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Anatomia do sistema urinário

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Anatomia 
Caso S| 4 
Rins 
Introdução 
O aparelho urinário é responsável pela formação, transporte, 
armazenamento e eliminação da urina, que é um dos 
principais veículos de excreção de produtos das atividades 
orgânicas do organismo. 
Este mecanismo de excreção é essencial para a homeostase. 
Pode se dividir o sistema urinário em via urinária superior 
(rins e ureteres) e via urinária inferior (bexiga e uretra). Os 
rins realizam a filtração do sangue e a formação da urina, 
que seguirá pelos ureteres até a bexiga onde é armazenada 
até que ocorra a micção pela uretra. 
Anatomia 
Os rins são órgãos ovais (10x5x2,5 cm) cuja função é retirar 
o excesso de água, sais e resíduos do sangue para produção 
e emissão da urina. Além disso, os rins atuam também como 
glândulas endócrinas pois secretam renina e eritropoetina. 
Cada rim possui uma margem lateral convexa e uma 
margem medial côncava, que é o local onde se encontra 
uma fenda denominada hilo renal. Dentro do rim o hilo se 
expande em uma cavidade chamada de seio renal, que abriga 
o pedículo renal, formado pela veia renal, artéria renal e pelve 
renal (de anterior para posterior). 
*Existem também vasos linfáticos e nervos chegando na 
região do seio renal. 
 
O rim apresenta uma cápsula fibrosa (tecido conjuntivo), 
seguida por uma cápsula adiposa (composta pela gordura 
perirrenal) que penetra o seio renal (para proteção do 
pedículo renal), seguida pela fáscia renal e depois pelo corpo 
adiposo pararrenal. O conjunto de gordura perirrenal, fáscia 
renal e gordura pararrenal recebe o nome de loja renal. 
A cápsula fibrosa, associada à fáscia renal, pedículo renal, 
pressão intra-abdominal e à cápsula adiposa, auxilia na 
manutenção da posição do rim suspenso na cavidade 
abdominal (essa posição varia de acordo com a respiração e 
a posição). A fáscia renal se prolonga ao longo do ureter 
como fáscia periureteral 
O parênquima renal é dividido em córtex renal externamente 
(é onde se encontram os glomérulos renais e os ductos 
coletores menores) e em medula renal mais internamente. 
Na medula renal existem projeções do córtex chamadas de 
colunas renais (de Bertin) que possuem as pirâmides renais 
entre si. Uma pirâmide renal associada ao córtex adjacente 
recebe o nome de lobo renal. As pirâmides renais 
apresentam uma base relacionada ao córtex e um ápice 
voltado à pelve renal que recebe o nome de papila renal. Na 
medula renal existem os ductos coletores maiores e os raios 
medulares. 
As papilas renais são as estruturas que estão conectadas aos 
cálices menores da pelve renal. Os cálices menores confluem 
em cálices maiores (de 2 a 3 por rim) que se unem para 
formar a pelve renal, cujo ápice é contínuo com o ureter. 
 
*Os locais mais frequentes de pedras no interior do rim são 
os cálices e a pelve renal 
 
. 
Observa-se que o sangue chega pelo hilo, vai ao córtex renal 
onde ele é filtrado e depois retorna ao hilo. A urina segue do 
córtex, onde é inicialmente formada, ao hilo renal pelos 
cálices menores, cálices maiores e pelve renal. 
Sintopia dos Rins 
Os rins são órgãos abdominais, retroperitoneais, localizados 
na altura de T12 à L3. Eles são laterais à coluna vertebral e 
inferiores ao diafragma. Os rins se relacionam ântero-
superiormente com as glândulas suprarrenais, que estão 
separadas do polo superior dos rins por um septo fascial. Eles 
são anteriores e superiores aos músculos quadrado lombar 
e psoas maiores. Por fim, os dois rins são anteriores aos 
vasos subcostais, nervos subcostais, ílioinguinais e ílio-
hipogástricos. 
O rim direito é ligeiramente inferior ao nível do esquerdo 
pela presença do fígado, tendo seu polo inferior a cerca de 
um dedo da crista ilíaca. Esse rim é inferior e posterior ao 
duodeno e ao fígado (são separados pelo recesso 
hepatorrenal). Além disso, é posterior ao colo ascendente. 
O rim esquerdo é inferior e posterior ao baço e ao 
estômago, posterior à cauda do pâncreas, ao jejuno e ao 
colo descendente. 
Segmentos Renais 
A segmentação tem íntima relação com a drenagem venosa 
e linfática, a vascularização arterial e a produção de urina (a 
organização dos ductos coletores se baseia na 
segmentação). Em uma visão geral, o rim tem uma face 
anterior e uma posterior, um polo superior e um inferior, 
uma margem medial e uma lateral. Na face anterior, se tem 
os segmentos superior, anterossuperior, anteroinferior, 
inferior. Na face posterior se observam os segmentos 
superior, posterior e inferior. 
 
