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polimeros condutores

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Introdução
Polímeros condutores são materiais orgânicos da classe dos plásticos, em sua maioria derivados do petróleo, capazes de conduzir eletricidade. Os polímeros condutores são materiais relativamente novos e já de tamanha importância que acabaram garantindo aos principais pesquisadores do setor o Prêmio Nobel da Química de 2000.
Nos últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia de síntese e caracterização dos polímeros, tornou-se um dos assuntos mais importantes. Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que houve uma ampla popularização do uso de polímeros pela sociedade, onde surgiram diversos grupos de pesquisas em todo o mundo que buscavam solucionar questões importantes sobre a estrutura, composição e durabilidade desses novos materiais. (FORNAZIER, F, Y.)
O estudo de polímeros condutores vem atraindo muitos pesquisadores. Esses materiais combinam propriedades típicas de plásticos com propriedades ópticas e elétricas de metais e de semicondutores inorgânicos. Outra classe de materiais condutores são os polímeros intrinsecamente condutores, que são considerados como uma nova classe de materiais chamados de “metais sintéticos”.( AUGUSTO, T)
Objetivo
 	 O objetivo do presente trabalho é mostrar a descoberta dos polímeros condutores, a sua estrutura, a síntese o processamento, suas aplicações e os dispositivos eletrocrômicos. Este trabalho está organizado em seis subtemas, sendo o primeiro a descoberta, o segundo a sua estrutura e propriedades de condução, o terceiro a síntese e o processamento desse polímero, o quatro subtema mostra as suas aplicações e o quinto como são os dispositivos eletrocrômicos. A metodologia utilizada para a esta pesquisa foi um artigo do site química nova. 
 Histórico
 
 	A descoberta dos polímeros condutores teve início acidentalmente no laboratório de Hideki Shirakawa do Instituto de Tecnologia de Tóquio, em 1976. (Faez et al., 2000). 
 Na tentativa de sintetizar o poliacetileno (nome IUPAC: polyethyne, polietino é um polímero orgânico com a unidade repetida (C2H2)n), um estudante de Shirakawa produziu um lustroso filme prateado, parecido com uma folha de alumínio. Revendo a metodologia, o estudante verificou que havia utilizado uma quantidade de catalisador 1000 vezes maior que a necessária. Em 1977, Shirakawa, trabalhando em colaboração com MacDiarmid e Heeger na Universidade da Pensilvânia, EUA, verificou que após a dopagem do poliacetileno com iodo, o filme prateado flexível tornou-se uma folha metálica dourada, cuja condutividade elétrica era sensivelmente aumentada. A descoberta do poliacetileno condutor mostrou que não havia nenhuma razão para que um polímero orgânico não pudesse ser um bom condutor de eletricidade e de lá pra este veio sendo amplamente estudado.
 
 Constituição e estrutura dos polímeros condutores 
Os polímeros condutores são formados por duplas ligações insaturadas, sendo duplas ligações C=C conjugadas. Esta conjunção permite que seja criado um fluxo de elétrons em condições especificas. As ligações π são facilmente removidas e adicionadas para formar o íon polimérico. A conversão do polímero isolante em condutor ou semicondutor se dá pela oxidação /redução da cadeia polimérica que é efetuada por agentes de transferência de carga sendo adaptadores/ doadores de elétrons. Estes agentes são chamados de “dopantes” em analogia aos semicondutores inorgânicos, e o seu uso acarreta em acentuada mudança nas propriedades finais dos polímeros. Ao controlar a quantidade e o tipo de dopante é possível modelar a condutividade do material. Nos semicondutores inorgânicos a condutividade so é alcançada quando há a inserção de elementos dopantes que possam doar ou receber um fluxo de elétrons e assim gerar corrente elétrica.
