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Gestão de Estoques - Parte I

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
1 
 
Prezado amigo(a), 
 
 
 Como foi a semana de estudos? 
 Espero que esteja bem e muito disposto(a) a tirar o máximo proveito 
desta segunda aula do curso. 
 Eis a programação que seguiremos nesta aula: 
 
AULA CONTEÚDO 
2 
Gestão de Estoques - Parte I (Previsão e Controle de 
Estoque) 
 
 Considero a Gestão de Estoques um dos tópicos mais importantes de 
nosso curso. As aulas 02 e 03 de nosso curso serão densas, repletas de 
conceitos importantes e muito cobrados em concursos. 
 Mas, tenho certeza de que, ao final, você terá muito mais segurança ao 
resolver as questões de Administração de Recursos Materiais. 
 Tudo pronto? Então, vamos ao trabalho! 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
2 
 
 I. O CONCEITO DE ESTOQUE 
 
Como não poderia deixar de ser, esta aula inicia-se apresentando o 
conceito de estoque. De modo geral, podemos adotar a seguinte definição: 
 
Estoque é toda e qualquer porção armazenada de material, com valor 
econômico para a organização, que é reservada para emprego em momento 
futuro, quando se mostrar necessária às atividades organizacionais. 
 
Vejamos como o este conceito é abordado em concursos: 
 
1. (CESPE / TRT 16ª Região / 2005) Estoque é toda porção 
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado 
para ser utilizado em tempo oportuno. 
 
Nesta questão, empregou-se o termo “mercadoria” como sinônimo 
para “material”, o que não compromete a questão. 
Note que a utilização do estoque em “tempo oportuno” traz consigo a 
ideia de emprego futuro para os itens de material que dele fazem parte. 
A questão está certa. 
 
2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a 
acumulação de recursos materiais em um sistema de 
transformação ou qualquer outro tipo de recurso armazenado. 
 
Um sistema de transformação nada mais é do que um conjunto de 
processos que convertem os insumos (entradas) em produtos (saídas). Este 
conceito está muito voltado às organizações industriais, que adquirem 
matéria prima e/ou produtos intermediários e os convertem em produtos 
acabados. Imagine, por exemplo, uma indústria automotiva. Há, certamente, 
estoques de componentes automotivos que serão “transformados” no 
produto final: o automóvel. 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
3 
 
Mas note que a questão não se restringe a materiais “em um sistema 
de transformação”. Ao final do enunciado, ela torna o conceito de estoque 
mais abrangente, afirmando que pode ser alusivo a “qualquer outro tipo de 
recurso armazenado”. Nesse caso, insere-se o estoque de materiais 
auxiliares, por exemplo, típico de órgãos públicos. 
A questão está certa. 
 
3. (CESPE / SERPRO / 2013) Os computadores armazenados de 
forma improdutiva durante seis meses em um depósito são 
caracterizados como estoque. 
A questão refere-se a uma porção de material (computadores), com 
valor econômico para a organização, reservado para emprego em momento 
oportuno. Ou seja, trata-se de um estoque. 
O fato de os computadores estarem ociosos (sem emprego produtivo) 
não é relevante para a análise da questão. A assertiva está correta. 
 
A manutenção de estoques é onerosa às organizações. Os custos, 
conforme veremos nesta aula, são relativos a diversos fatores – roubos, 
furtos, aluguel de espaços físicos, seguros, entre outros – podendo chegar a 
níveis altíssimos e insuportáveis. 
No entanto, mesmo se a organização optar por uma política de 
minimização de estoques, visando à economia de seus recursos, ainda 
trabalha-se com o chamado estoque mínimo ou de segurança, capaz de 
prover a continuidade do processo de trabalho (ou produtivo) 
independentemente de ocorrências contingenciais. 
Mas, afinal, quais os motivos para o uso de estoques? As razões podem 
ser assim sintetizadas: 
 
 Estoques podem proteger as 
organizações de eventuais 
oscilações de demanda = uma vez 
adquirida, a mercadoria torna-se 
independente de flutuações de 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
4 
 
demanda (= de consumo). Ano passado, na prevenção da gripe H1N1, 
comprávamos álcool gel tão logo o encontrávamos em uma farmácia, 
muitas vezes em quantidade maior do que nossas reais necessidades. 
Tentávamos, neste caso, nos resguardar de oscilações na demanda, 
estocando mercadorias. 
 Estoques podem proteger as organizações de eventuais 
oscilações de mercado = uma vez adquirida, a mercadoria torna-se 
independente de flutuações do mercado. Há um tempo, na época da 
hiperinflação e do Plano Cruzado, muitos tinham o hábito de estocar 
mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos 
preços. Essa medida é muito comum em períodos inflacionários. 
 Estoques podem ser uma oportunidade de investimento = isso 
ocorre quando, em determinado período, a taxa de aumento do valor 
financeiro do estoque for maior do que a taxa de aplicação em outros 
ativos que podem ser obtidos no mercado. Seria quase que um caso 
particular de oscilação de mercado, mencionado acima. 
 Estoques podem proteger de atrasos = os atrasos podem ser 
originários de diversas fontes, desde um problema no transporte das 
mercadorias, até uma negociação mais prolongada com fornecedores, 
ou até mesmo uma influência do clima. No setor público, por exemplo, 
as demandas burocráticas relativas à obrigatoriedade de regularidade 
fiscal das empresas contratadas podem implicar um tempo maior do 
que o desejado para reestabelecer um fornecimento. 
 Grandes estoques podem implicar economia de escala = a 
aquisição de itens de material em maiores quantidades usualmente 
implica a prática de preços menos significativos, se comparado com 
compras de menores vultos. 
 
4. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) São funções dos estoques: 
garantir o abastecimento de materiais à empresa, 
neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou 
sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de 
escala. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
5 
 
 A questão lista três das cinco razões apresentadas para uma 
organização manter estoques. Faltou apenas a proteção contra flutuações no 
mercado e a oportunidade de investimento. 
 De qualquer modo, a questão está certa. 
 
