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ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL

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SERVIÇO DE IMAGINOLOGIA DA SUHVU DA UFFS/REALEZA 
2019 
 
 
PARÂMETROS DE REFERÊNCIA FISIOLÓGICOS - ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL 
FÍGADO 
DIMENSÕES Caracteriza aumento​: ↑distância entre diafragma e o estômago; deslocamento 
caudal e ventral do rim D, arredondamento de margens; 
Caracteriza diminuição​: ↓distância entre diafragma e o estômago; 
deslocamento cranial do rim D, má visibilização; margens irregulares ou 
nódulos regenerativos; 
ECOTEXTURA 
 
Ecotextura uniforme ou homogênea, ecogenicidade moderada, relativa entre o 
baço e os rins, ou seja, uma ecogenicidade igual ou discretamente maior em 
relação ao córtex renal e menor em relação ao baço e ao ligamento falciforme, 
não há referências quanto a diferenças de ecotextura de acordo com a idade. 
Porém, a ecotextura dos cães adultos apresentou uma granulação maior em 
relação aos seus filhotes. GATO: vizibilizou-se o fígado dos gatos adultos 
possui uma ecotextura mais granulada quando comparada a dos filhotes e 
comparando-se o fígado do cão com o do gato, o fígado do cão foi mais 
homogêneo em relação ao do gato. 
ARQUITETURA 
 
Arquitetura ecogênica. Paredes de veias portais hiperecogênicas. (d* 0,65 cm 
<10 kg, 0,90 cm 10-20 kg, 0,97 cm >20 kg). Veia cava caudal estrutura tubular 
anecóica (d* 0,65 cm <10 kg, 0,98 cm 10-20 kg, 1,04 cm >20 kg); Vfs: entre 
16,95 cm/s a 17,39 cm/s 
VESÍCULA BILIAR 
DIMENSÕES Ducto biliar até 3 mm. VB animais anoréxicos ou jejum prolongado pode estar 
aumentada; Parede fina menos de 2-3 mm de espessura. GATO: ducto biliar 
até 4 mm. VB parede fina menos de 1 mm. Espessura da parede da vesícula 
biliar em gatos mediu menos de 1mm e menos de 2-3 mm em cães. Cães 
adultos com peso de 5kg apresentaram espessura média de parede de 1,13 
mm, cães adultos com peso de 10kg apresentaram uma espessura média de 
1,20 mm. 
ARQUITETURA 
 
 
Cães e gatos apresentaram uma parede fina, a espessura da parede da 
vesícula biliar foi maior em cães do que em gatos. Nos GATOS apresentou-se 
sempre septada no plano transversal e em forma de vírgula no plano sagital. 
O DUCTO BILIAR cístico foi mais facilmente visibilizado em gatos do que em 
cães. 
 
ECOTEXTURA 
 
Cães e gatos apresentaram uma parede hiperecogênica, visível quer nos cães 
e gatos de qualquer faixa etária, é melhor visibilizada no plano sagital, 
preenchida por conteúdo relativamente anecogênico e homogêneo. 
 
