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FSL - Compreensao Oral em lingua Inglesa

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Compreensão oral em
língua inglesa
Compreensão oral em
língua inglesa
Co
mp
re
en
sã
o 
or
al
 em
 lí
ng
ua
 in
gl
es
a Maria Cecília Lopes
Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-2859-7
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
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mais informações www.iesde.com.br
Maria Cecília Lopes
Compreensão Oral em Língua Inglesa
IESDE Brasil S.A.
Curitiba
2012
Edição revisada
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
© 2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor 
dos direitos autorais.
Capa: IESDE Brasil S.A.
Imagem da capa: Shutterstock
IESDE Brasil S.A.
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Todos os direitos reservados.
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ 
__________________________________________________________________________________
L854c
 
Lopes, Maria Cecília, 1964-
 Compreensão oral em língua inglesa / Maria Cecília Lopes. - ed., rev. - Curitiba, PR : 
IESDE Brasil, 2012. 
 200p. : 28 cm
 
 Inclui bibliografia
 ISBN 978-85-387-2859-7
 
 1. Língua inglesa - Estudo e ensino. 2. Língua inglesa - Compêndios para estrangeiros. 
I. Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino. II. Título
12-4735. CDD: 428.24
 CDU: 811.111’243
06.07.12 19.07.12 037141 
__________________________________________________________________________________
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Sumário
A (very) brief look at the history of English | 7
Povos que influenciaram a língua inglesa | 8
Algumas características da língua inglesa oral | 10
Breve histórico sobre compreensão oral em língua inglesa | 12
Sentence and word stress are very important | 19
Different accents for the same language | 35
Greetings and farewells – Cumprimentos e despedidas | 38
Hit or miss consonants | 51
A pronúncia e o stress observado nas consoantes | 53
English as a global language | 71
O stress em verbos da língua inglesa | 73
Verbos relacionados a viagens | 74
Pandora's box: the mysteries of language | 91
Unindo (Linking) as palavras – algumas regras | 93
Rhythm is in the air, it is everywhere | 111
Numbers 0 to 20 (Números de 0 a 20) | 114
Calendar – Calendário (dia e mês) | 119
The months of the year – Os meses do ano | 120
Prepositions of time – Preposições de tempo | 121
Intonation is crucial for communication | 131
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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Differences between American and British English | 147
Describing the weather – (descrevendo o tempo) Vocabulary (vocabulário) | 151
Differences between Scottish English and Standard English | 159
Describing people (descrevendo as pessoas) Vocabulary (vocabulário) | 161
Canadian English | 173
Currency (Moeda) | 174
Ways of paying | 175
Australian English | 183
Referências | 195
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Apresentação
Esta disciplina tem por objetivo apresentar aos alunos de Letras aspec-
tos diferenciados da pronúncia da língua inglesa, considerados importantes 
para a compreensão auditiva da mesma. No transcorrer do material, o alu-
no terá acesso a aspectos históricos, culturais e situacionais que podem fa-
zer diferença quando do contato auditivo com a língua. De forma clara, com 
exemplos e exercícios escritos e auditivos o aluno terá contato com diversas 
situações do uso cotidiano e típico da língua inglesa, bem como com diferen-
tes pronúncias da mesma (britânica, americana, australiana). Também são 
apresentadas estratégias de compreensão auditiva de textos autênticos (ou 
fragmentos de textos) em língua inglesa.
Os 12 capítulos apresentam: noções básicas sobre a língua inglesa, 
suas origens e sua formação sonora; noções sobre o stress da língua ingle-
sa em vogais, consoantes e diferentes classes gramaticais; a ligação sonora 
entre palavras na fala em língua inglesa; o ritmo e a entonação da língua 
inglesa e as diferenças entre as pronúncias de diversos falantes nativos.
Maria Cecília Lopes
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A (very) brief look 
at the history of English
Maria Cecília Lopes*
Mudam-se os tempos, 
mudam-se as vontades
Luíz Vaz de Camões (1524-1580)1
Assim como os seres humanos, a língua é dotada de vida. Ela se apresenta com características 
próprias, como se fosse um ser autônomo, trilhando um caminho paralelo ao nosso, evidenciando e re-
gistrando a cultura, os hábitos e as crenças de seus falantes. Tal qual os seres humanos, a língua está em 
constante mudança. Mais do que um conjunto de signos linguísticos, a língua expressa o modo de viver 
e agir dos indivíduos de uma comunidade num determinado momento. As origens da língua enquanto 
um conjunto linguístico são de difícil precisão, mas provavelmente ela teve seu início quando o homem 
deixou de ser nômade e passou a viver em pequenos grupos sociais. Desenvolver um padrão de comu-
nicação passou a ser essencial e desde então linguagem, língua e fala têm sido objetos de estudo para 
milhares de pesquisadores.
Linguagem, língua e fala são distintas em termos de significado e quando unidas possibilitam a 
interação social entre indivíduos de uma mesma comunidade. A linguagem pode ser vista sob diversos 
prismas: pode ser a linguagem familiar, a técnica, a erudita, a linguagem comercial, só para citar alguns 
exemplos. A língua se constitui como um conjunto de signos linguísticos que possibilita aos indivíduos 
que expressem suas crenças, ideias, opiniões, desejos e a fala é um dos meios pelos quais a língua é uti-
lizada para expressar tais anseios. A oralidade manifesta-se de maneiras variadas, oscila de acordo com 
* Doutoranda em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas. Mestre em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas. Bacharel em Letras pela 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC–SP). Tradutora e assessora linguística para escolas de idiomas. Professora no Ensino Supe-
rior em disciplinas de Graduação em Letras e em Pós-Graduação em Língua Inglesa.
1 Poeta português, um dos maiores nomes da Renascença, e possivelmente de toda a literatura portuguesa, escreveu entre outras obras Os 
Lusíadas. Soube como poucos usar os recursos da língua portuguesa para expressar fatos, sentimentos e ideias. Até hoje é um dos autores mais 
lidos e estudados no mundo.
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8 | A (very) brief look at the history of English
seus falantes, com o local em que se encontram, com o grupo social a que pertencem. Daí tantas dife-
renças observadas nos falantes de uma mesma língua: ora as sílabas são ditas pausadamente, ora são 
suprimidas, novos termos são criados, outros são esquecidos. Diante deste quadro, é possível concluir 
que a fala precede a escrita, pois a velocidade com que novos termos são criados, utilizados e descarta-
dos não é a mesma com que o registro escrito é feito.
A língua portuguesa, se comparada à língua inglesa, tem uma característica singular: a grafia das pala-
vrasé semelhante à maneira com a qual tais palavras são pronunciadas. Já a língua inglesa imprimiu caracte-
rísticas diferentes à escrita e à fala. E esta distinção não pode representar um empecilho, uma vez que a língua 
inglesa está ao alcance dos nossos olhos e ouvidos na forma de música, revistas, internet, livros, filmes entre 
outros. Para chegar a esse status de “língua do mundo”, o inglês trilhou um longo caminho permeado pela 
influência linguística e cultural de povos que dominaram os britânicos durante séculos.
Povos que influenciaram a língua inglesa 
Como em qualquer língua, a língua inglesa tem origem pré-histórica, situada num tronco co-
mum: o indo-europeu. Passou por diversas transformações até atingir seu estágio atual. Veja a evolução 
dessa língua na linha do tempo abaixo: 
Principais povos que colaboraram para a criação da língua inglesa no decorrer dos séculos
Século I A.C. Século XXI D.C.
Celtas Romanos Germânicos; 
Anglos, Saxões 
e Jutos
Escandinavos Normandos Países que 
falam inglês 
como 1.ª língua:
Inglaterra
Irlanda
Irlanda do 
Norte
Gales
Escócia
EUA
Canadá
Austrália
Índia
África do Sul
Como mostra a linha do tempo, esses povos foram responsáveis pelo início da civilização britâni-
ca e colaboraram também para a criação da língua inglesa moderna. Eles ocuparam as terras que hoje 
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9|A (very) brief look at the history of English
conhecemos como Reino Unido e Grã-Bretanha. Cabe ressaltar que o Reino Unido da Grã-Bretanha e 
Irlanda do Norte é formado por pequenas ilhas e duas grandes ilhas:
M
ar
ilu
 S
ou
za
.
Atlantic
Ocean
0°5°
55°
55°
10°
IRELAND
WALES
ENGLAND
ENGLISH CHANNEL
FRANCE
ISLE OF MAN
SCOTLAND
Inverness
Glasgow
Edinburgh
Irish Sea
York
Manchester
Cambridge
London
Bath
Cardiff
NORTHERN
IRELAND
137 km0
S
W E
N
EUROPE
O estado do Reino Unido é formado por quatro nações: Escócia, Inglaterra, Gales (ilha da Grã- 
-Bretanha) e Irlanda do Norte (ilha da Irlanda). Ao sul da ilha da Irlanda encontra-se a República da Irlan-
da, país independente do Reino Unido. 
