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39472096-Resumo-Do-Moore

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RESUMO DO MOORE – AV2 (feito por Isabella Guerra)
• ESTÔMAGO
É especializado para o acúmulo de alimento ingerido, que é química e mecanicamente preparado para 
a digestão e passagem para o duodeno. O estômago mistura os alimentos e atua como reservatório; sua 
principal função é a digestão enzimática.
O estômago é dividido em 4 partes: cárdia, fundo, corpo e parte pilórica. E possui 2 curvaturas: 
menor (forma a imagem côncava mais curta do estômago) e maior (forma a borda convexa mais longa do 
estômago).
Seu interior é coberto por uma mucosa que protege sua superfície do ácido gástrico secretado pelas 
glândulas gástricas. Quando contraída a mucosa gástrica forma estrias longitudinais denominadas pregas 
gástricas ou rugas gástricas (mais acentuadas em direção a parte pilórica e ao longo da curvatura maior). 
Há formação de um canal gástrico temporário durante a deglutição, entre as pregas gástricas.
O estômago é coberto por peritônio (exceto nos locais em que há vasos sanguíneos ao longo de suas 
curvaturas e em uma pequena área posterior ao óstio cardíaco). Está relacionado anteriormente com o 
diafragma, o lobo esquerdo do fígado e a parede anterior do abdome. Posteriormente está relacionado 
com a bolsa omental e o pâncreas.
OBS: Leito do estômago: da região superior para a inferior, o leito é formado pela cúpula esquerda do 
diafragma, pelo baço, rim, e pela supra-renal esquerdos, artéria esplênica, pâncreas, mesocolo e colo 
tranverso.
O estômago possui um suprimento arterial rico, originado no tronco celíaco e em seus ramos. A 
maior parte do sangue, provém de anastomoses formadas ao longo da curvatura menor, pelas artérias 
gástricas direita e esquerda, e ao longo da curvatura maior pelas artérias gastromentais direita e esquerda. 
O fundo e a parte superior do corpo recebem sangue das artérias gástricas curtas e posteriores.
As veias gástricas acompanham as artérias em relação à posição e ao trajeto. As veias gástricas 
direita e esquerda drenam para a veia porta; as veias gástricas curtas e as gastromentais esquerdas drenam 
para a veia esplênica, que se une à veia mesentérica superior para formar a veia porta. A veia 
gastromental direita drena para a veia mesentérica superior. A veia pré-pilórica ascende sobre o piloro até 
a veia gástrica direita. Os vasos linfáticos gástricos, acompanham as artérias ao longo das curvaturas 
maior e menor do estômago. Eles drenam linfa de suas superfícies anterior e posterior em direção às suas 
curvaturas, onde estão localizados os linfonodos gástricos e gastromentais. Os vasos eferentes destes 
linfonodos acompanham as grandes artérias até os linfonodos celíacos.
A inervação parassimpática do estômago provém dos troncos vagais anterior e posterior e de seus 
ramos, que entram no abdome através do hiato esofágico. A inervação simpática proveniente dos 
segmentos T6 e T9 da medula espinal segue para o plexo celíaco através do nervo esplâcnico maior e é 
distribuída através dos plexos ao redor das artérias gástricas e gastromentais.
• INTESTINO DELGADO
Formado pelo duodeno, jejuno e íleo, é o local primário para absorção de nutrientes de materiais 
ingeridos, e estende-se do piloro até a junção ileocecal.
DUODENO: começa no piloro do lado direito e termina na junção duodenojejunal no lado esquerdo 
(a junção geralmente assume a forma de um ângulo agudo, a flexura duodenojejunal). Pode ser dividido 
em 4 partes: superior (curta), descendente (mais longa), horizontal e ascendente (curta).os 2 cm da parte 
superior do duodeno, possuem um mesentério e são móveis, denominada ampola.
Na parte proximal da parte superior tem o ligamento hepatoduodenal. Na parte descendente, os 
ductos colédoco e pancreático se unem para formar a ampola hepatopancreática.
As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. O tronco 
celíaco através da artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, supre o 
duodeno proximal à entrada do ducto colédoco até a parte descendente do duodeno. A artéria mesentérica 
superior através do seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal infeiror, supre o duodeno distal à entrada do 
ducto colédoco. As veias do duodeno seguem as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente 
e outras indiretamente, através das veias mesentérica superior e esplênica. Os vasos linfáticos do duodeno 
seguem as artérias. Os vasos linfáticos anteriores drenam para os linfonodos pancreaticoduodenais e para 
os linfonodos pilóricos. Os vasos linfáticos posteriores seguem posteriormente a cabeça do pâncreas e 
drenam para os linfonodos mesentéricos superiores. Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos 
duodenais drenam para os linfonodos celíacos.
Os nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor através dos 
plexos celíaco e mesentérico superior, de onde são conduzidos para o duodeno através dos plexos 
periarteriais que se estendem até as artérias pancreaticoduodenais.
JEJUNO E ÍLEO: jejuno começa na flexura duodenojejunal e o íleo termina na junção ileocecal. O 
íleo terminal geralmente está na pelve de onde ascende, terminando na face medial do ceco.
O mesentério é uma prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede 
posterior do abdome.
A artéria mesentérica superior supre o jejuno e o íleo (geralmente origina-se na parte abdominal da 
aorta). As artérias se unem para formar alças ou arcos denominados arcos arteriais, que dão origem as 
artérias retas, denominados vasos retos. A veia mesentérica superior drena o jejuno e o íleo, terminando 
posteriormente ao colo do pâncreas, onde se une à veia esplênica para formar a veia porta. Os vasos 
linfáticos lactíferos (que absorvem gordura), drenam seu liquido leitoso para os plexos linfáticos nas 
paredes do jejuno e íleo, estes por sua vez, drenam para os vasos linfáticos entre as camadas do 
mesentério (aqui segue seqüencialmente através dos linfonodos justaintestinais, mesentéricos e centrais 
superiores). Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos mesentéricos drenam para os linfonodos 
mesentéricos superiores. Os vasos linfáticos do íleo terminal seguem o ramo ileal da artéria ileocólica até 
os linfonodos ileocólicos.
As fibras simpáticas nos nervos para o jejuno e íleo originam-se nos segmentos T8-T10 da medula 
espinal e chegam ao plexo mesentérico superior através dos troncos simpático e nervos esplâncnicos 
torácios abdominopélvicos. As fibras parassimpáticas nos nervos para o jejuno e íleo provém dos troncos 
vagais posteriores.
