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CADERNO ANOTAÇÕES - DIREITO COMERCIAL II - DIREITO CAMBIAL

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DIREITO COMERCIAL II.
🡺 06/02: PROCURAR ALGUÉM QUE TENHA OÁUDIOO DESSA AULA
· DIREITO CAMBIAL
-NORMAS: 
1) DECRETO 57.663/66 
 ∟nota promissória
 ∟letra de câmbio 
2) LEI 5474/68
 ∟duplicata
3) LEI 7357/85
 ∟cheque
- título de crédito
-“crediário”
-ART 829 CPC II
 ∟isso que acontece se você não paga determinado boleto ou outro tipo de título de crédito
 ꙇ não tem prazo para defesa em título de crédito 
- o empresário é beneficiado, já o comprador não
-título de crédito tem autonomia, ou seja, mesmo o consumidor tendo ajuizado uma ação, deve continuar pagando o título de crédito
· PRINCÍPIOS CAMBIAIS
- = características/natureza jurídica
1) EXECUTIVIDADE (783,784 I e 829 CPC)
 ∟ conceito: é a regra cambial que gera os atributos em um título de crédito, viabilizando a sua cobrança [extrajudicial ou judicial] de forma célere
- qualquer titulo de crédito tem a força de ser qlqr documento que goza de plena executividade, já posso entrar com a cobrança sem ter que me preocupar com a discussão sobre a origem da cobrança da divida
- ART 783 CPC
- a força executiva do título de crédito
-característica do título de crédito = liquidez
- o valor é liquidado = atualizado
- “certeza” -> da uma certeza ao empresário que vai pagar aquela importância OS PRINCÍPIOS 1 E 1 SÓ EXISTEM PQ O LEGISLADOR CRIOU OUTRA REGRA: QUE É O P. DA CARTULARIDADE
- “exigibilidade” -> “se você não pagou, está vencido, vou liquidar, vou cobrar na justiça.”
- “liquidez, certeza e exigibilidade”
- art 784 I CPC
- “o título de crédito é uma forma segura” 
- art 829 CPC
2) AUTONOMIA (887 CC)
 ∟ conceito: é a norma cambial que garante ao credor a autonomia do procedimento executório inobstante a relação principal que gerou a dívida
 ꙇ o princípio da autonomia pode vir com princípio da abstração que é igual ao princípio da indisponibilidade 
- esse principio significa que o título tem a possibilidade de ser executado exatamente pq ele tem esse poder de abstração, ou seja, é uma confissão de divida; se achou que pagou demais, em excesso ou indevidamente depois que entre com o direito de recesso e peça a devolução em dobro, danos morais, ressarcimento etc.
- a dívida que você contraiu com a pessoa através do título de crédito é autônoma 
 ∟ é chamado de um princípio pelos doutrinadores [que eu não ouvi qual é o nome do princípio]
- uma vez que o título de crédito é usado a relação vai ser abstrato, ou seja, o devedor não pode não pagar
- o título de crédito independe de outra ação
3) CARTULARIDADE
 ∟ conceito: é a norma do direito cambial que exige do credor a apresentação do título original para o protesto ou execução do título 
 Obs: na duplicata esta regra pode se tornar a exceção, ou seja, cabe apenas a juntada da nota fiscal assinada pelo devedor com a 2ª via da duplicata.
- toda execução de título de crédito para poder executar tem que provar através do título original
- = a carta; o papel tem que ser original
- ou seja, tem que ter uma segurança; o título original para propor a execução 
- o credor/exequente tem que ter o título original para juntar no processo sob pena de inépcia da inicial 
- “sem a cártula/papel original não cabe a cobrança, a execução, a autonomia”
🡺 20/02:
4) NEGOCIABILIDADE
∟conceito: é uma norma que possibilita a transferência de títulos de créditos a 3º, por meio de endosso
- eu tenho uma dívida para pagar com as casas Bahia, ai fui no financeiro da casas Bahia e falei “posso pagar essa dívida no carne com cheque”? ai eles deixaram e usei o cheque para pagar a dívida e cruzei o cheque. Na hora que dei o cheque como forma de pagamento nas casa Bahia eu acho que quem vai depositar o cheque na minha conta é as casas Bahia
∟ mas, mesmo o cheque sendo à vista ou a prazo se as casas Bahia por conveniência contábil, financeira, tributário quiser, ela pode passar o cheque para outro
∟EX: as casas Bahia pode pagar alguém para pintar a parede da loja com um cheque de terceiro, se a pessoa aceitar 
 ꙇ essa transferência acontece por causa da característica que todo título de crédito tem de ser um instrumento que pode ser objeto de negociação, ou seja, eu posso fazer dinheiro com esse papel
∟ mesmo o comprador tendo cruzado o cheque e colocado “à casas Bahia” não tem problema, quando as casas Bahia forem pagar outra pessoa com esse cheque de terceiro vai fazer um endosso, ou seja, vai transferir no verso do título – no dorso- a titularidade do título de crédito
- direito comercial precisa de dinamismo e informalismo então quando falamos de princípio da negociabilidade estou falando exatamente da tradição do endosso
· INTITUTOS CAMBIAIS:
- são práticas que são comuns no título de crédito
1. ENDOSSO 
- CONCEITO: é a transferência/tradição/ a prática comercial de transferir um crédito para um 3º para fazer capital de giro 
 ∟é a transferência do crédito que uma pessoa tem para um terceiro 
- se a uvv receber um título de crédito pode fazer um endosso com ele, ou seja, pega o título de crédito que está em mãos, faz um carimbo [ou qlqr um que seja um preposto ou que tenha autorização pode fazer] faz o endosso em nome da UVV, se identifica, identifica lá um novo beneficiário “à caixa econômica federal”, por exemplo
 ∟ você – que deu um cheque para a uvv- era devedor da uvv e agora – depois do endosso feito pela uvv- passa a ser devedor da caixa econômica federal pq a uvv transferiu o crédito que ela tinha de um título de crédito, por meio de um endosso
ESSAS 2 PARTES SÃO DE UM TÍTULO DE CRÉDITO SEM ENDOSSO
- PARTES:
 ∟EXEQUENTE = tomador
 ꙇ ele é a pessoa que tem o título
 ∟EXECUTADO = devedor primário
->NA HORA QUE TIVER O ENDOSSO A NOMENCLATURA VAI MUDAR, VAI SURGIR A FIGURA DO:
 ∟ENDOSSANTE: é a pessoa física ou jurídica que transfere o crédito tornando-se codevedora da obrigação
 - EX: de acordo com o exemplo de endosso: a UVV é a credora, a exequente, quando a uvv faz um endosso para a caixa econômica, a caixa passa a ser a nova credora, a nova exequente; como houve a transferência por endosso, a caixa vai ser chamada de endossatária, e a uvv – era credora - mas transferiu o crédito para a caixa aí a uvv passa a ser chamada de endossante, que é sinônimo de codevedor 
 ꙇ se o aluno, que é o devedor principal, não pagar, a UVV – endossante – torna-se co devedora da obrigação com a caixa junto com o aluno.
 - na hora que faz um endosso, como no caso da UVV, sai do status de credor para codevedor 
 -o endossante é o ex credor que se torna depois do endosso codevedor
 - ele é chamado no processo de execução de executado solidário
 ∟ENDOSSATÁRIO/ENDOSSADO: é a pessoa física ou jurídica que recebe o endosso; que recebe o crédito. O endossatário torna-se, então, a nova credora
 - quem recebeu a transferência do crédito
 - é o credor; o titular; o tomador do título; o exequente 🡪 aquele que recebe o título 
- RESPONSABILIDADE
 - o endossante – codevedor- responde de forma solidária com o devedor principal no caso do endossatário executar o título 
 - ex: a caixa econômica deposita o cheque várias vezes e não tem saldo em conta, dai a caixa econômica, através de sua procuradoria, chega a conclusão de que a única forma de receber esse dinheiro é executando. A procuradoria pode em vez de propor ação de execução contra o devedor principal, pode entrar direto contra o endossante –uvv- que, depois de pagar integralmente, pode entrar com uma ação de regresso contra o devedor principal – o aluno.
 ∟ isso é possível por causa da responsabilidade que incide do endosso; responsabilidade essa solidária
 - eu posso cobrar os dois devedores concomitantemente ou eu posso escolher um ou outro, pq a responsabilidade é solidária não subsidiária, na subsidiária tem que cobrar eventualmente primeiro o devedor primário para depois cobrar o endossante
- TIPOS:
A. PRÓPRIO [ou comum]
A.1. EM BRANCO
 ∟ quando houver a identificação apenas do endossante
 ∟é o endosso onde há apenas a identificaçãodo endossante
 ∟ é a transferência da propriedade do crédito
-EX: eu peço para Seu zé, que presta serviços de pintura – MEI – pintar uma parece, seu zé fala que vai cobrar 5.000 reais, mas como não tenho o dinheiro total falo que só posso pagar por meio de cheque e para ao mês que vem, ai o seu zé fala que não tem problema que como vai terminar só no final do mÊs ai eu pago com um cheque À vista ou a prazo mesmo 
 ∟devido a confiança que tenho com o seu zé, já dei um cheque para ele – mas ele falou que aguardaria até o final do mês para executar
 ∟ seu zé vai no verso do título – pq endosso é no verso, no dosso- se identifica com seu rg/cpf e assina, quando ele faz isso significa p quem for receber esse título; para o banco que vai receber essa ordem de pagamento para pagar a compensação do cheque, que o seu zé transferiu o crédito para alguém que não se sabe quem é, pq ele não colocou o nome da pessoa; fez o endosso em branco
 ∟ ele fez o endosso e só identificou o endossante, não tem a identificação do endossatário
 ∟ ele deve ter feito o endosso para dar titularidade a pessoa que seu zé vai passar o título, mas essa pessoa pede para ele não colocar o nome do endossatário, pq se colocar ele quem vai ter que compensar o cheque no banco é o endossante – p qm transferiu o crédito
- é possível transferir um título só identificando o endossante e isso se faz através de endosso em branco
- pode não querer que coloque o nome do endossatário pq o beneficiário vai transferir para uma conta que não seja a dele e etc.
