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Material de estudo AV1 Processos de Fabricação 1

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Mário Bittencourt - 2016.1 9 
2.1. Vantagens 
n Portatibilidade; 
n Ótimo para chapas finas; 
n Menor fadiga do operador; 
n Ciclos térmicos menores (ótimo para aços 
endurecíveis); 
n Equipamento de baixo custo, comparado com outros 
processos, e versátil; 
n Soldagem automatizada com a preparação de bordas. 
2.2. Desvantagens 
n Grandes zonas afetadas pelo calor; 
n Cordões mais largos; 
n Maiores distorções e empenos; 
n Risco de retrocesso de chama; 
Mário Bittencourt - 2016.1 10 
2.3. Variáveis de Soldagem 
n Ajuste da chama 
n Técnicas de 
deslocamento da chama 
n A combustão ocorre em dois estágios. 
n O primeiro estágio utiliza o oxigênio suprido pelos 
cilindros de gases. 
n A reação pode ser percebida pelo pequeno cone 
formado no interior da chama. 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
Mário Bittencourt - 2016.1 11 
n A combustão ocorre em dois estágios. 
n O segundo estágio utiliza o oxigênio fornecido pelo ar 
da atmosfera que circunda a chama. 
n Esta zona de combustão é denominada “penacho”. 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
Mário Bittencourt - 2016.1 12 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
n Localização da maior temperatura alcançada na chama. 
n A temperatura da chama e o calor produzido 
dependem do tipo do gás combustível e seu poder 
calorífico. 
n Uma chama de alta 
temperatura, requer, 
no entanto, um grande 
volume de oxigênio 
para completar a 
combustão. 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
Mário Bittencourt - 2016.1 13 
n Devido a baixa densidade da fonte de energia (chama), 
a ZTA é larga, com grande tamanho dos grãos. 
n O metal de solda apresenta, em geral, baixas 
propriedades mecânica e a estrutura soldada sofre 
maior distorção do que com outros processos. 
2.3.1. Chama Oxi-combustível 
2.3.2. Ajuste da Chama Oxi-combustível 
n Aspecto da chama queimando apenas o gás combustível 
com o ar da atmosfera. 
Mário Bittencourt - 2016.1 14 
2.3.2. Ajuste da Chama Oxi-combustível 
Chama Neutra 
VOLUME IGUAL 
DOS GASES 
Chama Carburante 
EXCESSO 
COMBUSTÍVEL 
Chama Oxidante 
EXCESSO 
OXIGÊNIO 
2.3.2. Ajuste da Chama Oxi-combustível 
CARBURANTE 
NEUTRA 
OXIDANTE 
FILME 
Mário Bittencourt - 2016.1 43 
8. Brasagem 
n Para se caracterizar 
como brasagem, o metal 
de adição deve sempre 
ter a temperatura de 
fusão inferior a do 
material base, evitando-
se assim a diluição do 
metal de base na junta. 
8. Brasagem 
Mário Bittencourt - 2016.1 44 
8. Brasagem 
n Neste processo as partes a serem unidas não se 
fundem, apenas são aquecidas à uma temperatura 
próxima do intervalo de fusão do metal de adição. 
n A união ocorre através do efeito de molhabilidade e 
capilaridade. 
n Não ocorrendo a fusão das partes a serem unidas e 
nem o elevado aquecimento da região adjacente à 
junta, o metal de base manterá suas propriedades 
mecânicas originais. 
 
8. Brasagem 
Mário Bittencourt - 2016.1 2 
n “Operação que tem por objetivo a união de duas ou 
mais peças, produzida por aquecimento até uma 
temperatura adequada, com ou sem a utilização de 
pressão e/ou material de adição, assegurando entre 
elas uma perfeita continuidade metálica e 
mantendo, por conseqüência, suas propriedades.” 
 
