Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 INTRODUÇÃO A água é essencial para a vida e controle e análise da potabilidade visa dar qualidade à água para o consumo da população evitando doenças e as mais diversas contaminações. O Estado de São Paulo a partir da revolução industrial passou a crescer exponencialmente vinham migrantes e imigrantes de todos os lados para trabalhar na mais nova cidade mais rica da América Latina, e com uma demanda de serviços de saneamento básico gigantesca e sempre crescendo. Esta evolução trouxe e ainda traz desafios constantes no abastecimento sanitário e de consumo de água na cidade, e nos deparamos com uma história cheia de acontecimentos marcantes no tocante a abastecimento de água para a população de São Paulo, então antes de chegar de como são realizadas o controle da potabilidade nos dias atuais, este artigo vai permear em três capítulos. Capitulo I - Resumo de Órgãos e companhias de distribuição, tratamento e análise da potabilidade da água atuantes no Estado de São Paulo desde 1877. Capitulo II - Importância do tratamento e monitoramento da potabilidade da água. Capitulo III -.O VIGIAGUA (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano) I. Resumo de Órgãos e companhias de distribuição, tratamento e análise da potabilidade da água atuantes no Estado de São Paulo desde 1877. 1. Companhia Cantareira e Esgotos. Com o crescimento populacional acelerado da capital, e a ineficiência do poder público em 1877 a iniciativa privada apresentou proposta à província para requisição dos privilégios para abastecimento de água para a capital de São Paulo. O projeto visava em capitar a água da Serra da Cantareira, fizeram grandes investimentos montaram uma equipe de engenheiros ingleses para desenvolver o projeto e, para a superintendência, foi nomeado Batson Joyner, que também era inglês, a equipe elaborou a Planta Cadastral da Cidade de São Paulo. Construíram dois grandes reservatórios para represamento das águas dos mananciais da Serra da Cantareira com capacidade de 50 milhões de litros, considerados de grandes proporções na época. Construíram também o reservatório da Consolação e uma adutora de 30 centímetros de diâmetro, interligando o manancial da Cantareira com o reservatório da Consolação. Em 1882 as águas da Cantareira já abastecem a cidade de São Paulo. Cantareira final do século XIX fonte: http://www.saopauloantiga.com.br Reservatório da consolação Fonte: http://site.sabesp.com.br 2. Repartição de Água e Esgotos da Capital – RAE Devido à crise financeira e crise no abastecimento a Companhia Cantareira de Esgotos desfez o contrato firmado com a P, a empresa acabou se tornado órgão Evolução das empresas de saneamento e controle do potabildade da Água - 2019 2 do Governo da Província em 1892 denominando a Repartição de Água e Esgoto – RAE, a primeira estatização em São Paulo. Em seu período inicial, foi subordinada à Superintendência de Obras Públicas da Secretaria de Agricultura, a empresa ampliou o sistema de adutoras para capitação do manancial da Serra da Cantareira. A empresa teve suas principais realizações a Tramway da Cantareira, uma estrada de ferro que ligava a Capital e a Serra da Cantareira, com o objetivo de transportar materiais de construção e equipamentos. Seção de Hidrômetros e Consumo (técnica) à qual junto do serviço de colocação e reparos de hidrômetros e dos estudos técnicos sobre consumo de água. Seções de Adução de Águas do Rio Claro e de Adução de Cotia, Santo Amaro, Cantareira e Cabuçu, estas seções realizavam tratamento da água. Laboratórios de Química e o Laboratório de Bacteriologia e Hidro biologia. Seção de Usinas Elevatórias de Esgotos, responsáveis pelo recalque dos esgotos Adutora do sistema Rio Claro Fonte: http://site.sabesp.com.br,363, 3. Departamento de Água e Esgotos – DAE. Mesmo com a ampliação das seções a RAE possuía um processo administrativo engessado, e não conseguia atender as demandas e realizar as obras necessárias para acompanhar o crescimento da cidade. Por esta razão por meio promulgada pelo governo do Estado a criação do Departamento de Água e Esgotos – DAE um órgão Autárquico. Por sua natureza autônoma passou por diversas modificações na sua estrutura a fim de melhorar o atendimento. E visando a eficiência criaram as coordenadorias que atuariam como um nível intermediário entre a “Diretoria Geral e as Divisões, agrupando aquelas com atividades afins sob a responsabilidade de uma mesma coordenação”. Mesmo com assim sofriam por causa do déficit de abastecimento e Com a criação da COMASP e da SANESP, atribuiu-se ao DAE a operação do sistema distribuidor de água e de coleta dos esgotos do Município de São Paulo, ficava responsável da compra de água da COMASP e distribuição e também a coleta de esgoto entregando à SANESP para tratamento e disposição final. Trabalharam na descentralização da equipe distribuindo-as pela cidade para atender melhor a população que se deslocava de longe para serem atendidas, e com estas alterações colocavam a necessidade de uma reformulação na empresa, de modo a acompanhar a COMASP e SANESP, então a DAE, em 1970 se tornou a Superintendência de Água e Esgotos da Capital – SAEC. 4. Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo – COMASP. Um órgão de economia mista criado em 1967 que tinha com sócio majoritário o governo, era 3 responsável da venda em atacado de água para mais de 37 municípios inclusive para a capital, e para isso tinha com responsabilidade criar sistemas adutores metropolitanos, destinados a fornecer água potável até as redes distribuidoras das cidades, e dentre as melhorias e obras que realizaram merecem destaque com a construção do que Sistema Cantareira, que foi terminado e inaugurado pela SABESP em 1974 que nossa atende até os dias de hoje. Construção Sistema Cantareira barragem do Juqueri. Fonte: http://site.sabesp.com.br 5. Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo – SANESP. Em maio de 1970, por meio do Decreto-Lei, com o objetivo de executar e operar o sistema de afastamento, tratamento e disposição final de esgotos na área abrangida pelos municípios que constituem a Região Metropolitana de São Paulo. Criada nos moldes da COMASP, de economia mista, a criação da empresa tinha como objetivo construir e operar obras de saneamento necessárias para controle de poluição causadas pelo despejo de esgoto das industriam que estavam sendo lançados em cursos d’água em mais de 30 municípios. O objetivo era a criação de um sistema integrado com grandes canalizações que iram interceptar e receber os esgotos das redes coletoras municipais e industriais, conduzindo-os a estações de tratamento convenientemente localizadas. Estação de tratamento de esgoto Pinheiros. Fonte: Revista DAE edição nº 76 - 1970 6. Superintendência de Água e Esgotos da Capital – SAEC Já citada anteriormente, com a criação da COMASP e SANESP, a DAE necessitava de uma nova estruturação para que pudesse desenvolver programas e estudos específicos para São Paulo, portantoem 1970 denominou-se a SAEC. Que não se tratava apenas de uma mudança de nome, era criação de uma nova empresa que que tinha como principais objetivos planejar, projetar, ampliar, manter e operar o sistema urbano de distribuição de água e coleta de esgotos da Capital, basicamente seus principais parceiros era COMASP, onde a empresa comprava água em atacado e repassava para usuários, e SANESP, que ficava responsável pela coleta e tratamento do esgoto e sua disposição final. O projeto da nova empresa visava investir em estudos e com isso estabelecer sistemas adequados que permitissem uma racionalização administrativa da instituição, investiram em capacitação de seus colaboradores com diversos cursos especializados no exterior. Esse projeto conseguiu importantes resultados para melhor servir a população do município de São Paulo, dividiram a cidade em Distrito Regionais onde desempenhou um ótimo trabalho 4 junto a CETESB (Centro Tecnológico de Saneamento Básico) que fazia análise da potabilidade da água e com estudos de amostragem que melhoraram a qualidade da água no município de São Paulo. Sede da SAEC 1970 em Pinheiros Fonte: http://site.sabesp.com.br 7. Fomento Estadual de Saneamento Básico – FESB Para criar as empresas citadas, o governo da época fez um equacionamento de novos investimentos, que não só dependia do dinheiro do estado, mas também da iniciativa privada, entidades financeiras nacionais e internacionais ajudaram a criar um fundo de investimento, já que se tratava de uma grande movimentação monetária fazia-se necessário ter uma administração autárquica para este fundo, portanto em 1968 através de Decreto de Lei foi criado o a FESB, que sua responsabilidade era administrar este fundo, visando a destinação corretas dos recursos financeiros a prefeituras e órgãos e centros de tecnologia. Publicação do Diário Oficial em 09/05/1968 Fonte: https://titochi.wordpress.com 8. CETESB (Centro tecnológico de Saneamento básico) Esta companhia foi criada 1968 por meio de Decreto de lei, e vinculada com a FESB, tinha a finalidade de realizar análises de laboratório, estudos, ensaios, pesquisas e treinamento de pessoal no campo da engenharia sanitária. E realizou ótimos trabalhos junto a SAEC e COMASP e prol da melhoria da água que chegava nas casas dos consumidores. O sucesso desta companhia resultou em diversas novas atribuições ao longo dos anos, e hoje é uma das 5 maiores agencias ambientais do mundo, mantendo a sigla CETESB mas com a última mudança de denominação para COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Sede CETESB 1968 Alto da Boa Vista Fonte: cetesb.sp.gov.br Resumo das mudanças instrucionais: 9. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP. Criada em 1973, foi a segunda grande mudança institucional na área de saneamento. O advento do Planasa (Plano Nacional de Saneamento) foi o principal elemento responsável por essa mudança institucional, o Planasa surgiu com um Decreto de lei em 5 1969, e o plano foi executado pelo BNH (Banco Nacional de Habilitação), o banco usava o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e FE (Fundos Estaduais), “O Planasa previa a criação de empresas estaduais de saneamento, de economia mista, para acesso aos recursos do fundo, ou seja, sociedades por ações de controle majoritário do Estado. Trata-se de uma concepção centralizadora e de organização dos serviços públicos em bases empresariais. Dessa forma, cada Estado da federação criou a sua empresa de saneamento que tinha por objetivo operar os serviços de água e esgotos nos municípios por meio de concessão” (Citação; Dossiê institucional empresas de saneamento – Memórias SABESP). Este plano visava suprir a necessidade da população no tocante a saneamento, eliminando déficit na área. A SABEP originou-se da fusão de diversas órgãos, foram fundidas a COMASP, SANESP, SAEC, FESB (citadas anteriormente) e a SBS (Companhia Regional de Água e Esgotos do Vale do Ribeira). O objetivo principal planejar, executar e operar serviços públicos de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo. E com todo aporte de investimentos diversos a implementação da empresa foi um sucesso, de suas primeiras realizações temos: Inauguração do Sistema Cantareira 1974. Novo sistema de esgotos na Baixada Santista 1974. Programa de Abastecimento de Água para a Região Metropolitana de São Paulo, com a finalização em 1978, objetivo era atender 92% da população do município e de São Paulo e 90% da população da Região Metropolitana. Plano Diretor de Águas 1976, o plano visava realizar obras para aproveitamento das capacidades disponíveis nos sistemas existentes. A Companhia passou por diversas crises econômicas e estruturais entre 1980 – 1995, houve diversos problemas estruturais que levaram a empresa adotar um novo processo administrativo e estrutura organizacional, para um modelo ágil e descentralizado, gerida por unidades de negócio regionalizadas com autonomia para administrar seus recursos. Deste modo a empresa buscou a sua recuperação financeira, e o objetivo foi alcançado, graças à adoção de uma estrutura descentralizada. Em 1998 a empresa “virou o jogo” e começou a obter lucros. A SABESP atende diretamente 367 municípios dos 645 existentes no Estado de São Paulo. A população atendida, direta ou indiretamente, com água pela empresa é de 25,8 milhões de habitantes (BOOK SABESP). Sabesp é responsável pelo: Sistema Cantareira, Sistema Guarapiranga, Sistema Alto do Tietê, Sistema Rio Grande, Sistema Rio Claro, Sistema Alto Cotia, Sistema Baixo Cotia, Sistema Ribeirão Estiva, possui também a Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Metropolitana (MT) O Tratamento de Esgotos, composto por 14 ETEs, Sistemas Isolados da RMSP, compostos por 20 ETEs e 3 6 Estações de Flotação e Remoção de Flutuantes. ETA Sistema Cantareira atual Fonte: http://site.sabesp.com.br Manancial Sistema Cantareira atual Fonte: http://site.sabesp.com.br ETE Baureri atual Fonte: http://site.sabesp.com.br 10. PROAGUA (Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo humano). Até nos anos 1986 Estado era responsável pela vigilância da qualidade da água para consumo, as análises eram realizadas por Centro de Saúde, Distritos sanitários e Departamentos Regionais de saúde, com a orientação técnica do departamento Coordenadoria da Saúde da Comunidade (CSC), que seguia a definição das políticas de saúde da SES. Nos anos de 1985/1986 a SES (Secretária de Estado de Saúde) passou por uma reforma administrativa que extinguiu a CSC, coordenadorias de Assistência Hospitalar, de Saúde Mental e de Serviços Especializados. E neste ano foi criado o CVS (Conselho de Vigilância Sanitária). Com a divisão e proveito das