OBS: em geral, a estimulação simpática reduz a motilidade e a secreção do intestino e atua como um 
vasoconstritor, reduzindo ou interrompendo a digestão e disponibilizando sangue para “fugir ou lutar”. A 
estimulação parassimpática aumenta a motilidade e a secreção do intestino, restaurando a atividade 
digestória após uma reação simpática.
• INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, convertendo-o em fezes 
semi-sólidas que são temporariamente armazenadas e que se acumulam até que haja defecação. É 
formado pelo ceco, apêndice, colos ascendente, transverso, descendente e sigmóide, pelo reto e canal 
anal.
O ceco não possui mesentério, mas frequentemente está ligado à parede lateral do abdome por uma 
ou mais pregas cecais de peritônio. O apêndice possui um mesentério triangular curto, o mesoapêndice. O 
ceco é irrigado pela artéria ileocólica, o ramo terminal da artéria mesentérica superior. A artéria 
apendicular, um ramo da artéria ileocólica, irriga o apêndice. Uma tributária da veia mesentérica superior, 
a veia ileocólica, drena sangue do ceco e do apêndice. Os vasos linfáticos do ceco e do apêndice seguem 
até os linfonodos no mesoapêndice e até os linfonodos ileocólicos situados ao longo da artéria ileocólica. 
Os vasos linfáticos eferentes seguem até os linfonodosmesentéricos superiores. A inervação do ceco e do 
apêndice provém dos nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior.
O colo é dividido em 4 partes: ascendente (seu suprimento arterial, provém de ramos as artéria 
mesentérica superior, as artérias ileocólica e cólica direita; as tributárias da veia mesentérica superior, as 
veias ileocólica e cólica direita; os vasos linfáticos seguem até os linfonodos epicólicos e paracólicos para 
os linfonodos mesentéricos superiores; os nervos são derivados do plexo mesentérico superior), 
transverso (seu suprimento arterial provém principalmente da artéria cólica média, um ramo da 
mesentérica superior, pode receber sangue também das artérias cólicas direita e esquerda; a drenagem 
venosa é feita através da veia mesentérica superior; a drenagem linfática é feita para os linfonodos cólicos 
médios, que por sua vez drenam para os linfonodos mesentéricos superiores; os nervos seguem do plexo 
mesentérico superior através dos plexos periarteriais das artérias cólicas direita e média, esses nervos 
conduzem fibras nervosas simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais), descendente e sigmóide. O 
suprimento desses 2 últimos provém das artérias cólica esquerda e sigmóideas, ramos da mesentérica 
inferior. A veia mesentérica inferior conduz o sangue desses 2 últimos fluindo para a veia esplênica e 
depois para a veia porta. Os vasos linfáticos seguem até os linfonodos epicólicos e paracólicos e depois 
através dos linfonodos cólicos intermediários ao longo da artéria cólica esquerda. Alinfa desses nodos 
segue para os linfonodos mesentéricos inferiores situados ao redor da artéria mesentérica inferior.
O reto é a parte pélvica do trato alimentar, contínuo proximalmente com o colo sigmóide e 
destalmente com o canal anal. O reto segue a curva do sacro e do cóccix formando a flexura sacral do 
reto. 3 flexuras (superior, intermediária e inferior) são aparentes quando o reto é visto anteriormente. As 
flexuras são formadas em relação as pregas transversas do reto. A parte terminal dilatada do reto é 
chamada de ampola do reto.
A artéria retal superior (continuação da artéria mesentérica inferior) supre a parte proximal do reto. 
As artérias retais médias direita e esquerda (geralmente originadas das artérias vesicais inferiores) suprem 
as partes média e inferior do reto. As artérias retais inferiores (originadas das artérias pudendas internas) 
suprem a junção anorretal e o canal anal. As anastomoses entre essas artérias proporcionam a possível 
circulação colateral. O sangue do reto drena através das veias renais superiores, médias e inferiores. Há 
anastomoses entre as veias portais e sistêmicas na parede do canal anal. A veia retal superior drena para o 
sistema venoso porta e as veias retais média e inferior drenam para o sistema sistêmico. O plexo venoso 
retal submucoso circunda o reto e comunica-se com o plexo venoso vesical em homens e uterovaginal em 
mulheres. O plexo venoso retal possui 2 partes: interno e externo. 
Os vasos linfáticos da metade superior do reto seguem até os linfonodos pararretais e depois 
ascendem até os linfonodos mesentéricos inferiores, seja através dos linfonodos sacrais ou mais 
diretamente atravessando linfonodos ao longo dos vasos retais superiores.
• BAÇO
Participa do sistema de defesa do corpo, serve como reservatório de sangue, armazenado hemácias e 
plaquetas. Está relacionado anteriormente ao estômago (ligado a curvatura maior do estômago pelo 
ligamento gastroesplênico), posteriormente a parte esquerda do diafragma, inferiormente a flexura 
esquerda do colo e medialmente ao rim esquerdo (ligado pelo ligamento esplenorrenal).
A artéria esplênica é o maior ramo do tronco celíaco, entre as camadas do ligamento esplenorrenal, 
essa artéria se divide em 5 ou mais ramos que entram no hilo. A veia esplênica é formada por várias 
tributárias que emergem do hilo, recebe a veia mesentérica inferior. A veia esplênica une-se à veia 
mesentérica superior, posteriormente ao colo do pâncreas, para formar a veia porta. Os vasos linfáticos 
esplênicos deixam os linfonodos no hilo esplênico e seguem ao longo dos vasos esplênicos para os 
linfonodos pancreáticos e esplênicos. Os nervos derivados do plexo nervoso celíaco são distribuídos 
principalmente ao longo dos ramos da artéria esplênica e tem função vasomotora.
• PÂNCREAS
Produz: uma secreção exócrina, que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos principal e 
acessório, secreções endócrinas (glucagon e insulina) que entram no sangue. É dividido em 4 partes: 
cabeça, colo, corpo e cauda.
OBS: o esfíncter do ducto pancreático, do ducto colédoco e da ampola hepatopancreática controlam o 
fluxo de bile e de suco pancreático para o duodeno.
