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Resumo 3 - O processo de metropolização do espaço

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Universidade Anhembi Morumbi – UAM
Arquitetura e Urbanismo – 7º semestre
Andressa Silva Araujo RA 20543314
RESENHA – O PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO DO ESPAÇO
O capítulo estudado tem a intenção de captar a diversidade do território do Estado de São Paulo; para isso, o autor se inspira nas definições de Bernad Kayser (1969), sobre espaços metropolizados e espaços não metropolizados e apartir disso desenvolve seus referentes análiticos que serão abordados a seguir.
Partindo da divisão do estado em cinco regiões, semelhantes a divisão regional já existente a análise se desenvolve. As cinco regiões possuem ritmos diferentes, no entanto o estudo é fundamentado e tem como referência o desempenho metropolitano. 
Nas últimas décadas, com o crescimento da dinâmica metropolitana de São Paulo, seu adensamento urbano e industrial extravasou o limite metropolitano definido e fez com que cidades do interior, como Ribeirão Preto, embora muito distantes da metrópole, assumissem características metropolitanas, tanto pelo investimento de capital, quanto pelo desenvolvimento das atividades e serviços. Por outro lado, mesmo com esse avanço da performace metropolitana, existem regiões não metropolizadas, onde predominam municípios pequenos do estado e menos adensados, com taxa de migração maior. 
Após a análise das regiões metropolitanas e não metropolizadas o autor decore acerca do litoral, e destaca Santos como uma unidade indissociável de São Paulo, embora considerada, assim como Sorocaba e Campinas, como entorno metropolitano. Enquanto algumas áreas do entorno metropolitano são reforçadas, outras são ergarçadas, e constituem a macrometrópole do estado. 
Na macrometropole, devido ao desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação as distâncias entre as cidades são percebidas como menores, essa transformação é possitiva para para algumas cidades do entorno metropolitano mas torna-se negativa para outras cidades que não se beneficiam mais por estarem no “meio do caminho” e acabam portanto, ultrapassadas sem serem notadas. 
O autor comenta sobre a desindustrialização de São Paulo e a aumento crescente de funções mais administrativas e de serviços, que reforçam sua primazia, aborda sobre a questão da desigualdade e segregação espacial da cidade e defende que São Paulo não se enquadra nas definições de megalópole, embora o termo seja comumente usado para definir a cidade. 
Ao final o autor conclui estabelecendo as cinco regiões mencionadas no início capítulo como: Região central da metropole, Área de entorno metropolitano, Região metropolizada, Espaços não metropolizados e Litoral.

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