- normalmente quem faz isso é aquela pessoa que não quer aparecer, p não aparecer no imposto de renda, por exemplo, no livro de caixa
- SE FOR ATÉ 100 REAIS NÃO PRECISA SE IDENTIFICAR NO BANCO, RECEBE NA BOCA DO CAIXA MESMO ASSIM
A.2. EM PRETO
 ∟ tem a identificação do endossante do endossado 
 ∟ é o endosso onde existe a identificação e assinatura do endossante e a identificação do endossatário
- mas se no título é identificado o endossatário “ao antonio, rg/cpf” 
 ∟ quando isso é feito no título pelo endossante significa então que o endosso foi endosso em preto, ou seja, houve a identificação do endossante e do endossatário
- o mais comum no dia a dia é o endosso em preto: a pessoa transfere, se identifica e assina e identifica quem é o tomador
- quem assina o título é quem tá transferindo, o endossatário não precisa assinar pq ele vai receber, ele só se identifica
- o ex. do aluno x uvv x caixa = endosso em preto 
B. IMPRÓPRIO [ou incomum]
 ∟ é a transferência da posse do crédito
[ex: posse é quem está com, propriedade é a “titularidade”
 ∟quando eu faço endosso próprio eu estou transferindo a propriedade, ou seja, o cheque não é ,mais meu, é de quem eu transferi, só que tem empresário que na hora que faz endosso próprio sabe que vai levar uma facada pq o banco ou quem for fazer o endosso pode trocar o cheque mas vai cobrar o valor de 10% para fazer essa antecipação
B.1. CAUÇÃO/ PENHOR
 ∟ é aquele endosso aonde o endossante transfere apenas a posse do título e não a propriedade
 ∟ é a transferência do crédito apenas limitado à posse do título
 ꙇ aí o gerente do banco diz: ao invés de você procurar um banco que sobre mais barato, eu tenho uma outra forma de fazer endosso, de receber o dinheiro e resolver sua vida, você vai fazer um endosso, mas não vai transferir a propriedade para mim e sim a posse do título, vai deixar o crédito p mim como garantia e eu te entrego o dinheiro que você precisa, dai , em uma data que vamos pactuar, você volta, resgata o título integral e paga o valor do empréstimo que fiz para você 
- deixa um bem como garantia; penhor; caução ai a taxa de juros é menor do empréstimo e volta depois de um prazo acordado
- se a pessoa não voltar para resgatar o bem o banco vai ter a posse e tb a propriedade 
 ∟MAS se voltar com o dinheiro par apagar a dívida que contraiu com o banco, vai ser devolvido o bem
- p ser esse tipo de endosso pode fazer um contrato ou fazer um endosso no título e escrever do lado das identificação “endosso caução/penhor”
- se não pagar a dívida transfere a propriedade automaticamente 
B.2. MANDATO (procuração)
 ∟é a transferência da posse do título para o endossatário cobrar em nome do endossante 
 ∟ o endossante transfere apenas a posse do título com o objetivo de o endossatário cobrar o crédito que é meu, endossante
 ∟ eu, endossante, transfiro o crédito para o endossatário cobrar em meu nome 
- vence o titulo e a pessoa não recebeu pq não tinha saldo na conta do devedor 
 ∟ a pessoa que não receber não precisa ficar cobrando, entrando com ação:
- muita empresas terceirizam a cobrança, fazem uma procuração do título de crédito, confere mandato a uma empresa que tem como cobrar
- essa empresa que vai ficar cobrando para o credor, é logico que a empresa vai cobrar um valor
 ∟ quem contratar vai dar uma procuração para empresa; vai transferir crédito p ela
- o portador do título vai fazer um endosso mandato
 ∟ vai escrever “endosso mandato – nome do credor – à assessoria de cobrança tal”, aí essa empresa pode ligar, ajuizar ação de execução 🡪 ela é legitima por causa da procuração
- ao fazer uso de um titulo de credito o credor fez um endosso-mandato-procuração
- a empresa pode fazer a cobrança em nome do credor originário pq tem a autorização para isso que é a procuração
 
C. TARDIO (póstumo)
 ∟ é o endosso realizado pelo título de crédito que já teve a sua prescrição comercial consumada 
 ∟ para cobrar o título que prescreveu o prazo comercial só pelo endosso tardio
 ∟ esse endosso não é nem próprio nem impróprio, ele é tardio, é realizado depois da prescrição dos prazos comerciais estabelecidos no título
- se houver uma inadimplência pode, por exemplo, negativar o nome da pessoa; se isso não surgir efeito posso propor uma ação de execução de quantia certa
- nessa de cobrar extrajudicialmente e judicialmente p título pode prescrever 
- o prazo prescricional tem o prazo de 6 meses 🡪 CODIGO COMERCIAL
- pode ser cobrado em até 5 anos da sua emissão 🡪 CC
- pelo código comercial prescreve antes, ai o empresário ou empresa de assessoria sabe que perdeu o prazo legal para executar o cheque, mas pode continuar a cobrança através de uma ação de conhecimento, a qual enfrenta contraditório, ampla defesa e tal; ai o credor, que não quer passar por todo o procedimento da fase de conhecimento fala que não quer mais esse crédito e anuncia para vender o título de crédito ex: vendo título de 1.000 reais por 100 reais -> vende-se barato pq qm tá vendendo sabe que para cobrar vai ter que propor uma ação de conhecimento e pode até nem receber no final
- pode transferir título vencido
 ∟ o título está morto para o direito comercial mas ele não está para o direito civil
-art 206 §5º: “toda confissão de dívida que perde sua exigibilidade pode ser cobrado pelo caminho do processo de conhecimento em prazo de até 5 anos”
- quem recebe o endosso tardio sabe que o endossatário se tornou credor depois do prazo prescricional comercial
-EX: recebi um cheque de pagamentos de honorários, o cheque eu tenho 30/60 dias para apresentar no banco, depois começa um outro prazo de 6 meses para eu executar o devedor
 ∟se nesse lapso temporal tentei cobrar e não tive sucesso o d. comercial vai dizer que acabou, não cabe mais execução só que o direito privado chamado de direito civil vai dizer no art 206 que esse mesmo cheque, depois que perde a exigibilidade pode ser objeto de cobrança
 ∟ a cobrança não pode mais ser objeto de exigibilidade de execução, mas ela pode ser cobrada usando as regras do direito civil
 ∟o título não é mais um instrumento liquido, certo e exigível ele é apenas uma confissão de divida, essa confissão vai demandar o enfrentamento de ação de conciliação, aij, sentença, transito em julgado e depois cump de sentença
OBS: FOLHA DE ALONGE: quando, devido a realização de vários endossos no título, chega um momentoque não há mais espaço para fazer endosso, então, só entrar no site do banco central e imprimir um documento chamado de “folha de alongue” aó só grampear no título e continuar fazendo o endosso
 ∟ é uma folha que alonga o espaço para a pratica de endosso
 ∟ é um documento fornecido pelo banco central utilizado para estender a prática de endosso no titulo de crédito que não tem amis espaço no verso para fazer
· 27/02:
- ENDOSSO – CONJUGE: 
OBS: quando faz endosso, ou seja, quando transfiro o título de crédito para um terceiro eu não preciso da anuência do cônjuge 
- endosso é quando uma pessoa recebe um título de crédito e tá loko para receber o dinheiro que tá no título, ai na pressa de fazer dinheiro a pessoa vai e passa o titulo para frente; faz o endosso não importa se é à vista ou a prazo
 ∟ a pergunta é: quando eu transfiro um endosso para um banco ou para uma outra pessoa jurídica eu me torno um codevedor do título; solidário; e se o cara que está transferindo o título for casado, ele precisa da anuência da esposa dele? 
 R: NÃO
- toda vez que faço algum dos endossos, se eu sou o endossante, não preciso da anuência do esposo/a
- o sócio precisa da anuência dos outros sócios quando faz o endosso?
 r: não, pq todos os sócios respondem solidariamente tb
- quando faz endosso o banco come 10% do cheque que tá trocando
- se depois o devedor primário não pagar o título e o credor vai em cima do devedor primário e vai em cima de quem endossou e penhora um bem de família, o que o cônjuge do endossante [que transferiu o bem e responde solidariamente] pode fazer?
 ∟pode entrar com embargos de terceiro na execução e dizer ao juiz que o marido fez o endosso sem a anuência dela mas o que foi penhorado pertence a sociedade marital então, por favor, vende o bem ou me da metade – se for dinheiro – e o resto pode usar para pagar a divida do meu marido
- então toda vez que um cônjuge se sente prejudicado pq seu marido/esposa faz um endosso, tem que suscitar através de um embargo de terceiro e a metade disso volta para o cônjuge que entrou com o embargos
 
2. AVAL
- CONCEITO 
 ∟é uma anuência dada no título de crédito por um terceiro que responderá junto com o devedor primário pela divida 
 ∟ é uma responsabilidade solidária que é celebrada em um título de crédito por um terceiro que é próximo do devedor primário, e esse terceiro vai ser chamado de avalista e o devedor primário, que é o emitente do título, de avalizado.
- o avalista, o aval é uma pessoa que eu chamo na relação cambial; é uma pessoa que vai assinar no cheque junto comigo, ou seja, se o cheque voltar o avalista responde pela divida de forma solidária
- onde é feito o aval? Um espaço em braço no cheque para fazer aval e endosso
- como é o aval? O aval é, ex, estou no financeiro da uvv e lá eles constatam que meu nome está no spc, então me fala que tenho que indicar um avalista pq o nome tá sujo, então tem que indicar uma pessoa para o financeiro da uvv receber o título confiando que eu vou pagar, mas se eu não pagar a uvv vai me executar e =xecutar tb o avalista, a pessoa que vai ser indicada como codevedor 
- PARTES
- vai surgir 2 pessoas novas que numa ação comercial vai chamar de: avalista e o avalizado
-toda vez que olhar para um cheque e vê a assinatura e a indicação de alguém [pessoa física ou jurídica], precedida da expressão “aval” ou “bom para aval” estou diante dessa tradição, dessa prática comercial/cambial que é o aval, ou seja, se o cheque voltar o credor – que tem o título em mãos [que está: “à uvv”] a uvv pode executar o andreotte e fabio bonomo, pq o bonomo se responsabilizou como avalista pela divida do andreotte, agora chamado de avalisado
- RESPONSABILIDADE
 ∟ a responsabilidade de um aval é solidária, se não houver nenhuma identificação do lado da assinatura da identificação do avalista significa que o aval é integral –regra geral- mas se do lado do título de crédito tiver um percentual ex: 10% significa que o avalista se responsabilizou parcialmente pela dívida; só 10% do valor da divida
- a responsabilidade do avalista é igualzinha a do endosso, ou seja, solidária 
- só que é solidária e pode ser integral, ou seja, 100% do valor da dívida [como é no endosso] ou pode ser parcial [daí coloca do lado da assinatura a porcentagem, ex, 1% -> pq se o avalizado não pagar o cheque o credor vai executar o avalizado e só 1% o valor da dívida do avalista 
- FIANÇA
- fiança e aval andam lado a lado, parecem ser a mesma coisa mas sou coisas distintas/diferentes
- o aval é uma responsabilidade que nós celebramos em título de crédito, ao passo que a fiança eu só vou usar em contrato de aluguel, financiamento, e bancário etc.