Para entender a evolução da língua inglesa até o presente, observe a estrutura linguística apre-
sentada a seguir:
Línguas
Celtas Latinas Germânicas Escandinavas
Língua atuais
Escocês
Irlandês
Galês
Manx
Bretão
Português
Espanhol
Italiano
Francês
Alemão
Holandês
Inglês
Norueguês
Dinamarquês
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10 | A (very) brief look at the history of English
Como se pode observar, a língua inglesa sofreu influência de diversos povos e essa influência é 
comprovada pelo registro escrito da evolução da língua inglesa, que se divide em três períodos: Inglês 
Antigo, Inglês Médio e o Inglês Moderno. Observe os exemplos abaixo: 
Exemplo de inglês antigo Em inglês moderno Em português
Hē saede He said Ele disse
Exemplo de inglês médio Em inglês moderno Em português
Engelond England Inglaterra
Em termos de oralidade, o Inglês Antigo e Médio apresentavam a sílaba tônica na raiz das palavras. Du-
rante a Dinastia Tudor2 (Inglês Médio), a língua inglesa perdeu várias flexões verbais e nominais, observando- 
-se a incorporação de várias palavras francesas ao léxico da língua inglesa. Observe o exemplo a seguir:
Em francês moderno Em inglês moderno Em português moderno
Vision Vision Visão
Algumas características da língua inglesa oral
Conforme dito no início deste capítulo, a oralidade antecede a escrita. Não é apenas através dos 
olhos que se aprende uma língua, mas também através da audição (que em inglês se denomina liste-
ning skills), em situações de comunicação (ouvindo ao noticiário, filmes, programas de entrevistas etc.). 
Assim sendo, a fala engloba a habilidade de ouvir e prestar atenção ao que está sendo dito. Esses são os 
requisitos essenciais para o desenvolvimento da compreensão da língua inglesa, já que há diferenças 
na pronúncia e entonação das palavras e sentenças. Também implica discutir e entender a fonologia 
da língua, já que esta fornece elementos necessários para a compreensão da entonação, do ritmo e do 
stress próprios da língua inglesa. Lembrando que o stress é a acentuação tônica. Ele indica onde deverá 
ocorrer a ênfase da pronúncia numa palavra ou frase. Na língua portuguesa isso ocorre de três formas: 
palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Já em inglês, além dessas, há pelo menos outras duas 
possibilidades que não têm paralelo em português. É importante frisar que em inglês não há acentua-
ção tônica por meio de sinais ortográficos como em português.
Muitos questionam: “Por que o som da língua inglesa não coincide com a escrita?”. Talvez a razão 
se encontre em um fato ocorrido no século XVI. Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais 
do inglês ocorreu principalmente durante os séculos XV e XVI. Praticamente todos os sons vocálicos, 
inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. Ou seja, 
palavras cujas vogais longas eram pronunciadas a partir de um movimento na parte inferior da boca 
passaram a ser pronunciadas na parte mais superior.
2 Dinastia significa uma sequência de soberanos de uma mesma família no comando de um Estado. A Dinastia Tudor (1485-1603), posterior à 
Dinastia Stuart, governou o que alguns consideram como os anos de ouro do Reino Unido. Nessa época ocorreram fatos importantes: obras de 
Shakespeare, expansão do reinado britânico e o movimento religioso denominado Reforma.
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11|A (very) brief look at the history of English
De maneira geral, as mudanças das vogais corresponderam a um movimento na direção dos ex-
tremos do espectro de vogais.
O sistema de sons vocálicos da língua inglesa antes do século XV era muito semelhante ao das 
demais línguas da Europa ocidental. O período seguinte, conhecido como Inglês Moderno, marcou um 
fenômeno conhecido como a “Grande Mudança Vocálica” na língua inglesa (“The Great Vowel Shift”). 
Este fenômeno distanciou a pronúncia das palavras e seu registro escrito em inglês. Por exemplo:
Palavra Pronúncia Inglês Médio Pronúncia Inglês Moderno
Name (nome) / : / /neim/
Há diferenças na pronúncia da mesma vogal em palavras com o mesmo radical. Observe no exem-
plo abaixo a transcrição fonética do segundo “i” nas palavras invite e invitation:
Palavra raiz Transcrição Fonética Palavra derivada Transcrição Fonética
Invite (convidar) /ɪn’vaɪt/ invitation (convite) /ɪn.vɪ’teɪ. en/
Ao comparar a língua inglesa e a língua portuguesa, observa-se uma grande diferença na sinali-
zação fonética e no sistema fonológico das duas línguas. Sinalização fonética significa a quantidade de 
som articulado por unidade de sentido, tendo-se a sílaba como som articulado e a palavra como unida-
de de sentido. A língua inglesa mostra uma sinalização fonética reduzida se comparada ao português, 
pois apresenta uma quantidade superior de palavras monossílabas. Por exemplo: 
ball (monossilábica) bo-la (dissílaba)
chair ca-dei-ra (trissílaba) 
O número de palavras polissilábicas, na língua inglesa, é pequeno, se comparado ao português. 
Mas a maior diferença é quanto à irregularidade entre ortografia e pronúncia das vogais na língua in-
glesa. Ou seja, um mesmo grafema (letra) quase sempre não corresponde ao mesmo fonema (som). 
Observe as cinco representações fonéticas do grafema i:
/ / – pizza
/ / bit
/ / – bite
/ / – noise
/ / -bird
Outro exemplo: se compararmos a língua portuguesa e a inglesa temos vogais pronunciadas – 
consoantes mudas: gato x cat. Osom da vogal “o” em “gato”’ é pronunciado, enquanto que não há som 
vocálico após o ‘t’ de ‘cat’. Assim, muitas vezes numa frase, tem-se a impressão de ouvir-se apenas ‘ca’ e 
não ‘ cat’. 
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12 | A (very) brief look at the history of English
É justamente nesse âmbito que surge a necessidade de desenvolver habilidades específicas ao ato 
de falar/ouvir uma língua estrangeira, no caso a inglesa, para compreender e ser compreendido, disto de-
pende a eficácia comunicativa. Cabe ainda considerar os propósitos envolvidos na compreensão oral em 
língua inglesa. Tais propósitos variam de acordo com as necessidades do ouvinte em envolver-se numa 
conversa com um falante de língua inglesa (promovendo a interação social), obter informações (assistir a 
uma palestra, por exemplo), assistir televisão, ouvir rádio, por prazer ou por qualquer outro motivo. Por-
tanto, as diferentes necessidades são ditadas pelas diversas situações comunicativas.
Breve histórico sobre compreensão oral em língua inglesa 
Inicialmente, a aquisição de uma língua estrangeira voltou-se para o ensino da escrita, privile-
giando a estruturação de parágrafos, diferentemente da língua falada, marcada pelas frases curtas e 
pela fragmentação. Dessa forma, a compreensão oral era vista como uma decodificação de estruturas 
linguísticas, ou seja, a compreensão oral (auditiva) de línguas estrangeiras era estudada tomando-se 
por base a estrutura formal da língua. Assim, ela adquiriu maior importância com a introdução da abor-
dagem comunicativa. Lopes (2006) afirma que tal abordagem propunha o rompimento com a linha 
estruturalista de Chomsky, aproximando-se da língua falada como meio de aumentar a eficiência co-
municativa. Por meio de funções comunicativas (pedir informações, fazer pedidos, cumprimentos, entre 
outros) observam-se as categorias semânticas (por exemplo: verbos, substantivos, sentenças).
Assim sendo, pode-se afirmar que a compreensão oral depende de dois fatores:
A inteligibilidade (decodificação).::::
A interpretabilidade (dedução e entendimento).::::
O ouvinte de língua inglesa vale-se de estratégias diversas, que vão desde pistas oferecidas pelo 
contexto até o seu conhecimento de mundo, na busca para construir um significado. Há de se ressaltar 
as diferenças no modo como textos falados são registrados: há variações de pronúncia, hesitações, cog-
natos, enfim fenômenos da língua falada, que pode ser entendida como linguagem formal ou informal, 
de acordo com o contexto em que se inserem.
Cantinho cultural
EUA: no início uma mistura de povos
Entre os séculos XVI e XVII colonizadores espanhóis exploraram e colonizaram as regiões 
conhecidas atualmente como o sul da Flórida, as regiões leste e sul dos Estados Unidos (por exem-
plo, Califórnia, Texas). Os holandeses iniciaram a colonização da atual região da cidade de Nova York 
no século XVII. 
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13|A (very) brief look at the history of English
Algumas outras colônias americanas se estabeleceram quando ingleses fugiram do Reino Uni-
do, temendo a perseguição religiosa. Eles levaram para o Novo Mundo suas doutrinas religiosas, a 
língua inglesa e seus costumes no início do século XVII.
Muitos dos atuais estados da região centro-norte americana (Dakota do Sul, Oklahoma e Colo-
rado entre outros), além da atual cidade de Nova Orleans, pertenciam aos franceses até o início do 
século XIX. O ato, conhecido como a Compra da Luisiana3 foi firmado entre França e EUA em 1803 
pelo então presidente americano Thomas Jefferson.
Em termos da filosofia da religião, é possível identificar os seguintes grupos religiosos:
Quakers: (:::: Religious Society of Friends) grupo religioso protestante. Fugiram da Europa e 
instalaram-se na Pensilvânia.
Luteranos: grupo formado por alemães e alguns :::: ducth quakers. Instalaram-se na Filadélfia.
Católicos: instalaram-se em Maryland.::::
M
ar
ilu
 S
ou
za
.
3 A Compra da Luisiana foi a aquisição pelos Estados Unidos da América de um território de 2 144 476 km2 da França em 1803 em valores 
atualizados de cerca de 193 milhões de dólares. A região da Luisiana foi dividida nos atuais estados de Luisiana, Arkansas, Missouri, Iowa, Min-
nesota, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska, Novo México, Texas, Oklahoma, Kansas, Montana, Wyoming e Colorado.