 
5. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) “As principais funções 
do estoque são: a de garantir o abastecimento de materiais à 
organização, administrando os efeitos de demora ou atraso no 
fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os 
riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias 
de escala por meio da compra ou produção em lotes 
econômicos, pela flexibilidade do processo produtivo e pela 
rapidez no atendimento às necessidades”. 
 
 A afirmação acima, aplicada à Administração Pública, é: 
 
a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados à 
produção de lotes e ao processo produtivo não se aplicam ao 
serviço público. 
b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona 
economia de escala é a compra de lotes econômicos. 
c) verdadeira. 
d) falsa. 
e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos 
aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle 
das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se decondições 
do mercado. 
 
 Veremos mais adiante em nosso curso a definição mais específica do 
conceito de lote econômico de compra. No momento, basta sabermos que se 
trata de um quantitativo de itens de material cuja aquisição se mostra com o 
melhor custo x benefício para a organização, em termos financeiros. 
 Dois aspectos do enunciado merecem uma análise mais 
aprofundada: 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
6 
 
 “sazonalidade no suprimento” é uma expressão sinônima à “oscilação 
na demanda”. A expressão “sazonalidade” (muito empregada em 
concursos) nada mais é do que uma oscilação de consumo significativa 
e periódica (por exemplo, sorvete no verão); 
 realmente, os estoques permitem maior flexibilidade ao processo 
produtivo. Imagine uma confeitaria que, em determinado feriado, 
recebe o dobro de encomendas de bolos do que é usual em outros 
períodos. A existência de um estoque de ingredientes é o que permite 
o aumento na produção, flexibilizando o processo produtivo. 
Com esse entendimento, vemos que o enunciado está correto. 
Resposta: C. 
 
 
6. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gestão de materiais 
essenciais ao funcionamento de suas operações, as 
organizações devem maximizar os investimentos em estoque 
desses materiais. 
 
 Apesar de todas as vantagens listadas acima, é importante termos 
em mente que o ideal, para uma organização, é a minimização de seus 
estoques, prevenindo-a de incorrer em custos que podem ser muito danosos 
à sua sobrevivência. 
 O enunciado, assim, está errado. 
 
 Na próxima seção, veremos com maior profundidade os custos 
envolvidos na gestão de estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
7 
 
II. OS CUSTOS DE ESTOQUES 
 
Além do próprio custo dos itens de material que compõem o estoque 
(gasto da compra ou na produção dos bens), há outros custos relacionados 
aos estoques, que podem ser didaticamente divididos em três categorias: 
 Custos diretamente proporcionais 
 Custos inversamente proporcionais 
 Custos independentes. 
Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada uma delas. 
 
 Custos diretamente proporcionais 
Estes custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque 
(por isso são ditos diretamente proporcionais). São também chamados de 
custos de carregamento, pois são decorrentes da necessidade de se 
manter ou carregar estoques. Seguem alguns exemplos: 
 
 
Quanto mais 
estoque... 
...maior necessidade de área para armazenagem = 
custo de espaço físico 
...maior probabilidade de perdas = custo de 
perdas 
...maior probabilidade de furtos e roubos = custo 
de furtos e roubos 
...maior probabilidade dos itens em estoque 
tornarem-se obsoletos = custo de obsolescência 
...maior gasto com seguros dos itens em estoque 
= custo com seguro para o estoque 
...maior o valor perdido com a desvalorização dos 
bens permanentes em estoque = custos de 
depreciação 
... 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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8 
 
 
Os custos inerentes às potenciais perdas, furtos, roubos, avarias e 
obsolescência podem ser agrupados sob a denominação custos de riscos de 
estoques, OK? 
Os exemplos da tabela acima formam o que se chama de custo de 
armazenagem, um dos tipos dos custos de carregamento. 
Ainda fazendo parte dos custos de carregamento, temos o custo de 
capital. Podemos definir como custo de capital os juros (geralmente anuais) 
que incidem sobre o valor de compra ou de produção item estocado. É o 
valor que se “perde” pela opção de imobilizarmos um capital que poderia ser 
investido de forma distinta. 
Eis a síntese dos custos diretamente proporcionais: 
CKCACC  
Onde: 
CC = custo de carregamento 
CA = custo de armazenagem 
CK = custo de capital 
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma: 
PjCK *
 
Onde: 
j = taxa de juros, por determinado período (geralmente anual) 
P = custo estimado para a produção do item de estoque 
Numa situação hipotética na qual o custo de armazenagem anual 
para um item de estoque é R$ 10,00, com preço estimado de produção de 
R$ 7,00 e taxa de juros anual de 11%, podemos calcular os custos de 
carregamento da seguinte forma: 
77,1000,7*11,000,10 CC
 
Assim, os custos de carregamento são R$ 10,77/item.ano. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
9 
 
Atenção!! Apesar de os custos de armazenagem serem categorizados como 
diretamente proporcionais, caso o nível de estoque seja nulo, estes custos 
não serão eliminados. Há uma parcela dos custos de armazenagem que será 
perpetuada, como, por exemplo, um eventual aluguel de um armazém. 
Independente da quantidade de estoque nele, a organização paga a mesma 
quantia todo o mês. Trata-se de um custo independente, que veremos 
posteriormente. 
 
 Custos inversamente proporcionais 
 
Os custos decrescem com o aumento da quantidade média em 
estoque (eis o motivo da denominação “inversamente proporcionais”). São 
também conhecidos como custos de pedido, caso os itens sejam adquiridos 
nos mercados, ou custos de produção, caso sejam produzidos internamente. 
Assume-se, neste caso, que o preço por emissão de pedido de 
compras (no caso dos custos de obtenção) seja fixo, independente da 
quantidade pedida. Esse custo de pedido abrange mão de obra, telefone, luz, 
material de escritório e quaisquer outros recursos necessários para que se 
efetue o pedido. 
Veja o exemplo abaixo, admitindo-se um custo por pedido de 
compras equivalente a R$ 100,00, para um item cuja demanda anual seja de 
20 mil unidades: 
 
Empresa 
Número de 
pedidos por 
ano 
Tamanho do 
pedido 
Estoque 
médio 
(=pedido/2) 
Custo de 
pedido anual 
X 1 20.000 itens 10.000 itens R$ 100,00 
Y 4 5.000 itens 2.500 itens R$ 400,00 
Z 10 2.000 itens 1.000 itens R$ 1.000,00 
 
Podemos ver que, quanto menor o estoque médio, maior o custo de 
pedido, computado ao longo de um ano. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
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 Custos independentes 
 
Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em 
estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de manutenção dos depósitos e 
pátios de montadoras de automóveis. Independente da quantidade de peças 
e automóveis estocados, as despesas de manutenção permanecem 
constantes. 
Outro exemplo seria o custo com a mão de obra para a 
administração de almoxarifados. Mesmo que o estoque seja zerado, o salário 
de seguranças, almoxarifes, carregadores e demais auxiliares deverá ser 
pago. 
Estes custos (independentes) somam-se aos custos de 
armazenagem. Como dito anteriormente, caso o nível de estoque seja 
zerado, a organização ainda incorrerá em custos de armazenagem que são 
independentes de estoque. 
 
