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* UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Agronomia – Departamento de Geociências Curso de Graduação em Geologia Disciplina: Sensoriamento Remoto Introdução Histórico do Sensoriamento Remoto Prof. Gustavo Mota de Sousa gustavoms@ufrrj.br * História do Sensoriamento Remoto Aristóteles (350 A.C.) Descreveu a produção de imagens através da passagem de luz por um pequeno orifício. * Galileu Galilei (1609) Luneta astronômica Descobriu: As montanhas da Lua; Os satélites de Júpiter; Manchas solares; Via Láctea composta por estrelas. História do Sensoriamento Remoto * Joseph Nicéfore Niépce (1826) Fotografia mais antiga tirada (considerada descoberta da fotografia) História do Sensoriamento Remoto * Francis Arago, diretor do Observatório de Paris (1842), demonstrou a possibilidade de utilização de fotografias para auxiliar levantamentos topográficos Coronel Aimé Laussedat (1849) Fotos de um balão para mapeamento topográfico História do Sensoriamento Remoto * Gaspar Felix Tournachon - NADAR (1858) Fotos aéreas de Paris a bordo de um balão História do Sensoriamento Remoto * Brigada de Balões do Exercito Americano (1862) Fotos utilizadas na guerra civil Americana Desativada em 1963 por ser alvo fácil História do Sensoriamento Remoto * Elias Ribeiro de Arruda Junior - UFF Brigada de Pombos da Bavária (1903) Câmara desenvolvida por Julius Neubronner, acoplada a pombos, pesava apenas 70g. História do Sensoriamento Remoto * Em contrapartida, nesta mesma época, o americano G.R. Lawrence desenvolvia uma câmara que pesava mais 450kg com um negativo de 1,35x2,40m que de tão pesada nunca pode ser aerotransportada. História do Sensoriamento Remoto * Elias Ribeiro de Arruda Junior - UFF O grande passo do Sensoriamento Remoto Desenvolvimento do avião (início do séc. XIX.) 1909 - Tomadas das primeiras fotos aéreas (Irmãos Wright) Em conseqüência ocorreu o aperfeiçoamento de sistemas óticos e mecanismos de exposição automática. História do Sensoriamento Remoto * I Guerra mundial (1914-1918) Uso intenso de fotografia aéreas Reconhecimento e detecção de posições inimigas 1931 - Comportamento espectral de objetos da superfície Desenvolvimento do filme infravermelho (Stevens/USA) História do Sensoriamento Remoto * Elias Ribeiro de Arruda Junior - UFF II Guerra mundial (1939 – 1945) Filmes infra-vermelho falsa cor (detecção de alvos camuflados) 1947 - Aperfeiçoamento e intensificação de pesquisas sobre comportamento espectral (Krinov/URSS) Aplicações da tecnologia para diferentes áreas do conhecimento. História do Sensoriamento Remoto * Manual do Sensoriamento Remoto (1975) Divide a história em dois períodos 1º (1860 – 1960) Utilização de fotografias aéreas 2º (1960 – hoje) Multiplicidade de sistemas sensores e melhoria de processamento de dados Após a 2ª Guerra (1957) Plataforma espacial Russa - Sputnik I (1958) Lançamento de satélites meteorológicos (1961) Aperfeiçoamento de foguetes de lançamento História do Sensoriamento Remoto * Soviéticos instalando mísseis nucleares em Cuba (1962) Uso de imagens de satélite e do avião U-2 História do Sensoriamento Remoto * Programa Mercury (1959 – 1961) Programas espaciais (década de 60) Programa Geminy (1962) História do Sensoriamento Remoto * Programas espaciais (década de 60) Programa Apollo (1968) História do Sensoriamento Remoto * Imagens da Terra obtidas pela Apollo (1968) História do Sensoriamento Remoto * História Satélites de Recursos Naturais ERTS - 1 - Earth Resources Tecnology Satelite 1. (1972) 1º Satélite de recursos naturais (NASA) (1975) ERTS – 1 LANDSAT 1 Rio de Janeiro (24/06/1976) * * História Satélites de Recursos Naturais LANDSAT 2 (1975) Rio de Janeiro (01/02/1981) * História Satélites de Recursos Naturais LANDSAT 3 (1978) Rio de Janeiro (18/11/1979) * * História Satélites de Recursos Naturais LANDSAT 4 (1982) LANDSAT 5 (1984) LANDSAT 5 - Rio de Janeiro (23/02/2007) * * História Satélites de Recursos Naturais LANDSAT 6 (1993) perdeu-se no mar LANDSAT 7 (1999) LANDSAT 7 - Rio