solidariedade.
	O endosso produz efeito de cessão civil de crédito nessas situações:
Quando praticado em título em que se inseriu a cláusula “não à ordem”.
Quando praticado após o protesto por falta de pagamento, ou depois de expirado o prazo para sua efetivação.
Nota promissória - DECRETO Nº 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908. | DECRETO Nº 57.663, DE 24 DE JANEIRO DE 1966
	A nota promissória pelo próprio nome identificamos sua função é uma promessa de pagamento. Nesse título de crédito o sacador e o sacado se concentram na mesma pessoa. Ademais, diz que a nota promissória nasce aceita, ou seja, a simples assinatura do emitente o obriga o pagamento, não cabendo o aceite. As pessoas intervinientes na nota promissória são: O subscritor (que é ao mesmo tempo sacador e sacado) que emite e paga a nota e o tomador. É importante saber que o devedor principal nesse título é o subscritor.
Cheque - LEI Nº 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985.
	É uma ordem de pagamento não causal, ou seja, por qualquer motivo pode-se emitir um cheque. É um título vinculado e pode ser transmitido à ordem, quando é por endosso; e não à ordem quando é transmitido por cessão civil de crédito. O cheque prescreve em 6 meses do término do prazo de apresentação. Sobre as pessoas intervenientes no cheque temos: o sacador ou emitente, o sacado que geralmente é a instituição financeira e o tomador aquele que irá receber o crédito.
Requisitos:
a) A palavra “cheque”.
b) A ordem incondicional de pagar determinada quantia.
c) O nome do banco a quem a ordem é dirigida (sacado).
d) Data do saque.
e) Lugar do saque ou menção de um lugar junto ao nome do emitente.
f) Assinatura do emitente.
	
	Tipos de Cheque
	
	Visado
	Administrativo
	Cruzado
	O visto é um ato praticado pelo, sacado, banco (Gerente da conta). Serve para deixar reservada a quantia e conferir a assinatura do emitente.
	É emitido pelo banco, as chances de ser sem fundos são mínimas. Não pode ser endossado e sai diretamente no nome do tomador.
	Cheque para depositar em conta corrente. Esse tipo de cheque tenta evitar o extravio, pois o tomador precisa depositá-lo obrigatoriamente.
Cruzamento geral: Qualquer banco.
Cruzamento especial: Banco específico
>Sustação do cheque
Revogação: Sustação depende de ultrapassar o prazo de apresentação e só o emitente pode fazer.
Oposição: Sustação não depende de razão legal, o emitente e o portador se forem legítimos podem fazer.
Exemplos: Quanda pagar a pessoa errada ou quando foi vítima de furto.
>Cheque sem fundos
	No território brasileiro, emitir cheque sem ter em conta fundos suficientes é considerado crime de estelionato (CP, art. 171, parágrafo segundo, inciso VI), sendo considerada típica se dolosa, fraudulenta e danosa. Se não se enquadrar como conduta típica, o emitente sofrerá sanções administrativas, terá o nome negativo por instituições como o SPC e o SERASA.
>Prazo de apresentação 
	O cheque deve ser apresentado ao banco para liquidação nos prazos abaixos:
30 dias → mesma praça (Quando o município que consta no local da emissão é o mesmo da agência pagadora)
60 dias → praça diferente (Quando o município que consta no local da emissão é diferente do município da agência pagadora)
Duplicata - LEI Nº 5.474, DE 18 DE JULHO DE 1968.
A duplicata aparece no direito brasileiro no código comercial de 1850, é uma ordem de pagamento causal pois é utilizada em compra e venda mercantil; e em prestações de serviços. Nesse título o aceite é obrigatório, porém temos algumas exceções quanto a isso, são elas:
1) Avaria ou não recebimento da mercadoria, quando transportada por conta do devedor.
2) Vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou quantidade da mercadoria.
3) Divergências nos prazos e preços combinados.
Na duplicata é importante destacar que o aval parcial é vedado.
Aceite Ordinário= assinatura do devedor na cártula (papel/documento).
Por presunção= decorre do recebimento das mercadorias, sem recusa formal.
Por comunicação= envio do aceite através de carta, fax e telegrama; desde que a instituição financeira aceite.
Protesto Falta de aceite
 Falta de pagamento
 Falta de devolução
>Protesto por indicações
O protesto da duplicata pode ser feito, em qualquer caso, mediante simples indicações do credor, dispensada a exibição do título ao cartório.
>Execução da Duplicata Mercantil
	A execução da duplicata contra o sacado depende da modalidade do aceite praticado. Se ordinário, basta a exibição do título; se presumido, é necessário o protesto e a comprovação da entrega das mercadorias.
>Prescrição
	A duplicata prescreve em 3 anos a partir do seu vencimento.
>Juros e Correção monetária 
	Na duplicata os juros e as correções monetárias incidem a partir do protesto, diferentemente; da letra de câmbio e da nota prmossória que conta a partir do vencimento do título e também divergente do cheque que conta desde a data de apresentação.
	
