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PGRS - Plano de gestão de Resíduos Sólidos - Licenciamento

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Cronograma OPERACIONAL para implementação do PGRS
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	1
	Análise do PGRS pelo órgão ambiental do Estado de Goiás
		
	2
	Apresentação do PGRS para os técnicos e operador da ETE
				
	3
	Disponibilização dos dispositivos de secagem/ tratamento dos detritos
			
	4
	Disponibilização/Aquisição de caçamba/coletores
				
	5
	Treinamento dos técnicos de operação / Operador da ETE
							
	6
	Elaboração da Declaração Anual dos Resíduos Sólidos
								
	7
	Solução para disposição final
		
	8
	Período de adaptação e aperfeiçoamento da gestão de resíduos in loco
				
	9
	Validação da implementação do PGRS
				
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SES
PLANALTINA, GOIÁS
JANEIRO/2018
APRESENTAÇÃO
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da ETE da cidade de Planaltina, apresenta as diretrizes adotadas pela SANEAGO na coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente correta dos resíduos produzidos no tratamento de esgoto, com vistas ao atendimento da solicitação constante no item 3 da notificação 26041/2017 emitida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SECIMA) visando a obtenção da Licença Ambiental de Funcionamento.
Em cumprimento a Lei nº 12.305 de 2.010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o presente PGRS estabelece os critérios e procedimentos para o gerenciamento e disposição final dos resíduos sólidos. As informações sobre a identificação, classificação, quantificação, tratamento e disposição final dos mesmos, serão abordadas considerando as condições e realidade local, de forma a minimizar os impactos ambientais e em reduzir possíveis riscos à saúde da população.
Esse PGRS foi elaborado tendo como base o Termo de Referência que consta no Anexo 1 da Instrução Normativa 07/2011 da SECIMA que dispõe sobre o Gerenciamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados em unidades de produção industrial, de bens e serviços, assim como os provenientes de atividades minero industriais e aquelas definidas na Lei Federal 12.305/2010, no estado de Goiás. Esse Plano também foi elaborado visando cumprir as metas estabelecidas no PERS (Plano Estadual de Resíduos Sólidos) do estado de Goiás.
1. CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
	O município de Planaltina está localizado a 273 km de Goiânia e a 63 km de Brasília, cortado pela GO-534 e GO-430. Possui área de 2.543,867 km² com população estimada de 88.863 hab. (IBGE 2017) e densidade demográfica de 32,1 hab./km². Os municípios limítrofes são: Sobradinho II (DF), Padre Bernardo, Mimoso de Goiás, Água Fria de Goiás, Formosa e Planaltina (DF).
	A economia é baseada na agricultura (milho, mandioca e frutas cítricas), criação de gado, serviços, administração pública e pequenas indústrias. O PIB está em R$ 821.531 mil (IBGE 2014).
ETE
Figura 01: Localização do município de Planaltina – Goiás (IBGE, 2015)
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
	Razão Social: SANEAMENTO DE GOIÁS S/A
	CNPJ: 01.616.929/0001-02
	Nome de Fantasia: SANEAGO
	End.: Av. Fued José Sebba 
	Município: Goiânia
	UF: Goiás
	CEP: 74.805.100
	Tel: 3243-3245
	E-mail: e-gma@saneago.com.br
	Descrição da atividade/CNAE: E 3600-6/01
	Gerente de Meio Ambiente: Eng. Érico Emílio Coelho CREA 12.140/D-GO
	Equipe Técnica responsável pela elaboração e implantação do PGRS: 
Ana Paula Soares Pessoa – Engenheira Ambiental da E-GMA (CREA – GO 25155/D)
Larissa Fernandes Jacinto – Estagiária em Engenharia Ambiental e Sanitária. 
	Técnico responsável pela execução do PGRS:
A responsabilidade técnica pela execução e manutenção das diretrizes do PGRS é do Responsável Técnico pela operação do Sistema de Esgotamento Sanitário do município de Planaltina.
Obs. Os Responsáveis Técnicos da empresa, que atuam na implantação do Plano, deverão estar atentos para as revisões necessárias ao PGRS.
Quadro 01: Identificação do empreendedor
3. DESCRIÇÃO DO SES EXISTENTE
	A ETE de Planaltina entrou em operação em 2004 e passou por ampliação em 2017. Está localizada na Zona Rural, rua M, com Coordenadas Geográficas 15°27'37.92"S e 47°38'0.70"O.
	Figura 02: Localização da ETE de Planaltina – (Google Earth, novembro de 2017)
	O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Planaltina é composto por rede coletora, duas Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). As EEE's são denominadas EEE Imigrante e EEE Norte, ambas apenas com cesto gradeado. Enquanto a ETE é composta por tratamento preliminar completo com gradeamento, desarenador e medidor Parshall que objetiva a remoção de sólidos grosseiros, areia, e medir a vazão do efluente; respectivamente. Posteriormente, o efluente se divide em dois módulos paralelos idênticos, dispostos de reator UASB em série com uma lagoa facultativa e uma lagoa de maturação; totalizando dois reatores UASB e quatro lagoas de estabilização, sendo duas facultativas e duas de maturação. Após o processo de tratamento o efluente final tem por corpo receptor o córrego denominado Lambarí. 
