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RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janeiro/2014 
 
 
 
 
 
Balanceamento de máquinas 
rotativas com 1 ou 2 planos 
de correção 
Procedimento para balanceamento de máquinas 
rotativas com 1 ou 2 planos de correção. 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-RS 
Centro Tecnológico de Mecânica de Precisão SENAI Plínio Gilberto Kroeff 
RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
 O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aos 
processos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele é estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros de 
pesquisa, universidades, centros de educação profissional e tecnologias industriais, bem como associações que promovam a 
interface entre a oferta e a demanda tecnológica. O SBRT é apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas – SEBRAE e pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – MCTI e de seus institutos: Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resposta Técnica GOMES, William Roger Carvalho; LINCK, Cristiano 
Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de 
correção 
 
 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-RS 
Centro Tecnológico de Mecânica de Precisão SENAI Plínio 
Gilberto Kroeff 
29/1/2014 
 
 Procedimento para balanceamento de máquinas rotativas com 1 
ou 2 planos de correção. 
 
 Demanda Qual o procedimento para balancear máquinas rotativas? 
 Assunto Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso 
geral não especificados anteriormente 
 
 Palavras-chave Equipamento; máquina; máquina balanceadora; rotor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvo indicação contrária, este conteúdo está licenciado sob a proteção da Licença de Atribuição 3.0 da Creative Commons. É permitida a 
cópia, distribuição e execução desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que criem obras não comerciais e 
sejam dados os créditos ao autor, com menção ao: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - http://www.respostatecnica.org.br 
 
Para os termos desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ 
 
RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
2014 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT http://www.respostatecnica.org.br 1 
Solução apresentada 
O desbalanceamento é uma das causas mais comuns de vibração em equipamentos 
rotativos, especialmente em: rotores de motores elétricos, rotores de ventiladores, rotores de 
sopradores, turbinas, bombas centrífugas, uniões elásticas. 
O processo de balanceamento é o processo de corrigir a distribuição de massa de um 
corpo, de modo que ele gire em torno de seu eixo, desde que não atuem forças centrífugas 
desbalanceadas. O objetivo só pode ser alcançado até certo nível: mesmo depois de 
balanceado, o rotor pode possuir desbalanceamento residual permissível. 
Através do equipamento de medida disponível hoje no mercado tecnológico, este 
desbalanceamento pode ser reduzido a valores bem baixos. Entretanto, pode não ser 
economicamente viável exagerar nas exigências de qualidade. A norma ISO 1940 
(INTERNATIONAL ORGANIZATION STANDARDIZATION, 2003), auxilia a determinar o 
grau de precisão de diversos tipos de equipamentos rotativos, seguem abaixo as classes de 
precisão de balanceamento: 
 G 40 - Rodas de carro, aros e rodeiros; 
 G 16 - Peças rotativas e oscilantes de motores, eixos cardan, peças de máquinas 
agrícolas e britadeiras; 
 G 6,3 - Eixos cardan de qualidade elevada, tambores de centrífugas, ventiladores, 
virabrequins, volantes, peças de máquinas e induzidos normais de motores elétricos; 
 G 2,5 - Turbinas a gás e a vapor, rotores de alimentadores turbogeradores, comando; 
de máquinas operatrizes, induzidos médios e grandes motores elétricos de precisão 
elevada e induzidos pequenos; 
 G 1 - Turbinas a jato, acionamento de gravadores e toca-discos retificadores, induzidos 
pequenos de qualidade elevada; 
 G 0,4 - Acionamento e rebolos de retificas de alta precisão, giroscópios. 
Para Sanches Blanes ([20--?]) é possível determinar a quantidade de desbalanceamento 
residual permissível em máquinas rotativas. 
Para Nishi (2006) a formula é: 
Resíduo = P (Kg) x D (μ) 
 R (mm) 
Onde: 
 
 Resíduo = resíduo máximo de desequilíbrio permitido em gramas; 
 P = peso da peça em quilogramas; 
 D = distância entre o eixo de massa e o eixo geométrico em micrômetros (valor obtido da 
tabela de tolerância) – tabela no manual; 
 r = raio de balanceamento em milímetros. 
Para encontrar a distância entre o eixo de massa e o eixo geométrico em micrômetros (eixo 
vertical) adota o seguinte gráfico abaixo (FIG. 1) onde é necessário cruzar informações 
como rpm (eixo horizontal) do equipamento e sua classe de balanceamento (eixo diagonal). 
RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
2014 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT http://www.respostatecnica.org.br 2 
 
 
Figura 1 - Distância entre o eixo de massa e o eixo geométrico em micrômetros 
Fonte: (INCOSYS, [200--]). 
Um ponto que necessita ser estudado, mesmo que o desbalanceamento seja a causa mais 
comum em máquinas rotativas, não se pode associar tudo somente a esta falha, pois a 
amplitude das vibrações é influenciada por muitos fatores, como a massa vibratória da 
armadura da máquina e suas fundações, o mancal e a rigidez do suporte, a proximidade da 
velocidade de operação com as várias frequências ressonantes etc. Além do mais, o efeito 
dos desbalanceamentos varia com a posição angular mútua e finalmente, as vibrações da 
máquina podem ser devidas somente em parte à presença do desbalanceamento do rotor. 
 