de Janeiro (28/10/2001) * * História Satélites de Recursos Naturais LANDSAT 8 (Fev. 2013) * Outros programas espaciais de recursos naturais NOAA 14 (1979) - USA SPOT (1986) – França ERS (1991) – Europa JERS (1992) – Japão METEOSAT 6 (1993) – Europa IRS (1995) - Índia RADARSAT (1995) – Canadá GOES 10 (1997) – USA ASTER (1999) – USA e Japão IKONOS II (1999) – USA KOMPSAT 1 (1999) – Coréia CBERS-1 (1999) – Brasil e China EROS (2000) – Israel QUICKBIRD II (2001) – USA CBERS-2 (2003) – Brasil e China ALOS (2006) - Japão Florianópolis CBERS-2 História do Sensoriamento Remoto * Futuro do Sensoriamento Remoto Outros satélites ALOS (24/01/2006) – Japão (convênio com IBGE); CBERS-2B (2007) – Brasil e China; GEOEYE (2007) - USA; Satélite ALOS * CBERS-3 (2º sem. 2013) – Brasil e China; LDCM/Landsat 8 (Fev., 2013) – Estados Unidos; CBERS-4 (2015) – Brasil e China. Futuro do Sensoriamento Remoto Laboratório de Integração e Testes – LIT/INPE * Satélite GEOEYE-1 Imagem GeoEye-1 41cm resolução * Satélite GEOEYE-1 Zoom Imagem GeoEye-1 41cm resolução * A principal pergunta é... O que é Sensoriamento Remoto? * Definição de Sensoriamento Remoto “É a utilização conjunta de sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados colocados a bordo de aeronaves, espaçonaves, ou outras plataformas, com o objetivo de estudar eventos, fenômenos e processos que ocorrem na superfície do planeta Terra a partir do registro e da análise das interações entre a radiação eletromagnética e as substâncias que o compõem em suas mais diversas manifestações” (NOVO, 2008). * SENSORIAMENTO REMOTO Capacidade de se efetuar medições à distância. Diferentes níveis de aquisição Aéreo Terrestre Orbital Energia Incidente Energia Refletida * Nível Aéreo Fotografia aérea (marca a primeira fase do SR) Nível Orbital Imagens de Satélite (marca a segunda fase do SR) * Órbita do Landsat sincronizada com o sol * Espaçamento entre órbitas adjacentes do Landsat * Temporização das órbitas do Landsat * Sensores Passivos e Ativos * Energia Eletromagnética * SENSORES REMOTOS Passivos x Ativos Imageadores x Não Imageadores Multiespectrais x Hiperespectrais Baixa x Média x Alta Resolução Tendência??? Natureza das Aplicações (Temática e Dinâmica) Recursos Disponíveis (Técnicos e Financeiros) Abrangência e Detalhamento Necessidade de Continuidade * Diversos fins... Levantamento de dados Abrangência Detalhe Temática Mais de 30 anos Monitoramento Periodicidade Correlação pela análise de padrões Modelos classificatórios Elaboração de Índices Modelos numéricos Geração de repres. 3D Estereoscopia Interferometria * * PA Lago Azul Dinâmica do Uso e Cobertura do Solo PA = Programa de Assentamento * * * Índices Espectrais de Vegetação como indicadores de diversidade de ecossistemas ___________________________________________________________________ MVI7_reflec MVI7_chz * Prospecção mineral e de petróleo Cartografia Planejamento e monitoramento do uso do solo Manejamento de pastagens e florestas Oceanografia Agricultura Recursos hídricos Controle de poluição Monitoramento ambiental Aplicações Usuais do Sensoriamento Remoto Epidemiologia Pesca Industrial Focos de Incêndio * * NOAA Aplicações Oceanográficas * Aplicações Meteorológicas satélites Geoestacionários (dinamismo) * Previsãode Safras * SITES PARA BUSCA DE IMAGENS www.inpe.br www.engesat.com.br www.envi.com.br www.embrapa.br www.gsfc.nasa/landsat www.google.com.br(imagens) www.threetek.com.br(radar) www.spacialmapping.com www.noaa.cnpm.embrapa.br * PREVISÕES Sensores de Alta Resolução (cadastro urbano) Sensores Hiperespectrais (identificação de alvos complexos) Imagens de Baixo Custo ou Custo Zero (maior acessibilidade) Imagens de Baixa Resolução (macroescala) Sensores Ativos (radares e lasers) Imagens Tridimensionais (representação do relevo) Ampliação da capacidade de equipamentos e softwares Multiplicidade de usuários (diferentes temáticas) Demandas cartográficas (atualização e novos mapas) Minimização dos esforços de campo (abrangência)
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