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APS SISTEMAS URNANOS - ARTIGO

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1 
 
INTRODUÇÃO 
A água é essencial para a vida e controle 
e análise da potabilidade visa dar qualidade 
à água para o consumo da população 
evitando doenças e as mais diversas 
contaminações. O Estado de São Paulo a 
partir da revolução industrial passou a 
crescer exponencialmente vinham 
migrantes e imigrantes de todos os lados 
para trabalhar na mais nova cidade mais 
rica da América Latina, e com uma 
demanda de serviços de saneamento 
básico gigantesca e sempre crescendo. 
Esta evolução trouxe e ainda traz desafios 
constantes no abastecimento sanitário e de 
consumo de água na cidade, e nos 
deparamos com uma história cheia de 
acontecimentos marcantes no tocante a 
abastecimento de água para a população 
de São Paulo, então antes de chegar de 
como são realizadas o controle da 
potabilidade nos dias atuais, este artigo vai 
permear em três capítulos. 
Capitulo I - Resumo de Órgãos e 
companhias de distribuição, tratamento e 
análise da potabilidade da água atuantes 
no Estado de São Paulo desde 1877. 
 
Capitulo II - Importância do tratamento e 
monitoramento da potabilidade da água. 
 
Capitulo III -.O VIGIAGUA (Programa 
Nacional de Vigilância da Qualidade da 
Água para consumo Humano) 
 
I. Resumo de Órgãos e 
companhias de distribuição, 
tratamento e análise da 
potabilidade da água atuantes no 
Estado de São Paulo desde 1877. 
 
1. Companhia Cantareira e Esgotos. 
Com o crescimento populacional acelerado 
da capital, e a ineficiência do poder público 
em 1877 a iniciativa privada apresentou 
proposta à província para requisição dos 
privilégios para abastecimento de água 
para a capital de São Paulo. 
O projeto visava em capitar a água 
da Serra da Cantareira, fizeram 
grandes investimentos montaram 
uma equipe de engenheiros 
ingleses para desenvolver o projeto 
e, para a superintendência, foi 
nomeado Batson Joyner, que 
também era inglês, a equipe 
elaborou a Planta Cadastral da 
Cidade de São Paulo. Construíram 
dois grandes reservatórios para 
represamento das águas dos 
mananciais da Serra da Cantareira 
com capacidade de 50 milhões de 
litros, considerados de grandes 
proporções na época. Construíram 
também o reservatório da 
Consolação e uma adutora de 30 
centímetros de diâmetro, 
interligando o manancial da 
Cantareira com o reservatório da 
Consolação. Em 1882 as águas da 
Cantareira já abastecem a cidade 
de São Paulo. 
 
 
Cantareira final do século XIX 
fonte: http://www.saopauloantiga.com.br 
 
 
Reservatório da consolação 
Fonte: http://site.sabesp.com.br 
 
2. Repartição de Água e Esgotos da 
Capital – RAE 
Devido à crise financeira e crise no 
abastecimento a Companhia 
Cantareira de Esgotos desfez o 
contrato firmado com a P, a 
empresa acabou se tornado órgão 
Evolução das empresas de saneamento e controle do 
potabildade da Água - 2019 
2 
 
do Governo da Província em 1892 
denominando a Repartição de 
Água e Esgoto – RAE, a primeira 
estatização em São Paulo. Em seu 
período inicial, foi subordinada à 
Superintendência de Obras 
Públicas da Secretaria de 
Agricultura, a empresa ampliou o 
sistema de adutoras para capitação 
do manancial da Serra da 
Cantareira. A empresa teve suas 
principais realizações a 
 