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14 | A (very) brief look at the history of English
Texto complementar
O inglês como língua internacional
Assim como não é a direção do vento que determina o rumo do navegador, 
não é a língua que o mundo fala que determinará o nosso destino.
In the same way that the direction of the wind doesn’t determine the sailor’s destination, 
the language we speak will not determine our destiny.
(SChütz, 2005)
O passado
Analfabetismo era comum na Idade Média. Quando um rei precisava comunicar-se com ou-
tro, contratava um escriba para desenhar a mensagem em linguagem escrita. É fato sabido, por 
exemplo, que Carlos Magno, no século VIII, era analfabeto. A inexistência da imprensa dificultava a 
padronização da ortografia, fazendo da escrita uma arte complexa. A arte de bem escrever era uma 
habilidade profissional especializada, ao alcance de poucos. Esta talvez seja a razão pela qual em 
1500 a expedição portuguesa sob o comando de Pedro Álvares Cabral trouxe Pero Vaz de Caminha 
como escrivão da armada.
Por volta de 1700 o índice de pessoas alfabetizadas na Europa era de apenas de 30% a 40%. 
Esse mesmo índice, por volta de 1850, já era de 50% a 55%, enquanto que durante a segunda me-
tade do século XIX a habilidade de escrever tornou-se uma qualificação básica do ser humano. No 
século XX o analfabetismo tornou-se definitivamente uma deficiência intolerável em qualquer pla-
no social, em qualquer profissão. Um analfabeto nos países desenvolvidos de hoje seria uma pessoa 
totalmente marginalizada.
Isto que aconteceu com a habilidade de ler e escrever está começando a acontecer com a ha-
bilidade de se dominar uma segunda língua. Se compararmos a importância de se falar uma língua 
estrangeira 50 anos atrás com a necessidade hoje de uma pessoa ser bilíngue, pode-se facilmente 
entender a ameaça que o monolinguismo representa e imaginar o problema em que se constituirão 
quando nossos filhos tornarem-se adultos.
Fatos históricos recentes
A história, ao coroar o inglês como língua do mundo, sentenciou o monolinguismo nos países 
de língua não inglesa a se tornar o analfabetismo do futuro. Mas como isso aconteceu?
Em primeiro lugar, devido ao grande poderio econômico da Inglaterra no século XIX, ala-
vancado pela Revolução Industrial, e a consequente expansão do colonialismo britânico, o qual 
chegou a alcançar uma vasta abrangência geográfica e uma igualmente vasta disseminação da 
língua inglesa.
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15|A (very) brief look at the history of English
Em segundo lugar, devido ao poderio político-militar do EUA, a partir da Segunda Guerra Mun-
dial, e à marcante influência econômica e cultural resultante, que acabou por deslocar o francês dos 
meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicações internacionais.
O presente
A atual busca de informação aliada à necessidade de comunicação em nível mundial já fez com que 
o inglês fosse promovido de língua dos povos americano, britânico, irlandês, australiano, neozelandês, 
canadense, caribenhos e sul-africano a língua internacional. Enquanto que o português é atualmente 
falado em quatro países por cerca de 195 milhões de pessoas, o inglês é falado comolíngua materna 
por cerca de 400 milhões de pessoas, tendo já se tornado a língua franca, o latim dos tempos modernos, 
falado em todos os continentes por cerca de 800 milhões de pessoas (Todd IV, minha tradução).
Estimativas mais radicais, incluindo falantes com níveis de menor percepção e fluência, sugerem a existência atual-
mente de um total superior a um bilhão. (Crystal 360, minha tradução)
Além disso, há estimativas de que 75% de toda comunicação internacional por escrito, 80% da 
informação armazenada em todos os computadores do mundo e 90% do conteúdo da internet são 
em inglês.
Acrescente-se a isso a redução de custos de passagens aéreas, o que aumenta contatos inter-
nacionais em nível interpessoal. Em paralelo, a atual revolução das telecomunicações proporciona-
da pela informática, pela fibra ótica, e por satélites, despejando informações via TV ou colocando o 
conhecimento da humanidade ao alcance de todos via internet, cria o conceito de autoestrada de 
informações. Estes dois fatores bem demonstram como o mundo evoluiu, a ponto de tornar-se uma 
vila global, e o quanto necessário é que se estabeleça uma linguagem comum.
Ao assumir este papel de língua global, o inglês torna-se uma das mais importantes ferramen-
tas, tanto acadêmicas quanto profissionais. É hoje inquestionavelmente reconhecido como a língua 
mais importante a ser adquirida na atual comunidade internacional. Este fato é incontestável e pa-
rece ser irreversível. O inglês acabou tornando-se o meio de comunicação por excelência tanto do 
mundo científico como do mundo de negócios.
Philip B. Gove, no seu prefácio ao Webster’s Third New International Dictionary ilustra:
Parece bastante claro que antes do término do século 20 todas as comunidades do mundo vão ter aprendido a se 
comunicar com o resto da humanidade. Neste processo de intercomunicação a língua inglesa já se tornou a língua 
mais importante no planeta. (5.ª, minha tradução)
E David Crystal acrescenta:
À medida que o inglês se torna o principal meio de comunicação entre as nações, é crucial garantirmos que seja 
ensinado com precisão e eficientemente. (3, minha tradução)
O futuro
Hoje já é previsível que dinheiro e riqueza material serão substituídos por informação e conhe-
cimento, como fatores determinantes na estruturação da futura sociedade humana e a proficiência 
na linguagem de então será essencial para se alcançar sucesso.
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16 | A (very) brief look at the history of English
Formação 
acadêmica
Mercado de 
trabalho
Voz 
política
Proficiência 
em inglês
You don’t need long arms to embrace the world; you need English.
Atividades
1. Quais povos influenciaram a formação da língua inglesa nos seus primórdios?
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17|A (very) brief look at the history of English
2. Qual fenômeno alterou a pronúncia da língua inglesa no período conhecido como Inglês Moderno?
3. Quais são os dois fatores dos quais a compreensão oral depende mais?
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18 | A (very) brief look at the history of English
4. Quais foram os dois fatores na história recente que coroaram o inglês como língua mundial?
Gabarito
1. Celtas, romanos, escandinavos, anglo-saxões e normandos.
2. A Grande Mudança Vocálica (The Great Vowel Shift).
3. A interpretabilidade (inferência e entendimento) e a inteligibilidade (decodificação).
4. O primeiro fator foi o grande poderio econômico da Inglaterra no século XIX. O segundo foi o po-
derio político-militar dos EUA a partir da Segunda Guerra Mundial e a marcante influência econô-
mica e cultural resultante, que acabou por deslocar o francês dos meios diplomáticos e solidificar 
o inglês na posição de padrão das comunicações internacionais.
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Sentence and word stress 
are very important 
Qualquer pessoa que tenha estudado uma língua estrangeira 
na escola lembrará de sofrer o choque inicial ao se sentir totalmente 
incapaz de entender o fluxo extremamente rápido e aparentemente 
ininterrupto da fala produzida por um falante nativo.
Eysenck e Keane1
O stress, palavra tomada como empréstimo linguístico do inglês, designa o estado físico e mental 
dos indivíduos que se encontram preocupados com o trabalho, com a família, com o prazo de entrega 
de documentos, ou mesmo com o período de estudos que antecedem as provas. Na língua inglesa, o 
stress também marca um “estado de pressão” sobre certas sílabas e palavras, ou seja, marca sua tonicida-
de. Mas antes de falarmos sobre as diferenças quanto ao stress na língua inglesa e na língua portuguesa, 
façamos um estudo quanto à fonética e fonologia que envolve o estudo de uma língua, seja ela materna 
ou estrangeira.
A linguagem, em qualquer sociedade, se constitui como o elemento mais importante na vida dos 
indivíduos e o som, produzido pelo aparelho fonador humano (figura 1), é um dos meios pelos quais 
a linguagem se manifesta. Os sons produzidos pelos indivíduos facilitam a comunicação e a interação 
social. Desta forma, a comunicação sempre está associada a uma língua, que apresenta diferenças re-
gionais em termos de vocabulário, pronúncia e gramática. Uma pessoa que nasceu na região nordeste 
do Brasil pode pronunciar uma palavra de determinada maneira, com determinado sotaque, que irá se 
diferenciar de um indivíduo que nasceu na região sul do Brasil.
1 Autores da obra Psicologia Cognitiva: manual introdutório que descreve a percepção, memória, conceitos, linguagem e resolução de proble-
mas por meio dos conhecimentos e da capacidade humana de interpretação de diferentes contextos, entre eles o linguístico.
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20 | Sentence and word stress are very important
IE
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as
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S.
A
.
Figura 1 – Aparelho fonador.
Desta forma, os sons da fala podem ser vistos sob duas perspectivas: Fonética e Fonologia.
Há diversas definições para essas duas áreas, que são complexas em essência, mas pode-se afir-
mar que a Fonética visa ao estudo dos sons da fala sob o ponto de vista do movimento dos órgãos como 
língua e lábios, na emissão dos sons de determinada língua, com o propósito de investigar como eles 
são produzidos pelo aparelho fonador, analisando-se as propriedades físicas da produção desses sons 
e sua propagação. A Fonética pode ainda investigar a produção dos sons da fala sob o ponto de vista 
auditivo, com o objetivo de explicar como ocorre a recepção desses elementos pelos ouvintes.
A Fonologia, por sua vez, busca estudar o sistema de sons da fala, apresentando a descrição 
deste sistema, sua estrutura e funcionamento, o que permite a análise de sílabas, morfemas, pa-
lavras e frases. Ou seja, a Fonologia estuda os sons capazes de distinguir significados (fonemas). 
