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Determinação de Oxigênio Dissolvido

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
Campus​ Sorocaba 
 
 
 
 
 
 
Determinação de Oxigênio Dissolvido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Profª Drª Luciana Camargo de Oliveira 
 
Discentes: Ana Claudia Lisboa Domingues R.A.: 759655 
 Franciny Oliveira Rodrigues R.A.: 641286 
Leonardo Vasconcelos Coradi R.A.: 744926 
Lucas de França Barbosa R.A.: 760862 
 
 
 
 
 
Sorocaba, 
 de Abril de 2019. 
 
 
 
1. Objetivos 
Determinação de Oxigênio Dissolvido em uma amostra de água. 
 
2. Introdução 
Água é um elemento fundamental à vida, porém em sistemas aquáticos o 
oxigênio dissolvido também é vital, devido ao fato que diversos seres vivos utilizam 
o oxigênio presente na água para respirar. Águas poluídas por conta de excesso de 
material orgânico apresentam baixa concentração de oxigênio, devido a 
decomposição da matéria consumir o oxigênio ali presente, assim prejudicando o 
ecossistema da região. Um exemplo desse processo é o despejo de esgotos em 
rios que com o passar do tempo reduz o nível do oxigênio encontrado na água e 
assim mata a vida aquática daquela região.​[1] 
Ademais, em águas ricas em nutrientes (eutrofizadas) tendem a ter muitos 
micro-organismos que habitam a superfície e impossibilitam a fotossíntese nas 
regiões mais profundas, assim diminuindo o oxigênio da água.​[2] 
Em contrapartida, águas limpas apresentam uma concentração de 5mg/L de 
oxigênio.​[1] 
 
 3. Materiais e Metodologias Utilizadas 
 Materiais e Reagentes 
● Béquer de 100 mL 
● 3 Erlenmeyers de 250 mL 
● Proveta de 100 mL 
● Pipeta 
● Pêra 
● Pipeta Pasteur 
● Bureta de 50 mL 
● Suporte Universal 
● Rolha de Borracha 
● Ácido Fosfórico P.A. 85% (H​3​PO​4​) – ALPHATEC Lote: 18305 
● Solução Líquida de Amido 5% 
● Tiossulfato de Sódio 0,0125 Mol/L ​-1 
● Solução de Água com Sulfato de Manganês II e Azida-Iodeto 
 
 
Procedimento 
Com a solução de Água contendo Sulfato de Manganês II e Azida-Iodeto já 
em um erlenmeyer tampado com uma rolha de borracha, coletada e preparada 
previamente pelo técnico, formou-se um precipitado de coloração marrom, onde 
posteriormente adicionou-se 2 mL de Ácido Fosfórico (H ​3​PO​4​), tampado-o e 
agitado-o para dissolver o precipitado. Não dissolvendo totalmente o precipitado, 
adicionou-se mais 1 mL de Ácido Fosfórico (H ​3​PO​4​), agitado novamente a solução 
até que se dissolve-se todo o precipitado. 
Em seguida, preencheu-se a bureta com 50 mL de Tiossulfato de Sódio 
0,0125 Mol/L ​-1 para iniciar a titulação. Em seguida, retirou-se uma alíquota de 
100mL da solução e preparou-se 3 amostras de quantidades iguais em diferentes 
erlenmeyers para a titulação. 
Iniciou-se a titulação titulando a amostra da solução preparada contendo 
Água, Sulfato de Manganês II, Azida-Iodeto e Ácido Fosfórico (H ​3​PO​4​) com a 
solução de Tiossulfato de Sódio 0,0125 Mol/L ​-1 até o primeiro ponto de viragem, 
onde adquiriu uma cor amarelada, adicionando posteriormente 1 mL da solução 
líquida de Amido 5%. Após a adição da solução de Amido 5%, prosseguiu-se com a 
titulação sem que a bureta fosse zerada. 
Após atingir o ponto de viragem de azul para incolor, anotou-se o volume do 
titulante consumido. Repetiu-se o processo de titulação por mais duas, 
completando-se a triplicata. 
 
