Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Revisão Caroline Lacerda Alves de Oliveira 1º Período/ Enfermagem UNIFACIG Referências Bibliográficas • HENEINE, F. H. Biofísica Básica. Ed. Atheneu, 2006. • Guyton, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002. Os slides são apenas uma síntese , não exime ao aluno o estudo da bibliografia utilizada em sala. OLHO HUMANO - ANATOMIA • Parede anterior • Conjuntiva (mucosa) • Córnea • Demais regiões: • Esclerótica membrana rígida – forma • Coróide – nutrição; melanina – redux reflexão • Retina ‐ fotorreceptores Princípios da Física òptica • Interações da luz com a matéria: - Absorção - Reflexão - Refração - índice de refração (n)=c/v - onde c é a velocidade da luz no vácuo e v é a velocidade da luz em um dado meio Lentes Convexas: Raios paralelos de tornam convergentes Focalização dos raios luminosos Ponto focal Côncavas Raios paralelos tornam-se divergentes Formação de imagens lentes convergentes 1- Todo raio paralelo ao eixo principal emerge da lente principal passando pelo seu foco; 2- o raio que passa pelo centro óptico da lente não sofre desvio; 3- Todo raio proveniente de um dos focos da lente emerge dela como raio paralelo ao eixo principal. Índice de refração Ar = 1 Córnea = 1,38 Humor aquoso = 1,40 Humor vítreo = 1,38 VARIAÇÃO DO DIÂMETRO PUPILAR Miose Midráse Focalização de objeto muito próximo Focalização de um objeto distante Ambiente muito iluminado Ambiente pouco iluminado Sono: a miose se acentua com a profundidade do sono Despertar (passageira Na agonia e algumas horas após a morte (12 a 24 h) No momento da morte Fadiga extenuante Fadiga ligeira Cólicas, dores, orgasmo, Ruídos, odor e sabor fortes A córnea é uma membrana que cobre a superfície anterior do olho. Ela é constituída de um tecido resistente e transparente. Ela atua como uma janela refrangente e protetora, possibilitando a passagem dos raios de luz em direção a retina. Seguindo da córnea em direção ao fundo do olho, encontramos a câmara anterior. Essa câmara contem um liquido – humor aquoso – ele é responsável por fornecer nutrientes à córnea. A íris é um diafragma importante nos processos visuais. Ela é opaca e possui uma abertura central chamada pupila. Sua função é controlar a quantidade de luz que deve chegar a retina. Assim, quando em ambiente claro a pupila é estreita, quando em ambiente escuro ela se dilata. O cristalino é uma estrutura biconvexa, incolor e quase totalmente transparente, é também gelatinoso e elástico. Ele é responsável por convergir os raios de luz na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, denominados músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Essa característica é chamada acomodação visual. A retina é uma membrana de múltiplas camadas de tecido neural, ou seja, células nervosas. É nela que as imagens se formam, mais especificamente no cruzamento da retina com o eixo do globo ocular, chamado fóvea. Sua função é transformar a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico. Bio-acustica • SOM: O som é a propagação de energia mecânica em meio material, sob forma de movimento ondulatório, com pulso longitudinal (HENEINE, 2008). • AUDIÇÃO: Capacidade sensorial que permite aos animais e ao homem perceber os sons; O ato de ouvir só é possível quando os estímulos externos captados por nossas orelhas chegam ao cérebro, então é produzido o som. • FÍSICA DO SOM: O som é a transmissão de uma perturbação material, com pulso longitudinal e pode ser representado por um movimento ondulatório. ACÚSTICA O som físico, emitido por uma fonte sonora, e o som percebido por instrumentos apropriados, como o ouvido, pode ser definido por três características: • Intensidade • Altura • Timbre PROPRIEDADES COMUNS DO SOM AOSMOVIMENTOS ONDULATÓRIOSQUE APRESENTAM INTERESSE BIOLÓGICO: • Reflexão do som • Interferência • Difração • Efeito Doppler APARELHO AUDITIVO Transforma as diferenças de pressão do som impulso elétrico, que são enviadas ao cérebro, onde causam a sensação psicofísica da audição, HENEINE,2002. • Como é que o som, Energia Mecânica é transformado em Energia Elétrica ? Bio - Cardiovascular Do ponto de vista da Mecânica, podemos considerar o sistema cardiovascular como o circuito hidrodinâmico da corrente sangüínea, integrado por uma bomba quadricameral com quatro válvulas unidirecionais, uma rede de dutos de diversos calibres e constituições distintas – um sistema hidrodinâmico. Do ponto de vista físico, o funcionamento do sistema cardiovascular não se constitui em um problema somente da Mecânica. É também um problema da Eletricidade, uma vez que é graças a ela que a bomba é acionada e controlada. Mecânica Circulatória • Energia potencial • Energia cinética • Energia gravitacional • Atrito • Pressão • Viscosidade