As artérias pancreáticas são provenientes principalmente dos ramos da artéria esplênica muito 
tortuosa, que forma vários arcos com ramos pancreáticos das artérias gastroduodenal e mesentérica 
superior. As artérias pancreaticoduodenais superior anterior e superior posterior, ramos da artéria 
gastroduodenal e as artérias pancreaticoduodenais inferiores anterior e posterior, ramos da artéria 
mesentérica superior, suprem a cabeça. As veias pancreáticas correspondentes são tributárias das partes 
esplênica e mesentérica superior da veia porta, entretanto a maioria delas drena para a veia esplênica. Os 
vasos linfáticos pancreáticos acompanham os vasos sanguíneos. A maioria dos vasos termina nos 
linfonodos pancreáticos e esplênicos, situados ao longo da artéria esplênica, outros terminam nos 
linfonodos pilóricos. Os vasos eferentes desses linfonodos drenam para os linfonodos mesentéricos 
superiores ou para os linfonodos celíacos através dos linfonodos hepáticos. Os nervos são derivados dos 
nervos vago e esplâcnicos abdominopélvicos que atravessam o diafragma. 
• FÍGADO
Além de suas muitas atividades metabólicas, o fígado secreta bile e armazena glicogênio. A bile 
passa do fígado através dos ductos biliares (ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem para formar 
o ducto hepático comum, que se une ao ducto cístico para formar o ducto colédoco).
O fígado possui uma face diafragmática convexa e uma face visceral relativamente plana, ou mesmo 
côncava, que são separadas anteriormente por sua margem infeiror aguda.
Os recessos subfrênicos (extensões superiores da cavidade peritoneal) são separados em recesso 
direito e esquerdo pelo ligamento falciforme. A parte do comprimento supracólico da cavidade peritoneal 
imediatamente inferior ao fígado é o recesso subepático. O recesso hepatorrenal é a extensão póstero-
superior do recesso subeático, situado entra a parte direita da face visceral do fígado e o rim direito e a 
glândula supra-renal. A face visceral é coberta por peritônio exceto na fossa da vesícula biliar e na porta 
do fígado. Essa face possui múltiplas fissuras e impressões por contato com outros órgãos (fissura sagital 
direita e esquerda, fissura do ligamento redondo, fissura do ligamento venoso).
OBS: tríade portal (artéria hepática, veia porta e ducto colédoco).
O fígado se relaciona com o lado direito da face anterior do estômago, com a parte superior do 
duodeno, com o omento menor, vesícula biliar, flexura direita do colo e colo transverso direito, rim e 
supra-renal direitos.
É dividido em 2 lobos topográficos e 2 lobos acessórios. O plano essencialmente mediano definido 
pela fixação do ligamento falciforme e fissura sagital esquerda separa um lobo direito grande de um lobo 
esquerdo muito menor. Na face visceral inclinada, as fissuras sagitais direita e esquerda circundam e a 
porta do fígado transversa demarca 2 lobos acessórios: lobo quadrado (anterior e inferiormente) e lobo 
caudado (posterior e superiormente).
OBS: processo caudado: une os lobos caudados e direito.
A vascularização do lobo caudado é independente da bifurcação da tríade portal e é drenado por uma 
ou duas pequenasveias hepáticas principais.
A veia porta é formada pelas veias mesentérica superior e esplênica posteriores ao colo do pâncreas e 
ascendente anterior à veia cava inferior como parte da tríade portal no ligamento hepatoduodenal. A 
artéria hepática comum passa a ser denominada como artéria hepática própria. Os vasos linfáticos do 
fígado ocorrem como linfáticos superficiais na cápsula fibrosa perivascular e como linfáticos profundos 
no tecido conjuntivo. A maior parte da linfa é formada nos espaços perissinusoidais e drena para os 
linfáticos profundos nas tríades portais intralobulares adjacentes. Os linfáticos superficiais drenam para os 
linfonodos hepáticos. Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos hepáticos drenam para os linfonodos 
celíacos, que por sua vez drenam para a cisterna do quillo. Os linfáticos superficiais drenam para a área 
nua do fígado, drenando para os linfonodos frênicos .
Os nervos do fígado são derivados do plexo hepático. É formado por fibras simpáticas do plexo 
celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior.
• DUCTOS BILIARES E VESÍCULA BILIAR
Os ductos biliares conduzem bile do fígado para o duodeno. A bile é produzida continuamente pelo 
fígado e armazenada e concentrada na vesícula biliar, que a libera intermitentemente quando a gordura 
entra no duodeno. A bile emulsifica a gordura de forma que possa ser absorvida no intestino distal.
Cada lóbulo hepático tem uma veia central que atravessa seu centro, da qual os sinusóides e as 
lâminas de hepatócitos irradiam-se em direção a um perímetro imaginário extrapolado das tríades portais 
interlobulares. Os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares formados entre eles, o qual 
drenam para os pequenos ductos biliares interlobulares e depois para os grandes ductos biliares coletores 
da tríade portal intra-hepática que se fundem para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo, e estes se 
fundem para formar o ducto hepático comum, que recebe no lado direito o ducto cístico para formar o 
ducto colédoco, que conduz a bile para o duodeno.
As artérias que irrigam o ducto colédoco são: cística (parte proximal do ducto), hepática direita (parte 
média do ducto), pancreaticoduodenal superior posterior e gastroduodenal (parte retroduodenal do ducto). 
As veias da parte proximal do ducto colédoco e dos ductos hepáticos geralmente entram diretamente no 
fígado. A veia pancreaticoduodenal superior posterior drena a parte distal do ducto colédoco e deságua na 
veia porta ou em uma de suas tributárias. Os vasos linfáticos seguem até os linfonodos císticos perto do 
colo da vesícula biliar, o linfonodo do forame omental e os linfonodos hepáticos. Os vasos linfáticos 
eferentes do ducto colédoco seguem até os linfonodos celíacos.
A vesícula biliar possui 3 partes: fundo, corpo e colo. O ducto cístico une o colo da vesícula ao ducto 
hepático comum. A mucosa do colo forma a prega espiral, que ajuda a manter o ducto cístico aberto, 
assim a bile pode ser facilmente desviada para a vesícula biliar quando a extremidade distal do ducto 
colédoco é fechada pelo esfíncter do ducto colédoco; ou a bile pode passar para o duodeno quando a 
vesícula é contrída.
A artéria cística que drena a vesícula biliar e o ducto cístico comumente origina-se da artéria hepática 
direita no ângulo entre o ducto hepático comum e o ducto cístico. As veias císticas que drenam o colo da 
vesícula biliar e do ducto cístico, entram no fígado diretamente ou drenam através da veia porta para o 
fígado, após se unirem às veias que drenam os ductos hepáticos e a parte superior do ducto colédoco. As 
veias do fundo e do corpo da vesícula seguem diretamente até a face visceral do fígado e drenam para os 
sinusóides hepáticos. A drenagem linfática se faz para os linfonodos hepáticos, freqüentemente através 
dos linfonodos císticos. Os vasos linfáticos eferentes desses linfonodos seguem até os linfonodos 
celíacos. Os nervos para a vesícula e ducto cístico seguem ao longo da artéria cística a partir do plexo 
nervoso celíaco, nervo vago e nervo frênico direito.