 Tramway da Cantareira, 
uma estrada de ferro que 
ligava a Capital e a Serra 
da Cantareira, com o 
objetivo de transportar 
materiais de construção e 
equipamentos. 
 Seção de Hidrômetros e 
Consumo (técnica) à qual 
junto do serviço de 
colocação e reparos de 
hidrômetros e dos estudos 
técnicos sobre consumo 
de água. 
 Seções de Adução de 
Águas do Rio Claro e de 
Adução de Cotia, Santo 
Amaro, Cantareira e 
Cabuçu, estas seções 
realizavam tratamento da 
água. 
 Laboratórios de Química e 
o Laboratório de 
Bacteriologia e Hidro 
biologia. 
 Seção de Usinas 
Elevatórias de Esgotos, 
responsáveis pelo 
recalque dos esgotos 
 Adutora do sistema Rio Claro 
 Fonte: http://site.sabesp.com.br,363, 
 
3. Departamento de Água e Esgotos 
– DAE. 
Mesmo com a ampliação das 
seções a RAE possuía um 
processo administrativo 
engessado, e não conseguia 
atender as demandas e realizar as 
obras necessárias para 
acompanhar o crescimento da 
cidade. Por esta razão por meio 
promulgada pelo governo do 
Estado a criação do Departamento 
de Água e Esgotos – DAE um 
órgão Autárquico. Por sua natureza 
autônoma passou por diversas 
modificações na sua estrutura a fim 
de melhorar o atendimento. E 
visando a eficiência criaram as 
coordenadorias que atuariam como 
um nível intermediário entre a 
“Diretoria Geral e as Divisões, 
agrupando aquelas com atividades 
afins sob a responsabilidade de 
uma mesma coordenação”. 
Mesmo com assim sofriam por 
causa do déficit de abastecimento 
e Com a criação da COMASP e da 
SANESP, atribuiu-se ao DAE a 
operação do sistema distribuidor de 
água e de coleta dos esgotos do 
Município de São Paulo, ficava 
responsável da compra de água da 
COMASP e distribuição e também 
a coleta de esgoto entregando à 
SANESP para tratamento e 
disposição final. 
Trabalharam na descentralização 
da equipe distribuindo-as pela 
cidade para atender melhor a 
população que se deslocava de 
longe para serem atendidas, e com 
estas alterações colocavam a 
necessidade de uma reformulação 
na empresa, de modo a 
acompanhar a COMASP e 
SANESP, então a DAE, em 1970 
se tornou a Superintendência de 
Água e Esgotos da Capital – 
SAEC. 
 
4. Companhia Metropolitana de 
Águas de São Paulo – COMASP. 
Um órgão de economia mista 
criado em 1967 que tinha com 
sócio majoritário o governo, era 
3 
 
responsável da venda em atacado 
de água para mais de 37 
municípios inclusive para a capital, 
e para isso tinha com 
responsabilidade criar sistemas 
adutores metropolitanos, 
destinados a fornecer água potável 
até as redes distribuidoras das 
cidades, e dentre as melhorias e 
obras que realizaram merecem 
destaque com a construção do que 
Sistema Cantareira, que foi 
terminado e inaugurado pela 
SABESP em 1974 que nossa 
atende até os dias de hoje. 
 
 
Construção Sistema Cantareira barragem 
do Juqueri. Fonte: http://site.sabesp.com.br 
 
5. Companhia Metropolitana de 
Saneamento de São Paulo – 
SANESP. 
Em maio de 1970, por meio do 
Decreto-Lei, com o objetivo de 
executar e operar o sistema de 
afastamento, tratamento e 
disposição final de esgotos na área 
abrangida pelos municípios que 
constituem a Região Metropolitana 
de São Paulo. Criada nos moldes 
da COMASP, de economia mista, a 
criação da empresa tinha como 
objetivo construir e operar obras de 
saneamento necessárias para 
controle de poluição causadas pelo 
despejo de esgoto das industriam 
que estavam sendo lançados em 
cursos d’água em mais de 30 
municípios. O objetivo era a 
criação de um sistema integrado 
com grandes canalizações que 
iram interceptar e receber os 
esgotos das redes coletoras 
municipais e industriais, 
conduzindo-os a estações de 
tratamento convenientemente 
localizadas. 
 