 
Poderíamos, ainda, fazer menção a uma categoria adicional às três já 
citadas: os custos por falta de estoque. Na tentativa de minimizarem seus 
estoques, as empresas aumentam os riscos do não cumprimento de prazos, 
podendo incorrer em multas, ou, até mesmo, na perda de cliente, sendo este 
um custo difícil de mensurar. 
 
Após toda essa exposição teórica, vejamos algumas questões de 
concursos: 
 
7. (CESPE/ IFB / 2011) O custo de estoque é composto por 
vários custos: do item, de manutenção, de capital, de 
armazenamento, de riscos e de pedidos. 
 
 Como vimos, além do próprio custo do item, os custos de estoque 
podem ser assim categorizados: 
 custos diretamente proporcionais = custos de armazenagem (ou de 
armazenamento) e de capital. Os custos de riscos estão inseridos nos 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
11 
 
custos de armazenagem, mas não é propriamente uma incorreção do 
enunciado fazer a menção expressa deste tipo de custo. 
 custos inversamente proporcionais = custos de pedido 
 custos independentes = são os custos de manutenção, citados no 
enunciado. 
Assim, como vemos, a questão está correta. 
 
8. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve 
ser calculado usando-se os juros correspondentes à 
imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse 
caso, desnecessário considerar custos de armazenagem, 
seguro, depreciação. 
 
 O estoque de segurança (ou estoque mínimo) é uma quantidade 
“adicional” de itens de material, mantidas pela organização com a finalidade 
de preveni-la de problemas logísticos que fogem de sua competência (o 
atraso na entrega de um item por um fornecedor, por exemplo). 
 Os custos que incorrem sobre o estoque de segurança são 
simplesmente os mesmos que incorrem sobre o restante do estoque. Há 
custos de carregamento (de armazenagem e capital), independentes e de 
pedido. Não há lógica em considerar apenas os custos de capital, conforme 
colocado no enunciado. 
 A questão, portanto, está errada. 
 
9. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente proporcional 
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos 
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver 
zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de 
armazenagem. 
 
 Este é um aspecto dos custos de estoque que é MUITO cobrado em 
concursos. 
 Como vimos, zerar o nível de estoque não implica eliminar os seus 
custos. Haverá, sempre, custos independentes, que se somam aos custos de 
armazenagem. 
 A questão está certa. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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12 
 
10. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de armazenagem 
depende da existência de materiais em estoque e do tempo de 
permanência desses materiais no estoque. 
 
11. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item 
armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos de 
armazenamento. 
 
Estas duas questões espelham o mesmo entendimento da questão 08. 
Lembre-se: 
 
Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque! 
 
 Ambas as assertivas (10 e 11) estão erradas. 
 
12. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos custos 
de armazenagem de materiais, a direção de determinada 
organização solicitou ao administrador de materiais que 
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis 
meses. Nessa situação, uma das alternativas para se 
solucionar o problema seria manter em zero as quantidades 
dos itens armazenados. 
 
De novo... 
 
Estoque nulo NÃO IMPLICA eliminação de custos de estoque! 
 
A questão está errada. 
 
13. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização, 
serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado 
item. Considere, ainda, que o preço de cada item seja igual a 
R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja 
equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de 
armazenagem anual de todos esses itens será igual a R$ 
30.000,00. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
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13 
 
 
 Mesmo já sabendo que o custo de armazenagem (ou de 
armazenamento) é composto por uma série de elementos (custos de 
obsolescência, de espaço físico, de seguros etc.), devemos ter em mente que 
o enunciado já nos oferece uma “taxa anual de armazenagem”, ou seja, um 
percentual que responde por todos esses fatores. 
 O primeiro passo é calcularmos qual o custo de armazenagem anual, 
por item. Para isso, basta incidirmos o percentual de 15% sobre o valor 
unitário do item: 
 
 
 
 Por fim, devemos multiplicar esse custo pela quantidade total de 
itens em estoque: 
 
 
 
 Como vemos, o custo de armazenagem é menor do que o afirmado 
no enunciado. 
 A questão está errada. 
 
14. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem independe da quantidade de materiais e do 
tempo de permanência destes em estoque. 
 
 O intuito da apresentação desta questão é salientarmos que os 
custos de armazenagem, na realidade, podem situar-se em duas categorias 
distintas: 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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14 
 
 Assim, dado que existem custos de armazenagem que são 
independentes (o caso do aluguel de um galpão vazio), mesmo que o 
estoque seja zerado, incorrer-se-á neste tipo de custo. 
 A questão está certa. 
 
 
Ok...vimos que manter estoques gera custos à organização. Assim, devemos 
minimizá-los, evitando, assim, desperdícios. Mas, a fim de evitarmos 
incorreções em nossos níveis de estoques, devemos, primeiramente, prever 
a demanda dos nossos itens de material É o que veremos a seguir. 
 