Rotores com um plano de correção 
Nishi (2006a): 
Para rotores em formato de disco, o uso de somente um plano de correção 
pode ser suficiente, supondo-se que a distância entre mancais seja 
suficientemente grande e o disco rotacione com um deslocamento axial 
suficientemente pequeno. Para que estas condições sejam preenchidas, 
RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
2014 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT http://www.respostatecnica.org.br 3 
deve haver uma investigação caso a caso. Depois que o balanceamento em 
um plano foi feito em um número suficiente de rotores de um tipo particular, 
o maior momento de desbalanceamento residual é determinado e dividido 
pela distância entre os mancais. Se os desbalanceamentos encontrados 
desta maneira são aceitáveis mesmo no pior caso, isto é, se eles não são 
maiores que a metade do valor recomendado multiplicado pela massa do 
rotor, então pode ser dito que o balanceamento em um plano é suficiente. 
Uma forma bem simples de se entender é quando a largura do ventilador/ polia for menor ou 
igual ao diâmetro dividido por 3. (L<= /3) (FIG. 2 e 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Balanceamento em um plano A. 
Fonte: Nishi (2006b) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 : Balanceamento em um plano B. 
Fonte: Nishi (2006b) 
Rotores com dois planos de correção 
NISHI (2006a): 
Se o rotor não satisfaz as condições descritas acima para o rotor em forma 
de disco, então dois planosde correção são necessários. Este tipo de 
balanceamento é chamado de balanceamento de dois planos (dinâmico) em 
contraste com o balanceamento de plano simples (estático). Para o 
balanceamento de plano simples, somente o equilíbrio estático em qualquer 
posição angular do rotor é necessário. Para o balanceamento dinâmico é 
preciso que o rotor gire, de outro modo o desbalanceamento residual de 
acoplamento pode permanecer indetectado. 
RESPOSTA TÉCNICA – Balanceamento de máquinas rotativas com 1 ou 2 planos de correção 
 
2014 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT http://www.respostatecnica.org.br 4 
No caso de rotores nos quais o centro de gravidade é localizado entre o meio-terço da 
distância entre os mancais, deve ser tomada a metade do valor recomendado do 
desbalanceamento residual permissível para cada plano de correção, se estes são 
equidistantes do centro de gravidade. Para outros rotores, pode ser necessária a 
observância do valor recomendado de acordo com a distribuição de massa do rotor, 
contanto que a principal parte da massa esteja situada entre os planos de correção. Em 
casos incomuns, a distribuição do valor recomendado deve ser especialmente investigada 
levando em conta, digamos, as cargas recomendadas dos mancais (NISHI, 2006a). 
Conclusões e recomendações 
Conforme aumentam as velocidades de rotação das máquinas rotativas, a forca centrífuga 
gerada pelo desbalanceamento torna-se um fator prejudicial, causando vibrações que 
provocam diminuição da vida útil dos componentes do equipamento. 
O desbalanceamento residual para máquinas operatrizes pode ser calculado através da 
norma ISO 1940, mas a especificação da classe de balanceamento deve ser baseada no 
processo que será utilizado, e não apenas adotar-se uma regra simples de G2.5, 
independentemente da aplicação. 
Recomenda-se a leitura da seguinte norma ISO 1940-1, referenciada nas Fontes 
Consultadas. 
Fontes consultadas 
INCOSYS. [Distância entre o eixo de massa e o eixo geométrico em microns]. [S.l.], 
[20--]. Disponível em: 
<http://www.incosys.co.kr/korean/handbook/part3/chapter3/PIC326.gif>. Acesso em: 27 dez. 
2013. 
INTERNATIONAL ORGANIZATION STANDARDIZATION. ISO 1940-1: mechanical 
vibration: balance quality requirements for rotors in a constant (rigid) state: part 1: 
specification and verification of balance tolerances. Geneva, 2003. Disponível em: 
<http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=27478>. 
NISHI, E. K. Apostila de balanceamento. Londrina: Nishi eletromecânica, 2006b. 
NISHI, E. K. Instrução de trabalho. Londrina: Nishi eletromecânica, 2006a. 
SANCHES BLANES. Informativo Técnico. [S.l.], [20--?]. Disponível em: 
<http://www.sanchesblanes.com.br/informativos/inf06.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2013. 
Identificação do Especialista 
William Roger Carvalho Gomes – Tecnólogo em Manutenção Mecânica Industrial 
Cristiano Linck – Tecnólogo em Fabricação Mecânica

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