• RINS
O rim direito normalmente situa-se um pouco mais baixo do que o rim esquerdo, provavelmente 
devido à sua relação com o fígado. O rim direito é separado do fígado pelo recesso hepatorrenal. O rim 
esquerdo está relacionado com o estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente. Na margem medial 
côncava de cada rim há uma fenda vertical, o hilo renal, onde a artéria renal entra e a veia renal e a pelve 
renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal, que está anterior à 
pelve renal. O hilo renal é a entrada em um espaço no rim, o seio renal que é ocupado pela pelve renal, 
pelos cálices, vasos e nervos e por uma quantidade variável de gordura. Cada rim possui faces anterior e 
posterior, margens medial (côncava) e lateral (convexa) e pólos superior e inferior. 
A pelve renal é a expansão afunilada, achatada da extremidade superior do ureter. O ápice da pelve 
renal é contínuo com o ureter. A pelve renal recbe 2 ou 3 cálices maiores e cada um deles se divide em 2 
ou 3 cálices menores. Cada cálice menor é entalhado pela papila renal, no qual a urina é excretada.
Normalmente cada artéria divide-se perto do hilo em 5 artérias segmentares, que são distribuídas para 
os segmentos renais: superior : é suprido pela arteira segmentar superior, os segmentos ântero-superior e 
ântero-inferior são supridos pelas artérias segmentares ântero-inferior e ântero-superior (são todas ramos 
anteriores da artéria renal). A artéria segmentar posterior, que se origina de uma continuação do ramo 
posterior da artéria renal, supre o segmento posterior do rim.
Algumas veias renais drenam cada rim e se unem de forma variável para formar as veias renais 
direita e esquerda. A renal esquerda recebe a veia supra-renal esquerda, gonadal esquerda e uma 
comunicação com a veia lombar ascendente depois passa anteriormente à aorta. Cada veia renal drena 
para a VCI. Os vasos linfáticos renais seguem as veias renais e drenam para os linfonodos lombares 
direito e esquerdo. Os nervos originam-se do plexo nervoso renal e constituem em fibras simpáticas e 
parassimpáticas.
• URETERES
São ductos musculares. Apresentam normalmente contrições variáveis em 3 locais: na junção dos 
ureteres e das pelves renais, onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve e durante 
sua passagem através da parede da bexiga.
Os ramos arteriais para a parte abdominal do ureter originam-se regularmente das artérias renais, com 
ramos menos constantes originando-se das artérias testiculares ou ováricas, da parte abdominal da aorta e 
das artérias ilíacas comuns. As veias que drenam a parte abdominal dos ureteres drenam para as veias 
renais e gonadais. Os vasos linfáticos unem-se aos vasos coletores renais ou seguem diretamente para os 
linfonodos lombares direito ou esquerdos e os linfonodos ilíacos comuns. A drenagem linfática das partes 
pélvicas dos ureteres se faz para os linfonodos ilíacos comuns, externos e internos. Os vasos linfáticos da 
parte superior do ureter podem se unir àqueles do rim ou seguir diretamente para os linfonodos lombares. 
Os vasos linfáticos da parte média do ureter geralmente drenam para os linfonodos ilíacos comuns, 
enquanto os vasos de sua parte inferior drenam para os linfonodos ilíacos comuns, externos ou internos. 
Os nervos da parte abdominal dos ureteres provém dos plexos renal, aórtico abdominal e hipogástrico 
superior.
Nos homens, a única estrutura que passa entre o peritônio e o ureter é o ducto deferente. 
• GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS
Estão localizadas entre as faces súpero-mediais dos rins e o diafragma, onde são circundadas por 
tecido conjuntivo contendo considerável gordura perirrenal. São revestidas por fáscia renal, pela qual 
estão fixadas aos pilares do diafragma. 
Cada glândula supra-renal tem2 partes: o córtex supra-renal (é derivado do mesoderma e secreta 
corticosteróides e androgênios – causam a retenção renal de sódio e água em resposta ao estresse, 
aumentando o volume sanguíneo e a PA) e a medula supra-renal (secretam catecolaminas para a corrente 
sanguínea em resposta a sinais de neurônios pré-sinápticos).
As artérias supra-renais se originam de 3 fontes: artérias supra-renais superiores (das artérias frênicas 
inferiores), supra-renais médias (da parte abdominal da aorta) e supra-renais inferiores (das artérias 
renais). A drenagem venosa supra-renal se faz para uma grande veia supra-renal. A veia supra-renal 
direita drena para a VCI e a supra-renal esquerda se une à veia frênica inferior, drena para a veia renal 
esquerda. Os vasos linfáticos originam-se de um plexo situado profundamente à cápsula da glândula e de 
outro em sua medula. A linfa segue até os linfonodos lombares. Rica inervação do plexo celíaco e nervos 
esplâncnicos adbominopélvicos.
• BEXIGA
É um reservatório temporário para a urina e varia de tamanho, formato, posição e relações de acordo 
com seu conteúdo e com o estado das vísceras adjacentes. Externamente possui um ápice, corpo,fundo e 
colo.
As paredes da bexiga são formadas principalmente pelo músculo detrusor. Em direção ao colo da 
bexiga masculina, as fibras internas formam o esfíncter interno da uretra involuntário (se contrai durante a 
ejaculação para evitar a ejaculação retrógrada do sêmen para a bexiga). Algumas fibras seguem 
radialmente e ajudam na abertura do óstio interno da uretra. Os óstios uretéricos (são circundados por 
alças da musculatura do detrusor que se contraem quando a bexiga se contrai, para ajudar a evitar o 
refluxo de urina para o ureter) e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga.
A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono; geralmente é mais proeminente em homens 
idosos devido ao aumento do lobo posterior da próstata.
As principais artérias que irrigam a bexiga são ramos das artérias ilíacas internas. As artérias vesicais 
superiores irrigam as partes ântero-superiores da bexiga. Em homens as artérias vesicais inferiores 
irrigam o fundo e o colo da bexiga. Em mulheres as artérias vaginais substituem as artérias vesicais 
inferiores e enviam pequenos ramos para as partes póstero-inferiores da bexiga. As artérias obturatória e 
glútea inferior também enviam pequenos ramos para a bexiga.
