Buscar

FISIOTERAPIA APLICADA À UROGINECOLOGIA(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

18/11/2018
1
FISIOTERAPIA APLICADA 
À UROGINECOLOGIA
PROF. MESTRE LEILA BEUTTENMÜLLER
CONCEITOS
• Para facilitar a comparação de resultados e a comunicação
entre investigadores, a Sociedade Internacional de
Continência (ICS atualizou e criou novas definições para
sintomas, sinais, observações urodinâmicas e condições
associadas com as disfunções do trato urinário inferior e o
estudo urodinâmico (EUD).
• Estes conceitos se aplicam a todos os pacientes, de crianças
a idosos. TAKANO,CC et al
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• Dividem-se em três grupos: 
• sintomas de armazenamento
• miccionais 
• pós miccionais
.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
• Sintomas de armazenamento são aqueles
experimentados durante a fase de enchimento vesical
• Aumento da frequência urinária - policiúria
• Noctúria
• Enurese
• Enurese noturna
• Incontinência contínua
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
• Incontinência urinária - IU
• Urgência – IUU – Bexiga hiperativa
• Urgeincontinência
• Incontinência urinária de esforço - IUE
• Incontinência urinária mista - IUM
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
• Sensação vesical é a maneira como a paciente
percebe ou não o enchimento vesical, pode ser
qualificada em cinco categorias
• Normal: percebe-se o enchimento vesical
gradativamente à medida que o desejo miccional torna-
se mais forte.
.
18/11/2018
2
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
• SENSAÇÃOVESICAL
• .Aumentada: sente-se desejo precoce e persistente de urinar.
• Reduzida: percebe-se o enchimento vesical, mas não sente desejo de
urinar.
• Ausente: não percebe-se o enchimento, nem sente desejo miccional.
• Inespecífica: não é referido sensação vesical específica, mas pode relatar
plenitude abdominal, sintomas vegetativos ou espasticidade.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
•SINTOMAS MICCIONAIS
• Jato urinário fraco: é o mesmo que fluxo reduzido. Pode ser referido, também, jato 
em spray.
Jato urinário intermitente: quando o fluxo urinário é interrompido e reiniciado 
após um intervalo, involuntariamente, uma ou mais vezes durante a micção.
Hesitância: descreve a dificuldade para iniciar a micção, resultando em retardo no 
início do fluxo.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
•SINTOMAS MICCIONAIS
• Esforço miccional: é o esforço abdominal utilizado para iniciar, 
manter ou melhorar o jato urinário.
· Gotejamento terminal: corresponde à duração prolongada da 
fase final da micção, com fluxo lento, em gotas.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
•SINTOMAS MICCIONAIS
• Esforço miccional: é o esforço abdominal utilizado para iniciar, 
manter ou melhorar o jato urinário.
· Gotejamento terminal: corresponde à duração prolongada da 
fase final da micção, com fluxo lento, em gotas.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
• SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SUGESTIVOS DE 
OBSTRUÇÃO VESICAL
• Predominantemente sintomas miccionais (jato fraco, hesitância,
esforço miccional, gotejamento terminal), mas também podem
ser irritativos (urgência, urge – incontinência, noctúria,
frequência, sensação de esvaziamento incompleto).
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO 
ENCHIMENTO VESICAL
•SINTOMAS PÓS-MICCIONAIS
• Sensação de esvaziamento incompleto: termo auto-explicativo
usado para descrever a sensação de persistência de urina na
bexiga após a micção.
· Gotejamento pós-miccional: designa a perda involuntária de
urina, geralmente em gotas, imediatamente após a micção.
18/11/2018
3
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
•SINTOMASASSOCIADOS
• Sintomas associados ao coito
• Dispareunia, ressecamento vaginal e incontinência
• ocorre durante ou após o ato sexual.
• Caracterizar se a perda de urina se dá durante a penetração, no intercurso ou no
orgasmo.
• Sintomas associados à distopia genital
• Sensação de protuberância, dor lombar, sensação de peso, sensação de arrancamento
e necessidade de reduzir com o dedo o prolapso para conseguir defecar ou urinar.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• DOR GENITAL E DOTRATO URINÁRIO INFERIOR
• Caracterizar o tipo de dor, frequência, duração, fatores precipitantes e fatores de alívio. 