 
Estação de tratamento de esgoto Pinheiros. 
Fonte: Revista DAE edição nº 76 - 1970 
 
6. Superintendência de Água e 
Esgotos da Capital – SAEC 
Já citada anteriormente, com a 
criação da COMASP e SANESP, a 
DAE necessitava de uma nova 
estruturação para que pudesse 
desenvolver programas e estudos 
específicos para São Paulo, 
portantoem 1970 denominou-se a 
SAEC. Que não se tratava apenas 
de uma mudança de nome, era 
criação de uma nova empresa que 
que tinha como principais objetivos 
planejar, projetar, ampliar, manter e 
operar o sistema urbano de 
distribuição de água e coleta de 
esgotos da Capital, basicamente 
seus principais parceiros era 
COMASP, onde a empresa 
comprava água em atacado e 
repassava para usuários, e 
SANESP, que ficava responsável 
pela coleta e tratamento do esgoto 
e sua disposição final. O projeto da 
nova empresa visava investir em 
estudos e com isso estabelecer 
sistemas adequados que 
permitissem uma racionalização 
administrativa da instituição, 
investiram em capacitação de seus 
colaboradores com diversos cursos 
especializados no exterior. Esse 
projeto conseguiu importantes 
resultados para melhor servir a 
população do município de São 
Paulo, dividiram a cidade em 
Distrito Regionais onde 
desempenhou um ótimo trabalho 
4 
 
junto a CETESB (Centro 
Tecnológico de Saneamento 
Básico) que fazia análise da 
potabilidade da água e com 
estudos de amostragem que 
melhoraram a qualidade da água 
no município de São Paulo. 
 
Sede da SAEC 1970 em Pinheiros 
Fonte: http://site.sabesp.com.br 
 
7. Fomento Estadual de Saneamento 
Básico – FESB 
Para criar as empresas citadas, o 
governo da época fez um 
equacionamento de novos 
investimentos, que não só 
dependia do dinheiro do estado, 
mas também da iniciativa privada, 
entidades financeiras nacionais e 
internacionais ajudaram a criar um 
fundo de investimento, já que se 
tratava de uma grande 
movimentação monetária fazia-se 
necessário ter uma administração 
autárquica para este fundo, 
portanto em 1968 através de 
Decreto de Lei foi criado o a FESB, 
que sua responsabilidade era 
administrar este fundo, visando a 
destinação corretas dos recursos 
financeiros a prefeituras e órgãos e 
centros de 
tecnologia. 
 
 
Publicação 
do Diário 
Oficial em 
09/05/1968 
Fonte: https://titochi.wordpress.com 
 
8. CETESB (Centro tecnológico de 
Saneamento básico) 
Esta companhia foi criada 1968 por 
meio de Decreto de lei, e vinculada 
com a FESB, tinha a finalidade de 
realizar análises de laboratório, 
estudos, ensaios, pesquisas e 
treinamento de pessoal no campo 
da engenharia sanitária. E realizou 
ótimos trabalhos junto a SAEC e 
COMASP e prol da melhoria da 
água que chegava nas casas dos 
consumidores. O sucesso desta 
companhia resultou em diversas 
novas atribuições ao longo dos 
anos, e hoje é uma das 5 maiores 
agencias ambientais do mundo, 
mantendo a sigla CETESB mas 
com a última mudança de 
denominação para COMPANHIA 
AMBIENTAL DO ESTADO DE 
SÃO PAULO. 
 