 ∟ DICA: AVAL = ANDREOTTE = DIREITO COMERCIAL
 FIANÇA = FILIZIANE = DIREITO CIVIL
- fiança é quando eu chamo uma pessoa para responder pela divida do contratado ou do contratante
 ∟ex: a pessoa está fechando um financiamento na caixa e a caixa diz assim “o senhor pode indicar um fiador pq vc ganha pouco; seu contracheque é pouco; seu nome tá sujo?” ai a pessoa vai e indica uma pessoa física ou jurídica para ser o fiador dele, se o principal não cumpre com o contrato o fiador responde solidariamente com a divida
- a diferença é que em ambos a responsabilidade é solidária mas no aval pode haver responsabilidade parcial já na fiança é sempre responsabilidade integral
- criou-se que aval só é criado em título de crédito e fiança sós e usa em contratos
- OUTRA DIFERENÇA ENTRE AVAL E FIANÇA ALÉM, DA RESPONSABILIDADE Ó O CONJUGE
-CÔNJUGE
- o endosso, ou seja, o endossante que é casado não precisa da anuência do cônjuge e do marido, no aval é a mesma coisa, não precisa de anuência para ser feito, pq se houver algum problema o cônjuge pode entrar com o embargos de terceiros igual no endosso
-MAS já na fiança o cônjuge tem que dar anuência 
- no aval não há necessidade de anuência pelo cônjuge do avalista
· O sonho da UVV quando recebe meu cheque é que eu tenha saldo em conta, mas infelizmente não tem saldo em conta então a uvv vai ter que rebolar para receber o dinheiro pq eu não vou pagar o que me comprometi no título de crédito, então tenho 2 caminhos:
 1º: ou entra na justiça – proc civil – execução
 ∟ pega o título e executa a dívida, execução por quantia certa 
2º:faz cobrança extrajudicial, pode ter mais chance de receber
- o nome dessa cobrança extrajudicial do título de crédito é: PROTESTO CAMBIAL
3. PROTESTO
- CONCEITO 
 ∟é uma medida extrajudicial de cobrança de um título de crédito
- ex: o cheque que dei para a UVV ela depositou 1x e não tinha saldo, depositou 2 – que é o limite estabelecido pelo banco central, o cheque só pode ser compensado 2x- então não pode mais depositar; a uvv tem um prazo prescricional para executar 
- protesto é “sujar o nome” da pessoa; é declarar para toda sociedade comercial brasileira que a pessoa e o avalista são má pagadores
- LOCAL
- um protesto cambial, ou seja, um protesto de título de crédito é uma forma, uma declaração que eu faço em uma cartório de títulos e notas; é um cartório especifico que cada cidade tem um
 ∟ NA PRÁTICA o credor vai pegar o título e ir ao cartório, falar com o tabelião que quer fazer um protesto, ou seja, negativar; quer que anuncie em todos os cartórios do brasil, informar para todos os bancos, financeiras e empresas do comercio brasileiro para não vender mais para esse devedor nem par ao avalista, pq eles são mal pagadores 
- o protesto é mais barato, não tem que pagar honorários advocatícios e vai declarar em todos os padrões comerciais que aquelas pessoas são devedoras, aonde? No cartório de registro e notas e esse cartório faz um trabalho bacana: na hora que vou negativar um titulo no cartório de vila velha ele automaticamente declara tb para o SPC e SERASA que aquela pessoa é devedora do cheque, da duplicata tal vencida e data tal
- ou seja, o SERASA e o SPC que não é cartório
- SPC E SERASA
 ∟ SPC é uma associação civil que representa lojista; lojas 
 ꙇ se eu não paguei carneda renner ela pode me negativar só no SPC
 ∟ SERASA é uma associação civil que representa os bancos; operadores de cartão de crédito e financeira
 ꙇ isso quer dizer que, se a pessoa tem um divida bancária ou de cartão de crédito esse banco – dono do cartão de crédito – pode negativar a pessoa só no SERASA, mas ai não vai ter os efeitos jurídicos que o protesto tem 
- MAS quando faço protesto cambial vou negativar o devedor e avalista no SPC e SERASA e em todos os cartórios de títulos e notas no brasil e, além disso, pensando em um eventual processo, eu interrompo o prazo prescricional; posso pedir falência do devedor; vou inibir de ter benefício junto com a administração pública; e na hora que for propor uma ação de execução depois quando o protesto não surtir efeito eu só posso cobrar o endossante se eu fizer o protesto prévio
- “caramba estava esquecendo do endossante, só estava lembrando do devedor primário, da pessoa que emitiu o título”
- endossante é a pessoa que recebe o titulo e transfere pra uma outra, daí surge um novo credor, o endossatário, que propõe uma ação de execução, mas para o endossatário colocar no polo passivo o endossante; o endossante só pode estar no polo passivo se ele foi antes levado à protesto cambial
- se o cara que estava com o titulo de crédito, ou seja, credor; exequente só lançou no SPC e SERASA, ele pode colocar o nome do endossante no polo passivo? R: não pode, ilegitimidade passiva
 ∟o endossante além de ser excluído da lide, da ação cambial, ele ainda pode entrar com uma ação de cobrança indevida [de CODEVEDOR sai como vitima e ainda pode receber indenização]
-SPC é uma associação civil, não é uma empresa
 ∟ sps é um titulo de pessoa jurídica que representa lojistas
- serasa que representam os bancos, os cartões de crédito ou as financeiras que pegamos dinheiro emprestado
- o credor de um título de crédito pode negativar só no serasa, que é mais barato, ou pode negativar só no SPC que tb é barato, ou pode fazer o protesto do título
 ∟ a diferença é que o protesto, além de ser uma medida extrajudicial tem um desdobramento judicial que o serasa e o spc sozinhos não tem 
- eu fiz o protesto, se não surtir efeito, eu posso ir para a justiça, mas eu não preciso seguir essa ordem, tem gente que primeiro mete o processo ai se não resolver nada faz o protesto depois
 ∟ tudo dentro do prazo 
- a regra é: para fazer ação judicial contra o endossante eu só posso propor ação de execução [ = ação cambial; ação cambial e de execução é a mesma coisa só muda a nomenclatura; ação cambial é a ação de execução de um título de crédito] 
 ∟ eu posso cobrar o devedor primário sem precisar fazer protesto prévio
 ∟posso cobrar o avalista sem precisar fazer protesto prévio tb 
 ∟mas para cobrar o endossante “ para propor uma ação cambial contra o endossante eu preciso de um protesto prévio” 🡪 esse é o primeiro efeito que um protesto tem: amarrar o endossante numa eventual ação de execução
- EFEITOS:
A. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRIONAL (202 III CPC)
- interrupção da prescrição
- quando recebo um título de crédito tenho um prazo decadencial e prescricional para exercer o meu direto extrajudicial ou processual
- quando faço um protesto de um título de crédito, os dias que estavam decorrendo vão ser interrompidos, ou seja, zera; começa a contar do zero o prazo prescricional
- primeiro tem um aprazo decadencial de 30 dias para apresentar o título no banco e depois tem 6 meses
 ∟ ai eu apresento o cheque no prazo de 30 dias só que está na véspera do último dia [5m30d] para ajuizar uma ação, e já passa das 18h, então o fórum já fechou. O que eu faço? Faz o protesto no dia 31 – que é o último dia – e então o prazo zera e começa a contar como se fosse o primeiro próximo dia útil, e ai tem mais 6 meses para pensar a propor a ação de execução 
- o protesto de título de crédito não suspende o prazo prescricional, ele interrompe 
 ∟ suspender é só “parar” por um tempo; “congelar” o prazo que estava contabilizando e quando terminasse a suspenção continuaria de onde parou; “continuar de onde parou”
 ∟ já interromper é zerar tudo que tinha em termo de lapso temporal e começa a contar do zero 
· Cartório pode negativar sentença transitada em julgado [n cai na prova só falou por curiosidade]
 
B. IMPEDIMENTO 
∟ o devedor que for levado a protesto tb ficará impedido de obter benefícios/vantagens com a administração pública
 
- impedimento é que a administração pública tb vai entrar, a lei 866/93, que trata de licitação pública – se noa se engana é no art 42 – está dizendo eu se o devedor primário ou o avalista ou o endossante for levado para protesto e se ele depende; participa de licitação pública ou se ele se beneficia do simples nacional a administração pública pode exigir dele certidão negativa de protesto, ou seja, é um documento que ele tem que provar na administração pública que ele não tem o nome sujo, com dividas, protestadas
- no impedimento significa que quem é levado a protesto de um titulo de crédito tb ficará cerceado de ter benefícios junto a administração pública, benefícios como licitação, pregão, leilão, tomada de preço, simples nacional ...
C. IMPONTUALIDADE (art 94 lei 11.101/05)
- para eu poder pedir a falência de um empresário, de uma empresa eu tenho que provar que antes a dívida foi levada a protesto, se existe uma empresa, se existe um empresário que foi levado a protesto e ele depois de levado a protesto não pagou a dívida, ele pode – pelo credor – ser decretado a falência dele, ou seja, o credor pode pedir a falência dele, chamamos isso de impontualidade justificada
- para pedir a falência do empresário um dos requisitos para pedir isso não é ação judicial de execução contra ele mas o protesto prévio 
D. AÇÃO CAMBIAL (art47 lei 7357/85)EXMO. SR. DO JUIZ ...
EXEQUENTE.... AÇÃO CAMBIAL EM FACE DE:
1 – DEVEDOR PRIMÁRIO
2 – AVALISTA
3 – ENDOSSANTE[S]
- a palavra ação cambial se remete só a figura do endossante (?)