SERVIÇO DE IMAGINOLOGIA DA SUHVU DA UFFS/REALEZA 
2019 
RIM 
DIMENSÕES CÃES: 3,0 a 9,0 cm de comprimento; 2,0 a 5,0 cm de largura; 3,0 a 4,0 cm de 
espessura; devem ser simétricas; 
GATOS: 2,4 a 4,7 cm de comprimento; 1,7 a 3,5 cm de largura; 2,0 a 2,5 cm 
de espessura; 
ÁREA CORTICAL: proporção de 1:1 
BASE MEDULAR: 8 mm variação de 5-12 mm. 
CÓRTEX espessura de 2 a 5 mm e largura de 3 a 9mm (cães), dilatação de 
pelve variação de 3 a 4 mm. 
ARQUITETURA CAES: forma oval (plano frontal) 
GATOS: mais arredondado (plano sagital e dorsal) 
ECOTEXTURA Levemente granulares e homogêneos. 
REGIÃO CORTICAL mais ecogênica que a região medular. A ecogenicidade 
da região cortical é similar ou discretamente menor que do fígado normal e 
bem menor que a do baço normal. 
REGIÃO MEDULAR hipoecogênica. 
PELVE E GORDURA PÉLVICA: A gordura perirrenal que envolve os rins tem 
ecogenicidade similar ou maior que o proeminente complexo ecóico central do 
seio renal . Alguns GATOS depositam gordura no córtex renal, o que provoca 
ecos brilhantes, fazendo com que o córtex renal desses animais apareça 
isoecóico ou hiperecóico em relação ao fígado e ao baço; 
VESÍCULA URINÁRIA 
DIMENSÕES Em gatos mediu menos de 1 mm, e menos de 2-3 mm em cães. Cães adultos 
com peso de 5 kg apresentaram espessura média de parede de 1,13 mm, e 
os cães adultos com peso de 10 kg apresentaram uma espessura média de 
1,20 mm. Parede distendida: 1 a 2 mm (até 2 a 5mm). GATOS varia entre 1,3 
a 1,7 mm. 
ARQUITETURA Vazia: contornos suaves e ondulantes. 
Distendida: forma esférica, elíptica ou forma de pêra. 
ECOTEXTURA Serosa​: Camada mais externa, com uma ecotextura hiperecogênica; 
Muscular​: Formada por três camadas finas de ecotextura hipoecogênicas; 
Lâmina própria da submucosa​: Forma a camada média e apresenta-se 
hiperecogênica; 
Mucosa​: É a camada mais interna, com ecotextura hipoecogênica 
 
OBS O lúmen vesical deve ser anecogênico homogêneo; as camadas da parede da 
bexiga urinária aparecem como duas finas linhas hiperecogênicas separadas 
por uma fina linha hiperecogênica, em que a parede aparece lisa. Na região 
do trígono vesical (difícil de reconhecer) podem-se observar as papilas 
uretrais, que podem aparecer como pequenas massas salientes. 
 