 
Sede CETESB 1968 Alto da Boa Vista 
Fonte: cetesb.sp.gov.br 
 Resumo das mudanças instrucionais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Companhia de Saneamento Básico 
do Estado de São Paulo – 
SABESP. 
Criada em 1973, foi a segunda 
grande mudança institucional na 
área de saneamento. O advento do 
Planasa (Plano Nacional de 
Saneamento) foi o principal 
elemento responsável por essa 
mudança institucional, o Planasa 
surgiu com um Decreto de lei em 
5 
 
1969, e o plano foi executado pelo 
BNH (Banco Nacional de 
Habilitação), o banco usava o 
FGTS (Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço) e FE (Fundos 
Estaduais), “O Planasa previa a 
criação de empresas estaduais de 
saneamento, de economia mista, 
para acesso aos recursos do 
fundo, ou seja, sociedades por 
ações de controle majoritário do 
Estado. Trata-se de uma 
concepção centralizadora e de 
organização dos serviços públicos 
em bases empresariais. Dessa 
forma, cada Estado da federação 
criou a sua empresa de 
saneamento que tinha por objetivo 
operar os serviços de água e 
esgotos nos municípios por meio 
de concessão” (Citação; Dossiê 
institucional empresas de saneamento – 
Memórias SABESP). 
Este plano visava suprir a 
necessidade da população no 
tocante a saneamento, eliminando 
déficit na área. 
A SABEP originou-se da fusão de 
diversas órgãos, foram fundidas a 
COMASP, SANESP, SAEC, FESB 
(citadas anteriormente) e a SBS 
(Companhia Regional de Água e 
Esgotos do Vale do Ribeira). O 
objetivo principal planejar, executar 
e operar serviços públicos de 
saneamento básico em todo o 
território do Estado de São Paulo. 
E com todo aporte de 
investimentos diversos a 
implementação da empresa foi um 
sucesso, de suas primeiras 
realizações temos: 
 Inauguração do Sistema 
Cantareira 1974. 
 
 Novo sistema de esgotos 
na Baixada Santista 1974. 
 
 Programa de 
Abastecimento de Água 
para a Região 
Metropolitana de São 
Paulo, com a finalização 
em 1978, objetivo era 
atender 92% da população 
do município e de São 
Paulo e 90% da população 
da Região Metropolitana. 
 
 Plano Diretor de Águas 
1976, o plano visava 
realizar obras para 
aproveitamento das 
capacidades disponíveis 
nos sistemas existentes. 
A Companhia passou por 
diversas crises econômicas e 
estruturais entre 1980 – 1995, 
houve diversos problemas 
estruturais que levaram a 
empresa adotar um novo 
processo administrativo e 
estrutura organizacional, para 
um modelo ágil e 
descentralizado, gerida por 
unidades de negócio 
regionalizadas com autonomia 
para administrar seus recursos. 
Deste modo a empresa buscou 
a sua recuperação financeira, e 
o objetivo foi alcançado, graças 
à adoção de uma estrutura 
descentralizada. Em 1998 a 
empresa “virou o jogo” e 
começou a obter lucros. A 
SABESP atende diretamente 
367 municípios dos 645 
existentes no Estado de São 
Paulo. A população atendida, 
direta ou indiretamente, com 
água pela empresa é de 25,8 
milhões de habitantes (BOOK 
SABESP). 
Sabesp é responsável pelo: 
Sistema Cantareira, Sistema 
Guarapiranga, Sistema Alto do 
Tietê, Sistema Rio Grande, 
Sistema Rio Claro, Sistema Alto 
Cotia, Sistema Baixo Cotia, 
Sistema Ribeirão Estiva, possui 
também a Unidade de Negócio 
de Tratamento de Esgotos da 
Metropolitana (MT) O 
Tratamento de Esgotos, 
composto por 14 ETEs, 
Sistemas Isolados da RMSP, 
compostos por 20 ETEs e 3 
6 
 
Estações de Flotação e 
Remoção de Flutuantes. 
 