- a ação cambial é uma ação de execução proposta em face do devedor primário e avalista 
 ∟ para levar a execução do endossante eles precisam ser antes terem sido levados a protesto, caso contrário eles estão isentos da ação cambial 
- protesto é uma medida solene, formal onde eu negativo uma dívida no cartório de títulos e notas
- o que tem a ver o protesto com o spc e Serasa? Nada a aver, mas ao mesmo tempo tem tudo a ver
 ∟ não tem nada a ver pq cada um é um órgão independente, que representa sua categoria de classe, mas quando eu faço um protesto de um título automaticamente o cartório tb vai negativar a dívida no sps e no serasa
- quando eu faço um protesto além de forçar a barra, deixar o nome dos devedores sujo, além disso tem outros efeitos jurídicos: como a interrupção da prescrição, impedimento de benefício junto a administração pública, posso depois que faço o protesto pedir a falência se alguém [devedor primário – avalista – endossante for empresário] for empresário ai o juiz interdita a empresa e o patrimônio deles para pagar a minha dívida cambial
- e , para poder cobrar o endossante o protesto tem que ser prévio; é necessário ter ocorrido o protesto
* SEM DESPESAS
 ∟ tb chamado de “sem protesto”
- quando eu olho para um aval 
- ex: a uvv fez um endosso para a caixa econômica federal, ai quando a uvv está assinando o endosso coloca “sem despesas”, isso quer dizer que o título de crédito se não for pago de forma amigável; consensual, eu não preciso fazer protesto para ter todos os benefícios, pq eu abri mão dessa regra, eu coloquei “não, não quero dar despesa nenhuma para o credor”
- se tiver no título de crédito, no verso ou na frente dele, escrito pelo devedor primário ou pelo avalista ou pelo endossante a expressão “sem despesas” ou “sem protesto” significa que o protesto é desnecessário, ou seja, posso pedir a falência sem precisar fazer protesto; posso cobrar o endossante sem antes fazer protesto
 ∟ mas para interromper a prescrição tem que fazer protesto e para cercear o direito de benefício da adm pubnão
 ∟ mas para pedir a falência se tiver no título “sem despesas” eu não preciso fazer protesto antes, posso propor direto uma ação de falência 
 ∟ se tiver no título “sem despesas” que foi emitido pelo endossante, o endossante abriu mão de ser levado a protesto antes, ele pode aparecer no polo passivo da ação cambial sem problema 
· 06/03:
· CLASSIFICAÇÃO AOS TÍTULOS
A. QUANTO A ESTRUTURA
A. ORDEM DE PAGAMENTO
∟ são títulos de crédito onde o emitente determina a um terceiro [= sacado] pague a importância da dívida ao credor identificado no mesmo. Exs: cheque, duplicata e letra de câmbio.
- sempre vai existir 3 pessoas: o emitente, o credor e aquele que vai pagar
 ∟”aquele que vai pagar” é sempre chamado de sacado
- dos 4 títulos existentes, 3 são uma ordem de pagamento, ou seja, eu determino que uma outra pessoa pague a minha divida subscrita ali, e quem vai pagar? O banco 
- título de crédito é uma confissão de divida; quando pago com um cheque determinada compra, lá tem todas as minhas informações, dai coloco tb a data e o valor e é como se eu dissesse “ eu confesso a divida aqui subscrita”, aquele credor na hora que recebe o título tem um crédito para receber de você, se você tiver algum problema com o credor relacionado à compra aquele crédito tem autonomia sob essa junção, sobre essa ordem cambial/comercial, pq na hora que eu confessei a divida eu me comprometi a pagar pela dívida, só que sabemos que existem títulos de crédito que eu confesso a divida, confesso pagar a divida que ali subscrevi mas eu determino que um aoutra pessoa faça isso em meu nome, por uma questão até de segurança, ando com pouco dinheiro; temos mais segurança por deixar o dinheiro no abnco
- na ordem de pagamento, por exemplo o cheque, eu confesso a divida, assino a divida e digo “pague a fulano”,. Eu dou uma ordem para alguém pagar em meu nome, essa ordem eu dou para o banco pagar
- o cheque é uma ordem de pagamento pq na verdade estou dando uma ordem para que outra pessoa pague em meu nome
B. PROMESSA DE PAGAMENTO/DE FATO
∟ é um título de crédito onde o emitente – devedor se compromete pessoalmente no pagamento da divida subscrita. Exemplo: nota promissória [só tem esse título que é promessa de pagamento]
- aqui sempre vai existir 2 pessoas na relação comercial
Ex: a nota promissória [ o único título de crédito que pe promessa de pagamento]
- existe um título, nota promissória, que o nome já diz “andreotte promete pagar a dívida”, mas ele não da uma ordem para outra pessoa pagar a divida, pelo contrário, ele confessa e diz “ eu, andreotte, prometo pagar a importância de xxxx reais a fulano” ou seja, a no dia que eu combinar com fulano vou voltar e pagar a divida, “auqi a nota promissória que voce assinou semana passada, aqui seu dinheiro”, aí fazemos a tradição, eu dou o dinheiro e o credor me devolve o título
- ou seja, eu contrai uma divida, mas eu devedor junto com o credor prometi pagar pessoalmente pela divida; eu retorno e pago a divida
- é um risco muito grande trabalhar assim hoje em dia, antes noa era risco
- quando não existe um terceiro, quando a relação é só entre emitente e credor ai eu chamo esse título de promessa de pagamento e quando alguém faz uma promessa p você não pode pedir para outra pessoa cumprir, é você quem tem que cumprir
B. QUANTO ÀS HIPÓTESES DE EMISSÃO 
A. NÃO CAUSAL
 ∟ é o título de crédito que não tem qualquer vinculação com a relação jurídica originária [ou seja, aquela relação de compra e venda, contratual, consumerista .. aquela relação, aquele fato jurídico não vincula o cheque, a letra de cambio, a nota promissória]
EXS: cheque, letra de câmbio e nota promissória
- na hora que o título é emitido surge lá algumas prerrogativas, ou seja, algumas formalidades que são obrigatórias e preenchidas essas formalidades ou o título de crédito em regra será um título classificado como um instrumento, uma confissão, um documento não causal, ou seja, é um título que noa está preso a obrigação que o gerou
EX: comprei um carro e usei um cheque para pagar a compra daquele carro, mas depois que comprei o carro deu problema; eu posso entrar na justiça querendo sustar o cheque p que o cara que me vendeu concerte o carro? Não. Quando esse tipo de título preenche todos seus requisitos da lei correspondente, acabou o título é por si só autônomo, ele não está vinculado aquela causa comercial que faz o uso do título, ou seja, não tem a obrigação da compra ; do contrato? Ela não vincula o pagamento do título, ele é por si só autônomo; uma confissão de divida plenamente executável: tem liquidez, certeza e exigibilidade
- então, o credor pode executar/negativar/liquidar judicialmente a divida que eu devedor estou discutindo com o credor em um processo, pq o titulo de crédito são um instrumento que por si só é autossuficiente: principio da economia, da executividade, ou seja, a incidência desdses princípios chamamos de: a não causalidade de um titulo, ou seja, o titulo é autônomo
- mas existe um titulo que não é que ele é vinculado a obrigação, não pe que a origem da divida – aquele contrato, a relação consumerista se eu tiver um problema não pode ser executado -, mas esse titulo, que é a duplicata, que é classificada como um título causal; a causalidade dele não está vinculada a uma relação comercial de compra e venda ou contratual ou consumerista, a causalidade dele está vinculada a uma operação tributária, ou seja, quem usa a duplicata; para poder expedir uma duplicata tem que expedir antes uma nota fiscal ou uma fatura comercial, que são um documento que da lastro comercial e tributário
- essa documentação uma vez expedida ai sim da margem para depois uma cobrança em título de crédito
- por isso que o nome desse titulo é “duplicata” ou seja, parece que tem uma duplicidade: na duplicata existe apenas 1 duplicata, mas ela precede da nota fiscal; sem nota fiscal não tem duplicata; sem fatura comercial [que é sinônimo de nota fiscal] não tem duplicata 
- se não tiver a nota fiscal na duplicata o titulo não tem lastro e esse é o objetivo , pq a duplicata é um titulo de crédito direcionado as empresas, as fabricas que vendem às lojas
 ∟ a cobrança depois que pode ser por duplicata; para a duplicata ser valida ela precede de uma nota fiscal
- se não houver a nota fiscal a duplicata não é válida
- a duplicata tem uma fato gerador, um nexo de causalidade que obriga ela a ter validade; para ela ser um título de crédito que tenha executividade; liquidez certeza autonomia ... ela precede da emissão de uma nota fiscal
- a atração aos títulos de crédito é a não causalidade do título
B. CAUSAL
 ∟é o título de crédito que tem como requisito de validade a emissão prévia de uma nota fiscal/fatura comercial
EXS: duplicata
- mas existe um titulo que não é que ele é vinculado a obrigação, não pe que a origem da divida – aquele contrato, a relação consumerista se eu tiver um problema não pode ser executado -, mas esse titulo, que é a duplicata, que é classificada como um título causal; a causalidade dele não está vinculada a uma relação comercial de compra e venda ou contratual ou consumerista, a causalidade dele está vinculada a uma operação tributária, ou seja, quem usa a duplicata; para poder expedir uma duplicata tem que expedir antes uma nota fiscal ou uma fatura comercial, que são um documento que da lastro comercial e tributário
- essa documentação uma vez expedida ai sim da margem para depois uma cobrança em título de crédito
- por isso que o nome desse titulo é “duplicata” ou seja, parece que tem uma duplicidade: na duplicata existe apenas 1 duplicata, mas ela precede da nota fiscal; sem nota fiscal não tem duplicata; sem fatura comercial [que é sinônimo de nota fiscal] não tem duplicata 
- se não tiver a nota fiscal na duplicata o titulo não tem lastro e esse é o objetivo , pq a duplicata é um titulo de crédito direcionado as empresas, as fabricas que vendem às lojas
 ∟ a cobrança depois que pode ser por duplicata; para a duplicata ser valida ela precede de uma nota fiscal
- se não houvera nota fiscal a duplicata não é válida
- a duplicata tem um fato gerador, um nexo de causalidade que obriga ela a ter validade; para ela ser um título de crédito que tenha executividade; liquidez certeza autonomia ... ela precede da emissão de uma nota fiscal
- a duplicata é um título causal pq está vinculado a um fato jurídico gerador? Não, é um titulo causal pq tem uma obrigação comercial/tributário que precede a sua execução
 ∟ emitiu a nota fiscal, o consumidor assinou, já era, a duplicata pode ser validada
C. QUANTO À CIRCULAÇÃO
- e quando o titulo circula, quando ele se movimenta ... na hora que chegar o momento do pagamento existe uma regra para ele ser feito.