 
III. MÉTODOS DE PREVISÃO DA DEMANDA 
 
O primeiro passo para que possamos pensar em previsão de estoques é 
conseguirmos ter uma previsão do consumo de determinado item de 
material que seja a mais próxima da realidade. Caso haja informações 
incorretas na previsão de consumo, duas situações podem ocorrer: 
 
 acentuação de custos de estoque: ocorre quando mantemos 
estoque de itens que não têm demanda na organização. Os custos a 
eles relacionados são vários: aluguel de espaço físico, 
obsolescência, seguro (se for o caso), entre outros; 
 custos de falta de estoque: ocorre quando o estoque mantido é 
inferior à demanda, acarretando a falta do item de material em um 
momento em que ele é necessário. Este fato pode implicar até 
mesmo a paralisação de uma linha de produção, caso falte um 
insumo necessário ao produto final. Os custos de falta de estoque, 
conforme vimos anteriormente, são difíceis de mensurar, podendo 
tomar grandes proporções. 
 
Dessa forma, não há como estabelecer uma acurada previsão de 
estoques sem que tenhamos uma previsão de consumo ou da demanda 
de determinado setor da organização. 
 
Vamos, então, ver como podem ser classificadas as informações e as 
técnicas empregadas na previsão do consumo. 
É comum a divisão das informações utilizadas na previsão da demanda 
em duas categorias: 
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15 
 
 
Há, ainda, três grupos dentro dos quais podemos classificar as técnicas 
de previsão de consumo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
 Vejamos um exemplo de como este conteúdo é cobrado em concursos: 
 
15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas não-matemáticas 
de previsão de consumo, a projeção que admiteque o futuro 
será repetição do passado e a explicação que relaciona os 
quantitativos com alguma variável cuja evolução é conhecida 
ou previsível são as mais utilizadas. 
 
 Tanto a projeção quanto a explicação são técnicas matemáticas 
(quantitativas). Com a exceção deste erro inicial no enunciado, o restante 
das colocações está correto. 
 De qualquer modo, o erro inicial compromete a questão que está, dessa 
forma, errada. 
 
 
16. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas matemáticas de 
previsão de consumo, a conhecida como predileção, em que 
empregados experientes estabelecem a evolução de 
quantitativos futuros, é a mais utilizada. 
 
 Não se pode dizer que há uma técnica de previsão de consumo mais (ou 
menos) utilizada. 
 Ainda, a predileção é uma técnica qualitativa (ou não-matemática). 
 A questão está, portanto, errada. 
 
 Antes de ingressarmos no estudo dos métodos de previsão 
propriamente ditos, há de se registrar que existem 3 (três) tipos 
principais de evolução da demanda (ou seja, do modo como a demanda 
de determinado item de material se comporta em determinado período), 
retratados na tabela a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
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17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Finamente, é conveniente estudarmos com maior detalhamento os 
métodos quantitativos de previsão da demanda, sintetizados no quadro 
abaixo: 
 
 
MÉTODO DESCRIÇÃO 
Último Período 
Adota-se simplesmente o consumo do 
período imediatamente anterior como 
previsão para o próximo. 
Média Aritmética ou Média 
Móvel 
A previsão do próximo período é obtida 
pela média aritmética simples dos 
períodos anteriores. 
Média Ponderada 
A previsão do próximo período é obtida 
pela média ponderada dos períodos 
anteriores. Peso maior é atribuído aos 
períodos anteriores mais recentes. 
Média Móvel 
Exponencialmente 
Ponderada (MMEP) ou 
Método da Média com 
Procura eliminar as variações 
acentuadas que ocorreram em períodos 
anteriores. 
Importante sabermos que, para esse 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS (administração) 
PROFESSOR RENATO FENILI 
 
 
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MÉTODO DESCRIÇÃO 
Suavização Exponencial 
(MMSE) 
método, é necessário sabermos apenas 
três valores: 
 
 a previsão de demanda do último 
período; 
 o consumo real do último período; 
 o valor do coeficiente de ajuste (β). 
 
Média dos Mínimos 
Quadrados (MMQ) 
Tenta obter a equação de uma reta a 
partir dos dados de consumo de 
períodos anteriores. Esta equação 
passa a ser a “lei” da demanda. 
 
 
 Este conteúdo será mais bem assimilado por meio de algumas questões: 
 
17. (CESPE / MPU / 2010) Métodos de previsão de estoque, 
embasados em média móvel, além de apresentarem 
formulação excessivamente complexa, constituem 
procedimento que prioriza os dados mais recentes em 
detrimento dos mais antigos. 
 
 Há três erros no enunciado acima. 
 Primeiramente, média móvel não é um método de previsão de estoque, 
mas sim de demanda (ou de consumo). 
 O segundo erro diz respeito ao fato da média móvel ser um 
procedimento complexo. Nada disso. Este procedimento é simples: basta 
calcular a média aritmética simples dos períodos anteriores e adotar o valor 
obtido como a previsão para o próximo período. 
 Por fim, o método que prioriza os dados mais recentes em detrimento 
dos mais antigos é a média ponderada. 
 A questão está errada. 
 
 
 
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18. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de determinado 
material apresentado a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior 
a 310 unidades, se for empregado o método do último período para 
previsão de consumo. 
 
 De acordo com o método do último período, a previsão do próximo 
período – no caso, do mês de julho – é exatamente o consumo real do 
período anterior (mês de junho). 
 Conforme os dados da tabela, a previsão para julho seria exatamente 
310 unidades. 
 A questão está errada. 
 
 Somente para ilustrar, vejamos como seriam os cálculos de previsão de 
demanda para o mês de julho de acordo com os seguintes métodos: 
 
 Método da Média Aritmética (ou da Média Móvel) 
 
A previsão de julho é a média aritmética simples dos meses anteriores: 
 
 
 
 
=291,67 
 
 
 
 
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 Método da Média Ponderada 
 
A previsão de julho é a média ponderada dos meses anteriores. Peso 
maior é atribuído aos períodos anteriores mais recentes. 
 
ntttt CnCCCevisão   *.....*3*2*1Pr 321  
 
Onde: 
 
α = pesos a serem atribuídos aos consumos de períodos anteriores 
 
C = consumos de meses anteriores 
 
n = número de períodos anteriores considerados no cálculo 
 
α1 + α2 + α3 + ... + αn = 1 
 
 O peso (α) atribuído ao mês mais recente é o maior de todos. Em 
geral, não é inferior a 0,5. 
 No caso em análise, podemos atribuir o peso de 0,5 para o mês mais 
recente (junho), e ir decrescendo até o mês mais remoto (=distante), ou 
seja, janeiro (sem esquecermos que a soma dos pesos deve ser igual a 1): 
 
 
 
 
 
 A definição dos valores dos pesos é feita pelo gestor de estoques, por 
meio de uma análise criteriosa dos fatores que influenciaram no histórico de 
consumo. 
 