ETA Sistema Cantareira atual 
Fonte: http://site.sabesp.com.br 
Manancial Sistema Cantareira atual 
Fonte: http://site.sabesp.com.br 
 
ETE Baureri atual 
Fonte: http://site.sabesp.com.br 
 
10. PROAGUA (Programa de Vigilância 
da Qualidade da Água para 
Consumo humano). 
 
 Até nos anos 1986 Estado era 
responsável pela vigilância da 
qualidade da água para consumo, 
as análises eram realizadas por 
Centro de Saúde, Distritos 
sanitários e Departamentos 
Regionais de saúde, com a 
orientação técnica do 
departamento Coordenadoria da 
Saúde da Comunidade (CSC), que 
seguia a definição das políticas de 
saúde da SES. Nos anos de 
1985/1986 a SES (Secretária de 
Estado de Saúde) passou por uma 
reforma administrativa que 
extinguiu a CSC, coordenadorias 
de Assistência Hospitalar, de 
Saúde Mental e de Serviços 
Especializados. E neste ano foi 
criado o CVS (Conselho de 
Vigilância Sanitária). Com a divisão 
e proveito das estruturas 
administravas Departamento de 
Saneamento (DRS) os 13 DRSs 
foram então subdivididos e 
renomeados em 65 Escritórios 
Regionais de Saúde (ERSAs) para 
o exercício das atividades deplanejamento, supervisão e 
execução de ações de vigilância 
sanitária no Estado. Dentro do 
mesmo período os governos do 
Estado de São Paulo com o 
Ministério da Saúde criaram o 
Programa Nacional de Vigilância 
da Qualidade da Água para 
Consumo Humano. Quando o 
governo lançou o programa a 
Divisão de Ações sobre o Meio 
Ambiente (SAMA) do Centro de 
Vigilância Sanitária da SES, deram 
início ao Programa de Vigilância da 
Qualidade da Água para Consumo 
humano Próagua. Com o plano 
em mãos os técnicos do SAMA 
entenderam os ERSAs deveriam 
desempenhar o papel de fazer de 
análise e vigilância. Como o SES 
não possuía “know how” 
necessário no tocante a atuação da 
qualidade da água, foi solicitado a 
SABESP um curso sobre técnicas 
de tratamento de água para 
profissionais da área de engenharia 
do CVS e regionais de saúde que foi 
7 
 
realizado em 1988 no litoral se São 
Paulo, CVS teve que capacitar 
profissionais, para o trabalhar com 
análises da potabilidade água, com 
o auxílio das instalações e 
equipamentos do SES, mesmo 
com recursos financeiros limitados, 
obtiveram êxito no curso técnicos. 
Antes da oficialização do Pró agua 
em 1992. O CVS teve que 
convencer a CESTESB que a 
Saúde tinha a competência e a 
estrutura necessária para atender a 
demanda da vigilância de água 
para o consumo humano, a 
CESTEB como citado 
anteriormente desempenhava um 
ótimo papel nas ações de vigilância 
sanitária do consumo de água 
humano, e sempre questionou a 
competência do SES de assumir o 
posto, houve diversos embates 
jurídicos entre as partes. O CSV 
continuou com as capacitações até 
1994. Onde em 1995 foi de fato 
posto em prática PRÓAGUA, que 
iria desempenhar um papel 
semelhante a CETESB. 
Abaixo as diretrizes do projeto: 
 
Diretrizes para instituição do Programa Estadual 
Vigilância da Qualidade da Água para Consumo 
Humano – PROÁGUA. 
 
