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Resumo-P1 - ECOLOGIA

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Capitulo 1
Conceituação de Desenvolvimento sustentável.
Uma maneira de se aproveitar os recursos existentes na terra sem extrapolar a capacidade da terra de prover os recursos necessários, fazendo-se uma comparação uma pessoa que aplica o desenvolvimento sustentável não excede sua pegada ecológica na terra.
Tendo equilíbrio de consumo entre países ricos e pobres para que as gerações futuras não se prejudiquem. Possui componentes ambientais, sociais e políticos.Cada pais possui sua capacidade econômica, portanto o desenvolvimento sustentável é crescer qualitativamente aumentando a reciclagem e diminuindo o uso de mátrias primas para se atingir um equilíbrio de consumo entre as populações.
Fatores que contribuem para o desequilíbrio de cosumo econômico / ecológico:
A população esta danificando o Ar e a terra com os atos de industrialização e consumo.
A utilização exagerada do solo, como agricultura, por exemplo, esta diminuindo a área cultivável.
A ação do homem esta acabando com a diversidade das espécies, só em uma arvore da Amazônia pode haver 200º espécies raras. 
Consumo sustentável
 Consumo sustentável resume-se em um consumo sem exagero, um retorno aos padrões antigos de consumo em nome do equilíbrio de consumo em detrimentos dos mais pobres em relação aos mais ricos, principalmente devido à má distribuição de renda no mundo. O consumidor tem o poder de controlar o consumo de recurso ecológico no planeta e em posse desse poder tem q ter a consciência de seu papel no planeta em prol do bem estar do planeta e dele próprio.
Pegada ecológica
É a área produtiva de cada individuo no planeta para se sustentar os bens de consumo, é o equilíbrio do desenvolvimento sustentável. Sendo que em países ricos a pegada ecológica é maior do que em países pobres devido ao alto consumo proveniente dos mesmos. A pegada ecológica do total de habitantes da terra é maior que a biocapacidade do planeta, sendo que essa biocapacidade foi ultrapassada em 1980, para comportar o atual consumo seria necessário 1,5 planeta.
Dimensões da sustentabilidade
Sustentabilidade Social
Visa a sociedade justa, e mais bem distribuída economicamente par ao bem de todos.se prega uma outra realidade , a realidade que o se tem para muito e se é um individuo mais justo com as minorias.
Sustentabilidade Econômica
Bom gerenciamento de recursos financeiros de países com maior capacidade e boa administração financeira de países pobres em detrimentos o equilíbrio sustentável, controle eficiente da maquina publica e privada.
Sustentabilidade Ecológica – Ambiental
Intensificação dos recursos oferecidos por diversos ecossistemas, desde que seja para fins socialmente validos.
Limitação do uso de combustíveis fósseis e substituição do mesmo por alternativas ecologicamente menos agressivas.
Diminuição dos resíduos da poluição, por meio de reciclagem.
Autocontrole de consumo de países desenvolvidos.
Aumento da pesquisa por alternativas limpas para utilização otimizada dos recursos naturais. 
Regras para proteção ambiental.
Sustentabilidade Espacial
Consiste em uma distribuição mais equilibrada do território do planeta afim de otimizar o consumo das populações. Se concentra em analisar:
Destruição de áreas e ecossistemas vitais por colonização descontroladas;
Alta concentração da população em zonas urbanas;
Reflorestamento e agricultura regenerativa
Industrialização descentralizada
Rede de reservas naturais para proteger a biosfera.
Sustentabilidade Cultural
Disseminação do conhecimento do valor da sustentabilidade na sociedade vigente.
Capitulo 2
Negociações e acordos sobre o Clima
1972- ONU Convoca a conferencia do ambiente em Estocolmo.
Primeira reunião mundial sobre o Homem e o ambiente. Debateu os possíveis problemas que enfrentaríamos no futuro.
1988 - E criada a UNFCCC- Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas
E criado o Painel Intergovernamental sobre Mudança no Clima (IPCC), reunindo 2.000 cientistas. O objetivo e
Investigar a possibilidade de a Terra estar caminhando para um aquecimento global e quais as consequências que
o fenômeno traria.
