RESUMO - GESTÃO AMBIENTAL ATUALIZADO

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1 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
SEMANA 1 - CONCEITOS E EVOLUÇÃO DAS QUESTÕES 
AMBIENTAIS 
VISÃO SISTÊMICA: A ESPÉCIE HUMANA, ATRAVÉS DA EVOLUÇÃO, DESENVOLVEU VÁRIAS TÉCNICAS 
PARA TANSFORMAR O ESPAÇO NATURAL EM ESPAÇO GEOGRÁFICO (ESPAÇO NATURAL 
TRANSFORMADO PELAS AÇÕES HUMANAS). O HOMEM ATRAVÉS DA TECNOLOGIA DOMINOU O 
ESPAÇO TERRESTRE, ALTERANDO DE MODO SIGNIFICATIVO OS ESPAÇOS DE OUTRAS FORMAS DE 
VIDA. A ESPÉCIE HUMANA ERA MAIS UM INTEGRANTE DA BIOSFERA, MAS A PARTIR DO SEU 
DESENVOLVIEMNTO TECNOLÓGICO, PASSOU A SER A ESPÉCIE QUE DOMINA, QUE UTILIZA OS 
RECURSOS NATURAIS EXAUSTIVAMENTE, QUE EXPLORA OS DIFERENTES ESPAÇÕS TERRESTRES, 
PROVOCANO A DETERIORAÇÃO DA QUALIDAE AMBIENTAL NO PLANETA. 
A VISÃO SISTÊMICA DA TERRA É UM CAMINHO FUNDAMENTAL PARA AS AÇÕES NA ÁREA AMBIENTAL. 
ESSA VISÃO CONSIDERA OS SERES VIVOS, A ÁGUA, A SOLO, AS ROCHAS E A ATMOSFERA COMO UM 
SISTEMA ÚNICO DE INTERAÇÕES, QUE APRESENTA UMA DINÂMICA INTEGRADA DE FUNCIONAMENTO. 
NOSSA ESPÉCIE DESENVOLVEU NA BIOSFERA AS CHAMADAS TECNOSFERA E SOCIOSFERA. 
BIOSFERA (ECOSFERA – ATMOSFERA, HIDROSFERA E LITOSFERA: É O ESPAÇO DA VIDA QUE 
ENVOLVE O PLANETA TERRA. A ESPÉCIE HUMANA É MAIS UMA INTEGRANTE DA BIOSFERA. NÃO É A 
ÚNICA. O HOMEM VÊ A NATUREZA COMO ALGO A SER EXPLORADO E COLOCA-SE COMO SER 
SUPERIOR DIANTES DAS OUTRAS ESPÉCIES. 
TECNOSFERA: ABRANGE AS ESTRUTURAS CONSTITUÍDAS PELO TRABALHO HUMANO NO ESPAÇO DA 
BIOSFERA – (TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO NATURAL EM ARTIFICIAL). 
SOCIOSFERA: CORRESPONDE A UM SISTEMA ARTIFICIAL DE INSTITUIÇÕES SOCIOPOLÍTICOS-
CULTURAIS, QUE SÃO DESENVOLVIDAS PELO SER HUMANO NA BIOSFERA. 
VISÃO SISTÊMICA DA TERRA: É UM CAMINHO FUNDAMENTAL PARA AÇÕES NA ÁREA AMBIENTAL. 
ESSA VISÃO CONSIDERA OS SERES VIVOS, A ÁGUA, O SOLO, AS ROCHAS E A ATMOSFERA COMO UM 
SISTEMA ÚNICO DE INTERAÇÕES, QUE APARESENTA UMA DINÂMICA INTEGRADA DE 
FUNCIONAMENTO. OLHAR FUNDAMENTAL PARA ÁREA AMBIENTAL – CONSIDERA OS SERES VIVOS, 
A ÁGUA, O SOLO, AS ROCHAS E A ATMOSFERA COMO UM SISTEMA ÚNICO DE INTERAÇÕES. 
TEORIA DE GAIA: FOI PROPOSTA NA DÉCADA DE 1970 PELO CIENTISTA INGLÊS JAMES LOVELOCK. 
PROPÕE A EXISTÊNCIA DE UM SISTEMA CIBERNÉTICO DE CONTOLE, QUE COMPREENDERIA A 
BIOSFERA, HIDROSFERA, ATMOSFERA, OS SOLOS E PARTE DA CROSTA TERRESTRE, E TERIA A 
CAPACIDADE DE MANTER PROPRIEDADES DO AMBIENTE, COMO A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E A 
TEMPERATURA, EM ESTADOS ADEQUADOS PARA VIDA. PLANETA TERRA FOI E CONTINUA A SER 
ATIVAMENTE TRANSFORMADO PELA PRESENÇA DE SERES VIVOS NO PLANETA, DE MODO A MANTER, 
CONDIÇÕES ADEQUADAS À PRÓPRIA VIDA (LOVELOCK, 1995) 
IMPORTANTE: 
NO NOSSO PLANETA HOUVE UM CRESCIMENTO GIGANTESCO NOS ÚLTIMOS 50 ANOS. EM 2011 A 
POPULAÇÃO MUNDIAL ATINGIU 7 BILHÕES DE HABITANTES EM 2017 SOMAMOS MAIS 600 MILHÕES 
DE HABITANTES – 7,6 BILHÕES DE HABITANTES (20% DESSA POPULAÇÃO TOTAL VIVE EM PAÍSES 
DESENVOLVIDOS E 80% VIVEM EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS. E A PROJEÇÃO PARA 2055 É DE 10 
BILHÕES. O ALTO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO CAUSA GRANDES IMPACTOS SOBRE OS RECURSOS 
NATURAIS (RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS) QUE ESTÃO DISPONÍVEIS NO PLANETA. RESSALTA-SE 
QUE SOMENTE 20% PERTENCEM A PAÍSES DESENVOLVIDOS E 80% PERTENCEM AOS PAÍSES 
SUBDESENVOLVIDOS. 
ÍNDICE DO PLANETA VIVO: (LPI, SIGLA EM INGLÊS) MEDE AS TENDÊNCIAS SOBRE A VIDA DE 
MILHARES DE POPULAÇÕES DE VERTEBRADOS DIMINUI 52% ENTRE 1970 E 2010. O NÚMERO DE 
MAMÍFEROS, AVES, RÉPTEIS, ANFÍBIOS E PEIXES EM TODO O PLANETA É, EM MÉDIA, A METADE DO 
QUE RA 40 ANOS ATRÁS. A BIODIVERSIDADE ESTÁ DIMINUINDO EM REGIÕES TEMPERADAS E 
TROPICAIS, MAS A REDUÇÃO É MAIOR NOS TRÓPICOS. 
LPI TERRESTRE: DIMINUIRAM 39% ENTRE 1970 E 2010, NÃO MOSTRA SINAL DE DESACELERAÇÃO – A 
PERDA DE HABITAT PARA ABRIR CAMINHO PARA ATIVIDADES HUMANAS – AGRICULTURA, 
DESENVOLVIMENTO HURBANO E GERAÇÃO DE ENERGIA – AGRAVADOS PELA CAÇA QUE É UMA 
GRANDE AMEAÇA. 
LPI DE ÁGUA DOCE: DIMINUIRAM 76%. PRINCIPAIS AMEAÇAS É A PERDA DE FRAGMENTAÇÃO DE 
HABITATS, POLUIÇÃO E ESPÉCIES INVASORAS. MUDANÇAS NOS NÍVEIS DAS ÁGUAS E NA 
CONECTIVIDADE DOS SISTEMAS DE ÁGUA DOCE – EX. IRRIGAÇÃO E REPRESAS DE USINAS 
HIDRELÉTRICAS. 
 
 
 
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LPI MARINHO: DIMINUIRAM 39% AS REDUÇÕES MAIS MARCANTES SÃO NOS TRÓPICOS E OCEANO 
ANTÁRTICO – ESPÉCIES EM DECLÍNIO INCLUEM TARTARUGAS MARINHAS, VÁRIAS ESPÉCIES DE 
TUBARÕES E GRANDES AVES MARINHAS MIGRATÓRIAS COMO O ALBATROZ-ERRANTE. 
A DEMANDA DA HUMANIDADE SOBRE A NATUREZA ULTRAPASSA A CAPACIDADE DE REPOSIÇÃO DO 
PLANETA E SERIA NECESSÁRIA A CAPACIDADE REGENERATIVA DE 1,5 TERRA PARA FORNECER 
OS SERVIÇOS ECOLÓGICOS QUE USAMOS ATUALMENTE. AS CONSEQUÊNCIAS SÃO: DIMINUIÇÃO 
DOS RECURSOS NATURAIS; ACUMULAÇÃO DE RESÍDUOS QUE EXCEDE A NOSSA CAPACIDADE DE 
ABSORÇÃO OU RECICLAGEM (UM EXEMPLO DISSO É A CRESCENTE CONCENTRAÇÃO DE CARBONO 
NA ATMOSFERA). 
RECURSOS NATURAIS: QUANDO A ESPÉCIE HUMANA UTILIZA OS ELEMENTOS DISPONÍVEIS NA 
NATUREZA, QUE TÊM VALOR ECONÔMICO OU APRESENTAM OUTRA IMPORTÂNCIA PARA SEREM 
UTILIZADOS. ESTES RECURSOS NATURAIS SÃO DIVIDIDOS EM RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS 
(COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS). SEGUNO VENTURI (2006, P.13) A DEFINIÇÃO “QUALQUER ELEMENTO OU 
ASPECTO DA NATUREZA QUE ESTEJA EM DEMANDA, SEJA PASSÍVEL DE USO OU ESTEJA SENDO 
USADO PELO HOMEM, DIRETA OU INDIRETAMENTE, COMO FORMA DE SATISFAÇÃO DE SUAS 
NECESSIDADES FÍSICAS E CULTURAIS EM DETERMINADO TEMPO E ESPAÇO”. 
PEGADA ECOLÓGICA: MEDE A PRESSÃO HUMANA SOBRE A NATUREZA E O QUE SE COMPROVA É 
QUE ELA APRESENTA SEUS ÍNDICES ASCENDENTES. A PEGADA ECOLÓGICA, QUE É REPRESENTADA 
PELA UNIDADE DE MEDIDA CHAMADA HECTARE GLOBAL (GHA, EM INGLÊS). ELA AVALIA AS 
NECESSIDADES HUMANAS DE RECURSOS NATURAIS E SERVIÇOS ESSENCIAIS RELACIONANDO-AS 
COM A CAPACIDADE DA TERRA PARA FORNECER TAIS RECURSOS E SERVIÇOS (BIOCAPACIDADE). 
PEGADA DE CARBONO: QUE É A QUANTIDADE DE FLORESTA NECESSÁRIA PARA ABSORVER AS 
EMISSÕES ADICIONAIS DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) QUE OS OCEANOS NÃO CONSEGUEM 
ABSORVER. (ANALÍSA A EMISSÃO DE GEE A PARTIR DE UMA ATIVIDADE OU PROCESSO PRODUTIVO) 
O CARBONO DERIVADO DA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS (RECURSO NATURAL NÃO-
RENOVÁVEL), QUE REPRESENTA O PRINCIPAL COMPONENTE DA PEGADA ECOLÓGICA DA 
HUMANIDADE. EM 1961, O CARBONO RESPONDIA POR 36% DE NOSSA PEGADA TOTAL, ENQUANTO EM 
2010 RESPONDIA POR 53% (WWF, 2014). 
PEGADA ECOLÓGICA PER CAPITA: 
 QUANTIDADE MÉDIA DE BENS E SERVIÇOS UTILIZADOS POR UMA PESSOA; 
 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS, INCLUINDO COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, PARA 
FORNECER ESSES BENS E SERVIÇOS. 
EM RELAÇÃO AOS PAÍSES DO MUNDO EXISTEM DIVERSAS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS 
ENTRE ELES, OS 25 PAÍSES COM A MAIOR PEGADA ECOLÓGICA PER CAPITA SÃO NAÇÕES DE RENDA 
ALTA. DETALHE IMPORTANTE: PARA PRATICAMENTE TODOS ESSES PAÍSES, O CARBONO É O MAIOR 
COMPONENTE DA PEGADA. ASSIM, A CONTRIBUIÇÃO DE CADA NAÇÃO PARA A SOBRECARGA 
ECOLÓGICA GLOBAL VARIA ENTRE PAÍSES. O IMPACTO SOBRE O AMBIENTE É MEDIDO MAIS PELO 
PADRÃO DE CONSUMO DAS PESSOAS. 
A SOBRECARGA DA PEGADA ECOLÓGICA GLOBAL DE CADA PAÍS É DIFERENTE. EX: 
MÉDIA MUNDIAL: 2,7 HECTARES GLOBAIS POR PESSOA, SENDO QUE A BIOCAPACIDADE 
DISPONÍVEL É DE APENAS 1,8 HECTARE GLOBAL (DÉFICIT DE 0,9 GHA/PESSOA, OU SEJA, MAIS DE 
50%) 
 CATAR: PRECISARÍAMOS DE 4,8 PLANETAS 
 ESTADOS UNIDOS: PRECISARÍAMOS DE 3,9 PLANETAS 
 BRASIL: MODO PREDADOR QUE É TRATADO AS FLORESTAS E DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL DA 
POPULAÇÃO: MATA ATLÂNTICA SÓ RESTA 7% - BRASIL 2,9 HECTARES GLOBAIS 
PROJEÇÃO PARA 2050 APONTAM QUE, SE CONTINUARMOS PROCEDENDO DESTA FORMA, 
NECESSITAREMOS DE MAIS DE DOIS PLANETAS PARA MANTER NOSSO PADRÃO DE CONSUMO! 
IMPORTANTE: 
MATA ATLÂNTICA FOI CONSIDERADA UM DOS 25 HOTSPOSTS DO MUNDO (ALTA DIVERSIDADE DE 
ESPÉCIES, ALTA TAXA DE ENDEMISMO E GRANDE AMEAÇA A SUA EXISTÊNCIA. 
CLASSIFICAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS: 
 FLUXOS (RENOVÁVEIS) ESTOQUES (NÃO RENOVÁVEIS)3 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
CARACTERÍSTICAS 
EXIGEM 
UMA “ZONA 
CRÍTICA” 
PARA 
RENOVAR-
SE. 
SEM “ZONA CRÍTICA”. 
CONSUMIDOS 
PELO USO. 
TECNICAMENTE 
RECUPERÁVEIS 
(SEU ESTOQUE 
É FIXO). 
RECICLÁVEIS 
(ESTOQUE 
AFETADO 
PELA 
ENTROPIA E 
CUSTO) 
CLASSE 
PESCA, 
FLORESTAS, 
ANIMAIS, 
SOLO 
AGRÍCOLA, 
ÁGUA DE 
AQUÍFEROS. 
ENERGIA SOLAR, 
MARÉS, VENTOS, 
ONDAS, ÁGUA EM 
GERAL, AR. 
PETRÓLEO, 
GÁS, 
CARVÃO. 
OURO, PRATA, 
POTASSA NÃO 
METÁLICOS EM 
GERAL. 
METÁLICOS 
EM GERAL. 
É IMPORTANTE DESTACAR QUE OS RECURSOS NATURAIS DEVERIAM SATISFAZER TRÊS CONDIÇÕES: 
 TAXAS DE USO DE RECURSOS RENOVÁVEIS QUE NÃO EXCEDAM AS SUAS TAXAS DE 
REGENERAÇÃO; 
 TAXAS DE USO DE RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS QUE NÃO EXCEDAM A TAXAS NAS QUAIS 
SUBSTITUTOS RENOVÁVEIS SUSTENTÁVEIS SEJAM DESENVOLVIDOS; 
 TAXAS DE EMISSÃO DE POLUENTES QUE NÃO EXCEDAM A CAPACIDADE ASSIMILATIVA DO MEIO 
AMBIENTE. 
A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS TEM SIDO CRESCENTE E ENCONTRA-SE NUM PATAMAR 
MUITO ELEVADO ATUALMENTE, PRINCIPALMENTE SE ESSES PRODUTOS ESTÃO DESTINADOS AO 
COMÉRCIO INTERNACIONAL. 
A EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES DO BRASIL CORRESPONDE A 46,9% DAS EXPORTAÇÕES. ISSO FAZ 
COM QUE O PAÍS TENHA UM ALTO GRAU DE DEPENDÊNCIA DA EXPLORAÇÃO AMBIENTAL OU DO 
AUMENTO DA EXPLORAÇÃO, NA MEDIDA EM QUE OS PREÇOS CAEM E, CONSEQUENTEMENTE, 
ACUMULAM O CUSTO DA DEPREDAÇÃO PARA AS GERAÇÕES FUTURAS (DIAS, 2002). 
GASES DE EFEITO ESTUFA: DIÓXIDO DE CARBONO (CO2), METANO OU GÁS NATURAL (CH4) E ÓXIDO 
NITROSO (N2O). 
BIODIVERSIDADE: É UM NEOLOGISMO DERIVADO DO TERMO “DIVERSIDADE BIOLÓGICA” E 
SIGNIFICA A VARIEDADE DA VIDA EXISTENTE EM NOSSO PLANETA. É UM CONCEITO RECENTE, POIS 
FOI ESTABELECIDO NA CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA (CDB), DURANTE 
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, REALIZADA NO 
RIO DE JANEIRO EM JUNHO DE 1992. NESSA CONFERÊNCIA, A TEMÁTICA DA BIODIVERSIDADE FOI 
EFETIVAMENTE ALÇADA À CATEGORIA DOS GRANDES PROBLEMAS A SEREM ENFRENTADOS 
GLOBALMENTE NO SÉCULO XXI. OBS.: O CONCEITO SURGIU ANTES DA ECO-92, ASSIM COMO O 
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; NO ENTANTO, FOI A PARTIR DESSA CONFERÊNCIA 
QUE ELES GANHARAM EVIDÊNCIA! A BIODIVERSIDADE TEM IMPORTÂNCIA EM NOSSO PLANETA E 
TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO ENFRENTAM UM DILEMA CADA VEZ MAIS FORTE AO TER QUE 
OPTAR ENTRE A PRESERVAÇÃO DE SUA BIODIVERSIDADE OU O COMPROMETIMENTO AINDA MAIOR 
DE SEUS SALDOS COMERCIAIS. 
IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE: 
 RESPONSÁVEL PELO EQUILÍBRIO DE TODOS OS ECOSSISTEMAS; 
 REPRESENTA UM ENORME POTENCIAL ECONÔMICO, EM FUNÇÃO DOS SIGNIFCATIVOS AVANÇOS 
DA BIOTECNOLOGIA; 
 ACREDITA-SE QUE A BIODIVERSIDADE ESTEJA SE DECOMPONDO PRINCIPALMENTE AO 
OBSERVAR-SE A CONSTANTE EXTINÇÃO E ESPÉCIES. 
PROBLEMÁTICA AMBIENTAL: 
 ENERGIA INSUFICIENTE PARA A MANUTENÇÃO DOS ECOSSISTEMAS, EM FUNÇÃO DO USO 
EXCESSIVO DOS RECURSOS NATURAIS PELAS ATIVIDADES HUMANAS; 
 UTILIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS QUE LIBERA UMA QUANTIDADE ENORME E CO2 
(MUDANÇAS CLIMÁTICAS); 
 DESERTIFICAÇÃO (PERA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA) 
 EXTINÇÃO DA BIODIVERSÍDADE 
O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E A NATUREZA DEVERIAM ANDAR EM EQUILÍBRIO, 
POIS QUANDO O USO DA TECNOLOGIA ESTÁ DISSOCIADO AO RESPEITO À NATUREZA, OS DESASTRES 
ECOLÓGICOS SEMPRE ACONTECEM! 
BIODIVERSIDADE: APRESENTA UMA VARIEDADE DE FORMAS DE VIDA (DESCREVER A VARIEDADE 
EM DETERMINADO ECOSSISTEMA, UMA REGIÃO GEOGRÁFICA, OU EM TODO O PLANETA). QUANTO 
MAIS DIOVERSIDADE É UMA REGIÃO, MAIS SAUDÁVEL ELA É! 
 
