AV2 Filosofia e Ética

Prévia do material em texto

AV2 
 Filosofia e ética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo: 
Ariane Oliveira da R. Tavares 201901119238 
Carla Oliveira Lima de Oliveira 
Fabiana 
Giovanna Matos da Cruz Gomes 201903140633 
 
Questões: 
1. Acerca da republica, de Platão, é correto afirmar que: 
a) O conceito de ideia é essencial para a sua filosofia, sendo a sua 
doutrina das ideias composta por reflexões em metafisica, teoria do 
conhecimento e psicologia. 
R: 
b) Platão foi um democrata e buscou levar adiante as convicções 
políticas de seu mestre Sócrates. 
R: 
c) Na república, o exame das condições de possibilidade da polis é 
centrado no pressuposto de que somos autônomos e criativos, de 
modo que possamos construir uma sociedade harmônica e bela. 
R: ​Correto. 
d) Na república, as virtudes capitais da polis são inicialmente duas – 
temperança e solidariedade -, mas a relação destas com a alma 
humana faz com que surja uma terceira virtude – o trabalho. 
R: ​Falso, as virtudes que existem são cardeais, e não capitais e são elas: 
sabedoria, coragem, moderação e justiça. 
2. A ética de Aristóteles é uma “ética das virtudes” ou, ainda, uma 
“ética eudaimônica”. É possível reconhecer nesse projeto a 
seguinte ideia: 
a) As virtudes são unicamente morais ou éticas e o critério principal 
de seu exercício é a humildade. 
R: ​Falso. ​Há duas espécies de virtudes: as intelectuais e as morais. 
b) A eudaimonia é a principal fonte de satisfação de nossas ações, 
consistindo nos prazeres de natureza sensível que confortam 
nosso corpo. 
R: ​Falso. Eudaimonia significa um estado de ser abitado por um bom 
daemon. 
c) Toda ação tem um fim - e o seu êxito e a consumação da ação 
quando ela atinge seu fim -, nos comunica um bem. 
R: ​Correta. 
d) Virtudes dianoéticas são virtudes sensíveis e dentre elas a mais 
importante para a ética é a intuição. 
R: ​Falso. De acordo com Aristóteles as virtudes dianoéticas são: arte, 
ciência, sabedoria, sapiência e intelecto. 
3. Acerca das concepções agostinianas de mal, pecado, liberdade e 
Deus, é correto afirmar: 
a) Deus é bom e criador e só não podemos entender porque ele criou 
o mal porque se trata de um mistério da fé. 
R: ​Nesta opção a afirmação de que Deus é bom e criado está correta, mas 
não é correto afirmar eu ele criou mal, para Santo Agostinho o mal é a 
ausência do bem, quando o homem através de livre arbítrio escolhe 
desrespeitar os desígnios de Deus ele promove o mal. 
b) O homem é dotado de livre-arbítrio, de modo a poder sempre 
escolher se age de acordo com os desígnios divinos ou se os 
desrespeita – nesse último caso, ele promove uma “privação do 
bem” essencialmente presente na criação. 
R: ​Correta. 
c) O “mal metafisico” é a única fonte do “mal moral”. 
R: ​O mal metafisico é a mera privação do bem. O mal físico responsável 
pela dor e sofrimento é consequência do pecado original. O mal moral esta 
relacionado a liberdade e a responsabilidade do homem que agindo mal 
subverte a lei eterna de Deus 
d) A condição humana é decaída em função do Pecado Original, mas 
isso não impede o aperfeiçoamento da vida e a conquista da 
felicidade terrena. 
R: ​Para Santo Agostinho a felicidade é obtida na dimensão divina, 
espiritual na “cidade de Deus” neste sentido ele propõe a felicidade a 
partir da ideia da “posse de Deus”. 
4. A moral provisória de Descartes é um modo privilegiado de 
compreendermos a filosofia pratica entre os modernos. Acerca 
daquele projeto, é correto dizer que: 
a) Ele consiste em uma aplicação direta do método cartesiano ara 
todas as demais ciências. 
R: ​O método cartesiano aplica-se as ciências da matemática, geometria e 
física. 
b) Este método cientifico geral é composto das seguintes etapas: 
evidencias, analise, síntese e repouso – sendo as duas etapas do 
meio aquelas que nos mostram o apoio de descartes na teologia. 
R: ​A partir de dividas sistemáticas Descartes questionou tudo e formula 
uma serie de assertivas demostrada uma elas outras. 
c) A moral provisória é fundamentada em três regras simples, as quais 
tem caratês de regras de prudência – conhecer costumes e valores 
do meio em que se vive, optando por posições fortes e radicais, 
criticar constantemente o valor racional das próprias escolhas, de 
modo a tornar mais precisa as decisões futuras, buscar 
prioritariamente questionar e alterar as condições objetivas em que 
vives do meio em que se vive. 
R: ​Sua última afirmação não está correta de modo que ele afirma que deve 
vencer a si e não ao destino e acostuma a crer que nada está em nosso 
poder. 
d) A moral provisória só é provisória porque o método em que ela se 
fundamente ainda não é o ideal. 
R: ​Correta. 
5. Entre os racionalistas, Spinoza é aquele que verdadeiramente 
aborda a ética a partir de um método geométrico. Sobre suas ideias 
em metafisica e ética, é correto afirmar: 
a) O panteísmo por ele defendido consiste em crenças de que o único 
deus é Pã, sátiro de espirito dionisíaco descrito nas tragédias gregas 
da antiguidade. 
R: ​Incorreto. Para Spinoza, Deus é natureza e a natureza é Deus, e Ele 
também é absolutamente independente de tudo, pois representa tudo. 
b) Bons encontros são aqueles que aumentam nossas potencias de ser 
agir – maus encontros são aqueles que as reduzem. 
R: 
c) Pensamentos e extensão configuram substâncias de segunda 
categoria, estando subordinadas a uma única substancia de 
primeira categoria, que é o como, no sentido da matéria prima dos 
corpos celestes em geral. 
R: 
d) O conatus ou a vontade de domínio é o traço fundamental da vida 
humana, que busca exercer poder sobre o meio em que habita e 
sobre as pessoas ao seu redor. 
R: ​Conatus é sim um traço fundamental da vida humana, pois temos a 
capacidade da razão. Porém, para Spinoza, conatus é a nossa 
determinação em evitar a desintegração e garantir a nossa permanência 
da forma que somos por meio da razão para ter uma liberdade relativa. 
Mas também, para Spinoza, não exercemos livre arbítrio, pois somos o 
que DEus quer que sejamos.