Os nomes das veias correspondem às artérias e são tributárias das veias ilíacas internas. Em homens, 
o plexo nervoso vesical é contínuo com o plexo venoso prostático e o intricado plexo associado envolve 
o fundo da bexiga e da próstata, as glândulas seminais, os ductos deferentes e as extremidades inferiores 
dos ureteres. Também recebe sangue da veia dorsal profunda do pênis, que drena para o plexo venoso 
prostático. Em mulheres, o plexo venoso vesical envolve a parte pélvica da uretra e o colo da bexiga, 
recebe sangue da veia dorsal do clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal ou uterovaginal. Em 
ambos os sexos, os vasos linfáticos das faces súpero-laterais da bexiga seguem até os linfonodos ilíacos 
externos, enquanto que aqueles do fundo e do colo seguem até os linfonodos ilíacos internos.
• URETRA
A uretra masculina é um tubo muscular que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga até o 
óstio externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis, também proporciona uma saída 
para o sêmen. A uretra é dividida em 4 partes (membranosa, esponjosa, prostática e intramural). Na parte 
prostática se tem a crista uretral (se tem aqui o colículo seminal e o utrículo postrático) e os seios 
prostáticos (onde se tem os ductos prostáticos se abrindo neles). Os ductos ejaculatórios se abrem na 
parte prostática. 
Os dois terços proximais da uretra são irrigados por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores 
e retais médias. As veias das duas partes proximais da uretra drenam para o plexo venoso prostático. Os 
vasos linfáticos seguem principalmente para os linfonodos ilíacos internos, alguns vasos drenam para os 
linfonodos ilíacos externos. Os nervos são derivados do plexo prostático.
A uretra feminina passa ântero- inferiormente do óstio interno da uretra na bexiga, posterior e depois 
inferior à sínfise púbica, até o óstio externo da uretra. Em mulheres, o óstio externo da uretra está 
localizado no vestíbulo, diretamente anterior ao óstio da vagina. A uretra situa-se anterior a vagina. Há 
glândulas uretrais particularmente na parte superior da uretra, cada lado dessas glândulas possui um ducto 
parauretral comum, que se abre perto do óstio externo da uretra.
A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. As veias seguem as artérias e 
tem nomes semelhantes. A maioria dos vasos linfáticos segue até os linfonodos sacrais e ilíacos internos, 
mas alguns vasos da parte distal da uretra drenam para os linfonodos inguinais. Os nervos para a uretra 
originam-se do plexo vesical e do nervo pudendo.
• FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Contém estruturas que entram e saem do testículo e suspende o testículo no escroto. 
O funículo espermático, começa no anel inguinal profundo, lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, 
atravessa o canal inguinal, sai do anel inguinal superficial e termina no escroto, na margem posterior do 
testículo. O revestimento do funículo espermático inclui: fáscia espermática, fáscia cremastérica, face 
espermática externa. Os constituintes do funículo espermático são: ducto deferente (dá passagem aos sptz 
do epidídimo para o ducto ejaculatório), artéria testicular (tem origem na aorta e supre o testículo e o 
epidídimo), arteira do ducto deferente (originada da artéria vesical inferior), artéria cremastérica 
(originada na artéria epigástrica inferior), plexo venoso pampiniforme (uma rede formada por até 12 veias 
que convergem superiormente, como as veias testiculares direita e esquerda), fibras nervosas simpáticas 
nas artérias e fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas: sobre o ducto deferente, ramo genital do nervo 
genitofemoral (supre o músculo cremaster), vasos linfáticos (drenagem do testículo e de estruturas 
intimamente associadas, seguindo para os linfonodos lombares), vestígio do processo vaginal.
• ESCROTO
É um saco cutâneo formado por 2 camadas, a túnica dartos e uma pele intensamente pigmentada. 
Como o músculo dartos está fixado a pele, sua contração causa o enrugamento do escroto no frio, o 
espessamento da camada tegumentar, enquanto reduz a área de superfície escrotal e ajuda os músculos 
cremasteres a manterem os testículos mais próximos do corpo, tudo para reduzir a perda de calor. O 
escroto é dividido internamente por uma continuação da túnica dartos, o septo do escroto, em 
compartimentos direito e esquerdo, onde o septo é demarcado esternamente pela rafe do escroto, uma 
crista cutânea que marca a linha de fusão das eminências labioescrotais embrionárias. 
O suprimento arterial do escroto provém de ramos escrotais posteriores da rtéria perineal (um ramo 
da artéria pudenda interna), ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa (um ramo da artéria 
femoral), artéria cremastérica (um ramo da artéria epigástrica inferior). As veias escrotais acompanham as 
artérias. Os vasos linfáticos do escroto drenam para os linfonodos inguinais superficiais. Os nervos do 
escroto, incluem ramos do plexo lombar para a superfície anterior, também incluem ramos do plexo 
sacral para as faces posterior e inferior (nervos escrotais posteriores – ramos do nervo perineal do nervo 
pudendo que suprem a face posterior, ramos perineais do nervo cutâneo femoral posterior – suprindo a 
face inferior).
• TESTÍCULOS
São as gônadas masculinas. Eles estão suspensos no escroto pelo funículo espermático. Possuem uma 
superfície externa fibrosa e resistente, a túnica albugínea , que se espessa em uma crista sobrea face 
interna, posterior, como o mediastino do testículo. A partir desta estria interna, septos fibrosos estendem-
se internamente entre lóbulos de túbulos seminíferos pequenos, mas longos e muito espiralados, nos quais 
são produzidos os espermatozóides. A superfície de cada testículo, é coberta pela lâmina visceral da 
túnica vaginal (exceto no local onde o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo espermático), e 
também tem a lâmina parietal da túnica vaginal.
As longas e delgadas artérias testiculares originam-se da face ântero-lateral da parte abdominal da 
aorta, imediatamente inferior as artérias renais. A artéria testicular ou um dos seus ramos, anastomosam-
se com a artéria do ducto deferente. As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo 
venoso pampiniforme (faz parte do sistema termorregulador do testículo). As veias de cada plexo 
pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava 
inferior e uma veia testicular esquerda que entra na veia renal esquerda. A drenagem linfática do testículo, 
segue a artéria e a veia testicular até os linfonodos lombares direito e esquerdo e pré-aórticos. Os nervos 
autônomos do testículo originam-se como o plexo testicular de nervos na artéria testicular, que contém 
fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T7 da medula espinal.