O fonema é a menor unidade sonora de uma língua que estabelece contraste de significado para 
diferenciar palavras. Por exemplo, as palavras prazer e trazer são escritas usando-se os grafemas 
(letras) t, r, a, z, e, r e p, r, a, z, e, r. Quando faladas, a diferença entras elas está apenas no primeiro 
fonema: T na primeira e P na segunda. Para escrevermos essas palavras, além dos grafemas, pode-
mos usar símbolos fonéticos. Eles formam um “alfabeto” de representação dos sons e diferem de 
língua para língua. Por exemplo:
Exemplo de grafemas, fonemas e transcrição fonética
Grafemas Palavra 1 Transcrição com símbolos fonéticos Palavra 2
Transcrição com 
símbolos fonéticos
f,a,c,v faca [‘faka] vaca [‘vaka]
b,o,k,t book /bUk/ boot/buwt/
A Fonologia estuda a maneira como os fonemas (representados pelos símbolos fonéticos) se or-
ganizam e se combinam formando estruturas linguísticas maiores e as variações que estes fonemas 
podem apresentar. Também possibilita observar como a mente e a língua se organizam de forma que a 
comunicação se processe.
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21|Sentence and word stress are very important
Os sons da fala se dividem em sílaba, fonema e traço distintivo. Os sons que formam uma sílaba 
são chamados de fonemas. Tradicionalmente, considera-se que a língua falada pode ser dividida em 
uma cadeia de sons (fonemas) e que cada língua possui um conjunto reduzido dessas unidades. Os 
fonemas são definidos pela oposição entre dois sons em um mesmo contexto, de forma que a diferença 
entre duas palavras dependa da diferença entre os dois sons em questão no que se refere à duração, 
acentuação ou entoação. Por exemplo, as palavras keep, cool e call são escritas com diferentes grafemas 
(letras do alfabeto) e são articuladas em diferentes partes do palato (parte do aparelho fonador), mas 
elas pertencem ao mesmo fonema /k/ (som de k), pois as diferenças apresentadas referem-se às vogais 
que as acompanham. O que se nota é que a produção dos fonemas está intimamente ligada ao apare-
lho fonador dos falantes e à maneira como eles articulam tais fonemas.
Tanto na língua inglesa quanto na portuguesa, os fonemas se constituem por vogais e consoan-
tes. Ao compararmos as duas línguas, observa-se que a portuguesa é formada por 34 fonemas, sendo 13 
vogais, 19 consoantes e duas semivogais. Já a língua inglesa é constituída por 44 fonemas, sendo 12 vo-
gais, 8 ditongos e 24 consoantes. Alguns dos símbolos fonéticos do inglês não ocorrem em português 
ou vice-versa. Observe que há uma variação maior na língua inglesa no que se refere aos sons produzi-
dos, que estão representados pela tabela a seguir. Nela temos qual som estamos exemplificando (vogal 
ou consoante) e o símbolo fonético que representa o fonema. Em seguida, é apresentada uma palavra. 
Observe que a letra (ou grafema) em negrito equivale ao símbolo fonético:
Fonemas da língua portuguesa e da língua inglesa
Português Inglês
Símbolo 
fonético Exemplo
Símbolo 
fonético Exemplo Tradução
Vogal átomo Vogal curta pit buraco
pano pet animal de estimação
antes pat afago
métrica putt
bater (com o taco de golfe 
em uma bola)
medo put colocar
sempre another outro
ótima Vogal longa bean grão (de café, de feijão)
rolha car carro
ombro born nascido
item too também
simples burn queimadura
uva
Vogal em 
ditongos
bay baía
algum buy comprar
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22 | Sentence and word stress are very important
Português Inglês
Símbolo 
fonético Exemplo
Símbolo 
fonético Exemplo Tradução
Consoantes marca boy menino
nervo no não
arranhado now agora
barco peer observar
pato pair par (dois )
data poor pobre
telha Consoantes pin percevejo (objeto)
g gato b bin cesto de lixo
carro tin lata
vento door porta
farelo cat gato
zero get obter, conseguir
seta chain corrente
gelo jump pular
xarope fine ok, bom
rato van perua
variação think pensar
cavalheiro that aquele
luz send enviar
Semivogal uivo zeal zelar
automático shop loja
measure medida (comprimento)
hat chapéu
man homem
sun sol
ring anel, chamada telefônica
light luz
right certo, correto
Semivogal wet molhado
yet ainda
(Fontes: Adaptado de Gramática descritiva e A Little Encyclopaedia Of Phonetics) 
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23|Sentence and word stress are very important
A partir desses fonemas, as sílabas são criadas e, quando unidas, formam as palavras, que, por sua 
vez, serão encadeadas formando as sentenças. Sempre lembrando que os fonemas são unidades sono-
ras constituintes de uma língua, é por contraste sonoro que se percebe as diferenças entre fonemas. Na 
língua inglesa, devido à variedade de fonemas e ao fato de que vários deles não possuem um equiva-
lente na língua portuguesa, a compreensão das palavras pode ser prejudicada. Tome como exemplo as 
palavras Pin e Bin. Nestes exemplos, os fonemas / p/ e / b/ podem ser facilmente confundidos, o que 
irá afetar a compreensão da mensagem, pois a fala envolve a pronúncia, o sotaque, o ritmo, o stress da 
palavra e o stress da sentença.
O sotaque de um indivíduo pode ser entendido como a proeminência ou ênfase dada a de-
terminada sílaba. Por exemplo, na palavra poTAto2 (batata), a sílaba do meio é a que ganha maior 
ênfase. Nesse sentido, o sotaque se diferencia do termo stress, que também se refere à ênfase dada às 
sílabas, levando em consideração as características das vogais, semivogais e consoantes. O sotaque 
também se refere à maneira como determinadas palavras são pronunciadas. Tome como exemplo a 
língua portuguesa e sua variedade de sotaques – brasileiros, portugueses, angolanos, entre outros. 
Comparativamente, o mesmo acontece na língua inglesa falada por escoceses, americanos, australia-
nos, entre outros. 
O stress na língua portuguesa é marcado ortograficamente pela acentuação gráfica: ´,`,^,~. Isso não 
ocorre graficamente sobre os grafemas em inglês, mas há uma sinalização do stress se olharmos a trans-
crição fonética de uma palavra. Em dicionários, na transcrição fonética da palavra, pode haver o símbolo 
para o stress principal e para o stress secundário na transcrição fonética da palavra. Por exemplo:
Exemplo de transcrição fonética com o stress ou acentuação tônica
Palavra escrita com grafemas Transcrição fonética
Expectation (expectativa)
 
ek.spek' teɪ. ºn/
Stress secundário Stress principal
Então, o stress que marca a diferença entre sílabas tônicas (fortes) e átonas (fracas), não ocorre de 
forma aleatória, obedece a certas regras e tem o poder de mudar o significado das palavras. Observe 
o seguinte exemplo: imPORT (verbo – importar) e IMport (substantivo – importância). Como se pode 
ver, a mudança no emprego do stress pode causar confusão no entendimento da mensagem, já que 
muda a classe gramatical da palavra. Daí a importância em se aprender as regras para usar o stress de 
forma correta.
As regras para o emprego correto do stress nas palavras seguem dois passos, que são mostrados 
a seguir:
uma palavra tem apenas :::: um stress. Se você ouvir dois stresses, com certeza você ouviu 
duas palavras.
o :::: stress depende do número de sílabas da palavra, o que difere de maneira drástica do portu-
guês. Em ambas as línguas, a divisão silábica se dá pela emissão do som das sílabas. Entretan-
to, em inglês, vários grafemas representam apenas um som, daí palavras que à primeira vista 
seriam consideradas polissílabas, mas na verdade são dissílabas, trissílabas e às vezes monos-
2 Para efeito de estudo, usaremos letras maiúsculas e negritadas para mostrar que é ali que ocorre a tonicidade.
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24 | Sentence and word stress are very important
sílabas. Neste momento, o dicionário é o meio mais correto para se verificar se uma palavra é 
monossílaba, dissílaba, trissílaba ou polissílaba. Observe o seguinte quadro:
Stress em substantivos e adjetivos dissílabos – stress na primeira sílaba
Regra Exemplos
Substantivos dissílabos PRESent (presente), CHIna (China), TAble (mesa)
Adjetivos dissílabos SLENder (magro), CLEVer (inteligente)
Stress em verbos dissílabos – stress na última sílaba
Regra Exemplos
Verbos dissílabos preSENT (apresentar), beGIN (começar), deCIDE (decidir)
Stress em palavras terminadas em–ic, –sion e –tion – stress na penúltima sílaba
Regra Exemplos
Palavras terminadas em ic geoGRAPHic (geográfico), LOGic (lógica, pensamento lógico)
Palavras terminadas em sion e tion Vision (visão), reveLAtion (revelação)
Stress na antepenúltima sílaba – stress na antepenúltima sílaba
Regra Exemplos
Palavras terminadas em cy, ty, phy e gy deMOcracy, capaBIlity (capacidade), phoTOgrafhy, geOLogy (geologia)
Palavras terminadas em al CRItical (crítico)
Stress em palavras compostas – stress em palavras compostas
Regra Exemplos
Substantivos compostos recebem o stress 
na parte inicial da palavra
BLACKbird (pássaro-preto), GREENhouse (estufa)
Adjetivos compostos recebem o stress na 
segunda parte da palavra
bad-TEMpered (mal-humorado), old-FASHioned (fora de moda)
Verbos compostos recebem o stress na 
segunda parte da palavra
underSTAND (entender, compreender), overFLOW (transbordar)
Essas regras se aplicam à maioria das palavras na língua inglesa, pois há também muitas exceções. 
