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686 LIBERALISMO revelou, em 1956, os horrores a que levara, no tempo de Stalin, o reviramento da democracia desejado por Lenin, que esta segunda viragem do Leninismo no Ocidente foi amadurecendo lentamente as suas a (Berlinguer), ao menos com' a propriedade privada, Desta maneira, no Ocidente, o Leninismo, mais que SOCIAL-DEMOCRACIA (v.) tende a aproximar-se das esquerdas social- Distanciando-se da maioria, a esquerda social- e melhorativa do capitalismo; busca-o numa terceira via entre o REFORMISMO (V.) euroleninistas. O que ainda falta para um perfeita identidade de pontos de vista entre os social- ticos de parte destes, de que o centralismo chamado euroleninistas ainda querem manter com a URSS. Se fim. BIBLIOGRAFIA - A. BESANCON, Origini origini intellettuali del leninismo (1977), Sansoni, Firenze 1978; E. BETTIZA, Il comunismo europeo. Rizzoli, Milano 1978; D. L. M. BLACKMER e S. TARROW, Il comunismo in Italia e in Francia (1975), Etas. Milano 1976; S. CARRILLO. 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Cranston) ou descobrir um - atuais democracias liberais: se fatualmente uma qualitativa do Estado LIBERALISMO 687 liberal -liberais (plebiscitaria, populista, Liberalismo se bastante diversos, conforme seu grau de viduar, no plano capaz de unificar enquanto na Inglaterra de 1688-1689, na maior p podemos - ralismo, embora o modelo da e conforme os diferentes diversas estruturas de poder, o Liberalismo defrontou- se com proble determinou que mui com -se uma certa indefini his conforme o caso, indicar um partido ou um uma institucional ica por ela estimulada melhor, justamente a ordem liberal. manifesta na Idade Moderna e que tem seu baricentro bora tenha mais fortemente esta hegemonia cul menos exportada ou nascidas na Europa, como a democracia, o nacionalismo, o socialismo, o catolicismo social, que tiveram um enorme su segue realizar seu potencial cosmopolita, Liberalismo. e do Liberalismo precisa ter necessariamente como ponto de partida o exame da melhor literatura existente, com o objetivo de verificar a validade e os limites dos respectivos verificado a pouca utilidade dos dois enfoques mais radicais, o do respectivamente pouco mos evidenciado alguns "preconceitos" que encontramos em algumas V), - definitivamente ao pas II. O ADJETIVO LIBERAL. conjunto deter ameri defi liberal; ele foi usado de uma forma meramente carregam a marca de liberal, ou, de uma forma bastante diversos, que se relacionam com diferentes disciplinas: para dos movimentos e dos definem liberais, para izar do ponto de vista liberal entre as outras formas de o adjetivo liberal, existe em primeiro lugar a do historiador puro, tendo como ponto de partida o uso (antes, na linguagem comum, o termo indicava uma atitude aberta, tolerante e/ou generosa, ou as to, tal 1812, para determinar o partido que defendia as servil, e, na 688 LIBERALISMO - amente definido acerca do substantivo, os liberais com o Liberalismo, em suma, ao Liberalismo um vasto define apenas algum termo liberal pode, pois, conduzir a perigosas con partidos que se autodefinem liberais, quer focalizando de ingenuidade, a h ralismo europeu se mente confusa: temos Liberalismo. Trata- inclusive porque nem sempre grupos e partidos que se inspiravam na partidos liberais rente com os dos agrupamentos de movimentos ou de partidos i partidos com nos diversificadas: conservadoras, centristas, moderadas, progressistas. Ainda hoje a palavra liberal assume diferentes guns posicionamento de centro, capaz de mediar conservadorismo e progressismo, em outros (Estados Unidos), um radicalismo de esquerda defensor agressivo de velhas e novas liberdades civis, em dade particular. Por isso, um destacado pensador liberal (F. A. Hayek) Apesar disso, os diferentes partidos liberais buscaram, mo L'entente internationale des partis radicaux et des partis democratiques similaires, fundada em Genebra no ano de 1924, em seguida, em Oxford no ano de 1947; hoje, no Parlamento europeu, acham-se federados no grupo liberal e XIX foram- ticos - liberais que, na firme defesa do ideal monarquista, admitiam formas limitadas de os liberal-nacionais que, por identificarem a causa nacional com a liberal, significado liberal de subordinavam a nacional; os os protestantes) liberais que, contra os os liberal- do Liberalismo, encarado como mera garantia dos direitos individuais, salientavam o momento da -cambistas liberais que, contrariamente aos liberal-estatalistas, defendiam