SERVIÇO DE IMAGINOLOGIA DA SUHVU DA UFFS/REALEZA 
2019 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
DIMENSÕES Varia de 10,7 a 50,2 mm de comprimento e 1,9 a 12,4 mm de largura em (polo 
caudal) e 3 a 5 mm de altura. A adrenal direita pode medir 10 a 39,3 mm de 
comprimento, 3,1 a 12 mm de largura (em pólo caudal) e 2 a 5 mm de altura. 
Em gatos, o comprimento é de 10,7 mm, 40mm de largura e 43 mm de altura. 
Os animais idosos podem apresentar adrenal com até 75 mm de altura. 
ARQUITETURA Em plano sagital: aspecto arredondado, oval, triangular, bipartido, em forma 
de vírgula (gatos) ou ainda com forma de casca de amendoim. Em plano 
transversal apresentam-se com formato ovulado. 
ECOTEXTURA Em cães as glândulas adrenais são hipoecogênicas em relação à gordura 
adjacente, e podem apresentar uma linha hiperecogênica no bordo das 
mesmas. A região medular é central é hiperecogênica e a região cortical 
hipoecogênica, em cães as duas zonas não são definidas. Mas em gatos, por 
vezes, pode-se distinguir o córtex da medula. Em gatos idosos pode-se 
observar presença de áreas de calcificação (pontos hiperecogênicos 
dispersos no parênquima). Em cães durante a visibilização das adrenais, elas 
apresentam-se com uma ecotextura hipoecogênica, rodeada de gordura 
retroperitoneal e tecido fibroso ecogênico 
PÂNCREAS 
DIMENSÕES No cão, lobo pancreático direito mede 1 cm de espessura; o comprimento e a 
largura variam com o porte do animal. O lobo esquerdo é semelhante em 
espessura, porém mais largo e mais curto em relação ao lobo direito. 
No gato, a espessura do lobo direito é de 4,5mm (+/- 0,87), do lobo esquerdo 
5,4mm (+/- 1,46) e a do corpo do pâncreas é de 6,6mm (+/- 1,32) 
ARQUITETURA Possui margens pouco definidas 
ECOTEXTURA Em cães e gatos a sua ecotextura é homogênea e a ecogenicidade é 
semelhante à da gordura mesentérica. O lobo direito pode ser considerado 
mais ecogênico em relação ao lobo caudato hepático, e o lobo esquerdo é 
menos ecogênico que o parênquima esplênico. Em animais idosos e obesos, 
o pâncreas é isoecóico em relação à gordura mesentérica. Em animais jovens 
e magros, sua ecogenicidade é um pouco menor e suas margens são 
discretamente mais definidas. Estes parâmetros não são alterados nos gatos 
BAÇO 
ESPESSURA Caracteriza aumento​: o intestino delgado seja deslocado para a direita ou para 
a esquerda e num deslocamento cranial do estômago, e o mesmo encontra-semais espesso, comprido e fácil de ser visibilizado caudalmente. 
Caracteriza diminuição​: numa situação de diminuição do tamanho do baço, o 
mesmo encontra-se muito delgado e dificilmente visível. No cão o tamanho do 
baço é muito variável. 
DIMENSÕES Veias esplênicas observadas como um Y quando penetram no hilo, calibre 
SERVIÇO DE IMAGINOLOGIA DA SUHVU DA UFFS/REALEZA 
2019 
VASCULARES maior e conteúdo anecóico, tornando-se visíveis dentro do parênquima. 
Artérias esplênicas apresentam diâmetro menor e parede hiperecogênica 
(que as veias esplênicas) NÃO sendo observadas em parênquima. 
ARQUITETURA Possui uma estrutura achatada e linear, e transversalmente o baço no cão 
possui uma forma triangular com margens suaves e nos gatos uma forma 
oval; sagitalmente esse órgão demonstra uma forma mais arredondada ou 
retangular, com margens delgadas e hilo com maior calibre. 
ECOTEXTURA Apresenta uma ecotextura homogênea, finamente granular, manchada e mais 
densa do que o fígado e a gordura falciforme. É considerado hiperecogênico 
em relação ao córtex renal e ao parênquima hepático e hipoecogênico em 
relação à gordura do seio renal. Deve-se analisar no mesmo plano de corte o 
baço e o rim esquerdo para comparar as suas ecogenicidades; alguns animais 
apresentam o lobo esquerdo do fígado próximo ao baço, facilitando assim a 
sua comparação em um mesmo plano de exame. 
O baço dos felinos é ecogênico e com uma ecotextura fina, similar ao do cão. 
Ele tende a estar posicionado paralelo à parede lateral esquerda do corpo, 
ocasionalmente repousando ao longo da parede abdominal ventral. 
ESTÔMAGO 
DIMENSÕES A parede gástrica entre as pregas rugais quando relaxadas tem 
aproximadamente 3-5 mm de espessura em cães e 2 mm em gatos. 
ARQUITETURA O duodeno está localizado a direita e pode ser visto partindo do antro pilórico, 
as pregas rugais são visualizadas e contrações regulares identificam o 
estômago. Pode-se avaliar atividade peristáltica geralmente 5 contrações por 
minuto. 
Cinco camadas ultrassonográficas do estômago com ecogenicidade alternada: 