Por exemplo, a palavra television apresenta dois tipos de stress (depende do falante). Pode ser teleVIsion 
ou TELevision (aparelho de televisão), outro exemplo: CONtroversy ou conTROversy (controvérsia).
O stress em sentenças proporciona o “ritmo” da língua, e também obedece a certas regras. 
De maneira geral, substantivos, adjetivos, verbos, verbos auxiliares na forma negativa e advérbios 
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25|Sentence and word stress are very important
recebem o stress. Já os pronomes, preposições, conjunções, artigos, verbos auxiliares não recebem o 
stress, pois o seu entendimento não é relevante para a compreensão geral da mensagem. Observe os 
seguintes exemplos:
Stress em sentenças
I am TALKING to the CLEVer STUDents. Estou conversando com os alunos inteligentes.
You deCIDE on that MATter. Você decide sobre este assunto.
Apresentações formais 
Encontros sociais, reuniões de trabalho, primeiro dia de trabalho, são alguns exemplos em que a 
apresentação pessoal exige o emprego de uma linguagem mais formal. As apresentações podem ser 
feitas de duas formas: você é apresentado pelo anfitrião ou você mesmo se apresenta aos demais. Ob-
serve as seguintes frases, normalmente usadas em apresentações formais:
Frases formais
May I introDUCE YOU to (name). Deixe-me apresentá-lo à (nome da pessoa)
NICE to meet YOU Prazer em conhecê-lo (la).
O diálogo 1 apresenta as frases de apresentações formais e o stress empregado nas sentenças. 
 Diálogo 1
Mr. Foster, representante de uma empresa farmacêutica encontra-se com Mr. Murphy, gerente de 
produtos da mesma empresa, em uma reunião de negócios. O encontro é mediado pelo diretor regio-
nal, Mr. White.
Frases formais
Mr. White: GOOd MORning, Mr. FOSter. HOW are You?
Bom dia, Mr. Foster. 
Como vai?
Mr. Foster:
I’m Very Well, Thanks. MAY I introDUce you to MR. 
JOhn MURPHY.
Muito bem, obrigado.
Deixe-me apresentá-lo ao Sr. John Murphy.
Mr. Murphy: HOW do you DO? Como vai você?
Mr. White: HOW do you DO? Como vai você?
Apresentações informais
As situações informais, tais como festas, jantares (os famosos dinner-parties), ou mesmo o primei-
ro dia na universidade, não exigem uma postura formal e você mesmo pode se apresentar aos demais 
ou o anfitrião o apresenta para o grupo. Observe as seguintes frases:
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26 | Sentence and word stress are very important
a) Você se apresenta ao grupo: 
Frases informais
GOOd MORning, I’m (name) . Bom dia, sou (nome).
GOOd AFterNOON, I’m (name). Boa tarde, sou (nome).
GOOd EveNIng/NIght, I’m (name). Boa noite, sou (nome).
HEllo, I’m (name). Olá, sou (nome).
HI, I’m (nome). Oi, sou (nome).
b) Você é apresentado ao grupo pelo anfitrião:
Frases informais
This is (nome). Este é (nome).
(Very) nice to meet you or 
Pleased to meet you.
(Muito) prazer.
 Diálogo 2
Mr. Barry White, diretor regional da empresa farmacêutica, resolve oferecer uma cocktail para to-
dos os representantes comerciais. As esposas também foram convidadas. Observe o seguinte diálogo:
Frases informais
Mr. White: HelLO, JOhn. Olá, John.
Mr. Murphy: HI, BArry. BArry, THis is my WIfe, SUsan. Olá, Barry. Barry, esta é minha esposa Susan.
Mrs. Susan Murphy PLEASed to MEEt you. Prazer em conhecê-lo.
Mr. Foster: (VEry) NIce to MEEt you . Prazer em conhecê-la.
a) Você é apresentado ao grupo por um colega:
Frases informais
HEy GUys. This is (name). Pessoal, este é (nome).
HEy (HI), GLAd to mEEt you ALL. Oi, prazer em conhecer todo mundo.
HI, HOW’s EVERYone? or
HI, HOW are YOU ALL?
Oi, como vão vocês?
 
Diálogo 3
James, um colega de John, apresenta-o a um grupo numa festa informal. Observe o seguinte 
diálogo:
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27|Sentence and word stress are very important
Frases informais
James: Hey (GUys). THis is my FRIEnd, JOhn. Pessoal, esse é John, meu amigo.
John: HI, HOW’s EVERYone? Oi, como vão vocês?
Group: NIce to HAve you HEre. Legal que você veio.
Despedidas 
Após as apresentações, as frases utilizadas nas despedidas são quase sempre as mesmas. Observe 
as diferenças nas despedidas formais e informais:
Frases formais
GOOd bye. It was a PLEAsure to MEEt you.
(It was NIce to MEEt you)
Até logo. Foi um prazer conhecê-lo.
(Foi um prazer)
GOOd MORning. It was a PLEAsure to MEEt you. (It was 
NIce to MEEt you)
Bom dia. Foi um prazer conhecê-lo.
(Foi um prazer)
GOOd AFterNOON. It was a PLEAsure to MEEt you. (It was 
NIce to MEEt you)
Boa tarde. Foi um prazer conhecê-lo.
(Foi um prazer)
GOOd NIght. It was a PLEAsure to MEEt you.
(It was NIce to MEEt you)
Boa noite. Foi um prazer conhecê-lo.
(Foi um prazer)
Frases informais
BYE. (It was NIce to MEEt you) Tchau. ( Foi um prazer)
(NIce MEEting you) See you. (Foi um prazer) Até.
SEE you LAter. (It was NIce to MEEt you) Até mais. ( Foi um prazer)
SEE you sOOn. (It was NIce to MEEt you) Até breve. (Foi um prazer)
CHEErs. (It was NIce to MEEt you) Até. ( Foi um prazer)
NIce to MEEt you TOO (answer) O prazer foi meu (resposta)
 
Diálogo 4 – Despedida formal/ informal
Mr. Pierce, CEO3 da empresa farmacêutica, também compareceu ao cocktail oferecido para todos 
os representantes comerciais. Era a primeira vez que o CEO comparecia a um evento organizado pelo 
Mr. White. Observe o seguinte diálogo:
Frases formais
Mr. Pierce: GOOd NIGHT, Mr. WHIte. Boa noite, Mr. White.
Mr. White:
GOOd NIGHT, Mr. PIERce. It was a 
PLEAsure to MEEt you.
Boa noite, Mr. Pierce. Foi um prazer conhecê-lo.
3 CEO – Corporate Executive Officer. Representante maior de uma empresa, considerado o presidente da organização.
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28 | Sentence and word stress are very important
 
Diálogo 5
Observe agora a situação em que Mr. White se despede de Mr. e Mrs. Murphy.
Mr. White já conhecia Mr. Murphy, mas não conhecia Mrs. Murphy:
Frases formais e informais
Mr. White:
WELL, (GOOd) BYe, Susan. It was NIce to 
MEEt you.
Até logo, Susan. Foi um prazer.
Mrs. Murphy: (GOOd )Bye. NIce to MEEt you too. Até logo. O prazer foi meu.
Mr. White: SEE you LAter, JOhn. Até mais, John.
Mr. Murphy: CHEErs. Até.
O meu inglês
Há diferentes formas de cumprimento e despedida em diferentes países de língua inglesa. Algu-
mas das formas a seguir são usuais em determinados contextos. Mas lembre-se que são frases idiomáti-
cas ou gírias sazonais, ou seja, com o passar do tempo outras frases surgem e essas podem desaparecer, 
ou tornarem-se ultrapassadas.Hey mate – Olá/oi/e aí amigão. (australiano)
Hi bro – Oi/e olá aí irmão. (afro-americano)
Hey buddy – Oi/olá/e aí irmão. (americano)
What’s up? – E aí? (americano)
Também há frases de despedida que formam rimas muito usadas com crianças. Mas não faz o me-
nor sentido se traduzi-las para o português. Elas são típicas da língua inglesa e, devido a sua sonoridade 
são uma boa forma de praticar pequenas rimas. Experimente repeti-las:
See you later alligator.
After a while crocodile.
See you soon baboom.
E não se esqueça do “internetês”, a língua usada em blogs, fóruns de discussão, e-mails, messen-
gers e salas de bate-papo:
c ya – see you – até
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29|Sentence and word stress are very important
Texto complementar
English and portuguese word stress
Just as stressed syllables in poetry reveal the metrical structure of the verse, phonological stress patterns 
relate to the metrical structure of a language. (Victoria Fromkin, 239)
(SChütz, 2005)
Acentuação tônica de palavras
Word stress is an important part of pronunciation. Some languages are heavily characterized 
by the way words are normally stressed. This the case of French, where a very large majority of words 
are stressed on the last syllable (lalá, lalalá, lalalalá, lalalá...).
From the standpoint of the native speaker of Portuguese, whose words are predominantly 
(around 70%) paroxytone (stress on the syllable before the last), English word stress poses a pro-
blem because of the larger number of possibilities, the nonoccurrence of one predominant pattern, 
and the absence of indication in spelling. See the examples below:
Portuguese English
Oxítonas
(stress on the last syllable) 
Café, estudar, computador, 
refrigerador etc.
hotel, control, police, improve, exchange etc. (only 
two-syllable words)
Paroxítonas
(stress on one before the last) 
Casa, modelo, Ipanema, come-
morava etc.
video, English, important, united, revolution etc.
