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Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Disciplina: Prospecção e Pesquisa Mineral Código: IA 277 Professor: Francisco Silva Departamento de Geociências (IA) UFRuralRJ Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Prospecção de Diamantes Depósitos de Placer e Primário Kimberlitos e Lamproitos Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Principais áreas com depósitos de diamante no Brasil (Barbosa, R.C., UFMG, 2006) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Depósitos Aluvionares • O diamante é um mineral denso (3.5 g/cm3), com grande resistência à abrasão e ao intemperismo em geral (resistato). • Este mineral, quando em drenagens e ambiente costeiro, é preferencialmente encontrado junto de material transportado mais grosseiro (areia muito grossa e cascalho), em depósitos do tipo placer. • Os placeres podem conter vários tipos de minerais resistatos, de alta densidade, como ouro, cassiterita e diamante. Estes são concentrados mecanicamente, em locais de maior energia das correntes fluviais ou marinhas. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • Os depósitos de placer (ou paleoplacer) são formados a partir da separação gravimétrica dos minerais durante um processo sedimentar. Estes podem estar relacionados com aluvião, sedimentos marinhos ou mesmo eluvião. • A prospecção para a detecção de depósitos de placer ou primário de diamante utiliza, como principal ferramenta métodos de concentração gravimétrica, em especial a bateia. • Após a descoberta da mineralização, quer em aluviões e paleoaluviões fluviais, como em depósitos de linha de costa, a avaliação é comumente feita por meio de poços, trincheiras ou sondagem do tipo Banka (manual ou mecânica). Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Prospecção para Detecção do Primário • Para além de métodos geofísicos, terrestres ou aéreos, a prospecção da rocha fonte do diamante (kimberlito ou lamproito) inclui métodos de concentração gravimética ao longo das drenagens para a detecção do corpo ultrabásico potencialmente mineralizado. • Alguns fatores podem dificultar a descoberta da rocha fonte do diamante, dadas algumas características do diamante, tais como: ↳ Dispersão depende de barreiras físicas ↳ Raridade do mineral Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • Um exemplo da alta resistência à abrasão do diamante, que pode gerar uma dispersão mecânica por grandes distâncias, pode ser encontrado no pipe de Argyle (Austrália). Este pipe foi descoberto após prospecção em drenagem que seguiu (follow up) ocorrências por mais de 20 km. Ocorrências relacionadas com este pipe são encontradas até 160 km de distância da fonte (fato raro, no entanto). • O método indireto mais comumente utilizado para a detecção de corpos mineralizados tem por objetivo identificar concentrações anômalas de minerais satélites. Estes são minerais densos, que estão presentes juntamente com o diamante nos corpos de kimberlito ou lamproito, quer por ligação genética ou espacial. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • Os melhores minerais para a identificação da rocha fonte, para além do próprio diamante, são aqueles que mostram: ↳ Estar diretamente relacionado com a rocha de interesse (kimberlito ou lamproito) ↳ Ser de fácil identificação ↳ Possuir moderada dispersão mecânica ↳ Possuir alta densidade (> 3.0 g/cm3) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • Os principais minerais que têm estas características, e que são considerados como minerais indicadores ou satélites (tracer, indicator ou satellite) são: Kimberlitos Os indicadores mais comuns para o kimberlito são: ▪ (Cr-)Piropo (d= 3.8) ▪ Cr-diopsídio (d= 3.2) ▪ Cr-espinélio (d= 3.6) ▪ Cromita (d= 4.7) ▪ Mg-ilmenita ou Picroilmenita (d= 4.7) ▪ Zircão (d= 4.7) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Lamproitos Em geral, os indicadores utilizados para a prospecção de kimberlitos não são os mais indicados para a prospecção de lamproitos. Neste caso, aos minerais indicadores do kimberlito são ainda adicionados os seguintes: ▪ Mg-cromita (d= 4.5-4.8) ▪ Mg-almandina (d= 4.0) ▪ Turmalina (d= 2.8-3.3) ▪ Flogopita (d= 2.7-3.1) ▪ Outros Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://www.barkerminerals.com/s/Background.asp Minerais indicadores obtidos em peneira de 20 # (0.841 mm) em programa de amostragem no Projeto Tasse, British Columbia - BC, Canadá Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://sloankimberlite.blogspot.com/ Minerais satélites relacionados com dois pipes no Colorado ( USA), onde ocorrem granadas de diversas cores (roxa a laranja), Cr-diopsídio (verde) e opacos como picroilmenita e cromita Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://www.dur.ac.uk/geochem.www/group/mantleminerals.htm Minerais indicadores de kimberlito. Grãos translúcidos sem cor - olivina com alto Mg; grãos de cor púrpura - granadas com alto Cr e baixo Ca (G10); grãos pretos irregulares (esquerda) - picro-ilmenita; grãos pretos mais regulares (direita) - cromita; cor verde - Cr- diposídio; cor laranja - granada do tipo piropo-almandina de paragênese eclogítica (SRC Geoanalytical Laboratories, Saskatoon, Canadá) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://www.dur.ac.uk/geochem.www/group/mantleminerals.htm Minerais indicadores de kimberlito comumente utilizados na prospecção