(1) a serosa e subserosa hiperecóicas, (2) a muscular própria hipoecóica, (3) a 
submucosa hiperecóica, (4) a mucosa hipoecoica e (5) a interface 
lúmen/mucosa hiperecóica. 
Em GATOS OBESOS uma faixa radiolucente representando a deposição de 
gordura é ocasionalmente observada entre as camadas muscular e a 
submucosa da parede do estômago. 
ECOTEXTURA Quando o estômago está vazio, as pregas rugais podem ser vizibilizadas nos 
cortes transversais como um formato de estrela ou de roda de carroça com 
uma ecogenicidade central de líquido ou gás. 
Artefatos: a presença de muco, alimento ou gás no estômago pode causar 
vários problemas. 
Os conteúdos gástricos são predominantemente líquidos e portanto, 
anecoicos, mas podem ser observadas bolhas de gás hiperecóicas oscilando 
no líquido. 
OBS Animal deve estar em jejum, é útil ingerir água antes do exame para 
preencher o estômago e o intestino delgado proximal com líquido e deslocar o 
ar presente. Decúbito lateral direito é útil para exame do piloro e o esquerdo 
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2019 
para exame da região fúndica. 
INTESTINO DELGADO 
DIMENSÕES A parede intestinal tem 2-3 mm de espessura, chegando a 5 mm em cães de 
raças grandes. A parede duodenal mede até 5-6 mm. Medidas realizadas em 
cortes transversais são mais confiáveis. 
ARQUITETURA A capacidade de examinar o ID depende da quantidade e do tipo de material 
no lúmen. O padrão das camadas da parede é similar àquele descrito para o 
estômago. O duodeno descendente pode ser identificado no abdome cranial 
direito a medida que se estende caudalmente a partir do estômago. A 
motilidade intestinal é facilmente identificável, com os conteúdos movendo-se 
de um lado para o outro. 
ECOTEXTURA Os conteúdos variam desde hiperecóicos (gás) até anecoicos (líquidos) 
INTESTINO GROSSO 
DIMENSÕES Espessura da parede mais fina do que do intestino delgado. 
ARQUITETURA Contém quantidade considerável de gás. Localiza-se adjacente a VU. 
ECOTEXTURA 
OVÁRIOS 
DIMENSÕES Medem cerca de 1 cm. 
ARQUITETURA Tem formato ovalado semelhante a um grão de feijão. Estão localizados 
adjacentes e exatamente caudais aos rins. Frequentemente estão cercados 
de gordura e podem não ser visualizados em cadelas jovens. 
ECOTEXTURA A ecotextura varia. A ecogenicidade é homogênea e isoecóica ao córtex renal. 
Folículos podem ser identificados como estruturas anecóicas circulares com 
parede fina. 
ÚTERO 
DIMENSÕES O tamanho irá variar de acordo com o período fisiológico e do tamanho do 
animal. 
ARQUITETURA Pode ter sua imagem formada dorsal a VU e ventral ao colon. 
ECOTEXTURA Ele é visibilizado como uma estrutura sólida, hipoecoica, com um lúmen 
ligeiramente hiperecóico e uma fina margem serosa hiperecóica. Duas 
camadas da parede uterina podem ser identificadas, uma mais interna e 
hipoecóica e outra mais externa e hiperecóica. 
OBS Diferencia-se do intestino pela falta de peristalse e gás intraluminal. 
SERVIÇO DE IMAGINOLOGIA DA SUHVU DA UFFS/REALEZA 
2019 
 PRÓSTATA 
DIMENSÕES Variam com a idade, raça, maturidade sexual e no curso de enfermidades. 
Correlações do peso corporal com as dimensões prostáticas foram 
considerados razoavelmente confiáveis. 
ARQUITETURA A formação da imagem da próstata é facilitada quando há presença de urina 
na VU. Longitudinalmente a próstata é visibilizada como uma estrutura 
arredondada ou ovalada com uma cápsula hiperecóica distinta. No plano 
transversal tem uma aparência bilobada e arredondada, e a cápsula 
hiperecoica distinta. Uma pequena depressão da linha média é visibilizada na 
margem dorsal. 
ECOTEXTURA Possui ecotextura mediana, fina e homogênea com uma ecogenicidade 
moderada ou hiperecóica. A uretra é identificada como uma área circular 
central anecóica nas porções dorsal ou ventral da glândula. Ecos lineares são 
visibilizados na área central da glândula e estão associados ao tecido 
periuretral. A uretra prostática pode ser identificada como uma área 
hipoecóica no parênquima glandular. A ecotextura da próstata é hiperecoica 
em cães sexualmente maduros, em cães imaturos ou castrados a próstata é 
pequena e hipoecóica. 
 TESTÍCULO 
ECOTEXTURA Apresenta uma ecotextura densa, homogênea e fina, comparável a do baço 
com uma cápsula hiperecóica. . Existe uma linha hiperecóica central que 
representa o mediastino testicular. O epidídimo é identificado como uma 
estrutura um pouco menos ecoica, com uma ecotextura grosseira situada 
dorsalmente ao testículo. A cabeça situa-se cranialmente. 
 