a - o no mercado interno mercado internacional (antiprotecionismo). Alguns nacional, o privilegiamento exclusivo do laissez faire, laissez passer, mais para caracterizar o Liberalismo de hoje; outros, ao con ou contra o materialismo da sociedade opulenta. deve ao fato de o termo ser usado em contextos disciplinares bastante diversos entre si. Temos, assim, principalmente com uma determinada organiz Estado capaz de garantir os di Liberalismo muitas vezes propenso a transformar suas particulares em fins absolutos (ver, por exemplo, Restau ios das garantias do Rechtsstaat, ou a volta ao Estatuto pedida por Sonnino em 1897). Temos, em seguida, umLiberalismo resume- esta arte de governar oscilou constantemente entre o simples comprometimento parlamentar, objetivando tentes, e a LIBERALISMO 689 causou a passagem da monarquia constitucional para sido por Liberalismo e democracia, embora as resis clericais e dos socialistas. Temos, enfim, um Libe Liberalismo, muitas vezes, por acreditar que o dependeria da livre pesou suficientemente os custos que tal teoria acarretava em termos de liberdades civis e esqueceu que a felicidade tinha Estados absolutistas. sidade -institucionais em que as mesmas se manifestam. De acordo com a gralmente pelo ralismo significa individualismo; por individualismo entende- -institucionais diferentes, o Liberalismo enfatizou ment ticulares e naturais, fundamentadas no status; ou, (partidos, sindicatos, etc), quer para estimular a que o individualismo particular, quer como -institucionais correspondem a de sociedade civil. Onde, como na Inglaterra, a sociedade veio se libertando, desde autonomamente, da estrutura corporativista, o lmente" inserido na de libertar o indiv da soberania popular, de tal forma que Onde, como na Alemanha, uma sociedade estruturada em classes demonstra ainda Liberalismo nem dividida, nem contraposta, e sim como seu a sociedade civil, de quem se apresenta como verdade manifesta. Destas associacionista, individualista e or Industrial prevaleceu conforme Tocqueville a primeira, embora o Liberalismo continue livre desenvolvimento da individualidade, em Outro contraste, que predominou principalmente X, discriminando o Liberalismo continental diferentes contextos agir, de forma que Liberalismo rompem ou se encontram em ruptura potencial com a pela filosofia do direito natural e do contrato; ambas fim absol gem de Kant e Constant em Rousseau, enquanto o James Mill a tem em Hobbes. Para o Liberalismo co, o desejo dos conceitos formulados para a economia pelos que maximizassem s governantes dependentes felicidade para Liberalismo utili , no movi 690 LIBERALISMO visto o o sucessivo o diferentes consiste ha defesa do Estado liberal, um Estado tem a finalidade de garantir os direitos do finalidade, exige formas, mais ou menos amplas, de globalizante, -se numa "era liberal", u com a - a predominar a Realpolitik, o nacionalismo e o (Croce); ou com a Primeira Guerra Mundial e a crise do contexto liberal que a ela se seguiu (De Ruggiero, Laski). Fala- - valor supremo da vida individual e social, mas explica todo um conjunto e sociais intimamente relacionados entre si. Mesmo Francesa, a atmosfera cultural acha-se modificada radicalmente: ao contra -se o historicismo e sua nova con algo associai ou abstrato, mas como algo sempre determinado historicamente. Justamente por causa de seu sentido do concreto e do real, o historicismo liber uma nova mente com o mito da revo - e dos socialistas. cular povos. Uma liberdade encarada desta maneira provoca, em todos os segmentos da sociedade, capazes de modificar novo, o associacionismo (quer para o progresso no campo - trole sobre o Governo; a e cultural, - Estado e do ensino; e, enfim, luta-se contra as monarquias absolutas, a fim de se conseguir vas, responsabilidade de Governo, em outras palavras, um compromisso entre absolutismo e monarquia e soberania popular. Este compromisso, sob ticas, se revela prejud absolutista permanecem as grandes estruturas, como a quando dividida em Estados diferentes, sua inde estruturas institucionais que possibilitassem sua livre nacional, apto para se configura como a liberal. Com no contexto cultural da Europa moderna, a partir do humanismo, mas principalmente herdou o Estado libe nascimento dos partidos de massa com ideologias muitas vezes anti ou a-liberais , mesmo assim o liberal- . Talvez por estes motivos, por estar Europa, o Liberalismo se configura como um ideal e LIBERALISMO 691 a era liberal, e sim o