Pressão sanguínea (mmHg) Velocidade do sangue nos vasos, comparativamente à área da secção transversal dos mesmos. Velocidade (cm/sec) Área total (cm2) • A pressão sangüínea não é a mesma em todos os vasos por onde o sangue flui. Ela varia ao longo do sistema. A partir da aorta, em direção aos capilares, há uma acentuada queda da pressão. Comportamento da pressão sangüínea nos diversos vasos. Ventrículo esquerdo Aorta Ventrículo esquerdo Arteríolas Artérias Ventrículo direito Capilares Pulmões Veias ELETROCARDIOGRAMA • O eletrocardiograma é o registro, ao longo do tempo, das variações do potencial elétrico das membranas das células do músculo cardíaco em atividade. Esse registro não é realizado diretamente, medindo-se o potencial das membranas das células cardíacas, mas pela medida da diferença de potencial elétrico entre pontos padronizados da superfície cutânea. • Esta diferença de potencial decorre da propagação das ondas de despolarização e repolarização daquelas células, ou seja, é devida ao campo elétrico gerado pelo dipolo elétrico cardíaco ao longo do ciclo cardíaco. • O eletrocardiograma consiste no registro de cinco ondas características (P, Q, R, S e T) de eventos elétricos da ativação do miocárdio. • A onda P corresponde à despolarização do átrio, o conjunto QRS à despolarização do ventrículo e a T à repolarização do átrio. R a P T U Q S QT ECOS DO CORAÇÃO • O sistema circulatório em funcionamento produz sons que podem ser ouvidos mais claramente com o auxílio de um estetoscópio. Esses sons são produzidos pelas vibrações das válvulas cardíacas, pelas vibrações das paredes do coração, durante as contrações, e pela aceleração e desaceleração do sangue no coração e vasos sangüíneos. • Os principais sons, na forma de um “tum- ta ”, são produzidos no fechamento das válvulas, quando da entrada do sangue nos ventrículos e de sua saída, respectivamente. O “tum” marca, portanto, o início da contração do ventrículo – a sístole, e o “ta” o começo da sua relaxação – a diástole. • O som se constitui como uma seqüência de pulsos de compressão e rarefação (aumento e diminuição da densidade) das moléculas do meio por onde ele passa, formando uma onda. Como toda onda, ele carrega energia e está sujeita à ocorrência de fenômenos ondulatórios (reflexão, difração, refração etc.), que dependem das propriedades físicas da onda: velocidade (v), freqüência (f) e comprimento de onda (l). Essas grandezas ondulatórias se relacionam por v = lf. Registros da pressão sangüínea, eletrocardiograma (potenciais de membrana) e fonocardograma(sons) PRESSÃO PLEURAL E ALVEOLAR Hematose Trocas gasosas Bio- Renal Para desempenharesse papel, o rim exerce, entre outras, as seguintes funções, em relação ao meio interno: Controle do volume hídrico; Controle do pH; Controle da osmolaridade. Essa tarefa renal é feita através da Excreção e Reabsorção de vários íons, metabólitos e substâncias exógenas, e principalmente, água. Sangue Glomérulo Filtrado glomerular Glicose Aminoácidos Uréia Drogas Íons Água Células Plaquetas Proteínas Íons Glicose Aminoácidos Uréia Drogas Água Urina Uréia Drogas Íons Água Sangue Células Plaquetas Proteínas Íons Glicose Aminoácidos Água Células Plaquetas Proteínas Íons Água Mecanismos de Excreção Renal 1. Filtração 2. Reabsorção 3. Secreção 4. Excreção Arteríola eferente Glomérul o Arteríola aferente Cápsula de Bowman Túbulo proximal Capilares peritubulares Alça de Henle Arteríola eferente Ducto coletor Para a bexiga e o ambiente externo Para a veia renal Filtração: Sangue para o lúmen Reabsorção: Do lúmen para o sangue Secreção: Do sangue para o lúmen Excreção: Lúmem para o exterior Excreção = Filtração – Reabsorção + Secreção A PEF (pressão efetiva de filtração) é a pressão dentro dos glomérulos menos as pressões opostas ( pressão osmótica das proteínas plasmáticas e a p. dentro do túbulo). PEF : 20 a 50 mmHg Taxa de filtração Glomerular: 130 ml por minuto ( 180 l em 24 h); Fluxo sangue rim: 1200 ml por mim 20% ou seja 130 ml passam para Cápsula Bowman. Filtrado contém as mesmas concentrações do plasma. TCP todas as substâncias essenciais são reabsorvidas (glicose, aminoácidos, creatinina, piruvato, lactato, ac. Ascorbico) por transporte ativo. 87,5% do Na (bomba ) , H2O, CL e HCO 3 acompanham o Na passivamente. Assim como 50% da ureia; Alça de Henle: 16 ml perde agua depois Na sem agua TCD: restante sódio reab. Cels formam e excretam hidrogênio e amônio, que é trocado por Na -- -- reabsorvido Dos 16 ml apenas 1 ml passa para o ducto coletor (ADH); Movimentação da ureia de forma passiva: cerca de 40 a 50% da ureia filtrada é reabsorvida; Intensidade de Excreção • IE= IF – IR+IS IE – Intens. de Excreção IF – Intens. de Filtração IR – Intens. de Reabsorção IS – Intens. de Secreção
Compartilhar