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Traumatismo Dentário

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Traumatismo Dentário 
Endodontia - COII 
~ Carolina Palmito ~ 
 
Problema de saúde não raro; 
Incidência: 
- 7 a 14 anos; ​ ​* Melhor prognóstico (7 anos - ápice ainda aberto) 
- Homens 1,5 > 1 Mulheres; 
- Dente mais vulnerável: ICS - 80%; 
Causas: 
- Prática de esportes; - Acidentes automobilísticos; - Quedas; 
- Violência doméstica; - Acidentes de trabalho; 
 
*Ficar atento aos sinais de 
violência, comportamento do 
acompanhante/familiar; 
O que favorece? 
- Overjet acentuado; 
Prevenção: 
- Tto. ortodôntico; 
- Uso de equipamentos de segurança; 
- Aprender a cair: colocar mão antes; 
Desafio para o CD: 
- Ansiedade/estresse do pct e do acompanhante na consulta de emergência; 
 
 
COMO?! ONDE?! QUANDO?! TRAUMA ANTERIOR?! VACINA ANTITETÂNICA 
EM DIAS?! 
 
QUANDO OCORREU - ​o mais importante​: tempo determinará conduta e prognóstico!!!!! 
- quando mais tempo passa​: formação de coágulo - contaminação da ferida - 
agravamento da situação periodontal (ressecamento); 
COMO - ajuda a localizar injúrias específicas; 
- Murro: fratura de raiz e coroa de anteriores, pouco provável envolver posteriores; 
- Pancada no queixo: fratura de qualquer dente; 
- Pancada amortecida (ex.: cair por cima do braço da cadeira revestida/sofá): 
deslocamento de dente ou fratura da raiz; 
- Pancada em superfície dura: fratura de coroa; 
ONDE - prognóstico; 
- Necessidade de profilaxia antitetânica; 
- Questionar se houve alguma tentativa de qualquer tipo de tto por familiares, 
médicos, enfermeiros, professor; 
TRAUMA ANTERIOR: maior chance de insucesso; 
 
EXAME CLÍNICO 
- Envolvimento neurológico?! PRIMEIRO QUESTIONAMENTO!!!! 
- Avaliar condições neurológicas básicas: 
- Cefaléias, sonolência, êmese (?) 
- Consegue movimentar/fixar olhos, cabeça (?); 
- Obstrução aérea; 
- Verificar se esta LOTE; 
- Injúrias cabeça e pescoço; 
EXAME GERAL: 
- Sinais e sintomas; 
- Assimetrias e deslocamentos; 
- Limitações de movimento; 
- Externo: lacerações, palpar ATM, desvios de contornos ósseos, padrão de 
abertura/fechamento de boca (desvio (?) sugere fratura unilateral) 
 