• Pode ser classificada de acordo com a localização:
· dor vesical: supra-púbica ou retropúbica, geralmente piora com o enchimento vesical e 
pode persistir mesmo após a micção.
· dor uretral
· dor vulvar: ao redor da genitália externa
·
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• DOR GENITAL E DOTRATO URINÁRIO INFERIOR
• Caracterizar o tipo de dor, frequência, duração, fatores precipitantes e fatores de 
alívio. 
• Pode ser classificada de acordo com a localização:
· dor vaginal: interna, acima do intróito
· dor perineal: entre a fúrcula e o ânus
· dor pélvica: é menos definida, não sendo localizada em um único órgão, e não 
claramente relacionada com micção ou função intestinal.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE 
SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• Sintomas associados
• Dificuldade de diagnóstico preciso
• Exclusão de doenças de natureza infecciosa, neoplásica, 
metabólica ou hormonal que possam estar associadas aos 
sintomas descritos na síndrome.
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE 
SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• Sintomas associados
• Dificuldade de diagnóstico preciso
• Exclusão de doenças de natureza infecciosa, neoplásica, metabólica ou 
hormonal que possam estar associadas aos sintomas descritos na 
síndrome
• Crônicas 
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE 
SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• Síndrome dolorosa vesical: tem como sintoma principal a dor supra-púbica relacionada ao
enchimento vesical. Outros sintomas que podem estar relacionados são aumento da frequência
urinária diurna ou noturna. Deve-se descartar infecção urinária e outras doenças do trato urinário.
- Síndrome dolorosa uretral: define a associação de dor na uretra, recorrente, geralmente, durante
a micção, noctúria e aumento da frequência urinária diurna, na ausência de infecção urinária ou outra
doença.
- Síndrome dolorosa vulvar: dor vulvar associada a sintomas de disfunção do trato urinário inferior
ou disfunção sexual, excluída infecção vaginal ou doença neoplásica, metabólica ou hormonal.
18/11/2018
4
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE 
SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
• Síndrome dolorosa vaginal: dor vaginal relacionada à disfunção sexual ou do trato 
urinário inferior afastadas outras condições óbvias.
- Síndrome dolorosa perineal: dor perineal ligada ao ciclo da micção ou associada 
à disfunção sexual ou do trato urinário inferior, excluídas as causas óbvias.
- Síndrome dolorosa pélvica: dor pélvica relacionada a sintomas sugestivos de 
disfunção do trato urinário inferior, sexual, intestinal ou ginecológica, na ausência de 
doença infecciosa, neoplásica, hormonal ou metabólica.
(Contribuição de TANAKO, CC at al)
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
18/11/2018
5
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
• Conceito 
• Perda involuntária de urina, causando desconforto pessoal, 
social, higiênico e econômico.
• Transitória – 4 semanas• Estabelecida - > 4 semanas
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
• Problema de saúde pública: isolamento social
• Nos lares: sub-diagnosticada podendo chegar a 50% 
• Fatores etiológicos: Desequilíbrio entre as forças de 
retenção e expulsão da urina
• Multifatorial
• Vergonha e/ou ignorância
INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE 
RISCO
• Gravidez: trabalho de parto, peso fetal
• - Tensão sobre a musculatura pélvica - Ruptura das fibras musculares 
perineais 
• - Nulíparas: 7%, mais que 3 filhos: 14%1 
• • Cirurgias abdominais prévias 
• - Histerectomias (20% versus 16,4%)1 
• - Cirurgias TGU Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007
18/11/2018
6
INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE 
RISCO
• • Obesidade 
• - Aumento da pressão intra-abdominal
• • Patologias SNC 
• - AVC - Trauma raquimedular
• - Doença Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, etc
Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007
INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE 
RISCO
• • Idade (meia-idade e idade avançada: 30 a 60%)
• História familiar (parente de 1º grau)
• • Menopausa
• Cor de pele branca
• Atividade física
• Diabetes (Neuropatia e/ou vasculopatia)
Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007
INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE 
RISCO
• Tabagismo e DPOC
• Álcool e cafeína
• Constipação
• Uso de alguns medicamentos
• Histerectomia e Prolapsos
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
REPERCUSIONES DE LA IU
• Sobre la salud física : infecciones y sepsis urinarias , maceración y molestias cutáneas , 
caídas
• Sobre el bienestar psicológico: vergüenza, aislamiento, depresión, dependencia , pérdida de 
la autoestima.