 Soldagem 
n A produção do calor necessário a fusão do metal de 
base e do metal de adição, se usado, é realizado por meio 
da chama produzida pela combustão de gases (energia 
química). 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt - 2016.1 3 
REGULADORES DE PRESSÃO 
MAÇARICO 
DE SOLDA 
VÁLVULAS DE 
REGULAGEM MAÇARICO 
MANGUEIRA 
DE OXIGÊNIO 
MANGUEIRA 
DE COMBUSTÍVEL 
CHAMA 
OXI-COMBUSTÍVEL 
CILINDROS DE 
OXIGÊNIO E GÁS 
COMBUSTÍVEL 
VÁLVULA 
CORTA-CHAMA 
n A combustão é uma reação rápida acompanhada pela 
geração de calor, que é transferido da chama para a 
peça por meio da convecção forçada e pela radiação. 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt - 2016.1 4 
n As superfícies dos chanfros dos metais de base e o 
material de adição, quando presente, fundirão em 
conjunto formando uma poça de fusão única que, após 
o resfriamento, se comportará como um único material. 
 
1. Descrição do Processo 
n Para que ocorra a soldagem, é necessário tempo, calor 
e/ou pressão; 
n com o tempo, o calor aplicado a peça fará uma fusão 
localizada onde, após o resfriamento, aparecerá a união 
dos metais; 
n no caso da utilização de pressão, isto causa um 
forjamento localizado. 
 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt - 2016.1 5 
1. Descrição do Processo 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt - 2016.1 6 
n Todos os metais e ligas comercialmente conhecidos 
fundem-se em temperaturas abaixo dos 4000ºC. 
n As ligas de aço, que são os materiais de maior utilização 
comercial, fundem na faixa de 1500ºC. 
n Assim, mostra-se viável a execução de soldagem por 
meio das temperaturas e poder calorífico desenvolvidos 
pela combustão dos diversos gases. 
1. Descrição do Processo 
n A denominação do Processo de Soldagem Oxi-
combustível nas normas internacionais é 
Oxyfuel Gas Welding – OFW. 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt - 2016.1 7 
2. Princípios de Operação 
n Na soldagem oxiacetilênica, o 
soldador tem considerável 
controle sobre a operação do 
processo, pois manipula a fonte 
de calor e o metal de adição. 
2. Princípios de Operação 
n Quando a variação do calor adicionado pela chama é 
devidamente coordenada com a velocidade de 
soldagem as características da poça de fusão 
(tamanho, viscosidade e tensão superficial) e da taxa 
de deposição, podem ser controlados já que o calor 
pode ser aplicado, preferencialmente, no metal de 
base ou no metal de adição. 
Mário Bittencourt - 2016.1 8 
2. Princípios de Operação 
n Estas qualidades fazem da soldagem oxi-combustível 
um processo ideal para unir peças finas de metal. 
n Seções espessas também podem ser soldadas por este 
processo, mas de modo menos econômico do que 
pela soldagem a arco elétrico. 
n Isto porque a temperatura da chama atinge cerca de 
3000°C, enquanto a temperatura do arco elétrico 
alcança valores acima de 6000°C. 
2. Princípios de Operação 
n A soldagem oxi-combustível pode ser realizada em 
qualquer posição de soldagem. 
Mário Bittencourt – 2017.2 11 
14/08/2014 
v É a visualização da passagem de uma corrente 
elétrica através de uma atmosfera gasosa. 
 Arco elétrico 
ÂNODO 
(peça) 
CÁTODO 
(eletrodo) 
v Esta corrente elétrica é 
estabelecida entre dois 
eletrodos (ânodo e 
cátodo), 
v Temperatura pode variar entre 6000ºC e 30.000ºC. 
v Radiações emitidas: 
 - Raio X, 
 - Ultra Violeta e 
 - Infra Vermelho. 
 Arco elétrico 
Mário Bittencourt – 2017.2 12 
14/08/2014 
Arco elétrico 
v Os elétrons emitidos no cátodo passam pela coluna 
do arco na forma de íons e elétrons livres (PLASMA) e 
alcançam o ânodo onde entregam a sua energia 
cinética em forma de calor. 
Plasma 
v A região central entre os dois eletrodos é 
denominada PLASMA. 
v Plasma é o gás no estado dissociado e ionizado. 
v Ocorre quando um gás se dissocia e se ioniza 
livremente entre um ânodo e um cátodo. 
v Nesta condição, o gás é um condutor elétrico, 
contendo portadores de cargas livres. 
Mário Bittencourt – 2017.2 13 
14/08/2014 
Plasma 
ÂNODO CÁTODO 
ATMOSFERA GASOSA 
n É chamado de o quarto 
 estado da matéria 
Plasma 
v É chamado de o quarto 
 estado da matéria. 
SÓLIDO 
LIQUIDOGASOSO 
PLASMA 
Mário Bittencourt – 2017.2 14 
14/08/2014 
Plasma 
v O plasma e suas funções são 
influenciados pelas 
propriedades físicas do gás de 
proteção, tais como: 
 - energia de dissociação 
 - energia de ionização 
 - condutibilidade elétrica 
 