Figura 1: Estrutura de polímeros conjugados
CONDUTIVIDADE
 A condutividade elétrica dos polímeros foi primeiramente explicada com base no “modelo de bandas”, foi o primeiro modelo usado para explicar a condutividade dos polímeros condutores assumindo que os elétrons oriundos na dopagem, eram removidos da banda de valência e adicionados à banda de condução. A interação da cela unitária com todos os seus vizinhos leva à formação de bandas eletrônicas. A interação da cela unitária com todos seus vizinhos leva à formação de bandas eletrônicas, onde os níveis ocupados de maior energia são a banda de valência (bv) e os níveis vazios de menor energia são a banda de condução(bc) . Estas duas bandas estão separadas por uma faixa de energia chamada de “bandgap”, a qual determina as propriedades elétricas intrínsecas do material. No caso do poliacetileno, uma oxidação remove elétrons do topo da banda de valência e uma redução adiciona elétrons na banda de condução. Isso forma bandas semipreenchidas, como no caso dos metais. Considerando-se o caso da oxidação, isto é, a remoção de um elétron da cadeia, há a formação de um cátion radical (também chamado de polaron). Esta pode ser interpretada como a redistribuição de elétrons π, que polariza a cadeia polimérica apenas localmente, produzindo uma modificação de curto alcance na distribuição espacial dos átomos. Em termos químicos, um polaron consiste em um íon radical com carga unitária e spin = 1/2, associado a uma distorção do retículo e à presença de estados localizados no bandgap (Figura 2).
Figura 2: Modelo de bandas para um polímero condutor: a) polarons e b) bipolaron.
No processo de formação do polaron, a banda de valência (bv) permanece cheia e a banda de condução vazia, e não há o aparecimento do caráter metálico, uma vez que o nível parcialmente ocupado está localizado no band-gap.Quando um segundo elétron é removido da cadeia, podem-se ter duas situações: ou o elétron é removido da cadeia polimérica ocasionando a criação de mais um estado polaron ou é removido do estado polaron já existente. No último caso, ocorre a formação de um bipolaron, que é definido como um par de cargas iguais (dicátion com spin = 0, associado a uma forte distorção do retículo). A formação de um bipolaron é favorecida em relação à formação de dois polarons, uma vez que o ganho de energia decorrente da interação de duas cargas com o retículo é maior do que a repulsão coulômbica entre as cargas de mesmo sinal. Contanto os semicondutores inorgânicos possuem os polímeros condutores com dopantes de maior condutividade. Entretanto, de forma diferente dos semicondutores, os portadores de carga não são elétrons ou buracos localizados no interior de bandas e sim defeitos carregados, os polarons e bipolarons, localizados ao longo da cadeia polimérica. Essa particularidade influencia diretamente o mecanismo de transporte no interior da cadeia do polímero. Os polímeros condutores polipirrol e politiofeno possuem um processo de dopagem que ocorre simultaneamente com a oxidação da cadeia. Os elétrons são retirados da cadeia durante a oxidação e há inserção de contra íons (dopantes) para balancear a carga. Os mais conhecidos aceptores e doadores de elétrons, incluindo-se agentes fortes e fracos, são: AsF5, I2, Br2, BF3, HF, Li, Na e K. No processo de dopagem pode ser realizado por métodos químicos ou exposição dos polímeros condutores aos vapores dos agentes de transferência de carga. De acordo com a terminologia da física do estado sólido, o uso de agentes oxidantes caracteriza uma dopagem tipo-p e o uso de agentes redutores, dopagem tipo-n. (Tabela 1).
Tabela 1: Alguns polímeros condutores e suas condutividades máximas e o tipo de dopagem
	Polímero condutor
	Condutividade máxima (S cm-2)
	Tipo de dopagem
	Poliacetileno (PA)
	 200-100
	 n.p. 
	Poliparafenileno (PPP)
	 500
	 n.p. 