 
 
 
 
 
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* O seguinte gráfico é válido para as questões 19 e 20 * 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CESPE / ABIN / 2010) Com base no gráfico acima, que representa a 
variação da demanda de determinado produto, julgue os seguintes 
itens. 
 
19. O gráfico apresentado permite a aplicação de técnicas 
intrínsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques, 
orientam o ritmo de produção. 
 
O gráfico de demanda retratado na questão apresenta uma evolução 
crescente de consumo, combinada com expressiva sazonalidade. 
Vemos que há um pico de consumo sempre no 3º trimestre de cada ano, 
bem com uma baixa no 1º trimestre. 
Várias são os métodos passíveis de uso que visam a estimar o consumo 
para os próximos períodos. Destaca-se a possibilidade do uso do Método dos 
Mínimos Quadrados, por exemplo, capaz de obter a equação de uma reta a 
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partir dos dados de consumo de períodos anteriores. Esta equação passa a 
ser a “lei” da demanda. 
A questão está, portanto, certa. 
 
 
20. Verifica-se tendência crescente de demanda ao longo de um 
período de três anos, sendo 2.500 unidades a média trimestral 
de demanda do primeiro ano. 
 
A média trimestral é obtida a partir dos valores de demanda de cada 
trimestre, extraídos do gráfico: 
 
Trimestre Demada 
1º 1.000 
2º 3.000 
3º 4.000 
4º 2.000 
 
Com esses valores, obtemos a média aritmética da demanda trimestraldo primeiro ano: 
 
500.2
4
000.2000.4000.3000.1
_ 

TrimestralMédia
 
 
Portanto, a questão está certa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previsão de 
consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de 
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu 
início na previsão do consumo de material e utilizando-se o 
método da média móvel para 5 períodos, é correto concluir que 
o consumo previsto para o mês de julho é de 61 unidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O enunciado pede que calculemos a previsão de demanda para o mês 
de julho, empregando o “método da média móvel para 5 períodos”. Em 
outras palavras, devemos calcular a média aritmética do consumo dos 
últimos cinco meses, e adotar o resultado como previsão para julho, ok? 
Sempre que não for possível considerarmos todos os meses da série 
histórica, devemos dar prioridade aos meses mais recentes. Eis a razão de 
desconsiderarmos o consumo referente a janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A questão está errada. 
 
 Vejamos, a seguir, uma questão que envolve cálculos relativos ao 
método da média ponderada. 
 
 
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22. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo 
de canetas marca-texto nos últimos três meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da 
média ponderada, é de 51 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 / 
0,2) 
 
 O importante, nesta questão, é sabermos que no método da média 
ponderada, pesos maiores são atribuídos a meses mais recentes. 
 Com esse entendimento, a fim de calcularmos a previsão de consumo 
para o mês de março, basta fazermos a ponderação com os pesos 
discriminados no enunciado: 
 
 
 
 A questão está certa. (sempre que o resultado for um número decimal, 
o melhor é arredondar para cima, ok?) 
 
 Como vimos, os Métodos da Média Móvel e da Média Ponderada são 
simples de usar. No entanto, há algumas desvantagens, como a manipulação 
de um grande número de dados, por exemplo. A vantagem e as 
desvantagens destes métodos são sintetizadas no esquema abaixo: 
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 No intuito de minimizar as desvantagens listadas acima, temos o 
Método da Média com Ponderação Exponencial (MMEP). 
 É bastante importante que saibamos suas vantagens: 
 
 
 
• melhor tratamento das informações passadas; 
• atribui maior valor aos dados recentes (essa não é exatamente uma 
vantagem...); 
• pouca quantidade de dados a serem manipulados; 
• minimiza a influência de valores aleatórios. 
 
 É também importante sabermos quais os dados necessários para os 
cálculos pelo MMEP (já vimos isso na tabela que descrevia os métodos, 
mas nunca é demais repetirmos): 
 
 a previsão de demanda do último período; 
 o consumo real do último período; 
 o valor do coeficiente de ajuste (β). 
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23. (FCC / TRE – PI / 2002) Ao trabalhar com a média móvel 
exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados 
mais recentes e há menor manuseio de informações passadas. 
Três fatores são necessários para gerar a previsão do próximo 
período. Além da demanda (ou consumo) ocorrida no último 
período e da constante que determina o valor ou ponderação 
dada aos valores mais recentes, é necessária a: 
 
a) previsão do último período 
b) previsão do próximo período 
c) previsão de três últimos períodos 
d) previsão de três próximos períodos 
e) demanda (consumo) ocorrida nos três últimos períodos 
 
 A resposta é imediata, com base no que acabamos de ver. Além do 
consumo real do último período e da constante β, para o uso do MMEP 
devemos saber a previsão de consumo para o último período. 
 Resposta: A. 
 
 
24. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo 
de canetas marca-texto nos últimos três meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da 
média com ponderação exponencial ponderada, é de 51 unidades. 
(considere β = 0,20; e a previsão de consumo para fevereiro igual a 
55 unidades) 
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 A fórmula do cálculo da previsão de consumo pelo MMEP é a que segue: 
 
 ã 
 
 Com os dados do enunciado, teremos: 
 
 
 
A questão está, portanto, errada. 
 
 
IV. O CONTROLE DO ESTOQUE POR MEIO DE INDICADORES 
 
 O controle do estoque, visando à verificação se os dados escriturais 
(registrados em documentos diversos) correspondem efetivamente ao 
fisicamente armazenado nos almoxarifados, é feito via um procedimento 
denominado inventário. Trata-se de uma contagem dos bens, e posterior 
“batimento” (ou verificação) junto aos documentos de controle. Estudaremos 
o procedimento de inventário mais adiante em nosso curso. 
 Por ora, estudaremos o controle do estoque que se dá por meio de 
indicadores (informações quantitativas). Nesse sentido, três indicadores 
merecem destaque: nível de serviço, giro de estoque e cobertura de 
estoque. É o que veremos a seguir. 
 