Propriedades Gerais dos Gases 
Gas 
 
Argon 
 
Helium 
 
CO2 
 
Oxygen 
 
Nitrogen 
 
Hydrogen 
 
 
Symbol 
 
Ar 
 
He 
 
CO2 
 
O2 
 
N2 
 
H2 
Purity 
% 
 
99,99 
 
99,99 
 
99,7 
 
99,5 
 
99,5 
 
99,5 
Dew point 
1b,°C 
 
-50 
 
-50 
 
-35 
 
-35 
 
-50 
 
-50 
Chem. reaction 
in welding 
 
inert 
 
inert 
 
oxydising 
 
oxydising 
 
low reactive 
 
reducing 
Mário Bittencourt – 2017.2 19 
14/08/2014 
Condutibilidade elétrica do gás plasma 
5 10 20 30 
He 
N2 
Ar 
100 
 
 
 
10 
 
 
 
1 
temperature 
P=1 b 
10 °K 3 
H2 He 
Energia de soldagem ou Heat Input 
 Quando o arco elétrico for a fonte de energia de um 
processo de soldagem, introduz-se o conceito de 
ENERGIA DE SOLDAGEM ou HEAT INPUT. 
 Energia de soldagem ou heat 
input é a quantidade de calor 
produzido pelo arco elétrico e 
transferido para a peça. 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 20 
14/08/2014 
 O valor nominal da Energia de Soldagem pode ser 
determinado pela fórmula: 
 
 
 
 
 
EN (J/mm) = V (volts) X I (ampéres) 
 Vsoldagem (mm/s) 
Energia de soldagem ou Heat Input 
 Na prática cada processo de soldagem a arco 
elétrico possui uma eficiência de transferência de 
calor (f), que geralmente é maior do que 0,8 e 
frequentemente próximo a 1,0. 
 Desta forma a Energia de Soldagem, ES, é dada por: 
 
ES = f EN 
Energia de soldagem ou Heat Input 
Mário Bittencourt – 2017.2 21 
14/08/2014 
 O heat input influi na: 
 - taxa de resfriamento da junta soldada, 
 - na microestrutura, 
 - nas propriedades mecânicas, 
 - na taxa de deposição e 
 - na diluição. 
 