• Consecuencias sociales : estrés en la familia, los amigos y los cuidadores, abandono de las
actividades domésticas y sociales, predisposición a la institucionalización.
• Costes económicos: dispositivos (catéteres, pañales, bolsas de diuresis…), lavandería, 
tratamiento de las complicaciones ( hospitalización) BARREDO, ES, Espanha
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
•Classificação
•1. Incontinência Urinária de Esforço 
•2. Incontinência Urinária de Urgência 
•3. Incontinência Urinária Mista
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
• 1. Incontinência Urinária de Esforço 
• Perda involuntária de urina após esforço, sem contração do músculo 
detrusor da bexiga – alteração anatômica ou funcional da uretra 
• – pressão intra-vesical > intrauretral = perda ao esforço (tosse, espirro, 
etc)
• 15 a 30% das mulheres em todas as idades
18/11/2018
7
coccígea e suas fáscias.
Nas mulheres, a presença dos orifícios da uretra, da
vagina e do reto, provoca uma falha nessa musculatura
que propicia a ocorrência de prolapsos dos órgãos
pélvicos.
O prolapso é mais frequente no canal vaginal, região com
menos fibras musculares e cujo tecido é mais sujeito a
rupturas.
Órgão mais acometido é a bexiga, pela fraqueza dos
elementos que a fixam à pelve. O prolapso pode incidir
em três compartimentos: no compartimento anterior
(descem a uretra e a bexiga), no médio (desce o útero) e
no posterior (desce o reto).
Prolapso genital = a mais importante causa é o aumento
da pressão intrabdominal durante a gravidez e no
trabalho de parto, porque a passagem do bebê provoca
alterações no assoalho pélvico (rupturas nos músculos
que sustentam os órgãos da cavidade pélvica).
Prolapso da parede vaginal anterior - Uretrocele (prolapso
da uretra)
Quando a uretra desliza fora do lugar, empurra também
de encontro à parte dianteira da parede vaginal, mas
empurra para baixo, perto da abertura da vagina.
ENTEROCELE - Parte do intestino pode deslizar para
baixo entre o reto e a parede posterior da vagina.
BEXIGA HIPERATIVA
• Hiperatividade do detrusor/ Instabilidade vesical
• Fatores de risco:
• Deficiência estrogênica
• Idade
• Doenças neurológicas
• Sintomas:
• Urgência miccional/ IUU
• Aumento da frequência urinária
• Noctúria
18/11/2018
8
INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA
• Maior incidência em mulheres acima de 70 anos
18/11/2018
9
PROLAPSOS GENITAIS
• A sustentação dos órgãos – uretra, bexiga, vagina e reto – dentro da 
cavidade pélvica é feita principalmente pela musculatura elevadora do 
ânus e pela musculatura coccígea e suas fáscias.
• Nas mulheres, a presença dos orifícios da uretra, da vagina e do reto, 
provoca uma falha nessa musculatura que propicia a ocorrência de prolapsos 
dos órgãos pélvicos.
• O prolapso é mais frequente no canal vaginal, região com menos fibras 
musculares e cujo tecido é mais sujeito a rupturas.
https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• Órgão mais acometido é a bexiga, pela fraqueza dos elementos que a
fixam à pelve.
• O prolapso pode incidir em três compartimentos: no compartimento
anterior (descem a uretra e a bexiga), no médio (desce o útero) e no
posterior (desce o reto).
• Prolapso genital = a mais importante causa é o aumento da pressão
intrabdominal durante a gravidez e no trabalho de parto, porque
a passagem do bebê provoca alterações no assoalho pélvico (rupturas nos
músculos que sustentam os órgãos da cavidade pélvica).
https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• URETROCELE (prolapso da uretra) - Prolapso da parede vaginal anterior 
• Quando a uretra desliza fora do lugar, empurra também de encontro à parte dianteira da parede vaginal, 
mas empurra para baixo, perto da abertura da vagina.