 
 
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A FALTA DA VISÃO INTEGRADA TEM ALGUMAS CAUSAS: 
 LÓGICA CAPITALISTA: VENDER PARA LUCRAR. 
 SOCIEDADE DE CONSUMO: ALIMENTA ESTA LÓGICA, POIS BUSCA A FELICIDADE BASEADA NO 
TER, AUMENTANDO A GERAÇÃO DE RESÍDUOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS. 
 OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA: (PRODUTOS COM BAIXA DURABILIDADE) – FAVORECE 
AUMENTO DA PRODUÇÃO E DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS. 
OS PRINCIPAIS ACIDENTES AMBIENTAIS DO SÉCULO XXI NO MUNDO E NO BRASIL 
QUANDO SE ANALISA OS ACIDENTES AMBIENTAIS PROVOCADOS PELAS AÇÕES HUMANAS, PERCEBE-
SE QUE O QUE MAIS ESTÁ SENDO LEVADO EM CONTA É A DIMENSÃO ECONÔMICA, OU SEJA, OS 
LUCROS OBTIDOS PELA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS (QUE SERÃO TRANSFORMADOS 
EM OBJETOS DE CONSUMO PARA A POPULAÇÃO OU SERÃO FONTE DE ENERGIA PARA PRODUÇÃO 
DE NOVOS PRODUTOS, QUE RAPIDAMENTE TORNARÃO OBSOLETOS). 
SOCIEDADE DE CONSUMO 
DESDE O INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E ATÉ POUCO TEMPO ATRÁS, O MEIO AMBIENTE ERA 
CONSIDERADO UM BEM LIVRE QUE QUALQUER PESSOA TINHA O DIREITO DE USAR CONFORME SUA 
VONTADE. NO ENTANTO, A POLUIÇÃO ACARRETA ALTOS CUSTOS PARA A SOCIEDADE E, POR ESSA 
RAZÃO, O MEIO AMBIENTE NÃO PODE SER CONSIDERADO UM BEM LIVRE. 
A SOCIEDADE INDUSTRIAL TROUXE A INSTABILIDADE, PRODUZINDO UMA SOCIEDADE EM RISCO E 
EM CONTRADIÇÃO E, EMBORA AS DIFERENTES FORMAS DE RISCO TENHAM SIDO INTRODUZIDAS 
PELA PRÓPRIA ESPÉCIE HUMANA EM DECORRÊNCIA DE SEU MODERNO ESTILO DE VIDA, OS RISCOS 
PRODUZIDOS NÃO AMEAÇAM A REPRODUÇÃO DA LÓGICA CAPITALISTA. PELO CONTRÁRIO, OS 
RISCOS DA MODERNIZAÇÃO REPRESENTAM GRANDES NEGÓCIOS, TIRANDO VANTAGENS DOS 
INCONVENIENTES GERADOS AO AMPLIAR MERCADOS MEDIANTE MARKETING EMPRESARIAL E 
CONQUISTANDO CONSUMIDORES E A GARANTIA DOS LUCROS. 
A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, AS EMPRESAS TIVERAM COMO VERDADEIROS 
PARCEIROS/FERRAMENTAS A PUBLICIDADE E PROPAGANDA, COMO TAMBÉM O MARKETING, QUE 
CONTRIBUÍRAM E AINDA CONTRIBUEM COM O AUMENTO CADA VEZ MAIOR DA PRODUÇÃO DE 
DIVERSOS TIPOS DE PRODUTOS. 
A POPULAÇÃO DE PAÍSES INDUSTRIALIZADOS (SEJA EM PAÍSES QUE INICIARAM A REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL OU AQUELES COM INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA) TORNARAM-SE VERDADEIRAS 
“CONSUMIDORAS COMPULSIVAS”, INFLUENCIADAS DIARIAMENTE PELAS DIFERENTES MÍDIAS, 
PROGRAMAS DE TVS, QUE ESTRATEGICAMENTE FORAM RESPONSÁVEIS PELA CRIAÇÃO DE “NOVOS 
DESEJOS”, ATRELANDO TAMBÉM A IDEIA DE QUE A FELICIDADE SÓ SERIA POSSÍVEL NO SENTIDO DE 
“TER” CADA VEZ MAIS OBJETOS E “COISAS” DIVERSAS. 
O CRESCIMENTO POPULACIONAL EXERCE UMA FORTE PRESSÃO NA DEMANDA POR MAIS PRODUTOS, 
ELEVANDO O VOLUME DE PRODUÇÃO E FORÇANDO O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS. 
ESSA “SOCIEDADE DE CONSUMO=TER É SINÔNIMO DE FELICIDADE” (EXIGENTE E CONSUMISTA) 
QUE SE ESTABELECEU JUNTO COM A “OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA” TRAZ COMO 
CONSEQUÊNCIAS PRINCIPAIS O AUMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS E DE IMPACTOS 
AMBIENTAIS CAUSADOS PELO CONSUMO DESENFREADO DAS PRODUÇÕES E DEMANDAS DE 
INDÚSTRIAS E EMPRESAS. 
IMPORTANTE 
TANTO A INDÚSTRIA QUANTO A SOCIEDADE DE CONSUMO (CONSUMISTA) SÃO RESPONSÁVEIS PELOS 
GRANDES IMPACTOS AMBIENTAIS NO 0,2PLANETA E PELO AUMENTO NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS. DESENVOLVER FERRAMENTAS E AÇÕES QUE LEVEM À CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NO 
ESPAÇO EM QUE VOCÊ VIVE E TRABALHA SÃO FUNDAMENTAIS PARA INICIAR MUDANÇAS PARA UMA 
SOCIEDADE MAIS JUSTA E SUSTENTÁVEL! 
SEMANA 2 - INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 
O MEIO AMBIENTE ATÉ POUCO TEMPO ATRÁS ERA CONSIDERADO UM BEM LIVRE. APÓS CONSIDERAR 
O ALTO CUSTO QUE A POLUIÇÃO ACARRETA PARA A SOCIEDADE, COMO OS DANOS CAUSADOS À 
SAÚDE DAS POPULAÇÕES O MEIO AMBIENTE NÃO PODE SER CONSIDERADO UM BEM LIVRE. 
PRINCIPAIS QUESTÕES AMBIENTAIS 
DÉCADA DE 60: PUBLICAÇÃO DE RACHEL CARSON TORNA-SE REFERÊNCIA PARA DISCUSSÕES 
AMBIENTAIS (LIVRO: PRIMAVERA SILÊNCIOSA) 
ORIGINALMENTE PUBLICADO NA DÉCADA DE 1960 NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, NO AUGE DA 
PRODUÇÃO QUÍMICA DOS CHAMADOS ORGANOCLORADOS, HOJE CONHECIDOS TAMBÉM COMO 
POLUENTES PERSISTENTES ORGÂNICOS E SEU USO INDISCRIMINADO AINDA NA AGRICULTURA. 
 
 
 
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TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
ESTE LIVRO FOI CONSIDERADO UM MARCO DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA, NA DÉCADA DE 1970 
E, ATÉ HOJE, É UMA REFERÊNCIATEÓRICA E NOS DEBATES EM SAÚDE PÚBLICA, ENTRE MÉDICOS, 
CIENTISTAS AMBIENTAIS E AGENTES DE SAÚDE, POR ALERTAR AO PÚBLICO SOBRE AS AMEAÇAS QUE 
OS POLUENTES QUÍMICOS ORGÂNICOS TRAZEM AO AMBIENTE E À POPULAÇÃO. APESAR DOS RISCOS, 
O USO E A LIBERAÇÃO DE NOVOS AGROTÓXICOS CONTINUAM COMO PAUTA DE AGENDAS POLÍTICAS 
NO BRASIL, QUE PRIVILEGIAM INTERESSES ECONÔMICOS EM DETRIMENTO AS OPINIÕES DE 
ESPECIALISTAS EM SAÚDE HUMANA. 
FINAL DOS ANOS 1960 – PAÍSES INDUSTRIALIZADOS COMEÇARAM A PERCEBER O IMPACTO 
NEGATIVO DAS SUAS TECNOLOGIAS. A POPULAÇÃO AFETADA POR ESSES PROBLEMAS COMEÇOU A 
SE ORGANIZAR EM GRUPOS DE PROTESTO, QUE EXIGIAM O CONTROLE DA POLUIÇÃO, A 
CONSERVAÇÃO E A PROTEÇÃO DA NATUREZA. AS ONGS ATUARAM COM O AUMENTO DA 
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS PROBLEMAS AMBIENTAIS E AS RECLAMAÇÕES DA SUÉCIA – QUE 
SOFRIA AS CONSEQUÊNCIAS DA CHUVA ÁCIDA PROVENIENTE DAS EMISSÕES DA INGLATERRA E 
ALEMANHA. 
1968 – FUNDADO CLUBE DE ROMA QUE AGREGOU CEM EMPRESÁRIOS, POLÍTICOS E CIENTISTAS 
SOCIAIS, PREOCUPADOS COM AS CONSEQUÊNCIAS DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO 
PREDATÓRIO ADOTADO PELOS PAÍSES RICOS DO OCIDENTE E QUE RAPIDAMENTE SE ESPALHAVA 
POR TODO O GLOBO TERRESTRE. 
1971 – O CLUBE PUBLICA UM RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DO PLANETA, QUE FOI DENOMINADO 
COMO LIMITES DO CRESCIMENTO. NESSE RELATÓRIO RECOMENDA-SE CRESCIMENTO ZERO DA 
ATIVIDADE ECONÔMICA E DA POPULAÇÃO, COMO FORMA DE GARANTIR A CONTINUIDADE DA 
EXISTÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA. PARALELAMENTE A ESSE GRUPO, SURGE O GRUPO FORMADO 
POR PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO QUE NÃO ACHARAM JUSTO O CRESCIMENTO ZERO E FAZEM 
MUITAS CRÍTICAS EM RELAÇÃO AO RELATÓRIO PUBLICADO, PRINCIPALMENTE 
PORQUE CONGELAVA DESIGUALDADES E NÃO PREVIA MUDANÇAS NOS PADRÕES DE PRODUÇÃO 
E CONSUMO ADOTADOS PELA SOCIEDADE, COMO TAMBÉM NÃO PROPUNHA UMA REDISTRIBUIÇÃO 
DE RIQUEZAS ENTRE OS PAÍSES E AS DIFERENTES CAMADAS DA POPULAÇÃO. 
 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCEM EXPONENCIALMENTE. 
 DIMINUIÇÃO DE RECURSOS NATURAIS 
 ALGUM TEMPO DEPOIS, REDUÇÃO DA POPULAÇÃO 
 CRESCIMENTO A QUALQUER CUSTO 
 GRUPO FORMADO POR PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIDOS 
 NÃO ACHARAM JUSTO O CRESCIMENTO ZERO, POIS, CONGELAVA AS DESIGUALDADES E NÃO 
PREVIA MUDANÇAS NOS PADRÕES DE PRODUÇÃO E CONSUMO ADOTADOS PELA SOCIEDADE, 
COMO TAMBÉM, NÃO PROPUNHA UMA REDISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZAS ENTRE OS PAÍSES E AS 
DIFERENTES CAMADAS DA POPULAÇÃO. 
 GRUPO LIDERADO PELO BRASIL E PELA ÍNDIA. 
 O PIOR TIO DE POLUIÇÃO É A POBREZA, A FALTA DE CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ALIMENTAÇÃO, 
SANEAMENTO E EDUCAÇÃO. (INDIRA GANDHI). 
 
