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Artigo de opinião x texto dissertativo-argumentativo

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Português - Redação 
 
 
 
ARTIGO DE OPINIÃO 
X 
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Sumário 
 
Introdução ...........................................................................................................................................2 
 
Objetivos ..............................................................................................................................................2 
 
1. Artigo de opinião ........................................................................................................................2 
1.1. Principais características ..................................................................................................6 
2. Texto dissertativo-argumentativo ............................................................................................7 
3. Principais diferenças ..................................................................................................................7 
 
Exercícios .............................................................................................................................................8 
 
Gabarito ............................................................................................................................................ 10 
 
Resumo ............................................................................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Introdução 
Já estudamos sobre a construção do texto dissertativo-argumentativo, bem 
como elaborar uma boa argumentação. Nesta apostila, aprenderemos as principais 
diferenças entre o artigo de opinião e o texto dissertativo-argumentativo. Ambos os 
textos apresentam um ponto de vista e defendem uma tese, no entanto, a forma do 
uso da linguagem nesses dois gêneros textuais se diferem bastante. Agora, vamos 
estudar essas diferenças. 
Objetivos 
• Apresentar o artigo de opinião. 
• Mostrar as principais características do artigo de opinião. 
• Marcar as diferenças existentes entre o artigo de opinião e o texto 
dissertativo-argumentativo. 
 
1. Artigo de opinião 
O artigo de opinião é um texto que emite um posicionamento crítico a 
respeito de um determinado assunto. Ele é um importante instrumento 
democrático, pois favorece o debate aberto das ideias, o que é fundamental para a 
construção da cidadania. 
O principal objetivo de um artigo de opinião é expor de forma persuasiva seu 
pensamento/sua opinião sobre um determinado acontecimento, por isso, não 
podemos dizer que um artigo de opinião seja 100% confiável. 
Vamos ver como isso funciona na prática. Os textos a seguir foram retirados 
do jornal midiático: Gazeta Online. 
Um tema, duas visões: liberação da maconha 
 
3 
 
O combate ao tráfico de drogas não tem surtido o efeito desejado. Legalizar o 
comércio da maconha seria uma forma de enfrentar os traficantes? Ou manter a 
proibição resolve? 
"ESTÍMULO A OUTRAS DROGAS" 
Dr. João Chequer Bou-Habib - É médico PhD em dependência química 
A maconha, cannabis sativa, é a droga ilícita mais consumida no Brasil que, 
sem dúvida, provoca dependência. Existem no país cerca de 15 milhões de 
dependentes químicos; para cada um desses doentes são afetados, em média, 
quatro familiares. Portanto, somam quase 60 milhões os brasileiros atingidos, mais 
ou menos gravemente, pelo uso de drogas. 
As consequências são a vida desorganizada e destroçada de muitos jovens, 
famílias angustiadas, diminuição da capacidade de trabalho, doenças e o alto custo 
econômico para a sociedade inteira. O uso da cannabis não se detém nela, mas é 
passo para o consumo de drogas mais pesadas e perniciosas. 
É bom que se observe que a maconha usada hoje é muito mais potente do 
que a consumida há algumas décadas. A concentração de THC, que era de 0,5%, hoje 
é de 5%. Existem novas formas de oferta do produto, cuja concentração chega a 
mais de 25%, como o skank. Portanto, a venda legal da maconha, mais ainda que o 
seu comércio proibido, estimularia a produção de novas formas dessa droga, mais 
potentes e lesivas, e o Brasil não está preparado para a legalização das drogas. 
A população deve refletir se o sistema público de saúde conseguirá lidar com 
o aumento do consumo de maconha entre os jovens. 
Os efeitos mais danosos são observados no trato respiratório. A fumaça da 
maconha tem os mesmos níveis de alcatrão da fumaça do tabaco: 50% mais agentes 
cancerígenos que o cigarro comum. Por ter ação broncodilatadora, age melhorando 
sintomas da asma, mas aumenta a vulnerabilidade da árvore respiratória permitindo 
que agentes tóxicos se instalem mais profundamente no pulmão provocando 
enfisema e câncer. 
 