• EPIDÍDIMO
Os ductúlos eferentes do testículo, transportam sptz recém-desenvolvidos da rede do testículo para o 
epidídimo, este é formado pelas pequenas convoluções do ducto do epidídimo. O epidídimo é formado 
por: cabeça, corpo e cauda do epidídimo.
• ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS MASCULINOS
Incluem os testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, 
próstata e glândulas bulbouretrais. 
DUCTO DEFERENTE: é a continuação o ducto do epidídimo. Possui paredes musculares 
relativamente espessas, começa na cauda do epidídimo, no pólo inferior do testículo, é componente 
primário do funículo espermático, penetra na parede anterior do abdome através do canal inguinal, 
termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. O ducto deferente se 
dilata para formar a ampola do ducto deferente.
A pequena artéria para o ducto deferente geralmente se origina de uma artéria vesical superior e 
termina anastomosando-se com a artéria testicular, posteriormente ao testículo. As veias da maior parte 
do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena 
para o plexo venoso vesical/prostático. Os vasos linfáticos terminam nos linfonodos ilíacos externos.
GLÂNDULAS SEMINAIS: situadas entre o fundo da bexiga e o reto. São obliquamente 
posicionadas superiores à próstata e que não armazenam espermatozóides. Secretam um liquido alcalino 
espesso com frutose e um agente coagulante que se mistura aos espermatozóides no seu trajeto para os 
ductos ejaculatórios e a uretra. O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o 
ducto ejaculatório.
As artérias para as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. As veias 
acompanham as artérias e possuem nomes semelhantes. Os linfonodos ilíacos recebem linfa das glândulas 
seminais: os linfonodos ilíacos externos recebem da parte superior e os linfonodos ilíacos internos, da 
parte inferior.
DUCTOS EJACULATÓRIOS: eles convergem para se abrir no conículo seminal por meio de 
pequenas aberturas semelhantes a fendas sobre a abertura do utrículo prostático. Embora os ductos 
ejaculatórios atravessem a próstata glandular, as secreções prostáticas se unem ao liquido seminal na 
parte prostática da uretra após o fim dos ductos ejaculatórios.
As artérias para o ducto deferente, em geral ramos das artérias vesicais superiores, suprem os ductos 
ejaculatórios. As veias unem os plexos venoso prostático e vesical. Os vasos linfáticos drenam para os 
linfonodos ilíacos externos.
PRÓSTATA: a próstata firme circunda a parte prostática da uretra. A cápsula fibrosa da próstata é 
densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e nervos. Por sua vez, tudo isso é 
circundado pela lâmina visceral da fáscia da pelve, formando uma bainha prostática. Lobos da próstata: 
istmo da próstata, lobo ínfero- posterior, lobos direito e esquerdo e lobo médio. Os ductos prostáticos se 
abrem principalmente para os sulcos, os seios prostáticos, situados de cada lado do colículo seminal na 
parede posterior da parte prostática da uretra.
As artérias prostáticas são principalmente ramos das artérias ilíacas internas, sobretudo as artérias 
vesicais inferiores, mas também as artérias pudendas internas e retais médias. As veias se unem para 
formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, drena para as 
veias ilíacas internas. Os vasos linfáticos terminam principalmente nos linfonodos ilíacos internos, mas 
parte da drenagem pode passar para os linfonodos sacrais.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: os ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana 
do períneo com a parte membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região 
proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra durante a 
excitação sexual.
• ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS FEMININOS
Incluem a vagina, útero, tubas uterinas e ovários.
VAGINA: contém os óstios da vagina e externo da uretra e as aberturas das duas maiores glândulas 
vestibulares. Serve como canal para o liquido menstrual,, comunica-se superiormente com o canal 
cervical e inferiormente com o vestíbulo. O fórnice da vagina (recesso ao redor do colo) possui partes 
anterior, posterior (é a parte mais profunda e está intimamente relacionado à escavação retouterina) e 
laterais. 4 musculos comprimem a vagina e atuam como esfíncteres: pubovaginal, esfíncter externo da 
uretra, esfíncter uretrovaginal e bulboesponjoso. 
As artérias que irrigam a parte superior da vagina são provenientes das artérias uterinas, as artérias 
que suprem as partes média e inferior da vagina são derivadas das artérias vaginal e pudenda interna. As 
veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo das laterais da vagina e na mucosa vaginal. 
Essas veias são contínuas com o plexo venoso uterino como o plexo venoso uterovaginal e drenam para 
as veias ilíacas internas através da veia uterina. Esse plexo também comunica-se com os plexos venosos 
vesical e retal. Os vasos linfáticos vaginais drenam: a parte superior para os linfonodos ilíacos internos e 
externos, parte média para os linfonodos ilíacos internos, parte inferior para os linfonodos sacrais e ilíacos 
comuns, óstio externo para os linfonodos inguinais superficiais.
Apenas a quinta ou quarta parte inferior da vagina tem inervação somática.
ÚTERO: é um órgão muscular oco, piriforme, com paredes espessas. Na mulher adulta, o útero 
geralmente se encontra antevertido e antefletido. Pode ser divido em colo (2 porções: supravaginal e 
vaginal, essa ultima circunda o óstio do útero, que por sua vez é circundado pelo fórnice da vagina) e 
corpo (inclui o fundo do útero, é livremente móvel, possui uma face anterior e outra posterior, é separado 
do colo pelo istmo do útero). Os cornos do útero são as regiões onde entram as tubas uterinas. A parede 
do corpo do útero é formado por 3 camadas: perimétrio, miométrio e endométrio.
Ligamento útero- ovárico e ligamento redondo do útero são vestígios do gubernáculo ovárico, 
relacionado à descida da gônada de sua posição no desenvolvimento sobre a parede posterior do abdome. 
O ligamento largo do útero, ajuda a manter o útero em posição. Existe também os ligamentos tranversos 
do colo e os ligamentos retrouterinos. O peritônio só não cobre o colo do útero. Anteriormente o corpo do 
útero é separado da bexiga pela escavação vesicouterinae posteriormente são separadas do colo sigmóide 
pela escavação retouterina. 
A irrigação sanguínea d útero provém principalmente das artérias uterinas, com possível suprimento 
colateral das artérias ováricas. As veias uterinas entram nos ligamentos largos com as artérias e formam 
um plexo venoso uterino de cada lado do colo. As veias do plexo uterino drenam para as veias ilíacas 
internas. Os vasos linfáticos drenam em muitas direções, seguindo ao longo dos vasos sanguíneos que o 
irrigam e dos ligamentos fixados a ele. 