 
 
 
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PROCESSAMENTO PADRÃO DO MODELO MUNDIAL (P. 122 DO LIVRO LIMITES DO CRESCIMENTO) 
ESTOCOLMO 72: I CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E O HOMEM 
ACONTECEU EM ESTOCOLMO A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS, COM O TEMA “CRESCIMENTO 
ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE”. COMPARECERAM 113 PAÍSES – FOI CONSIDERADO UM MARCO 
POLÍTICO INTERNACIONAL ESSA CONFERÊNCIA É CONSIDERADA UM MARCO POLÍTICO 
INTERNACIONAL PARA O SURGIMENTO DE POLÍTICAS DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL E 
PROPOSTAS DE NOVOS CONCEITOS AMBIENTAIS. NESSA ÉPOCA, A POSIÇÃO DO BRASIL EM 
RELAÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS, APOIADA PELOS DEMAIS PAÍSES DO CHAMADO TERCEIRO 
MUNDO, FOI BASTANTE CLARA: O CRESCIMENTO ECONÔMICO NÃO DEVERIA SER SACRIFICADO 
EM NOME DE UM AMBIENTE MAIS PURO; SUGERIU-SE QUE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS 
DEVERIAM PAGAR PELOS ESFORÇOS DE DESPOLUIÇÃO. ALÉM DISSO, O BRASIL DISCORDOU DA 
RELAÇÃO DIRETA ENTRE CRESCIMENTO POPULACIONAL E EXAUSTÃO DOS RECURSOS NATURAIS, 
OPONDO-SE FORTEMENTE ÀS PROPOSTAS DE MEDIDAS DE CONTROLE DE NATALIDADE. 
PAÍSES DEFENDENDO O CRESCIMENTO ZERO (CLUBE DE ROMA): GRUPO DE EMPRESÁRIOS, 
CIENTISTAS SOCIAIS, POLÍTICOS (PAÍSES RICOS). EM 1971, O CLUBE PÚBICA UM RELATÓRIO SOBRE A 
SITUAÇÃO DO PLANETA, QUE FOI DENOMINADO COMO LIMITES DE CRESCIMENTO (RECOMENDA-
SE CRESCIMENTO ZERO DA ATIVIDADE ECONÔMICA E DA POPULAÇÃO, COMO FORMA DE 
GARANTIR A CONTINUIDADE DA EXISTÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA DO PLANETA) 
X 
PAÍSES DEFENDENDO O CRESCIMENTO A QUALQUER CUSTO: GRUPO FORMADO POR PAÍSES EM 
DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIDOS. NÃO ACHARAM JUSTO O CRESCIMENTO ZERO, POIS, 
CONGELAVA AS DESIGUALDADES E NÃO PREVIA MUDANÇAS NOS PADRÓES DE PRODUÇÃO E 
CONSUMO ADOTADOS PELA SOCIEDADE, COMO TAMBÉM, NÃO PROPUNHA UMA 
REDISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZAS ENTRE OS PAÍSE E AS DIFERENTES CAMADA DA POPULAÇÃO. 
POSIÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS: 
 CRESCIMENTO ECONÔMICO NÃO DEVERIA SER SACRIFICADO EM NOME DE UM AMBIENTE MAIS 
PURO. 
 PAÍSES DESENVOLVIDOS DEVERIAM PAGAR PELOS ESFORÇOS DE DESPOLUIÇÃO. 
 DISCORDOU DA RELAÇÃO DIRETA ENTRE CRESCIMENTO POPULACIONAL E EXAUSTÃO DOS 
RECURSOS NATURAIS, OPONDO-SE FORTEMENTE ÀS PROPOSTAS DE MEDIDAS DE CONTROLE DE 
NATALIDADE. 
RELATÓRIO BRUNDTLAND: O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
1983 – POR DECISÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU, FOI CRIADA A COMISSÃO MUNDIAL DE MEIO 
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD) PELA PRIMEIRA MINISTRA DA NORUEGA, GRO HARLEM 
BRUNDTLAND. 
OBJETIVO: ANALISAR A INTERFACE ENTRE A QUESTÃO AMBIENTALE DESENVOLVIMENTO E PROPOR 
UM PLANO DE AÇÕES. A COMISSÃO BRUNDTLAND (PRESIDIDA PELA PRIMEIRA MINISTRA DA 
NORUEGA GRO HARLEM BRUNDTLAND) ENCERROU SEUS TRABALHOS EM 
1987 – COM UM RELATÓRIO CHAMADO “NOSSO FUTURO COMUM” NELE ENCONTRA-SE A DEFINIÇÃO 
DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
DEFINIÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: É AQUELE QUE ATENDE ÀS NECESSIDADES DO 
PRESENTE SEM COMPROMETER A POSSIBILIDADE DAS GERAÇÕES FUTURAS SATISFAZEREM SUAS 
PRÓPRIAS NECESSIDADES”. 
DURANTE MUITO TEMPO, O PENSAMENTO DOMINANTE FOI QUE DESENVOLVIMENTO E 
CRESCIMENTO ECONÔMICO SERIAM A MESMA COISA (O PIB, POR EXEMPLO, SEMPRE FOI VISTO COMO 
A MEDIDA IDEAL PARA CONSIDERAR UM PAÍS DESENVOLVIDO). NO ENTANTO, AS PESQUISAS 
MOSTRARAM QUE O MUNDO REAL NÃO É BEM ASSIM E OUTROS CRITÉRIOS PARA ESTABELECERMOS 
SE UM PAÍS OU UM LUGAR É DESENVOLVIDO OU NÃO DEVERIAM SERVIR DE MEDIDAS. EM FUNÇÃO 
DESSA NECESSIDADE, O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD) 
PROPÔS UM NOVO CONCEITO: O DO DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTÁVEL (DHS), QUE 
PASSOU A EVIDENCIAR ASPECTOS IMPORTANTES PARA A HUMANIDADE AO DIZER QUE: O SER 
HUMANO É A RAZÃO DE SER DO DESENVOLVIMENTO, E NO SER HUMANO DEVEM ESTAR CENTRADOS 
TANTO O PROCESSO QUANTO OS RESULTADOS INERENTES AO DESENVOLVIMENTO. 
O DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTÁVEL (DHS) ENFATIZA QUE: 
 O DESENVOLVIMENTO É DAS PESSOAS: OCORRE PELA AMPLIAÇÃO DAS CAPACIDADES, 
OPORTUNIDADES E POTENCIALIDADES CRIATIVAS E DOS DIREITOS DE ESCOLHA DOS 
 
 
 
7 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
INDIVÍDUOS, POR MEIO DA OFERTA DE NUTRIÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO E DE OUTRAS CONDIÇÕES 
FUNDAMENTAIS PARA UMA VIDA DIGNA. 
 O DESENVOLVIMENTO É PARA AS PESSOAS: OS BENEFÍCIOS DO DESENVOLVIMENTO E DO 
CRESCIMENTO ECONÔMICO DEVEM EXPRESSAR-SE NAS VIDAS DAS PESSOAS, OU SEJA, UMA 
COMUNIDADE SÓ PODE SER CONSIDERADA DESENVOLVIDA QUANDO O QUE ELA PRODUZ É 
APROPRIADO DE FORMA JUSTA E EQUITATIVA POR SEUS CIDADÃOS. 
 O DESENVOLVIMENTO SE DÁ PELAS PESSOAS: DESENVOLVIMENTO PROMOVIDO PELAS 
PRÓPRIAS PESSOAS, MEDIANTE SUA PARTICIPAÇÃO ATIVA E CONSTANTE NAS DECISÕES QUE 
AFETAM SUAS VIDAS (A ISSO CHAMA-SE CAPACITAR AS PESSOAS). 
OBSERVAÇÃO: A VARIÁVEL HUMANA (SOCIAL) TORNA-SE FUNDAMENTAL PARA O 
DESENVOLVIMENTO E PARA QUE ELE SEJA SUSTENTÁVEL É PRECISO INTEGRAR OUTRAS VARIÁVEIS 
QUE VÃO ALÉM DO DESENVOLVIMENO VISTO APENAS PELO RESULTADO DO PIB (CRESCIMENTO 
ECONÔMICO), POR EXEMPLO. 
AGENDA 21 AOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) 
1988 – A ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS APROVOU A RESOLUÇÃO 43/196, QUE PROPUNHA 
REALIZAR, ATÉ 1992, UMA NOVA CONFERÊNCIA SOBRE TEMAS AMBIENTAIS. A CONVOCAÇÃO FOI 
MARCADA PARA JUNHO DE 1992, COM O OBJETIVO DE DISCUTIRAS CONCLUSÕES E AS PROPOSTAS 
DO RELATÓRIO BRUNDTLAND – PARTICULARMENTE, O CONCEITO DO DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL – E COMEMORAR OS 20 ANOS DA CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO. 
ECO 92 ou RIO 92 
O BRASIL FOI ESCOLHIDO PARA SEDIAR ESSA CONFERÊNCIA. DECIDIU-SE POR REALIZÁ-LA NA 
CIDADE DO RIO DE JANEIRO (ECO 92), CONTANDO COM DOIS EVENTOS PRINCIPAIS: 
 A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS (TAMBÉM CONHECIDA COMO CÚPULA DA TERRA) – 
GOVERNAMENTAL – COM A PRESENÇA DE 178 PAÍSES E A PARTICIPAÇÃO DE 112 CHEFES DE 
ESTADO, RESULTANDO NA MAIOR CONFERÊNCIA DESSE TIPO JAMAIS REALIZADA. 
 O FÓRUM GLOBAL UMA CONFERÊNCIA PARALELA DOS SETORES INDEPENDENTES – ONGS 
AMBIENTALISTAS E LIGADAS A OUTROS SETORES DO DESENVOLVIMENTO, ÀS INDÚSTRIAS, AOS 
POVOS TRADICIONAIS, ÀS MULHERES ETC. 
OS PRINCIPAIS RESULTADOS DA CONFERÊNCIA DO RIO DE JANEIRO FORAM: 
 DECLARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO/92; 
 DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS SOBRE O USO DAS FLORESTAS; 
 CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA; 
 CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS; 
 PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O SÉCULO XXI, MAIS CONHECIDA COMO AGENDA 21; 
 COMISSÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; 
 CONVENÇÃO PARA O COMBATE À DESERTIFICAÇÃO. 
1992 - FOI APROVADA NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS, A CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES 
UNIDAS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, QUE É UM TRATADO AMBIENTAL INTERNACIONAL QUE 
VISA ESTABILIZAR AS CONCENTRAÇÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE), NA ATMOSFERA, 
RESULTANTES DAS AÇÕES HUMANAS, COM O OBJETIVO DE IMPEDIR QUE INTERFIRAM DE FORMA 
PREJUDICIAL E PERMANENTE NO SISTEMA CLIMÁTICO DO PLANETA. 
CONVENÇÃO SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICAS: ESTABELECE COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES PARA 
TODOS OS PAÍSES SIGNATÁRIOS (CHAMADOS DE PARTES DA CONVENÇÃO) NO COMBATE ÀS 
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS COM BASE NO PRINCÍPIO DA “RESPONSABILIDADE COMUM, 
DIFERENCIADA”. INICIALMENTE, O TRATADO NÃO FIXOU LIMITES PARA AS EMISSÕES DOS GASES DE 
EFEITO ESTUFA (GEE) OU CONTINHA DISPOSIÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA OS MEMBROS. EM VEZ 
DISSO, ELE INCLUIU PROVISÕES PARA ATUALIZAÇÕES (CHAMADAS DE "PROTOCOLOS"), ESTAS SIM 
CAPAZES DE DEFINIR OS LIMITES OBRIGATÓRIOS DE EMISSÕES. AS ATUALIZAÇÕES OCORREM 
PERIODICAMENTE NAS REUNIÕES DOS PAÍSES SIGNATÁRIOS. 
ECO 92 – TENTATIVA DE FREAR A POLUIÇÃO. DEFINIRAM QUE PARTES DAS CONVENÇÃO/PAÍSES 
SIGNATÁRIOS DEVERIAM SE REUNIR ANUALMENTE. 
CONSELHO EMPRESARIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (GRUPO FORMADO POR 48 
LÍDERES EMPRESARIAIS DE TODO O MUNDO). FOI PUBLICADO O DOCUMENTO 
INSTITULADO:”MUDANDO O RUMO: UMA PERSPECTIVA GLOBAL DO EMPRESARIADO PARA O 
DESENVOLVIMENTO E O MEIO AMBIENTE”. 
CONFERÊNCIA DAS PARTES 
A SIGLA COP É DECODIFICADA PELA CONFERÊNCIA DAS PARTES, SEU OBJETIVO PRINCIPAL É 
DISCUTIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A BIODIVERSIDADE. 
 
 
 
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TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
COP 1 – OCORREU NA ALEMANHA NA CIDADE DE BERLIM EM 1995, PRIMEIRO ENCONTRO DOS PAÍSES 
DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA DISCUTIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, SUGERIU-SE A 
CRIAÇÃO DE UM PROTOCOLO, PARA A REDUÇÃO DOS GASES POLUENTES. 
COP 2 – FOI NA SUÍÇA, NA CIDADE DE GENEBRA EM 1996, FICOU DEFINIDO QUE CADA PAÍS PODERIA 
BUSCAR SOLUÇÕES PARA REDUZIR AS EMISSÕES DE GASES POLUENTES NA ATMOSFERA. NESTE 
MOMENTO SURGIU A IDEIA DE ATRIBUIR METAS DE REDUÇÃO PARA CADA PAÍS. 
COP 3 - REALIZOU-SE NO JAPÃO NA CIDADE DE QUIOTO EM 1997, NESTA CONFERÊNCIA FOI ASSINADO 
O PROTOCOLO DE KYOTO, PAÍSES DESENVOLVIDOS DEVERIAM REDUZIR AS EMISSÕES DE GASES 
POLUENTES. A UNIÃO EUROPEIA DEVERIA REDUZIR 8%, ESTADOS UNIDOS 7% E JAPÃO 6%, NA 
EMISSÃO DE GASES POLUENTES LANÇADOS NA ATMOSFERA, QUE CONTRIBUEM PARA INTENSIFICAR 
O EFEITO ESTUFA. MUITOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ADERIRAM AO ACORDO, COMO EXEMPLO, 
O BRASIL, CHINA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL, MAS ESSES PAÍSES NÃO POSSUEM TAXAS DE REDUÇÕES. 
OS ESTADOS UNIDOS SE OPUSERAM AO ACORDO, ALEGARAM QUE É PREJUDICIAL A SUA ECONOMIA 
E QUE OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO DEVERIAM REDUZIR SUAS TAXAS DE EMISSÕES DE GASES 
POLUENTES. 
QUANTIFICOU EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) E O QUANTO DEVERIA DIMINUIR DE 
FORMA OBRIGATÓRIA AOS SIGNATÁRIOS. 
COP 4 - ACONTECEU NA ARGENTINA NA CAPITAL BUENOS AIRES EM 1998, SUAS AÇÕES E DISCUSSÕES 
BASEAVAM-SE NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE KYOTO. NA ALEMANHA CIDADE DE BONN 
EM 1999, OCORREU A COP 5, DISCUSSÕES TÉCNICAS PARA QUE O PROTOCOLO DE KYOTO FOSSE 
SEGUIDO, PARALELO AO PROTOCOLO, DEBATERAM SOBRE A MUDANÇA DE USO DA TERRA E 
FLORESTAS. A COP 6 OCORREU NA HOLANDA NA CIDADE DE HAIA EM 2000, A SOLUÇÃO QUE OS 
ESTADOS UNIDOS ACHARAM FOI DENOMINADO DE MERCADO DO CARBONO, - OU SEJA, ELIMINAR OS 
GASES POLUENTES NA ATMOSFERA, SEM DIMINUIR A EMISSÃO DE GASES. A UNIÃO EUROPEIA NÃO 
ADERIU AO ACORDO, FICANDO ASSIM PARA UMA PRÓXIMA REUNIÃO. PARA ALÉM HOUVE 
DISCORDÂNCIA SOBRE A MUDANÇA DE USO DA TERRA E FLORESTAS. 
COP 7 - FOI ATÍPICA PORQUE FOI REALIZADA, NA ALEMANHA EM BONN, COMO UMA SEGUNDA FASE 
DA COP 6 BIS, E AO MESMO TEMPO EM MARROCOS NA CIDADE DE MARRAKESH. FINALIZOU-SE OS 
QUESTIONAMENTOS E A PARTE TÉCNICA DO PROTOCOLO DE KYOTO PARA QUE OS PAÍSES 
RATIFICASSEM-NO, OS ESTADOS UNIDOS NÃO ASSINARAM O PROTOCOLO. A COP 8 OCORREU NA 
ÍNDIA NA CAPITAL DE NOVA DELHI EM 2002, NESTE ANO ACONTECEU A RIO+10, NO BRASIL NA 
CIDADE DO RIO DE JANEIRO, QUE INFLUENCIOU AS DISCUSSÕES DA COP 8, SEGUEM OS TEMAS 
ABORDADOS NA CONFERÊNCIA, O USO DE FONTES RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA DOS 
PAÍSES, O MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO E A ADESÃO DE ORGANIZAÇÕES NÃO 
GOVERNAMENTAIS NO PROTOCOLO DE KYOTO. NA SEQUÊNCIA A COP 9 QUE ACONTECEU NA ITÁLIA 
EM MILÃO EM 2003, FOI DECIDIDO OS ÚLTIMOS DETALHES SOBRE O PROTOCOLO DE KYOTO E 
PROJETOS DE REFLORESTAMENTO PARA O MERCADO DE CARBONO. 
COP 10 ACONTECEU NA ARGENTINA EM BUENOS AIRES EM 2004, A ÚNICA NOVIDADE DESSA 
CONFERÊNCIA FOI A DIVULGAÇÃO DE UM INVENTÁRIO QUE RELATA A EMISSÃO DE GASES 
POLUENTES NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO. NO CANADÁ, NA CIDADE DE MONTREAL EM 2005 
ACONTECE A COP 11, O PROTOCOLO DE KYOTO ENTROU EM VIGOR. DISCUTE-SE O DESMATAMENTO 
E O USO DO SOLO. NESSA CONFERÊNCIA FOI REALIZADO UM ENCONTRO DOS PAÍSES QUE NÃO 
RATIFICARAM O PROTOCOLO DE KYOTO – DENOMINADA DE CMP (REUNIÃO DAS PARTES). A COP 12 
OCORRE NO QUÊNIA NA CIDADE DE NAIRÓBI EM 2006, AS DISCUSSÕES VERSAM EM: A) 
FINANCIAMENTO DE PROJETOS PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO; B) REVISÃO DO PROTOCOLO 
DE KYOTO; C) O BRASIL PROPÕE UM MECANISMO PARA REDUÇÃO DOS GASES POLUENTES. 
COP 13 - REALIZOU-SE NA INDONÉSIA NA CIDADE BALI EM 2007, NESTA CONFERÊNCIA DISCUTIU-SE 
OS NOVOS PASSOS A SEGUIR DEPOIS DE 2012, QUANDO O PRIMEIRO CICLO DO PROTOCOLO DE KYOTO 
CHEGA AO FIM. FICOU DEFINIDO O REPASSE DE TECNOLOGIA LIMPA AOS PAÍSES EM 
DESENVOLVIMENTO E O COMBATE AO DESMATAMENTO. HOUVE O RECONHECIMENTO DO IPCC 
(PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS), QUE NOS FORNECE DADOS 
CIENTÍFICOS SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A COP 14 ACONTECEU NA POLÔNIA NA CIDADE DE 
POZNAN EM 2008, ESSE CONFERÊNCIA FICOU DIVIDIDA ENTRE A COP 13 E A EXPECTATIVA DA COP 15. 
NO CENÁRIO POLÍTICO TEMOS A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NOS ESTADOS UNIDOS, COM BARACK 
OBAMA. EM PARALELO AS NAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO ASSUMEM O COMPROMISSO DE REDUZIR 
AS SUAS EMISSÕES DE GASES POLUENTES – BRASIL, ÍNDIA, CHINA ENTRE OUTROS. A COP 15 
ACONTECEU NA DINAMARCA EM COPENHAGE EM 2009, CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE 192 
PAÍSES, COM PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS, ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, ESPECIALISTA 
 