4 
 
O uso prolongado da maconha compromete o sistema imune, cardiovascular 
e funções reprodutivas. Tem consequências psicológicas e cognitivas, interfere na 
atenção e na memória, no desempenho acadêmico, na capacidade de guiar veículos, 
entre outros efeitos prejudiciais. Sabe-se que o agente químico ativo da maconha, o 
delta9 THC, age no sistema nervoso central antecipando o início da esquizofrenia e 
de outras formas de psicoses agudas e crônicas. Estas teses estão amplamente 
demonstradas cientificamente nacional e internacionalmente. 
É fato que um dos componentes da maconha, o canabidiol, pode ser usado 
terapeuticamente. Tomar o canabidiol, obtido da maconha, como medicamento é 
algo completamente diferente de fumar maconha. Nenhuma organização médica no 
mundo recomenda fumar maconha como medicamento. Confundir uma coisa com 
outra seria como vender veneno de cobra em vez de soro antiofídico, como já foi 
dito. É também fundamental ressaltar que ser contra a legalização da maconha não 
significa defender a prisão dos usuários. 
"O FIM DA GUERRA" 
Thiago Fabres de Carvalho e Salo de Carvalho - São, respectivamente, doutor 
em Direito, professor da FDV e da Ufes; advogado, pós-doutor em Direito e professor 
da UFRJ 
Nunca houve, na história da humanidade, uma sociedade livre de drogas. A 
novidade histórica, porém, é a proibição de determinadas drogas em detrimento de 
outras, independentemente do dano real ou potencial que provocam. A 
criminalização é, acima de tudo, uma opção política. 
Os homens desde sempre se relacionaram com substâncias alteradoras do 
seu estado de consciência, pelas mais diversas razões. A primeira delas, e 
provavelmente a mais importante, por razões alimentares. Embora nem todas as 
drogas sejam alimentos, muito alimentos também são drogas: café, açúcar, bebidas 
alcoólicas, etc. 
Além disso, outras razões justificaram historicamente o uso de drogas: 
sociais, culturais, festivas, medicinais, terapêuticas, religiosas. 
 
5 
 
Por isso, um mundo livre das drogas é uma utopia irrealizável, embora tenha 
orientado, nas últimas, décadas o modelo da guerra. A conjugação de fatores sociais, 
econômicos e políticos, justificados por discursos morais, médicos, jurídicos e 
militares produziu umas das formas mais catastróficas de abordar e oferecer 
respostas satisfatórias aos possíveis usos abusivos dessas substâncias. 
No início do Século XX, nos EUA, emerge o discurso proibicionista, com seu 
arsenal de mentiras e preconceitos, no entanto, muito adequado à defesa de 
interesses de grupos econômicos e políticos. A perseguição implacável de 
determinadas substâncias sempre esteve associada ao controle de grupos sociais 
marginalizados, considerados incômodos ou perigosos pelos governos. O álcool 
estava associado aosimigrantes europeus, sobretudo italianos e irlandeses; a 
maconha, aos mexicanos; o ópio, aos chineses; a cocaínas, aos negros. 
Não se tratava, portanto, de controlar substâncias pelos seus potenciais 
efeitos à saúde individual e coletiva. Tratava-se, em realidade, de utilizar a proibição 
de determinadas drogas para controlar grupos sociais considerados nocivos à ordem 
dominante, sobretudo nos governos de Nixon e Reagan, momento no qual eclodem 
movimentos de contestação política. 
No Brasil, a recepção do modelo bélico se dá no auge da ditadura civil-militar 
em 1976. O efeito da proibição é a produção de uma guerra social insana, 
responsável pelo encarceramento em massa e pelo extermínio, sobretudo da 
juventude negra e pobre das periferias das grandes metrópoles. 
A opção política pela legalização procura colocar um fim à guerra e permitir 
um controle estatal das substâncias nocivas ao invés relegá-las à anarquia da 
disputa por este mercado multimilionário que alimenta a violência e a corrupção de 
todas as esferas do Estado. 
Observe que os dois textos falam sobre o mesmo sujeito: liberação das 
drogas, no entanto, apresentam posições diferentes e selecionam argumentos 
consistentes em relação à sua tese. 
 
 
6 
 
1.1. Principais características 
Releia os textos e marque as frases em que a posição do autor aparece 
explicitamente. Você notará que além de apresentar alguns fatos, os autores 
procuram apresentar a sua opinião sobre o assunto e, também, ganhar a adesão do 
leitor ao seu ponto de vista. 
Veja alguns tipos de argumentos que, geralmente, são usados pelos autores 
para fundamentar e deixar clara sua posição. 
Argumento científico: Quando o autor apresenta dados científicos ou 
estatísticos. Retorne ao texto 1 e veja quantos dados científicos o autor utilizou para 
defender o seu ponto de vista. 
Argumento de autoridade: Quando o autor apresenta citações diretas ou 
indiretas de pessoas com credibilidade ou especialista no assunto. Observe que nos 
grandes jornais, a pessoa a falar sobre um determinado assunto já é uma 
especialista em alguma área do conhecimento. Um recurso utilizado pela Gazeta 
Online foi citar o minicurrículo dos autores. 
Argumento de valoração: Quando o autor apresenta conceitos ou ideias 
respeitadas por todos. 
Releia este trecho, do segundo texto. 
“A perseguição implacável de determinadas substâncias sempre esteve 
associada ao controle de grupos sociais marginalizados, considerados incômodos ou 
perigosos pelos governos. O álcool estava associado aos imigrantes europeus, 
sobretudo italianos e irlandeses; a maconha, aos mexicanos; o ópio, aos chineses; a 
cocaínas, aos negros.” 
Observe que o autor apresenta conceitos que são facilmente identificados 
pelo leitor. Assim, o leitor é levado a concordar com ele que os imigrantes europeus 
são melhores aceitos que mexicanos, chineses e negros. E quando, os autores 
associam as drogas liberadas das ilegais, com cada um desses imigrantes, o leitor é 
levado a questionar o porquê que cada uma é liberada ou não. 
 