Proparoxítonas
(stress on two before the last) 
Fígado, metrópole, hemofílico 
etc.
excellent, hospital, government, photograph, pho-
tographer etc.
stress on three before the last ———
approximately, significantly, intelligible, objectio-
nable etc. 
double stress ———
approximation, refrigerator, characteristic, 
category, necessary, dictionary, fundamental, 
introductory, overnight, Vietnamese etc. 
Acentuação tônica é uma parte importante da pronúncia. Alguns idiomas são marcadamente 
caracterizados pela acentuação tônica predominante das palavras. É o caso, por exemplo, do fran-
cês, no qual uma forte maioria de palavras é oxítona (lalá, lalalá, lalalalá, lalalá...).
Do ponto de vista daquele que fala português como língua mãe, cujas palavras são predo-
minantemente paroxítonas (cerca de 70%) e muitas das que não são têm sinalização ortográfica 
indicativa, a acentuação tônica do inglês representa um sério problema, devido ao número maior 
de possibilidades, à não ocorrência de um modelo de acentuação tônica predominante e à ausência 
de sinalização ortográfica. Veja os exemplos a seguir:
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30 | Sentence and word stress are very important
A) Palavras terminadas em _sion e _tion: o acento tônico 
recai sobre a sílaba imediatamente anterior a esse sufixo. 
A palavra portanto será sempre paroxítona. 
A) Words that end in _sion, _tion: stress is on the syllable 
before this ending (1st syllable before the last). 
Ex: illusion, television, solution, satisfaction. 
B) Palavras terminadas em _ic: o acento tônico recai sobre 
a sílaba imediatamente anterior a esse sufixo. A palavra 
portanto será sempre paroxítona. 
B) Words ending in _ic: stress the syllable before this 
ending (1st syllable before the last).
Ex: unrealistic, static, fabric. 
C) Palavras terminadas em _ial: o acento tônico recai 
sobre a sílaba imediatamente anterior a esse sufixo. A 
palavra portanto será sempre paroxítona. 
C) Words ending in _ial: stress the syllable before this 
ending (1st syllable before the last).
Ex: official, artificial, confidential. 
D) Palavras terminadas em _ially serão sempre propa-
roxítonas.
D) Words ending in _ially: stress the syllable before this 
ending (2nd syllable before the last).
Ex: officially, essentially, basically. 
E) Palavras terminadas em _ical serão sempre proparo-
xítonas.
E) Words ending in _ical: stress the syllable before this 
ending (2nd syllable before the last).
Ex: economical, practical, political. 
F) Palavras terminadas em _cy e _ty serão sempre propa-
roxítonas.
F) Words ending in _cy, _ty: stress is on the 2nd syllable 
before this ending.
Ex: democracy, loyalty, agency, activity. 
G) Verbos compostos com os prefixos over_ ou under_ 
têm sempre tonicidade dupla, e normalmente levam o 
acento tônico primário numa das sílabas após o prefixo.
G) Compound verbs with prefix over_ or under_: they 
always have double stress, and the primary stress is nor-
mally on one of the syllables which follow the prefix.
Ex: overgrow, overheat, overlook, oversleep, underestimate, undergo, understand.
Regras de acentuação tônica em inglês
No português, determinados sufixos caracterizam determinados tipos de acentuação 
tônica. Ex.: estudar, escrever, dormir, estudou, escreveu, dormiu, computador, professor, jogador, 
astral, avental, imoral.
Da mesma forma, existem em inglês algumas regras que definem a correlação entre ortografia 
e acentuação tônica de alguns tipos de palavras, as quais podem ser úteis ao aluno iniciante que 
tem pouca familiaridade com a língua falada.
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31|Sentence and word stress are very important
English word-stress rules 
Certain suffixes in Portuguese indicate the stressed syllable. Ex.: estudar, escrever, dormir, 
estudou, escreveu, dormiu, computador, professor, jogador, astral, avental, imoral. 
The same way, in English there are useful spelling-to-sound rules that when presented to stu-
dents can provide a light at the end of the tunnel.
Esta imprevisibilidade do acento tônico da palavra em inglês se constitui em mais um argu-
mento contra o contato prematuro com textos escritos no ensino de inglês como língua estrangeira 
no Brasil.
This unpredictability of word stress in English is one more argument against early contact 
with the written text in the teaching of English in Brazil.
Fromkin, Victoria and Robert Rodman. An Introduction to Language. Fort Worth, TX: Harcourt 
Brace College Publishers, 1974. 
Ramajayam, Kumar. Welcome to Learn Word Stress in English. Internet: <http://www.csulb.
edu/~phoneme/stress_frame.html> 1997
Atividades
1. O que a Fonética e a Fonologia estudam?
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32 | Sentence and word stress are very important
2. Leia o seguinte diálogo:
 A – Hey Jack. How’s it going?
 B – O.K. And you mate?
 A – Not bad.
 B – Good.
 A – Gotta go to class. See you later.
 B – See ya.
 A situação é formal ou informal? Justifique sua resposta com três palavras/expressões que mar-
quem a formalidade ou informalidade.
3. Leia o seguinte diálogo:
 A – Good morning Mr. Wilson.
 B – Good morning Jake. May I introduce you to Mr. Lewis, our new CEO in Brazil.
 Mr. Lewis this is Jake Sullivan, our general manager in Brazil.
 C – Nice to meet you, Mr. Sullivan.
 A – Nice to meet you too, Mr. Lewis.
 A situação é formal ou informal? Justifique sua resposta com três palavras/expressões que mar-
quem a formalidade ou informalidade.Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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33|Sentence and word stress are very important
4. Ouça os diálogos dos exercícios 2 e 3. Ouça novamente e repita cada frase. 
Gabarito
1. Fonética – estudo dos sons da fala sob o ponto de vista do movimento dos órgãos como língua, lá-
bios etc. na emissão dos sons de determinada língua, com o propósito de investigar como tais sons 
são produzidos pelo aparelho fonador, analisando-se as propriedades físicas da sua produção e sua 
propagação. A Fonética pode ainda investigar a produção dos sons da fala sob o ponto de vista 
auditivo, com o objetivo de explicar como ocorre a recepção desses elementos pelos ouvintes.
 Fonologia – estudo do sistema de sons da fala, apresentando a descrição deste sistema, sua estru-
tura e funcionamento, o que permite a análise de sílabas, morfemas, palavras e frases. A fonologia 
estuda os sons capazes de distinguir significados (fonemas).
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34 | Sentence and word stress are very important
2. Informal.
Hey Jack. How’s it going?
And you mate?
See you later.
See ‘ya.
3. Formal.
May I introduce you Mr. Lewis, our new CEO in Brazil?
Mr. Lewis this is Jake Sullivan, our general manager in Brazil.
Nice to meet you Mr. Sullivan
Nice to meet you too Mr. Lewis.
4. Tapescript
I. 
A. Hey Jack. How’s it going?
B. O.K. And you mate?
A. Not bad.
B. Good.
A. Gotta go to class. See you later.
B. See ya.
II.
A. Good morning Mr. Wilson.
B. Good morning Jake. May I introduce you to Mr. Lewis, our new CEO in Brazil.
 Mr. Lewis this is Jake Sullivan, our general manager in Brazil.
C. Nice to meet you, Mr. Sullivan.
A. Nice to meet you too, Mr. Lewis.
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Different accents for 
the same language 
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
HELLOO
HEllo
heLLO
A sala São Paulo1 é considerada por muitos, uma das salas mais bonitas para concertos de música 
clássica. Imagine que você decidiu assistir a um ensaio aberto em que quatro jovens, provenientes de 
países de língua inglesa, estão disputando o cargo mais alto numa orquestra, o de maestro. Cada candi-
dato recebeu a partitura de uma sinfonia, que é idêntica para todos, tendo a incumbência de conduzir 
a orquestra num determinado tempo. O primeiro maestro eleva a batuta2 e começa com as seguintes 
1 A antiga estação de trens da Estrada de Ferro Sorocabana abriga hoje o Complexo Cultural Júlio Prestes, sede da maior e mais moderna sala 
de concertos da América Latina: a Sala São Paulo. Localiza-se na região central de São Paulo, próxima à estação da Luz.
2 Espécie de bastão curto com que o regente da orquestra marca o compasso e o andamento da música e indica a entrada dos diversos ins-
trumentos e dos cantores. (Dicionário Aulete Digital)
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36 | Different accents for the same language
palavras: “One, two, three, four” (Um, dois, três, quatro). O segundo, por sua vez, diz: “One and two and 
three and four” (Um e dois e três e quatro). O próximo inicia da seguinte forma: “One and a two and a 
three and a four.” (Um e um dois e um três e um quatro). O último aspirante ao posto de maestro inicia 
desta forma “One and then a two and then a three and then a four” (Um e então um dois e então um três 
e então um quatro).
Orquestração não é um tema muito fácil nem popular. Possivelmente a maioria das pessoas tam-
bém não entenda muito sobre isso, mas na sua opinião, qual aspirante ao cargo de maestro não irá 
conduzir a orquestra de modo apropriado, podendo levar os integrantes ao erro pela falta de clareza 
quanto ao ritmo a ser seguido? Pasmem! A resposta é nenhum deles. Embora apresentem algumas di-
ferenças, cada uma dessas frases irá consumir o mesmo número de segundos. Esse exemplo reflete uma 
particularidade da língua inglesa, denominada stress-timed rhythm, ou seja, a “musicalidade” da língua, 
aquela particularidade que a diferencia das demais.