 Objeto Geral 
 – Desenvolver ações no Sistema Estadual de 
Vigilância Sanitária, para melhoria das 
condições sanitárias dos sistemas de 
abastecimento de água, seja pública ou 
individual, em todo o Estado de São Paulo. 
 1.1 – Objetivos Específicos 
1.1.1 - reduzir a morbi-mortalidade por doenças 
de veiculação hídrica, através da implementação 
de ações de vigilância sistemática da qualidade 
da água consumida pela população; 
1.1.2 – estabelecer a programação de ações de 
vigilância da qualidade da água para consumo 
humano, com base num sistema descentralizado 
a ser executado pelos Escritórios Regionais de 
Saúde, junto aos Municípios sob sua jurisdição; 
1.1.3 – avaliar o potencial de risco que as 
condições sanitárias dos sistemas de 
abastecimento de água público ou individual 
oferecem a saúde da população através; 
 1.1.3.1 – da identificação das condições 
sanitárias do sistema de abastecimento de água 
público ou privado, de todos os Municípios do 
Estado; 
1.1.3.2 – do conhecimento sistemático da 
qualidade da água consumida, pela população, 
através da avaliação de suas características 
físico-químico e bacteriológicas; 
1.1.3.3 – do conhecimento do perfil 
epidemiológico da população no que se refere a 
doenças de veiculação e origem hídrica; e 
 1.1.1.4 - estabelecer a estratégia técnica, 
política e administrativa da Secretaria de Estado 
da Saúde, objetivando a melhoria das condições 
sanitárias dos sistemas de abastecimento de 
água público ou individual, com base na 
Legislação Federal e Estadual vigentes e nas 
diretrizes emanadas do Programa Nacional 
Vigilância da Qualidade da Água para Consumo 
Humano, no âmbito do Ministério da Saúde. 
 2 – Metas 
2.1 – cadastrar todos os sistemas públicos de 
abastecimento de água, no prazo de 1 ano, 
através de instrumento padronizado pela 
Coordenação do Programa, conforme ficha 
cadastral constante no anexo II. 
2.2 – efetuar inspeções sanitárias periódicas em 
todos os sistemas de abastecimento de água 
público ou individual; 
 
 
II. Importância do tratamento e 
monitoramento da 
potabilidade da água. 
 
 Objetivos: 
 
- O principal objetivo do 
monitoramento é garantir que a 
população está consumindo 
água de alta qualidade, com 
auxílio das tecnologias e 
capacidade técnica atrelado ao 
plano de amostragem, o 
tratamento das águas de São 
Paulo é realizado pela 
SABESP, e o monitoramento 
nas regionais é feita pelos 
técnicos do VIGIAGUA 
(Programa Nacional de 
Vigilância da Qualidade da 
Água para consumo Humano), 
programa encabeçado pelo 
Ministério da Saúde e 
implantado no município. 
 
Principais doenças que água 
não tratada ou com um 
tratamento deficiente podem 
transmitir: 
 
 Hepatite A 
 Cólera 
 Febre tifoide 
 Leptospirose 
8 
 
 Diversos tipos de 
diarreia provocadas 
por vírus e parasitas. 
 
A água é tratada pela em uma 
Estação de Tratamento de 
Água bruta (ETA), a água 
trazida do manancial é 
submetida as seguintes etapas: 
 
1. Oxidação: a primeira etapa 
do processo é misturar 
cloro na água para oxidar 
os metais presentes, 
principalmente o ferro e o 
manganês, que se 
apresentam dissolvidos na 
água 
 
2. Coagulação e Floculação: 
a água é misturada com o 
sulfato de alumínio, um 
coagulante que possui 
propriedades que ajudam a 
formar flocos gelatinosos, 
que vai servir para unir as 
impurezas e facilitar sua 
remoção. A floculação irá 
agitar a água, com a ajuda 
de pás giratórias. 
 
 
3. Decantação: nessa etapa, 
a água passa lentamente 
pelos decantadores, 
permanecendo assim de 2 
a 3 horas. Esse processo 
facilita que os flocos de 
impurezas se depositem no 
fundo do decantador. 
 
4. Filtração: após passar 
pelos decantadores, a 
água vai para os filtros, 
onde são retiradas as 
impurezas que 
permanecem na água. Os 
filtros são formados por 
camadas de carvão 
ativado, que retira o odor e 
o sabor das substâncias 
químicas utilizadas. Por 
areia, que filtra as 
impurezas restantes e por 
cascalho que tem a função 
de sustentar a areia e o 
carão 
 
5. Desinfecção: o cloro é 
usado para a destruição de 
micro-organismos 
presentes na água. A 
ozonização e a exposição 
à radiação ultravioleta 
também podem ser usados 
nesse processo. 
 
