Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 09 Noções de AFO p/ Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - Com Videoaulas Professor: Sérgio Mendes Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 72 AULA 9: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos APRESENTAÇÃO DO TEMA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1 1. RESTOS A PAGAR ................................................................................ 2 2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES .............................................. 11 3. SUPRIMENTO DE FUNDOS ................................................................... 14 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................ 22 MEMENTO IX ......................................................................................... 51 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 55 GABARITO ............................................................................................. 72 Olá amigos! Como é bom estar aqui! ³8PD� OHQGD� FRQWD� TXH� GXDV� FULDQoDV� SDWLQDYDP� HP� FLPD� GH� XP� ODJR� congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: _ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! Nesse instante apareceu um ancião e disse: _ Eu sei como ele conseguiu. 7RGRV�SHUJXQWDUDP��µ&RPR"¶ O ancião respondeu: _ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-OKH�TXH�HOH�QmR�VHULD�FDSD]�´ Você é capaz!!! Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 72 1. RESTOS A PAGAR Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou determinação legal. O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação. No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro, GLD����GH�GH]HPEUR��R�FUpGLWR�SRGHUi�VHU�LQVFULWR�HP�³UHVWRV�D�SDJDU´��FRP�R� pagamento podendo realizar-se em exercício subsequente, caso se concluam os estágios faltantes. Consideram-se restos a pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. O entendimento dos estágios da despesa é importante porque o art. 36 da Lei 4.320/1964 distingue as despesas em processadas e não processadas. As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos de contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito líquido e certo do credor. Por exemplo, caso a Administração Pública assine contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim, a despesa será inscrita em restos a pagar não processados. Ressalto que a despesa pública deve passar pelos estágios da execução: empenho, liquidação e pagamento. Assim, o pagamento dos restos a pagar não processados, o qual passou apenas pelo estágio do empenho, também só poderá ocorrer após a sua regular liquidação. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 72 Restos a Pagar São as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. Podem ser: Processados: empenhados, liquidados e não pagos. Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos. 1) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) No registro dos restos a pagar, dadas as limitações operacionais para a discriminação das despesas em processadas e não processadas, dispensa-se a distinção quanto às características da despesa não paga, sendo exigido apenas o registro contábil agregado. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (art. 92, parágrafo único, da Lei 4.320/1964). Resposta: Errada 2) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro do exercício corrente, distinguindo-se as processadas das não processadas. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. Resposta: Certa Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. No caso de estimativa, são possíveis duas situações: Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 72 No caso de estimativa, são possíveis duas situações: - Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. - Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado. Tivemos uma mudança no tema Restos a Pagar. É uma atualização relativamente pequena no Decreto 93.872/1986, considerando que ele temmais de 150 artigos. Porém, é muito importante! A mudança está unicamente no art. 68 e seu parágrafo único. Na verdade, houve várias inclusões nesse dispositivo e duas alterações. Foram realizadas pelo Decreto 7.654, de 23/12/2011. Antes, para relembrar: Restos a Pagar - RAP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados como: RAP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos. RAP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos. RAP é como são chamados informalmente os Restos a Pagar em diversos órgãos públicos, para você ir se acostumando. As mudanças foram nos RAP não processados! ALTERAÇÕES Alteração 1: impossibilidade de inscrição automática de Restos a Pagar Não Processados. Isso agora depende da observância de algumas regras do Decreto. De: Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 72 Para: Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa. § 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. Comentário: Assim, não existe a inscrição automática. Deve haver a indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto 93.872/1986, que permanecem as mesmas: Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; IV - corresponder a compromissos assumido no exterior. Alteração II: Os Restos a Pagar Não Processados terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, com algumas exceções. De: Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano subsequente de sua inscrição Para: § 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. Comentário: antes era 31/12 do ano subsequente, agora é 30/06 do segundo ano subsequente ao da sua inscrição. Porém, há exceções, que chamo aqui de inclusões ao texto do artigo. INCLUSÕES Inclusão I: as exceções quanto ao término de validade em 30 de junho do segundo ano subsequente à inscrição dos RAP Não Processados. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 72 § 3o Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o, os restos a pagar não processados que: I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o; ou II - sejam relativos às despesas: a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; b) do Ministério da Saúde; ou c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. § 4o Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3o I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida. Comentário: permanecem válidos os RAP não processados que tenha execução iniciada antes de 30 de junho. O conceito de execução iniciada também é apresentado: _ no caso de aquisição de bens: é a quantidade parcial entregue, atestada e aferida; _ no caso de serviços e obras: é a realização parcial medida, atestada e aferida. Também permanecem igualmente válidos os restos a pagar não processados de despesas do PAC, do Ministério da Saúde e as financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino do Ministério da Educação. Duas observações: _ tais despesas permanecem válidas independentemente do artigo anterior, ou seja, não precisam estar incluídas como de execução iniciada; _ no caso do PAC e do Ministério da Saúde, são todas as despesas. Entretanto, no Ministério da Educação, são apenas os recursos que chamamos de MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que são aqueles vinculados pela Constituição Federal. Inclusão II: regras de gestão. § 5º Para fins de cumprimento do disposto no § 2º, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido parágrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar não processados e não liquidados, em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. § 6º As unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos bloqueados providenciarão os referidos desbloqueios que atendam ao disposto nos §§ 3º, inciso I, e 4º para serem utilizados, devendo a Secretaria do Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 72 Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda providenciar o posterior cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem bloqueados. § 7º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da República, os dirigentes de órgãos setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento, de Orçamento e de Administração Financeira e os ordenadores de despesas são responsáveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do disposto neste artigo. § 8º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de suas competências, poderá expedir normas complementares para o cumprimento do disposto neste artigo. Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos RAP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas Unidades Gestoras Executoras. Já no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob pena de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a Administração Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a pagar processados não podem ser cancelados. No entanto, segundo o art.70 do Decreto 93.872/1986, o qual é baseado na legislação civil, prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a pagar. Logo, as dívidas com RAP, ainda que liquidadas, não podem perdurar indefinidamente. Os restos a pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados. Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve no primeiro ano: Empenhados: R$ 200 mil. Liquidados: R$ 160 mil. Pagos: R$ 130 mil. Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 72 com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. Ainda consoante o art. 15 do Decreto 93.872/1986: ³$UW�� ���� 2V� UHVWRV� D� SDJDU� FRQVWLWXLUmR� LWHP� HVSHFtILFR� GD� SURJUDPDomR� financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fi[DGR�´ As despesas extraorçamentárias são aquelas que não constam da Lei Orçamentária e decorrem da contrapartida da receita extraorçamentária. Provêm da obrigação de devolver o valor arrecadado transitoriamente, como os valores de depósitos e cauções, de pagamentos de restos a pagar e de resgate de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária. Se uma despesa for empenhada em um exercício e somente for paga no exercício seguinte, ela deve ser contabilizada como pertencente ao exercício do empenho. Assim, os restos a pagar serão contabilizados como despesas extraorçamentárias, já que o empenho foi efetuado dentro do orçamento do exercício anterior. Situações de RAP como receita e como despesa extraorçamentária Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias. Os restos a pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do exercício em curso. De acordo com o art. 71 da CF/1988, o Tribunal de Contas da União tem o dever de elaborar relatório e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 72 anualmente pelo Presidente da República, cabendo, exclusivamente, ao Congresso Nacional, julgar as contas prestadas e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo, conforme o inciso IX do art. 49 da CF/1988. Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do Governo Federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros, devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua descompressão quase ao final do exercício. No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação ao término do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não processados. Em resumo, há um número excessivo de despesas inscritas em restos a pagar a cada ano, principalmente em restos a pagar não processados. E para evitar abusos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42, parágrafo único, determina: ³$UW������e�YHGDGR�DR�WLWXODU�GH�3RGHU�RX�yUJmR�UHIHULGR no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do H[HUFtFLR�´ O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público observa que, embora a Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma, eliminando as heranças fiscais. 