Estado liberal, passando das partes para o todo. Se os liberais tiveram perto de si democratas, clericais e socialistas, o Estado liberal demonstrou uma continuidade surpreendente e uma totalitarismo, que o Liberalismo como sendo uma simples ideologia um partido, em To a na medida em que se afastaram explicitamente do outra forma de Estado que, conforme a matriz III. O SUBSTANTIVO LIBERDADE. do mapa dos diferentes partidos ou movimentos sibilita chegar a uma se pro uma - para o substantivo. livre- esse apenas objeto de estudo por parte da biologia, da antropologia e da psicologia. Nada disso interessa, uma vez que, do ponto de vista -nos-emos, pois, liberdade - acerca do agir livre: a liberdade natural, a racional e a libertadora. ramente livre quando pode fazer tudo aquilo que o satisfaz. Trata- tica, na medida instintos ou apetites ocasio sat desejos, e portanto para ser livre, o homem precisa poder) para coagir e subordinar os outros homens. Temos aqui uma liberdade que implica, pois, a desigualdade. Se a liberdade coincide com o poder, Este tipo de liberdade foi descrito por Hobbes, m no estado prazer o instinto constitutivo da natureza humana. Todavia, contratualistas e psicanalistas concordam em necessidades e instintos, por um lado, e os meios e - serem de fato escassos e limitados. Nasce, assim, a ssuir, consegue pelo menos algo, dobrando- de realidade. Em outras palavras, em todos os grupos zerem o que mais lhes li das classes dominantes acerca da nocividade social desta ou daquela liberdade natural. Precisamos, neste ponto, passar para outra de ponto de partida na liberdade natural e chega a pode tornar-se livre na medida em que busca adequar- tiva onde se encontra lugar de "posso (ser livre), porque quero e porque tenho o poder para agir", afirma-se "posso, porque devo, e devo na medida em que, enquanto homem, participo de uma ordem racional". O instrument conhecimento, oposto do homem racional que vive em sociedade. A verdadeira liberdade se manifesta, pois, como ional. portanto, esta liberdade, uma vez que as respostas variam conforme os diferentes pensadores. bastante diferentes: uma que enfatiza o homem principalme 692 LIBERALISMO primeira apresenta apenas um interesse mar Spinoza e em Freud; homem se torna livre na medida em que identifica e domina suas -se daquilo dar- correspondem a da auto- XVIII) os primeiros (Hobbes, Spinoza, Rousseau), a verdadeira liberdade existe unicamente n ao mesmo tempo, concretiza a ordem e se faz portador de um valor Estado, o numa vontade mais elevada ou maior que abrange em alter ou o socius. Para os segundos (Marx e Comte), a verdadeira liberdade consiste na imanente, uma sociedade sem classes ou a ordem social Enquanto a liberdade natural liberdade do Estado, liberdade no Estado (ou na classe ou na ordem dade que, de maneiras diferentes, participa da primeira e da segunda. Com efeito, por um lado, enfatiza o fato de a natural, e sim na todavia, por outro e vem a ser o bem e o mal, nem tampouco, um poder (a Igreja, o o palavras, a verdadeira liberdade consiste na possibilidade situacional que o homem tem para escolher, manifestar e difundir seus valores, morais Falou-se em possibilidade situacional porque, para maximizar as possibilidades obj contexto social que assegurem um real pluralismo minimizar os condicionamentos (internos e externos) temas focalizadosmass media), mas instrumentalmente pelo condi estes condicionamentos, para serem livres, precisam, mediante o conhecimento, de uma "liberdade de auto- de condicionamentos externos e internos". A liberdade poder fazer: sublinhamos a palavra poder justamente porque ela permanece, de alguma maneira, relacionada com a liberdade, visto que a liber impedimentos e condicionamentos externos e internos e, portanto, uma possibilidade de poder. Em outras palavras, exige a possibilite e garanta, ao mesmo tempo, a livre mani venha a ser um status e socialmente garantido; ela -requisito do homem, sempre na ou, melhor ainda, de uma tido, entende- aquela que tem existia, quebrando desta forma os processos -sociais fina auto Precisamos, ainda, definir sibilita ao homem testemunhar seus valores mo vida rico do Liberalismo, visto serem por demais abrangentes. o LIBERALISMO 693 pode, todavia, ter utilidade se nos p a resposta dos pensadores, normalmente considerados "liberais", ao proble liberdade natural, a liberdade na ordem racional, a liberdade como auto- lim definidas: a primeira consiste na homem contra o Estado repressivo) com a com