• ENTEROCELE - Parte do intestino pode deslizar para baixo entre o reto e a parede posterior da vagina.
• RETOCELE - Ocorre quando a extremidade do reto perde a sustentação e protrai na parede posterior da 
vagina.
• O prolapso genital é causado pela fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP), é possível prevenir 
mantendo estes músculos fortalecidos, a partir dos exercícios específicos.
•
• https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• CISTOCELE – FATORES DE RISCO
• • Hereditários (defeito no tecido conjuntivo por causa genética)
• • Alterações anatômicas e do tecido conjuntivo por defeitos ou lesões nos
ligamentos suspensórios ou nas fáscias
• • Aumento da pressão abdominal (levantamento de peso repetidamente) e o trauma
cirúrgico levando a um desenvolvimento da cistocele por outro compartimento operado.
• Constipação
https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• CISTOCELE – FATORES DE RISCO
• • • Mulheres com filhos (quanto maior o número de partos, independente se cesáreos 
ou normais, maior a descida vesical)
• • Obesidade
• • Período de menopausa, pois ocorre uma diminuição da vascularização e de 
hormônios tornando fracos os MAP
• • Incidência entre 10% a 15% das mulheres - 25% têm casos de incontinência 
urinária
• https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• SINAIS E SINTOMAS
• • Dor em regiões profundas da vagina, principalmente durante o dia.
• • A mulher tem a sensação de “algo descendo” ou “puxando para baixo”.
• • Nos casos mais graves, a bexiga se projeta para fora do assoalho necessitando de tratamento
cirúrgico.
• • As pacientes se queixam com frequência de esvaziamento incompleto da bexiga, que predispõe a
infecção.
• • Incontinência de urina do tipo por esforço.
• • Dispareunia. • COMPLICAÇÃO = CISTITE
• https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
18/11/2018
10
PROLAPSOS GENITAIS
• Tratamento é eminentemente cirúrgico, onde é feita uma incisão nos MAP e o órgão reposicionado na
cavidade pélvica. Reincidência = 60% dos casos.
• A cirurgia visa à correção total do defeito do assoalho pélvico no compartimentoanterior, médio e
posterior.
• O prolapso vaginal resulta, na maioria das vezes, do estiramento dos ligamentos uterossacrais externos à
vagina, em mulheres que foram submetidas a histerectomia.
• Pacientes sem condição cirúrgica = tratamentos paliativos = uso de aparelhos intravaginais (risco de
ferimentos na mucosa e infecções) e apenas exercícios.
• https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/
PROLAPSOS GENITAIS
• Classificação POP-Q, sigla, em inglês, da expressão PelvicOrganProlapseQuantification, utiliza o
anel himenal como referência para quantificação do prolapso
• Estadio 0: ausência de prolapso.
• Estadio I: ponto de maior prolapso está localizado até 1 cm para dentro do hímen (- 1cm). ·
Estadio II: o ponto de maior prolapso está localizado entre -1cm e +1cm (entre 1 cm acima e
1 cm abaixo do hímen).
• Estadio III: o ponto de maior prolapso está a mais de 1 cm para fora do hímen, porém sem
ocorrer eversão total. ·
• Estadio IV: eversão total do órgão prolapsado. O ponto de maior prolapso fica no mínimo no
comprimento vaginal menos dois cm.
