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� HYPERLINK "http://200.181.112.252/" �� INCLUDEPICTURE "http://www.defensoria.ms.gov.br/imagens/BRASAO.JPG" \* MERGEFORMATINET ���� DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL EXCELENTÍSSIMO SENHOR. DR. JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE AQUIDAUANA-MS. Nilvaneti Galdino Pedro, brasileira, solteira, estudante, portadora do CPF nº 057.237.761-42, residente na Aldeia Bananal, esquina da escola, Taunay, Aquidauana-MS, pelo Defensor Público em exercício no órgão de atuação da Defensoria Publica junto a esse r. juízo e cartório, vem perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE RESTAURAÇÃO DE REGISTRO PÚBLICO, pelas razões e fundamentos que passa a expor e, ao final, requerer: A requerente nasceu no dia 30/08/1991, na comarca de Aquidauana, conforme certidão de nascimento anexa, necessitando de 2ª via do documento para expedição de Registro Geral junto à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul. Outrossim, ao procurar o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Aquidauana-MS, a autora obteve a informação de que na realidade o tabelião da época “expedia a certidão de nascimento e não lavrava o registro nos livros de assento de nascimento”, conforme certidão em anexo. Deste modo, a requerente não possui registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Aquidauana-MS, mas apenas uma certidão de nascimento (sem validade), informando a atual tabeliã substituta daquele ofício, via telefone, que não seria possível o registro do nascimento sem ordem judicial, mediante Ação de Restauração de Registro Público. A pretensão encontra respaldo no que dispõe o art. 109 da Lei de Registros Públicos, in verbis: Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório. Neste sentido a jurisprudência pátria: APELAÇÃO CÍVEL - COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DA AÇÃO DE RESTAURAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO - APLICAÇÃO DO ART. 109, § 5º DA LEI DE REGISTROS PUBLICOS - POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO EM FORO DIVERSO DAQUELE EM QUE ASSENTADO O REGISTRO - ANULAÇÃO DA DECISÃO. - Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consubstanciada na aplicação do § 5º do art. 109 da Lei de Registros Publicos é possível que a ação de restauração de registro civil seja proposta em foro diverso daquele em que assentado o registro. - Dar provimento ao recurso.(TJ-MG - AC: 10518110130334001 MG, Relator: Sandra Fonseca, Data de Julgamento: 02/04/2013, Câmaras Cíveis / 6ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 03/05/2013). JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE RESTAURAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO – JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO HÁBIL A COMPROVAR A NACIONALIDADE DO INTERESSADO – ART. 109 DA LEI Nº 6.015/73 – RECURSO PROVIDO. 1 – Tendo sido juntado aos autos documentação hábil a comprovar a nacionalidade brasileira do interessado, a despeito do equívoco presente em sua certidão de casamento, além da certidão antiga de nascimento lavrada pelo Cartório de Registro Civil competente, não localizada no presente, procede o pedido de restauração de registro de nascimento em conformidade com o art. 109 da lei nº 6.015/73. 2 – Recurso provido.(TJ-MS - APL: 08037493720148120019 MS 0803749-37.2014.8.12.0019, Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva, Data de Julgamento: 19/04/2016, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 25/04/2016) PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESTAURAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. ASSENTO DE NASCIMENTO NÃO ENCONTRADO PELO CARTÓRIO. CERTIDÃO DE CASAMENTO QUE ATESTA A EXISTÊNCIA DE REGISTRO ANTERIOR. FÉ PÚBLICA. LEGALIDADE ESTRITA ATENUADA. SENTENÇA MANTIDA. APELO IMPROVIDO. I – Trata-se de pedido de restauração de registro de nascimento em virtude do Cartório do Município de Manacapuru recusar-se a expedir a segunda via do sobredito documento por não tê-lo mais em seus arquivos. II - Tendo em vista que a certidão de casamento colacionada pela Apelada (fls. 06/07), pressupõe o preenchimento de todos os documentos essenciais à realização do ato, dentre eles, o registro de nascimento que demonstra a veracidade dos fatos narrados, bem como a presunção de veracidade juris tantum das certidões cartorárias, entendo inexistir qualquer óbice ao procedimento de restauração almejado pela Apelada. III - O procedimento regente da presente ação de restauração, fulcrado no art. 109 da Lei 6.015/73, é o de jurisdição voluntária, nos quais o magistrado pode optar em não aderir ao princípio da legalidade estrita, de modo a buscar, diante do caso concreto, a solução mais conveniente e oportuna, na esteira do art. 1.109, do CPC. IV - Submeter a Recorrida a rigorismos formais quando instrui os autos com a documentação capaz de permitir a existência de registro anterior, viola, por certo, o princípio da dignidade da pessoa humana a negar-lhe existência jurídica e o exercício da cidadania a quem todos têm direito V Apelação improvida.(TJ-AM - APL: 00016239720128040000 AM 0001623-97.2012.8.04.0000, Relator: João de Jesus Abdala Simões, Data de Julgamento: 09/09/2013, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 09/09/2013). Posto isso, requer a Vossa Excelência: a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita por ser parte hipossuficiente nos termos da Lei Complementar Federal nº 80/94 e art. 98 do CPC/15�. a intimação do ilustre representante do Ministério Público a fim de intervir no feito, com força no artigo 178, inciso II do CPC/15, para atuar como fiscal do ordenamento jurídico; a procedência da ação para o fim de determinar a restauração do registro de nascimento da autora “Nilvaneti Galdino Pedro, nascida no dia 30 de agosto de 1991, às 07:45 horas, no Distrito de Taunay, em Aquidauana-MS, filha de Orlando Pedro e Nicinha Galdino Pedro, sendo seus avós paternos Teofilo Pedro e Tiburcia Basilio Pedro e seus avós maternos Agostinho José Galdino e Libertina Pereira Galdino”, expedindo-se o competente mandado ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Aquidauana/MS. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente pela documentação anexada. Dá-se à causa o valor de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais). Pede deferimento. Aquidauana, 15 de junho de 2016. José Ricardo Merini Defensor Público � Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I - as taxas ou as custas judiciais; II - os selos postais; III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios; IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço estivesse; V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais; VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido. Defensor Público José Ricardo Merini Rua Nilza FerrazRibeiro, nº 391 – Edifício do Fórum – Bairro Cidade Nova – Aquidauana/MS – CEP 79200-000 Tel/fax: 67-3241-7919 email: joser@defensoria.ms.gov.br
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