6. Fluoretação: depois de ser 
filtrada, a água já está 
potável, nessa etapa é 
adicionado cloro e o flúor 
para a prevenção de cáries 
 
7. Correção do pH: nessa 
etapa, se necessário, é 
adicionado mais cal 
hidratado para a correção 
do pH. 
8. Ortopolifosfato de Sódio: é 
acrescentado na última 
etapa, para proteger a 
tubulação contra a 
corrosão e a oxidação 
 
Por Fim a água é levada para 
os reservatórios para ser 
distribuída. 
Estação de Tratamento de Água 
Guaraú, na zona Norte de São Paulo 
Fonte: http://site.sabesp.com.br. 
 
 
 
III. O VIGIAGUA (Programa 
Nacional de Vigilância da 
Qualidade da Água para 
consumo Humano) 
Depois de tantas mudanças no oficio da da 
vigilância da qualidade da água pra 
9 
 
consumo,a atualmente na cidade de São 
Paulo analise é feita pelo Programa 
Nacional de Vigilância da Qualidade da 
Água para consumo Humano o VIGIAGUA. 
Atribuições do programa: 
 Monitorar a qualidade da água 
fornecida pelo Sistema de 
abastecimento público e soluções 
alternativas coletivas, realizando 
coletas e análises mensais de 
amostras de água. 
 
 Acompanha e avalia as análises de 
água, realizadaspela 
Concessionária de Abastecimento 
de Água (SABESP) e pelos 
responsáveis pelas Soluções 
Alternativas Coletivas, através do 
sistema SISAGUA (Sistema de 
Informação e Vigilância da 
qualidade da água para o consumo 
humano). 
 
 Realiza inspeções no sistema de 
abastecimento e nas soluções 
Alternativas; 
 
 Concede e acompanha os 
cadastros do sistema de 
Abastecimento e de soluções 
Alternativas. 
Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br 
O VIGIÁGUA originou-se do 
PRÓAGUA citado anteriormente, o 
Governo Federal através do ministério 
da saúde com aspecto de atualização 
do programa antigo as diretrizes e 
objetivos gerais são parecidos, um 
plano de amostragem foi sugerido para 
sua implementação nos munícipios que 
começou a sua implementação em são 
Paulo a partir do 2011 para que sejam 
usados profissionais do SUS com apoio 
de órgão de vigilância sanitária 
respectivo década cidade. 
Em questões básicas o programa 
trabalha basicamente como a antiga 
CETESB, onde São Paulo foi dividido 
em Regionais e a coleta de amostras 
de água tem um padrão parecido, e 
quando de há caráter especial chega a 
coletar mais amostras do local. 
Os relatórios de água podem ser 
obtidos no site pra prefeitura 
mensalmente. 
Abaixo o critério de pontos de 
amostragem sugeridos pelo Governo 
Federal em 2006. 
 
 Número mínimo mensal de amostras 
para a vigilância da qualidade da água 
para consumo humano, para fins de 
análise química de fluoreto, em função 
da população total do município. 
Número mínimo anual de amostras para 
a vigilância da qualidade da água para 
consumo humano, para fins de análise 
de agrotóxicos e mercúrio
O Anexo II mostra a lista de Subprefeituras atuais e sua respectiva polpação e metragem 
quadrada. 
10 
 
O Anexo II mostra a análise do controle da potabilidade da água no município de SÃO PAULO 
no ano de 2018 e de coletas de amostras do mês de Dezembro de 2018 
ANEXO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
ANEXO II 
 
 
 
 
Referencias. 
riasabesp.sabesp.com.br/historia/ate_dias_atuais/ate_dias_atuais.asp 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/saude_ambiental/
agua/index.php?p=6967 
https://cetesb.sp.gov.br/ 
www.sabesp.com.br/

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