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FORMAS NUCLEARES

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FORMAS NUCLEARES
INTRODUÇÃO:
As células apresentam uma variedade muito grande, quanto ao número, tamanho,
forma e posição de seus núcleos. Em geral o número e tamanho dos núcleos estão
relacionados à atividade metabólica da célula. Células que apresentam uma alta taxa de
síntese protéica e células muito grandes podem ter mais de um núcleo e/ou núcleos
maiores. A diferença de tamanho dos núcleos deve-se à duplicação da cromatina sem a
ocorrência da divisão celular (poliploidia). O aumento também pode ser resultante de uma
descondensação de cromatina, acompanhada de intensa síntese de RNA, como ocorre
em neurônios e em ovócitos.
Certos tipos celulares apresentam a cromatina altamente condensada, como a
maioria dos leucócitos de mamíferos e as hemácias nucleadas de aves. Nestes casos, a
atividade de síntese de RNA é muito reduzida ou inexistente. Outras células, altamente
especializadas, como as hemácias (eritrócitos) de mamíferos, são anucleadas quando
caem na corrente sanguínea. A formação das hemácias ocorre na medula óssea, a partir
de células nucleadas (eritroblastos). O núcleo do eritroblasto inicial apresenta cromatina
descondensada e nucléolo evidente. Durante a sua maturação, observa-se uma
condensação progressiva da cromatina, acompanhada de redução do volume nuclear,
sendo o núcleo eliminado por extrusão no final deste processo. Isto resulta num eritrócito
anucleado, portanto, incapaz de se reproduzir o que determina sua curta vida média (em
torno de 20 dias).
Geralmente, os núcleos dos diferentes tipos celulares ocupam uma posição central.
No entanto, em certos casos o núcleo é deslocado do centro, em conseqüência do
acúmulo de materiais no citoplasma. Por exemplo, em células secretoras de
glicoproteínas os núcleos estão localizados na porção basal (céls. acinosas do pâncreas e
as caliciformes do intestino), em células musculares esqueléticas estriadas, devido a
grande quantidade de microfilamentos, os numerosos núcleos ovóides são periféricos
como ocorre nas células vegetais devido à presença dos grandes vacúolos
citoplasmáticos. Já em adipócitos, o acúmulo de gordura desloca o núcleo para a periferia
da célula.
Normalmente a forma o núcleo acompanha a forma da célula. Células com formato
cúbico apresentam núcleos esféricos e células cilíndricas têm núcleo alongado. Entre os
leucócitos observamos núcleos multiformes e irregulares. Por exemplo, os neutrófilos
apresentam núcleos polimórficos, com 2 a 5 lóbulos ligados variam de ovóide a reniforme,
de acordo com o estádio de maturação da célula.
A presença do núcleo é a principal característica que distingue uma célula
eucarionte de um procarionte. A maior parte da informação genética da célula está
acumulada no DNA do núcleo, existindo apenas uma pequena porção fora dele, nas
mitocôndrias e cloroplastos. Além da informação genética da célula, o núcleo controla o
metabolismo celular através da transcrição do DNA nos diferentes tipos de RNAs,
(mensageiro, ribossomal e transportador). Todos eles participam da síntese de proteínas
no citoplasma da célula.
17
CÉLULAS DO SANGUE:
O sangue é a massa líquida num compartimento fechado, o aparelho circulatório,
que a mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente as
contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem normal, pesando
70 kg, é de aproximadamente 5,5 litros.
A absorção microscópica in vivo dos capilares (na conjuntiva ocular do homem; no
mesentério dos animais) mostra que a homogeneidade do sangue é apenas aparente. Ele
é formado de duas fases: os glóbulos sanguíneos e o plasma, fase líquida na qual os
primeiros estão suspensos.
Quando o sangue é removido da circulação, o fibrinogênio do plasma transforma-se
em fibrina, que forma um coágulo. Este contém glóbulos sanguíneos presos às malhas de
fibrina. Durante a coagulação, separa-se do coágulo um líquido amarelo-claro, o soro
sanguíneo.