EXAME MINUCIOSO: 
- Presença de mobilidade (?); 
- EVITAR percussão (causa dor ou aumento da dor); 
- Testes térmicos e elétricos: duvidosos; 
- Receptores e conduções nervosas desordenadas: vulnerabilidade a 
falso-negativo; - Repetir testes: 3 sem, 3 m, 6 m, 1 ano; 
- Possível intrusão total: dente fica preso ao osso; 
- Fragmento do dente pode perfurar e ficar alojado nos tecidos moles - analisar; 
- Tec moles: lacerações, palpar gengivas e mucosas, registrar equimoses, edemas, 
sensibilidade; 
- Radiografar; 
- Tomografia: melhores possibilidades diagnósticas; 
- Tec duros: essencial variar as angulações de incidência dos Rx - mais detalhes; 
- Vários dentes desalinhados: fratura óssea possível; 
- Checar mobilidade; 
Lesões de tecido duro do dente: 
- O que observar?! 
- Idade do pct; 
- Extensão do trauma; 
- Oclusão e dentes vizinhos; 
- Grau de erupção; 
- Condição emocional; 
- exigências estéticas; 
- condições econômicas; 
- Experiência profissional; 
TRINCAS DE ESMALTE ​: 
- Fratura incompleta: 
- Feixe de luz paralelo ao dente; 
- Secagem: visão direta; 
- Não requer tto. restaurador - pode fragilizar o dente ainda mais! 
- Acompanhamento: 6 a 1 ano - testes; 
FRATURA DE ESMALTE ​: 
- Alisamento de superfície; 
- Regularização das margens; 
- Restauração com RC; 
- Verificar oclusão; 
- Acompanhar 6 a 2 anos: a depender da severidade; 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA S/ COMPROMETIMENTO PULPAR​: 
- Pequena mobilidade; 
- S/ alterações radiográficas; 
- Acompanhar: 6 a 1 ano; 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA C/ EXPOSIÇÃO PULPAR​: 
- Considerar tempo e tamanho da exposição, além da idade do pct; 
- CONDUTA: 
- Capeamento; 
- Pulpotomia - em qnt de raiz formada; 
- Pulpectomia; 
- Fragmento 30min no soro para colagem; 
- Acompanhar: 1 sem - 3 m - 6 m - 1 a - 1,5 a; 
LUXAÇÃO 
*Reparação favorável quando o dano físico inicial à 
superfície radicular é recoberto por cemento; 
*Reparação desfavorável quando a inserção é direta do osso à raiz 
(reabsorção por substituição); 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA ​: 
- Deslocamento para fora do alvéolo; 
- Mobilidade (?): muita ou “preso”; 
- Dor; 
- Dente mantido por fibras gengivais; 
- Aumento do espaço do LP; 
- Conduta: 
- Reposicionamento dental: anestesiado; 
- Contenção semirrígida: 7 a 10dias; 
- Tto. Ortodôntico; 
- Acompanhar por 1 ano. 
LUXAÇÃO LATERAL​: 
- Rompe o osso alveolar; 
- Sem mobilidade; 
- Desalinhamento dos dentes: + para lingual ou vestibular; 
- Sangramento; 
- Tto: 
- Após anestesiar: reposicionar; 
- Realizar movimentação em direção coronária e depois apical e depois 
splintagem; 
- Em dente imaturo: ao primeiro sinal de reabsorção, proceder tto 
endodôntico; 
- Splintagem - Quando: 
- Envolve osso: contenção rígida - 3 a 4 semanas; 
- Não envolve osso: contenção semirrígida até 3 semanas; 
- Necrose ou reabsorção; 
- Acompanhar: 1 ano; 
SUBLUXAÇÃO​: 
- Rompimento de fibras periodontais; 
- Dor; 
- Sangramento no sulco; 
- Pequena mobilidade; 
- S/ alterações radiográficas; 
- Realizar alívio da oclusão do dente antagonista com broca de polimento; 
- Acompanhar: 6 m a 1 ano; 
INTRUSÃO ​: 
- Desalinhamento oclusal; 
- Coroa clínica reduzida; 
- Som metálico a percussão - falta/perda de LP; 
- Ausência de mobilidade; 
- Não consegue visualizar espaço do LP na Rx; 
- Medicação intracanal: pode até 8 meses (hidróxido de cálcio, clorexidina e óxido 
de zinco); 
- Tratamento: DEPENDE DO GRAU DE RIZOGÊNESE 
- Incompleta ​: aguardar reerupção espontânea - esperar 4 semanas; 
- Se houver de 8 a 10 mm de intrusão: exodontia + reimplante; 
- Completa​: reposição cirúrgica imediata; 
- Extrusão ortodôntica: 1 a 45 dias; 
- Necrose em 96 % dos casos; 
- Medicação Intracanal 15 após trauma; 
FRATURA CORONORRADICULAR​: 
- Dor: variável; 
- Avaliação periodontal; 
- Colagem + Restauração; 
- Aumento de coroa; 
- Tracionamento cirúrgico/luxação; 
- Exodontia; 
- Extrusão ortodôntica/gengivectomia; 
FRATURA RADICULAR ​: 
- Envolve cemento, dentina, polpa e LP, ás vezes osso alveolar; 
- Verticais; - Apical; 
- Oblíquas; - Médio; 
- Horizontais; - Cervical; 
*FICAR ATENTO: 1 sítio com bolsa + 
outros dentes saudavéis + pct não 
portador de DP = Fratura. 
 
- Observar-se: 
- Ligeiramente extruído; 
- Grau de mobilidade; 
- Teste de sensibilidade; 
- Rx com mais de uma angulação; 
- Fazer splintagem (contenção) e testes; 
- A raiz pode se consolidar: apenas unir, fazer splintagem e acompanhar para 
depois fazer obturação, se necessário. 
- Tipo de reparo: 
- Tec. mineralizado; 
- Tec. conjuntivo; 
- Tec. de granulação; 
- Complicações pós-fratura: 
- Necrose; 
- Calcificação de espaço pulpar; 
- Reabsorção radicular; 
- Nível: 
- CERVICAL: 
- Acima da crista óssea: 
- Aumento de coroa clínica; 
- Tracionamento ortodôntico; 
- Abaixo da crista óssea: 
- Contenção rígida definitiva; 
- Higiene redobrada; 
- TERÇO MÉDIO: 
- Contenção rígida até 1 semana após o trauma; 
- Ajuste oclusal; 
- Apicificação - induzir fechamento do ápice (necrose); 
- TERÇO APICAL: 
- Melhor prognóstico; 
- Menor comprometimento pulpar; 
- Menor tempo de contenção; 
 
 ​*Para fraturas radiculares - contenção rígida! 
 