1990- Conferencia de Genebra Suíça
É publicado o primeiro relatório do IPCC, que previu que os níveis de CO2
Dobrariam nos próximos cem anos. Como resultado, a temperatura global aumentaria de 1,5 °C a 4,5 °C. O trabalho também alertou para a possibilidade de o nível do mar subir e previu a ocorrência de grandes enchentes e
secas, que poderiam ameaçar o suprimento de comida e água.
1992 – Rio 92
Chefes de Estado de diversos países do mundo reúnem-se no Rio de Janeiro para a primeira conferencia de cúpula sobre a Terra. A Convenção do Clima, assinada durante a reunião, rejeitou cortes obrigatórios nas emissões de
CO2, mas sugeriu as nações que reduzissem voluntariamente seus níveis de poluição aos de 1990. O ano 2000 foi o prazo estipulado para o inicio do controle.
Foram estabelecidos cinco acordos:
Declaração do Rio sobre o meio ambiente- Carta daTerra.
Declaração das florestas, para que cada pais estabelecesse metas para a preservações de sua florestas.
Convenção sobre mudanças climáticas, propondo a união mundial para diminuição da emissão das gazes causadores do efeito estufa.
Convenção sobre diversidade biológica, diretrizes para a preservação sustentável das espécies biológicas. Proteger a biodiversidade de maneira sustentável sem agredir o hoje e o amanha. Os EUA não assinaram essa convenção.
Agenda 21
É o principal acordo da RIO-92 a respeito do clima, desenvolvimento sustentável e metas concretas par ao século que viria. Ela é global, local e há uma brasileira a respeito dos mesmos temas para se cumprir metas afim de diminuir as emissões nocivas ao controle dos consumos no planeta a fim de atingir um equilíbrio econômico/social.
1993 – EUA concordam com o tratado de diminuição.
O presidente norte-americano, Bill Clinton, declarou-se favorável a redução das emissões dos Estados Unidos de acordo com o proposto pela conferencia do Rio. Logo ficou claro que os EUA, assim como a maioria dos países desenvolvidos, não conseguiriam reduzir suas emissões aos níveis de 1990
1995- COP-1: Berlim (Alemanha) – Mandato de Berlim e analise de um novo tratado ( Kyoto) 
Na primeira Conferencia das Partes, da qual participaram 117 países, estabeleceu-se o Mandato de Berlim como resultado consensual sobre a necessidade de se criar medidas efetivas para reduzir a emissão de GEEs, conforme os objetivos propostos pela CQMC (Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas).Ali foi feita a primeira revisão de adequação referente ao compromisso assumido pelos países desenvolvidos e da Europa Central e do Leste, listados no Anexo I da Convenção, de mitigar aos níveis de 1990 a emissão de GEEs até o ano 2000. A partir dessa revisão, chegou-se a conclusão de que tal compromisso não seria suficiente para o cumprimento das metas da CQMC, sendo necessária a elaboração de um documento, a ser apresentado em 1997, que tornasse oficial o comprometimento dos países do Anexo I em reduzir a emissão de GEEs. 
1997 COP-3: Kyoto (Japao), 1 a 10/12 de 1997 – Protocolo de Kyoto
A terceira Convenção das Partes representou um importante passo no combate a mudança do clima, desde a criação da CQMC. Ali, diante da participação de 159 países, ficou decidida a adoção do Protocolo de Kyoto, que entraria em vigor a partir da ratificação de no mínimo 55 países, que juntos fossem responsáveis por 55% das emissões de GEEs.
O Protocolo de Kyoto determina que as partes do Anexo I devem mitigar pelo menos 5,2% de suas emissões de GEEs nos níveis de 1990. O Japão assumiu o compromisso de reduzir 6%; a União Europeia concordou em diminuir 8%; num primeiro momento, os Estados Unidos se comprometeram em reduzir 7%.
 
2001- COP-7: Marrakesh (Marrocos)
Algumas das regras estabelecidas na sétima COP incluem definição dos mecanismos de flexibilização; limitação para o uso e transferênciade creditos originários de florestas, vendidos pelos países com maior potencial de
Geração de creditos de carbono (sobretudo Brasil, China e Índia) aos países do Anexo I; permissão para a adoção de programas unilaterais de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sem que haja a participação de uma nação do Anexo I; e o estabelecimento de fundos internacionais de ajuda aos países subdesenvolvidos para que se adaptem as consequências das mudanças do clima.
