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A dessensibilização do receptor refere-se à responsividade diminuída que ocorre com a exposição repetida ou crônica ao agonista e é uma característica geral da maioria dos receptores de membrana de sinalização. Mecanisticamente, a dessensibilização pode ser dividida em desacoplamento do receptor a partir de elementos de transdução de sinal a jusante por fosforilação e ligação reversível da proteína arrestina; internalização do receptor por endocitose; e regulaçãonegativa do receptor (isto é, redução no número total de receptores) por uma combinação de maior degradação e síntese reduzida. De importância, dessensibilização do beta 2o adrenoreceptor no músculo liso das vias aéreas é autolimitado, de tal modo que a responsividade é apenas parcialmente prejudicada; isso difere da dessensibilização profunda que pode ocorrer em outros sistemas biológicos. Alguns aspectos da beta  dessensibilização do receptor adrengico depender de ocupação agonista ( “dessensibilização homólogas”), ao passo que outros aspectos não ( “dessensibilização heteróloga”). A dessensibilização homóloga é sensível à eficácia agonista, pelo que os agonistas de maior eficácia intrínseca podem induzir mais dessensibilização.
Além de iniciar eventos de sinalização, a ativação dos receptores da superfície celular também desencadeia processos regulatórios que restringem a duração da sinalização. A atenuação aguda da sinalização pode ser conseguida através da internalização induzida por ligandos de receptores (regulação negativa endocítica) ou via dessensibilização do receptor induzido por ligando. Estes fenómenos têm sido tradicionalmente vistos no contexto da adaptação em que o sistema receptor entra num estado refractário na presença de estímulos de ligando sustentados e, desse modo, impede que a célula responda em excesso ao ligando. Aqui utilizamos o receptor do factor de crescimento epidemico (EGFR) e os receptores acoplados proteina G (GPCR) como sistemas modelo para examinar respectivamente os efeitos da regulaçao negativa e dessensibilizaçao na capacidade dos receptores de sinalizaçao para descodificar os estimulos do ligando variantes no tempo.
Quando as células são super-estimuladas, ou seja, quando há um excesso de ligantes ativando seus receptores, elas possuem a capacidade de inativar uma parte desses receptores para diminuir a sua sensibilidade e restabelecer uma homeostase (down-regulation). De forma contrária, quando muitos receptores estão bloqueados (ex: por antagonistas), as células podem produzir mais receptores para sua membrana, aumentando sua capacidade de ser estimulada (up-regulation).
OBS: o valor EC50 diz respeito à quantidade de fármaco necessária para ele produzir 50% de sua atividade farmacológica máxima. Quanto mais potente uma droga, menor o seu EC50, uma vez que será necessária uma dosagem menor para aquelas mais potentes.
O remodelamento da membrana não é apenas essencial para a biogênese do MVB e a regulação negativa do receptor, mas para quase todos os aspectos da homeostase celular. A integridade de ambos, organelos e da membrana plasmática, depende de um sistema de transporte vesicular para supri-los com blocos de construção, como proteínas e lipídios. As próprias organelas são estruturas altamente dinâmicas e sua função depende criticamente de rearranjos dinâmicos bem regulados, bem como da fusão e fissão de organelas ( Stenmark, 2009 ).

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