	Poliparavinileno (PPV)
	 1-1000
	 p
	Polipirrol (PPY)
	 40-200
	 p
	Politiofeno (PT)
	 10-100
	 p
	Polianilina (PANI)
	 5
	 pPolianilina 
A polianilina e seus derivados formam outra classe de polímeros condutores em relação ao processo de dopagem. Ela pode ser dopada por protonação, isto é, sem que ocorra alteração do número de elétrons (oxidação/redução) associados à cadeia polimérica. A polianilina pode ocorrer em diferentes estados de oxidação, dos quais a forma esmeraldina, 50% oxidada, é a mais estável (Tabela 2). A forma base esmeraldina (isolante) do polímero pode reagir com ácidos (HCl) resultando na forma sal esmeraldina (condutora). A reação de protonação ocorre principalmente nos nitrogênios imínicos da polianilina (-N=). Este estado contém duas unidades repetitivas, a amina-fenileno e a iminaquinona. Além da elevada condutividade elétrica, que chega à ordem de 102 S cm -1, outra propriedade interessante da polianilina é exibir diferentes colorações quando se variam as condições de pH ou o potencial elétrico.
Tabela 2: Os três estados de oxidação mais importantes da polianilina: leucoesmeraldina, esmeraldina (isolante e condutora) e pernigranilina.
Síntese e processamento
Os polímeros condutores podem ser sintetizados por três métodos de polimerização: química, eletroquímica e fotoeletroquímica. A síntese química é a mais utilizada e industrialmente é a mais vantajosa por possibilitar a produção de grandes quantidades de material. As sínteses podem ser muito simples e podem ser adaptadas para escala piloto ou industrial (poli (p-fenil vinileno), polipirrol e polianilina). Outras requerem ambientes isentos de umidade (polifenilenos e politiofenos).
 O produto da oxidação da anilina foi primeiramente preparado em 1862, porém suas propriedades foram reconhecidas somente cerca de 100 anos depois (década de 80 do século 20), despertando um interesse particular devido ao baixo custo de produção, facilidade de síntese e alto rendimento. A polianilina o polipirrol possuem sínteses semelhantes sob a ação de um agente oxidante.
No caso da polianilina, é essencial manter um meio com PH ≈ 1,0. Alguns dos agentes oxidantes para a polianilina são: K2Cr2O7, KMnO4 ou H2O2. Para o polipirrol usa-se o Br2, I2, CuCl2. Agentes oxidantes comuns a ambos são o FeCl3 ou (NH4)2S2O8, este último muito utilizado por apresentar bons resultados, como rendimento e condutividade (Figura 3). O politiofeno e seus derivados podem ser obtidos por polimerização com FeCl3 ou CuClO4.
Figura 3: Principal método de síntese da polianilina
Os polímeros condutores também podem ser depositados eletroquimicamente na forma de filmes sobre eletrodos metálicos ou semicondutores. A célula eletroquímica consiste de um eletrodo de trabalho (o eletrodo onde o filme do polímero vai ser depositado), um contra elétrodo e um eletrodo de referência. Estes são imersos em uma solução que contenha o monômero e o eletrólito (os ânions dopantes). No caso da anilina, é necessário acidificar o meio. O meio reacional pode ser aquoso ou orgânico, dependendo da solubilidade do precursor polimérico e da estabilidade do produto. As dimensões do filme formado são limitadas pela área geométrica do eletrodo e pela densidade de carga utilizada na síntese. Industrialmente técnica é utilizada na preparação de filmes poliméricos para a produção de baterias recarregáveis ou para polimerização in situ, utilizando-se outros materiais como matrizes.
 	A preparação eletroquímica de filmes de polipirrol em larga escala foi desenvolvida pela BASF AG (Ludwigshafen) através de dois métodos de produção contínua usando-se eletrodos cilíndricos Os principais fatores que afetam a produção contínua são o tempo de residência no anodo ou a velocidade de rotação do eletrodo, a concentração do monômero, a concentração dos sais eletrolíticos e a densidade de carga. Na prática, o processo consiste na retirada do filme polimérico diretamente do eletrodo à medida que vai se depositando a partir do eletrólito que contém o monômero. Dependendo das condições de reação é possível produzir filmes flexíveis de 30 m x 150 m. O mecanismo da reação é mostrado na Figura 5.
 
Figura 5: Mecanismo de reação da eletropolimerização do pirrol.
