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18/11/2018 1 FISIOTERAPIA APLICADA À UROGINECOLOGIA PROF. MESTRE LEILA BEUTTENMÜLLER CONCEITOS • Para facilitar a comparação de resultados e a comunicação entre investigadores, a Sociedade Internacional de Continência (ICS atualizou e criou novas definições para sintomas, sinais, observações urodinâmicas e condições associadas com as disfunções do trato urinário inferior e o estudo urodinâmico (EUD). • Estes conceitos se aplicam a todos os pacientes, de crianças a idosos. TAKANO,CC et al SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • Dividem-se em três grupos: • sintomas de armazenamento • miccionais • pós miccionais . SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL • Sintomas de armazenamento são aqueles experimentados durante a fase de enchimento vesical • Aumento da frequência urinária - policiúria • Noctúria • Enurese • Enurese noturna • Incontinência contínua SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL • Incontinência urinária - IU • Urgência – IUU – Bexiga hiperativa • Urgeincontinência • Incontinência urinária de esforço - IUE • Incontinência urinária mista - IUM SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL • Sensação vesical é a maneira como a paciente percebe ou não o enchimento vesical, pode ser qualificada em cinco categorias • Normal: percebe-se o enchimento vesical gradativamente à medida que o desejo miccional torna- se mais forte. . 18/11/2018 2 SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL • SENSAÇÃOVESICAL • .Aumentada: sente-se desejo precoce e persistente de urinar. • Reduzida: percebe-se o enchimento vesical, mas não sente desejo de urinar. • Ausente: não percebe-se o enchimento, nem sente desejo miccional. • Inespecífica: não é referido sensação vesical específica, mas pode relatar plenitude abdominal, sintomas vegetativos ou espasticidade. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL •SINTOMAS MICCIONAIS • Jato urinário fraco: é o mesmo que fluxo reduzido. Pode ser referido, também, jato em spray. Jato urinário intermitente: quando o fluxo urinário é interrompido e reiniciado após um intervalo, involuntariamente, uma ou mais vezes durante a micção. Hesitância: descreve a dificuldade para iniciar a micção, resultando em retardo no início do fluxo. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL •SINTOMAS MICCIONAIS • Esforço miccional: é o esforço abdominal utilizado para iniciar, manter ou melhorar o jato urinário. · Gotejamento terminal: corresponde à duração prolongada da fase final da micção, com fluxo lento, em gotas. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL •SINTOMAS MICCIONAIS • Esforço miccional: é o esforço abdominal utilizado para iniciar, manter ou melhorar o jato urinário. · Gotejamento terminal: corresponde à duração prolongada da fase final da micção, com fluxo lento, em gotas. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL • SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SUGESTIVOS DE OBSTRUÇÃO VESICAL • Predominantemente sintomas miccionais (jato fraco, hesitância, esforço miccional, gotejamento terminal), mas também podem ser irritativos (urgência, urge – incontinência, noctúria, frequência, sensação de esvaziamento incompleto). SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR SINTOMAS DE ARMAZENAMENTO NO ENCHIMENTO VESICAL •SINTOMAS PÓS-MICCIONAIS • Sensação de esvaziamento incompleto: termo auto-explicativo usado para descrever a sensação de persistência de urina na bexiga após a micção. · Gotejamento pós-miccional: designa a perda involuntária de urina, geralmente em gotas, imediatamente após a micção. 18/11/2018 3 SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR •SINTOMASASSOCIADOS • Sintomas associados ao coito • Dispareunia, ressecamento vaginal e incontinência • ocorre durante ou após o ato sexual. • Caracterizar se a perda de urina se dá durante a penetração, no intercurso ou no orgasmo. • Sintomas associados à distopia genital • Sensação de protuberância, dor lombar, sensação de peso, sensação de arrancamento e necessidade de reduzir com o dedo o prolapso para conseguir defecar ou urinar. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • DOR GENITAL E DOTRATO URINÁRIO INFERIOR • Caracterizar o tipo de dor, frequência, duração, fatores precipitantes e fatores de alívio. • Pode ser classificada de acordo com a localização: · dor vesical: supra-púbica ou retropúbica, geralmente piora com o enchimento vesical e pode persistir mesmo após a micção. · dor uretral · dor vulvar: ao redor da genitália externa · SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • DOR GENITAL E DOTRATO URINÁRIO INFERIOR • Caracterizar o tipo de dor, frequência, duração, fatores precipitantes e fatores de alívio. • Pode ser classificada de acordo com a localização: · dor vaginal: interna, acima do intróito · dor perineal: entre a fúrcula e o ânus · dor pélvica: é menos definida, não sendo localizada em um único órgão, e não claramente relacionada com micção ou função intestinal. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • Sintomas associados • Dificuldade de diagnóstico preciso • Exclusão de doenças de natureza infecciosa, neoplásica, metabólica ou hormonal que possam estar associadas aos sintomas descritos na síndrome. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • Sintomas associados • Dificuldade de diagnóstico preciso • Exclusão de doenças de natureza infecciosa, neoplásica, metabólica ou hormonal que possam estar associadas aos sintomas descritos na síndrome • Crônicas SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • Síndrome dolorosa vesical: tem como sintoma principal a dor supra-púbica relacionada ao enchimento vesical. Outros sintomas que podem estar relacionados são aumento da frequência urinária diurna ou noturna. Deve-se descartar infecção urinária e outras doenças do trato urinário. - Síndrome dolorosa uretral: define a associação de dor na uretra, recorrente, geralmente, durante a micção, noctúria e aumento da frequência urinária diurna, na ausência de infecção urinária ou outra doença. - Síndrome dolorosa vulvar: dor vulvar associada a sintomas de disfunção do trato urinário inferior ou disfunção sexual, excluída infecção vaginal ou doença neoplásica, metabólica ou hormonal. 18/11/2018 4 SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • SÍNDROMES DOLOROSAS GENITO-URINÁRIAS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE SÍNDROME DE DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR • Síndrome dolorosa vaginal: dor vaginal relacionada à disfunção sexual ou do trato urinário inferior afastadas outras condições óbvias. - Síndrome dolorosa perineal: dor perineal ligada ao ciclo da micção ou associada à disfunção sexual ou do trato urinário inferior, excluídas as causas óbvias. - Síndrome dolorosa pélvica: dor pélvica relacionada a sintomas sugestivos de disfunção do trato urinário inferior, sexual, intestinal ou ginecológica, na ausência de doença infecciosa, neoplásica, hormonal ou metabólica. (Contribuição de TANAKO, CC at al) FISIOLOGIA DA MICÇÃO 18/11/2018 5 INCONTINÊNCIA URINÁRIA • Conceito • Perda involuntária de urina, causando desconforto pessoal, social, higiênico e econômico. • Transitória – 4 semanas• Estabelecida - > 4 semanas INCONTINÊNCIA URINÁRIA • Problema de saúde pública: isolamento social • Nos lares: sub-diagnosticada podendo chegar a 50% • Fatores etiológicos: Desequilíbrio entre as forças de retenção e expulsão da urina • Multifatorial • Vergonha e/ou ignorância INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE RISCO • Gravidez: trabalho de parto, peso fetal • - Tensão sobre a musculatura pélvica - Ruptura das fibras musculares perineais • - Nulíparas: 7%, mais que 3 filhos: 14%1 • • Cirurgias abdominais prévias • - Histerectomias (20% versus 16,4%)1 • - Cirurgias TGU Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007 18/11/2018 6 INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE RISCO • • Obesidade • - Aumento da pressão intra-abdominal • • Patologias SNC • - AVC - Trauma raquimedular • - Doença Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, etc Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007 INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE RISCO • • Idade (meia-idade e idade avançada: 30 a 60%) • História familiar (parente de 1º grau) • • Menopausa • Cor de pele branca • Atividade física • Diabetes (Neuropatia e/ou vasculopatia) Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007 INCONTINÊNCIA URINÁRIA – FATORES DE RISCO • Tabagismo e DPOC • Álcool e cafeína • Constipação • Uso de alguns medicamentos • Histerectomia e Prolapsos INCONTINÊNCIA URINÁRIA REPERCUSIONES DE LA IU • Sobre la salud física : infecciones y sepsis urinarias , maceración y molestias cutáneas , caídas • Sobre el bienestar psicológico: vergüenza, aislamiento, depresión, dependencia , pérdida de la autoestima. • Consecuencias sociales : estrés en la familia, los amigos y los cuidadores, abandono de las actividades domésticas y sociales, predisposición a la institucionalización. • Costes económicos: dispositivos (catéteres, pañales, bolsas de diuresis…), lavandería, tratamiento de las complicaciones ( hospitalización) BARREDO, ES, Espanha INCONTINÊNCIA URINÁRIA •Classificação •1. Incontinência Urinária de Esforço •2. Incontinência Urinária de Urgência •3. Incontinência Urinária Mista INCONTINÊNCIA URINÁRIA • 1. Incontinência Urinária de Esforço • Perda involuntária de urina após esforço, sem contração do músculo detrusor da bexiga – alteração anatômica ou funcional da uretra • – pressão intra-vesical > intrauretral = perda ao esforço (tosse, espirro, etc) • 15 a 30% das mulheres em todas as idades 18/11/2018 7 coccígea e suas fáscias. Nas mulheres, a presença dos orifícios da uretra, da vagina e do reto, provoca uma falha nessa musculatura que propicia a ocorrência de prolapsos dos órgãos pélvicos. O prolapso é mais frequente no canal vaginal, região com menos fibras musculares e cujo tecido é mais sujeito a rupturas. Órgão mais acometido é a bexiga, pela fraqueza dos elementos que a fixam à pelve. O prolapso pode incidir em três compartimentos: no compartimento anterior (descem a uretra e a bexiga), no médio (desce o útero) e no posterior (desce o reto). Prolapso genital = a mais importante causa é o aumento da pressão intrabdominal durante a gravidez e no trabalho de parto, porque a passagem do bebê provoca alterações no assoalho pélvico (rupturas nos músculos que sustentam os órgãos da cavidade pélvica). Prolapso da parede vaginal anterior - Uretrocele (prolapso da uretra) Quando a uretra desliza fora do lugar, empurra também de encontro à parte dianteira da parede vaginal, mas empurra para baixo, perto da abertura da vagina. ENTEROCELE - Parte do intestino pode deslizar para baixo entre o reto e a parede posterior da vagina. BEXIGA HIPERATIVA • Hiperatividade do detrusor/ Instabilidade vesical • Fatores de risco: • Deficiência estrogênica • Idade • Doenças neurológicas • Sintomas: • Urgência miccional/ IUU • Aumento da frequência urinária • Noctúria 18/11/2018 8 INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA • Maior incidência em mulheres acima de 70 anos 18/11/2018 9 PROLAPSOS GENITAIS • A sustentação dos órgãos – uretra, bexiga, vagina e reto – dentro da cavidade pélvica é feita principalmente pela musculatura elevadora do ânus e pela musculatura coccígea e suas fáscias. • Nas mulheres, a presença dos orifícios da uretra, da vagina e do reto, provoca uma falha nessa musculatura que propicia a ocorrência de prolapsos dos órgãos pélvicos. • O prolapso é mais frequente no canal vaginal, região com menos fibras musculares e cujo tecido é mais sujeito a rupturas. https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • Órgão mais acometido é a bexiga, pela fraqueza dos elementos que a fixam à pelve. • O prolapso pode incidir em três compartimentos: no compartimento anterior (descem a uretra e a bexiga), no médio (desce o útero) e no posterior (desce o reto). • Prolapso genital = a mais importante causa é o aumento da pressão intrabdominal durante a gravidez e no trabalho de parto, porque a passagem do bebê provoca alterações no assoalho pélvico (rupturas nos músculos que