estruturas administravas Departamento de Saneamento (DRS) os 13 DRSs foram então subdivididos e renomeados em 65 Escritórios Regionais de Saúde (ERSAs) para o exercício das atividades deplanejamento, supervisão e execução de ações de vigilância sanitária no Estado. Dentro do mesmo período os governos do Estado de São Paulo com o Ministério da Saúde criaram o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Quando o governo lançou o programa a Divisão de Ações sobre o Meio Ambiente (SAMA) do Centro de Vigilância Sanitária da SES, deram início ao Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo humano Próagua. Com o plano em mãos os técnicos do SAMA entenderam os ERSAs deveriam desempenhar o papel de fazer de análise e vigilância. Como o SES não possuía “know how” necessário no tocante a atuação da qualidade da água, foi solicitado a SABESP um curso sobre técnicas de tratamento de água para profissionais da área de engenharia do CVS e regionais de saúde que foi 7 realizado em 1988 no litoral se São Paulo, CVS teve que capacitar profissionais, para o trabalhar com análises da potabilidade água, com o auxílio das instalações e equipamentos do SES, mesmo com recursos financeiros limitados, obtiveram êxito no curso técnicos. Antes da oficialização do Pró agua em 1992. O CVS teve que convencer a CESTESB que a Saúde tinha a competência e a estrutura necessária para atender a demanda da vigilância de água para o consumo humano, a CESTEB como citado anteriormente desempenhava um ótimo papel nas ações de vigilância sanitária do consumo de água humano, e sempre questionou a competência do SES de assumir o posto, houve diversos embates jurídicos entre as partes. O CSV continuou com as capacitações até 1994. Onde em 1995 foi de fato posto em prática PRÓAGUA, que iria desempenhar um papel semelhante a CETESB. Abaixo as diretrizes do projeto: Diretrizes para instituição do Programa Estadual Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – PROÁGUA. Objeto Geral – Desenvolver ações no Sistema Estadual de Vigilância Sanitária, para melhoria das condições sanitárias dos sistemas de abastecimento de água, seja pública ou individual, em todo o Estado de São Paulo. 1.1 – Objetivos Específicos 1.1.1 - reduzir a morbi-mortalidade por doenças de veiculação hídrica, através da implementação de ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população; 1.1.2 – estabelecer a programação de ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, com base num sistema descentralizado a ser executado pelos Escritórios Regionais de Saúde, junto aos Municípios sob sua jurisdição; 1.1.3 – avaliar o potencial de risco que as condições sanitárias dos sistemas de abastecimento de água público ou individual oferecem a saúde da população através; 1.1.3.1 – da identificação das condições sanitárias do sistema de abastecimento de água público ou privado, de todos os Municípios do Estado; 1.1.3.2 – do conhecimento sistemático da qualidade da água consumida, pela população, através da avaliação de suas características físico-químico e bacteriológicas; 1.1.3.3 – do conhecimento do perfil epidemiológico da população no que se refere a doenças de veiculação e origem hídrica; e 1.1.1.4 - estabelecer a estratégia técnica, política e administrativa da Secretaria de Estado da Saúde, objetivando a melhoria das condições sanitárias dos sistemas de abastecimento de água público ou individual, com base na Legislação Federal e Estadual vigentes e nas diretrizes emanadas do Programa Nacional Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, no âmbito do Ministério da Saúde. 2 – Metas 2.1 – cadastrar todos os sistemas públicos de abastecimento de água, no prazo de 1 ano, através de instrumento padronizado pela Coordenação do Programa, conforme ficha cadastral constante no anexo II. 2.2 – efetuar inspeções sanitárias periódicas em todos os sistemas de abastecimento de água público ou individual; II. Importância do tratamento e monitoramento da potabilidade da água. Objetivos: - O principal objetivo do monitoramento é garantir que a população está consumindo água de alta qualidade, com auxílio das tecnologias e capacidade técnica atrelado ao plano de amostragem, o tratamento das águas de São Paulo é realizado pela SABESP, e o monitoramento nas regionais é feita pelos técnicos do VIGIAGUA (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano), programa encabeçado pelo Ministério da Saúde e implantado no município. Principais doenças que água não tratada ou com um tratamento deficiente podem transmitir: Hepatite A Cólera Febre tifoide Leptospirose 8 Diversos tipos de diarreia provocadas por vírus e parasitas. A água é tratada pela em uma Estação de Tratamento de Água bruta (ETA), a água trazida do manancial é submetida as seguintes etapas: 1. Oxidação: a primeira etapa do processo é misturar cloro na água para oxidar os metais presentes, principalmente o ferro e o manganês, que se apresentam dissolvidos na água 2. Coagulação e Floculação: a água é misturada com o sulfato de alumínio, um coagulante que possui propriedades que ajudam a formar flocos gelatinosos, que vai servir para unir as impurezas e facilitar sua remoção. A floculação irá agitar a água, com a ajuda de pás giratórias. 