A citologia sanguínea é geralmente estudada por uma técnica chamada de
“Esfregaço”, que consiste em espalhar uma gota de sangue sobre uma lâmina de
microscopia (Fig. 1). As células ficam estiradas e separadas, o que facilita a observação
da sua estrutura.
A coloração de rotina dos esfregaços de sangue é feita com corantes especiais,
baseados na mistura de Romanowsky. Este pesquisador observou que as soluções
envelhecidas de azul-de-metileno coravam em púrpura os núcleos dos leucócitos e certos
parasitas do sangue. Hoje sabemos que esse fato decorre por causa da oxidação dos
azures-de-metileno. As misturas tipo Romanowsky contêm eosina, além dos corantes
mencionados, sendo, portanto, soluções de eosinatos de azures-de-metileno.
Atualmente os corantes usados para estudar as células sanguíneas são corantes
de Leishman, Wright Giemsa, todos contendo azul-de-metileno, eosina e
azures-de-metileno e por isso, conhecido como misturas tipo Romanowsky.
Após a aplicação da mistura tipo Romanowsky, observam-se basicamente quatro
tipos de coloração, segundo a afinidade das estruturas celulares pelos respectivos
corantes da mistura. A afinidade pelo azul-de-metileno indica basofilia (azul); 2. A
afinidade pelos azures, azurofilia (púrpura); 3. A afinidade pela eosina, acidofilia ou
eosinofilia (rosa-amarelado); 4. A afinidade por mistura complexa chamada neutrofilia
(salmão).
Os glóbulos sanguíneos são os eritrócitos ou hemácias, leucócitos e as plaquetas.
Os eritrócitos ou hemácias dos mamíferos são anucleados e, no homem, têm a
forma bicôncava proporciona grande superfície em relação ao volume das hemácias, o
que facilita as trocas de gases.
A concentração normal de eritrócitos no sangue é de aproximadamente 4,5 e 5,5
milhões por mm³, na mulher e no homem respectivamente. As anemias são doenças
caracterizadas por baixa concentração de hemoglobina no sangue. Muitas vezes a
anemia é conseqüência de uma diminuição do número de eritrócitos. No entanto, o
número de eritrócitos pode ser normal, mas cada um deles pode conter pouca
hemoglobina. Neste caso os eritrócitos se coram mal e, por isso, este tipo de anemia é
denominada Hipocrômica. As anemias podem ser causadas por 1; Perda de sangue, isto
é, hemorragia. 2; Produção insuficiente de eritrócitos pela medula óssea; 3; Produção de
18
eritrócitos com hemoglobina insuficiente, geralmente por deficiência de ferro na
alimentação; 4; Destruição acelerada dos eritrócitos.
Devido à sua riqueza em hemoglobina, uma proteína básica, os eritrócitos são
acidófilos, corando-se pela eosina como “fantasmas” e têm sido utilizados para o estudo
da membrana celular. Ao contrário, quando os eritrócitos são submetidos a condições de
hipertonicidade, eles encolhem irregularmente deixando protuberâncias na superfície
recebendo o nome de hemácias crenadas.
Ao penetrarem na corrente sanguínea vindas da medula óssea vermelha onde são
formados, os glóbulos vermelhos contém ainda certa quantidade de ribossomos. Quando
corados, estes corpúsculos apresentam uma cor azulada, devido à basofilia do RHA, que
se superpõe à acidofilia de hemoglobina. Certos corantes, como o azul brilhante de cresil,
precipitam este RNA, dando origem a uma delicada rede de material basófilo que aparece
bem corado em azul. Estes corpúsculos são chamados reticulócitos e sua concentração
no sangue normal é em torno de 1% do número total de hemácias.
Os leucócitos ou células brancas do sangue são corpúsculos incolores implicados
nas defesas celulares e imunocelulares do organismo. São células esféricas, quando em
suspensão no sangue circulante, porém capazes de tomarem um aspecto amebiforme ao
encontrarem um substrato sólido. Estas células são classificadasem 2 grupos:
granulócitos e agranulócitos.