https://www.google.com.br/search?q=FOTOS+DE+PROLAPSOS+GENITAIS&tbm=isch& https://www.google.com.br/search?q=FOTOS+DE+PROLAPSOS+GENITAIS&tbm=isch&
INCONTINÊNCIA FECAL
18/11/2018
11
CONCEITO:
• Passagem incontrolada de fezes ou gases pelo ânus;
• É a incoordenação do processo de defecação (armazenamento X
expulsão)
• Depende de:
• Adequado peristaltismo intestinal;
• Atividade sensorial dos esfíncteres interno e externo;
• Atividade dos músculos do assoalho pélvico;
• Pressão intra-abdominal;
• Estado psicológico. FLORES, M
• 0,1 a 5% da população; 
• mulheres>homens;
• 4% das mulheres após o 1º 
parto vaginal;
• ↑ com o envelhecimento
• ↓ da qualidade de vida;
• ↓ das atividades físicas e 
sociais;
• ↓ da auto-estima→
insegurança→ isolamento→
depressão;
• Custo elevado ao paciente e 
ao sistema de saúde
Fatores Associados:Incidência:
FLORES, M
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS:
• O reto é a porção terminal do tubo digestivo; é a continuidade do
cólon sigmóide;
• Localiza-se na concavidade sacral;
• Compõe-se de fibras musculares lisas com propriedades
viscoelásticas;
• Sua parte final é o canal anal;
• Atravessa o períneo e exterioriza-se no ânus
FLORES, M
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS
pubor
retal
e. int
e. ext
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS:
• Esfincter liso
• Interno:
• É o principal responsável pela manutenção do fechamento anal;
• É uma expansão do segmento distal da camada muscular do
intestino;
• Tem atividade contínua;
FLORES, M
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS:
• Esfíncteres estriados
• Externo:
• Localiza-se ao redor do esfíncter interno;
• É responsável pela continência fecal quando o bolo fecal encontra-se no canal
anal.
• Puborretal:
• Contribui para o fechamento voluntário do canal anal;
• É rico em fibras tipo I (tônicas) FLORES, M
18/11/2018
12
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS:
• FISIOLOGIA: evacuação
• Durante a defecação ocorre ↑ da profundidade da respiração, o
fechamento da glote e contração dos abdominais;
• ­ pressão abdominal® flexão anterior tronco + ­ curva
lombosacra.
• Contração leve do elevador do ânus (reforço assoalho).
• Parassimpático® contração reto ® relaxamento esfíncter
interno.
• Movimento involuntário® cólon e reto® ¯ curvatura reto e
canal anal® EVACUAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO:
• Incontinência anal sensorial
• É a passagem das fezes sem a percepção do paciente; ocasionada por
prolapsos retais ou distúrbios neuropáticos.
• Incontinência anal motora
• O paciente tem consciência da capacidade de evacuar mas são
incapazes de controlá-la; ocasionada por distúrbios do assoalho
pélvico.
CLASSIFICAÇÃO:
• Urgência fecal
• necessidade de defecar imediatamente, disfunção esfíncter ext., ¯
capacidade armazenamento reto.
• Soiling
• indivíduos continentes com peq. escape fecal ® canal anal deformado,
impactação fecal.
ETIOLOGIA:
• Lesões esfincterianas
• Traumas obstétricos;
• Traumas diretos;
• Cirurgias;
• Dilatação anal.
• Distúrbios neurológicos centrais e periféricos
• Lesão dos componentes nervosos (TCE, doenças degenerativas,
neuropatias periféricas);
• Lesão por estiramento do nervo pudendo (multíparas).
ETIOLOGIA:
• Nas mulheres deve-se incluir os fatores associados ao envelhecimento:
• Atrofia muscular
• Alterações da mobilidade
• Sedentarismo
• Impactação fecal
• Alteração hormonal
• Alteração emocional
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
CONCEITO: é um sintoma definido pela ocorrência de frequência das
evacuações inferior a 3 por semana (exceto em crianças em aleitamento
natural) ou qualquer uma das seguintes manifestações (independente do
intervalo entre as evacuações):
• Eliminação de fezes duras, na forma de seixos ou cilíndricas com
rachaduras
• Dificuldade ou dor para evacuar
• Eliminação esporádica de fezes muito calibrosas
• Sensação de esvaziamento retal incompleto após evacuar
18/11/2018
13
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
•Retardo ou dificuldade na defecação, presente 
por 2 ou mais semanas, suficiente para causar 
sofrimento ao paciente
Constipation Guidelines Committee of NASPGHAN. J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 43, No. 3, 
September 2006
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Apresentação Clínica: Complicações (Freqüência de pacientes atendidos em ambulatório de GI, Maffei 
HVL e col.,1994)
Dor abdominal recorrente (61%)
Escape fecal (45 a 50%)
Sangue nas fezes (35%)
Distensão abdominal (26%)
Enurese (23%)
Vômitos (19%)
Infecção urinária (18%)
Retenção urinária (8%)
Constipação oculta (8%)
ESCALA DE FEZES DE BRISTOL

Outros materiais