 
 
9 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
E ÓRGÃOS DAS NAÇÕES UNIDAS. AS METAS PARA REDUÇÃO ERAM AMBICIOSAS REDUZIR AS 
EMISSÕES ENTRE 25% A 40% ATÉ 2020, E 5% PARA 2012, NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS E 
INDUSTRIALIZADOS. O BRASIL COMPROMETEU-SE REDUZIR A EMISSÃO DE GEE EM 37% ATÉ 2025 
(COM BASE NOS DADOS DE 2008). PARA ISSO: AUMENTAR O USO DE BIOENERGIA SUSTENTÁVEL(18% 
DA MATRIZ ENERGÉTICA ATÉ 2030); RESTAURAR E REFLORESTAR 12 MILHÕES DE HECTARES; 
ENERGIAS RENOVÁVEIS REPRESENTADO 45% DE SUA MATRIZ ENERGÉTICA ATÉ 2013. O CONGRESSO 
RATIFICOU O ACORO EM 2016. 
COP 16 - OCORREU NO MÉXICO NA CIDADE CANCÚN EM 2010, ACORDOS FECHADOS NESTA 
CONFERÊNCIA: A) CRIAÇÃO DO FUNDO VERDE DO CLIMA, DINHEIRO QUE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS 
SE COMPROMETERAM A CONTRIBUIR PARA MINIMIZAR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS; B) 
MANUTENÇÃO DA META FIXADA NA COP 15, C) LIMITAR A UM MÁXIMO DE 2°C A ELEVAÇÃO DA 
TEMPERATURA MÉDIA EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS PRÉ-INDUSTRIAIS. O FUTURO DO PROTOCOLO DE 
KYOTO FICOU PARA A PRÓXIMA CONFERÊNCIA. 
COP 17 - OCORREU NA ÁFRICA DO SUL NA CIDADE DURBAN EM 2011, NOVOS ACORDOS FORAM 
TRAÇADOS E PROJETOS PARA A REDUÇÃO DOS GASES POLUENTES. O PROTOCOLO DE KYOTO FOI 
ESTENDIDO ATÉ 2017, OUTRA PROPOSTA PAUTA-SE NA CRIAÇÃO DE UM ACORDO FUTURO, QUE 
TODOS OS PAÍSES REDUZAM AS TAXAS DE EMISSÃO DE GASES POLUENTES, VÁRIOS PAÍSES PASSAM 
A ADERIR ESSE ACORDO, COMO EXEMPLO, OS ESTADOS UNIDOS. O PROJETO FUTURO VERDE TEM 
INÍCIO QUANDO A COREIA DO SUL MANIFESTA-SE PARA AJUDAR OS PAÍSES EMERGENTES NO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
COP 18 - QUE ACONTECE NO QATAR NA CIDADE DE DOHA EM 2012, CONTA COM APROXIMADAMENTE 
190 PAÍSES QUE PARTICIPAM DESSA CONFERÊNCIA, OS OBJETIVOS VERSAM EM: A) REDUZIR AS 
EMISSÕES DE GASES POLUENTES; B) IMPEDIR QUE A TEMPERATURA SE ELEVE A MAIS DE 2°C ATÉ O 
FIM DESSE SÉCULO; C) A PARTIR DE 2013 PASSA A VIGORAR O “KYOTINHO” OU “KYOTO 2”, COMO 
DENOMINAM OS DIPLOMATAS, HAVERÁ MUDANÇAS NAS REGRAS QUE FORAM CRIADAS EM 1997. 
COP 19 - OCORREU EM 2013 EM VARSÓVIA, POLÔNIA, ALMEJANDO DEFINIR VÁRIOS ASPECTOS 
IMPORTANTES, MAS FOI UMA REUNIÃO TUMULTUADA E RECHEADA DE POLÊMICAS, E SÓ FORAM 
FEITOS AVANÇOS NAS NEGOCIAÇÕES SOBRE O PAGAMENTO POR EMISSÃO REDUZIDA DERIVADA DE 
DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO FLORESTAL (REDD+), CHEGANDO AO COMPROMISSO DE SE 
REUNIR 280 MILHÕES DE DÓLARES PARA FINANCIAMENTO. TAMBÉM FOI ESTABELECIDO QUE OS 
PAÍSES DEVERIAM DEFINIR SUAS METAS VOLUNTÁRIAS DE EMISSÃO ATÉ 2015. 
COP 20 - OCORREU ENTRE OS DIAS 1º E 14 DE DEZEMBRO DE 2014 EM LIMA, PERU, OBJETIVANDO 
DEFINIR O TEXTO DO ACORDO QUE DEVERIA SUBSTITUIR O PROTOCOLO DE QUIOTO, A SER SELADO 
EM PARIS EM 2015. FOI APROVADO UM PRIMEIRO RASCUNHO, INTITULADO CHAMAMENTO DE LIMA 
PARA A AÇÃO SOBRE O CLIMA, MAS AS RESOLUÇÕES FORAM MODESTAS E A MAIORIA DAS DECISÕES 
IMPORTANTES FOI POSTERGADA 
COP 21 – ACORDO DE PARIS (2015): SEM FÓRMULA UNIVERSAL E ADOÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES 
NACIONALMENTE DETERMINADAS, OU SEJA, CADA PAÍS, VOLUNTARIAMENTE, DETERMINA SEUS 
OBJETIVOS CLIMÁTICOS A PARTIR DE UM PISO CUJA META É “MANTER O AUMENTO DA 
TEMPERATURA MÉDIA GLOBAL ABAIXO DE 2º C”. ALÉM DISSO, FOI CRIADO MECANISMO DE REVISÃO 
DOS COMPROMISSOS (DE 5 EM 5 ANOS) EM UM FUNDO FINANCEIRO (100 BILHÕES DE DÓLARES 
DOADOS ANUALMENTE PARA PAÍSES POBRES, A PARTIR DE 2020). CRÍTICA: NÃO FORAM PREVISTAS 
PENALIDADES. 
COP 22 - FOI SEDIADA EM MARRAQUEXE EM 2016, E CONSEGUIU FIXAR ALGUMAS MEDIDAS 
IMPORTANTES, ESPECIALMENTE NO SENTIDO DE INICIAR A DEFINIÇÃO DAS REGRAS DE 
IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DO ACORDO DE PARIS. ALÉM DISSO, OS PAÍSES SE COMPROMETERAM A 
DOAR 80 MILHÕES DE DÓLARES PARA O FUNDO DE ADAPTAÇÃO; ANUNCIARAM MAIS DE 23 MILHÕES 
DE DÓLARES PARA O CLIMATE TECHNOLOGY CENTRE AND NETWORK, DESTINADO A APOIAR A 
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, E O FUNDO VERDE DO 
CLIMA ANUNCIOU A APROVAÇÃO DAS PRIMEIRAS PROPOSTAS PARA FORMULAÇÃO DOS PLANOS 
NACIONAIS DE ADAPTAÇÃO. UMA SÉRIE DE OUTRAS INICIATIVAS FORAM LANÇADAS 
PARALELAMENTE POR PAÍSES INDIVIDUAIS OU GRUPOS DE PAÍSES PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA E 
TRANSPARÊNCIA DOS PLANOS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO, AMPLIAR O FINANCIAMENTO, 
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ENFOCAR AS NECESSIDADES ESPECIAIS DE 
PAÍSES VULNERÁVEIS E COMUNIDADES INDÍGENAS. 
COP 23 - ACONTECEU EM BONN, NA ALEMANHA, DE 6 A 18 DE NOVEMBRO DE 2017. FORAM DEBATIDAS 
AS DIFICULDADES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO DE PARIS E PREPAROU-SE O DIÁLOGO 
TALANOA, QUE DEVE FACILITAR A AMPLIAÇÃO DAS METAS VOLUNTÁRIAS DE EMISSÃO DOS PAÍSES. 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=REDD%2B&action=edit&redlink=1
 
 
 
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PROJETOS NACIONAIS E GRUPAIS OFERECERAM MELHORIAS PONTUAIS EM VÁRIOS ASPECTOS DO 
COMBATE AO AQUECIMENTO. 
COP 24 - REALIZOU-SE EM KATOWICE, POLÔNIA, EM DEZEMBRO DE 2018. A META PRINCIPAL ERA 
DEFINIR AS REGRAS PRÁTICAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO DE PARIS, QUE FORAM 
APROVADAS, COM DESTAQUE PARA O MECANISMO DE MEDIÇÃO DAS EMISSÕES NACIONAIS E SUA 
INTEGRAÇÃO EM UM SISTEMA INTERNACIONAL, MAS OS RESULTADOS FORAM PREJUDICADOS PELA 
OPOSIÇÃO DE UM GRUPO DE PAÍSES, ENTRE ELES ARÁBIA SAUDITA, ESTADOS UNIDOS, RÚSSIA E 
KUWAIT, AO RECONHECIMENTO OFICIAL DAS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO ESPECIAL DO IPCC 
SOBRE O AQUECIMENTO DE 1,5 ºC. AO FINAL, AS REGRAS FIXADAS SE LIMITARAM A CONVIDAR OS 
PAÍSES A FAZER USO DO DITO RELATÓRIO, NÃO AVANÇARAM MUITO SOBRE OS MEIOS DE 
FINANCIAMENTO E NÃO OBRIGARAM OS PAÍSES A AMPLIAR SUAS METAS DE EMISSÃO. POR OUTRO 
LADO, O BANCO MUNDIAL ANUNCIOU A DESTINAÇÃO DE 200 BILHÕES DE DÓLARES PARA O 
ENFRENTAMENTO DO DESAFIO CLIMÁTICO. A MUDANÇA CLIMÁTICA CONTINUA AUMENTANDO 
(AUMENTO DA TEMPERATURA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS, DIFERENÇA DE 3ºC). EUA DECLARARAM QUE 
NÃO PARTICIPARÃO MAIS DA CONVENÇÃO DE CLIMA (A PARTIR DE 2020). 
AGENDA 21: É O MAIS ABRANGENTE DE TODOS OS RESULTADOS DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES 
UNIDAS E MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CNUMAD). ESSA IMPORTÂNCIA SE DÁ PELO FATO 
DE SER UM "MÉTODO PRÁTICO PARA TORNAR MAIS ECOLÓGICA UMA ADMINISTRAÇÃO 
MUNICIPAL, ESTADUAL OU NACIONAL, EM CADA UM DE SEUS SETORES" (RIBEIRO, 1998). 
IMPORTANTE: 
O TERMO AGENDA 21 FOI USADO NO SENTIDO DE EXPRESSAR AS INTENÇÕES DE SE CAMINHAR PARA 
A REALIZAÇÃO DESSE NOVO MODELO AO LONGO DO SÉCULO XXI. É UM INSTRUMENTO DE 
PLANEJAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS, EM DIFERENTES REGIÕES 
DO PLANETA, CONCILIANDO MÉTODOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, JUSTIÇA 
SOCIAL E EFICIÊNCIA ECONÔMICA. ELA INTRODUZ CONCEITOS COMO A DÍVIDA DOS PAÍSES 
POLUIDORES FRENTE AO MEIO AMBIENTE E OS PADRÕES SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E CONSUMO. 
O ENVOLVIMENTO DOS MORADORES E OUTROS SETORES DA SOCIEDADE ORGANIZADA, JUNTO 
AO GOVERNO LOCAL, É CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL PARA LIDAR COM OS DESAFIOS BÁSICOS DO 
DESENVOLVIMENTO (MORADIA, DESEMPREGO, LIXO, ÁGUA E POLUÇÃO DO AR). 
OBJETIVO MAIOR: SERVIR DE SUBSÍDIO À ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS, ORIENTADAS PARA O DESENVOLVIEMTNOS SUSTENTÁVEL 
PARA QUE A AGENDA 21 FUNCIONE É IMPRESCINDÍVEL QUE HAJA A PARTICIPAÇÃO E O 
ENVOLVIMENTO DE TODA A COMUNIDADE, POR MEIO DO DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DA 
REALIDADE LOCAL, DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL, POR MEIO DE CONSTANTE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO E PERIÓDICA REVISÃO E 
REALIMENTAÇÃO DO MESMO. ELA ESTÁ ORGANIZADA POR GRUPOS TEMÁTICOS EM 40 CAPÍTULOS, 
DIVIDIDOS EM 4 SEÇÕES, NAS QUAIS SÃO APONTADAS AS BASES PARA AÇÕES, OS OBJETIVOS, AS 
ATIVIDADES E OS MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DE PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS DIRECIONADOS 
À MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E ÀS QUESTÕES RELATIVAS À CONSERVAÇÃO E GESTÃO DE 
RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
A AGENDA 21 É UM DOCUMENTO QUE ICONTÉM COMPROMISSOS DOS PAÍSES RICOS EM RELAÇÃO 
AOS PAÍSES POBRES. CADA PAÍS PARTICIPANTE ESTÁ RESPONSÁVEL POR INCORPORAR ESSES 
COMPROMISSOS ÀS SUAS POLÍTICAS PÚBLICAS, COM BASE NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E 
COM O OBJETIVO DE COMPATIBILIZAR A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO, 
PROPORCIONANDO O CRESCIMENTO ECONÔMICO EM SINTONIA COM O MEIO AMBIENTE. 
OS MESMOS PRINCÍPIOS SERVEM DE MODELO À ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS DE AGENDAS 21 EM 
ÂMBITO NACIONAL, ESTADUAL E LOCAL. A RESOLUÇÃO 44/228 DA ONU, QUE CONVOCOU A 
CONFERÊNCIA RIO-92,RECONHECE QUE “POBREZA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL SE ENCONTRAM 
INTIMAMENTE RELACIONADAS” E “SE HÁ UMA SÍNTESE POSSÍVEL PARA ESTE FINAL DE SÉCULO, 
PODE-SE CARACTERIZÁ-LA COMO O ESGOTAMENTO DE UM ESTILO DE DESENVOLVIMENTO QUE SE 
MOSTROU ECOLOGICAMENTE PREDATÓRIO, SOCIALMENTE PERVERSO E POLITICAMENTE INJUSTO”. 
(CNUMAD, 2001). 
AGENDA 2030 E OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
PLANO DE AÇÃO GLOBAL – PARA MUDAR O MUNDO ATÉ 2030! 
2015 (COP 21 – ACORDO DE PARIS) – REPRESENTANTES DOS 193 ESTADOS-MEMBROS DA ONU 
REUNIRAM-SE EM NOVA YORK E RECONHECERAM QUE A ERRADICAÇÃO DA PROBREZA EM TODAS 
AS SUAS FORMAS E DIMENSÕES, INCLUINDO A POBREZA EXTREMA, É O MAIOR DESAFIO 
GLOBAL! 
 