Variações Anatômicas 
Rim ferradura: Ocorre quando os polos inferiores dos 2 rins 
se fundem durante o desenvolvimento embrionário. 
Rim lobulado: é o rim adulto com persistência da 
segmentação lobular fetal, que deveriam se unir durante a 
maturação para a formação dos segmentos maiores 
Irrigação Arterial 
As artérias renais são ramos diretos da aorta abdominal e se 
originam no nível de L1 e L2. Assim que chegam ao hilo renal, 
as artérias renais se bifurcam em artéria renal anterior e 
artéria renal posterior, as quais se dividem em cinco artérias 
segmentares que são terminais, o que significa que não se 
anastomosam entre si o que torna os segmentos renais 
independentes cirurgicamente. Vale lembrar que a artéria 
renal direita é mais longa que a esquerda. 
As artérias segmentares são: artéria do seguimento superior, 
artéria do seguimento anterior superior, artéria do 
seguimento anterior inferior, artéria do seguimento inferior e 
artéria do seguimento posterior. Somente a última sai do 
ramo posterior da a. renal, as outras saem do ramo anterior. 
*Pode-se ter artérias renais extra-hilares, que são artérias 
geralmente originadas da aorta que entram no rim pelos seus 
polos 
Assim que uma artéria segmentar entra no parênquima 
renal, ela origina as artérias interlobares, que seguem entre 
as pirâmides renais e dão origem às artérias arqueadas, que 
são paralelas à cápsula renal, ficam entre o córtex e a medula 
e dão origem às artérias interlobulares. Os ramos das artérias 
interlobulares são as artérias aferentes, que são as artérias 
que formam as alças capilares dos glomérulos renais. 
 
 
 
 
. 
Drenagens e Inervação 
O sangue segue o seguinte trajeto na drenagem venosa dos 
rins: veias interlobulares, veias arqueadas, veias interlobares, 
veias segmentares e veia renal, que drena para a VCI. A veia 
renal esquerda (mais longa que a direita) recebe a veia 
suprarrenal esquerda, a veia gonadal esquerda e se comunica 
com a veia lombar ascendente. É importante saber que a 
veia renal esquerda segue pelo ângulo entre a AMS e a 
aorta abdominal, com isso, uma trombose da AMS pode 
comprimir a veia renal. 
Quanto a drenagem linfática, ela é encaminhada para os 
linfonodos lombares, aórticos laterais, pré-cavais e retrocavais. 
Por fim, quanto a inervação, sabe-se que os nervos para os 
rins, que são simpáticos e parassimpáticos, derivam do plexo 
nervoso renal, que é suprido por fibras dos nervos 
esplâncnicos e abdominopélvicos. 
*A inervação dos rins é importante para regulação da 
dilatação das arteríolas aferentes e, com isso, regulam o 
processo de filtração nos rins. 
Ureteres 
Introdução 
O ureter é o tubo muscular de aprox. 25 cm de 
comprimento, com luz estreita e que conecta o rim à bexiga. 
Logo após as papilas das pirâmides renais existem os cálices 
renais menores que confluem em cálices renais maiores que 
encaminham a urina para a pelve renal. A partir do ápice da 
pelve renal se tem o ureter. 
O ureter é uma estrutura retroperitoneal que desemboca 
na porção póstero-superior da bexiga no óstio ureteral. É 
uma estrutura frágil e está exposta ao longo do seu 
percurso até a bexiga pois percorre uma distância 
relativamente longa (traumas laterais no abdômen podem 
prejudicar o ureter). 
Por conta de sua extensão, apresenta 3 porções, uma 
abdominal onde se encontra firmemente aderido ao 
peritônio, uma pélvica assim que passa pela bifurcação das 
artérias ilíacas comuns (depois curva-se medialmente, na 
margemda pelve, e adentra a pelve menor) e uma 
intramural que atravessa a parede da bexiga. 
Pontos de Estreitamento 
O ureter apresenta 3 pontos de estreitamento, onde 
frequentemente se instalam os cálculos renais, são eles: 
junção uretero-pélvica (é mais cranial e é a junção estreita 
do ureter e da pelve renal), passagem pela bifurcação da a. 
ilíaca comum (local de possíveis estrangulamentos do ureter 
pelos vasos) e junção uretero-vesical 
Sintopia dos Ureteres 
Os ureteres são retroperitoneais e percorrem o abdome 
fixados firmemente à parede posterior dele, sendo 
posteriores a todos os órgãos abdominais. Na pelve, os 
ureteres cruzam pelas bifurcações das artérias ilíacas 
comuns. Feito isso, seguem nas paredes laterais da pelve, 
entre o peritônio parietal da pelve e as artérias ilíacas internas. 
Por fim, eles se curvam ântero-medialmente, e entram 
obliquamente na bexiga urinária póstero-superiormente. 
Em homens, o ureter é lateral e posterior ao ducto 
deferente e está superior à glândula seminal. Em mulheres, 
o ureter é medial à artéria uterina e é lateral ao fórnice da 
vagina. 
Vale lembrar que a junção ureter-bexiga atua como válvula, 
sendo que quando a bexiga está cheia ela se fecha 
impedindo o refluxo de urina. Associado a isso, se tem 
também a contração da musculatura da bexiga, que também 
auxilia na atuação desse esfíncter 
Vascularização e Drenagem Linfática 
Porção abdominal 
Por percorrer um longo caminho, recebe irrigação de várias 
artérias. A porção abdominal é nutrida por ramos uretéricos 
da a. renal, da aorta abdominal, da a. ilíaca interna, a. ilíaca 
comum e a. ovárica (ou testicular) 
A drenagem venosa é feita pelas veias renais e gonadais, de 
onde flui para a VCI. Por fim, a drenagem linfática flui para os 
linfonodos lombares, ilíacos comuns, ilíacos externos e ilíacos 
internos. 
Porção pélvica 
A irrigação dessa porção é feita por ramos uretéricos das 
artérias ilíacas comuns, ilíacas internas e ováricas. Ramos das 
artérias uterina e vesicais inferiores (somente em homens) 
também são importantes. A drenagem venosa corresponde 
à irrigação. A drenagem linfática segue para os linfonodos 
ilíacos comuns e ilíacos internos. 
 