 
Nível de serviço 
 
 
 Primeiramente, nível de serviço é um conceito diretamente 
relacionado aos almoxarifados de uma organização. É um indicador 
responsável por aferir o percentual de requisições dos demais setores da 
organização que são atendidas com relação ao total de requisições. 
 Imagine que trabalhemos em uma empresa, em seu Departamento de 
Engenharia, atualmente responsável por uma reforma geral no prédio 
principal. Assim, é de se esperar que requisições de material hidráulico (por 
exemplo) aos almoxarifados sejam constantes. Caso sejamos atendidos 
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sempre que fizermos o pedido ao almoxarifado, teremos uma percepção que 
o serviço prestado por seu Departamento de Materiais é eficiente. Caso 
contrário, o não atendimento (a curto prazo) de nossas demandas implicará 
atrasos à reforma, e teremos a certeza de que o serviço dos almoxarifados é 
ineficiente. A eventual “inexistência” de um item para entrega em 
determinado setor da empresa acarreta o que chamamos de ruptura de 
estoque, e cria uma situação na qual incorremos em custos de alta de 
material, capaz de trazer fortes impactos negativos à organização. 
 Desta maneira, eis a relação que define nível de serviço: 
 
 
 
 
 
 
 O referido Departamento de Materiais teria duas estratégias na busca 
por um alto nível de serviço: 
a. Manter um alto nível de estoque, para que, sempre que uma requisição 
fosse efetuada, o material correspondentejá estivesse nos 
almoxarifados da organização. O problema é que o custo de se manter 
estoques pode ser insuportável à organização; ou 
b. Minimizar os níveis de estoques, garantindo, ao mesmo tempo, que as 
entregas de seus fornecedores externos se dessem com frequências 
diferenciadas e com pontualidade. Neste caso, á necessária uma 
grande flexibilidade do atendimento do fornecedor externo à 
organização. Esta política é conhecida como Just in Time. 
Este “dilema” é central na área de gestão de materiais. Há de se procurar 
o melhor custo-benefício entre a disponibilidade de capital de giro e o nível 
de serviço. 
Vejamos algumas questões sobre este conteúdo: 
 
25. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nível de serviço da gestão de 
materiais requer altos níveis de estoque, associados à baixa 
frequência de entregas ou, ainda, a baixos níveis de estoque 
com frequência de entrega capaz de compensar 
adequadamente essa política de estocagem. 
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Essas duas “estratégias” na gestão de estoques, a fim de manter um alto 
nível de serviço, foram expostas antecipadamente. 
Talvez uma dificuldade da questão seja dada por sua redação: “entregas”, 
no enunciado, refere-se às reposições de estoque, pelos fornecedores da 
organização. 
A questão está certa. 
 
26. (FCC / MPE RS / 2008) Considera-se uma gestão de materiais 
bem sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio 
entre: 
 
a) acesso a crédito e qualidade de serviço. 
b) taxa de lucro esperada e nível de estoque. 
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva. 
d) necessidade de financiamento e nível de oferta. 
e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço. 
 
Dentre os fatores listados no enunciado, “acesso a crédito”, 
“capacidade de endividamento” e “necessidade de financiamento” são 
assuntos relacionados à área de planejamento financeiro da organização. 
Não são assuntos sobre os quais a Gestão de Materiais detém 
competência específica para tomar medidas administrativas. 
A taxa de lucro esperada é uma variável determinada muito em função 
do valor do preço final de venda do material. A decisão sobre o preço final 
de venda de determinada mercadoria é usualmente de competência da 
cúpula estratégica da organização, fugindo, mais uma vez, da abrangência 
das atribuições da área de Gestão de Materiais. 
Com esse entendimento, as alternativas de “a” a “d” estão erradas. 
Como vimos, o dilema central na Gestão de Materiais pode ser 
resumido na procura do melhor custo-benefício entre a disponibilidade de 
capital de giro e o nível de serviço. 
Resposta: E. 
 
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27. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) O departamento de 
administração de materiais de uma empresa recebeu 5.000 
requisições no ano de 2009, sendo que cada requisição teve 
uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram 
entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de 
atendimento do departamento, em percentual? (use 
arredondamento para uma casa decimal). 
 
a) 90,0% 
b) 85,0% 
c) 80,0% 
d) 65,4% 
e) 55,5% 
 
Para a resolução da questão, basta aplicarmos a fórmula do nível de 
serviço (relacionando os itens efetivamente solicitados): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: B 
 
 Há, ainda, dois indicadores adicionais essenciais ao gestor de 
materiais, que revelam muito da dinâmica de condução de sua política de 
estoques: 
 
 
 
 
 
 
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Giro de estoque e cobertura de estoque 
 
 
 
 
Conceito / indicador relativo a estoques 
Giro de estoque (ou rotatividade de estoque) 
É o número de vezes que o estoque de determinado item de material é 
renovado, em determinado período. 
 
 
 
 
Tomemos o seguinte exemplo: uma determinada loja de bicicletas vende, no 
ano, 500 unidades. O estoque médio, no mesmo período, é de 100 
unidades. Assim, pela fórmula acima, vemos que o giro de estoque da loja, 
durante 1 ano, é igual a 5. Isso significa que o estoque foi renovado 5 vezes 
neste período. 
Este raciocínio é válido para uma empresa que trabalha apenas com um 
produto (no caso, bicicletas). Mas como calcular o giro de estoque em um 
supermercado, onde há uma extensa gama de produtos? 
Neste caso, a comparação entre consumo (ou venda) e estoque médio em 
um mesmo período é feita a partir do custo dos itens: 
 
 
 
 
 
Um alto giro de estoque significa que menos capital encontra-se 
imobilizado nos almoxarifados. É uma situação a ser perseguida pelo gestor 
de materiais. 
 
Cobertura de estoques (ou taxa de cobertura, ou, ainda, antigiro) 
É um indicador responsável por informar o período (geralmente em dias) 
que o estoque médio será capaz de atender a demanda média (caso não 
haja reposição). A cobertura de estoques é dada pelas seguintes fórmulas: 
 
 
 
 
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Ou: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esses dois conceitos são muito cobrados em concursos: 
 
28. (CESPE / MPU / 2010) A rotatividade de um estoque é 
determinada pelo número de vezes que os itens armazenados 
são renovados em determinado período de tempo. 
 