do diamante (SRC Geoanalytical Laboratories, Saskatoon, Canadá) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Micro-diamantes provenientes de lamprófiros ultramáficos da região de Wawa, Ontario, Canadá (Bandore Resources) http://www.dur.ac.uk/geochem.www/group/mantleminerals.htm Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Grãos de diopsídio provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de DiamantesGrãos de ilmenita provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Grãos de magnetita provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Grãos de piropo (laranja) provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Grãos de piropo (vermelho) provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Grãos de piropo (violeta) provenientes de colúvio/elúvio relacionados com o kimberlito mineralizado de Canastra 01 (Serra da Canastra, Vargem Bonita, MG) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • Importante referir que, conforme a região, diferentes combinações dos minerais indicadores podem ocorrer, de acordo com a composição química das rochas ultrabásicas presentes. Também importante mencionar que, para além das características da rocha fonte, a maior ou menor ocorrência (quantidade) destes minerais está ligada com as condições climáticas e geomorfológicas da área. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Fatores Importantes na Prospecção • Alguns fatores importantes para a prospecção de rochas fonte do diamante são: > Contexto geológico apropriado: regiões cratônicas ou margens Proterozóicas cratonizadas. Basicamente, os ambientes tectônicos de ocorrência do diamante são os cinturões móveis, borda de cráton e parte interior de cráton > Lineamentos regionais e/ou estruturas circulares > Anomalias magnéticas ou condutores > Anomalias geoquímicas em Cr, Ni e Nb Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://www.brcdiamondcore.com/s/Technical.asp? ReportID=282496 Ambientes tectônicos relativos a ocorrência de kimberlitos e campo de estabilidade do diamante/grafita Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Mapa simplificado com alguns dos principais campos kimberlíticos do Botswana. A relação de muitas destas zonas diamantíferas com estruturas de caráter regional é evidente Explore, Newsletter for The Association of Applied Geochemists, Nº 143, Junho 2009 Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://www.barkerminerals.com/i/tasseimages/tasse_airborne_mag.jpg Com base em levantamento magnético aéreo, foi detectado um cluster de 15 anomalias circulares na área do projeto Tasse (BC, Canadá), possivelmente relacionadas com chaminés mantélicas. Concentrados de minerais pesados revelaram a presença de kimberlitos relacionados com estas feições Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes > O método mais efetivo de prospecção é mapear, em termos de ocorrência, quantidade, grau de abrasão e granulometria os grãos de minerais indicadores em concentrados gravimétricos > O grau de abrasão do mineral satélite indica a proximidade da fonte. Notar que algumas micas (baixa densidade e não resistado) podem indicar a proximidade do corpo > Amostragem inicial, numa fase regional ou semi-regional, com densidade de uma amostra por vários km2 passando a < 1 amostra por km2, em fase de detalhamento Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Amostragem • A técnica de amostragem mais comumente utilizada para a detecção de minerais satélites é a recolha de material grosseiro, tipo cascalho (no caso dos aluviões), em quantidades de ~ 10/15 l, para o bateamento in loco e/ou envio da amostra para laboratório. • Este tipo de amostragem pode ser feita não só em aluviões mas também em colúvios, elúvios e solos. O método exige a identificação e contagem dos minerais satélites. A pontuação é dada conforme o tipo de mineral encontrado, quantidade, granulometria, etc. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes • No caso da prospecção em aluviões, os mesmos procedimentos dos sedimentos de corrente devem ser observados: coletar sedimento ativo, evitar proximidade de barrancos, amostra composta, marcação do local fisicamente com placas ou sprays, localização da amostra com gps, etc. • Já no caso da prospecção em solos, esta pode ser feita segundo malhas regulares. Mas, diferentemente da malha para metais, o melhor horizonte para a coleta da amostra pode não ser o B, mas sim o mais superficial. • De uma forma geral, a dispersão mecânica em ambiente secundário dos minerais satélites corresponde, em média, a alguns quilômetros. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Exemplo de Programa de Prospecção Regional de Pipes diamantíferos Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://gsc.nrcan.gc.ca/diamonds/centralslave/index_e.php Minerais indicadores de kimberlito. Amostras de 10 kg coletadas em tilito em programa de prospecção regional de pipes diamantíferos (NWT, Canadá) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://gsc.nrcan.gc.ca/diamonds/centralslave/index_e.php Quantidade de grãos de piropo. Amostras de 10 kg coletadas em tilito em programa de prospecção regional de pipes diamantíferos (NWT, Canadá) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://gsc.nrcan.gc.ca/diamonds/centralslave/index_e.php Quantidade de grãos de cromita e picroilmenita. Amostras de 10 kg coletadas em tilito em programa