	Na duplicata de prestação de serviços, no protesto por indicações precisa de documento comprobatório da existência do vínculo contratual. O aceite também é obrigatório, todavia, também temos exceções: 
1)Incorrespondência entre o título e os serviços prestados.
2)Vícios ou defeitos na qualidade do serviço.
3)Divergência em prazos e preços.
Classificação dos Títulos de Crédito
•Letra de câmbio
•Cheque
•Duplicata
•Nota promissória
	Quanto à estrutura
	Quanto ao modelo
	Ordem de pagamento:sempre sai do sacador. O sacador manda o sacado pagar o tomador (benefiicário)
Ex.: Letra de câmbio, cheque e duplicata.
Promessa de pagamento: o sacador assume o compromisso de pagar, promete o pagamento.
Ex.: Nota promissória.
	Livre: encontrados em papelarias ou feitos no computador.
Ex.: Nota promissória e letra de câmbio.
Vinculado: apenas o documento emitido pela instituição financeira.
Ex.: Cheque e duplicata.
	Quanto à circulação
	Quanto à emissão
	Ao portador: aquele que porta o cheque, não identifica o nome do credor.
Nominativo à ordem: precisa identificar o tomador e pode endossar. (Circula por endosso)
Nominativo não à ordem: precisa identificar o tomador (beneficário), mas não pode endossar. (Circula por cessão civil de crédito)
	Causais: sempre tem uma causa específica.
Ex.: Duplicata
Não-causais: não tem uma causa específca.
Ex.: Cheque, letra de câmbio e nota promissória.
 Aval
→Pode ser puro, simples, limitado, sucessivo, eventual, unilateral, incondicional e autônomo.
→Todos podem ser avalistas exceto o sacado e o sacador.
→Só se desobriga de aval de duas formas: Ou pagando ou com o falecimento do avalista.
	O aval é o ato cambiário pelo qual uma pessoa (avalista) se compromete a pagar um título de crédito, nas mesmas condições que um devedor desse título (avalizado). Usualmente, o avalista garante todo o valor, mas a lei admite o aval parcial (LU, art. 30). Entretante, de acordo com o código civil art.897, o pagamento de título de crédito que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. Mas, é vedado o aval parcial para duplicatas.
	Aval em branco
	Aval em preto
	A assinatura do avalista no anverso ou verso sob expressão “por aval”.
	A assinatura do avalista no verso ou anverso, sob expressão “por aval (Nome do avalizado)”.
	Os avais simultâneos ocorrem quando um devedor tem sua obrigação garantida por mais de um avalista, também podem ser chamados de coavais. São diferentes dos avais sucessivos, os quais garantemo pagamento em favor de um devedor, sendo também garantido por aval; e não existe entre eles nenhuma solidariedade.
	Aval
	Fiança
	Autônomo em relação a obrigação avalizada.
Não pode invocar o benefício de ordem.
	Obrigação acessória.
Pode invocar o benefício de ordem (Exoneração da responsabilidade do prestador de garantia, ou seja, indicação de bens para penhora do devedor principal para a solvência da dívida).
Vencimento
	O fato que torna exigível o crédito cambiário contido no título.
Extraordinário: No caso de recusa do aceite pelo sacado e na falência do aceitante.
Ordinário: Decurso do tempo e apresentação da letra de câmbio ao sacado (à vista).
Protesto
	É um ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada e, títulos e outros documentos de dívida. O protesto pode ser feito: por falta de aceite, por falta de pagamento, por falta de devolução, para o exercício do direito de regresso e para fins de falência do devedor. O protesto deve-se defibir como ato praticado pelo credor, perante o competente cartório, para fins de incorporar ao título de crédito a prova de fato relevante para as relações cambiais. A ação cambial é a execução, porque os títulos de crédito são definidos, na legislação processual, como títulos executivos extrajudiciais. Verificando-se, contudo, a prescrição fixada na legislação cambiária, caberá a ação causal.
Referência bibliográfica:
Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Direito de Empresa - 19ª Edição – São Paulo: Saraiva, 2015.

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