Aplicações
Com a descoberta do poliacetileno e as inúmeras aplicabilidades dos polímeros condutores começou um estudo em que o poliacetileno podia funcionar como eletrodo ativo em bateria secundária. Além desta os polímeros condutores são apresentados como materiais potenciais na fabricação de dispositivos eletrocrômicos, sensores e dispositivos antiestáticas, eletrocatalisadores entre outros. Na Tabela 3 são apresentados algumas aplicações dos polímeros condutores seus fenômenos e usos. 
 
	Aplicação 
	Fenômeno 
	Uso 
	Eletrodos 
	Transferência de cargas 
	Baterias recarregáveis, sensores, capacitores.
	Dispositivos eletrocrômicos
	Variação de cor com aplicação de potencial
	Janelas inteligentes
	Músculos artificiais
	Movimentação mecânica de um filme pela aplicação de potencial
	Transdutor mecânico para robótica
	LEDs
	Emissão de luz
	Monitores e mostradores
	Protetor antiestático
	Eliminação de carga estática
	Microeletrônica
	Anticorrosivos
	Proteção contra corrosão
	Tintas
	Células solares
	Transformação de energia luminosa em energia elétrica
	Fonte alternativa de energia
	Blindagem eletromagnética
	Absorção de radiação (diminui interferência nos equipamentos eletrônicos)
	Marinha, aeronáutica e telecomunicações.
Tabela 3: Aplicações dos polímeros condutores
Dispositivos eletrocrômicos
 Eletrocromismo é o fenômeno de alteração de coloração induzido em alguns materiais por processos eletroquímicos reversíveis. A aplicação de um potencial externo nos polímeros condutores faz com que estes passem da forma condutora para a isolante com grande contraste cromático (variação de cor). Estas propriedades tornam os polímeros condutores candidatos promissores para aplicação em dispositivos eletrocrômicos. Um dispositivo eletrocrômico é essencialmente uma célula eletroquímica na qual o eletrodo eletrocrômico é separado do contra elétrodo por um eletrólito líquido ou sólido e a mudança de coloração ocorre pela carga/descarga da célula eletroquímica quando uma pequena diferença de potencial é aplicada (Figura 6). Um dispositivo eletrocrômico é utilizado comercialmente em embalagens de pilhas alcalinas para avaliar a carga da bateria e em espelhos retrovisores de automóveis para evitar o ofuscamento do motorista.
Figura 6: Representação esquemática de uma janela eletrocrômica mostrando os estados transparente e totalmente escurecido. Nota: alta energia solar, AES (0,3-0,77mm), infravermelho próximo , IVP (0.77- 2.0 mm) , e infravermelho , IV(2.0 -100mm).
 Conclusão 
 Neste trabalho foi abordado a variedade de usos dos polímeros condutores e sua capacidade de conduzir eletricidade. Observou-se as diversas aplicações deste que vai do uso doméstico ao nível industrial, mostrando sua diversidade. Muito se avançou desde a descoberta dos polímeros condutores mas há muito a ser estudado e melhorado.
Bibliografia 
FORNAZIER, F, Y. Síntese, Dopagem e caracterização da Polianilina com sais de (II) e Fe (III), 2009, 18p. Tese ( Mestrado na área de concentração Síntese e Caracterização de Materiais) – Universidade Federal do Espírito Santo - Centro de Ciências exatas, Vitória.
AUGUSTO, T. Introdução a Polímeros Condutores: Síntese e Caracterização Eletroquímica da Polianilina. 2009, 2p. Trabalho de conclusão - Universidade de São Paulo - Instituto de Química, São Paulo. 
http://www2.iq.usp.br/posgraduacao/images/documentos_pae/1sem2009/quimica_organica/quimica_analitica/tatiana.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc12/v12a03.pdf acesso em 5 de outubro de 2016
http://cct.ufcg.edu.br/revista/index.php/REMAP/article/viewFile/310/250 acesso em: 05 Outubro 2016.
http://submission.quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/1993/vol16n6/v16_n6_%20(11).pdf acesso em: 03 de outubro 2016.
http://www.iq.usp.br/rtorresi/portugues/interesse/protecao.htmAcesso em: 05 de outubro de 2016.

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