O stress, que na verdade corresponde à ênfase dada a uma sílaba, é determinante para o entendi-
mento das palavras e pode causar muitos problemas se não for empregado corretamente. Neste ponto, 
é importante fazer uma distinção entre stress (acentuação tônica que na língua inglesa caracteriza-se 
pela ausência de acentuação ortográfica) e accent (sotaque). Provavelmente, você deve estar pensando 
que tanto stress quanto accent significam a mesma coisa. Embora distintos, eles se unem agregando 
características próprias à língua inglesa. O accent é uma característica própria da língua, que denota a 
regionalidade ou o país de origem de falantes de uma língua. Tome como exemplo os falantes de língua 
portuguesa provenientes da região sul, sudeste, nordeste, norte e centro-oeste do Brasil. O que falar, 
então, quando se compara os falantes de língua portuguesa do Brasil, de Portugal, de Moçambique, de 
Goa, de Macau. A língua é a mesma, mas o sotaque é bem diferente.
E, por isso, ao aprender uma língua estrangeira, deve-se esquecer a ideia de falar com accent de 
um país de língua inglesa. Quando abrimos a boca para pronunciar palavras, fica evidente que não so-
mos falantes de língua inglesa. Daí ouvirmos frases como “Ele fala com sotaque espanhol”, “Ela fala inglês 
com sotaque alemão”. O que quero dizer é que a musicalidade do nosso idioma irá se sobrepor ao nos 
comunicarmos em uma língua estrangeira. Isso não quer dizer que os falantes de inglês não irão nos 
compreender. Quer dizer que dificilmente poderemos falar com sotaque de um país de língua inglesa, 
o que não invalida a possibilidade de falarmos corretamente e nos fazermos compreender. Então, qual 
é o segredo para a comunicação em língua inglesa ser efetiva? O segredo se revela de duas maneiras: 
pronúncia correta de vogais e consoantes e o stress apropriado empregado em sílabas e sentenças.
A língua materna afeta a maneira como iremos aprender uma segunda língua. Há de se ter em 
mente que o sistema de sons da segunda língua não é o mesmo da língua materna, o que irá exigir do 
aprendiz uma atenção especial quando usar os músculos do aparelho fonador (língua, lábios, palato) 
para emitir determinados sons. Tomemos como exemplo a palavra that, cuja transcrição fonética é / ӕt/ 
e think que tem esta transcrição fonética . Embora ambas as palavras iniciarem com os grafemas 
th, o som produzido é diferente.
Exemplos de transcrições fonética para o th
Palavra Transcrição fonética Símbolo fonético do th
that (aquele) / ӕt/
think (achar)
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37|Different accents for the same language
Outro fator a ser levado em consideração refere-se à tendência natural de transferir os padrões 
de tonicidade e entonação do português para a língua inglesa. Dessa forma, a boa pronúncia advém do 
emprego correto do stress, tanto em vogais quanto em consoantes.
A pronúncia e o stress observado nas vogais
Quando ingressamos nas primeiras séries do Ensino Fundamental, aprendemos que a língua tem vo-
gais e consoantes. As vogais se constituem pelos seguintes grafemas: a, e, i, o, u. Fonologicamente, as vogais 
são sons que quando emitidos pelo falante fazem vibrar as cordas vocais. Na língua inglesa, o sistema das 
vogais é no mínimo “exótico”. A maioria das línguas apresenta entre cinco e oito vogais contrastivas (vogais 
com sons diferentes), já a língua inglesa possui 12 vogais contrastivas em sílabas tônicas (stress syllable), o que 
significa dizer que a pronúncia dessas vogais depende da posição que ocupam na palavra.
As vogais podem ser analisadassob diversos prismas, mas o que nos interessa é vowel length, ou 
seja, o som das vogais que pode ser “curto” ou “longo”.
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
a - car (carro)
e - we (nós)
i - ice (gelo)
o - go (ir)
u - pupil (aluno)
a - apple (maçã)
e - egg (ovo)
i - it (ele/ela para 
objetos/coisas/
abstração)
o - hot (quente)
u - up (para cima)
Um conceito importante para a compreensão oral da língua inglesa é a divisão silábica. Isso 
pode não parecer muito lógico aos falantes de português. Afinal, em português, a divisão silábica é 
uma questão ortográfica e não tem grande interferência na forma como falamos português. Já em 
inglês isso ocorre de forma inversa, ou seja, a separação silábica tem relação direta com a fonologia, 
a forma como emitimos os sons em inglês. Portanto, não há regras claras para a separação silábica 
em inglês e precisamos saber disso para falar e compreender a língua. Uma dica é o uso de um bom 
dicionário que traga a transcrição fonética. É ali que os dicionários separam as sílabas em inglês. 
Por exemplo:
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38 | Different accents for the same language
evening /'iːv.nɪŊ = duas sílabas: eve-ning ( noite)
 
(este ponto sinaliza a separação silábica no Cambridge Dictionary Online)
alligator /'ӕl.ɪ.geɪ.tәr = quatro sílabas: al-i-ga-tor (jacaré)
Quando a sílaba não é tônica (sem stress) diz-se que as vogais não são pronunciadas de forma evi-
dente, transformando-se num som denominado schwa [ ] (nome dado ao som [ ] que é de uma vogal 
quase não pronunciada, como no exemplo acima alligator /'ӕl.ɪ.geɪ.tәr o símbolo fonético do grafema 
‘o’ é [ ] chamado de shwa), que não possui um som correspondente na língua portuguesa.
As regras para se diferenciar os sons são inúmeras e há tantas exceções, que a melhor regra é 
ouvir com atenção como as palavras são pronunciadas e tentar repetir o som da mesma forma. 
Entretanto, é possível afirmar que:
Algumas regras para diferenciar os sons
1. Quando uma sílaba termina com uma consoante e possui uma única vogal, essa vogal é ‘curta’.
Ex.: not, bad, 
2. Quando a sílaba possui duas vogais e termina com a vogal e, essa vogal é “silenciosa” (não é pronunciada) e a primeira 
vogal é “longa”. 
Ex.: nice, take, care.
3. Quando a sílaba apresenta duas vogais unidas, geralmente a primeira vogal é “longa” e a segunda é “silenciosa”. 
Ex.: pain, eat.
4. Os encontros consonantais formam um novo som.
Ex.: thanks.
5. Quando a sílaba termina em qualquer vogal, e essa é a única, ela normalmente é “longa”. 
Ex.: me.
Vamos agora verificar como podemos aplicar essas regras em situações reais, ou seja, em cumpri-
mentos e despedidas.
Greetings and farewells – Cumprimentos e despedidas 
Cumprimentos e despedidas – linguagem formal
Você pode iniciar os cumprimentos com as seguintes frases:
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39|Different accents for the same language
a) Good morning – Bom dia
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
 GOOd (bom, boa) – vogal longa (tem som de u)
 mOrnIng(dia )
 o – vogal longa (mantém o som de o) 
 i – vogal curta 
b) Good afternoon – Boa tarde
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
 GOOd (bom, boa) – vogal longa (tem som de u)
 AfternOOn (tarde)
 a – vogal longa 
 e – vogal sem stress schwa [ ]
 oo – vogal longa (tem som de u)
c) Good evening – boa noite (até as 20::00 hs)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
 GOOd (bom, boa) – vogal longa (tem som de u)
 Evening (noite)
 e – vogal longa (tem som de i)
 e – vogal silenciosa
 i – vogal curta (som de i)
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40 | Different accents for the same language
d) Good night – Boa noite (após as 20::00hs)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
 GOOd (bom, boa) – vogal longa (tem som de u)
 night (noite) – i – vogal curta (tem som de ai)
Key: vogal minúscula – som longo; vogal maiúscula – som curto
Pergunta:
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
How are you?
(AU)(ar) (u)
(Como está?)
Respostas:
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
I’m fine, thanks. And you?
(ai) (a) (u)
(Eu estou bem, obrigado(a). E você?)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
I’m not well. I’m sick. And you?
(o) (e) (I) [ ] (u)
(Eu não estou bem. Eu 
estou doente. E você?)
Ao se despedir, você pode utilizar estas frases:
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
Goodbye
(U) (AI)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
It was nice to meet you
(i) [ ] (AI) (i) (u) 
 (Até logo/Até mais) (Foi um prazer conhecê-lo(la))
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41|Different accents for the same language
 
Diálogo 1
Mr. Bauer:: Good morning, Mr. Smith. How 
are you?
Mr. Smith:: I’m fine, thanks. And you?
Mr. Bauer:: I’m fine, thanks.
Mr. Smith:: Oh. I have to go to a meeting. It 
was nice to see you.
Mr. Bauer:: Goodbye. It was nice to see 
you. 
Bom dia, Sr. Smith. Como vai?
Vou bem, obrigado. E você?
Eu vou bem, obrigado.
Oh. Eu tenho que ir a uma reunião. Foi 
um prazer vê-lo.
Até logo. O prazer foi meu.
 
Diálogo 2
Mr. Jones:: Good afternoon, Mrs. Wilson. 
How are you?
Mrs. Wilson:: I’m not well. I’m sick.
Mr. Jones:: Oh, no. 
Mrs. Wilson:: Well, I have to go. Goodbye.