. 
Inervação dos Ureteres 
O plexo mesentérico superior, o para-aórtico e o nervo 
esplâncnico maior vão emitir ramos para todo o caminho do 
ureter. Em sua porção inferior, o ureter recebe a inervação 
do nervo esplâncnico pélvico, plexo retal e vesical. O ureter 
ainda recebe inervação dos plexos renal (parte abdominal do 
ureter), aórtico abdominal e hipogástrico superior e inferior. 
Dor 
As fibras aferentes viscerais de dor dos ureteres (são 
responsáveis por conduzir a sensação de dor causada pela 
obstrução ou distensão das paredes do ureter e rins) 
seguem em sentido retrógrado para chegarem aos gânglios 
sensitivos de nervos espinais. A dor ureteral geralmente é 
referida principalmente na região inguinal, podendo se irradiar 
para o flanco, fossa ilíaca, hipogástrio e lábios vaginais 
Em outras palavras, a dor dos cálculos renais é visceral, dessa 
forma, é de difícil localização, é difusa. Esse tipo de dor é 
chamado de referida, pois a dor é em vários lugares. Isso 
acontece, pois as fibras sensitivas de várias estruturas vão 
para um mesmo segmento da medula espinal (no caso do s. 
urinário, é entre a T1 1 e a L3) graças à origem embriológica 
semelhante. Como os segmentos espinais recebem as fibras 
aferentes de vários lugares, o sinal de dor é distribuído. 
Bexiga 
Introdução 
É um órgão oco que armazena urina (até 500 ml +/-) e que 
se encontra na pelve. Apresenta uma porção intraperitoneal 
(somente a superior) e uma extraperitoneal (laterais e 
inferior). É principalmente muscular (musculatura trabeculada) 
o que permite uma grande complacência para armazenar 
grandes volumes de urina e para, no momento da micção, 
eliminar ela. 
 
A bexiga apresenta a túnica muscular (musculo detrusor) e 
a túnica mucosa. Ela é separada dos ossos púbicos pelo 
espaço retropúbico (virtual) e se apoia sobre a sínfise púbica 
e a próstata em homens. 
No ápice da bexiga se encontra o ligamento umbilical 
mediano (remanescente embrionário que conecta a cicatriz 
umbilical à bexiga). Na porção póstero-superior se inserem 
obliquamente os ureteres, onde se encontram os óstios dos 
ureteres (são obstruídos para controlar o fluxo de urina). O 
trígono da bexiga (parede sempre distendida) consiste nos 
2 óstios dos ureteres mais o óstio interna da uretra 
(apresenta lábios anterior e posterior, que é saliente e forma 
a úvula da bexiga) que é mais inferior e é regulado pelo m. 
esfíncter interno da uretra. e no nível dele se encontra o m. 
esfíncter da bexiga 
Partes 
O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior 
da sínfise púbica quando a bexiga está vazia. O fundo da 
bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um 
pouco convexa, que se associa às faces inferolaterais. O 
corpo da bexiga é a parte principal do órgão e está entre o 
ápice e o fundo. O colo é a parte fixa da bexiga graças aos 
ligamentos laterais vesicais (além do lig. puboprostático ou lig. 
pubovesical, dependendo do sexo) 
 