TUBAS UTERINAS: conduzem o ovócito, liberado mensalmente de um ovário durante a vida fértil, 
da cavidade peritoneal periovariana para a cavidade uterina. Também é o local habitual de fertilização. 
São divisíveis em 4 partes: infundíbulo (se abre para a cavidade peritoneal através do óstio abdominal, as 
fímbrias se abrem sobre a face medial do ovário), ampola (é aqui que ocorre geralmente a fertilização do 
ovócito), istmo, parte uterina (segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede do útero e se abre 
através do óstio uterino).
OVÀRIOS: são as gônadas femininas.
Os vasos linfáticos e nervos ováricos, entram e saem da face súpero-lateral do ovário no ligamento 
suspensor do ovário, que na verdade constitui a parte lateral do mesovário do ligamento largo.
O ovário também se fixa no útero pelo ligamento útero-ovárico, que segue dentro do mesovário, ele 
une a extremidade proximal do ovário ao ângulo lateral do útero, imediatamente abaixo da entrada da 
tuba uterina. O ovócito expelido na ovulação passa para a cavidade peritoneal, entretanto, sua vida 
intraperitoneal é curta, porque geralmente é aprisionado pelas fímbrias do infundíbulo da tuba uterina e 
conduzido para a ampola, onde pode ser fertilizado.
As artérias ováricas originam-se da parte abdominal da aorta e descem ao longo da parede posterior 
do abdome. As ramos ascendentes das artérias uterinas seguem ao longo das faces laterais do útero para 
se aproximarem das faces mediais dos ovários e das tubas. As artérias ováricas e uterinas terminam 
bifurcando-se em ramos ováricos e tubários, que irrigam ovários e tubas das extremidades opostas e 
anastomosam-se entre si, proporcionando uma circulação colateral das fontes abdominais e pélvicas para 
ambas as estruturas.
As veias que drenam o ovário formam um plexo venoso pampiniforme, no ligamento largo perto do 
ovário e da tuba uterina. As veias do plexo geralmente se fundem para formar uma única veia ovárica, 
que deixa a pelve menor com a artéria ovárica. A veia ovárica direita ascende para entrar na veia cava 
inferior, a veia ovárica esquerda drena para a veia renal esquerda, as veias tubárias drenam para as veias 
ováricas e para o plexo venoso uterino. Os vasos linfáticos unem-se àqueles das tubas uterinas e do fundo 
do útero e seguem os vasos sanguíneos ováricos enquanto ascendem até os linfonodos lombares direitos e 
esquerdos. A inervação é parcialmente derivada do plexo ovárico, descendendo com os vasos ováricos, e 
parcialmente do plexo uterino.
• PERÍNEO
É limitado pela abertura inferior da pelve e é separado da cavidade da pelve pelo diafragma da 
pelve, que é formado pelos músculos levantador do ânus e isquiococcígeo. As estruturas 
osteofibrosas que marcam os limites do períneo são: sínfise púbica anteriormente, ramos inferiores da 
púbis e ramos isquiáticos ântero-lateralmente, túberes isquiáticos lateralmente, ligamentos 
sacrotuberais póstero-lateralmente, parte inferior do sacro e cóccix posteriormente.
O trígono anal situa-se posterior a esta linha. O canal anal e o ânus constituem as principais 
características profundas e superficiais do triângulo. O trígono urogenital situa-se anterior a esta 
linha, é fechado por uma membrana do períneo, mas essa membrana é perfurada pela uretra em 
ambos os sexos e pela vagina na mulher.
Espaço superficial do períneo é um espaço virtual entre o estrato membranáceo da tela 
subcutânea e a membrana do períneo, limitado lateralmente pelos ramos isquiopúbicos. Em homem 
esse espaço contém a raiz do pênis e músculos associados, porção proximal da parte esponjosa da 
uretra, músculos transversos superficiais do períneo, ramos perineais profundos dos vasos pudendos 
internos e nervos pudendos. Em mulheres esse espaço contém: clitóris e músculos associados, bulbos 
do vestíbulo e músculo adjacente, glândulas vestibulares maiores, músculos transversos superficiais 
do períneo, vasos e nervos relacionados.
Espaço profundo do períneo é limitado inferiormente pela membrana do períneo, superiormente 
pela fáscia inferior do diafragma da pelve e lateralmente pela porção inferior da fáscia obturatória. 
Em homens, esse espaço contém: parte intermediária da uretra, músculos transversos profundos do 
períneo, glândulas bulbouretrais, estruturas neurovasculares dorsais do pênis. Em mulheres esse 
espaço contém: parte proximal da uretra, neurovascularização do clitóris, uma massa de músculo liso 
no lugar dos músculos transversos profundos do períneo na margem posterior da membrana do 
períneo, associada ao corpo do períneo. Em ambos os sexos esse espaço contém: parte da uretra, a 
parte inferior do músculo esfíncter externo da uretra, extensões anteriores dos corpos adiposos 
esquioanais.
• CARACTERÍSTICAS DO TRÍGONO ANAL
FOSSAS ISQUIOANAIS: são grandes espaços cuneiformes de cada lado do canal anal, 
revestidos pela fáscia, situados entre a pele da região anal e o diafragma da pelve. As duas fossas 
isquioanais se comunicam por meio do espaço pós-anal profundo sobre o corpo anococcígeo. Cada 
fossa isquioanal é ocupada por um corpo adiposo da fossa isquioanal (que sustentam o canal anal, 
mas são facilmente deslocados para permitir a descida e a expansão do canal anal durante a passagem 
das fezes),
CANAL DO PUDENDO: é uma passagem praticamente horizontal na fáscia obturatória que 
cobre a face medial do músculo obturador interno e reveste a parede lateral da fossa isquioanal. A 
artéria e veia pudendas internas, o nervo pudendo e o nervo para o músculo obturador interno entram 
nesse canal na incisura isquiática menor, inferiormente a espinha isquiática. Os vasos pudendos 
internos e o nervo pudendo suprem e drenam sangue e inervam, respectivamente, a maior parte do 
períneo. Quando a artéria e o nervo entram no canal dão origem a artéria retal inferior e aos nervos 
anais inferiores. Próximo a extremidade distal do canal pudendo a artéria e o nervo bifurcam-se 
dando origem ao nervo e a artéria perineais e a artéria e ao nervo dorsais do pênis ou clitóris.