base num para limitar a liberdade natural, deve ser utilizado, como instrumento, o direito um q levado a efeito pelo direito, deve ser uma res mediante as quais a mesma se organiza. Historicamente, os pensadores liberais defenderam, do capitalismo nascente, lutaram a favor da liberdade veria se intrometer no livre jogo do mercado que, sob determinados aspectos, era visto como um Estado natural, ou melhor, como uma sociedade civil, fundamentada em contratos entre particulares. Aceitava-se o Estado somente na figura (laissez faire, laissez passer) n empregados e empregadores, ao poder contratual das partes; nos conflitos entre as diferentes empresas (no nacional), ao recompensa o melhor. N -industrial e esquerda, a liberdade sexual bem como a do uso de drogas contra gada, ao mesmo tempo, mentai e ligada ao sistema carne. turais, que privilegiam o mais poderosos quer no mercado mente, estas se formou o Estado moderno. Muitos pensadores uma dose mais trio ou da liberdade natural do homem, trabalhistas, protecionismo, leis contra os efen mais fracas (salvaguarda dos direitos civis, reforma do pesadas). e liberdade no Estado, no caso como de Governo, enquanto reivindicam plena liberdade social (de Rousseau ou de Hegel, nunca acreditaram que a vontade geral, manifestada pelo Estado, fosse qualitativamente diferente do soma elhor, da como concreta uni s sociedade) e, por outro lado, como simples liberal, precisa bu legitimidade. se oponham a quem pensa existir uma ordem ne sente- justamente o Estado liberal. Continua sendo um bem absoluto, embora (liberdade interior) e submetido ao campo do direito (liberdade exterior), embora o Estado liberal tenha organi cada livre sem impedi-los, enfim, mesmo em se tratando de um como fim e a 694 LIBERALISMO de um i estrutura pluralista, nem sempre - m, de uma tentativa reco o e social: a -a em por completo, tural justamente nos sociedade civil (por como - captar a verdadeira liberdade liberal; precisamos, efetuadas a prevalece o que poderia se desenvolver unicamente na esfera particular) sobre o -la como poder. Vale lembrar que no Estado moderno existem - o. lectuais. A explicada, em parte, pelo fato de tais emergirem principalmente durante a re era (com Locke, Montesquieu, Constant) sempre reafirmou par enquanto Tocqueville achava que a verdadeira ica. do fini-lo. Os is, bem liberdade, nos proporcionam todavia referenciais para examinar algumas te por estas duas linhas convergentes que devem servir para focalizar corretamente o Liberalismo: por um lado, um dado "duro" ou "frio", o Estado liberal com seus de -sociais, em outras palavras, os diferentes momentos liberais. IV. LIBERALISMO E CIVILIZ . Vamos Liberalismo e de ambos daremos a primeira, "temporal", na medida as estruturas, sejam elas institucionais (o Estado) ou mos tipologicamente, podemos afirmar que a pri as duas guerras, enquanto a segunda veio se definindo -guerra. Ambas, todavia, se situam no mesmo horizonte de discurso: o caracteriza a Europa descritivo ( bastante perigoso e acarreta graves riscos de compreender bem o Liberalismo no plano riscos Antes de tudo, precisamos observar que, se tudo aquilo que acontece no "moderno" se acha positivamente relacionado com o Liberalismo, acabamos por transformar a proximidade de processos Chegamos, assim, muitas vezes a ter uma LIBERALISMO 695 Enfim, perde-se de vista os momentos liberais concretos para se ter um Liberalismo pelo menos sempre no o Governo, visto ter- Liberalismo na Idade Moderna de seu nascimento, de seu apogeu e de seu ocaso. Nas Ruggiero e Laski). Nas interpreta (Habermas, Koselleck); a verdadeira face do Liberalismo - se em fascismo (Marcuse, Horkheimer), como em Com efeito, num primeiro momento, os capitalistas individualmente operam no mercado, mediante a posse efetiva das propriedades particulares, garantida por um Estado neutro; em seguida, envereda pelo caminho da sociedade global da pura domina unicamente a grandeza e as coisas, enquanto marginaliza a liberdade e a fantasia dos homens. o ralismo (De siste na nova afirmando na Europa etapas essenciais, racionalismo (de Descartes ao iluminismo). A contraste com o dualismo medieval, pela sua inteiramente conquistado, representa a primeira criador da liberdade, oferecida unicamente sob a Reforma protestante principalmente o calvinismo traz a doutrina do livre exame, derruba ecl mem e ministro do Deus verdadeiro, que pela ascese no disciplinar encontra em si mesma seu ponto de partida, - tado, pela Igreja, pela