Sintopia da Bexiga 
Em ambos os sexos A bexiga está na pelve, é inferior ao 
peritônio e aos órgãos abdominais, é posterior ao espaço 
retropúbico e à sínfise púbica. Em mulheres, a bexiga é 
superior à uretra, anteroinferior ao útero, anterior à vagina 
e ao reto. Em homens, a bexiga é inferior e medial aos 
ductos deferentes, superior à próstata, anterior ao reto (é 
mais próximo da bexiga nos homens) e à vesícula seminal 
Irrigação e Drenagens 
A irrigação da bexiga provém de ramos das artérias ilíacas 
internas, como as artérias vesicais superiores. Em homens, a 
artéria vesical inferior irriga fundo e colo da bexiga, enquanto 
em mulheres essas áreas são irrigadas pelas artérias vaginais. 
 
. 
A drenagem venosa corresponde à irrigação e flui para as 
veias ilíacas internas. Existe um plexo venoso vesical 
associado à drenagem venosa da bexiga, que é contínuo em 
homens com o plexo venoso prostático e em mulheres com 
o plexo venoso vaginal ou uterovaginal. 
Quanto a drenagem linfática, vasos linfáticos das partes 
anterior, superior, posterior e do trígono da bexiga se 
encaminham para os linfonodos vesicais laterais e pré-laterais. 
Desses linfonodos a linfa é encaminhada para os gânglios 
linfáticos ilíacos internos e deles vai em direção à cisterna do 
quilo e ao ducto torácico por meio dos linfonodos ilíacos 
comuns, ilíacos internos e do promontório 
Inervação 
A bexiga é extremamente inervada para se ter um controle 
grande da micção (continência) e essa inervação é feita 
pelos plexos hipogástricos superior e inferior que, por meio 
dos nervos hipogástricos, originam o plexo vesical. Além 
disso, o plexo sacral emite o nervo pudendo e os nervos 
esplâncnicos pélvicos 
Uretra 
Uretra Masculina 
É o canal muscular curvado ântero-inferiormente, comum 
para a micção e ejaculação com cerca de 20 cm de 
comprimento que se inicia no óstio interno da uretra, 
atravessa a próstata, o assoalho da pelve e o pênis, onde 
termina no óstio externo da uretra. Ela apresenta quatro 
partes e elas já foram descritas no material de aparelho 
reprodutor masculino. 
Resumo 
A parte intramural é a mais curta, se estende através do colo 
da bexiga, é circundada pelo m. esfíncter interno da uretra e 
seu diâmetro varia de acordo com o enchimento da bexiga. 
A parte prostática é a parte de fusão do s. urinário e genital 
que desce pela parte anterior da próstata, é a parte mais 
larga caracterizada pela presença da crista uretral que 
contém o colículo seminal (onde se abre os ductos 
ejaculatórios) com seios prostáticos ao redor onde se abrem 
os ductos prostáticos. 
Essas partes são irrigadas pelos ramos prostáticos das 
artérias vesicais inferiores e retais médias. A drenagem 
venosa flui para o plexo venoso prostático e a inervação 
deriva do plexo prostático. 
A parte membranácea éa parte mais estreita da uretra que 
atravessa o espaço profundo do períneo, é circundada por 
fibras do m. esfíncter externo da uretra e penetra a 
membrana do períneo. 
Por fim, a parte esponjosa é a que tem maior comprimento, 
atravessa o corpo esponjoso do pênis e se alarga na glande 
do pênis na forma de fossa navicular. É a parte mais móvel 
da uretra, é onde se abrem as glândulas bulbouretrais e as 
uretrais. 
Uretra Feminina 
Tem cerca de quatro cm de comprimento, segue 
inferiormente a partir do óstio interno da uretra. Ela é anterior 
à vagina e se torna posterior e depois inferior à sínfise 
púbica. Ela atravessa o diafragma da pelve, m. esfíncter 
externo da uretra e a membrana do períneo. No final, ela 
chega ao óstio externo da uretra, que se localiza 
anteriormente ao óstio da vagina no vestíbulo da vagina, que 
é a fenda entre os lábios menores do pudendo. 
*Não existe esfíncter interno na uretra feminina, porém 
existem glândulas uretrais como na uretra masculina 
Quanto a irrigação, ela provém das artérias pudenda interna 
e vagina, e a drenagem venosa segue com veias que 
recebem os mesmos nomes das artérias. Por fim, quanto a 
inervação, os nervos que suprem a uretra feminina se 
originam no plexo vesical e no nervo pudendo.

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