 
 4. Resultados e Discussões 
Inicialmente, ao adicionar 3mL de ácido fosfórico a amostra contendo Dióxido 
de Manganês (MnO(OH)​2​) ​precipitado, ocorre uma reação originando fosfato de 
manganês II (Mn​3​(PO​4​)​2​), que em seguida reage com o Iodeto de potássio (KI) 
originário da solução de iodeto de azida alcalina ​(KI + KOH)​, liberando I​2 e o 
Oxigênio presente na amostra. 
MnO + 2H​3​PO​4​ ​→​ Mn​3​(PO​4​)​2​ + 3H ​2​O 
 
2Mn​3​(PO​4​)​2​ + 2KI ​→​ 2Mn​3​(PO​4​)​2 ​K + I​2 
 
Todo I ​2 ​liberado reage com o excesso de I​- ​presente na solução, formando I​3​-​, 
que por sua vez, ao ser titulado com Tiossulfato de Sódio (​Na​2​S​2​O​3​), oxidam o 
Tiossulfato (S ​2​O​3​-2​) a Tetraionato (S​4​O​6​-2​). 
2Na ​2​S​2​O​3​ + I​3​-​ ​→ Na​2​S​4​O​6​-2​ + 3I​- 
 
A amostra ganha coloração azul escuro devido a adição de uma solução de 
amido que reage com o Iodo. Conforme a titulação era realizada, o Iodeto (I​3​-​) era 
consumido, complexando assim o amido, diminuindo a coloração da amostra, até 
que se torne incolor. 
Os valores consumidos de Tiossulfato de Sódio estão apresentados a seguir: 
 
Amostra Volume de ​Na​2​S​2​O​3 
gasto (mL) 
1 17,9 
2 17,5 
3 17,5 
Tabela 1. Volume de Tiossulfato de Sódio (​Na​2​S​2 ​O​3​) 
gasto para titular 100mL de amostra 
 
A concentração de Oxigênio DIssolvido (OD) é calculado pela fórmula: 
 
g O2/L m = 100
V . 0,0125 . 8000 
 
Assim, g O2/L m = 100
17,63 . 0,0125 . 8000 
 
 17,63g O2/L m = 
 
 
 
 ​5. Conclusão 
​O valor mínimo de oxigênio dissolvido (OD) para a preservação da vida aquática, 
estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05(2) é de 5,0 mg/L​[3] ​, o que representa 
que a amostra utilizada está dentro do padrão mínimo de OD, porém, a presença de 
altas concentrações de OD não é conveniente em águas que percorrem tubulações 
de ferro e aço, por favorecer a corrosão, sendo assim recomendado que os valores 
de OD sejam menores que 2,5 mg L​–1 ​para esses casos​[4]​. 
No presente experimento, por apresentar concentrações de oxigênio 
superiores a 10 mg/L, a amostra se enquadra em uma situação conhecida como 
supersaturação, segundo dados do Portal da Qualidade da água​[1]​, o que também 
nos indica que a amostra se assemelha a concentrações observadas em ambientes 
menos eutrofizados ​[5]​, com alta concentração de nutrientes e produtividade, 
podendo favorecer a diversidade biológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Referências: 
[1] - ​PORTAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS, ​Indicadores De Qualidade - Índice 
De Qualidade Das Águas (Iqa). 
Disponível em: <http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn1> 
Acesso em 29/04/2019. 
 
[2] - LUCIANO V. B., ​EUTROFIZAÇÃO EM RIOS BRASILEIROS. ​Disponível em: 
<http://www.conhecer.org.br/enciclop/2013a/biologicas/EUTROFIZACAO.pdf> 
Acesso em 01/05/2019 
 
[3] - CETESB, ​Oxigênio Dissolvido. ​Disponível em: 
https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/alteracoes-fisicas-e-quimicas/oxigenio-di
ssolvido 
Acesso em 29/04/2019. 
 
[4] - FIORUCCI, A. R, FILHO, E.B ​A importância do Oxigênio Dissolvido em 
Ecossistemas Aquáticos. 
Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc22/a02.pdf>Acesso em: 
29/04/2019 
 
[5] - VARGAS, S. R.; DOS SANTOS, A. C. A ​Predomínio de Cianobactérias e a 
Qualidade da Água do Reservatório de Itupararanga em Votorantim, S.P 
Disponível em: <http://www.ambiente-augm.ufscar.br/uploads/A2-161.pdf> Acesso 
em 30/04/2019.

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