escola, pelos mitos e pelas ponto de partida para a ap sociedade. si e de seu valor e a querer instaurar plenamente o regnum hominis sobre a terra. As origens do Liberalismo coincidem, assim, autoridade, Libe interpretado, de acordo com este enfoque, a partir da sobre forma que o universalizado. Nesta re o risco de transformar o Liberal filosofia "moderna". Em outras palavras, corre-se o risco de transformar o Libera mundo, numa ideologia sincretista, reelaborada a posteriori, com base nos mais diversos materiais dade, revela- 696 LIBERALISMO Esta r processos sociais bem mais amplos e cultura da Europa mudado consideravelmente. De qualquer forma, o teoria, a que se revelou historicamente vitoriosa mediante no plural gressista (iluminista) e visa unicamente a liberdade individual e por isso mesmo absoluta em que consegue atingir o universal, a vontade geral ou a v reduz a liberdade Uma segund o primeiro soberana, o grupos sociais. Encontramos na his culturais e sociais, que quebram a ordem que sustentava o mundo medieval e desarticulam a sociedade. Temos a Reforma Protestante e o surgimento de uma pluralidade de Igrejas e temos, justamente, no momento em que se percebe que esta Percebe-se, ainda, a necessidade de encontrar solu institucionais, que possibilitem a esta sociedade etapas que debate acerca da liberdade religiosa, com a nece Locke), e a defesa dos diferentes grupos sociais (Hume, Burke). ser uma evolu simples fato ou como um pro -social, ou de mo contexto que pela crescente complexidadeda gest moderno, nais, baseadas na da cultura, mass media, duos O subjetivismo moderno, fazendo com que o viver representa apenas um f crescente igualdade de con sujeito transcendental. Neste novo contexto social, aquele absoluto, que a filosofia identificou como -se como sendo apenas uma massa, onde todos se consideram livres e a em autoridade institucionalizada e de todo valor transcendental. Na realidade, neste tipo de sociedade, isenta de qualquer direcionamento. Re do ponto de vista hist totalmente ausente do pensamento liberal, sempre LIBERALISMO 697 a orgulhosa certeza de que o homem, quebradas as correntes, teria realizado na terra total, juntamente com a da humanidade. O radical pelo qual compete ao mite chega ilimitada; ela assume tonalidades otimistas unicamente tra o paternalismo de tipo absolutista, que tinha seu ponto de partida na mesma premissa a a concluir que os parte do iluminismo, ou seja, daquela total confian da maioria, ou na nejando a vida social. Em outras palavras, o sociedade como uma artificial organismo que precisa crescer de acordo com as encontram, na manifestados (J. S. Mill). O marxismo parece ser o do iluminismo. Justamente por este seu posicionamento, o governamental, desconfia de uma verdade objetiva e absoluta, estimula uma mentalidade experimental e enunciados a verifi entre posi liberais se iden com uma doutrina. puritanismo): trata-se de uma tese bastante difundida, quer entre os leigos, que liberais que animaram luteranos, calvinistas e puritanos, e esquece que a Reforma se constitui na alguns referen assumidos pelo tanto na - de Protes estes e, terrena, fundamentada nas liberdades civis e no durante as guerras civis, encontramos no debate lismo. Liberalismo se manifesta somente na resposta, por ele dada, ao problema da ruptura da unidade religiosa, resposta que, num primeiro momento, num segundo momento, liberdade religiosa: a liberdade relig da liberdade moderna. A nem o mediante a trad Temos a mente enunciado por Tocqueville, de livres Igrejas em livre garante, para toda a comunidade, da riqueza da vida capaz de se contrapor aos impulsos edonistas da sociedade do bem-estar, que representam o perigo mais sutil para a liberdade numa sociedade V. LIBERALISMO, IDADE BURGUESA. A inter juristas, foi retomada recentemente por historiadores ralismo seria filho do Estado moderno ou, em sentido mais 698 LIBERALISMO poder, instaurando-se na E XVI. berania, confiando ao direito algum acima do Estado que possa limitar sua vontade: o Estado adquire, pois, O poder para determinar, mediante leis, o comportamento individuais se apresentam, muitas vezes, apenas como benignas quem possui desaparecem todos os centros de autoridade reivindicadores tal superior, e os ind inteiramente particular e tornados todos iguais Estado moderno se apresenta como Estado administrativo, na novo instrumento operacional, a moderna burocracia, maneira racional e eficiente com vista a um determinado fim. pela premissa O Liberalismo (e/ou a democracia) representaria, desta forma, a reconquista pelas bases deste tipo de Liberalismo tempo, a democracia serviria para legitimar este Estado unicamente por estruturas institucionais garantidas. Do o, o Liberalismo, por estar intimamente ligado ao constitucionalismo, sempre se limitadoras do poder do Governo. Do ponto de vista defensor das autonomias e das liberdades da sociedade civil, ou seja, daquelas camadas mais especificamente riedade, a diversidade e a pluralidade, do jeito que se encontram na sociedade central, que opera de maneira minuciosa, uniforme e tica. Do pon administrativo, que, com o objetivo da ordem ou do bem- na sua vida particular: enquanto o Estado flitos, os precisa ser revitalizada (mesmo categorias ou classes mais ou menos limitadas), aceitando o custo que tal fato acarreta em termos de conflitos, visto serem eles, quando mantidos no de desordem. deixa perceber que o Liberalismo, dando continuidade ao pensamento medieval, se caracteriza justamente como posicionamentos aparentemente diferentes nos diversos preconceito pode provocar, t mal-entendidos: Locke, por exemplo, pode ser visto aristocracia e a burguesia, enquanto Montesquieu pode ser embora, substancialmente, seu muito divergente. Mais: pode-se afirmar que o constitucional-pluralistas, a do controle de LIBERALISMO 699 de boa vontade. re dendo de uma tese marxista tradicional: ser o Liberalismo a ascendente, quando o mercado possibilita margens de a (Laski, Marcuse), seja o de capitalismo de Estado (Horkheimer). do Estado absoluto cria as premissas para sua lica) e moral moral da realidade Estado absoluto, cria- que a burguesia, uma vez tom - tribunal da moral. Este tribunal da sociedade (clubes, ornais) chama-se radicalizado, preparando desta forma a crise liberal iria se firmando, Estado absoluto, enquanto Estado exclusivamente destrui mercado. pelo os pressupostos estruturais burguesia. Por outro lado, ficou claro que o utilitarista, fundamento do Libe - contratuais: a berais de origem contratualista encontram- se crise atual do Liberalismo, uma vez que a teoria tem se revelado inadequada para servir de fundamento a sidere o emergir da baseada na solidaried Encontramo-nos diante do terceiro preconceito, o sia. ant uma classe nos porque o termo pode significar os habitantes das cidades, os que desem as classes mercantis, os profissionais liberais, os engravatados, as classes pois, um lmente justamente o Liberalismo. processos guesia capitalista quer do Liberalismo duzindo o Liberalismo a mero subproduto da burguesia, quando, historicamente, a burguesia capitalista nem sempre foi liberal e nem sempre os liberais foram defensores desta burguesia. Trata- gue - da burguesia, acaba por concluir necessariamente capitalismo, na hora em que este atinge seu momento Trata-se de um preconceito porque, empiricamente, podemos com facilidade desmentir esta identifi ressalta todas as aristocracia e que foram decisivas (na Inglaterra e na que muitas vezes o do despotismo iluminado, encontrou apoio justamente na burguesia 700 LIBERALISMO -ca jus de alguns aspectos mais significativos do Libera confia totalmente, contra a democracia populista, na democracia administrada, no momento de luta ou de novo" como ele mesmo se definiu , que em prol da liberdade. principalmente na Inglaterra, identificou-se com o Li tam - cambista, uma vez que muitas vezes aproveitou-se das vantagens oferecidas pelo protecionismo do Estado, -cambistas ou os livre- - Enfim, trata-se de verificar se, com o ocaso da sociedade burguesa e o advento da sociedade de massa, onde ocorreu um pr dos antigos aliados da burguesia capitalista, ou com o advento das sociedades socialistas, onde a burguesia detentora dos meios de tradicionais do Liberalismo, ou seja, a defesa dos direitos civis como a luta Este enfoque, que busca dissociar o Liberalismo da burguesia, percebida marxisticamente como a classe implica manifesta como uma resposta a necessidades morais e espirituais, vistas pelos homens, em determinada etapa de sua ev todos os homens e, portanto, universal. Este enfoque im que liberais ou burgueses ou burgueses liberais deram a problemas contingentes, avaliados numa perspectiva utilitarismo, de interesses particulares de classe.Torna- da atualidade do Liberalismo: o Estado identificou, com efeito, como capitalismo de Estado (gerenciado pela velha burguesia ou pela nova classe das burocracias socialistas) o progressivo desaparecimento, quer da dos mass media, quer do