3) (CESPE ± Administrador ± Ministério da Integração - 2013) Considere que a vigência de um contrato assinado por um órgão público com determinada empresa se encerre em julho de determinado Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 72 ano e que, ao final do contrato, ainda haja pagamentos a fazer. Nessa situação, o órgão deverá inscrever o saldo devedor em restos a pagar imediatamente após o término do contrato. Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Logo, no caso em tela, o órgão deverá inscrever em restos a pagar apenas o que for empenhado e não pago até o fim do exercício financeiro (e não ao fim do contrato). Resposta: Errada 4) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - TRE/MS ± 2013) Os direitos de credores dedespesas em restos a pagar prescrevem no dia 31 de dezembro do ano subsequente ao da inscrição. Ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Resposta: Errada 5) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) No balanço orçamentário, os restos a pagar do exercício corrente serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Resposta: Errada 6) (CESPE ± Agente Administrativo - CADE ± 2014) O pagamento de restos a pagar representa as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. O pagamento dos restos a pagar ocorre em exercício posterior ao da realização do empenho. Resposta: Certa Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 72 2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos. Despesas de Exercícios Anteriores (art. 37 da Lei 4.320/1964) São as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê- las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964: x Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria: ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores. x Restos a Pagar com prescrição interrompida: ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria. x Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade. As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos meses do exercício financeiro corrente serão pagas no elemento de Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 72 despesa próprio. Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de GHVSHVD�HVSHFtILFR�GHQRPLQDGR� ³GHVSHVDV�GH�H[HUFtFLRV�DQWHULRUHV´��$VVLP��DV� Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente. As Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias. As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do favorecido, prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que tiver dado origem ao respectivo direito. Ainda, segundo o § 1º do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento da obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. Importante destacar que as despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. 7) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) É possível que determinada despesa de pessoal relativa ao exercício de 2012, cujo pagamento tenha sido exigido por um servidor em 2013, exercício no qual tenha sido empenhada, seja considerada restos a pagar de 2012 e despesa orçamentária de 2013. Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente são contabilizados como despesas de exercícios anteriores. É o caso em tela: trata-se de obrigação de pagamento criada em virtude de lei e reconhecida pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foi gerada, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Resposta: Errada 8) (CESPE ± Agente Administrativo - CADE ± 2014) As despesas de exercícios anteriores referem-se às despesas de exercícios encerrados, Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 72 para as quais, à época, o orçamento não consignava crédito próprio, nem havia saldo suficiente no balanço financeiro. Despesas de exercícios anteriores são aquelas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente (art. 37 da Lei 4320/1964). Resposta: Errada 9) (CESPE ± Administrador ± Ministério da Integração - 2013) Suponha que determinada lei preveja vantagem aplicável a determinado beneficiário da previdência social e que esse beneficiário protocole o pedido de pagamento do referido benefício depois de encerrado o exercício financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa situação, o pagamento ao beneficiário deverá ser contabilizado como despesas de exercícios anteriores. Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente são contabilizados como despesas de exercícios anteriores. É o caso em tela: trata-se de obrigação de pagamento criada em virtude de lei e reconhecida pela autoridade competente após ofim do exercício financeiro em que foi gerada, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Resposta: Certa 10) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± Ministério da Integração - 2013) As despesas a pagar de exercícios encerrados que não foram processadas na época própria e os restos a pagar com prescrição interrompida são casos de despesas de exercícios anteriores. Despesas de exercícios anteriores são aquelas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente (art. 37 da Lei 4320/1964). Resposta: Certa Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 72 3. SUPRIMENTO DE FUNDOS O processo tradicional da realização de despesas geralmente é demorado, principalmente quando se exige prévia licitação. No entanto, o administrador público vivencia situações que não podem se sujeitar ao processo normal, as quais exigem ações imediatas que demandam a utilização de recursos públicos. A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (art. 68 da Lei 4320/1964 c/c art. 45 do Dec. 93.872/1986): x Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento. x Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. x Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministro da Fazenda. No que se tange a viagens do Presidente e Vice-Presidente da República e o suprimento de fundos, destaca-se