7 
 
Ironia: É a construção de frases que fazem insinuações ou se diz o contrário 
do que se quer dizer, para tecer uma crítica. 
Observe o comentário do autor no primeiro texto: “Nenhuma organização 
médica no mundo recomenda fumar maconha como medicamento. Confundir uma 
coisa com outra seria como vender veneno de cobra em vez de soro antiofídico, 
como já foi dito.” – Veja que a comparação feita foi sutilmente irônica, a fim de fazer 
o leitor a concordar com o seu posicionamento de como as drogas são prejudiciais à 
saúde, afinal nenhuma pessoa em sã consciência desejaria consumir veneno de 
cobra. 
Pouco fundamentado: Apelo emocional; clichês ou chavões; exemplos 
pessoais. 
 
2. Texto dissertativo-argumentativo 
Não aprofundaremos a discussão do texto dissertativo-argumentativo nesta 
apostila, uma vez que dedicamos as apostilas anteriores para estudarmos sobre o 
assunto. Caso sinta necessidade retorne às apostilas: Texto dissertativo-
argumentativo: estrutura e Texto dissertativo: progressão e finalização. 
 
3. Principais diferenças 
• Uso da argumentação 
No artigo de opinião, a arte da persuasão está bem evidente, o auto além de 
selecionar argumentos convincentes, utiliza-se do apelo emocional, da ironia, enfim, 
da arte da retórica para ganhar o leitor. Já o texto dissertativo-argumentativo tem 
um compromisso com a verdade, não podendo apelar para o emocional do leitor, 
deve apresentar apenas os fatos como eles são e em cima deles mostrar o seu ponto 
de vista. 
• Linguagem 
 
8 
 
No artigo de opinião, pode-se empregar uma linguagem mais informal, nesse 
gênero textual aceita-se o uso de gírias, chavões, etc. Já no texto dissertativo-
argumentativo, deve-se usar exclusivamente a língua padrão. 
O artigo de opinião é um texto escrito em primeira pessoa, quando circulado 
na mídia em geral, ele é assinado. Atenção: Não se deve assinar uma redação num 
concurso ou vestibular, se fizer isso terá a sua prova anulada. O texto dissertativo-
argumentativo é impessoal, portanto, deve ser escrito na terceira pessoa do singular. 
• Conclusão 
Enquanto no artigo de opinião, a conclusão pode ser uma pergunta, ou uma 
afirmativa que leve o leitor a alguma ponderação, ou uma constatação de um fato, 
etc., no texto dissertativo-argumentação, a conclusão é uma proposta de 
intervenção bem fundamentada e executável. 
 
Exercício 
1) Proposta de Redação – Unicamp (2018) 
Considere a seguinte situação: uma postagem recente em uma rede social de uma 
mensagem de ódio contra os nordestinos foi foco de intensa discussão. Dada a 
repercussão do caso, o jornal de maior circulação de sua cidade resolveu fazer um 
caderno especial sobre o tema “Liberdade de Expressão”. Leitores de diferentes 
perfis foram convidados a se manifestar e você foi o estudante escolhido. Para 
atender a esse convite, você deverá escrever um artigo de opinião em que discutirá a 
seguinte questão: “Há limite para a liberdade de expressão?” 
No seu artigo de opinião, você deve: 
a) identificar e explicitar os dois principais posicionamentos sobre a questão tratada; 
b) assumir um desses dois posicionamentos e sustentá-lo com argumentos. 
Seu texto deverá considerar as seguintes citações: 
"Liberdade de expressão é a possibilidade de as pessoas se manifestarem sobre 
fatos e ideias sem interferências externas, sobretudo do Estado. Discurso de ódio é 
 