AVULSÃO ​: 
INTERVENÇÃO EMERGENCIAL RÁPIDA 
+ 
AVALIAÇÃO E TTO POSSÍVEL 
= 
REPARAÇÃO FAVORÁVEL 
- Deslocamento total para fora do alvéolo com rompimento total das fibras 
periodontais; 
- Padrão de cura complexo; 
- Reimplante com menos de 1 hora - melhor prognóstico; 
- + de 1 hora: reabsorção por substituição; 
- Meio de armazenamento: saliva ou leite;- Necrose: pode não ocorrer em casos de rizogênese incompleta por pouco tempo; 
- Contenção semirrígida + antibiótico + vacina anti-tetânica; 
- O dente mantém a arquitetura óssea: sempre é bom reimplantar para posterior 
implante; 
- Ápice: 
- Fechado: 
- Menos de 1 hora: Lavar raiz com soro e reimplantar; 
- Mais de 1 hora: Remover o LP com ácido por 5 min, recobrir raiz 
com fluoreto estanhoso e reimplantar; 
- Aberto: 
- Menos de 1 hora: embeber em doxiciclina por 5 minutos ou 
recobrir raiz com minociclina e reimplantar; (dobra ou triplica 
chances de revascularização) 
- Mais de 1 hora: se for reimplantar: remover céls. e realizar 
apicificação extra-oral. 
*Não é indicado reimplante em pct 
com desenvolvimento facial incompleto 
- risco de anquilose grave - reabsorção 
por substituição; 
- Necrose pulpar: sempre ocorre; 
- Ruptura do LP: céls viáveis (maioria) na superfície radicular; 
- Céls hidratadas: destruição inflamatória mínima, manutenção da 
vitalidade; potencial de reparação pós implante; 
- Céls ressecadas: grave resposta inflamatória, sobre área difusa; reparação 
por deposição óssea (reabsorção por substituição); 
- Máxima importância: manutenção da hidratação das céls do LP; 
- meios: saliva (em pote ou na própria mucosa jugal), soro ou leite; água não 
é adequado por ser hipotônico - morte rápida por lise; 
CONCUSSÃO: 
- Trauma sem deslocamento no alvéolo e sem rompimento de fibras periodontais; 
- Dor à percussão, e mastigação; 
- Sem alteração radiográfica; 
- Hemorragias e edema no LP; 
- Pode levar a necrose; 
- Falso negativo aos testes de sensibilidade e alteração de cor (reversíveis); 
- Alimento pastoso e analgésico; 
- Acompanhar: 3, 6, 12 meses e anualmente; 
 
REVISANDO…  
 
MÉTODOS DE TRATAMENTO 
 
CAPEAMENTO PULPAR ​: 
- Não deve ser considerado em exposições traumáticas; 
- Limpeza com água de hidróxido de cálcio; 
- Hemostasia: algodão embebido com otosporin ou água de cal por 10 minutos; 
- Aplicação de Hidróxido de Cálcio p.a.; 
- Suave jato de ar: remoção de excesso; 
- Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio, em volta do pó para não removê-lo; 
- Aplicar cimento sobre o pó após circundá-lo; 
- Preencher cavidade com CIV + ataque ácido + RC; 
PULPOTOMIA PARCIAL​: 
- Remoção da polpa coronária até nível de polpa saudável; 
- Técnica: 
- Anestesia; 
- Isolamento; - Acompanhar rx: desenvolvimento radicular; 
- Desinfecção superficial; 
- Preparo da cavidade - evitar baixa rotação e escavador; 
- Amputar a nível que o sangramento seja moderado; 
- Limpar excesso de sangue com algodão embebido em soro estéril ou 
anestésico; NÃO PERMITIR FORMAÇÃO DE COÁGULO! 
- Selar com Hidróxido de Cálcio + CIV ou Óxido de Zinco e Eugenol; 
- Polpa coronária não é removida totalmente: permite testes de sensibilidade pulpar; 
PULPOTOMIA TOTAL ​: 
- Remoção de todo tecido pulpar coronário ao nível dos orifícios radiculares; 
- Nível é escolhido de acordo com a anatomia; 
- Não é possível mais realizar testes de sensibilidade pulpar; 
- Passível de erro: remoção incompleta do tecido inflamado, localizado além dos 
orifícios; 
- Indicações: inflamação em nível mais profundo do que a polpa coronária, 
exposição traumática após 72 horas; 
- Contra-indicações: dentes maduros; 
- Acompanhar desenvolvimento radicular e condições perirradiculares; 
 