Os leucócitos granulócitos têm forma irregular e mostram no citoplasma grânulos
específicos. De acordo com afinidade tintorial de seus grânulos citoplasmáticos,
distinguem-se 3 tipos de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. O grânulo é
específico quando têm características próprias (dimensões, forma, afinidade tintorial e
ultra-estrutural) e está presente de modo constante num determinado tipo de leucócito e
seus precursores.
Os núcleos dos agranulócitos têm forma mais regular e o citoplasma não possui
granulações específicas, podendo, porém, apresentar grânulos inespecíficos, presentes
também em outros tipos celulares. Há 2 tipos de agranulócitos: Os linfócitos e os
monócitos.
Os neutrófilos têm núcleos formados por 2 e 5 lóbulos, mais frequentemente por 3
lóbulos, ligados entre si por finas pontes de cromatina. A célula muito jovem tem núcleo
não segmentado em lóbulos, sendo chamada de neutrófilo com núcleo em bastonete ou
simplesmente bastonete. Nessas células o núcleo tem a forma de um bastonete curvo.
O núcleo dos diversos granulócitos mostra um padrão cromatínico semelhante,
neles são observadas massas densas de cromatina, distribuídas principalmente em sua
periferia, aplicados contra a membrana nuclear. As zonas de cromatina de arranjo frouxo
localizam-se, sobretudo no centro do núcleo.
Dependendo do número de lóbulos nuclerares, os neutrófilos dividem-se em bi, tri,
tetra, pentalobulados etc. As formas com mais de 5 lóbulos são chamados
hiper-segmentadas e representariam células envelhecidas.
Os eosinófilos são menos numerosos do que os neutrófilos, constituindo apenas
2-3% do total de leucócitos. Geralmente, o seu núcleo é bilobulado. A principal
característica para a identificação do eosinófilo é a presença de granulações ovóides que
se coram pela eosina (granulações acidófilas). Essas granulações são maiores do que a
dos neutrófilos. Ao nível da microscopia eletrônica os eosinófilos apresentam uma
unidade de membrana. O citoplasma é quase que inteiramente ocupado pelos grânulos
19
específicos. O retículo endoplasmático, as mitocôndrias e o Complexo do Golgi são pouco
desenvolvidos. Os grânulos específicos dos esinófilos são lisossomos, porque neles já
detectadas as enzimas: fosfatase ácida, peroxidase, beta-glicuronidase, sulfatase,
ribonuclease e desoxirribonuclease.
Os basófilos têm um núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, geralmente
com o aspecto da letra S. O citoplasma dos basófilos é carregado de grânulos maiores do
que os dos outros granulócitos, os quais muitas vezes obscurecem praticamente o núcleo.
Constituem menos de 1% dos leucócitos do sangue, sendo por isso, difíceis de encontrar
nos esfregaços de sangue. Seus grânulos medem 0,15 a 0,5 µm de diâmetro, são
eletrondensos e estão envolvidos por uma membrana unitária, apresentando com
freqüência no seu interior filamentos ou partículas alongadas. A membrana dos basófilos
possui receptores para a imunoglobulina E (Ig E).
Os linfócitos são células esféricas, com diâmetro variável entre 6 e 8 µm. Linfócitos
com estas dimensões são conhecidos como linfócitos pequenos. No sangue circulante
ocorre ainda uma pequena percentagem de linfócitos maiores, que podem atingir 18 µm
de diâmetro.
O linfócito tem núcleo esférico, às vezes com uma indentação. Sua cromatina se
dispõe em grumos grosseiros, de modo que o núcleo aparece escuro nos preparados
usuais, características, que favorece a identificação do linfócito. O citoplasma desta célula
é muito escasso, aparecendo nos esfregaços como um anel delgado em volta do núcleo.
