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Resenha capítulo 9

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Capítulo 9 – Os instrumentos da política de comércio
	Este capítulo examina as políticas que os governos adotam em direção ao comércio interna‐
cional, políticas que envolvem uma quantidade de ações diferentes. Essas ações incluem impos‐
tos sobre algumas transações internacionais, subsídios para outras transações, limites legais
sobre o valor ou volume de importações em particular e muitas outras medidas. Este capítulo,
portanto, fornece um quadro para a compreensão dos efeitos dos mais importantes instrumen‐
tos da política de comércio.
	As tarifas, em sentido geral, são utilizadas para elevar o custo de um bem a ser importado por outro país, se tornando uma fonte de renda para o governo. Contudo, os efeitos tarifários na economia de um país vão muito além de geração de renda, mas sim o controle de exportações e importações e incentivos à produção interna (incentivo a um aumento no PNB), além de proteção de setoresespecíficos. 
	Se juntarmos os ganhos e perdas advindos de uma tarifa aduaneira, encontramos que o efeito líquido no bem estar nacional pode ser dividido em duas partes: de um lado está uma perda de eficiência, que resulta da distorção nos incentivos voltados aos produtores e consumidores nacionais. E de outro lado estão os termos de ganho no comércio, refletindo a tendência da tarifa aduaneira em baixar os preços de exportação estrangeiros. No caso de um país pequeno não poder afetar os preços estrangeiros, o segundo efeito é zero, de forma que exista uma perda não ambígua.
	Além das tarifas, outros instrumentos de politica comercial são Subsidios às exportações, em que há uma elevação no preço no país exportador e diminuição no importador. Neste caso, o governo gasta ao invés de receber, os consumidores do país exportador são prejudicados (pois precisam pagar mais) e os produtores ganham (recebem mais). É necessário verificar que há uma piora dos termos de troca pois o aumento do preço é maior que o subsídio, nãovalendo o custo x benefício.
	Dentro disso, os autores trarão as Barreiras Não Tarifárias (BNTs), que são quaisquer mecanismos e instrumentos de política econômica que influenciam o comércio internacional sem o uso de mecanismos tarifários.
	O tipo clássico de BNT são as quotas de importação. As quotas são simplesmente uma forma de restrição à quantidade de produto importado, limitada a um número pré-estabelecido alocado sob a base global ou específica. As quotas possuem um sistema de administração e licenciamento próprio, que pode variar do leilão à concessão discricionária.
	As quotas de importação podem também ser combinadas às barreiras tarifárias tradicionais, com tarifas que variam entre um valor mais baixo, quando a quantidade importada ainda está abaixo da quota (tarifa intra-quota), para um mais alto, uma vez que a quota seja extrapolada (tarifa extra-quota).
Os autores resumem, portanto, no fim do capítulo, os efeitos das políticas de comércio alternativas:
	Políticas
	Tarifa aduaneira
	Subsídio à exportação
	Quota de Exportação
	Restrição de Exportação Voluntária
	Excedente do produtor
	Aumenta
	Aumenta
	Aumenta
	Aumenta
	Excedente do consumidor
	Diminui
	Diminui
	Diminui
	Diminui
	Receita do governo
	Aumenta
	Diminui (gastos do governo aumentam)
	Nenhuma mudança (aluga para proprietários de licença)
	Nenhuma mudança (aluga para estrangeiros)
	Bem-estar geral nacional
	Ambíguo (diminui para país pequeno)
	Diminui
	Ambíguo (diminui para país pequeno)
	Diminui

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