sustentam os órgãos da cavidade pélvica). https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • URETROCELE (prolapso da uretra) - Prolapso da parede vaginal anterior • Quando a uretra desliza fora do lugar, empurra também de encontro à parte dianteira da parede vaginal, mas empurra para baixo, perto da abertura da vagina. • ENTEROCELE - Parte do intestino pode deslizar para baixo entre o reto e a parede posterior da vagina. • RETOCELE - Ocorre quando a extremidade do reto perde a sustentação e protrai na parede posterior da vagina. • O prolapso genital é causado pela fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP), é possível prevenir mantendo estes músculos fortalecidos, a partir dos exercícios específicos. • • https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • CISTOCELE – FATORES DE RISCO • • Hereditários (defeito no tecido conjuntivo por causa genética) • • Alterações anatômicas e do tecido conjuntivo por defeitos ou lesões nos ligamentos suspensórios ou nas fáscias • • Aumento da pressão abdominal (levantamento de peso repetidamente) e o trauma cirúrgico levando a um desenvolvimento da cistocele por outro compartimento operado. • Constipação https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • CISTOCELE – FATORES DE RISCO • • • Mulheres com filhos (quanto maior o número de partos, independente se cesáreos ou normais, maior a descida vesical) • • Obesidade • • Período de menopausa, pois ocorre uma diminuição da vascularização e de hormônios tornando fracos os MAP • • Incidência entre 10% a 15% das mulheres - 25% têm casos de incontinência urinária • https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • SINAIS E SINTOMAS • • Dor em regiões profundas da vagina, principalmente durante o dia. • • A mulher tem a sensação de “algo descendo” ou “puxando para baixo”. • • Nos casos mais graves, a bexiga se projeta para fora do assoalho necessitando de tratamento cirúrgico. • • As pacientes se queixam com frequência de esvaziamento incompleto da bexiga, que predispõe a infecção. • • Incontinência de urina do tipo por esforço. • • Dispareunia. • COMPLICAÇÃO = CISTITE • https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ 18/11/2018 10 PROLAPSOS GENITAIS • Tratamento é eminentemente cirúrgico, onde é feita uma incisão nos MAP e o órgão reposicionado na cavidade pélvica. Reincidência = 60% dos casos. • A cirurgia visa à correção total do defeito do assoalho pélvico no compartimentoanterior, médio e posterior. • O prolapso vaginal resulta, na maioria das vezes, do estiramento dos ligamentos uterossacrais externos à vagina, em mulheres que foram submetidas a histerectomia. • Pacientes sem condição cirúrgica = tratamentos paliativos = uso de aparelhos intravaginais (risco de ferimentos na mucosa e infecções) e apenas exercícios. • https://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/deslocamentos-pelvicos-e-fisioterapia-aplicada/ PROLAPSOS GENITAIS • Classificação POP-Q, sigla, em inglês, da expressão PelvicOrganProlapseQuantification, utiliza o anel himenal como referência para quantificação do prolapso • Estadio 0: ausência de prolapso. • Estadio I: ponto de maior prolapso está localizado até 1 cm para dentro do hímen (- 1cm). · Estadio II: o ponto de maior prolapso está localizado entre -1cm e +1cm (entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen). • Estadio III: o ponto de maior prolapso está a mais de 1 cm para fora do hímen, porém sem ocorrer eversão total. · • Estadio IV: eversão total do órgão prolapsado. O ponto de maior prolapso fica no mínimo no comprimento vaginal menos dois cm. https://www.google.com.br/search?q=FOTOS+DE+PROLAPSOS+GENITAIS&tbm=isch& https://www.google.com.br/search?q=FOTOS+DE+PROLAPSOS+GENITAIS&tbm=isch& INCONTINÊNCIA FECAL 18/11/2018 11 CONCEITO: • Passagem incontrolada de fezes ou gases pelo ânus; • É a incoordenação do processo de defecação (armazenamento X expulsão) • Depende de: • Adequado peristaltismo intestinal; • Atividade sensorial dos esfíncteres interno e externo; • Atividade dos músculos do assoalho pélvico; • Pressão intra-abdominal; • Estado