 
 
11 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
 DOCUMENTO “TRANSFORMANDO O NOSSO MUNDO: A AGENDA 2030 PARA DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL” – OS PAISES COMPROMETERAM-SE A TOMAR MEDIDAS TRANSFORMADORAS 
PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NOS PRÓXIMO 15 ANOS. 
OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) FORAM PROPOSTOS COMO 
RESOLUÇÃO DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (RIO 
+ 20), REALIZADA EM 2012. 
A AGENDA MUNDIAL APROVADA (AGENDA 2030) CONTA COM 17 OBJETIVOS, INCLUINDO TEMAS, 
COMO: MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA, DESIGUALDADE ECONÔMICA, INOVAÇÃO, CONSUMO 
SUSTENTÁVEL, PAZ E JUSTIÇA, ENTRE OUTRAS PRIORIDADES. 
OS ODS SÃO UM CHAMADO UNIVERSAL PARA AÇÃO CONTRA A POBREZA, PROTEÇÃO DO PLANETA E 
PARA GARANTIR QUE TODAS AS PESSOAS TENHAM PAZ E PROSPERIDADE. TRABALHAM COM 
PARCERIAS NO SENTIDO DE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA, DE FORMA SUSTENTÁVEL, PARA A 
ATUAL E FUTURAS GERAÇÕES. ELES OFERECEM ORIENTAÇÕES CLARAS E METAS PARA TODOS 
OS PAÍSES ADOTAREM, EM ACORDO COM AS PRIORIDADES E DESAFIOS AMBIENTAIS DE TODO O 
PLANETA. TRATA-SE DE UMA AGENDA INCLUSIVA DE COMBATE ÀS CAUSAS DA POBREZA, UNINDO 
TODOS PARA UMA MUDANÇA POSITIVA PARA O PLANETA. (PNUD, 2019) 
17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: 
1. ERRADICAÇÃO DA POBREZA - ACABAR COM A POBREZA EM TODAS AS SUAS FORMAS, EM TODOS 
OS LUGARES. 
2. FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL - ACABAR COM A FOME, ALCANÇAR A SEGURANÇA 
ALIMENTAR E MELHORIA DA NUTRIÇÃO E PROMOVER A AGRICULTURA SUSTENTÁVEL. 
3. SAÚDE E BEM-ESTAR - ASSEGURAR UMA VIDA SAUDÁVEL E PROMOVER O BEM-ESTAR PARA 
TODOS, EM TODAS AS IDADES. 
4. EDUCAÇÃO DE QUALIDADE - ASSEGURAR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, E EQUITATIVA E DE 
QUALIDADE, E PROMOVER OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA PARA TODOS. 
5. IGUALDADE DE GÊNERO - ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAR TODAS AS 
MULHERES E MENINAS. 
6. ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO - GARANTIR DISPONIBILIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA 
E SANEAMENTO PARA TODOS. 
7. ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL - GARANTIR ACESSO À ENERGIA BARATA, CONFIÁVEL, 
SUSTENTÁVEL E RENOVÁVEL PARA TODOS. 
8. TRABALHO DE DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO - PROMOVER O CRESCIMENTO 
ECONÔMICO SUSTENTADO, INCLUSIVO E SUSTENTÁVEL, EMPREGO PLENO E PRODUTIVO, E 
TRABALHO DECENTE PARA TODOS. 
9. INOVAÇÃO INFRAESTRUTURA - CONSTRUIR INFRAESTRUTURA RESILIENTE, PROMOVER A 
INDUSTRIALIZAÇÃO INCLUSIVA E SUSTENTÁVEL, E FOMENTAR A INOVAÇÃO. 
10. REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES - REDUZIR AS DESIGUALDADES DENTRO DOS PAÍSES E ENTRE 
ELES. 
11. CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS - TORNAR AS CIDADES E OS ASSENTAMENTOS 
HUMANOS INCLUSIVOS, SEGUROS, RESILIENTES E SUSTENTÁVEIS. 
12. CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS - ASSEGURAR PADRÕES DE PRODUÇÃO E DE CONSUMO 
SUSTENTÁVEIS. 
13. AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA - TOMAR MEDIDAS URGENTES PARA COMBATER 
A MUDANÇA CLIMÁTICA E SEUS IMPACTOS. 
14. VIDA NA ÁGUA - CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DOS OCEANOS, DOS MARES, E DOS 
RECURSOS MARINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
15. VIDA TERRESTRE - PROTEGER, RECUPERAR E PROMOVER O USO SUSTENTÁVEL DOS 
ECOSSISTEMAS TERRESTRES, GERIR DE FORMA SUSTENTÁVEL AS FLORESTAS, COMBATER A 
DESERTIFICAÇÃO, DETER E REVERTER A DEGRADAÇÃO DA TERRA E DETER A PERDA DA 
BIODIVERSIDADE. 
16. PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES - PROMOVER SOCIEDADES PACÍFICAS E INCLUSIVAS 
PAR AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, PROPORCIONAR O ACESSO À JUSTIÇA PARA TODOS E 
CONSTRUIR INSTITUIÇÕES EFICAZES, RESPONSÁVEIS E INCLUSIVAS EM TODOS OS NÍVEIS. 
17. PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO - FORTALECER OS MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO E 
REVITALIZAR A PARCERIA GLOBAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
 
 
 
12 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
 
https://www.youtube.com/watch?v=eurz_TPwxIw 
MODELOS DE ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS: ESTUDO DE CASO 
AGORA QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE OS PRINCIPAIS CONCEITOS AMBIENTAIS, COM DESTAQUE PARA 
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”, NESTE PRÓXIMO 
ITEM APRESENTAREMOS UM ESTUDO DE CASO QUE TEM A SUSTENTABILIDADE COMO ASPECTO 
FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DOS SEUS PROJETOS. VAMOS LÁ! 
NATURA (EMPRESA NACIONAL PRIVADA) 
O ESTUDO DE CASO É APRESENTADO NO ARTIGO INTITULADO: INNOVATION AND SUSTAINABILITY IN 
THE SUPPLY CHAIN OF A COSMETICS COMPANY: A CASE STUDY (LINKS PARA UM SITE EXTERNO)LINKS 
PARA UM SITE EXTERNO, TENDO COMO AUTORES ANDRÉ PEREIRA DE CARVALHO E JOSÉ CARLOS 
BARBIERI (2012). 
ESSE ESTUDO DE CASO TEVE COMO OBJETIVO CENTRAL IDENTIFICAR COMO A EMPRESA NATURA 
INDUZ PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS INOVADORAS EM SUA CADEIA DE SUPRIMENTO E, SEGUNDO OS 
AUTORES, A ESCOLHA DA EMPRESA REFERE-SE AO FATO DE SER A MAIOR FABRICANTE BRASILEIRA 
DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMES E COSMÉTICOS. 
O ESTUDO DESTACA QUE A NATURA ADOTA DIVERSAS ESTRATÉGIAS FOCANDO SUA CADEIA DE 
SUPRIMENTOS E INDUZ SEUS FORNECEDORES A REALIZAREM PROCESSOS DE AUTOAVALIAÇÃO EM 
RELAÇÃO À QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. 
A EMPRESA TAMBÉM PROMOVE PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO DE FORNECEDORES PARA 
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE E QUANTIFICAÇÃO E GESTÃO DE EMISSÕES 
DE GASES DE EFEITO ESTUFA. OS AUTORES CITAM, POR EXEMPLO, O CASO DOS PRODUTOS DA LINHA 
EKOS, QUE SÃO DESENVOLVIDOS COM O USO DE TECNOLOGIAS LIMPAS, QUE BUSCAM REDUZIR 
OS IMPACTOS AMBIENTAIS AO LONGO DA CADEIA PRODUTIVA. OUTRO ASPECTO EM DESTAQUE É 
A UTILIZAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS DE ORIGEM ANIMAL, MINERAL OU SINTÉTICA, EM PROL 
DAS ALTERNATIVAS DE ORIGEM VEGETAL. A EMPRESA DESTACA QUE A META É REDUZIR O 
IMPACTO AMBIENTAL EM TODO O CICLO DE VIDA DO PRODUTO. 
OUTRA AÇÃO IMPORTANTE DA NATURA, SEGUNDO OS AUTORES, FOI A IMPLEMENTAÇÃO, EM 2008, 
DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE INGREDIENTES. BUSCA-SE, ASSIM, GARANTIR QUE OS INSUMOS 
UTILIZADOS COMO MATÉRIA-PRIMA NA FORMULAÇÃO DE PRODUTOS SEJAM EXTRAÍDOS DE 
MANEIRA SUSTENTÁVEL PARA PROMOVER SOCIALMENTE AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS. 
PARA OS AUTORES, AS ESTRATÉGIAS E AÇÕES ADOTADAS PELA NATURA SÃO RESULTADO DA 
CAPACIDADE DA EMPRESA DE PROMOVER INOVAÇÕES. ESSE COMPORTAMENTO GERA RESULTADOS 
POSITIVOS NAS TRÊS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE: ECONÔMICA, SOCIAL E AMBIENTAL. PARA 
ELES, O CASO NATURA DEMONSTRA QUE É POSSÍVEL ADOTAR INOVAÇÕES QUE GEREM BENEFÍCIOS 
SOCIAIS E AMBIENTAIS AO LONGO DE UMA CADEIA PRODUTIVA INTEIRA. 
SEMANA 3 - GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL 
NOS ANOS 1990, O BRASIL PASSOU A TER UM PERFIL MAIS ATIVISTA, INFLUENCIADO PELAS 
DECLARAÇÕES E DOCUMENTOS PUBLICADOS DESDE A ECO-92. A VALORIZAÇÃO DAS QUESTÕES 
SOCIOAMBIENTAIS GANHOU FORTE IMPULSO, ATRAVÉS DE DIVERSAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, 
INSTITUTOS E EMPRESAS PREOCUPADAS COM AS QUESTÕES AMBIENTAIS. O MEIO EMPRESARIAL 
https://www.youtube.com/watch?v=eurz_TPwxIw
https://scielo.conicyt.cl/pdf/jotmi/v7n2/art12.pdf
https://scielo.conicyt.cl/pdf/jotmi/v7n2/art12.pdf
https://scielo.conicyt.cl/pdf/jotmi/v7n2/art12.pdf
 
 
 
13 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
ESTARÁ MUITO MAIS RELACIONADO À GESTÃO MAIS EFICIENTE, COMO PRÁTICAS QUESERÃO 
IDENTIFICADAS COM A ECOEFICIÊNCIA E A PRODUÇÃO MAIS LIMPA. 
O SETOR EMPRESARIAL, NO CONTEXTO DA SUSTENTABILIDADE, TAMBÉM SE FEZ REPRESENTAR NA 
CONFERÊNCIA DO RIO EM 1992 (ECO-92), ATRAVÉS DO CONSELHO EMPRESARIAL PARA O 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. SEGUNDO DIAS (2017, P.42), O CONSELHO REUNIU 48 LÍDERES 
EMPRESARIAIS DE TODO O MUNDO QUE, POSTERIORMENTE, ELABORARAM UM DOCUMENTO SOBRE 
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL VOLTADO PARA O MEIO EMPRESARIAL, QUE FOI INTITULADO: 
“MUDANDO O RUMO: UMA PERSPECTIVA GLOBAL DO EMPRESARIADO PARA O 
DESENVOLVIMENTO E O MEIO AMBIENTE”. 
SEGUNDO O AUTOR, LOGO NO INÍCIO DO DOCUMENTO HÁ UMA DECLARAÇÃO NO QUAL OS 
EMPRESÁRIOS RECONHECEM A IMPORTÂNCIA DE OLHAR PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS E 
PROPÕEM SOLUÇÕES EM 1998 – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI) PÚBLICA A 
“DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”. 
(...) O MUNDO SE MOVE EM DIREÇÃO À DESREGULAÇÃO, ÀS INICIATIVAS PRIVADAS E AOS 
MERCADOS GLOBAIS. ISTO EXIGE QUE AS EMPRESAS ASSUMAM MAIOR RESPONSABILIDADE 
SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL AO DEFINIR SEUS PAPÉIS E AÇÕES (DIAS, 2017, P.42). 
O CONSELHO EMPRESARIAL INDICA TAMBÉM QUE O PROGRESSO EM DIREÇÃO AO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É MUITO BOM PARA OS NEGÓCIOS, POIS CONSEGUE CRIAR 
VANTAGENS COMPETITIVAS E OPORTUNIDADES. SOB ESTA ÓTICA, É IMPORTANTE QUE HAJA UMA 
MUDANÇA NA POSTURA ÉTICA NA MANEIRA DE FAZER NEGÓCIOS POR PARTE DOS EMPRESÁRIOS. AS 
ORGANIZAÇÕES DEVEM IR ALÉM DO USO DE RECURSOS E EQUIPAMENTOS QUE FAVOREÇAM O 
CONTROLE AMBIENTAL; DEVEM, ACIMA DE TUDO, CONHECER AS PRINCIPAIS CAUSAS DO PROBLEMA 
AMBIENTAL RESULTANTES DE SUAS PRÁTICAS INDUSTRIAIS OU EMPRESARIAIS (DIAS, 2017). 
NOS ANOS 90 DO SÉCULO XX, O BRASIL PASSOU A TER UM PERFIL MAIS ATIVISTA, INFLUENCIADO 
PELAS DECLARAÇÕES E DOCUMENTOS PUBLICADOS DESDE A ECO-92. A SOCIEDADE PASSOU A TER 
UM PAPEL MAIS EXIGENTE EM RELAÇÃO ÀS EMPRESAS, EM BUSCA DE UMA SOCIEDADE 
SUSTENTÁVEL. A VALORIZAÇÃO DAS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS GANHOU FORTE IMPULSO, POR 
MEIO DE DIVERSAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, INSTITUTOS E EMPRESAS PREOCUPADAS COM AS 
QUESTÕES AMBIENTAIS. PARA VOCÊ TER UMA IDEIA, EM 1998, NO BRASIL, A CONFEDERAÇÃO 
NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI) PUBLICOU SUA “DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS PARA O 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”, INICIATIVA QUE FAVORECEU A AMPLIAÇÃO DA NECESSIDADE 
DE MAIOR INTERAÇÃO ENTRE ECONOMIA E MEIO AMBIENTE ENTRE AS EMPRESAS. NESSE 
CONTEXTO, É IMPORTANTE PERCEBER QUE O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, NO 
ÂMBITO EMPRESARIAL, ESTARÁ MUITO MAIS RELACIONADO À GESTÃO MAIS EFICIENTE, COMO 
PRÁTICAS QUE SERÃO IDENTIFICADAS COM A ECOEFICIÊNCIA E A PRODUÇÃO MAIS LIMPA. 
ECOFICIÊNCIA: PARA O WBCSD-WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT 
(1996), A ECOEFICIÊNCIA É ALCANÇADA QUANDO UMA EMPRESA, POR MEIO DO FORNECIMENTO DE 
BENS E SERVIÇOS A PREÇOS COMPETITIVOS, CONSEGUE SATISFAZER AS NECESSIDADES HUMANAS, 
TRAZER QUALIDADE DE VIDA, REDUZIR PROGRESSIVAMENTE O IMPACTO AMBIENTAL E O CONSUMO 
DE RECURSOS AO LONGO DE SUAS OPERAÇÕES, A UM NÍVEL, NO MÁXIMO, EQUIVALENTE À 
CAPACIDADE DE SUSTENTAÇÃO ESTIMADA DA TERRA. 
PARA ALGUNS AUTORES, OS GANHOS ATUAIS EM ECOEFICIÊNCIA SÃO PEQUENOS E ESTÃO MUITO 
ABAIXO DAS REDUÇÕES NECESSÁRIAS PREVISTAS NOS MODELOS QUE REFLETEM OS LIMITES DA 
TERRA. NO ENTANTO, O ESTUDO DESENVOLVIDO POR SANCHEZ JÚNIOR (2016) APRESENTA DADOS 
INTERESSANTES SOBRE OS GANHOS REAIS DAS EMPRESAS QUANDO ADOTARAM A ECOEFICIÊNCIA 
COMO FILOSOFIA. 
IMPORTANTE 
ECOEFICIÊNCIA SIGNIFICA MAIOR INTERAÇÃO ENTRE ECONOMIA E MEIO AMBIENTE. GESTÃO 
MAIS EFIFICIENTE, COMO PRÁTICAS QUE SERÃO IDENTIFICADAS COM A ECOEFICIÊNCIA E COM A 
PRODUÇÃO MAIS LIMPA. É ALCANÇADA QUANDO UMA EMPRESA, POR MEIO DO FORNECIMENTO DE 
BENS E SERVIÇOS A PREÇOS COMPETITIVOS, CONSEGUE SATISFAZER AS NECESSIDADES HUMANAS, 
TRAZER QUALIDADE DE VIDA, REDUZIR PROGRESSIVAMENTE O IMPACTO AMBIENTAL E O CONSUMO 
DE RECURSOS AO LONGO DE SUAS OPERAÇÕES A UM NÍVEL, NO MÁXIMO, EQUIVALENTE À 
CAPACIDADE DE SUSTENTAÇÃO ESTIMADA DA TERRA. ATUALMENTE O CONCEITO DE 
ECOEFICIÊNCIA ESTÁ BEM DEFINIDO E APARECE NA NORMA ISO 14045:2012.NO CENÁRIO 
EMPRESARIAL, AS TRÊS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE (ECONÔMICA, SOCIAL E AMBIENTAL), 
SÃO ASSIMILADAS NO CONCEITO QUE FICOU CONHECIDO COMO TRIPLE BOTTOM LINE. 
VEJA A TABELA A SEGUIR: 
 