	Atualmente a população atendida é de 38.207 habitantes com capacidade máxima de operação em 45 L/s, mas operando com 26,28 L/s. Ressalta-se que uma das lagoas facultativas está desativada. 
4. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE ACORDO COM A FONTE GERADORA
		GERAÇÃO DE RESÍDUOS NA OPERAÇÃO DAS EEE's
	Nas EEE Imigrante e EEE Norte é possível identificar geração de resíduos no seguinte ponto:	
	Cesto Gradeado: Essa etapa objetiva a entrada de resíduos sólidos grosseiros lançados irregularmente nas redes de esgoto, onde por meio de processo físico ficam retidos nos cestos, removidos e encaminhados para o Aterro Municipal de Formosa.
4.2 GERAÇÃO DE RESÍDUOS NA OPERAÇÃO DA ETE
	Na ETE é possível identificar resíduos gerados nos seguintes pontos:
	Gradeamento: Esta é etapa do tratamento preliminar que trata-se apenas de um processo físico localizada no início da ETE. Os resíduos sólidos grosseiros retido nas grades são removidos manualmente pelo operador, utilizando os respectivos Equipamentos de Proteção Individual (EPI's), sendo previamente acondicionado em caçambas estacionárias identificadas e posteriormente destinados ao aterro municipal.
	Caixa desarenadora: Os volumes de areia retidos no tratamento preliminar da ETE, situado posterior ao gradeamento, contém solo e material particulado sedimentado na caixa de sedimentação, que são armazenados em caçambas, que recebe cal e transportado em caminhão caçamba coberto por lona para destinação final no aterro municipal.
	Reatores UASB: Neste a matéria orgânica é estabilizada anaerobicamente por bactérias dispersas no reator. Estas bactérias crescem a um nível que acabam por formar uma biomassa (manta de lodo). Como neste reator o tratamento do esgoto se dá através da manta de lodo, que, se desenvolve continuamente, de tempo em tempo parte da manta (excesso) deve ser descartada constituindo o lodo encaminhado ao leito de secagem para desidratação e desinfecção com cal.
	Lagoas de estabilização (facultativa e de maturação): Há a formação de escuma/sobrenadante, no qual os volumes são removidos nas mesmas unidades de desaguamento (calhas coletoras ou leitos de drenagem). Também são incorporados à cal e transportados em jericas/carrinho de mão para disposição em trincheiras impermeabilizadas, na área da ETE. Ainda nas lagoas ocorre a formação do lodo. O lodo de esgoto apresenta-se tipicamente com 98 % de água. Dos sólidos contidos, 70 a 80 % são matéria orgânica incluindo óleos e graxas. Podem ser encontradas quantidades apreciáveis de contaminantes,
refletindo as características do esgoto bruto do qual ele foi derivado (SORME, 2002). A geração de lodo se dá no processo de sedimentação nas lagoas ocasionados devida ao processo biológico do tratamento de esgoto. Este resíduo é retirado no mínimo a cada 5 a 10 anos, quando há necessidade de limpeza das lagoas. Este lodo será encaminhado para aterro municipal.
4.2 DE MAIS RESÍDUOS 
Os demais resíduos gerados na área da ETE de Planaltina, todavia fora do processo de tratamento sanitário, apresentam características semelhantes aos resíduos sólidos urbanos, podendo ser classificados com a codificação A002 e A006 da Resolução CONAMA 313/2002. 
Há a geração de resíduos orgânicos oriundos da cozinha (restos de alimentos e borra de café) e, também, do tipo domiciliar, como: copo descartável, embalagens de marmita, papel higiênico, varrição de áreas internas e externas. Esses resíduos, após armazenados em sacos plásticos são encaminhados para o aterro municipal através do serviço público de coleta de resíduos sólidos urbanos.
Os resíduos provenientes de água servida / esgotos de pia, lavatório e vaso sanitário, por conter excretas nitrogenadas e gorduras, são encaminhados a Rede da ETE. Assim, há um controle de todo resíduo gerado na ETE pela SANEAGO.
5. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Identificadas as fontes geradoras, é possível classificar os resíduos gerados pelo gradeamento, caixa desarenadora, reatores UASB e lagoas de estabilização, de acordo com a NBR 10.004 (2004), como resíduo Classe II A. Segue anexo (I, II, III e IV) resultados de amostras dos resíduos para as etapas de gradeamento, caixa de areia, lodo de outras ETE's e escuma de lagoas anaerobias, respectivamente; caracterizando os resíduos como Classe IIA. Utilizando-se desses resultados é possível fazer uma caracterização por similaridade para a ETE de Planaltina.
	Natureza do Resíduo (sólido, líquido, gasoso, pastoso)
	Descrição do Resíduo
	Classe do Resíduo (NBR 10.004/2004)
	Fonte Geradora
	Quantidade (m³/ano)
	CONAMA 313/2002)
	Resíduo
	Sólido
	A021
	Resíduos sólidos grosseiros retidos no gradeamento: trapos, plástico, metal, madeira, etc
	Classe II A – não inerte
	Gradeamento
	