PULPECTOMIA: 
- Remoção de todo tecido pulpar, a nível de forame apical; 
- Indicação: quando não há condição de manutenção da vitalidade pulpar, fratura 
coronária complicada; 
 
APICIFICAÇÃO​: dente imaturo 
- Indicação: 
- ápice aberto; 
- paredes de dentina delgadas; 
- Considerações X Consequências biológicas: 
- Canal mais amplo apicalmente do que coronalmente; 
- Risco de extravasamento de material ou não fechamento apical = 
lesão/infiltração; 
- Risco de fratura: paredes delgadas; 
- SOLUÇÃO: INDUÇÃO DA FORMAÇÃO DE BARREIRA DE TECIDO 
DURO; 
- TÉCNICA: 
1. Desinfecção do canal ​: maioria necrosados - assegura reparação perirradicular; 
- CAD - Acesso - Cateterismo - CT E CP - Limagem suave - irrigação copiosa 
de hipoclorito de sódio a 0,5% (menor concentração - evitar lesão ao tecidos 
periapicais em caso de contaminação além ápice) - secagem c/ cone de 
papel - introduzir mistura pastosa de hidróxido de cálcio com lêntulo; 
*Menor concentração - compensar com 
o volume de solução! 
*Ação desinfectante adicional a instrumentação 
pelo hidróxido é efetiva por uma semana no mínimo; 
- O hidróxido pode ser eliminado pelos fluidos teciduais - próximo tto não 
pode demorar mais de um mês para ser executado - acompanhar com rx - 
canal deve se apresentar como se estivesse calcificado; 
 
 
 2. ​Indução da formação da barreira apical de tecido duro ​: 
MÉTODO TRADICIONAL 
- Requer: ambiente asséptico, com discreto estímulo inflamatório para iniciar 
a reparação; 
- Hidróxido de cálcio: pó misturado a uma solução salina estéril ou anestésica 
- até atingir consistência espessa: acomodar contra os tecidos moles apicais 
com auxílio de um compactador ou instrumento de ponta romba - e após 
preencher todo o conduto; 
- 6 a 18 meses para formação de tec. duro; 
- Acompanhamento: LEVAR A SÉRIO - RISCO DE FRATURA DURANTE 
TTO. 
- Vários retornos: rx a cada 3 meses - se necessário recolocar 
hidróxido, mas evitar trocas excessivas (pois reação inicial de 
inflamação/toxicidade atrasa a reparação); 
- Na rx, o conduto deve parecer calcificado - totalmente preenchido! 
- Não utilizar material radiopaco na mistura com hidróxido - pode 
dificultar acompanhamento radiográfico; 
- Ao suspeitar da formação - remover hidróxido com hipoclorito e 
radiografar; 
- Utilizar lima - sondagem delicada; 
- Longo prazo + hidróxido = enfraquece raízes; 
BARREIRA POR MTA 
- Barreira extrarradicular reabsorvível para o MTA: sulfato de cálcio é empurrado 
além ápice; 
- Após mistura: MTA é colocado a 3 ou 4 mm apicais do canal; 
- Fluidos teciduais do ápice promovem a presa do MTA; 
- O restante do canal é preenchido por material obturador ou obturação imediata; 
- Fortalecer raiz com RC: utilizada abaixo da junção amelodentinária; 
OBTURAÇÃO DO CANAL 
- Técnica mais indicada: termoplastificada, por conta do diâmetro apical ser maior 
em relação ao coronal; 
- Evitar força excessiva nas paredes laterais; 
- A barreira pode estar a uma pequena distância do ápice radiográfico: cuidado! 
REFORÇO DAS PAREDES FINAS 
- Paredes finas: problema clínico; 
- Injúrias secundárias - maior suscetibilidade à fratura - esquece retentor 
intrarradicular; 
- 30% fraturam durante ou após tto; 
- Após obturar: pode remover material abaixo do osso marginal e obturar com 
resina composta; 
Prognóstico: reparação perirradicular e formação de barreira é previsível - 79 a 96%; 
 
Curiosidades... 
 
TIPOS DE REABSORÇÃO: 
 
Externa: 
- Polpa necrosada infectada: estimula a inflamação periodontal; 
- Origem onde o cemento foi danificado por uma injúria traumática: bactérias e 
subprodutos atingem grande área através dos túbulos dentinários; 
- Falta de proteção cementária: inflamação promoverá reabsorção radicular e 
reabsorção óssea; 
Interna: 
- Polpa inflamada é o tecido envolvido; 
- A polpa coronária necrosada infectada estimula inflamação da polpa mais apical 
= reabsorção interna;

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