 
 
14 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
EMPRESA 
REDUÇÃO DE IMPACTO 
AMBIENTAL 
ECONOMIA 
HP (EUA) REDUZIU 95% DOS RESÍDUOS GERADOS. 
ECONOMIA DE 
 $ 870.564 EM 1998. 
ST MICROELECTRONICS 
(SUIÇA) 
ECONOMIZOU £ 38 MILHÕES EM 
ENERGIA E US $ 8 MILHÕES EM CUSTOS 
DE ÁGUA. 
ECONOMIA TOTAL EM 
MAIS DE UMA DÉCADA 
PREVISTA EM US $ 900 
MILHÕES. 
DUPONT 
REDUZIU EM UM TERÇO O CONSUMO DE 
ENERGIA EM UMA INSTALAÇÃO. 
 
REDUZIU A EMISSÃO DE GASES DE 
EFEITO ESTUFA POR LIBRA DE PRODUTO 
PELA METADE. 
ECONOMIA DE MAIS DE $ 
17.000.000 POR ANO EM 
ENERGIA. 
EM 2000, ECONOMIZOU 
QUASE US $ 400 MILHÕES, 
DEVIDO AO USO DE 
RECURSO E MELHORIA DE 
PRODUTIVIDADE. 
SC JOHNSON 
AUMENTOU A PRODUÇÃO EM 50%, 
ENQUANTO AS EMISSÕES DE RESÍDUOS 
FORAM CORTADAS PELA METADE. 
ECONOMIA ANUAL DE 
MAIS DE US $ 125 MILHÕES. 
SEDES DA UNITED 
TECHNOLOGIES 
CORPORATION 
ELIMINOU QUASE 40.000 GALÕES POR 
ANO DE ÁGUAS RESIDUAIS. 
ECONOMIA DE MAIS DE US 
$ 50.000 POR ANO. 
FONTE: SANCHEZ JÚNIOR (2016). ORGANIZADO POR JULIANA AUGUSTA VERONA (2018). 
 
ATUALMENTE, O CONCEITO DE ECOEFICIÊNCIA ESTÁ BEM DEFINIDO E APARECE NA NORMA ISO 
14045:2012 (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 2012). 
PROJETOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
AGORA QUE VOCÊ CONHECEU EMPRESAS QUE MUDARAM A POSTURA EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES 
AMBIENTAIS, VEJA OUTROS EXEMPLOS DE PROJETOS DE RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL QUE TAMBÉM FORAM INICIADOS POR DIVERSAS EMPRESAS: 
• INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS (IBASE), NA PROMOÇÃO 
DO BALANÇO SOCIAL; 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE BRINQUEDOS (ABRINQ), NA ATUAÇÃO 
PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E PELA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL COM A 
ADOÇÃO DO SELO EMPRESA AMIGA DA CRIANÇA; 
• CONSELHO EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (CEBDS) 
E INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL, REFERÊNCIAS NO 
FOMENTO DA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO MEIO EMPRESARIAL; 
• INSTITUTO AKATU, QUE EVIDENCIA A IMPORTÂNCIA DO CONSUMO CONSCIENTE E 
DESENVOLVE VÁRIOS TRABALHOS NESSA ÁREA, ENTRE OUTROS. 
• A OBTENÇÃO DE CERTIFICADOS DE PADRÃO DE QUALIDADE E DE ADEQUAÇÃO AMBIENTAL, 
COMO AS NORMAS ISO 14000, POR DIVERSAS EMPRESAS BRASILEIRAS. 
SEGUNDO DONAIRE (1999, P.20), ESSA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ASSUME DIVERSAS 
FORMAS, ENTRE AS QUAIS SE INCLUEM PROTEÇÃO AMBIENTAL, PROJETOS FILANTRÓPICOS E 
EDUCACIONAIS, PLANEJAMENTO DA COMUNIDADE, EQUIDADE NAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO, 
SERVIÇOS SOCIAIS EM GERAL, DE CONFORMIDADE COM O INTERESSE PÚBLICO. 
NO CENÁRIO EMPRESARIAL, AS TRÊS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE (ECONÔMICA, SOCIAL E 
AMBIENTAL), SÃO ASSIMILADAS NO CONCEITO QUE FICOU CONHECIDO COMO TRIPLE BOTTOM 
LINE, QUE DIZ RESPEITO A UM CONJUNTO DE VALORES, OBJETIVOS E PROCESSOS QUE UMA 
ORGANIZAÇÃO DEVE FOCAR PARA ALCANÇAR A INTEGRAÇÃO ENTRE AS TRÊS DIMENSÕES EM 
SUAS ATIVIDADES. O TRIPLE BOTTOM LINE TAMBÉM É CONHECIDO COMO 3PS (PEOPLE, PLANET, 
PROFIT, EM INGLÊS). 
ATIVIDADE AVALIATIVA – SEMANA 3 – PERGUNTA 5 
TRATA-SE DE UM CONCEITO QUE TEM A GESTÃO EMPRESARIAL COMO FOCO, NÃO SOMENTE NOS 
RESULTADOS, MAS TAMBÉM NOS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS CAUSADOS PELA EMPRESA NO 
PLANETA. COM BASE NO TEXTO ACIMA E SABENDO QUE AS ORGANIZAÇÕES, A PARTIR DO FINAL DO 
SÉCULO XX, PASSARAM A ALTERAR OS SEUS PROCESSOS, TENDO COMO VALORES E PRINCÍPIOS A 
INTEGRAÇÃO DE DIMENSÕES FUNDAMENTAIS PARA ALCANÇAR A SUSTENTABILIDADE, ASSINALE A 
ALTERNATIVA QUE APRESENTA CORRETAMENTE A RELAÇÃO ENTRE O CONCEITO E SUAS 
DIMENSÕES: 
https://ibase.br/pt/balanco-social/https://www.fadc.org.br/o-que-fazemos/programa-empresa-amiga-da-crianca
https://cebds.org/
https://www.ethos.org.br/
https://www.akatu.org.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000
 
 
 
15 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
RESPOSTA: TRIPLE BOTTOM LINE / SOCIAL-ECONÔMICA-AMBIENTAL. 
AS TRÊS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE NA EMPRESA - 3PS (TRIPLE BOTTOM LINE) 
 
FONTE: ADAPTADO DE DIAS (2017, P.46). 
 
É IMPORTANTE EVIDENCIAR QUE O “TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE” É UM CONCEITO QUE PODE 
SER APLICADO EM QUALQUER ESCALA, SEJA NO PAÍS COMO UM TODO OU NUMA RESIDÊNCIA 
(VISÕES MACRO E MICRO). AO ADOTAR AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE, A EMPRESA VISA 
ATENDER ÀS NORMAS AMBIENTAIS EXIGIDAS, TORNANDO-SE COMPETITIVA, MAS TAMBÉM 
ESTABELECE UMA POSTURA ÉTICA E RESPONSÁVEL DIANTE DE NOSSO PLANETA. 
PARA ISSO, TORNA-SE FUNDAMENTAL A EXISTÊNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL. 
GESTÃO AMBIENTAL: CONJUNTO DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS QUE PERMITEM A UMA 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRAR ADEQUADAMENTE AS RELAÇÕES ENTRE ATIVIDADES E O MEIO 
AMBIENTE QUE AS ABRIGA (REIS, 1996). EMBORA O TERMO “GESTÃO AMBIENTAL” SEJA BASTANTE 
ABRANGENTE E FREQUENTEMENTE USADO PARA DESIGNAR AÇÕES AMBIENTAIS EM 
DETERMINADOS ESPAÇOS GEOGRÁFICOS, ELE PODE SER DEFINIDO COMO SENDO UM CONJUNTO DE 
POLÍTICAS, PROGRAMAS E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS QUE LEVAM EM 
CONTA A SAÚDE, A SEGURANÇA DAS PESSOAS E A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. O OBJETIVO 
MAIOR DA GESTÃO AMBIENTAL DEVE SER A BUSCA PERMANENTE DE MELHORIA DA QUALIDADE 
AMBIENTAL DOS SERVIÇOS, PRODUTOS E AMBIENTE DE TRABALHO DE QUALQUER ORGANIZAÇÃO 
PÚBLICA OU PRIVADA! O PRIMEIRO PASSO DA GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA É ELABORAR A 
SUA POLÍTICA AMBIENTAL. 
POR QUE BUSCAR A GESTÃO AMBIENTAL? 
RAZÕES: ESCASSEZ DE RECURSOS NATURAIS (LIMITADOS) / CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO 
HUMANA / SOCIEDADE MAIS CONSCIENTE AMBIENTALMENTE. 
OBJETIVOS: MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE AMBIENTAL / UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS 
NATURAIS DE FORMA SUSTENTÁVEL / EVITAR QUE A EMISSÃO DE EFLUENTES ULTRAPASSE A 
CAPACIDADE DE RECEPÇÃO OU ASSIMILAÇÃO DO MEIO. 
GESTÃO AMBIENTAL: AS MAIS UTILIZADAS NOS MEIOS ACADÊMICOS E EMPRESARIAIS: 
1. CONJUNTO DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS QUE PERMITEM A UMA ORGANIZAÇÃO 
ADMINISTRAR ADEQUADAMENTE AS RELAÇÕES ENTRE ATIVIDADES E O MEIO AMBIENTE 
QUE AS ABRIGA (REIS, 1996). 
2. LANNA (2000, P.75) DEFINE GESTÃO AMBIENTAL COMO: 
[...] UM PROCESSO DE ARTICULAÇÃO DAS AÇÕES DOS DIFERENTES AGENTES SOCIAIS QUE 
INTERAGEM EM UM DADO ESPAÇO COM VISTAS A GARANTIR A ADEQUAÇÃO DOS MEIOS DE 
EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS AMBIENTAIS – NATURAIS, ECONÔMICOS E SOCIOCULTURAIS – 
ÀS ESPECIFICIDADES DO MEIO AMBIENTE, COM BASE EM PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
PREVIAMENTE ACORDADOS E DEFINIDOS. 
3. SEGUNDO O IBAMA (2002), GESTÃO AMBIENTAL TRATA DE: 
(...) PROCESSO DE MEDIAÇÃO DE INTERESSES E CONFLITOS ENTRE ATORES SOCIAIS QUE 
AGEM SOBRE OS MEIOS FÍSICO-NATURAL E CONSTRUÍDO. ESTE PROCESSO DE MEDIAÇÃO 
DEFINE E REDEFINE, CONTINUAMENTE, O MODO COMO OS DIFERENTES ATORES SOCIAIS, POR 
 
 
 
16 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
MEIO DE SUAS PRÁTICAS, ALTERAM A QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE, E TAMBÉM COMO SE 
DISTRIBUEM OS CUSTOS E BENEFÍCIOS DECORRENTES DAS SUAS AÇÕES. 
4. BARBIERI (2016), SÃO DIRETRIZES E ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS, TAIS 
COMO PLANEJAMENTO, DIREÇÃO, CONTROLE, ALOCAÇÃO DE RECURSOS COM O OBJETIVO DE 
OBTER EFEITOS POSITIVOS SOBRE O AMBIENTE, REDUZINDO OU ELIMINANDO DANOS 
CAUSADOS PELA AÇÃO HUMANA. 
NA TABELA IDENTIFICAM-SE OS OBJETIVOS, FINALIDADE E RAZÕES PARA PRÁTICA DA GESTÃO 
AMBIENTAL. 
PRÁTICA DA GESTÃO AMBIENTAL 
OBJETIVOS FINALIDADE RAZÕES PARA PRÁTICA 
• A MELHORIA CONTÍNUA 
DA QUALIDADE 
AMBIENTAL. 
• UTILIZAÇÃO DOS 
RECURSOS NATURAIS DE 
FORMA SUSTENTÁVEL. 
• LOCALIZAÇÃO DAS 
ATIVIDADES 
ECONÔMICAS EM 
TERRITÓRIOS E 
ECOSSISTEMA COM ALTA 
CAPACIDADE DE 
SUPORTÁ‐LAS. 
• EVITAR QUE A EMISSÃO 
DE EFLUENTES 
ULTRAPASSE A 
CAPACIDADE DE 
RECEPÇÃO OU 
ASSIMILAÇÃO DO MEIO. 
• INTEGRAÇÃO DOS 
DIVERSOS FATORES E 
PROCESSOS QUE 
FORMAM O SISTEMA 
AMBIENTAL, E 
INTEGRAÇÃO DESTE 
COM O HOMEM, POR 
MEIO DAS ATIVIDADES 
HUMANAS. 
 