	Sólido
	A021
	Areia e material particulado
	Classe II A – não inerte
	Desarenador
	
	Pastoso
	A099
	Lodo
	Classe II A – não inerte
	Lagoas de estabilização e reator UASB
	Sem dados*
	Pastoso
	A022
	Escuma – crostas de gordura, algas cabelo, sólidos que não foram retidos no gradeamento (papel, trapos, plásticos, etc)
	Classe II A – não inerte
	Superfície da Lagoas de estabilização
	
	Sólido
	A001
	Resíduos domésticos
	Classe II A – não inerte
	Cozinha/Banheiros
	
Quadro 02: Identificação e classificação dos resíduos
6. COLETA INTERNA
As coletas internas são realizadas pelos próprios operadores, que estão treinados e capacitados para a realização das atividades, contemplando os diversos pontos de geração, bem como acondicionamento e/ou armazenamento. Deve-se destacar que os servidores envolvidos utilizam os respectivos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos pela SANEAGO.
Estas coletas internas são feitas por meio de jericas e/ou carrinho de mão, dos diversos pontos de geração ao local do acondicionamento e/ou armazenamento, considerando as áreas internas das unidades. A frequência vai variar de acordo com o tipo de resíduo.
	Resíduo
	Fonte Geradora
	Transporte interno
	Frequência
	Resíduos sólidos grosseiros retidos no gradeamento: trapos, plástico, metal, madeira, etc.
	