Mr. Jones:: Goodbye. Take care of yourself.
Boa tarde, Sra. Wilson. Como vai?
Eu não estou bem. Estou doente.
Oh, não.
Bem, tenho que ir. Até logo.
Até logo. Cuide-se.
Vocabulary (Vocabulário)
How are you – Como vai?
I’m fine – Vou bem.
I have to go – Tenho que ir.
It was nice to see you – Prazer em vê-lo.
Goodbye – Até logo.
Take care of yourself – Cuide-se.
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42 | Different accents for the same language
Cumprimentos e despedidas – linguagem informal
Em situações informais, você pode iniciar a conversa com as seguintes frases:
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
Hi
(AI)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
Hello
(e)(ou)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
What's up?
(a) (u)
 (Oi/Olá) (Oi/Olá) (E aí, tudo bem?)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
How’s it going?
(AU) (i)(ou) (I)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
What have you been up to?
(a) [ ] x (u) (i) (u) (U)
 (Como vão as coisas?/Como vai?) (O que você tem feito?)
Ao se despedir, você pode utilizar estas frases:
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
Bye ou Cheers
(ai) (I )
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
See ya alligator
(i) ( )(A)(I)(ei)( )
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
I have to run
(ai) (U)
Have a nice day
(ei) (ai) (EI)
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
(Tchau, até) (Te vejo mais tarde) (Tenho que ir) (Tenha um bom dia)
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43|Different accents for the same language
 Diálogo 3
John:: Hello, Jane. How’s it going?
Jane:: Great. And you?
John:: Fine. What have you been up to?
Jane:: Busy as ever. And you?
John:: Same old, same old.
Jane:: Oh, I have to run. I have to go to class. 
Catch you later.
John:: O.K. Cheers.
Olá, Jane. Como vão as coisas?
Ótimas. E você?
Tudo bem. O que você tem feito?
O de sempre, muito ocupada. E você?
O mesmo de sempre.
Oh, tenho que correr. Tenho que ir para a 
aula. Conversamos mais tarde.
Certo. Tchau. 
 Diálogo 4
Julia:: Hi, Nigel. 
Nigel:: Hello, Julia. How’s it going?
Julia:: Super. And you?
Nigel:: Excellent.
Julia:: Oh! It’s time for my class. See ya 
later alligator.
Nigel:: Bye.
Oi, Nigel.
Olá, Julia. Como vai?
Ótima. E você?
Maravilha.
Oh! Está na hora da minha aula. Te vejo 
mais tarde.
Até.
Vocabulary (Vocabulário)
as ever – como sempre/como nunca.
busy – ocupado/ocupada.
how – como.
see – ver.
ya – escrita informal para you (você).
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44 | Different accents for the same language
Cantinho cultural
the United Kingdom – O Reino Unido
Atlantic
Ocean
Sea
North
10°
50°
55°
55°
5° 0° 5°
M
er
id
ia
no
de
G
re
en
w
ic
h
ENGLAND
WALES
REPUBILC
OF IRELAND
NORTHERN
IRELAND
WESTERN ISLES
SCOTLAND
ORKNEY
SHETLAND
178 km0
S
W E
N
M
ar
ilu
 S
ou
za
.
O Reino Unido é formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e a Ir-
landa do Norte. 
A bandeira à direita representa esses quatro países. Ela é conhecida 
como bandeira do Reino Unido ou ‘Union Jack’. 
Cada um tem uma bandeira distinta apresentada no mapa acima. 
A República da Irlanda não faz parte do Reino Unido. Observe que o nome é República da Ir-
landa e não Irlanda do Sul.
Nacionalidades – inglesa, escocesa, galesa, irlandesa.
Principais cidades – Londres, Birmingham, Liverpool (cidade dos Beatles) na Inglaterra; Edim-
burgo na Escócia; Cardiff no País de Gales; Belfast na Irlanda do Norte.
População: 65 millhões de habitantes.
Indústrias: engenharia, veículos, aviões, têxtil, plástico, entre outras.
Is
to
ck
 P
h
ot
o.
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45|Different accents for the same language
Lugares típicos para fazer coisas típicas:
Pub é um bar inglês ou aos moldes de tal, movimentado, por vezes, por shows ao vivo de ban-
das musicais. Caracteriza-se por ser um ambiente informal e descontraído onde as pessoas possam 
se sentir à vontade como se estivessem em sua casa. Seja no balcão do bar, jogando sinuca ou dar-
dos ou bebendo uma cerveja.
Você já deve ter ouvido falar na sinuca. Este jogo, chamado de snooker em inglês foi inventado 
pelos britânicos em 1875. 
O football, o nosso futebol, ou soccer (denominação americana) foi primeiro organizado pelos 
britânicos em 1848. A criação do jogo é incerta, mas há indícios de jogos com algo semelhante a 
uma bola e com os pés na China no século I a.C. e, também, durante o Império Romano.
Muitas palavras usadas em português no futebol foram emprestadas do inglês e usadas até 
pouco tempo:
goal – gol;
goalkeeper – goleiro;
corner – escanteio;
penalty – pênalti;
central back – beque central, zagueiro central;
E os jogos de dardos, basquete e voleibol? Você conhece? Há uma relação com a língua e as 
culturas de povos de língua inglesa. Que tal pesquisar o tema? 
Texto complementar 
Ritmo e o Fenômeno de Redução das Vogais em Inglês
Rhythm And Vowel Reduction
(SChütz, 2005)
Rhythm
The rhythm of speech is one of the 
 distinctive features of a language. It is acquired 
in childhood and hard for an adult to change.
Ritmo
O ritmo da fala é uma das principais carac-
terísticas de uma língua, sendo adquirido na in-
fância e difícil de mudar em idade adulta.
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46 | Different accents for the same language
According to rhythm, languages are clas-
sified in syllable-timed and stress-timed. Ja-
panese is probably the most perfect example 
of a syllable-timed language, but French and 
Brazilian Portuguese are also syllable-timed 
while Russian and English are markedly stress- 
-timed languages.
In syllable-timing, rhythm of speech is 
based on the syllable, taking each syllable a 
similar amount of time to be pronounced. 
Therefore, the amount of time to say a given 
sentence depends on the number of syllables, 
and contractions rarely occur. This is one of 
the features of Brazilian Portuguese, where 
each syllable is distinctively and clearly pro-
nounced, timing the flow of the language.
See below the graphic representation of a 
syllable-timed language like Portuguese in the 
example:
Quanto ao ritmo, línguas são classificadas 
em syllable-timed e stress-timed. O japonês 
é um dos mais perfeitos exemplos de língua 
do tipo syllable-timed, mas o francês e o por-
tuguês do Brasil também estão incluídos nessa 
categoria, enquanto que o russo e o inglês são 
do tipo stress-timed.
Em línguas tipo syllable-timed, a sílaba é 
a unidade que imprime o ritmo da fala e cada 
sílaba é pronunciada numa fração de tempo 
de duração semelhante. Portanto, o tempo ne-
cessário para pronunciar uma frase depende 
diretamente do número de sílabas, sendo rara 
a ocorrência de contrações. Esta é uma das ca-
racterísticas do português do Brasil, em que 
cada sílaba é pronunciada clara e distintamen-
te, determinando o fluxo de sons.
Veja na imagem abaixo uma represen-
tação gráfica do fluxo rítmico de uma língua 
syllable-timed como português, usando como 
exemplo a frase:
Eu gosto de beber cerveja
In stress-timed languages like English 
rhythm is based on stressed syllables of certain 
words that occur at apparently irregular inter-
vals when we look at the written sentence. The 
rows of in-between unstressed syllables tend 
to be compressed and some syllables can al-
most disappear. This means that the amount 
of time it takes to say a sentence in English de-
pends on the number of syllables that receive 
the primary sentence stress and not on the to-
tal number of syllables.
The words that carry the stressed syllables 
responsible for sentence rhythm are usually 
content words like nouns, main verbs, adjec-
tives and adverbs; while function words like 
prepositions, articles, determiners, pronouns,
Em línguas tipo stress-timed, como o inglês, 
o ritmo da fala é marcado por sílabas tônicas de 
determinadas palavras, que ocorrem em inter-
valos aparentemente irregulares quando olha- 
-se para a frase escrita. Os segmentos de sílabas 
atônicas intermediárias tendem a ficar compri-
midos e aglutinados, algumas sílabas quase de-
saparecendo. Dessa forma, o tempo que se leva 
para pronunciar uma frase em inglês depende 
do número de sílabas que recebem tonicidade 
e não do número total de sílabas.
As palavras que carregam as sílabas tônicas 
mais fortes, as quais irão marcar o ritmo da frase, 
são normalmente palavras de maior conteúdo 
semântico, como substantivos, verbos principais, 
adjetivos e advérbios, enquanto que palavras 
funcionais como preposições, artigos e pronomes,
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47|Different accents for the same language
and auxiliary verbs (in affirmative and interro-
gative sentences) are normally unstressed and 
often contracted. Auxiliary verbs in negative 
sentences will also be stressed.
The difference between a stressed and 
an unstressed syllable is bigger in stress-timed 
languages.
In this example, the four or five-syllable 
segment / Approximately / takes almost the 
same time to be pronounced as the one-sylla-
ble segment / old /. 
See below the graphic representation of a 
stress-timed language like English:
According to Dauer:
In order to achieve a good rhythm in En-
glish, you need to slow down, stretch out, and 
very clearly pronounce one-syllable content words 
and the stressed

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