• ESCASSEZ DE RECURSOS 
NATURAIS QUE SÃO 
LIMITADOS E, PORTANTO, 
PRECISAM SER PROTEGIDOS. 
• O CRESCIMENTO DA 
POPULAÇÃO HUMANA COM 
GRANDE INFLUÊNCIA SOBRE O 
AMBIENTE. 
• O AUMENTO DA 
PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL 
POR PARTE DA SOCIEDADE E A 
NECESSIDADE DE RESPEITO E 
CUIDADO COM O AMBIENTE. 
FONTE: BARBIERI (2007). ORGANIZADA POR JULIANA AUGUSTA VERONA (2018) 
IMPORTANTE 
GESTÃO AMBIENTAL É BASTANTE ABRANGENTE E FREQUENTEMENTE USADO PARA DESIGNAR 
AÇÕES AMBIENTAIS EM DETERMINADOS ESPAÇOS GEOGRÁFICOS, ELE PODE SER DEFINIDO COMO 
SENDO UM CONJUNTO DE POLÍTICAS, PROGRAMAS E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E 
OPERACIONAIS QUE LEVAM EM CONTA A SAÚDE, A SEGURANÇA DAS PESSOAS E A PROTEÇÃO 
DO MEIO AMBIENTE. O OBJETIVO MAIOR DA GESTÃO AMBIENTAL DEVE SER A BUSCA PERMANENTE 
DE MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL DOS SERVIÇOS, PRODUTOS E AMBIENTE DE TRABALHO 
DE QUALQUER ORGANIZAÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA! 
VANTAGENS PARA ADOÇÃO DE GESTÃO AMBIENTAL 
ASPECTOS ECONÔMICOS: REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA, ENERGIA, MATÉRIAS-PRIMAS, 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS E OUTROS INSUMOS; ECONOMIAS DEVIDO À RECICLAGEM, VENDA 
E APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS E DIMINUIÇÃO DE EFLUENTES; MENOR DEPENDÊNCIA DE 
INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO E DESPEJO DE RESÍDUOS; AUMENTO DA CONTRIBUIÇÃO MARGINAL 
DE “PRODUTOS VERDES”, QUE PODEM SER VENDIDOS A PREÇOS ELEVADOS; AUMENTO DA 
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DEVIDO À INOVAÇÃO DOS PRODUTOS; NOVAS LINHAS DE PRODUTOS 
PARA NOVOS MERCADOS, AUMENTO DA DEMANDA PARA PRODUTOS QUE CONTRIBUAM PARA A 
DIMINUIÇÃO DA POLUIÇÃO; AUMENTO DA PRODUTIVIDADE; CRIATIVIDADE PARA NOVOS DESAFIOS; 
MELHORIA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO; ECONOMIA DE RECURSOS; MENORES CUSTOS 
OPERACIONAIS E DE MANUTENÇÃO; MELHOR PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DOS PRODUTOS; 
IMPULSÃO DA COMPETITIVIDADE; AUMENTO DE CREDIBILIDADE COM BANCOS; ADOÇÃO DE 
SEGUROS MENOS DISPENDIOSOS; E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS. 
ASPECTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS: REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DE CUSTOS FUTUROS 
DECORRENTES DE PROCESSOS DE DESPOLUIÇÃO DE RESÍDUOS ENTERRADOS OU DE CONTAMINAÇÃO 
POR TAIS RESÍDUOS; REDUÇÃO DE PROBLEMAS COM SAÚDE; MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS AO MEIO 
AMBIENTE; APERFEIÇOAMENTO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL, QUE EVITAM 
DESASTRES AO MEIO AMBIENTE; MELHORIA DA PERFORMANCE DO MEIO AMBIENTE COM A 
INTRODUÇÃO DA QUALIDADE TOTAL, QUE REDUZ DESPERDÍCIO, DIMINUINDO ESTOQUE E 
PROMOVENDO A PROTEÇÃO DO MESMO; E REDUÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES A FUNCIONÁRIOS, 
PÚBLICO E MEIO AMBIENTE. 
ASPECTOS LEGAIS: REDUÇÃO E ATÉ ELIMINAÇÃO DE MULTAS E PENALIDADES SOFRIDAS EM 
DECORRÊNCIA DA POLUIÇÃO; MENOS COMPLICAÇÕES LEGAIS; MENORES CUSTOS COM SEGUROS; 
NÃO OCORRÊNCIA DE RISCOS DE INDENIZAÇÕES A TERCEIROS. EM RESUMO, MENORES CUSTOS COM 
A JUSTIÇA. 
 
 
 
17 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
DEFININDO UMA POLÍTICA AMBIENTAL E OS PLANOS DE AÇÃO DA EMPRESA 
SEGUNDO REIS (1996), UMA POLÍTICA AMBIENTAL ESTABELECE UM SENSO GERAL DE ORIENTAÇÃO 
E FIXA OS PARÂMETROS DE AÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO. EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES 
AMBIENTAIS E TENDO COMO BASE A AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL (OU MESMO UMA REVISÃO 
QUE PERMITA SABER ONDE E EM QUE ESTADO A ORGANIZAÇÃO SE ENCONTRA), É FUNDAMENTAL 
QUE A EMPRESA DEFINA CLARAMENTE ONDE ELA QUER CHEGAR. POR ISSO, TODOS OS 
PARTICIPANTES DA ORGANIZAÇÃO DISCUTEM E DEFINEM O SEU COMPROMETIMENTO COM A 
POLÍTICA AMBIENTAL. 
NUMA ABORDAGEM INICIAL, SERIA PLAUSÍVEL RESPALDAR AÇÕES INTERNAS, PREVENTIVAS OU 
CORRETIVAS DAS EMPRESAS, EXERCITANDO ESPECIALMENTE AS PRÁTICAS DE CONTROLE DA 
POLUIÇÃO. NO ENTANTO, NÃO SE PODE PERDER DE VISTA QUE, NO CONTEXTOEMPRESARIAL, A 
VARIÁVEL AMBIENTAL ESTABELECE LIGAÇÃO COM DIVERSAS FUNÇÕES DENTRO DE UMA 
ORGANIZAÇÃO, COMO: PLANEJAMENTO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO, SERVIÇOS 
JURÍDICOS, FINANÇAS, RECURSOS HUMANOS, MARKETING E COMUNICAÇÃO. NA PRÁTICA, MUITOS 
EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO, ENCONTRAM-SE EM ESTÁGIO ANTERIOR AO PRÓPRIO 
CONTROLE INTERNO DE SEUS POLUENTES, NECESSITANDO DE ADAPTAÇÃO PRÉVIA A REQUISITOS 
BÁSICOS. 
POLÍTICA AMBIENTAL: ESTABELECE UM SENSO GERAL DE ORIENTAÇÃO E FIXA OS PARÂMETROS 
DE AÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO. TENDO COMO BASE A AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL OU 
MESMO UMA REVISÃO, QUE PERMITA SABER ONDE E EM QUE ESTADO A ORGANIZAÇÃO SE 
ENCONTRA, EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS, É FUNDAMENTAL QUE A EMPRESA DEFINA 
CLARAMENTE ONDE ELA QUER CHEGAR. POR ISSO, TODOS OS PARTICIPANTES DA ORGANIZAÇÃO 
DISCUTEM E DEFINEM O SEU COMPROMETIMENTO COM A POLÍTICA AMBIENTAL (REIS, 1996). 
NUMA ABORDAGEM INICIAL, SERIA PLAUSÍVEL RESPALDAR AÇÕES INTERNAS, PREVENTIVAS OU 
CORRETIVAS, DAS EMPRESAS, EXERCITANDO ESPECIALMENTE AS PRÁTICAS DE CONTROLE DA 
POLUIÇÃO. NO ENTANTO, NÃO SE PODE PERDER DE VISTA QUE, NO CONTEXTO EMPRESARIAL, A 
VARIÁVEL AMBIENTAL ESTABELECE LIGAÇÃO COM DIVERSAS FUNÇÕES DENTRO DE UMA 
ORGANIZAÇÃO, COMO: PLANEJAMENTO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO, SERVIÇOS 
JURÍDICOS, FINANÇAS, RECURSOS HUMANOS, MARKETING E COMUNICAÇÃO. NA PRÁTICA, MUITOS 
EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO ENCONTRAM-SE EM ESTÁGIO ANTERIOR AO PRÓPRIO CONTROLE 
INTERNO DE SEUS POLUENTES, NECESSITANDO DE ADAPTAÇÃO PRÉVIA A REQUISITOS BÁSICOS. 
REUNIR REPRESENTANTES DE TODOS OS NÍVEIS PARA DISCUTIREM A MISSÃO/VISÃO/VALORES DA 
INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS. ELABORAR UM DOCUMENTO COM A 
COMPILAÇÃO DAS IDEIAS/IDENTIFICAR O TIPO DA EMPRESA OU INSTIUIÇÃO/CARACTERIZÁ-LA DE 
FORMA A APRESENTAR EM QUE SITUAÇÃO SE ENCONTRA EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS 
AMBIENTAIS E SUA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE. QUANTO MAIS EFICIENTES E ACESSÍVEIS 
FOREM AS AÇÕES, MAIS FÁCEIS SERÃO DE SEREM APLICADAS. 
COMO FAZER A POLÍTICA AMBIENTAL 
 ELABORAR METAS E OBJETIVOS COM BASE NO DOCUMENTO ELABORADO. 
 APÓS DOCUMENTO DEFINIDO PUBLICÁ-LO PARA TODA COMUNIDADE. 
 TENDO COMO REFERÊNCIA A POLÍTICA AMBIENTAL ELABORADA, DEFINIR EQUIPE 
MULTIDISCIPLINAR (ESTARÁ ENVOLVIDA INTEGRAMENTE COM AS AÇÕES DEFINIDAS), BEM 
COMO APLICAR O “PDCA” OU OUTRA FERRAMENTE ESCOLHIDA (SISTEMA DE GESTÃO 
AMBIENTAL” 
BARBIERI (2016, P.85) INTITULA DE “ABORDAGENS DE GESTÃO AMBIENTAL 
EMPRESARIAL” QUANDO AS EMPRESAS LIDAM COM OS PROBLEMAS AMBIENTAIS RELACIONADOS 
ÀS SUAS ATIVIDADES. ELE CONSIDERA QUE HÁ TRÊS DIFERENTES ABORDAGENS: CONTROLE DA 
POLUIÇÃO, PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E ESTRATÉGICA. O QUADRO 1 APRESENTA CADA UMA DAS 
ABORDAGENS: 
ABORDAGENS DE GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA 
C 
A 
R 
A 
C 
T 
E 
R 
Í 
S 
T 
ABORDAGEM 
 CONTROLE DA 
POLUIÇÃO 
PREVENÇÃO DA 
POLUIÇÃO 
ESTRATÉGICA 
PREOCUPAÇÃO 
BÁSICA 
CUMPRIMENTO DA 
LEGISLAÇÃO E 
RESPOSTAS ÀS 
PRESSÕES DA 
COMUNIDADE. 
USO EFICIENTE DOS 
INSUMOS. 
COMPETITIVIDADE. 
POSTURA 
TÍPICA 
REATIVA. 
REATIVA E 
PROATIVA. 
REATIVA E 
PROATIVA. 
 
 
 
18 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
I 
C 
A 
S 
AÇÕES TÍPICAS 
- CORRETIVAS. 
- USO DE TECNOLOGIAS 
DE REMEDIAÇÃO E DE 
CONTROLE NO FINAL 
DO PROCESSO (END-OF-
PIPE). 
- APLICAÇÃO DE 
NORMAS DE SAÚDE E 
SEGURANÇA DO 
TRABALHO. 
- CORRETIVAS E 
PREVENTIVAS. 
- CONSERVAÇÃO E 
SUBSTITUIÇÃO DE 
INSUMOS. 
- USO DE 
TECNOLOGIAS 
LIMPAS. 
- CORRETIVAS, 
PREVENTIVAS E 
ANTECIPATÓRIAS. 
- ANTECIPAÇÃO DE 
PROBLEMAS E 
CAPTURA DE 
OPORTUNIDADES 
DE MÉDIO E 
LONGOS PRAZO. 
PERCEPÇÃO 
DOS 
EMPRESÁRIOS 
E 
ADMINISTRAD
ORES 
CUSTO ADICIONAL. 
- REDUÇÃO DE 
CUSTO. 
- AUMENTO DE 
PRODUTIVIDADE. 
VANTAGENS 
COMPETITIVAS. 
ENVOLVIMENT
O DA ALTA 
ADMINISTRAÇ
ÃO 
ESPORÁDICO. PERIÓDICO. 
PERMANENTE E 
SISTEMÁTICO. 
ÁREAS 
ENVOLVIDAS 
- AÇÕES AMBIENTAIS 
CONFINADAS NAS 
ÁREAS GERADORAS DE 
POLUIÇÃO. 
- CRESCENTE 
ENVOLVIMENTO DE 
OUTRAS ÁREAS 
COMO PRODUÇÃO, 
COMPRAS, 
DESENVOLVIMENTO 
DE PRODUTO E 
MARKETING. 
- ATIVIDADES 
AMBIENTAIS 
DISSEMINADAS 
PELA 
ORGANIZAÇÃO. 
 
- AMPLIAÇÃO DAS 
AÇÕES AMBIENTAIS 
PARA A CADEIA DE 
SUPRIMENTO. 
FONTE: BARBIERI (2016, P.86) 
ATIVIDADE AVALIATIVA – SEMANA 3 – PERGUNTA 2 
BARBIERI (2016) INTITULA DE “ABORDAGENS DE GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL” OCASIÕES EM 
QUE AS EMPRESAS SE VALEM DE PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS PARA LIDAR COM OS PROBLEMAS 
AMBIENTAIS RELACIONADOS COM SUAS ATIVIDADES. DENTRE AS ABORDAGENS QUE O AUTOR 
PROPÕE, ANALISE AS PROPOSIÇÕES ABAIXO, NO QUE DIZ RESPEITO A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
I. NESSA ABORDAGEM A EMPRESA PROCURA ATUAR SOBRE OS PRODUTOS E PROCESSOS 
PRODUTIVOS PARA EVITAR, REDUZIR OU MODIFICAR A GERAÇÃO DE POLUIÇÃO. REQUER 
MUDANÇAS EM PROCESSOS E PRODUTOS A FIM DE REDUZIR OU ELIMINAR OS REJEITOS NA 
FONTE (ANTES DE LANÇADOS AO MEIO AMBIENTE). 
II. APRESENTA APENAS UMA PRÁTICA AMBIENTAL BÁSICA: USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS. 
III. NESSA ABORDAGEM OS PROBLEMAS AMBIENTAIS SÃO VISTOS COMO UMA DAS QUESTÕES 
ESTRATÉGICAS DA EMPRESA, OU SEJA, BUSCA-SE UMA SITUAÇÃO VANTAJOSA NO SEU 
NEGÓCIO ATUAL OU FUTURO. 
RESPOSTA: I, APENAS. 
ABORDAGENS DE GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: 
SEGUNDO BARBIERI (2016), HÁ TRÊS DIFERENTES ABORDAGENS: 
1. CONTROLE DA POLUIÇÃO: PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS QUE IMPEDEM OS 
IMPACTOS DA POLUIÇÃO GERADA POR PROCESSO PRODUTIVO. ESSA ABORDAGEM VISA 
ATENDER ÀS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS NOS INSTRUMENTOS DE COMANDO E CONTROLE AOS 
QUAIS A EMPRESA ESTÁ SUJEITA E ÀS PRESSÕES DA COMUNIDADE. COMO SOLUÇÕES 
TECNOLÓGICAS APARECEM 2 TIPOS: TECNOLOGIA DE REMEDIAÇÃO E TECNOLOGIA DE 
CONTROLE NO FINAL DO PROCESSO OU “END-OF-PIPE”. ESSA ABORDAGEM SIGNIFICA ELEVAÇÃO 
DE CUSTOS DE PRODUÇÃO QUE NÃO AGREGAM VALOR AO PRODUTO. CASO OS CUSTOS SEJAM 
REPASSADOS AOS PREÇOS, ESSE TIPO DE SOLUÇÃO TAMBÉM NÃO É INTERESSANTE AOS 
CONSUMIDORES. 
2. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO: AQUI A EMPRESA PROCURA ATUAR SOBRE OS PRODUTOS E 
PROCESSOS PRODUTIVOS PARA EVITAR, REDUZIR OU MODIFICAR A GERAÇÃO DE POLUIÇÃO. 
ESTA ABORDAGEM REQUER MUDANÇAS EM PROCESSOS E PRODUTOS A FIM DE REDUZIR OU 
ELIMINAR OS REJEITOS NA FONTE (ANTES DE LANÇADOS AO MEIO AMBIENTE!). OS REJEITOS QUE 
AINDA SOBRAM, POIS É IMPOSSÍVEL ELIMINÁ-LOS 100%, SÃO TRATADOS POR MEIO DE 
 