Gradeamento e cestos gradeados
	
Carrinho de mão
	
Diária
	Areia e material particulado
	Caixa de Areia
	Carrinho de mão
	Quinzenal
	Lodo
	Reatores UASB
	-
	Trimestral
	Escuma
	Lagoas de estabilização
	Carrinho de mão
	Diária
	Lodo
	Lagoas de estabilização
	-
	5 à 10 anos
	Resíduos domésticos
	Cozinha/banheiro
	Transportado pelo operador da ETE ao coletor público de lixo
	Diária
Quadro 03: Frequência da Coleta Interna.
7. ACONDICIONAMENTO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Conforme já descrito anteriormente sobre a identificação e classificação dos resíduos sólidos gerados no sistema em estudo, no Quadro 4 constam as informações quanto à destinação final dos resíduos.
	Resíduo
	Fonte Geradora
	Acondicionamento/
Armazenamento
	Destinação Final 
	Sólidos grosseiros
	Gradeamento e cestos gradeados
	Célula separada do leito de secagem
	Aterro Municipal de Formosa
	Areia
	Caixa de areia
	Célula separada do leito de secagem
	Aterro Municipal de Formosa
	Lodo
	Reatores UASB
	Leito de secagem
	Aterro Municipal de Formosa
	Escuma
	Lagoas de estabilização
	Leito de secagem junto ao lodo
	Aterro Municipal de Formosa
	Lodo
	Lagoas de estabilização
	-
	Aterro Municipal de Formosa
	Resíduos domésticos
	Cozinha/Banheiro
	Sacos plásticos/coletores
	Aterro Municipal de Formosa
Quadro 04: Destinação final dos resíduos.
8. PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA
O serviço prestado pela ETE de Planaltina consistirá no tratamento dos efluentes domésticos gerados pela população local. Os programas de redução na fonte geradora estariam associadas as seguintes situações:
	Sólidos grosseiros retidos no gradeamento (trata-se de resíduos urbanos lançados indevidamente na rede coletora de esgotos) – a abordagem ocorre por meio de campanhas de sensibilização da população como “lugar de lixo é no lixo”. A Saneago realiza campanhas por meio de folders orientativos aos clientes e, também, em parcerias com o poder público municipal e de mais associações, participando com palestras nas escolas e em eventos junto à prefeitura. Com o uso correto do sistema coletor, a presença de tais resíduos no gradeamento tendem a reduzir, contribuindo para melhor performance do sistema (inclusive, menos obstruções nas redes). Há também metas de redução dos resíduos sólidos que afluem as ETEs estabelecidas no Plano Estadual de Resíduos Sólidos, a serem cumpridas pela SANEAGO. O Plano estabelece que campanhas educativas em diferentes mídias sejam realizadas almejando sensibilizar a população sobre a problemática em questão.
	Escuma – a ocorrência se deve ao lançamento de óleos e graxas no sistema coletor, principalmente, os derivados do petróleo. A SANEAGO, quando na aceitação do pedido de ligação de esgoto, orienta o cliente a evitar o lançamento de gorduras, óleos e graxas, bem como a instalação de caixa de retenção para esses produtos. São fornecidos folders e outros materiais de orientação a respeito do Programa “Olho no óleo”, que visa a redução na conta do usuário que encaminhar o óleo para os pontos de coletas.
	Areia – a presença está associada ao lançamento clandestino de águas pluviais (água de chuva) resultante de drenagem de lotes, áreas internas de residências e comércios, bem como de telhados. Também ocorre devido a quebra de tampões dos poços de inspeção e/ou visita (PV) na via pública, carreando areia para o sistema coletor no período de chuvas. A SANEAGO realiza a reposição de tampões e, também, vistorias nos imóveis orientando os clientes para não lançar água de chuva na rede coletora fornecendo folders com as instruções necessárias. A água de chuva deverá ser lançada na rede de água pluvial.
Além das orientações para o uso correto do sistema público coletor de esgotos, sempre que necessário, a SANEAGO disponibiliza recursos humanos e financeiros para a divulgação da política dos 3Rs – Reduzir, Reutilizar e Reciclar, "Lugar de Lixo é no LIXO", "De Olho no Óleo", nos municípios em que há prestação de serviços.
9. RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos envolvidos no gerenciamento dos resíduos gerados no SES em questão são os seguintes:
	Controle e monitoramento: a cargo de profissional técnico do Distrito.
	Coleta e controle da amostragem: a cargo de profissional Técnico de Laboratório.
	Registros de dados, procedimentos de tratamento dos resíduos, acondicionamento, transporte
interno e remoção dos resíduos nas operações de limpeza: a cargo do operador da ETE e auxiliares de limpeza lotados nas unidades.
Toda manipulação dos resíduos será realizada com os colaboradores devidamente orientados, uniformizados e equipados, inclusive, com os respectivos EPI's, conforme Lei nº 6.514/1977.
A maioria dos colaboradores possuem curso técnico ou superior, somente os funcionários da operação e limpeza possuem grau de instrução com ensino médio ou fundamental.
10. DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA ADOÇÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A SANEAGO desenvolve treinamentos de capacitação para os colaboradores envolvidos nos procedimentos de manuseio, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e destinação final dos respectivos resíduos gerados pelo SES. Em caso de emergências e contigências a serem praticados em situações de manuseio incorreto, acidentes na atividade geradora ou no transporte, são orientados a informar à Gerência Local, bem como à Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho, para a adoção das medidas mitigadoras necessárias.
11. PLANO DE MONITORAMENTO
O monitoramento é realizado através de inspeções internas com objetivo de verificar o correto acondicionamento dos resíduos e se os mesmos estão seguindo para destinação final indicada. A respeito da qualidade da água do Córrego Lambarí, corpo receptor do efluente após tratamento, serão realizado coletas e análises para constar se houve alguma alteração. O controle e supervisão do Plano de Monitoramento é realizado pela Regional de Formosa e subscrita no Registro Operacional Mensal. Essas informações são avaliadas pelo corpo técnico da SANEAGO e percebendo alguma alteração no processo natural do sistema de tratamento, são promovidas intervenções a fim de garantir a eficiência do sistema e garantia do funcionamento do gerenciamento dos resíduos.
12. CRONOGRAMA
O gerenciamento dos resíduos no SES de Planaltina será realizado de acordo com este Plano, considerando as variações quantitativas sazonais. A revisão e atualização deste PGRS é prevista para acontecer anualmente e quando ocorrer obras de ampliação do sistema ou surgir alguma alteração no corpo hídrico receptor. 
Quadro 05: Cronograma
13 – LEGISLAÇÃO
Esse plano foi elaborado atendendo as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal nº 12.305/2010, que prevê o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Também orienta-se pela Instrução Normativa 007/2011 da SECIMA, que dispõe sobre gerenciamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados em unidades de produção industrial, de bens e serviços. 
O plano também se fundamenta na Resolução 313/2002 do CONAMA, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais e a NBR 10.004/2004 que classifica os resíduos sólidos de acordo com os riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, dando subsídios para uma gestão adequada. Também foi elaborado visando cumprir as metas estabelecidas no PERS (Plano Estadual de Resíduos Sólidos) do estado de Goiás. 
14 – EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
______________________________
Ana Paula Soares Pessoa
Engenheira Ambiental – CREA 25.155/D-GO
______________________________
Larissa Fernandes Jacinto
Estágiaria em Engenharia Ambiental e Sanitária 
15 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
O relatório fotográfico a ser apresentado visa promover uma visão geral do SES de Planaltina, assim será possível uma melhor análise das unidades que compõem este PGRS e as respectivas fontes geradoras
Figura 1: imagem da etapa de gradeamento da ETE de Planaltina – Goiás
Figura 2: imagem de uma das lagoas de estabilização da ETE de Planaltina - Goiás
16 – FLUXOGRAMA

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