3. Decantação: nessa etapa, a água passa lentamente pelos decantadores, permanecendo assim de 2 a 3 horas. Esse processo facilita que os flocos de impurezas se depositem no fundo do decantador. 4. Filtração: após passar pelos decantadores, a água vai para os filtros, onde são retiradas as impurezas que permanecem na água. Os filtros são formados por camadas de carvão ativado, que retira o odor e o sabor das substâncias químicas utilizadas. Por areia, que filtra as impurezas restantes e por cascalho que tem a função de sustentar a areia e o carão 5. Desinfecção: o cloro é usado para a destruição de micro-organismos presentes na água. A ozonização e a exposição à radiação ultravioleta também podem ser usados nesse processo. 6. Fluoretação: depois de ser filtrada, a água já está potável, nessa etapa é adicionado cloro e o flúor para a prevenção de cáries 7. Correção do pH: nessa etapa, se necessário, é adicionado mais cal hidratado para a correção do pH. 8. Ortopolifosfato de Sódio: é acrescentado na última etapa, para proteger a tubulação contra a corrosão e a oxidação Por Fim a água é levada para os reservatórios para ser distribuída. Estação de Tratamento de Água Guaraú, na zona Norte de São Paulo Fonte: http://site.sabesp.com.br. III. O VIGIAGUA (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano) Depois de tantas mudanças no oficio da da vigilância da qualidade da água pra 9 consumo,a atualmente na cidade de São Paulo analise é feita pelo Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano o VIGIAGUA. Atribuições do programa: Monitorar a qualidade da água fornecida pelo Sistema de abastecimento público e soluções alternativas coletivas, realizando coletas e análises mensais de amostras de água. Acompanha e avalia as análises de água, realizadaspela Concessionária de Abastecimento de Água (SABESP) e pelos responsáveis pelas Soluções Alternativas Coletivas, através do sistema SISAGUA (Sistema de Informação e Vigilância da qualidade da água para o consumo humano). Realiza inspeções no sistema de abastecimento e nas soluções Alternativas; Concede e acompanha os cadastros do sistema de Abastecimento e de soluções Alternativas. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br O VIGIÁGUA originou-se do PRÓAGUA citado anteriormente, o Governo Federal através do ministério da saúde com aspecto de atualização do programa antigo as diretrizes e objetivos gerais são parecidos, um plano de amostragem foi sugerido para sua implementação nos munícipios que começou a sua implementação em são Paulo a partir do 2011 para que sejam usados profissionais do SUS com apoio de órgão de vigilância sanitária respectivo década cidade. Em questões básicas o programa trabalha basicamente como a antiga CETESB, onde São Paulo foi dividido em Regionais e a coleta de amostras de água tem um padrão parecido, e quando de há caráter especial chega a coletar mais amostras do local. Os relatórios de água podem ser obtidos no site pra prefeitura mensalmente. Abaixo o critério de pontos de amostragem sugeridos pelo Governo Federal em 2006. Número mínimo mensal de amostras para a vigilância da qualidade da água para consumo humano, para fins de análise química de fluoreto, em função da população total do município. Número mínimo anual de amostras para a vigilância da qualidade da água para consumo humano, para fins de análise de agrotóxicos e mercúrio O Anexo II mostra a lista de Subprefeituras atuais e sua respectiva polpação e metragem quadrada. 10 O Anexo II mostra a análise do controle da potabilidade da água no município de SÃO PAULO no ano de 2018 e de coletas de amostras do mês de Dezembro de 2018 ANEXO I 11 ANEXO II Referencias. riasabesp.sabesp.com.br/historia/ate_dias_atuais/ate_dias_atuais.asp https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/saude_ambiental/ agua/index.php?p=6967 https://cetesb.sp.gov.br/ www.sabesp.com.br/
Compartilhar