 
metal de 
base 
metal de solda ZTA 
Energia de soldagem ou Heat Input 
Máquinas de Solda 
Mário Bittencourt – 2017.2 19 
Funções do Revestimento 
n Gerar um gás para criar uma camada protetora ao metal 
líquido que está sendo transferido através da coluna do 
arco, para não ser contaminado pelos gases da 
atmosfera. 
n Adicionar elementos refinadores da poça de fusão e 
desoxidantes para a limpeza do depósito e proporcionar 
uma determinada estrutura metalúrgica ao depósito ou 
junta. 
Funções do Revestimento 
n Estabelecer as características operacionais do eletrodo 
como; Tipo da Corrente, Polaridade, Posição de 
Soldagem, Tipo de Transferência Metálica, Tipo de 
Escória, Força do Arco. 
n Transferir elementos de liga (Mn, Cr. Mo, Ni, etc.) que 
possibilite atender determinada propriedade metalúrgica 
(Mecânica e Química) do Metal de Solda ou Junta. 
n Permitir a geração da escória protetora do depósito 
possibilitando o ciclo térmico necessário para um 
determinado tipo de revestimento ou Classe de Eletrodo. 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 23 
Manuseio dos Eletrodos 
n Os eletrodos revestidos são muito higroscópicos e 
necessitam de cuidados especiais para que suas 
características não sejam afetadas. 
n A umidade pode causar: 
 - porosidades 
 - trincas 
 - arco instável, 
 - respingos e 
 - acabamento ruim. 
Armazenamento 
n As embalagens são consideradas NÃO estanques; 
n Os eletrodos em estoque devem ser armazenados em 
estufa; 
n A ordem de retirada de embalagens deve seguir o 
FIRST IN – FIRST OUT (“FIFO”); 
n Os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras no 
interior da estufa; 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 24 
Armazenagem 
n Dois aspectos deverão ser considerados e bem 
controlados: a temperatura e a umidade relativa do ar. 
Estufa para Armazenamento 
n Pode ser um compartimento fechado de um 
almoxarifado, que deve conter aquecedores elétricos e 
ventiladores para circulação do ar quente entre as 
embalagens. 
n Deve manter a temperatura pelo menos 10ºC acima da 
temperatura ambiente, porém nunca inferior a 20ºC, e 
deve também, estar dotada de estrados ou prateleiras 
para estocar as embalagens. 
Mário Bittencourt – 2017.2 25 
Secagem 
n Os eletrodos celulósicos não são muito higroscópicos e 
raramente necessitam de secagem. 
n Os eletrodos básicos são os únicos que aceitam 
secagem em temperaturas mais elevadas, permitindo 
redução drástica no teor de umidade do revestimento 
devido à diminuição da água molecular de seus 
componentes sem prejuízo de suas propriedades. 
Secagem e Manutenção 
n A temperatura e o tempo mínimo de secagem e de 
manutenção das condições de secagem devem estar de 
acordo com as recomendações dos fabricantes. 
n Quando houver dúvidas quanto ao tratamento a ser 
dado aos consumíveis, o fabricante deve ser consultado 
sobre o manuseio, armazenagem, secagem e 
manutenção da secagem. 
n Devem ser elaborados formulários específicos para 
controle de secagem dos consumíveis. 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 26 
Secagem 
Manutenção 
n A tabela abaixo apresenta a faixa de temperatura efetiva 
na estufa de manutenção e na estufa portátil (cochicho) 
recomendadas para os eletrodos revestidos. 
Mário Bittencourt – 2017.2 27 
Estufa de Secagem 
Estufa de Manutenção e Portátil (cochicho) 
Mário Bittencourt – 2017.2 28 
n Massa de material depositado por unidade de tempo. 
n Sempre maior na posição plana. Efeito da gravidade 
mantém o metal fundido na junta. 
n Aumenta com a corrente de soldagem. 
n Processos com 2 ou mais arames aumentam 
substancialmente a taxa de deposição.1 
Taxa de Deposição 
Eletrodo Revestido 1 a 3 kg/h 
MIG-MAG 2 a 6 kg/h 
Arco Submerso 5 a 12 kg/h 
Twin-arc 10 a 25 kg/h 
Tandem-arc 12 a 30 kg/h 
Eficiência do Processo 
n O tamanho das sobras,quebra do revestimento no 
manuseio, etc, pode ser um custo adicional expressivo 
em um projeto (desperdício). 
Usuário paga pelas 
perdas. Geralmente 
representam cerca 
de no mínimo 40% a 
mais no custo inicial 
do Eletrodo. 
Mário Bittencourt – 2017.2 29 
Vantagens do Processo 
n Baixo investimento 
em equipamento; 
n O sistema é simples 
de operar e pode 
ser portátil; 
n Opera em 
ambientes fechados 
ou abertos; 
Vantagens do Processo 
n Não requer gás de 
proteção adicional; 
n Consumíveis disponíveis 
para a maioria dos metais 
de base e requisitos 
(mecânicos, químicos, 
especias) ; 
n Mão de obra/soldadores de 
localização relativamente 
fácil; 
Mário Bittencourt – 2017.2 30 
Vantagens do Processo 
n Dependendo da aplicação, pode ser mais produtivo e 
evntualmente econômico que qualquer outro processo 
de soldagem. 
 Exemplos: passe de raiz em linha de dutos, passe de 
raiz em juntas de difícil acesso, ponteamento. 
 