A. AO PORTADOR:
 ∟ é um título de crédito com valor igual ou inferior a 100 reais que será pago/adimplido ao portador sem a necessidade da sua identificação
 
- todo titulo igual ou inferior a 100 reais a pessao que tiver identificada ou se a pessoa não tiver identificada se ela chegar na boca do caixa recebe pq esse título circula sem a necessidade de identificação do beneficiário
- Existem títulos de crédito que vão ser pagos ao credor/tomador independente dele se identificar
- esse titulo de crédito que voce identificou na hora que ele for compensado o portador não precisa se identificar
B. NOMINATIVO:
∟ é um título de crédito superior a 100 reais que só pode ser compensado se houver a identificação do beneficiário 
- quando é superior a 100 reais
- esse titulo significa que para ele ser compensado ele precisa da identificação do beneficiário
- é um titulo que circula e na hora que for para ser pago, só vai ser pago ao tomador se ele se identificar no titulo, seja no rosto [anverso] ou verso
B.1. À ORDEM
 ∟é um título que se permite o endosso; a transferência
- “nominativo à ordem”: com endoss
- aqui identifica quem é o beneficiário e autorizo a ele, identificando depois quem vai ser o novo beneficiário, a fazer endosso
B.2. NÃO HÁ ORDEM
 ∟ é um título superior a 100 reais onde deve ser identificado o beneficiário para ele receber, mas eu – devedor – não autorizo endosso no título
- “não a ordem” = sem endosso 
- aqui eu identifico o beneficiário ou ele se identifica depois
 - se quiser amarrar o titulo para ele não ser passado para frente pela pessoa que receba o crédito eu vou e coloco no título “não à e identifico a pessoa”, fazendo isso estou dando uma ordem ao meu banco “ pague à fulado e não aceite qualquer transferência/endosso que for feita no título”, pq essa pessoa fez isso? Pq se esse titulo for sendo passado para frente maior ainda pe a autonomia que o titulo vai ter e maior ainda vai ser a dificuldade de entrar com uma determinada ação
- quando eu faço uso de um título nominativo não à ordem eu estou restringindo o endosso; estou restringindo a minha relação em credor e devedor
· 09/03:
· CHEQUE – LEI 7357/85
- CONCEITO [ART 1º E 32)
 ∟ é o título onde o emitente determina o pagamento por um terceiro (ordem de pagamento), e que tem como característica a sua liquidez, certeza e exigibilidade; além disso tratasse de uma confissão de divida onde o credor poderá exercer o seu dinheiro à vista
 ∟cheque é uma confissão de vida aonde eu confesso uma divida e pago por ela de forma à vista; eu não, na verdade vou determinar uma ordem que alguém pague por mim
 ∟ cheque é um título de crédito que foi criado pelo direito americano
 ∟é uma confissão de divida; uma ordem de pagamento que eu dou para o banco pagar a divida que ali foi subscrita e esse titulo tem liquidez, certeza exigibilidade, ou seja, é um titulo na mao, uma sentença transitada em julgado; um titulo não causal; vai ser ao portador não nominativo dependendo do valor, mas o mais importante é que um título pe um documento que eu faço o uso para pagar uma divida de um produto ou serviço e essa divida é sempre compensada de forma à vista e não pode – na lei – usar o cheque como instrumento do pagamento a prazo
 ∟art 32 da lei de cheque fala que ele é uma ordem de pagamento à vista 
 ∟então se voce colocar uma data futura mas o credor executar o cheque antes dessa data, nada pode ser feito pq o cheque tem que ser À vista
- em provas de questões objetivas se tiver falando que cheque à vista a prazo e pré datado é falso
- o cheque é uma ordem de pagamento À vista
- o titulo de crédito do cheque, diferente dos outros, é o único que na lei está escrito que é sempre À vista, a prazo só vai colocar se for questão discursiva ou prova oral para falar que tem pré datado e a prazo
- mesmo se colocar na dará que é para compensar daqui 2 meses, não importa, pq o cheque é à vista
 ∟O juiz não vai mandar devolver o dinheiro a pessoa que entrou com cheque pré-datado antes, mas vai mandar o credor ressarcir o devedor por danos morais
- PARTES: 
A. SACADOR 
- é o correntista do banco; o emitente de um cheque; o devedor primário
B. SACADO 
- sempre vai ser o banco
- no cheque eu posso cravar que o sacado vai ser sempre o banco, nos outros títulos não
C. TOMADOR 
- é o credor que está identificado; se não precisar identificar pq é “ao hportador” então é quem é o tomador, quem tem o titulo em mãos
- o tomador = credor = quem tem oo titulo em mãos
- ACEITE [ART 6º]
- sempre um terceiro que é chamado na relação processual para pagar a divida do emitente; sendo que esse terceiro em algumas situações ele é vinculado a pagar a divida sendo em que em outras ele é desvinculado, ou seja, ele não é obrigado a dar o aceite
- o banco pode não dar o aceite, ou seja, não fazer a compensação do cheque por falta de saldo
- no cheque o aceite pelo sacado é condicionado ao saque em conta
- se eu tiver o saldo só para parte da divida, o banco não vai compensar, ele não vai pagar por insuficiência de fundos
- o aceite no titulo de crédito na lei de cheque é condicionado
- AVAL [ART 29]
- cabe aval no cheque, não tem dificuldade nenhuma ele ser feito
- inclusive há uma particularidade no aval feito no cheque
- o aval é sempre feito no anverso, ou seja, no rosto; na frente [em todos os títulos é assim, exceto no cheque]; no cheque o aval é feito no verso e para esse aval não ser confundido com o endosso, que tb é feito no verso, o aval para ser aval no cheque vem antes a expressão “aval” ou “bom para aval”
- o aval pode ser 100% ou parcial do cheque
 ∟ quando for parcial caso o cheque do sacador não tenha saldo em conta na hora que for cobrar ele no polo passivo coloca o nome do avalista mas ele só responde parcialmente pela divida [na proporção que colocou]
- o aval vem no verso, vem precedido da expressão “aval” ou “bom para aval” e se não houver identificação numerária do lado da identificação do avalista o aval é integral, mas se houver identificação de algum percentual ao lado da assinatura do avalista significa que o aval é parcial
- ENDOSSO [ART 17]
- o endosso é quando o beneficiário é quando o beneficiário que estava identificação ali pq o titulo é nominativo a ordem ao portador mas ele não queria receber no próprio nome então ele vai la e faz o endosso no próprio verso e transfere o título para outra pessoa
-“andreote fez o endosso para luis” isso significa que o novo tomador, novo credor que agora será chamado de “endossatário” passa a ser o credor do titulo
- toda vez que houver endosso eu não chamo mais o credor de tomador, pq tomador me remonta a figura do credor originário, quando há endosso o ultimo a receber o endosso, que é o credor, eu não chamo ele de tomador, é um erro técnico, eu chamo ele de endossatário
 ∟ endossatário é o credor; o tomador é o credor originário
 ∟ quando o credor originário faz o endosso, a transferência ele passa a ser o codevedor e a pessoa que receber a transferência o endossatário, o novo credor 
- o cheque poderá ser transferido por endosso desde que não haja a expressão” não à ordem” e se tiver o endosso quem transfere é o endossante e quem recebe é o endossatário
OBS: art 171 §2º VI CP
 ∟ quando eu susto o cheque por desacordo comercial eu posso incidir em crime de estelionato 
 ∟quando você usa um cheque e nao tem saldo em conta, bateuma bate duas, e o credor vê que não tem saldo em conta, isso é um estelionato; o devedor está dando um cheque sem fundo na praça 
 ∟existe uma situação: ex: comprei uma bicicleta e o pneu estava com problema, paguei com o cheque e na primeira pedalada o pneu pocou, liguei para o credor e ele falou que nada poderia fazer dai o que eu resolvo fazer? Sustar o cheque, vou ligar para o meu gerente e sustar o cheque por desacordo comercial
 ῑ se eu frustar o pagamento significa quando eu ligo para o banco e susto o cheque por desacordo comercial
 ῑ cheque não é uma ordem de pagamento À vista desvinculada da obrigação originária? Então pq sustou por desacordo comercial? Quem disse que a obrigação vincula a relação comercial? 🡪 se fizer isso o credor pode executar o cheque, negativar o nome do devedor e também ir à delegacia de policia para fazer uma queixa-crime por estelionato, já que foi sustado o pagamento do cheque
· 09/03:
- TIPOS: (ART 44/46, H. CHG)
- sempre cai a pegadinha de “cheque pré datado existe?”, “cheque pré datado tem amparo na lei? Se a lei diz que cheque é uma ordem de pagamento à vista” como resolvo essa questão? Eu sempre foi aplicar a lei, a fonte primária, só vou usar a fonte secundária, que são os costumes que o direito comercial; o comercio brasileiro adotou que depois foi sumulado, mas a sumula não é vinculante
 ∟ posso falar de forma subsidiária em uma questão discursiva, em uma prova oral, posso falar que o cheque pré datado tem sido uma realidade jurisprudencial e doutrinária, mas nunca posso entender que é uma determinação legal
- o legislador de 85 construiu o cheque no sentido de só pagar à vista
- o cheque é uma ordem de pagamento à vista e essa ordem de pagamento ela também é classificada como um titulo não causal
- numa execução de cheque o autor da ação noa precisa explica/fundamentar o motivo da divida, pq o cheque por si só é autônomo; pq o cheque é classificado como um título não causal, ou seja, é um titulo que não depende de outro fato jurídico para justifica-lo; para justificar sua origem
-então, quando eu tenho um crédito e apresento na boca do caixa, dependendo do valor, não preciso me identificar; se ele for valor superior a 100 reais, todos os títulos de cheque devem ser nominativos, ou seja, todo o beneficiário tem que se identificar, só que, dependendo da situação eu não preciso justificar a origem do crédito, eu justifico a origem; a habitualidade mas não preciso justificar a origem do crédito pq o direito comercial preza pela informalidade 
- quando eu olho para um cheque o banco, o sacado tem que dar o aceite quando houver saldo em conta do seu correntista- sacador 🡪 isso é chamado de aceite condicionado [REGRA GERAL]
 ∟ MAS existem outros tipos de crédito que o aceite é tácito; é dado pelo banco central 
- o cheque especial e o tradicional, são condicionados a saldo em conta em nome do sacador, ou seja, o banco sacado não é obrigado a dar o pagamento, o aceite
 ∟ entretanto existem exceções para essa regra
- quando eu olho o cheque, na hora que o sacador está efetuando/utilizando o cheque para pagar uma conta no verso a pessoa que deu o titulo pode exigir da pessoa um aval ai o avalista precis colocar “bom para aval” ou simplesmente “aval” ai o avalista se identifica e assina, ou seja, no cheque o aval é feito no verso e para ele não ser confundido com um possível endosso o aval precede da expressão do próprio punho
- o cheque não sofre nenhum problema para fazer endosso; o tomador recebeu o titulo do sacador; do cliente dele, mas ele por questão de conveniência e necessidade fez o endosso e ai quando surge o endosso surge um novo credor, que é chamado de endossatário; e aquele que era o tomador passa a ser chamado agora na relação comercial de endossante
 ∟ uma típica relação comercial muito pratica onde o correntista faz uso de um titulo de crédito chamado cheque para efetuar a compra em uma loja o beneficiário se identifica, se o valor for necessário para identificação, e o beneficiário pode fazer endosso, pode exigir aval; só pode fazer endosso pq o titulo é classificado como “a ordem”, ou seja, o emitente está dando uma ordem ao banco
 ῑ se o sacador quiser restringir a perspectiva de fazer endosso no titulo deve deveria colocar do próprio punho a expressão “não à”
- o cheque é uma ordem de pagamento à vista e o o banco sacado só vai pagar minhas dividas do cheque que eu assinei se houver saldo, mas existem outras perspectivas e outros tipos de cheques que resolvem com a vida da gente
- o cheque será sempre classificado como um título ao portador, ou seja, não haverá necessidade de identificação do beneficiário/ do tomador, sempre que um título de crédito for igual ou inferior a 100 reais
 ∟ não importa qual o tipo do cheque; cruzado ou visado e etc.