mercado, entendido como privada das necessidades morais e espirituais do homem, ou, ao -intelectual (mediante os mass media), bem como de poder -se desta forma nada mais do que o aper de - expectativa de rea liberal se - da oral. VI. As ETAPAS DO ESTADO LIBERAL. Estes quatro estrutural) possibilitaram uma melhor mo justamente por ser - que se origina na passagem do constitucionalismo medieval para o moderno no guerras -1848) e entra em crise com o berais, onde - sempre LIBERALISMO 701 responsabilidade do Governo diante das assem e/ou dos eleitores) e a autonomia da sociedade civil como autogoverno local e associativo tamente governado por ele. Do ponto de vista institucional, o Liberalismo se configura como a constitucionalismo -las de acordo com modelos racionais, num segundo momento; ou, na Alemanha, como estrutura social por categorias, no contexto de um modelo anglo- parlamentarista e regime presidencialista, encontra-se cional. Historicamente, apresentam uma continuidade momento de ruptura com o advento do totalitarismo. cide com a - verdade mas e - antiliberais. - ram vivenciados pelo Liberalismo de maneiras diferentes, de acordo com os diversos movimentos culturais que a ele se relacionam cronologica racionalismo, o utilitarismo, o historicismo). A defesa socieda evidencia como a primeira tarefa, mesmo nos sua redescoberta da comunidade como sede do valor moral, ou sa do associacionismo deste complexo ica, bem como de seus direitos civis, e as formas, mais ou menos eficazes, da sua tutela do homem. Locke, indo mais adiante, reivindica, no o pluralismo dos valores como algo positivo para toda a debate e da mediante a t significativas, que garantam o debate (o parliamentum), arbitraried visto pressupor uma total presente na cultura iluminista, bem como na cultura historicista, desembocadas ambas a partir de aspectos diversos e de diferentes contextos partindo historicidade das -se na capacidade que o pensamento tem de convencer criticamente determinados valores aos tempos. Com isto, pode- essencialmente competitiva, visto estar orientada a - sociedade. Acredita na compe somente estes poderem selecionar aristocracias impedir a mediocridade do conformismo de massa, J. S. Mill, Weber, Croce). Vale lembrar que, para o pensamento 702 LIBERALISMO liberal, a teoria das elites corresponde a um fato a uma ideologia, enquanto justamente os que a negam podem cair em formas perigosas de mistific da possibilitem a elites. Posto isto, faz- destaques do Liberalismo que, nos seus momentos mais original aos desafios, sempre renovados, potencialmente Liberalismo que foram proposto o ideal de liberdade religiosa, em seguida foi Burke), como exp mais (Tocqueville). em monarquia Liberalismo contra o absolutismo tem seu ponto de gurar a aplicador do direito (quer seja uma lei, quer seja um costume) e, ao mesmo tempo, deixar com o monarca a titularidade do poder executivo, enquanto os representantes do povo recebem a tarefa de definir, mediante a lei, a vontade o (Locke, Montesquieu, Kant, Humboldt, Constant). Os ministros seriam "criminalmente" diante dos re O segundo desafio atinge o Liberalismo no poder e coincide com o advento da democracia. Respondeu-se tinham direitos eleitorais e teriormente, com a proposta de vertical (autonomias locais, federalismo), quer na maioria- rei-Parlamento (Federalist, Adams, Tocqueville, I. S. Mill). Estes acontecimentos coincidiram com uma mu de interesses por parte do pensamento po sociedade e suas estruturas, uma desta ou principalmente desta podem advir bem comum mediante a vontade geral, ou da vontade da maioria, contra esta vez sociedade pluralista. concor autonomia dos subsistemas (partidos, sindicatos, tico, controlar e com capacidade para assegurar . Liberalismo bastante diferenciadas entre si, a desafio ao socialismo. O Liberalismo ocidental apresenta-se unicamente - uma vez que se tornou pat estruturas do Estado liberal-de- ritos (Einaudi). Todavia, viu-se na necessidade de of acusava de ser defensor de liberdades meramente gico o essencial para as primeiras. O Liberalismo lutara fundamentalmente pelas liberdades de nte parte do Estado e a garantia para estes direitos orientado LIBERALISMO 703 para as liberdades do ou da atingir estas finalidades do Liberalismo renunciou- - colocado, pelo onde , e sim como um corresponder aos fins; ele pode, de tal forma, oferecer altamente significativa e realista para Li diversos pensadores ou nas diversas escolas inte social: keynesiana, a escola de Friburgo (W. Eucken) e a escola de Chicago (M. Friedman, F. H. Hayek). Embora todos renciam em maior ou menor grau de medo de que o Estado assistencial leve inevitavelmente ao fim do Liberalismo. A resposta do realiza do ou da pode chegar a seja as liberdades de. smo e menor ou maior rapidez com que se pretenda con geral do desenvolvimento social, que pode levar ao Estado assistencial ou ao Estado social. Aspec pelo mostrado completamente sua fisionomia: o a "primavera" de Praga e, mais tarde, o "outono" do Leste nasce como ten somente pelo reformismo liberal. Caminha seguindo individuais e civis, bem como de uma igualdade da sociedade, a fim de que as classes, os agrupamentos sociais e os grupos nacionais possam se tornar autoconscientes; e, finalmente, a redescoberta cialista, para -la da "nova classe" VII. O ESTADO LIBERAL: HOJE: ENTRE NEO- CORPORATIVISMO E MERCADO. Para concluir acerca da atualidade do Liberalismo, podemos tomar como Keynes. De acordo -liberais demonstrariam fatualmente sua superioridade assegurando, ao mesmo tempo, um confirmar a superioridade dos sistemas evide se a garantida pela lei. Em outras palavras, trata-se de ver, literatura liberal, se a resposta que foi dada ao Estado adminis pelo indi Welfare State Estado liberal. A luta contra a pobreza, a fim de concretizar a liberdade da necessidade, nem sempre teve como o compromisso. -estar tem provocado uma certa forma de incerteza espiritual; ia, os fins do questionados, na medida em que o bem-estar de amplos setores da A- luta contra levou ao desaparecimento tendencial do mercado, economia administrada de maneira centralizada mediante a pla Estado desaparecendo progressivamente, na medida em que o empresas (o Estado-capitalista ou 704 LIBERALISMO industrial), enquanto na segunda foram se firmando do dos mass media. o homem substancialmente com a sociedade, em que sua cultura era fundamentalmente oral. Apenas tem sido pos mani mass media passageiras embora fortes do Estado ou de grandes conglomerados nso (tem o mesmo poder sobre o mercado, viciando, mediante a do consumidor). Kultur educaci altura dos tempos ga y eficiente o sistema justamente com o mer o desaparecimento dos dois pilares do Liberalismo o desaparecimento tendencial moral- de uma bem reduzida elite de poder, que pode exercer, formas de condicionamento, que se concretizam numa na chantagem quanto ao emprego. cretizar indigentes e os desempregados, os doentes eos - de entidades preocupando- desta forma um papel suas sedes mais problemas bem diversos dos tradicionais da ma do direito e da ordem, visto criar um conjunto de ades comuns e para um crescer cada vez mais. Tal fato acarreta, por um lado, por outro lado, a julgam como melhor lhes parece as poder de escolha. A seguran portanto, -o somente para pedir ao Estado (paternalista) sempre algo mais, provocando desta veis unicamente, mediante formas concretas socialismo, tem que optar entre o Estado assistencial, forma modificada do velho "Estado policial", que atribui a tarefa de concretizar o bem-estar ou as uma atitude paternalista, e o Estado reduzido, que singular e coletivamente mediante o livre mercado. O Estado assistencial leva irremediavelmente a uma sociedade para o Liberalismo. Tal fato determinaria o fim do outras pa con Es eresse) e por haver uma quinas alto, pode optar pela sociedade civil, de modo que a resposta aos problemas seja dada ao institucional-estatal, m dentes LIBERAL-SOCIALISMO 705 -administrativas. Em outras palavras, o problema h pensamento liberal de direita e de esquerda - primazia da sociedade civil, buscando formas novas para que esta primazia possa se exprimir, deixando com o Estado apenas a tarefa de garantir para todos a e incentivador de inic NEOCORPORATIVISMO (V.) OU Estado BIBLIOGRAFIA. - AUT. V .. The relevance of liberalism, ao cuidado de Z. BRZEZINSKI, Westview Press. Boulder 1978; Id., Il liberalismo in Italia e in Germania dalla rivoluzione del '48 alla prima guerra mondiale, ao cuidado de R. HILL e N. MATTEUCCI. Il Mulino, Bologna 1980; B. A. ACKERMAN. Social justice in the liberal State, Yale University Press. New Haven 1980; I BERLIN, Four essays on liberty, Oxford University Press. London 1969; P. COSTA, Il progetto giuridico. CRANSTON. Freedom A new analysis. Basic Books, New York 1968; B. CROCE. Storia d'Europa nel secolo decimonono. Laterza, Bari, 1932; E. CUOMO. Profilo del liberalismo europeo. Edizioni Scientifiche iialiane. Napoli 1981; R. D. 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