Desvantagens do Processo 
n Baixo fator de operação, 
n Baixa eficiência / rendimento 
n Baixa razão de depósito 
quando comparado com 
processos semi-
automáticos, 
n Apresenta baixa velocidade 
de soldagem, na maioria das 
aplicações, 
Mário Bittencourt – 2017.2 31 
Desvantagens do Processo 
n Elevada geração de fumos e 
gases prejudiciais a sáude, 
n Geralmente apresenta 
dificuldade na remoção da 
escória, 
n Requer maior habilidade do 
soldador, quando comparado 
com processos semi-automáticos 
Desvantagens do Processo 
n Gera grande quantidade de respingos, 
n Processo com maior possibilidade de gerar 
descontinuidades como (inclusão de escória, 
porosidade, trinca, falta de fusão), 
n Dependendo da classe do eletrodo (principalmente os 
de baixo hidrogênio), requer custos elevados de 
manuseio, manutenção e preservação, 
Mário Bittencourt – 2017.2 32 
Desvantagens do Processo 
n Elevado custo por kg (ou 
metro) de metal depositado. 
n Processo que mais contribui 
nos custos das operações 
de soldagem em um projeto. 
Bibliografia 
n SILVA, F. J. G., Tecnologia da soldadura, 1 ed., Porto, 
PRT, Editora Publindústria, 2014. 
n WAINER, E.; BRANDI, S.; MELLO, F., Soldagem: 
processos e metalurgia, São Paulo, SP, Editora Blucher, 
2013. 
n SENAI-SP, Soldagem, 1 ed., São Paulo, SP, Editora 
SENAI-SP, 2013. 
n MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. 
Q., Soldagem fundamentos e tecnologia, 3 ed., Belo 
Horizonte, MG, Editora UFMG, 2009. 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 2 
º “Operação que tem por objetivo a união de duas peças 
(ou mais), produzida por aquecimento até uma 
temperatura adequada, com ou sem a utilização de 
pressão e/ou material de adição, assegurando entre as 
peças uma perfeita continuidade metálica e mantendo, 
por conseqüência, suas propriedades.” 
 
Definição de Soldagem 
1. Descrição do Processo 
º No processo MIG/MAG o calor necessário para a 
soldagem provém do arco elétrico que é 
estabelecido entre um arame eletrodo sólido, 
alimentado continuamente com velocidade 
controlada, e a peça a ser soldada. 
º A poça de fusão e o arame fundido são protegidos da 
contaminação da atmosfera por uma cortina gasosa. 
º É considerado um processo de soldagem semi-
automático. 
 
Mário Bittencourt – 2017.2 3 
1. Descrição do Processo 
º A abreviação MIG/MAG esta relacionada ao gás de 
proteção utilizado. 
 M etal M etal 
 I nert A ctive 
 G as G as 
º Também é conhecido pela sigla internacional GMAW, que 
significa “Gas Metal Arc Welding”, ou seja Soldagem a 
Arco com Proteção Gasosa e Eletrodo Metálico. 
 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt – 2017.2 4 
1. Descrição do Processo 
Regulador de vazão 
Arame MIG 
Alimentador 
de arame 
Tocha MIG 
Fonte de energia 
Gás de 
proteção 
Peça de trabalho 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt – 2017.2 5 
º A transferência metálica para poça de fusão ocorre no 
arco elétrico. 
º O contato elétrico é do tipo deslizante. 
 