psicológico. FLORES, M • 0,1 a 5% da população; • mulheres>homens; • 4% das mulheres após o 1º parto vaginal; • ↑ com o envelhecimento • ↓ da qualidade de vida; • ↓ das atividades físicas e sociais; • ↓ da auto-estima→ insegurança→ isolamento→ depressão; • Custo elevado ao paciente e ao sistema de saúde Fatores Associados:Incidência: FLORES, M ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS: • O reto é a porção terminal do tubo digestivo; é a continuidade do cólon sigmóide; • Localiza-se na concavidade sacral; • Compõe-se de fibras musculares lisas com propriedades viscoelásticas; • Sua parte final é o canal anal; • Atravessa o períneo e exterioriza-se no ânus FLORES, M ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS pubor retal e. int e. ext ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS: • Esfincter liso • Interno: • É o principal responsável pela manutenção do fechamento anal; • É uma expansão do segmento distal da camada muscular do intestino; • Tem atividade contínua; FLORES, M ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS: • Esfíncteres estriados • Externo: • Localiza-se ao redor do esfíncter interno; • É responsável pela continência fecal quando o bolo fecal encontra-se no canal anal. • Puborretal: • Contribui para o fechamento voluntário do canal anal; • É rico em fibras tipo I (tônicas) FLORES, M 18/11/2018 12 ANATOMIA E FISIOLOGIA ANORRETAIS: • FISIOLOGIA: evacuação • Durante a defecação ocorre ↑ da profundidade da respiração, o fechamento da glote e contração dos abdominais; • pressão abdominal® flexão anterior tronco + curva lombosacra. • Contração leve do elevador do ânus (reforço assoalho). • Parassimpático® contração reto ® relaxamento esfíncter interno. • Movimento involuntário® cólon e reto® ¯ curvatura reto e canal anal® EVACUAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO: • Incontinência anal sensorial • É a passagem das fezes sem a percepção do paciente; ocasionada por prolapsos retais ou distúrbios neuropáticos. • Incontinência anal motora • O paciente tem consciência da capacidade de evacuar mas são incapazes de controlá-la; ocasionada por distúrbios do assoalho pélvico. CLASSIFICAÇÃO: • Urgência fecal • necessidade de defecar imediatamente, disfunção esfíncter ext., ¯ capacidade armazenamento reto. • Soiling • indivíduos continentes com peq. escape fecal ® canal anal deformado, impactação fecal. ETIOLOGIA: • Lesões esfincterianas • Traumas obstétricos; • Traumas diretos; • Cirurgias; • Dilatação anal. • Distúrbios neurológicos centrais e periféricos • Lesão dos componentes nervosos (TCE, doenças degenerativas, neuropatias periféricas); • Lesão por estiramento do nervo pudendo (multíparas). ETIOLOGIA: • Nas mulheres deve-se incluir os fatores associados ao envelhecimento: • Atrofia muscular • Alterações da mobilidade • Sedentarismo • Impactação fecal • Alteração hormonal • Alteração emocional CONSTIPAÇÃO INTESTINAL CONCEITO: é um sintoma definido pela ocorrência de frequência das evacuações inferior a 3 por semana (exceto em crianças em aleitamento natural) ou qualquer uma das seguintes manifestações (independente do intervalo entre as evacuações): • Eliminação de fezes duras, na forma de seixos ou cilíndricas com rachaduras • Dificuldade ou dor para evacuar • Eliminação esporádica de fezes muito calibrosas • Sensação de esvaziamento retal incompleto após evacuar 18/11/2018 13 CONSTIPAÇÃO INTESTINAL •Retardo ou dificuldade na defecação, presente por 2 ou mais semanas, suficiente para causar sofrimento ao paciente Constipation Guidelines Committee of NASPGHAN. J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 43, No. 3, September 2006 CONSTIPAÇÃO INTESTINAL Apresentação Clínica: Complicações (Freqüência de pacientes atendidos em ambulatório de GI, Maffei HVL e col.,1994) Dor abdominal recorrente (61%) Escape fecal (45 a 50%) Sangue nas fezes (35%) Distensão abdominal (26%) Enurese (23%) Vômitos (19%) Infecção urinária (18%) Retenção urinária (8%) Constipação oculta (8%) ESCALA DE FEZES DE BRISTOL
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