Apresenta basofilia discreta, corando-se em azul claro nos esfregaços. Às vezes, o
citoplasma não é visível, contendo grânulos que se coram em púrpura pelo azul das
misturas tipo Romanowsky. Esses grânulos são ditos azurófilos, não sendo exclusivos dos
linfócitos, pois aparecem também nos monócitos e granulócitos.
Ao microscópio eletrônico, o citoplasma dos linfócitos mostra-se pobre em
organela, contendo moderada quantidade de ribossomos livres.
Os monócitos têm o núcleo ovóide, em forma de rim ou de ferradura, sendo
geralmente excêntrico. Os monócitos mais jovens são os que apresentam núcleo ovóide.
Os núcleos de forma de rim e de ferradura representam estágios mais avançados do
amadurecimento dessas células. A cromatina aparece em arranjo mais frouxo e delicado
do que nos linfócitos, que são células sanguíneas com as quais poderiam ser
confundidas, embora geralmente os monócitos sejam maiores. O núcleo do monócito
contém 2 ou 3 nucléolos, que algumas vezes podem ser vistos nos esfregaços comuns
corados por misturas do tipo Romanowsky.
O citoplasma do monócito é basófilo e contém grânulos azurófilos muito finos dos
quais estão no limite de resolução do microscópio óptico. Estes grânulos podem
preencher todo o citoplasma, conferindo-lhe uma coloração acinzentada. Foi detectado
através de estudos, que o conteúdo enzimático desses grânulos são lisossomos. Ao nível
da microscopia eletrônica o citoplasma dos monócitos possui uma quantidade média de
ribossomos, reticulo endoplasmático e Complexo de Golgi bem desenvolvidos e poças
mitocôndrias alongadas. Nas áreas próximas à reentrância nuclear, geralmente se
observam microtúbulos e microfilamentos. 
Os monócitos do sangue representam uma fase na maturação da célula
mononucleada fagocitária originada na medula óssea. Esta célula passa para o sangue,
onde permanece apenas por alguns dias, e atravessando a parede dos capilares e
vênulas, penetra no tecido conjuntivo, como também alguns órgãos transformando-se em
20
macrófagos, o que constitui uma fase mais avançada da célula mononucleada fogocitária.
Assim, o monócito faz parte do sistema mononuclear fagocitário ou sistema histiocitário.
As plaquetas são corpúsculos anucleados com a forma de disco, medindo cerca de
3 µm e diâmetro, derivados de células gigantes da medula óssea, os megacariócitos. Nos
esfregaços de sangue, as plaquetas tendem a aparecer em grupos (aglutinação). Elas
apresentam uma parte transparente, azul-claro e hialômero, o qual contém grânulos
corados em púrpura e cromômero.
A ultra-estrutura das plaquetas exige fragmentos citoplasmáticos apresentando um
sistema de túbulos e vesículas derivadas de invaginações da membrana. Observam-se
também feixes de microtúbulos contribuindo para manter a forma ovóide desses
corpúsculos. Os microfilamentos de actina e miocina também estão presentes,
responsáveis pela formação de filopódios (prolongamentos finos) e pela contração das
plaquetas.
O plasma corresponde a solução aquosa contendo componentes de pequeno e
grande peso molecular, que correspondem a 10% do seu volume. As proteínas
plasmáticas correspondem a 7%, os sais inorgânicos a 0,9%, sendo o restante formado
por compostos orgânicos diversos, tais como aminoácidos, vitaminas, hormônios,
lipoproteínas, etc. Entre as proteínas do plasma, podemos citar a Albumina, as Alfa, Beta
e Gamaglobulinas, e o Fibrinogênio. A albumina é a proteína mais abundante do plasma
sanguíneo e representa um papel fundamental na manutenção da pressão osmótica do
sangue. As gamaglobulinas são anticorpos e, por isso, chamadas de Imunoglobulinas. O
fibrinogênio é necessário para a formação de fibrina na etapa final da coagulação.