Em marco, o recém-eleito presidente George W. Bush jogou um balde de água fria sobre a comunidade ambientalista do planeta: declarou que os Estados Unidos não ratificariam o Protocolo de Kyoto. O mundo reagiu com vigor e acusou a administração Bush de ser "isolacionista" e de converter-se em títere dos interesses energéticos e automobilísticos norte-americanos.
2002- União Europeia ratifica e Japão ratificam o Protocolo de Kyoto.
2005 -Após a ratificação da Rússia, entra em vigor o Protocolo de Kyoto sem a participação dos EUA.
2007
(UNFCCC - COP 13)
Os delegados reunidos na conferencia climática da ONU em Bali concordou em incluir a
conservação da floresta em futuras discussões sobre um tratado novo do aquecimento global
Mdls e certificação de projetos de MDL 
Os MDL s são alternativas que implicam em assumir uma responsabilidade para reduzir as emissões de poluentes e promover o desenvolvimento sustentável. Trata-se de um mecanismo de investimentos, pelo qual
países desenvolvidos podem estabelecer metas de redução de emissões e de aplicação de recursos financeiros em projetos como reflorestamentos, produção de energia limpa. As empresas, por exemplo, ao invés de utilizar
combustíveis fosseis, que são altamente poluentes, passariam a utilizar energia produzida em condições sustentáveis, como e o caso da biomassa.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - Clean Development Mechanism (CDM) - que permite aos países industrializados financiar projetos de emissão evitada em países em desenvolvimento e receber
creditos por assim agirem, como forma de suprir parte de seus compromissos
Exercícios de MDLs ( Tabela TIR - Sistemas isolados)
Capitulo 3
Definições sobre: EIA -RIMA , Licenças ambientais (LP, LI, LO) , RAP, MCE  
Licenças ambientais
O Licenciamento Ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, a qual tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia a vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio econômico aos interesses da Segurança Nacional e a proteção da dignidade da vida humana.
A construção, instalação, ampliação e funcionamento de quaisquer estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes sob qualquer.
a) Licença Prévia - LP
É o documento que deve ser solicitado na fase preliminar de planejamento da atividade, correspondente à fase
de estudos para definição da localização do empreendimento. Concedida na fase do planejamento do
empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e exigências técnicas a
serem atendidas nas próximas fases.
b) Licença de Instalação - LI
É o documento que deve ser solicitado antes da implantação do empreendimento. Nesta fase o órgão
licenciador:
- Analisa os documentos solicitados na LP (projeto técnico, programas ambientais e plano de monitoramento).
Autoriza a instalação do empreendimento ou de uma deter minada atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
exigências técnicas necessárias.
c) Licença de Operação – LO
Autoriza o funcionamento da atividade mediante o cumprimento integral das exigências técnicas contidas na
Licença de Instalação.
É o documento que deve ser solicitado antes da operação do empreendimento. Nesta fase o órgão licenciador:
TAC
É um acordo firmado entre aquele órgão e a parte interessada (que está causando o problema), para que se cumpra a lei. Se o TAC não for obedecido, podem ser aplicadas multas ou outras punições à parte culpada. É um instrumento mais ágil para garantir a proteção dos direitos previstos na ação civil pública, pois não exige a intervenção do Judiciário.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
O Estudo de Impacto Ambiental, instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente está vinculado ao
Sistema de Licenciamento. É formado por um conjunto de procedimentos que possibilitam um exame sistemático
dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas.
Compõe o EIA, o diagnóstico ambiental, que permite conhecer os componentes ambientais e suas
interações; a descrição da ação proposta e suas alternativas; a identificação, análise e previsão dos impactos
significativos, positivos e negativos e a definição das medidas mitigadoras e programas de monitoramento bem
com um relatório síntese que constitui o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
O RIMA deverá conter as conclusões do estudo, demonstrando em linguagem acessível à toda a
comunidade todas as vantagens e desvantagens, ambientais, sociais e econômicas. Deve-se valer de quadros,
tabelas, audiovisuais e simulações que facilitem a sua compreensão
Para a apresentação do Relatório, a secretaria pode convocar audiência pública, através da imprensa,
onde podem se manifestar todas as pessoas e entidades que tenham algum interesse no projeto

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