 
 
19 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
TECNOLOGIAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO TIPO END-OF-PIPE. AQUI HÁ UM AUMENTO DA 
PRODUTIVIDADE DA EMPRESA. DESTACA-SE QUE A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO NÃO ELIMINA 
COMPLETAMENTE A ABORDAGEM DE CONTROLE, MAS REDUZ SUA NECESSIDADE. 
3. ABORDAGEM ESTRATÉGICA: AQUI OS PROBLEMAS AMBIENTAIS SÃO VISTOS COMO UMA DAS 
QUESTÕES ESTRATÉGICAS DA EMPRESA, OU SEJA, PREOCUPAM-SE EM BUSCAR UMA SITUAÇÃO 
VANTAJOSA NO SEU NEGÓCIO ATUAL OU FUTURO (LUCRATIVIDADE, PARTICIPAÇÃO EM 
MERCADOS, DOMÍNIO DE TECNOLOGIAS RELEVANTES, ACESSO A CAPITAIS, ENTRE OUTROS). 
AQUI A GESTÃO AMBIENTAL PODE PROPORCIONAR GRANDES BENEFÍCIOS, COMO: MELHORIA DA 
IMAGEM INSTITUCIONAL; RENOVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE PRODUTOS; AUMENTO DA 
PRODUTIVIDADE; MAIOR COMPROMETIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS E MELHORES RELAÇÕES DE 
TRABALHO; CRIATIVIDADE E ABERTURA PARA NOVOS DESAFIOS; MELHORES RELAÇÕES COM AS 
AUTORIDADES PÚBLICAS, COMUNIDADE E GRUPOS AMBIENTALISTAS ATIVISTAS; ACESSO 
ASSEGURADO AOS MERCADOS EXTERNOS; E MAIOR FACILIDADE PARA CUMPRIR PADRÕES 
AMBIENTAIS. 
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE DA POLUIÇÃO, A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E 
A ABORDAGEM ESTRATÉGICA, SEGUNDO BARBIERI (2016). 
1. CONTROLE DA POLUIÇÃO: PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS QUE IMPEDEM OS 
IMPACTOS DA POLUIÇÃO GERADA POR PROCESSO PRODUTIVO. ESSA ABORDAGEM VISA 
ATENDER ÀS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS NOS INSTRUMENTOS DE COMANDO E CONTROLE AOSQUAIS A EMPRESA ESTÁ SUJEITA E ÀS PRESSÕES DA COMUNIDADE. COMO SOLUÇÕES 
TECNOLÓGICAS APARECEM 2 TIPOS: TECNOLOGIA DE REMEDIAÇÃO (PROCURA RESOLVER 
PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE JÁ OCORRERAM, COMO: DESCONTAMINAR SOLO DEGRADADO, 
RECUPERAR O PETRÓLEO DERRAMADO NO MAR E LIMPAR PRAIAS ETC.) E TECNOLOGIA DE 
CONTROLE NO FINAL DO PROCESSO OU “END-OF-PIPE” (OBJETIVAM CAPTURAR E TRATAR A 
POLUIÇÃO RESULTANTE DE UM PROCESSO DE PRODUÇÃO ANTES QUE SEJA LANÇADA NO MEIO 
AMBIENTE, COMO: ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES, FILTROS E INCINERADORES 
ETC.). DO PONTO DE VISTA EMPRESARIAL, ESSA ABORDAGEM SIGNIFICA ELEVAÇÃO DE CUSTOS 
DE PRODUÇÃO QUE NÃO AGREGAM VALOR AO PRODUTO. 
2. CASO OS CUSTOS SEJAM REPASSADOS AOS PREÇOS, ESSE TIPO DE SOLUÇÃO TAMBÉM NÃO É 
INTERESSANTE AOS CONSUMIDORES. 
ATIVIDADE AVALIATIVA – SEMANA 3 – PERGUNTA 3 
BARBIERI (2016) APRESENTA EM SEU LIVRO “GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: CONCEITOS, 
MODELOS E INSTRUMENTOS” TRÊS MODELOS DE ABORDAGENS DE GESTÃO AMBIENTAL 
EMPRESARIAL. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA CARACTERÍSTICAS CORRETAS EM 
RELAÇÃO A ABORDAGEM CONTROLE DA POLUIÇÃO: 
RESPOSTA: APRESENTA SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS COMO: TECNOLOGIA DE REMEDIAÇÃO E 
TECNOLOGIA DE CONTROLE NO FINAL DO PROCESSO. 
ATIVIDADE AVALIATIVA – SEMANA 3 – PERGUNTA 4 
A TECNOLOGIA DE REMEDIAÇÃO REPRESENTA UM DOS TIPOS DE SOLUÇÃO TECNOLÓGICA 
ENCONTRADA EM DETERMINADA ABORDAGEM AMBIENTAL. SOBRE ESSA TECNOLOGIA, ANALISE AS 
AFIRMAÇÕES A SEGUIR, IDENTIFICANDO SE SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS E, EM SEGUIDA, 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
( )OBJETIVAM CAPTURAR E TRATAR A POLUIÇÃO RESULTANTE DE UM PROCESSO DE 
PRODUÇÃO ANTES QUE SEJA LANÇADA AO MEIO AMBIENTE. 
( )PROCURA RESOLVER PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE JÁ OCORRERAM, POR EXEMPLO, 
DESCONTAMINAR SOLO DEGRADADO. 
( )ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES, FILTROS E INCINERADORES SÃO ALGUNS 
EXEMPLOS DO USO DESSA TECNOLOGIA. 
ESTÁ CORRETA A(S) ALTERNATIVA(S): 
RESPOSTA: F, V, F 
3. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO: AQUI A EMPRESA PROCURA ATUAR SOBRE OS PRODUTOS E 
PROCESSOS PRODUTIVOS PARA EVITAR, REDUZIR OU MODIFICAR A GERAÇÃO DE POLUIÇÃO. 
ESSA ABORDAGEM REQUER MUDANÇAS EM PROCESSOS E PRODUTOS A FIM DE REDUZIR OU 
ELIMINAR OS REJEITOS NA FONTE (ANTES DE LANÇADOS AO MEIO AMBIENTE). OS REJEITOS QUE 
AINDA SOBRAM, POIS É IMPOSSÍVEL ELIMINÁ-LOS 100%, SÃO TRATADOS POR MEIO DE 
TECNOLOGIAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO TIPO END-OF-PIPE. AQUI HÁ UM AUMENTO DA 
PRODUTIVIDADE DA EMPRESA, POIS A REDUÇÃO DE POLUENTES NA FONTE SIGNIFICA RECURSOS 
POUPADOS. SÃO DOIS CONJUNTOS DE PRÁTICAS AMBIENTAIS BÁSICAS QUE SE DESTACAM NESSA 
ABORDAGEM: USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS E CONTROLE DA POLUIÇÃO. O PRIMEIRO 
REFERE-SE À REDUÇÃO DA POLUIÇÃO NA FONTE, REUSO, RECICLAGEM E RECUPERAÇÃO 
ENERGÉTICA. AQUI, DESTACA-SE UM DOS LEMAS DO MOVIMENTO DA QUALIDADE: “FAZER 
CERTO A COISA CERTA DA PRIMEIRA VEZ”. É IMPORTANTE DESTACAR QUE A RECICLAGEM, 
 
 
 
20 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
EMBORA BENÉFICA AO MEIO AMBIENTE (À MEDIDA QUE REDUZ AS NECESSIDADES DE 
MATÉRIAS-PRIMAS ORIGINAIS), TAMBÉM GERA PROBLEMAS AMBIENTAIS SE NÃO FOR 
REALIZADA DE MODO ADEQUADO. A EMPRESA GERADORA DE RESÍDUOS DE PRODUÇÃO, POR 
EXEMPLO, GERALMENTE NÃO OS RECICLA, JÁ QUE SE TRATA DE UMA ATIVIDADE 
ESPECIALIZADA QUE REQUER OUTRA PLANTA PRODUTIVA, EXIGINDO UMA CAPACIDADE MUITO 
ALÉM DAS QUANTIDADES DE RESÍDUOS GERADAS POR ELA. DESTACA-SE QUE A PREVENÇÃO DA 
POLUIÇÃO NÃO ELIMINA COMPLETAMENTE A ABORDAGEM DE CONTROLE, MAS REDUZ SUA 
NECESSIDADE. 
4. ABORDAGEM ESTRATÉGICA: AQUI OS PROBLEMAS AMBIENTAIS SÃO VISTOS COMO UMA DAS 
QUESTÕES ESTRATÉGICAS DA EMPRESA, OU SEJA, BUSCA-SE UMA SITUAÇÃO VANTAJOSA NO SEU 
NEGÓCIO ATUAL OU FUTURO (LUCRATIVIDADE, PARTICIPAÇÃO EM MERCADOS, DOMÍNIO DE 
TECNOLOGIAS RELEVANTES, ACESSO A CAPITAIS, ENTRE OUTROS). AQUI A GESTÃO AMBIENTAL 
PODE PROPORCIONAR GRANDES BENEFÍCIOS, COMO: MELHORIA DA IMAGEM INSTITUCIONAL; 
RENOVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE PRODUTOS; AUMENTO DA PRODUTIVIDADE; MAIOR 
COMPROMETIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS E MELHORES RELAÇÕES DE TRABALHO; 
CRIATIVIDADE E ABERTURA PARA NOVOS DESAFIOS; MELHORES RELAÇÕES COM AS 
AUTORIDADES PÚBLICAS, COMUNIDADE E GRUPOS AMBIENTALISTAS ATIVISTAS; ACESSO 
ASSEGURADO AOS MERCADOS EXTERNOS; E MAIOR FACILIDADE PARA CUMPRIR PADRÕES 
AMBIENTAIS. 
MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL 
AS ABORDAGENS DO CONTROLE DA POLUIÇÃO, DA PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E ESTRATÉGICA SÃO 
DIFERENTES MANEIRAS DE TRATAR OS PROBLEMAS AMBIENTAIS. PARA IMPLEMENTAR QUALQUER 
UMA DAS TRÊS ABORDAGENS, A EMPRESA DEVER REALIZAR DIVERSAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS E 
OPERACIONAIS QUE CONFIGUREM NA ADOÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL ESPECÍFICO. 
À MEDIDA QUE A EMPRESA AVANÇA EM RELAÇÃO A PROPOSTAS DE SOLUÇÕES PARA AS QUESTÕES 
AMBIENTAIS, ELA MESMA PODE CRIAR NOVOS MODELOS DE GESTÃO. 
NO QUADRO 2 A SEGUIR, VOCÊ VERÁ UMA SÍNTESE DE ALGUNS MODELOS DE GESTÃO PROPOSTA POR 
BARBIERI (2016, P.110), COM SUAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS E OS PONTOS FORTES E FRACOS. 
 
ALGUNS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL - SÍNTESE 
MODELO 
CARACTERÍSTICAS 
BÁSICAS 
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 
GESTÃO DA 
QUALIDADE 
AMBIENTAL 
TOTAL (GQEM) 
EXTENSÃO DOS 
PRINCÍPIOS E PRÁTICAS 
DA GESTÃO DA 
QUALIDADE TOTAL ÀS 
QUESTÕES AMBIENTAIS. 
MOBILIZAÇÃO DA 
ORGANIZAÇÃO, DE 
SEUS CLIENTES E 
PARCEIROS PARA AS 
QUESTÕES 
AMBIENTAIS. 
DEPENDE DE UM 
ESFORÇO CONTÍNUO 
PARA MANTER A 
MOTIVAÇÃO INICIAL. 
PRODUÇÃO MAIS 
LIMPA (CLEANER 
PRODUCTION) 
ESTRATÉGIA 
AMBIENTAL 
PREVENTIVA APLICADA 
DE ACORDO COM UMA 
SEQUÊNCIA DE 
PRIORIDADES, DAS 
QUAIS A PRIMEIRA É A 
REDUÇÃO DE RESÍDUOS 
E EMISSÕES NA FONTE. 
ATENÇÃO 
CONCENTRADA 
SOBRE A EFICIÊNCIA 
OPERACIONAL, A 
SUBSTITUIÇÃO DE 
MATERIAIS 
PERIGOSOS E 
A MINIMIZAÇÃO DE 
RESÍDUOS. 
DEPENDENTE DE 
DESENVOLVIMENTO 
TECNOLÓGICO E DE 
INVESTIMENTOS 
PARA A 
CONTINUIDADE DO 
PROGRAMA NO 
LONGO PRAZO. 
ECOEFICIÊNCIA 
(ECO-EFFICIENCY) 
EFICIÊNCIA COM QUE 
OS RECURSOS 
AMBIENTAIS SÃO 
USADOS PARA ATENDER 
ÀS NECESSIDADES 
BÁSICAS HUMANAS. 
ÊNFASE NA REDUÇÃO 
DA INTENSIDADE DE 
MATERIAIS E 
ENERGIA EM 
PRODUTOS E 
SERVIÇOS, NO USO DE 
RECURSOS 
RENOVÁVEIS E NO 
ALONGAMENTO DA 
VIDA ÚTIL DOS 
PRODUTOS. 
DEPENDENTE DE 
DESENVOLVIMENTO 
TECNOLÓGICO, DE 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
APROPRIADAS E DE 
CONTINGENTES 
SIGNIFICATIVOS DE 
CONSUMIDORES 
AMBIENTALMENTE 
RESPONSÁVEIS. 
PROJETO PARA O 
MEIO AMBIENTE 
(DESIGN FOR 
ENVIRONMENT) 
PROJETAR PRODUTOS E 
PROCESSOS 
CONSIDERANDO OS 
INCLUSÃO DAS 
PREOCUPAÇÕES 
AMBIENTAIS DESDE A 
CONCEPÇÃO DO 
OS PRODUTOS 
CONCORREM COM 
OUTROS SIMILARES 
QUE PODEM SER MAIS 
 
 
 
21 GESTÃO AMBIENTAL AAP 
TECNOLOGIA DE GESTÃO PÚBLICA – 8º BIMESTRE 
IMPACTOS SOBRE O 
MEIO AMBIENTE. 
PRODUTO OU 
PROCESSO. 
ATRATIVOS EM 
TERMOS DE PREÇOS, 
CONDIÇÕES DE 
PAGAMENTO E 
OUTRAS 
CONSIDERAÇÕES NÃO 
AMBIENTAIS. 
FONTE: BARBIERI (2016, P.110) 
ATIVIDADE AVALIATIVA – SEMANA 3 – PERGUNTA 1 
A PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P + L) CONSISTE NA APLICAÇÃO CONTÍNUA DE UMA ESTRATÉGIA 
ECONÔMICA, AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, INTEGRADA AOS PROCESSOS E PRODUTOS, VISANDO 
AUMENTAR A EFICIÊNCIA E REDUZIR OS RISCOS ÀS PESSOAS E AO MEIO AMBIENTE. CONSIDERANDO 
AS INFORMAÇÕES ACIMA, É CORRETO AFIRMAR QUE: 
RESPOSTA: ESTRATÉGIA AMBIENTAL PREVENTIVA APLICADA DE ACORDO COM UMA SEQUÊNCIA DE 
PRIORIDADES, DAS QUAIS A PRIMEIRA É A REDUÇÃO DE RESÍDUOS E EMISSÕES NA FONTE. 
RESSALTA-SE QUE A ESCOLHA DE QUALQUER MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL POR UMA EMPRESA, 
REQUER O USO DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO, COMO: AUDITORIA AMBIENTAL; AVALIAÇÃO DO 
CICLO E VIDA; ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS; SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL; RELATÓRIOS 
AMBIENTAIS; ROTULAGEM AMBIENTAL; EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ENTRE OUTROS. 
SEMANA 4 - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: METODOLOGIA CONSTRUÍDA A PARTIR DE INSTRUMENTOS