O nervo perineal possui 2 ramos: ramos perineais superficiais (dão origem aos nervos escrotais 
ou labiais posteriores) e profundos (suprem os músculos dos espaços profundo e superficial do 
períneo).
CANAL ANAL: músculo esfíncter interno do ânus (involuntário), músculo esfíncter externo do 
ânus (voluntário). Internamente, a metade superior do canal anal é caracterizado por uma série de 
estrias longitudinais, colunas anais, que contém ramos terminais da artéria e veia retais superiores. 
A artéria retal superior irriga o canal anal acima da linha pectinada. As duas artérias retais 
inferiores irrigam a parte inferior do canal anal, bem como os músculos adjacentes e a pele perineal. 
As artérias retais médias auxiliam no suprimento sanguíneo do canal anal, formando anastomoses 
com as artérias retais superior e inferior. O plexo venoso retal interno drena nas duas direções a partir 
do nível da linha pectinada, superiormente a essa linha o plexo retal interno drena principalmente 
para a veia retal superior e o sistema porta, inferiormente a essa linha, o plexo retal interno drena para 
as veias retais inferiores. As veias retais médias drenam principalmente a túnica muscular externa da 
ampola e formam anastomoses com as veias retais superiores e inferiores.
Acima da linha pectinada, os vasos linfáticos drenam profundamente para oslinfonodos ilíacos 
internos e através deles para os linfonodos ilíacos e lombares, abaixo da linha, drenam 
superficialmente para os linfonodos inguinais superficiais assim como para a maior parte do períneo.
• PERÍNEO MASCULINO
Inclui a genitália externa (uretra, escroto e pênis), os músculos do períneo e o canal anal.
URETRA (CONTINUAÇÃO): na parte membranosa se encontram as glândulas bulbouretrais e 
seus ductos finos que se abrem para a região proximal da parte esponjosa da uretra. Na parte esponjosa, se 
tem a abertura dos finos ductos das glândulas bulbouretrais. O suprimento arterial da parte membranosa e 
esponjosa provém de ramos da artéria dorsal do pênis. As veias acompanham as artérias e possuem 
nomes semelhantes. Os vasos linfáticos da parte membranosa drenam principalmente para os linfonodos 
ilíacos internos, enquanto a maioria dos vasos da parte esponjosa segue até os linfonodos inguinais 
profundos, mas parte da linfa segue para os linfonodos ilíacos externos.
ESCROTO: já foi dito em cima!!!
PÊNIS: oferece a saída comum para a urina e sêmen. Possui raiz, corpo e glande. É formado por 
3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: o par de corpos cavernosos dorsalmente e um corpo 
esponjoso ventralmente. Cada corpo cavernoso possui um revestimento fibroso externo ou cápsula, a 
túnica albugínea. Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis, a continuação da fáscia 
do períneo que forma um revestimento membranoso forte para os corpos cavernosos e o corpo esponjoso 
unindo-os. O corpo esponjoso contém a parte esponjosa da uretra. Os corpos cavernosos estão fundidos 
um ao outro no plano mediano, exceto posteriormente, onde se separam para formar os ramos do pênis. 
Internamente o tecido cavernoso dos corpos é separado pelo septo do pênis. 
A raiz do pênis é formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso. O 
corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. Exceto por algumas fibras do músculo 
bulboesponjoso que circundam os ramos, o corpo do pênis não possui músculos. Distalmente, o corpo 
esponjoso se expande para formar a glande do pênis, a margem da glande projeta-se além das 
extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande, que pende sobre uma constrição em 
sulco oblíqua, o colo da glande, que separa a glande do corpo do pênis. No colo da glande a pele e a 
fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio, que em homem não- 
circuncisados cobre a glande em extensão variável. O frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai 
da camada profunda do prepúcio até a face uretral da glande. O ligamento suspensor do pênis é uma 
condensação de fáscia do períneo que se origina na face anterior da sínfise púbica. O ligamento 
fundiforme do pênis é uma massa ou condensação irregular de colágeno e fibras elásticas do tecido 
subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha Alba superior à sínfise púbica.
O pênis é suprido principalmente por ramos das artérias pudendas internas: artérias dorsais do 
pênis, profundas do pênis (envolvidas com a ereção do pênis, quando o pênis está flácido essas artérias 
são chamadas de helicinas do pênis) e do bulbo do pênis. Alem disso os ramos superficiais e profundos 
das artérias pudendas externas suprem a pele do pênis, anastomosando-se com ramos das artérias 
pudendas internas. O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia 
dorsal profunda do pênis na fáscia de revestimento. O sangue dos revestimentos superficiais do pênis 
drena para a veia dorsal superficial que drena para a veia pudenda externa superficial. Parte do sangue 
também segue para a veia pudenda interna. A linfa da pele do pênis drena inicialmente para os linfonodos 
inguinais superficiais, a linfa da glande e da porção distal da parte esponjosa da uretra drena para os 
linfonodos inguinais profundos e ilíacos externos e a linfa dos corpos cavernosos e da porção proximal da 
parte esponjosa da uretra drena para os linfonodos ilíacos internos.
MÚSCULOS PERINEAIS: músculos superficiais do períneo (músculos transverso superficial do 
períneo, bulboesponjoso e isquiocavernoso).
• PERÍNEO FEMININO
Inclui órgãos genitais externos femininos (monte do púbis e os lábios maiores, lábios menores, 
clitóris (possui raiz e corpo), bulbos do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores e menores = vulva 
ou pudendo, inclui todas essas partes), músculos do períneo e canal anal. A vulva serve como tecido 
sensitivo e erétil, para orientar o fluxo da urina, para evitar entrada de material estranho no trato 
urogenital.
Suprimento arterial abundante da vulva provém das artérias pudendas externas e internas (irriga a 
maior parte da pele, a genitália externa e os músculos do períneo, as artérias labiais são seus ramos bem 
como a do clitóris). As veias labiais são tributarias das veias pudendas externas e veias acompanhantes da 
artéria pudenda interna. A vulva contém uma rica rede de vasos linfáticos que seguem lateralmente até os 
linfonodos inguinais superficiais. A glande do clitóris e a parte anterior dos lábios menores também 
podem drenar para os linfonodos inguinais profundos ou diretamente para os linfonodos ilíacos internos.
MÚSCULOS PERÍNEOS: os músculos superficiais do períneo incluem os músculos transversos 
superficial do períneo, isquiocavernoso e bulboesponjoso.

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