A. AO PORTADOR
 ∟ é um título de crédito na qual o emitente-sacador não precisará identificar o beneficiário, pois o valor da obrigação é igual ou inferior a 100 reais.
- isso não está na lei e sim em uma resolução do banco central [bacen]
- qualquer um que tiver o titulo em mãos é o dono do cheque, mesmo que houver escrito o destinatário -> se o valor for igual ou inferior que 100 reais
- mesmo que haja identificação de qualquer beneficiário esse título pode ser compensado; sacado por qualquer pessoa que tiver o titulo em mãos or causa dessa resolução do banco central
B. NOMINATIVO 
 ∟ tratam-se de cheques onde a identificação do beneficiário será obrigatória para o seu recebimento em espécie ou via compensação bancária 
- já essa mesma resolução vai dizer que todo título terá a obrigação da identificação do beneficiário ou do novo beneficiário chamado de endossatário 
- nominativo é isso, para o cheque ser recebido ou compensado via banco eu preciso identificar quem é o beneficiário 
 ∟ quadno eu falo “beneficiário” posso estar me reportando a figura do tomador e do endossatário
🡪 prescrição e decadência são institutos próximos, mas um acaba antes que o outro
 ∟ a partir da data que assino um contrato; que eu confesso uma divida usando um título de crédito, naquele momento, a partir daquela data surge os prazos, aos mesmo tempo, decadencial e prescricional
 ∟ ai quando eu tomo uma medica judicial ou extrajudicial isso vai repercutir
 ∟decadência é o prazo onde eu vou exercer o meu direito extrajudicial, ou seja, não tem a ver com processo; a cobrança de direito extrajudicial é protesto, spc e serasa, cobrança de ficar ligando para a pessoa 🡪 quando eu exerço esse direito extrajudicial, a partir desse momento, começa a correr um novo prazo que é chamado de prescricional
 ∟ “prescricional” vem de processo
B.1. CHEQUE ADMINISTRATIVO/BANCÁRIO 
 ∟ trata-se de título de crédito na qual o próprio banco sacado, após retirar a importância da conta do correntista-sacador, expede título de crédito sob a sua rubrica, ou seja, a divida passa a ser do próprio banco junto ao beneficiário identificado
 ∟não cabe endosso (título nominativo não à ordem)
- se você é o vendedor faça o uso do cheque administrativo
- é um cheque que o sacador não assina nem aparece no título, pelo contrário, é o próprio banco sacado que assina o título para o credor
- EX: eu estava querendo comprar um apartamento, encontrei a pessoa que tem um apartamento que cabe no meu bolso e falei que tenho um dinheiro e vou pagar à vista através de um cheque administrativo
- cheque administrativo na qual o correntista [sacador]~foi na agencia dele e disse para o banco “ olha, eu preciso comprar um apartamento de 500.000 e quero um cheque administrativo, por favor” aí o gerente olha se tem saldo, ai o gerente tira o dinheiro da conta do cliente e esse dinheiro fica a disposição do banco, quando isso acontece o banco – o gerente tira um cheque administrativo e ele mesmo assina 500.000 mil reais ao beneficiário e coloca a data e o local, ou seja, o próprio banco assina; não tem sacador, pq na verdade o sacador é substituído pelo próprio banco sacado e ai quando eu tomador recebo o cheque e olhoque o cheque foi assinado pelo banco itau, pelo próprio banco do brasil eu penso que é melhor receber o cheque de um banco chamado “cheque administrativo” do que recebe o cheque de uma pessoa que eu nunca conheci na vida, que pode não ter saldo em conta
- esse cheque é dinheiro na mão, pq esse valor que está subscrito já foi retirado da conta do sacador e já está à disposição do banco para efetuar o pagamento ao beneficiário que vai aparecer no prazo de 30 ou 60 dias a depender da praça e do local em que a obrigação foi contraída
- então, esse cheque resolve a pendência de insegurança quando quer vender alguma coisa de um valor razoável para uma pessoa que não 
Conhece
- quandoo banco assina é o banco confessando a divida; é o banco se responsabilizando pela liquidez do titulo, ou seja, o sacador não tem mais qualquer gestão sob esse dinheiro, o dinheiro já saiu da conta dele
- o problema do cheque administrativo é que o banco vai cobrar um percentual por fora para fazer esse serviço 
B.2. CHEQUE VISADO/ASSINADO
 ∟ trata-se de um título de crédito onde o banco sacado, após retirar a importância subscrita, concede o aceite no verso do título garantindo a liquidez do mesmo, ao beneficiário identificado no título (título nominativo não à ordem
- cheque visado é aquele cheque que é assinado pelo devedor, correntista – um cheque normal que temos na carteira – só que no verso dele o banco vai dar um carimbo para identificar que esse cheque que é tradicional passa a ser um cheque visado, o banco se identifica como pessoa jurídica, como sacado, o gerente responsável pela agencia assina dizendo assim “ o dinheiro já foi retirado na conta dele, pode ficar tranquilo”
 ∟ o banco assina no verso junto com o devedor primário; a divida passa a ser do banco tb 
 ∟o banco não cobra para fazer isso
- se você é o comprador é normal você optar pelo cheque visado, pq o cheque administrativo/bancário e banco cobra para fazer isso
- a diferença entre esse tipo e o anterior é que o cheque bancário/administrativo é assinado pelo próprio banco e o visado sai do nome do banco no sacado e volta o nome do sacador
- no verso do titulo de crédito o banco sacado vai dar um carimbo dizendo “cheque visado” com o nome do banco, cnpj, o gerente vai assinar e dar outro carimbo com o nome dele rg matricula
- visado significa que alguém me observou
- na relação cambial na hora que estou fazendo uso de um cheque visado, eu fui lá na minha agencia e falei assim para o banco sacado “olha, preciso fazer uma compra, mas não quero usar o cheque administrativo pq você falou que tenho que pagar um proporcional ao valor e esse valor vai fazer diferença na minha vida, no meu bolso; eu vou usar o meu cheque, aquele que está na minha carteira ai o gerente assina e coloca o carimbo do cheque visado no verso
 ∟mas antes dele assinar o gerente pede para tirar o dinheiro da minha conta, igual é feito no cheque administrativo, ele vai abrir sua conta e vê se tem saldo, se tiver vai transferir o dinheiro para a conta do banco ai sim ele vai e carimba certificando e dando o aceite ao título
🡪 NO CHEQUE O ACEITE É CONDICIONADO, QUANDO EU FALO DE CHEQUE ADMINISTRATIVO E VISADO O ACEITE É INCONDICIONADO-TÁCITO-PRESUMIDO, OU SEJA, HOUVE O ACEITE; HOUVE A ANUÊNCIA DO BANCO. JÁ NO CHEQUE TRADICIONAL NÃO, O ACEITE É CONDICIONADO
 ∟ no cheque administrativo é incondicionado pq o banco já tirou o dinheiro da conta do correntista, o banco já se certificou que tem saldo; o sacador, correntista não tem mais poder sobre aquele dinheiro. E a mesma coisa vai acontecer no cheque visado
 
- no cheque visado não é cobrado nenhum valor para fazer isso, diferente do a=cheque administrativo que cobra um valor
🡪 TANTO O CHEQUE ADMINISTRATIVO QUANTO O CHEQUE VISADO SEMPRE SERÃO NOMINATIVOS NÃO À ORDEM, POR UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA, ou seja, que proíbe/não permite o endosso
 ∟ cheque visado e administrativo é para trazer segurança jurídica a quem está recebendo o crédito 
B.3. CHEQUE CRUZADO
- é aquela situação que eu vou lá no título coloco as linhas paralelas e quando falo isso estou dando, como correntista, uma ordem ao meu banco falando “olha, voce só paga o valor subscrito ao beneficiário que se apresentar ou ao comprador se ele fizer mediante depósito bancário, eu não aceito você fazer pagamento; tirar dinheiro da minha conta se for superior a 100 reais se ele não fizer via compensação bancária
 ∟ isso acontece/ a vantagem para quem emite o cheque usar o crédito cruzado é porque quando eu percebo que crédito é uma ordem de pagamento à vista mas eu não tenho dinheiro mais na conta hoje então se eu der um cheque e você for compensar eu não vou ter dinheiro então você pode me executar, falar que agi de má fé e blablabla; então, vou dar um cheque cruzado para você pq na hora qu faço isso estou dando uma ordem ao banco dizendo “não compensa agora, manda o banco dele solicitar a compensação a você – quando é o banco da mesma rede bancária o dinheiro entra na conta em 24h, 48h, 72h; quando o local e a praça forem diferentes ... – então por causa dessa “brincadeira” eu acaba ganhando tempo para pegar dinheiro emprestado e depositar na minha conta, aí quando esse cheque foi de fato compensado ele não vai voltar
B.3.1. EM BRANCO
 ∟trata-se de um título de crédito onde o emitente determina a compensação bancária para o adimplemento da divida 
 ∟cheque cruzado, que classificamos como cruzado em branco, é o titulo de crédito onde o emitente determina que a ordem do pagamento se faça de uma única forma, por compensação bancária; ele não permite a retirada do dinheiro da conta do cara
-a vantagem para eu que estou emitindo o título fazer uso do cheque cruzado em branco é que eu estou obrigando ao meu banco efetuar o pagamento ao beneficiário desde que ele faça via deposito bancário e ai tem como eu ganhar um prazo para conseguir o dinheiro e depositar