o art. 9º, § 3º, do Decreto 5.992/2006, dispondo que: Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, no território nacional, as despesas correrão à conta dos recursos orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à Vice-Presidência da República. § 1º Correrão à conta dos recursos orçamentários consignados à Presidência da República e à Vice-Presidência da República as diárias das autoridades integrantes das respectivas comitivas oficiais. § 2º Correrão, ainda, à conta dos recursos orçamentários consignados ao respectivo Ministério as diárias relativas a assessor de Ministro de Estado. § 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 72 Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Entretanto, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. Não se concederá suprimento de fundos: x A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido. x A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. x A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. x A servidor declarado em alcance. Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. 11) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) Se uma operação emergencial demandar o deslocamento de agentes da Polícia Federal para uma região de fronteira internacional, o financiamento dessa viagem deverá ser feito por meio de suprimento de fundos e o pagamento deverá ocorrer antes da liquidação. A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da execução da despesa pública, na seguinte ordem: empenho, liquidação e pagamento. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 72 Resposta: Errada 12) (CESPE ± Agente Administrativo - CADE ± 2014) O suprimento de fundos é caracterizado como adiantamento concedido ao suprido; contudo, embora possua natureza de despesa orçamentária, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, visto que, no momento de sua concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. O suprimento de fundos não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. Resposta: Certa 13) (CESPE ±Administrador - Polícia Federal ± 2014) O limite para a definição das despesas de pequeno vulto que podem ser objeto de suprimento de fundos é estabelecido por portaria do ministro da Fazenda, sendo aplicável a todos os demais órgãos do Poder Executivo federal. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos: _ Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, queexijam pronto pagamento em espécie. _ Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. _ Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministro da Fazenda. Resposta: Certa 14) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) A administração pública, no interesse do serviço, poderá conceder um suprimento de fundos, em espécie ou por crédito em conta, a um prestador de serviços, o qual se obrigará a realizar a prestação de contas tão logo seja realizado o gasto. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 72 servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Resposta: Errada 15) (CESPE ± Técnico Administrativo - ANS ± 2013) Nos casos em que a despesa deverá ser efetuada em caráter sigiloso, é aplicável o procedimento de suprimento de fundos. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento, é aplicável o suprimento de fundos. Resposta: Certa 16) (CESPE ± Analista Administrativo ± Administrativa - ANTT ± 2013) Considere que algumas estradas no interior do Brasil tenham sido afetadas por chuvas intensas e que, por essa razão, uma equipe da ANTT tenha sido deslocada para o local com o intuito de realizar uma avaliação da situação. Para financiar os gastos com o deslocamento, a ANTT teria procedido a um suprimento de fundos, viabilizado por meio de um Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). Nessa situação hipotética, a despesa é considerada despesa orçamentária não efetiva, pois não altera a situação patrimonial da entidade, constituindo apenas fato contábil permutativo. O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Já no que se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado. Assim, nesse momento é um fato permutativo. Resposta: Certa Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possa subordinar-se ao processo normal de aplicação. Ainda, o suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício. O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 72 fizer no prazo assinalado pelo ordenador de despesa, sem prejuízo das providências administrativas para apuração das responsabilidades. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte. A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu. A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão. O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestação de contas e oferece maior segurança às operações. O Decreto 5.355/2005 dispõe sobre a utilização do CPGF pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, para pagamento de despesas realizadas nos termos da legislação vigente, e dá outras providências. Segundo o art. 2º, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas. Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: x De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. x Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. x Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de fundos. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 72 Este é o art. 47 citado acima: Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: I ± com relação ao Ministério da Saúde: a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena; II ± com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a atender às especificidades dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no exterior; e III ± com relação ao Ministério das Relações Exteriores: a atender às especificidades das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior. É vedada a abertura de conta bancária destinadaà movimentação de suprimentos de fundos (art. 45-A do Dec 93.872/1986). A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda encerrará as contas bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos até 2 de junho de 2008. Entretanto, poderão ser abertas novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos no caso dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos Militares. A regra geral é a utilização do CPGF para o suprimento de fundos, sendo exceção a abertura de novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos (Decreto 6.467/2008). O CPGF é uma modalidade de pagamento, ou seja, não altera em nada os procedimentos existentes para a utilização do suprimento de fundos e sua prestação de contas. Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido, este deverá devolver, por meio do documento Guia de Recolhimento da União ± GRU, os valores das despesas não elegíveis, ou seja, aquelas que não foram aceitas pelo ordenador de despesa da UG, por estar em desacordo com o objeto do suprimento. Cabe ressaltar que a rotina de devolução vale tanto para a conta bancária quanto para o cartão. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 72 entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços (art. 10 da IN RFB 1.234/2012). Entretanto, o disposto acima não se aplica às despesas efetuadas com suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº 93.872/1986, e aos adiantamentos efetuados a empregados para despesas miúdas de pronto pagamento. Atualmente, apenas as despesas de pequeno vulto possuem limites, com percentuais baseados no art. 23 da Lei 8.666/1993. Valores máximos para utilização do CPGF Situação Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral para a concessão de suprimento de fundos R$ 15.000,00 R$ 8.000,00 por despesa realizada R$ 1.500,00 R$ 800,00 Repare que há valores diferenciados para a concessão total e por despesa realizada; para obras e serviços de engenharia e para compras e serviços em geral. 17) (CESPE ± Técnico Administrativo - ANS ± 2013) Como regra, o suprimento de fundos deve ser efetuado por meio de depósito em conta corrente do servidor que fará a prestação de contas. A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão. Resposta: Errada (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) Caso, em uma repartição pública, haja um único servidor, que tenha sob sua guarda o material de expediente de toda a repartição, e esse servidor tenha Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 72 recebido suprimento de fundos destinado à aquisição de material de expediente, é correto afirmar que: 18) o servidor não poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma vez que tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido. Não se concederá suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. Resposta: Errada 19) o suprimento de fundos não deverá ser contabilizado, pois é recurso destinado a atender a despesas de pequeno vulto. O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada. Resposta: Errada 20) o servidor, se fosse declarado em alcance, teria prioridade no recebimento e na gestão de suprimento de fundos para aquisição de material de expediente, na forma de adiantamento. Não se concederá suprimento de fundos a servidor declarado em alcance. Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. Resposta: Errada Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 72 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC RESTOS A PAGAR 21) (FCC ± Analista Judiciário ± Contabilidade -TRT/6 - 2012) A dívida flutuante compreende os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Restos a Pagar são despesas (A) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as liquidadas das não pagas. (B) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo- se as processadas das não processadas. (C) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. (D) extraorçamentárias, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. (E) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo- se as liquidadas das não pagas. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. Resposta: Letra C 22) (FCC ± Técnico Judiciário ± Contabilidade - TRF/2 - 2012) Restos a Pagar, de acordo com a conceituação da Lei nº 4.320/64, são (A) apenas as despesas liquidadas e não pagas no exercício. (B) despesas não empenhadas cuja liquidação ocorreu, mas que não foram pagas no exercício. (C) despesas que não foram pagas no exercício correspondente e anuladas no exercício subsequente, mas que persiste o direito do credor. (D) despesas que constavam do orçamento do exercício, mas não empenhadas e liquidadas. (E) todas as despesas empenhadas que não foram pagas no exercício. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Resposta: Letra E Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 72 23) (FCC ± Analista Judiciário ± Administrativa -TRF/2 - 2012) Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas (A) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as processadasdas não processadas. (B) não pagas até 31 de março, distinguindo-se as processadas das não processadas. (C) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se apenas as despesas em fase de liquidação. (D) não pagas até 31 de março, distinguindo-se apenas as não processadas. (E) não pagas até 31 de março. Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. Resposta: Letra A 24) (FCC ± Analista Judiciário ± Contabilidade -TRF/2 - 2012) Restos a Pagar processados são despesas (A) que tinham dotação orçamentária própria, mas que não foram empenhadas no exercício. (B) empenhadas e liquidadas, mas não pagas no exercício correspondente. (C) empenhadas, mas não liquidadas e pagas no exercício correspondente. (D) não empenhadas, mas liquidadas no exercício, que não tenham sido pagas. (E) decorrentes de suprimentos de fundos e que não tenham sido empenhadas. Restos a Pagar processados são despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas no exercício correspondente. Resposta: Letra B 25) (FCC ± Analista Judiciário - Administrativo ± TRF 5° Região ± 2008) Restos a pagar de despesas processadas são aqueles cujo empenho foi entregue ao credor mediante o fornecimento do material, serviço ou obra e a despesa foi considerada (A) liquidada. (B) paga. (C) subempenhada. (D) fixada. (E) estimada. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 72 Restos a pagar de despesas processadas são aqueles cujo empenho foi entregue ao credor mediante o fornecimento do material, serviço ou obra e a despesa foi considerada liquidada, porem ainda não foi paga. Resposta: Letra A 26) (FCC ± Analista Judiciário - Administrativa ± TRE/TO ± 2011) Restos a pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, no exercício corrente (A) empenhadas e ainda não liquidadas. (B) programadas e empenhadas. (C) programadas, mas ainda não empenhadas. (D) empenhadas e liquidadas. (E) programadas e ainda não liquidadas. Restos a pagar processados são despesas empenhadas, liquidadas e não pagas. Resposta: Letra D 27) (FCC ± Analista Judiciário ± Administrativa -TRT/6 - 2012) Restos a Pagar Processado refere-se a despesa (A) empenhada, paga, mas ainda não liquidada. (B) empenhada, liquidada, mas ainda não paga. (C) empenhada, liquidada e paga. (D) empenhada, em liquidação e paga. (E) extraorçamentária a pagar. Restos a Pagar Processado refere-se à despesa empenhada, liquidada, mas ainda não paga. Resposta: Letra B 28) (FCC ± Analista ± Administrativa ±MPE/RN - 2012) Determinada Entidade Pública contratou uma empresa para fornecimento de refeições a seus servidores para o período de seis meses, a contar de 16 de junho de 2011, pelo valor mensal de R$ 50.000. De acordo com a tesouraria, no exercício de 2011, toda despesa contratada foi empenhada e liquidada, porém, restou um saldo a ser pago no exercício seguinte no valor de R$ 25.000. Nestas condições, o saldo NÃO pago gerou (A) anulação de empenho. (B) inscrição em Restos a Pagar não processado. (C) anulação de crédito orçamentário. (D) superávit financeiro. (E) inscrição em Restos a Pagar Processado. Restos a Pagar Processado refere-se à despesa empenhada, liquidada, mas ainda não paga. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 72 É o caso em tela, pois toda a despesa contratada foi empenhada e liquidada, porém, restou um saldo (portanto, um saldo empenhado e liquidado) a ser pago no exercício seguinte. Resposta: Letra E 29) (FCC ± Analista Judiciário - Contabilidade ± TRT 4ª ± 2011) Em 30/11/X1, a secretaria de saúde do município assinou um contrato de prestação de serviços com um laboratório de análises clínicas e empenhou despesa pelo valor total do contrato de R$ 800.000,00. No dia 31/12/X1, o laboratório entregou uma nota fiscal referente aos serviços prestados até aquele momento no valor de R$ 600.000,00 e a prefeitura pagou 60% do valor devido ao prestador de serviço. O valor restante do contrato seria executado no mês de janeiro/X2. Com base nessas informações, é correto afirmar que, em 31/12/X1, a prefeitura (A) aumentou Restos a Pagar não Processados em R$ 440.000,00. (B) aumentou a situação patrimonial líquida em R$ 360.000,00. (C) reduziu o saldo de Obrigações em Circulação (Financeiro) em R$ 200.000,00. (D) inscreveu Restos a Pagar Processados no valor de R$ 240.000,00. (E) reduziu a dotação disponível para serviços de terceiros em R$ 200.000,00. Empenhado = R$ 800.000,00 Liquidado = R$ 600.000,00 Pago = 60% do liquidado = R$ 360.000,00 Restos a pagar processados = liquidado ± pago = R$ 240.000,00 Logo, com base nessas informações, é correto afirmar que, em 31/12/X1, a prefeitura inscreveu Restos a Pagar Processados no valor de R$ 240.000,00. Resposta: Letra D 30) (FCC ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/9ª - 2013) Considere os dados referentes ao exercício financeiro de X1 de um determinado ente público: Em R$ (1.000) Despesa Fixada 2.000.000 Despesa Empenhada 1.800.000 Despesa Liquidada 1.730.000 Despesa Paga 1.680.000 Considere ainda que o ente público reconheceu o aumento das operações de crédito de longo prazo em decorrência de variação cambial no valor de R$ (mil) 1.000,00. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 72 Com base nestas informações, o valor inscrito em restos a pagar processados referente ao exercício financeiro de X1, em milhares de reais, foi (A) 70.000,00. (B) 51.000,00. (C) 50.000,00. (D) 120.000,00. (E) 200.000,00. Restos a pagar processados: despesa liquidada - despesa paga Restos a pagar processados: 1.730.000 ± 1.680.000. Restos a pagar processados: 50.000,00. Resposta: Letra C 31) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP - 2010) Em razão de contrato celebrado com empresa prestadora de serviços de assessoria contábil, a Prefeitura Municipal de Flamingo assumiu obrigações mensais de R$ 5.000,00. Os pagamentos foram realizados de forma regular de janeiro a outubro de 2009. Em novembro e dezembro do mesmo ano houve forte queda na arrecadação de receitas por parte da Prefeitura, o que motivou, entre outras medidas, a suspensão do pagamento desse serviço com vista a garantir o 13º salário dos servidores, fato que perdurou até 31/01/10, muito embora a despesa tenha sido empenhada e o serviço prestado, com fornecimento de nota fiscal, nos termos contratados. Em 31/12/09 a Prefeitura teria agido em consonância com o disposto na Lei nº 4.320/64 se tivesse (A) cancelado os empenhos de novembro e dezembro, uma vez no Brasil vigora o regime de competência para a despesa pública. (B) inscrito os valores dessas despesas como restos a pagar processados. (C) contabilizado as despesas de novembro e dezembro como dívida fundada. (D) anulado a despesa, umavez que não houve regular liquidação. (E) registrado os empenhos como