Diversas substâncias que são insolúveis ou pouco solúveis em água podem ser
transportadas pelo plasma devido ao fato de se combinarem com a albumina ou com as
alfa e betaglobulinas, as quais atuam como transportadoras. Por exemplo, as proteínas
carregam lipídios devido ao fato de terem em suas moléculas partes hidrofóbicas e partes
hidrofílicas. Os lipídiosprendem-se às porções hidrofóbicas, enquanto as partes
hidrofílicas ligam-se à água mantendo o complexo em solução.
HEPATÓCITOS:
O fígado é constituído principalmente por células hepáticas ou hepatócitos. Estas
células apresentam forma poliédrica com 6 ou mais faces e medem 20 a 30µm de
diâmetro.
O hepatócito apresenta um núcleo (às vezes 2) central, arredondado, com 1 ou 2
nucléolos bem evidentes. A organela mais evidente é o retículo endoplasmático, tanto na
sua forma rugosa como na lisa. O RR rugoso se apresenta como acúmulos dispersos no
citoplasma, formando os corpos basofílicos. É nessa organela que ocorre a síntese das
várias proteínas plasmáticas produzidas pelo fígado, entre as quais a albumina e o
fibrinogênio do sangue.
Outro componente da célula hepática é o glicogênio, que ao microscópio eletrônico,
se apresenta sob a forma de grãos grosseiros, freqüentemente acumulados na zona do
retículo endoplasmático liso. A quantidade de glicogênio presente nos hepatócitos é muito
variável. O glicogênio funciona como um depósito que a célula hepática mobiliza quando
ocorre uma queda da glicose no sangue circulante (hipoglicemia).
21
Junqueira & Carneiro – Histologia Básica 11ª Edição.
22
Objetivo:
Observar as diversas formas nucleares.
Material de Estudo:
Sangue.
Obtenção da amostra:
Obtém-se por punção da polpa do dedo, que pode ser feita com o auxílio de
lanceta. O instrumento é flambado numa lâmina de álcool ou desinfetado com algodão
embebido em álcool. A colheita de sangue será feita levando-se em consideração que a
gota de sangue a ser encostada na lâmina invertida, que só toca na gota emergente,
evitando assim o contato com a pele.
Procedimento:
1. O material fresco, geralmente fluido, é pingado próximo a uma das extremidades da
lâmina (aproximadamente a um ou dois centímetros da extremidade da mesma), ou então
se pode tocar com a borda da lâmina o material a ser estudado.
2. Coloca-se uma segunda lâmina com a qual se fará o esfregaço, sobre a face
superior da primeira lâmina, de modo que se forme um ângulo de 45º.
3. Faz-se um ligeiro movimento da segunda lâmina para trás, até encostar-se ao
material em estudo, deixando que este material se difunda uniformemente, ao longo de
toda a borda, por capilaridade.
4. Leva-se a segunda lâmina para frente, de forma que ela carregue o material, que
se estenderá numa camada delgada e uniforme sobre toda a extensão da primeira lâmina.
É essencial escorregar a segunda lâmina sem deter-se. O movimento de extensão deve
ser uniforme. O material deverá ser puxado pala segunda lâmina e não empurrada pela
mesma, afim de que sejam evitados danos às células.
5. A seguir, seca imediatamente o esfregaço, agitando a lâmina no ar ou com o auxílio
de um ventilador. A dissecação rápida é indispensável para uma boa conservação
morfológica dos glóbulos e outros elementos, eventualmente existentes. Não se deve
esquecer o esfregaço para secá-lo. Logo após, o material é fixado por 5 segundos no
álcool metílico. Secado à temperatura ambiente e submetido à coloração Panótipo
Rápida, ou seja, 5 segundos no corante 1 (vermelho), escorrer o excesso do corante e em
seguida colocar o corante 2 (azul) por 5 segundos. Dar uma lavada rápida na água
torneiral. Secar à temperatura ambiente e montar em Entelan.
23
Atividade Prática:
Observar e fazer o desenho esquemático de todos os núcleos das células
sanguíneas (técnica do espelhamento), objetiva de 100x.
Aumento: __________ Aumento: __________ Aumento: __________
Aumento: __________ Aumento: __________ Aumento: __________
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