 
DICIONÁRIO DE TERMOS: 
 
JANELA ACÚSTICA​: área que evita a interposição de estruturas ósseas ou gasosas 
SOMBRA ACÚSTICA​: criado quando o feixe de ultrassom atravessa áreas gasosas ou 
mineralizadas, que é refletido de volta para o transdutor e nenhuma imagem é criada fora da 
região de gás ou mineralização, aparecendo então uma sombra anecóica; 
REVERBERAÇÃO​: ocorre quando o pulso do feixe de ultrassom é refletido de volta ao 
transdutor a partir de uma interface tecidual refletora, a imagem resultante é uma sériede 
linhas brilhantes em intervalos regulares. que diminuem de intensidade com o aumento da 
profundidade; 
> RING DOWN​: uma série de linhas paralelas associadas particularmente a objetos 
metálicos, como agulhas de biópsia; 
> CAUDA DE COMETA​: múltiplos ecos gerados a partir de pequenos refletores internos, 
como bolhas de ar ou metais, caracterizados por ecos muito brilhantes, pouco espaçados, 
que parecem fundir-se produzindo um efeito de cauda de cometa brilhante; 
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2019 
SOMBREAMENTO DE BORDA​: ocorre quando as margens laterais de uma estrutura 
curvada ou preenchida por líquido parece desprender-se da imagem e uma sombra é 
lançada distalmente; 
ESPESSURA/LARGURA DO FEIXE​: Ocorre quando parte de um feixe de ultrassom emitido 
incide sobre uma área fora de uma estrutura preenchida com líquido ou de uma estrutura 
cística. Ecos de retorno, vindos do tecido adjacente a essa área, são vistos aparentemente 
dentro de uma estrutura preenchida com líquido, dando idéia de uma massa ou de um 
sedimento. Este artefato pode ser visto na vesícula biliar e é, às vezes, denominado de 
pseudo-sedimento. Este não se altera com a movimentação do animal e é sempre 
observado perpendicularmente ao feixe de ultrassom e é curvado, enquanto que no 
sedimento verdadeiro, este se move com a movimentação do animal e alinha-se ao plano 
horizontal do animal; 
IMAGEM EM ESPELHO​: ocorre na junção de tecidos com uma interface altamente refletora, 
como diafragma e pleura. Os ecos reverberantes voltam ao transdutor e são refletidos de 
volta para o tecido. Nesse momento, quando o aparelho interpreta os ecos, estes estão 
duas vezes mais distantes na exposição se comparados na imagem original, resultando 
exibição em forma de imagem espelhada; 
ESTRUTURA DO ÓRGÃO​: podem ser regular ou irregular; 
ESTRUTURA AMORFA​: estrutura não tem forma específica 
ECOGÊNICAS/HIPERECOGÊNICAS​: alta intensidade de ecos (ecos brancos e brilhantes 
no monitor); 
ANECÓICAS/ANECOGÊNICAS​: são áreas que não produzem nenhum tipo de eco (áreas 
negras no monitor); 
HIPOECOGÊNICAS​: áreas com baixa intensidade de ecos, (imagens cinzas no monitor) 
ISOECÓICA​: quando a ecogenicidade tecidual é a mesma das estruturas adjacentes 
similares; 
INTENSIFICAÇÃO ACÚSTICA: ​Quando o feixe de ultrassom é movido através do tecido e 
é atenuado. o aparelho pode compensar esta atenuação aumentando a intensidade dos 
ecos de retorno que estão distantes. Pode acontecer quando o feixe passa por estruturas 
preenchidas com líquido que contrasta marcadamente com o tecido adjacente; 
 
 
Referências: 
 
KEALY, J. Kevin; McALLISTER, Hester; GRAHAM, John P. ​Radiografia e Ultrassonografia 
do Cão e do Gato. ​5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 594 p. 
 
SANTOS, Ivan Felismino Charas dos. ​Ultrassonografia Abdominal de Cães e Gatos 
Hígidos, Adultos e Filhotes. ​2009. 180 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina 
Veterinária e Zootecnia, Diagnóstico Por Imagem, Universidade Estadual Paulista Júlio de 
Mesquita Filho, Botucatu, 2009.

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