9 
 
uma tentativa de desqualificar e excluir do debate grupos historicamente 
vulneráveis, seja por religião, cor da pele, gênero, orientação sexual ou qualquer 
traço utilizado com o objetivo de inferiorizar pessoa ou grupo.” (Luís Roberto 
Barroso, Ministro do STF.) 
 ---------- 
"A frase ‘eu discordo do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-
lo’ talvez seja a melhor definição para a liberdade de expressão. Afinal, é muito fácil 
conceder a liberdade de expressão às ideias com que concordamos; muito mais 
difícil é aceitar a manifestação de ideias que desgostamos. O que se tem visto no 
Brasil nos últimos tempos, no entanto, é uma crescente vontade de reprimir formas 
de expressão que sejam consideradas desrespeitosas e preconceituosas. A iniciativa, 
embora tenha como pano de fundo uma intenção nobre, tem gerado situações 
desproporcionais, limitando o direito à livre expressão e violando a Constituição 
Federal.” (Bruno de Oliveira Carreirão, advogado.) 
 ---------- 
"Liberdade de expressão é poder se manifestar sobre aquilo que não ofenda ou 
ataque o sentimento íntimo das pessoas. Discurso de ódio é o que tem por objetivo 
incitar, criar beligerânciae promover animosidades contra esses sentimentos 
pessoais." (Marcelo Itagiba, ex-deputado.) 
---------- 
"As grandes sociedades se caracterizam pela pluralidade de valores, alguns 
excludentes. A liberdade de expressão é ligada à liberdade em si, mas há o valor da 
luta contra o preconceito. Como lidar com o conflito de valores? Os EUA optaram 
pela liberdade de expressão. O Brasil optou por uma legislação protetiva. Isso 
guarda um certo paternalismo, mas expressa respeito. (Fernando Schüler, cientista 
político.) 
---------- 
 
10 
 
"É necessário entender a ideia de identidade e de alteridade. Por uma questão de 
sobrevivência, nos sentimos seguros quando próximos de algo com que nos 
identificamos. Queremos sempre que o outro seja igual a nós e, se não for, talvez 
tenhamos que destruí-lo. Este é um pressuposto fundamental para o surgimento do 
discurso de ódio.” (Izidoro Blikstein, professor da FGV e especialista em Análise do 
Discurso.) 
 ---------- 
"Liberdade de expressão é o direito de expor a opinião e exercitar a divergência sem 
ser perseguido ou condenado. O discurso de ódio é um conceito um tanto abstrato e 
elástico. Para uns, é a expressão da verdade desnuda do politicamente correto; para 
outros, é a tentativa abjeta de difamar seu interlocutor.” (Rachel Sheherazade, 
jornalista e apresentadora de TV.) 
 ----------- 
"O discurso de ódio aparece quando você acha que seu modo de ser e estar no 
mundo deve ser um modelo com o qual outras pessoas têm que se conformar. Se 
isso não acontecer, o discurso de ódio vem para deslegitimar a sua vivência, para 
fazer com que pareça que sua vida não merece ser vivida." (Linn da Quebrada, 
cantora.) 
 ---------- 
"Liberdade de expressão não é um direito absoluto, nem pode ser. As pessoas têm 
dificuldade de entender que vivem em sociedade, que existem regras e que a gente 
precisa delas, sobretudo no que diz respeito à vida do outro." (Djamila Ribeiro, 
ativista dos movimentos negro e feminista e ex-Secretária Adjunta de Direitos 
Humanos da prefeitura de São Paulo.) 
(Adaptado de http://temas.folha.uol.com.br/liberdade-de-opiniao-x-discurso-de-odio/o-que-e-o-que-e/ 
personalidades-discutem-o-que-e-liberdade-de-opiniao-e-discurso-de-odio.shtml. Acessado em 13/11/2017.) 
Gabarito 
1) Resposta pessoal. 
 
11 
 
Resumo 
O artigo de opinião é um texto que representa um posicionamento do autor, 
nele se faz uso de recursos e elementos argumentativos que envolve muitas vezes 
ironia e apelo emocional, Permite o uso de uma linguagem mais informal que é 
utiliza no dia dia, já que o artigo de opinião é carregado em veículo que circula 
corriqueiramente no cotidiano, por isso aceita chavões. Já o artigo de opinião com 
caracteristica argumentativa faz uso de um linguajar mais padrão, já que é usado 
para convencer inúmeros tipos de público, então o ideal é usar uma linguagem que 
contemple a todos. O artigo de opinião é escrito em primeira pessoa, já o texto 
dissertativo em terceira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Referências bibliográficas 
BORGATTO, Ana Trinconi; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem 9º ano. São Paulo: 
Editora Ática, 2009 
Gazeta Online: https://www.gazetaonline.com.br/opiniao/artigos/2017/10/um-tema-duas-visoes-
liberacao-da-maconha-1014102234.html. Acessado em 21/02/2019 
GUIA DO ESTUDANTE. Redação Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Disponível 
em: <https://abrilguiadoestudante.files.wordpress.com/2018/01/unicamp2018-1dia-2fase.pdf>. 
Acesso em: 23 nov.2018.

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