1. Descrição do Processo 
º O processo não gera escória, apresentando na 
superfície do cordão soldado silicato de manganês, 
reação entre o óxidos de silício e de manganês, quando 
da utilização de gases ativos (SiO2 + MnO > SiO3Mn). 
º Em soldagem multipasse não é 
necessário, na maioria das 
vezes, retirar esta escória 
formada nos cordões 
anteriores 
 
1. Descrição do Processo 
Mário Bittencourt – 2017.2 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gás de Proteção 
4. Gases de Proteção 
4. Gases de Proteção 
Mário Bittencourt – 2017.2 22 
º Podem ser agrupados em quatro grupos: 
 
 Inertes: Argônio, Hélio 
 Parcialmente inertes: Nitrogênio 
 Ativos (oxidantes): Oxigênio, Gás Carbônico 
 Redutores: Hidrogênio 
4. Gases de Proteção 
Gas 
 
 
 
Argon 
 
Helium 
 
CO2 
 
Oxygen 
 
Nitrogen 
 
Hydrogen 
 
 
Symbol 
 
 
 
Ar 
 
He 
 
CO2 
 
O2 
 
N2 
 
H2 
Purity 
% 
 
 
99,99 
 
99,99 
 
99,7 
 
99,5 
 
99,5 
 
99,5 
Dew point 
1b,°C 
 
 
-50 
 
-50 
 
-35 
 
-35 
 
-50 
 
-50 
Chem. reaction 
in welding 
 
 
inert 
 
inert 
 
oxydising 
 
oxydising 
 
low reactive 
 
reducing 
º Propriedades gerais dos gases: 
4. Gases de Proteção 
Mário Bittencourt – 2017.2 23 
º Protegem a poça de fusão da contaminação atmosférica 
º e promovem uma atmosfera conveniente e ionizável 
para o arco elétrico. 
 
4. Gases de Proteção 
º Entretanto um gás que proporciona uma 
perfeita proteção contra o ar, não 
necessariamente é o melhor para o 
arco de soldagem. 
º Existem, além do custo, outras 
propriedades que são importantes e 
devem ser consideradas para a escolha 
do gás de proteção. 
º Densidade relativa, condutividade 
térmica, potencial de ionização. 
4. Gases de Proteção 
Mário Bittencourt – 2017.2 29 
 Baixa condutividade 
térmica, resultando em 
penetração na forma de 
“nariz”. 
 Gás pesado, que 
tende a formar uma 
cobertura mais efetiva 
sobre a área de solda. 
 É ionizado 
facilmente, com boa 
ignição e 
estabilidade de arco. 
 Muito leve, se dissipa 
rapidamente, vazões 
altas são necessárias. 
 Ignição difícil e 
estabilidade ruim 
do arco elétrico. 
Arco mais quente. 
 Alta condutividade 
térmica, resultando em 
uma penetração tipo 
“concha”. 
1,39 15,7 eV 0,015 
0,14 24,6 eV 0,130 
A
R
G
Ô
N
IO
 
H
É
L
IO
 
Densidade relativa Condutividade térmica1 Potencial ionização 
1(cm³/0C/sec) 
Comparação Gases de Proteção 
 
º velocidade e custos da 
soldagem 
º queima de elementos de liga 
e propriedades mecânicas 
4.5 Influência dos Gases de Proteção 
 Os gases de proteção influenciam: 
º quantidade de respingos e fumos metálicos 
º tipo de transferência metálica 
º aspecto e geometria do cordão de solda 
Mário Bittencourt – 2017.2 30 
 Sua escolha depende: 
º processo de soldagem 
º material de base 
º espessura da chapa 
º estabilidade do arco elétrico 
º tipo de transferência 
desejado 
º penetração e geometria do 
cordão 
º velocidade de soldagem 
º acabamento 
4.6 Escolha dos Gases de Proteção 
º Depende de uma série de fatores, incluindo: 
 - Peso específico do gás 
 - Fluxo (vazão) 
 - Tipo de junta 
 - Diâmetro do bocal 
 - Comprimento do arco 
 - Superfície da peça 
 