B.3.2. EM PRETO
 ∟ é o título de crédito com a obrigatoriedade da compensação bancária e a restrição pelo banco identificado entre as linhas paralelas
 ∟ já o cheque cruzado em preto é aquele título de crédito aonde eu dou a mesma ordem ao meu banco “só faça o pagamento ao beneficiário se ele fizer mediante compensação bancária e mais, se essa compensação for nesse banco que estou identificando nas linhas paralelas”
- esse cheque vai forçar ainda mais o procedimento bancário ou que vai me dar um prazo
- vamos imaginar um banco onde o sacador tem conta é o BB, na hora que estou fazendo o pagamento, cruzando o cheque no BB eu coloca entre os riscos do cheque cruzado “sicobe”, ou seja, estou dando um ordem para o meu banco: “só faça à compensação ao beneficiário se ele depositar em uma conta –poupança ou corrente, pessoa física ou jurídica – na rede bancária do sicobe bangsul – rede do sicobe do rio grande do sul
 ∟ se depositar na caixa; bb, o gerente vai ligar e falar p o credor voltar e depositar o cheque em uma conta do sicobe bangsul pq o devedor deu um cheque cruzado em preto, dando uma ordem que só vai compensar o banco se o credor fizer o depósito via uma rede bancária daquele banco/agência identificado entre as linhas 
- isso é feito para ganhar mais tempo para o dinheiro ser compensado
- o tomador vai ter que abrir conta nesse rede bancária ou fazer endosso, vai procurar alguém conhecido que tenha conta nesse banco escrito entre as linhas do cheque cruzado e vai pedir para essa pessoa que tem receber o cheque no nome dele
B.4. CHEQUE PRÉ DATADO/PÓS DATADO ( 370, STJ)
 ∟é o título de crédito reconhecido pelos tribunais pátrios onde o sacador poderá ser ressarcido por danos morais quando da violação e não observância do prazo ajustado/combinado junto ao tomador 
- esse tipo de cheque não está na lei de cheque é, na verdade, uma criação jurisprudencial que veio e que tem por origem/costume uma pratica comercial
- numa proca de marcar X marco com base na lei apenas, assim, não vou marcar como correta se for falado que é aceito cheque a prazo, só à vista, mas em um questão discursiva ou numa questãoprática jurídica eu posso dizer que embora a legislação não reconheça já que o legislador de 85 diz que o cheque só pode ser usado para pagamento de dividas à vista e não à prazo eu posso reconhecer que o cheque pré- datado é uma realidade por uma construção jurisprudencial e doutrinária
- eu escrevo “bom para 10/05”, só que o tomador/beneficiário manda compensar antes da data 
 ∟o banco não vai nem observar que tinha uma ordem para ser pago no dia 10, pq se a data não tá prescrita o banco então vai compensar
 ∟não importa que foi quebrado a confiança e a boa fé o banco vai compensar
 ∟ posso ajuizar cobrando algo devido a essa quebra de confiança? Do pacto que tinha? O STJ diz que não posso pedir os danos materiais pq o cheque é uma ordem de pagamento à vista então se você confiou e você foi traído problema seu; já danos morais pode
 ῑ então, o dinheiro que saiu da conta não volta mais, mesmo que eu consiga provar em juízo que houve a quebra do combinado, pq não pode ir contra a lei, o STJ não pode legislar, não pode ir contra a legis; não vai ter a compensação do dinheiro 
 ῑ já a súmula 370 STJ determina em relação aos danos morais que, toda vez que o cheque pré datado for compensado antes da data ajustada cabe ressarcimento à títulos morais, o STJ não fala que cabe ressarcimento dos danos materiais, pq o STJ sabe que a lei de cheque diz que o cheque é À vista
- então, se não for observado a data no cheque pr[é datado só cabe a indenização moral
- não pode processar no polo passivo o banco pq ele só cumpriu o que a lei do cheque diz 
· 13/03:
· COBRANÇA AO CHEQUE
- cheque é um título de crédito aonde o empresário ou nós pessoas físicas podemos usar para poder efetuar o pagamento de uma compra, de um produto, de um serviço, e esse papel que recebemos do banco tem vários desdobramentos
- o cheque é sempre uma ordem de pagamento à vista, embora exista documento jurisprudencial e doutrinário que vem dando força, inclusive já sumulando o assunto e reconhecendo a possibilidade do cheque à prazo, mas isso ainda não é algo pacificado em força de sumula vinculante
- sempre olha no título a data que está ali compactuada; a data da apresentação vai ser a data que vou considerar para compactuar o prazo prescricional, pq quando eu olho para um titulo de crédito eu posso cobrar ele de duas formas: extrajudicialmente ou judicialmente de 3 modos
1. EXTRAJUDICIAL
- ART 33 E 48 DA LEI DE CHEQUE: 7357/85
∟ trata-se de medida extrajudicial na qual o credor poderá no prazo de 30 dias (ou 60 – quando a praça do banco sacado for diversa do local da emissão do título) para a apresentação e compensação do cheque e o protesto cambial em face dos devedores ( sacador –emitente/devedor primário-, avalista- - o codevdor indicado pelo sacador- e endossante – o codevedor que antes era o beneficiário e transmite o cheque por endosso, então, vira novo credor)
∟ quando falo de cobrança extrajudicial de um título de crédito estou me reportando a uma cobrança que eu faço fora do judiciário, essa cobrança quando estou tratando de cheque ela sempre vai ter um prazo decadencial, ou seja, estou exercendo o meu direito de crédito extrajudicial
 ῑ “ a cobrança, a apresentação, o protesto deve se basear no prazo prescrional” 🡪 ERRADO!! Pq a expressão “prazo prescricional remete a processo; a cobrança extrajudicial que faz no cheque é a apresentação que eu faço do cheque no banco do sacado ai o banco pode me dar uma resposta positiva ou negativa e no caso de negativa eu faço em ato continuo um protesto e seus desdobramentos. Fiz o protesto e fico esperando se algum dos devedores tomam iniciativa de me procurar e fazer o pagamento do título, se não acontece o pagamento eu olho para a data da emissão e dentro do prazo legal – quando faço o protesto que interrompe a prescrição? Não!! Quando expirar o prazo decadencial ai sim começa a contar o prazo prescricional que no caso da ação de execução vai ser de 6 meses
- o trigésimo primeiro dia da emissão do cheque é como se fosse o 1 dia prescricional do título, ou seja, em até 6 meses, a comntar da expiração do prazo decadencial vai ser o que a lei estabelece no art 59 o prazo prescricional para eu propor ação de execução
- art 33: quando eu percebo que o local que o emitente estava é diverso do local onde o banco tem o estabelecimento o prazo de apresentação não é de 30 dias e sim de 60
-art 48: emitente é o sacador; a execução tem que ser sempre menos gravosa para o polo do devedor 
 ∟então está dizendo que, aquele prazo de 30 dias ou 60 é o mesmo prazo para eu exercer o protesto cambial, então quando eu falo de cobrança judicial eu fico ligado pq os prazos são diferentes para cada título
- quando eu não faço o protesto prévio não posso depois na ação de execução botar, por exemplo, o endossante no polo passivo 
 ∟ isso pq perdeu o prazo decadencial para o protesto então não pode coloca o endossante no polo passivo mais, pq precisa do protesto prévio
- a cobrança extrajudicial se faz com base na lei de cheque com a apresentação do cheque no sacado 
 ∟essa é a 1ª medida de cobrança extrajudicial que eu deva exercer para provar que há uma insolvência, um inadimplemento do cheque 
- eu não posso simplesmente pegar um cheque de uma pessoa e falar “olha esse cheque, o sacador está me devendo”,; ou eu faço isso através de uma negativação de processo cambial ou eu faço a mais fácil que é a que está no art 33 que diz que eu tenho que apresentar o título ao banco sacado e o banco sacado vai me dizer se tem saldo ou não na conta do emitente
 ∟ se não tiver saldo eu vou exercer uma outra medida de cobrança extrajudicial, a que está no art. 48, que é o famoso protesto cambial do título
 ῑ o protesto é quando você vai pegar o título que pertence ao ..banco e não foi pago pelo banco sacado e voce vai se dirigir ao cartório de títulos e notas e dizer ao tabelião que quer negativar o nome do devedor, ai se esse título tiver um avalista você vai falar que quer negativar além do nome do devedor primário o do avalista tb, se você não for o beneficiário; pelo contrário, o beneficiário fez um endosso para você, ai você vai dizer: eu quero negativar o nome do sacador, do avalista e da pessoa que passou o título para mim, ou seja, o endossante 🡪 então, essa é a forma extrajudicial de cobrança de um cheque
- só que essa cobrança extrajudicial tem o que vamos chamar no direito comercial de um prazo decadencial
 ∟ esse prazo decadencial não é um prazo prescricional, pq o prazo prescricional só está em processo/execução/cobrança judicial ...; mas quando falo de prazo decadencial estou falando do exercício de um direito extrajudicial 
 ∟ toda vez que um título de crédito é emitido é como se 2 relógios despertam: o decadencial e o prescricional. 