de prospecção regional de pipes diamantíferos (NWT, Canadá) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes http://gsc.nrcan.gc.ca/diamonds/centralslave/index_e.php Quantidade de grãos de cromo-diopsídio. Amostras de 10 kg coletadas em tilito em programa de prospecção regional de pipes diamantíferos (NWT, Canadá) Prof. FranciscoSilva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Diagnóstico da Fertilidade de Kimberlito com Base na Composição Química • Através dos minerais satélites é possível não só detectar a presença de um corpo kimberlítico, mas também obter um diagnóstico acerca de sua fertilidade em função da composição química destes minerais. • Existem na literatura vários diagramas que são utilizados na determinação do grau de favorabilidade de um kimberlito ser ou não mineralizado. • Os diagramas mais comumente utilizados, para alguns dos minerais satélites, são: Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Granada (Gurney, 1984; McCandless e Gurney, 1989; Gurney e Zwiestra, 1995; Grutter et al., 2004; Grutter, et al., 2006) > Cr2O3 x CaO para peridotitos > Na2O x TiO2 para eclogitos Espinélio (Griffin et al., 1994; Gurney e Zwiestra, 1995; Barnes e Roeder, 2001) > Cr2O3 x TiO2 > Cr2O3 x MgO Ilmenita (Wyatt et al., 2004) > TiO2 x MgO > Cr2O3 x MgO Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes No diagrama desenvolvido por Gurney (1984), para a composição química das granadas piropo, o campo G10 está associado com kimberlitos mineralizados enquanto o campo G9 relaciona-se com kimberlitos estéreis Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Projeto Nzega na Tanzânia onde 75 granadas foram analisadas (5% G10 e 95% G9) para o corpo NZ151K1 situado 15 km ao norte de kimberlitos mineralizados. A empresa acredita que este pipe tem potencial para ser diamantífero http://www.sec.gov/Archives/edgar/data/1173643/000113717106001501/trec6k062906.htm Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes As granadas mantélicas do kimberlito de Lentiira e tilito associado mostram uma razão G10/G9 de 16%. Com base no gráfico acima, que compara as granadas do kimberlito de Seitapera (mineralizado) com as de Lentiira, a empresa detentora dos direitos minerais irá continuar os trabalhos de pesquisa (Saarikkosuo, Finlândia) http://www.kareliandia mondresources.com/pr ojects/kuhmo/advanced targets.php/ Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Anomalias detectadas (áreas coloridas) com base em picroilmenitas em programa de reconhecimento geoquímico por amostragem de solo (Botswana). Principais kimberlitos da área: Orapa, Jwaneng, Kokong, Kikau-Khutse e Gope 25 Explore, Newsletter for The Association of Applied Geochemists, Nº 143, Junho 2009 Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Diagrama Cr2O3/MgO para 65 picroilmenitas obtidas em amostragem de solo (Botswana). Oito assinaturas químicas distintas são obtidas para este mineral. A anomalia GO-1 corresponde ao recém-descoberto kimberlito Gope 25 Explore, Newsletter for The Association of Applied Geochemists, Nº 143, Junho 2009 Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Prospecção por Sensoriamento Remoto • Comumente, os corpos de kimberlito e lamproito estão associados ou são controlados por fraturas profundas de caráter regional. Estas estruturas, assim como grandes lineamentos e/ou feições circulares, podem ser detectadas por: > Fotografias aéreas > Sensoriamento remoto (estruturas anômalas, vegetação e/ou composição argilosa) Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Levantamentos Geofísicos • As rochas fonte do diamante possuem comumente um grande contraste de suas propriedades físicas com as rochas encaixantes. • Estas rochas são máficas/ultramáficas, ricas em magnésio e usualmente de alta densidade. A intemperização destas rochas tende a produzir argilas menos densas e condutoras. • Levantamentos aéreos magnético e eletromagnético (EM) são comumente utilizados na prospecção das chaminés. Como os corpos tendem a ser pequenos, os levantamentos de gravimetria e sísmica são preferencialmente realizados na superfície. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Aspectos Econômicos • Em média, somente 1 em cada 300 kimberlitos pode ser considerado como de interesse econômico. • Em geral, os kimberlitos econômicos apresentam teores inferiores a 1 ppm. Isto tem uma importante implicação na avaliação destes corpos. Nesta fase, são necessárias amostras de grande volume, na ordem de algumas toneladas a dezenas de toneladas, para a estimação de um teor médio que seja representativo do corpo. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes Dispersão Secundária Relacionada com Tilitos • Apesar de não ser um exemplo representativo em termos do território nacional, onde este tipo de dispersão é pouco comum, é importante entender seu efeito quando relacionado com geleiras. • O transporte de sedimentos por geleiras, principalmente clastos e fragmentos de rochas pré-existentes, em matriz essencialmente lamítica, pode mascarar a presença de chaminés kimberlíticas. • A figura a seguir mostra um exemplo de dispersão secundária, de clastos e minerais de kimberlito, transportados em meio a material tilítico inconsolidado. Prof. Francisco Silva – Departamento de Geociências (IA) Prospecção de Diamantes McClenaghan e Kjarsgaard (2007) Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46