dívida sujeita à compensação em razão da obrigatoriedade do pagamento do 13º salário aos servidores. A despesa foi empenhada e o serviço prestado, com fornecimento de nota fiscal, nos termos contratados, o que caracteriza a liquidação. Entretanto, o pagamento não foi realizado. Em 31/12/09, a Prefeitura teria agido em consonância com o disposto na Lei 4.320/1964 se tivesse inscrito os valores dessas despesas como restos a pagar processados (empenhados, liquidados e não pagos). Resposta: Letra B 32) (FCC ± Procurador de Contas ± TCE/AP ± 2010) Os restos a pagar Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 72 (A) constituem prática proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. (B) podem ser realizados apenas dentro do mandato do Chefe do Executivo, estando proibidos, portanto, no último ano. (C) serão admitidos quando não houver disponibilidade de caixa para pagamento dentro do exercício em que estava prevista a despesa. (D) devem constar no exercício seguinte com dotação de crédito adicional. (E) podem ser definidos como despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. a) Errada. Os restos a pagar sofreram mais restrições com a LRF, porém não são proibidos. b) Errada. Não são proibidos no último ano do mandato do Chefe do Executivo. O que é vedado ao titular de Poder ou órgão é, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. c) Errada. A falta de disponibilidade de caixa está relacionada às operações de crédito por antecipação de receita. d) Errada. O pagamento de restos a pagar é despesa extraorçamentária, não possui mais dotação na LOA. e) Correta. Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Resposta: Letra E 33) (FCC ± Técnico de Controle Externo ± TCE/AP - 2012) Os restos a pagar a) processados são as despesas empenhadas não liquidadas e não pagas no exercício financeiro correspondente ao do empenho. b) não processados são as despesas empenhadas liquidadas, mas que não tenham sido pagas no exercício financeiro correspondente ao do empenho. c) serão inscritos por meio de autorização por escrito do ordenador da despesa, o qual deverá, ainda, elaborar relatório também por escrito sobre o motivo da inscrição, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho. d) representam dívidas passivas do ente público e prescrevem em três anos a contar do ano-calendário do empenho da despesa respectiva. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 72 e) inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano subsequente ao de sua inscrição. a) Errada. Os restos a pagar não processados são as despesas empenhadas não liquidadas e não pagas no exercício financeiro correspondente ao do empenho. b) Errada. Os restos a pagar processados são as despesas empenhadas, liquidadas, mas que não tenham sido pagas no exercício financeiro correspondente ao do empenho. c) Errada. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas no Decreto 93.872/1986 para empenho e liquidação da despesa. A inscrição como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. d) Errada. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a pagar. e) Atualmente está errada. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição. *DEDULWR�DWXDO��$QXODGD��WRGDV�HUUDGDV���1D�pSRFD��D�UHVSRVWD�IRL�/HWUD�³(´� 34) (FCC ± Analista Judiciário - Contabilidade ± TRT 24ª ± 2011) Considere: I. Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro. II. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte será considerada extraorçamentária no momento do pagamento. III. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte será considerada orçamentária no momento do pagamento. Em relação aos Restos a Pagar, está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I. (E) III. I) Correto. Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 72 II) Correto. A despesa empenhada no exercício anterior e não paga no mesmo exercício será considerada restos a pagar. No balanço financeiro, os restos a pagar, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias. III) Errado. Tal afirmativa é o oposto do item anterior. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte será considerada extraorçamentária no momento do pagamento. Logo, está correto o que se afirma em I e II. Resposta: Letra A 35) (FCC - Analista Judiciário ± Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Os restos a pagar de um determinado exercício (A) decorrem da adoção, pela contabilidade pública, do princípio de competência para as receitas e de caixa para as despesas. (B) podem ser processados ou não processados, dependendo de ter ocorrido a respectiva liquidação. (C) figuram como despesa extra-orçamentária no Balanço Financeiro desse exercício. (D) devem ser pagos até o final do exercício seguinte, sob pena de prescrição do direito do credor. (E) não podem, em hipótese nenhuma, ser superiores a 10% do total da despesa fixada no orçamento. a) Errada. Os restos a pagar decorrem da adoção, pela contabilidade pública, do princípio de competência para as despesas e de caixa para as receitas. b) Correta. Os restos a pagar podem ser processados (empenhados, liquidados e não pagos) ou não processados (empenhados, não liquidados e não pagos). c) Errada. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias. d) Errada. Segundo o art. 70 do Decreto 93.872/1986, o qual é baseado na legislação civil, prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a pagar. e) Errada. Não há limite da despesa fixada no orçamento para a inscrição em restos a pagar. Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 72 Resposta: Letra B 36) (FCC ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/PR - 2012) Os Restos a Pagar a) somente podem ser pagos com recursos do próprio exercício financeiro em que foram inscritos. b) poderão, no último ano de mandato do titular do Poder ou órgão, ser livremente inscritos em 31 de dezembro para pagamento pelo seu sucessor. c) terão a importância anulada revertida como receita do exercício de efetiva inscrição quando anulados no exercício seguinte ao que foram inscritos. d) distinguem-se entre empenhados e não empenhados. e) referem-se a despesas empenhadas, liquidadas ou não, e não pagas até 31 de dezembro. a) Errada. Os restos a pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do exercício em curso. b) Errada. É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito (art. 42, caput, da LRF). c) Errada. Anulação de restos a pagar não recompõe dotação do exercício já encerrado. d) Errada. Os Restos a Pagar distinguem-se entre liquidados (processados) e não liquidados (não processados). e) Correta. Os Restos a Pagar referem-se a despesas empenhadas, liquidadas ou não, e não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Resposta: Letra E 37) (FCC ± Auditor Substituto de Conselheiro ± TCE/AL ± 2008) Analise as afirmações abaixo: I. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. II. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas. III. As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho, consideram-se Restos a Pagar. Está correto o que se afirma SOMENTE em Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 72 (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. Questão que mistura diversos tópicos da matéria. I) Correto. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil (art. 34 da Lei 4320/1964). II) Correto. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas (art. 35, II, da Lei 4320/1964). III) Errado. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (art. 36, caput, da Lei 4320/1964). Logo, está correto o que se afirma em I e II. Resposta: Letra D (FCC ± Auditor Público Externo ± Contabilidade - TCE/RS - 2014) Instrução: Para responder às duas questões seguintes, considere o Balanço Orçamentário do exercício de 2013 do Estado Floresta do Norte (valores em reais). 38) O valor total dos restos a pagar inscritos no exercício foi de, em reais, (A) 140,00 (B) 390,00 (C) 570,00 (D) 710,00 (E) 260,00 RAP totais = empenhado - cancelado ± pago RAP totais = 1.100 ± 840 Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 72 RAP totais = 260 Resposta: Letra E 39) O montante das despesas inscritas no exercício em restos a pagar não processados é de, em reais, (A) 650,00 (B) 200,00 (C) 120,00 (D) 450,00 (E) 530,00 RAP não processados = empenhado ± liquidado - cancelado RAP não processados = 1.100 ± 980 RAP totais = 120 Resposta: Letra C (FCC ± Analista Judiciário ± Contabilidade - TRT/16 - Maranhão ± 2014) Atenção: Para responder às duas questões seguintes, considere as despesas orçamentárias empenhadas, liquidadas e pagas até 31.12.2013, nos termos da Lei Federal nº 4.320/64. 40) A soma das despesas correntes empenhadas e inscritas em restos a pagar processados é (A) R$ 50.000,00. (B) R$ 40.000,00. (C) R$ 30.000,00. (D) R$ 60.000,00. (E) R$ 100.000,00. DESPESAS CORRENTES LIQUIDADAS PAGAS Obrigações patronais 120.000,00 90.000,00 Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 72 Material de expediente 30.000,00 20.000,00 Aluguel de imóvel 50.000,00 40.000,00 Total 200.000,00 150.000,00 Restos a pagar processados = liquidado ± pago = 200.000,00 - 150.000,00 = 50.000,00 Resposta: Letra A 41) As despesas de capital empenhadas e inscritas em restos a pagar não processadas somam (A) R$ 60.000,00. (B) R$ 90.000,00. (C) R$ 50.000,00. (D) R$ 120.000,00. (E) R$ 70.000,00. DESPESAS DE CAPITAL EMPENHADAS LIQUIDADAS Mesas e cadeiras 80.000,00 60.000,00 Veículos 60.000,00 30.000,00 Amortização da dívida 70.000,00 50.000,00 Total 210.000,00 140.000,00 Restos a pagar não processados = empenhado ± liquidado - cancelado = 210.000,00 - 140.000,00 = 70.000,00 Resposta: Letra E 42) (FCC ± Analista Legislativo ± Contabilidade ± Assembleia Legislativa/PE ± 2014) No dia 15/12/2013, o ordenador de despesa de uma entidade pública da Administração indireta estadual empenhou despesa com Serviços de Consultoria no valor de R$ 150.000,00. A prestação de serviços pela empresa de consultoria foi iniciada em 06/01/2014 e o contrato prevê o pagamento conforme a consecução das etapas de execução do projeto. No dia 06/02/2014, com base na execução de uma das etapas, cujo valor correspondente era R$ 40.000,00, foi verificado o direito adquirido pela empresa de Noções de Administração Financeira e Orçamentária Técnico Legislativo ʹ Câmara dos Deputados Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 09 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 72 consultoria tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Com base nestas informações e considerando que não houve cancelamento de empenho em 2013, é correto afirmar que a despesa de R$ 150.000,00 (A) foi inscrita em restos a pagar não processados em 2013. (B) foi reconhecida como variação patrimonial diminutiva em 2013. (C) foi empenhada como Despesas de Exercícios Anteriores em 2014. (D) aumentou o superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013. (E) foi inscrita em restos a pagar processados em 2013. No caso em tela, a despesa foi empenhada no valor de R$150.000,00 em 2013, não foi cancelada ao fim do ano e o início da liquidação foi apenas em 2014. Logo, no fim de 2013, a despesa foi inscrita em restos a pagar não processados, pois foi empenhada, não liquidada e não paga dentro do exercício financeiro. Resposta: Letra A 43) (FCC ± Auditor Público Externo ± Contabilidade - TCE/RS - 2014) Determinada entidade recebeu, em 20/12/X1, cinquenta computadores adquiridos por meio de licitação. Devido ao prazo insuficiente para atestar a adequação dos equipamentos recebidos, ao previsto no edital, essa despesa no exercício de X1 será (A) paga devido a entrega do produto. (B) inscrita em restos a pagar não processados. (C) inscrita em restos a pagar processados. (D) cancelada devido a falta de liquidação.
Compartilhar