 ῑ mas quando eu exerço o meu direito extrajudicial, ou seja, estou cobrando fora do processo judicial eu tenho 2 caminhos quando o título é o cheque e esse título tem o prazo de 30 dias para o exercício da cobrança extrajudicial, sendo que esse prazo pode ser em dobro – 60 dias – quando eu observo no cheque que o local aonde o emitente estava [ex: vila velha], mas o banco dele – o banco sacado – tem o domicílio/estabelrcimento comercial/praça em Vi 🡪quando eu noto que o local que o título foi emitido é diverso do local onde o titulo vai ser compensado, o prazo não é de 30 dias e sim o prazo em dobro 
 Ⱡ nesse prazo de 60 dias eu faço o exercício da cobrança extrajudicial do cheque e faço essa cobrança apresentando o título no banco sacado e dentro deste mesmo prazo de 30 ou 60 dias, de forma simultânea, concomitante vou fazer o protesto cambial do título
· QUAL A DIFERENÇA ENTRE A MEDIDA DO ART 33 E A DO ART 48 NA PRÁTICA? No art 33 estou me dirijo ao sacado e no art 48 estou me dirigindo ao órgão público que vai ter todo um desdobramento, que, além de negativar o nome do devedor primário, do avalista que ele indicou, provavelmente a pessoa que era o beneficiário e ao fazer endosso torna-se codevedor vou negativartb, e por fim, fica com o nome sujo
 ∟ além disso, quando faço o protesto, a medida eficaz dele é que se um dos devedores tiver algum beneficio junto a administração pública ou refiz [ex: MEI que participa do bacei, um simples nacional, ou participa de uma licitação] eles vao ter cortados esses benefícios, pq a fazendo pública vai dizer “vou fechar com o comerciante/com o beneficiário/quem tem o crédito” e fala ao devedor que enquanto ele não regularizar essa negativação/esse protesto cambial vai negar esse beneficio tributário/comercial
 ∟além disso, vamos imaginar que esse emitente ou avalista ou endossante seja empresário eu posso ao fazer o protesto, em ato continuo depois, pedir a falência dele
 ῑ quando falo em pedir a falência não vai acontecer apenas a desconsideração da pessoa jurídica, vai acontecer a desconstituição da pessoa jurídica, ou seja, além do judiciário ir lá no patrimônio dele o juiz vai por fim a empresa dele
- já foi dito que, quando faço o protesto dentro do prazo decadencial de 30 dias, o que acontece com o relógio que corre junto do prazo decadencial? Ele é interrompido, zera e começa a contar de novo o prazo prescricional 
- quando um título é emitido e se ele for à vista começa a disparar 2 prazos para cobrança, um que é decadencial, quando estiver me referindo a cobrança extrajudicial e o prescricional, quando tiver me reportando a cobrança judicial
 ῑ só que quando eu exerço o protesto dentro do prazo temporal da decadência, a prescrição que estava correndo junto ela é interrompida 
- o cheque prescreve em 6 meses mas depois que se expira o prazo de apresentação, sendo assim, o cheque prescreve depois de 7 meses ou – se for a regra da praça ser em local distinto – 8 meses
-quando alguém quer executar um cheque pode fazer 2 coisas: ou vai direto para a justiça ou tenta cobrar extrajudicialmente
 ∟ ir à justiça não está vinculado a fazer a cobrança extrajudicial antes, mas é normal/tradicional/usual a medida de cobrança extrajudicial
 ∟ a medida extrajudicial está atrelada ao prazo decadencial e não ao prazo prescricional, embora eles andem lado a lado
 
2. JUDICIAL
- existem 3 caminhos para eu cobrar judicialmente o cheque
A. AÇÃO CAMBIAL. [= AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA DO TÍTULO DE CRÉDITO]
- ART 59 [LEI DE CHEQUE]
 ∟ trata-se de uma ação da execução onde o comprador ira judicialmente demandar contra o sacador, avalista e endossante (este só pode ser executado se dentro do prazo decadencial foi o mesmo levado à protesto ou se no título houver a clausula “sem despesas”).
 ῑ o endossante fica desobrigado na ação de execução se não tiver protesto prévio, pq o protesto vincula o endossante na ação de execução, exceto que tenha no endosso a clausula “sem despesas/sem protesto”, quando o endossante escreveu isso ele abre mão da regra que impõe para a ação de endossante em face dele o protesto prévio
 ∟ o credor/ o beneficiário, que está no artigo 47, tem uma medida comercial de cobrança que se faz pelo rito de execução, essa medida que tem como prazo prescricional de 6 meses só começa a ser contabilizada depois que o prazo decadencial de 30 dias expirou 
- essa ação de execução que tem o prazo prescricional de 6 meses pode ser proposta a qualquer momento em até 6 meses após a expiração do prazo decadencial contra todo mundo emitente/devedor primário/sacador, avalista e endossante, com a ressalva do endossante ser que tenha que ter ocorrido compra ele o protesto prévio dentro do prazo decadencial de 30 dias [se não ocorreu tem a exceção da clausula sem despesas]
 ∟ se eu coloco o endossante no polo passivo nessas situações, ele vai entrar com embargos de 3º e pode pedir ainda um pedido reconvencional e pedir o ressarcimento por cobrança indevida
- o prazo decadencial é de 30 dias da emissão do cheque e continua correndo memso que eu faça o protesto, mesmo tendo o protesto só vai começar a contagem do prazo prescricional quando acabar os 30 dias do prazo decadencial
- mas pode propor a ação de execução ainda no período de 30 dias do prazo decadencial, eu só não posso propor mais a ação de cobrança se prescrito; passado o prazo
- é uma ação de cobrança baseada na lei de cheque para cobrar os devedores que não pagaram o título dentro do prazo decadencial, então exerço meu direito de cobrança
- caminho mais rápido, mais célere e eficaz dos 3
- o prazo prescricional é de 6 meses a contar da expiração do prazo decadencial 
B. AÇÃO CONTRA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
 - ART 61, H. CHQ 
 ∟se após o exercício do prazo decadencial, não for proposto uma ação de execução, cabe após a expiração de 30 dias + 6 meses ação ordinária dentro do prazo bienal
 ῑ judicialmente falando a ação ordinária é ruim, mas se dentro do prazo prescricional a pessoa perde a oportunidade, então recorre a essa ação
 ∟ emitente = sacador; outros obrigados = avalista [que deu o aval do título ao endossante];
 ∟ “ a ação contra o enriquecimento ilicito prescreve em 2 anos “ -> FALSO!! É 2 anos a contar da expiração do prazo do art 59 que é de 6 meses, só que esses 6 meses não é contado a partir da emissão e sim depois que expira o prazo decadencial
 - o cara observou o prazo decadencial mas ele não propôs dentro do prazo prescricional de 6 meses, do art 59, nenhuma ação de execução, se ele não propôs nenhuma ação de execução [ às vezes acontece, o cara recebe o cheque, faz a apresentação do cheque no banco sacado, faz o protesto e a negativação dos devedores e procura um amigo que fala “ pra q vai gastar dinheiro com advogado? se você tiver êxito na execução vai ter que pagar um percentual do valor do título ao advogado e além disso sobre o adv ter proposto a ação, os demandantes tb terão que pagar um valor de 10% de honorários sucumbenciais, e, se algum dos 3 da ação por propor embargos e ele for rejeitado o que era 10%, vai para 20% de honorários sucumbenciais, não obstante voce vai ter que pagar custas tb se o juiz negar a assistência judiciária gratuita” então, pra que gastar isso tudo? Pode deixar o título comigo q eu e minha empresa cobramos em todas as redes sociais
 - outra coisa que esse amigo diz: quem garante que a ação vai ter êxito? Perdeu em tudo que gastou e ainda vai ter que pagar custas do processo
 - então, às vezes a pessoa perde essa prazo de 6 meses, mas o legislador do direito comercial diz, não se preocupa, se você não propor dentro do prazo prescricional da ação de execução, eu vou propor uma segunda medida judicial de cobrança, que recebe o nome de ação contra o enriquecimento ilícito, em face do sacador , avalista e endossante
 ∟ o endossante usa aquela regra de ter protesto prévio para ficar no polo passivo? NÃO PRECISA!! É independente de protesto prévio 
 - mas o fato de não precisar de protesto prévio não é vantagem, pq essa segunda ação não é uma ação de execução e sim de conhecimento
 ∟ ou seja, vai ter audiência de conciliação, de instrução e julgamento, vai ter contestação, mérito, enfrentamento de mérito, depois juiz da sentença, depois recursos OU SEJA, quando isso transitar em julgado que vou executar
 - então, essa é uma ação derradeira que o legislador estabelece o prazo prescricional de 2 anos ao propor essa medida judicial de cobrança, só que a diferença dela é que essa medida é uma ação judicial de conhecimento e não de execução como a da primeira
 - aqui o prazo para propor é longo mais demora mais para acabar
 - quando começa a contabilizar o prazo prescricional de 2 anos para essa segunda ação? É 2 anos depois que inspira o prazo decadencial, depois que inspira o prazo prescricional, onde não exerci nada, e só depois começa a contar o prazo de 2 anos, ou seja, na prática, 2 anos + 6 meses +30 ou 60 dias
C. AÇÃO DE COBRANÇA.
 - ART 206 §5º, I, CC + ART 700 CPC 
 ∟ caso o cheque não seja executado ou cobrado dentro do prazo comercial, caberá ao credor, no prazo de 5 anos, a contar da data da emissão do título, ação ordinária

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