 O enunciado expõe, de forma apropriada, o conceito de rotatividade de 
estoque, também conhecido por giro de estoque. 
 Veja que, em concursos, costuma-se cobrar não só contas envolvendo 
estes conceitos, mas também suas definições. 
 A assertiva está certa. 
 
29. (CESPE / ABIN / 2010) O índice de rotatividade é calculado 
pela razão entre estoque médio e consumo médio no período 
correspondente, representando uma estimativa do número de 
vezes que o estoque gira nesse período de tempo. 
 
 A razão (=divisão) descrita no enunciado está invertida. O índice de 
rotatividade (ou giro de estoque) é dado pela seguinte relação: 
 
 
 
 
 
 A questão está errada. 
 
 
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30. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O giro mensal dos estoques 
é representado pela razão entre o valor consumido em 
determinado mês pelo valor do estoque médio no mesmo 
período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque se 
renovou. 
 
 Apenas para reforçar a teoria já exposta. A questão apresenta de modo 
correto o conceito de giro de estoques. 
 A assertiva está certa. 
 
31. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Enquanto o índice de 
rotatividade representa o número de vezes em que o estoque 
gira no período considerado em relação ao consumo médio do 
item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o 
estoque se não houvesse reposição. 
 
 Nesta questão, opta-se por empregar os sinônimos aos termos mais 
usualmente empregados.Para sua resolução, devemos nos atentar ao fato 
que: 
 
 índice de rotatividade = giro de estoque 
 antigiro = cobertura de estoque 
 
 Com esse entendimento, a questão está certa. 
 
32. (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um fator 
positivo e deve ser buscado pelo administrador de materiais. 
 
 É exatamente isso. Um alto giro de estoque significa que menos capital 
encontra-se imobilizado nos almoxarifados. Ainda, significa que os itens de 
material estão sendo vendidos (em se tratando de uma empresa comercial), 
gerando lucro e aumentando ainda mais o capital de giro. 
 A questão está certa. 
 
 
33. (CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que o consumo médio de 
determinado item seja de 4.000 peças por ano e que o estoque 
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médio, no mesmo período, seja de 6.000 unidades, é correto 
concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano. 
 
 Basta aplicarmos a fórmula da cobertura de estoques: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Isso significa que o estoque médio é capaz de suportar por 1 ano e meio 
a demanda média. 
 A questão está certa. 
 
34. (FCC / TCE – PR / 2011) Dados, em R$, da Cia. Comercial ABC, 
relativos ao exercício encerrado em 31.12.2010: 
 
 
 
 
O índice de rotação de estoques da companhia foi, em 2010, igual a> 
 
a) 5,0. 
b) 4,5. 
c) 5,5. 
d) 5,2. 
e) 4.0 
 
Índice de rotação de estoques = giro de estoque! 
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 Para bem aplicarmos a fórmula acima, devemos encontrar o valor do 
estoque médio, de acordo com a seguinte relação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: E. 
 
 
35. (CESPE / SERPRO / 2013) Considere que uma empresa possua 
um estoque médio mensal de 300 itens de determinado 
produto e que, anualmente, essa empresa venda 2.700 itens 
desse produto. Nessa situação, a referida empresa apresenta 
10 giros de estoque por ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A assertiva está errada. 
 
 
 
 
 
Bom, ficaremos por aqui nesta segunda aula. Na próxima semana, 
daremos continuidade ao estudo da Gestão de Estoques, agora 
abordando os Sistema de Reposição e os Métodos de Avaliação, 
entre outros tópicos. Espero uma participação ativa no fórum. 
Forte abraço e bons estudos! 
 
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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA: 
 
1. (CESPE / TRT 16ª Região / 2005) Estoque é toda porção 
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado 
para ser utilizado em tempo oportuno. 
2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a 
acumulação de recursos materiais em um sistema de 
transformação ou qualquer outro tipo de recurso armazenado. 
3. (CESPE / SERPRO / 2013) Os computadores armazenados de 
forma improdutiva durante seis meses em um depósito são 
caracterizados como estoque. 
4. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) São funções dos estoques: 
garantir o abastecimento de materiais à empresa, 
neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou 
sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de 
escala. 
5. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) “As principais funções 
do estoque são: a de garantir o abastecimento de materiais à 
organização, administrando os efeitos de demora ou atraso no 
fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os 
riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias de 
escala por meio da compra ou produção em lotes econômicos, 
pela flexibilidade do processo produtivo e pela rapidez no 
atendimento às necessidades”. 
 
 A afirmação acima, aplicada à Administração Pública, é: 
 
a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados à 
produção de lotes e ao processo produtivo não se aplicam ao 
serviço público. 
b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona 
economia de escala é a compra de lotes econômicos. 
c) verdadeira. 
d) falsa. 
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e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos 
aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle 
das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se de condições 
do mercado. 
6. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gestão de materiais 
essenciais ao funcionamento de suas operações, as 
organizações devem maximizar os investimentos em estoque 
desses materiais. 
 
7. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque é composto por vários 
custos: do item, de manutenção, de capital, de armazenamento, 
de riscos e de pedidos. 
8. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurança deve 
ser calculado usando-se os juros correspondentes à 
imobilização do capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse 
caso, desnecessário considerar custos de armazenagem, 
seguro, depreciação. 
9. (CESPE / ANATEL / 2009) Há relação diretamente proporcional 
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos 
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver 
zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de 
armazenagem. 
10. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem depende da existência de materiais em estoque e 
do tempo de permanência desses materiais no estoque. 
11. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item 
armazenado é uma das estratégias para eliminar os custos de 
armazenamento. 
12. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos 
custos de armazenagem de materiais, a direção de determinada 
organização solicitou ao administrador de materiais que 
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis 
meses. Nessa situação, uma das alternativas para se solucionar 
o problema seria manter em zero as quantidades dos itens 
armazenados. 
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13. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organização, 
serão estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado 
item. Considere, ainda, que o preço de cada item seja igual a R$ 
3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja 
equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de 
armazenagem anual de todos esses itens será igual a R$ 
30.000,00. 
14. (CESPE / PGE – PA / 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem independe da quantidade de materiais e do 
tempo de permanência destes em estoque. 
15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas não-matemáticas 
de previsão de consumo, a projeção que admite que o futuro 
será repetição do passado e a explicação que relaciona os 
quantitativos com alguma variável cuja evolução é conhecida 
ou previsível são as mais utilizadas. 
16. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as técnicas matemáticas de 
previsão de consumo, a conhecida como predileção, em que 
empregados experientes estabelecem a evolução de 
quantitativos futuros, é a mais utilizada. 
17. (CESPE / MPU / 2010) Métodosde previsão de estoque, 
embasados em média móvel, além de apresentarem formulação 
excessivamente complexa, constituem procedimento que 
prioriza os dados mais recentes em detrimento dos mais 
antigos. 
18. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de 
determinado material apresentado a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nessa situação, a previsão de consumo para julho será superior 
a 310 unidades, se for empregado o método do último período 
para previsão de consumo. 
 
 
 
* O seguinte gráfico é válido para as questões 19 e 20 * 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CESPE / ABIN / 2010) Com base no gráfico acima, que representa a 
variação da demanda de determinado produto, julgue os seguintes 
itens. 
 
19. O gráfico apresentado permite a aplicação de técnicas 
intrínsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques, 
orientam o ritmo de produção. 
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20. Verifica-se tendência crescente de demanda ao longo de 
um período de três anos, sendo 2.500 unidades a média 
trimestral de demanda do primeiro ano. 
 
 
21. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previsão de 
consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de 
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu 
início na previsão do consumo de material e utilizando-se o 
método da média móvel para 5 períodos, é correto concluir que 
o consumo previsto para o mês de julho é de 61 unidades. 
 
 
 
 
22. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao consumo 
de canetas marca-texto nos últimos três meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da 
média ponderada, é de 56 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 / 
0,2) 
 
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23. (FCC / TRE – PI / 2002) Ao trabalhar com a média móvel 
exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados 
mais recentes e há menor manuseio de informações passadas. 
Três fatores são necessários para gerar a previsão do próximo 
período. Além da demanda (ou consumo) ocorrida no último 
período e da constante que determina o valor ou ponderação 
dada aos valores mais recentes, é necessária a: 
 
a) previsão do último período 
b) previsão do próximo período 
c) previsão de três últimos períodos 
d) previsão de três próximos períodos 
e) demanda (consumo) ocorrida nos três últimos períodos 
 
24. (Inédita) Considere a seguinte situação relativa ao 
consumo de canetas marca-texto nos últimos três meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estimativa de consumo para o mês de março, pelo método da 
média com ponderação exponencial ponderada, é de 51 unidades. 
(considere β = 0,20; e a previsão de consumo para fevereiro igual a 
55 unidades) 
 
25. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nível de serviço da 
gestão de materiais requer altos níveis de estoque, associados 
à baixa frequência de entregas ou, ainda, a baixos níveis de 
estoque com frequência de entrega capaz de compensar 
adequadamente essa política de estocagem. 
 
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26. (FCC / MPE RS / 2008) Considera-se uma gestão de 
materiais bem sucedida aquela que consegue estabelecer um 
equilíbrio entre: 
 
a) acesso a crédito e qualidade de serviço. 
b) taxa de lucro esperada e nível de estoque. 
c) capacidade de endividamento e demanda efetiva. 
d) necessidade de financiamento e nível de oferta. 
e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço. 
 
 
27. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) O departamento de 
administração de materiais de uma empresa recebeu 5.000 
requisições no ano de 2009, sendo que cada requisição teve 
uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram 
entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de 
atendimento do departamento, em percentual? (use 
arredondamento para uma casa decimal). 
 
a) 90,0% 
b) 85,0% 
c) 80,0% 
d) 65,4% 
e) 55,5% 
 
28. (CESPE / MPU / 2010) A rotatividade de um estoque é 
determinada pelo número de vezes que os itens armazenados 
são renovados em determinado período de tempo. 
 
29. (CESPE / ABIN / 2010) O índice de rotatividade é calculado 
pela razão entre estoque médio e consumo médio no período 
correspondente, representando uma estimativa do número de 
vezes que o estoque gira nesse período de tempo. 
 
30. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O giro mensal dos estoques 
é representado pela razão entre o valor consumido em 
determinado mês pelo valor do estoque médio no mesmo 
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período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque se 
renovou. 
 
31. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Enquanto o índice de 
rotatividade representa o número de vezes em que o estoque 
gira no período considerado em relação ao consumo médio do 
item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o 
estoque se não houvesse reposição. 
 
32. (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um fator 
positivo e deve ser buscado pelo administrador de 
materiais. 
 
33. (CESPE / TJ ES / 2011) Considerando que o consumo médio 
de determinado item seja de 4.000 peças por ano e que o 
estoque médio, no mesmo período, seja de 6.000 unidades, 
é correto concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano. 
 
34. (FCC / TCE – PR / 2011) Dados, em R$, da Cia. Comercial 
ABC, relativos ao exercício encerrado em 31.12.2010: 
 
 
 
 
O índice de rotação de estoques da companhia foi, em 2010, igual a> 
 
a) 5,0. 
b) 4,5. 
c) 5,5. 
d) 5,2. 
e) 4.0 
 
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35. (CESPE / SERPRO / 2013) Considere que uma empresa 
possua um estoque médio mensal de 300 itens de 
determinado produto e que, anualmente, essa empresa 
venda 2.700 itens desse produto. Nessa situação, a referida 
empresa apresenta 10 giros de estoque por ano. 
 
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GABARITO 
 
 
 
1- C 2- C 
3- C 4- C 
5- C 6- E 
7- C 8- E 
9- C 10- E 
11- E 12- E 
13- E 14- C 
15- E 16- E 
17- E 18- E 
19- C 20- C 
21- E 22- C 
23- A 24- E 
25- C 26- E 
27- B 28- C 
29- E 30- C 
31- C 32- C 
33- C 34- E 
35- E 
 
 
Sucesso!

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