4.7 Eficácia do Gás de Proteção 
Mário Bittencourt – 2017.2 31 
º A vazão de gás de proteção deve ser estabelecida 
em função de: deslocamento de ar, 
do tamanho do bocal e 
da dimensão da poça de fusão. 
4.7 Eficácia do Gás de Proteção 
º Utilização de gráficos 
Ø Bocal (mm) 
F
o
n
te
: D
V
S
 
Corrente (A) 
Alumínio 
Aço 
n Modo prático: Vazão (l/min.) = Ø Bocal (mm) 
 
4.7 Eficácia do Gás de Proteção 
Mário Bittencourt – 2017.2 32 
 Vazão Excessiva 
4.7 Eficácia do Gás de Proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transferência Metálica 
5. Transferência Metálica 
Mário Bittencourt – 2017.2 41 
As principais variáveis do processo são: 
º Intensidade da Corrente (I) 
º Tensão do Arco (V) 
º Stickout 
º Velocidade de soldagem 
º Ângulo da tocha 
 
6. Variáveis de Soldagem 
6.1 Intensidade da Corrente (A) 
º A corrente controla a penetração. 
º Está diretamente ligada à velocidade de alimentação do 
arame. Aumento na velocidade de alimentação do arame 
provoca aumento da corrente. 
º Influência da variação da velocidade de alimentação do 
arame para uma tensão fixa: 
 
CORRENTE BAIXA 
 MENOR PENETRAÇÃO 
 
CORRENTE ALTA 
 MAIOR PENETRAÇÃO 
Mário Bittencourt – 2017.2 42 
º Controla o comprimento do arco. 
º Controla a largura e altura do cordão de solda. 
º Influência da variação da tensão com velocidade 
alimentação arame fixa: 
 
 
 
6.2 Tensão do Arco (V) 
TENSÃO ALTA 
CORDÃO LARGO E BAIXO 
TENSÃO BAIXA 
CORDÃO ESTREITO E ALTO 
6.3 Velocidade de Soldagem 
º Influência direta sobre a penetração e acabamento do 
cordão de solda. 
º Controlataxa de deposição de material. 
Mário Bittencourt – 2017.2 43 
 ALTA 
º falta de deposição 
º cordão estreito 
º falta de penetração 
º baixa resistência. 
 
 BAIXA 
º excesso deposição 
º cordão largo e alto 
º calor concentrado 
º empenos 
º mordeduras. 
6.3 Velocidade de Soldagem 
6.4 Stickout 
º Stickout ou extensão livre do arame é a parte do arame 
que conduz a corrente elétrica. 
º A tensão do arco elétrico é diretamente dependente do 
comprimento do arco. 
Mário Bittencourt – 2017.2 46 
7. Vantagem do Processo 
º Versatilidade 
º Facilidade de operação e automação 
º Alta taxa de deposição (produtividade) 
º Fácil estocagem e manuseio dos consumíveis 
º Baixo custo 
º Qualidade 
º Baixo “heat imput” 
º Facilidade de operação e automação 
7. Vantagem do Processo 
Mário Bittencourt – 2017.2 47 
º Equipamento mais complexo 
º Aplicações ao ar livre mais 
limitadas 
º Acesso difícil, pelo formato da 
tocha 
º Velocidade de resfriamento 
elevada com possibilidades de 
trincas 
 
8. Limitações do Processo 
º SILVA, F. J. G., Tecnologia da soldadura, 1 ed., Porto, PRT, Editora 
Publindústria, 2014. 
º WAINER, E.; BRANDI, S.; MELLO, F., Soldagem: processos e 
metalurgia, São Paulo, SP, Editora Blucher, 2013. 
º SENAI-SP, Soldagem, 1 ed., São Paulo, SP, Editora SENAI-SP, 2013. 
º MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q., Soldagem 
fundamentos e tecnologia, 3 ed., Belo Horizonte, MG, Editora UFMG, 
2009. 
º GROOVER, M. P., Introdução aos processos de fabricação, 1 ed., Rio 
de Janeiro, RJ, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 2014. 
9. Bibliografia