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Resumo mercantilismo

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Universidade Federal de Pernambuco 
Aluno: Pedro Henrique Felix Amorim Ramos
Professor: Zionam Rolim 
Disciplina: História do Pensamento Econômico 2 
 Mercantilismo
O mercantilismo foi a doutrina econômica vigente entre os anos de 1500 a 1776. Surgiu quando as cidades medievais se tornaram cada vez mais importante e passaram a ter um fluxo de mercado cada vez maior entre os Estados-Nação que surgiam no período, no qual essas nações com os avanços da tecnologia naval ampliaram a esfera de comercio onde a descoberta de colônias possibilitou novos produtos e o aumento do fluxo de comercio foi alavancado pela descoberta de ouro no Novo mundo.
 A escola mercantilista teve como principais dogmas:
1)O acumulo de ouro e prata era o que definia o nível de riqueza de uma nação;
2)Nacionalismo exacerbado, onde uma nação só podia se desenvolver as custas dos seus vizinhos, dado a ideia que os recursos eram estáticos;
3)Monopolização do comercio colonial, no qual a colônia sempre seria dependente de sua metrópole sendo a importação de produtos estrangeiros proibido pela metrópole e a colônia seria mera fornecedora de matérias-primas de baixo custo e importadoras de manufaturas;
4)Oposição a impostos e pedágios e outras restrições sobre o transporte de bens internos para quem tivesse concessão de monopólios, para não haver o estrangulamento das empresas e consequentemente a elevação dos preços das exportações;
5)Forte controle central por parte do Estado que estabelecia metas e onde se concedia monopólios e privilégios para empresas, restringia a livre entrada no comercio interno, regulava a produção e qualidade dos bens;
6)População numerosa para fornecimento de marinheiros e soldados além de manter sempre a oferta de mão-de-obra sempre alta e com isso os salários baixos, no qual esses salários baixos permitiriam exportações mais baratas e com isso uma receita maior de ouro, eles também acreditavam que os salários baixos permitiam a baixa ociosidade.
 O mercantilismo beneficiou os reis, os capitalistas mercadores e os funcionários do governo, pois as leis e as concessões eram tentativas privadas de aumentar seu lucro com regulamentações favoráveis ao governo onde os funcionários do governo no poder estavam dispostos a fazer essas leis como uma maneira de garantir benefícios para si e a realeza.
 O acumulo de ouro e metais preciosos se fez necessário devido ao subdesenvolvimento do mercado monetário internacional, com isso o ouro e a prata era a única maneira de manter o fluxo de comercio, porém já era de conhecimento dos mercantilistas que a grande entrada de metais preciosos também aumentariam os preços e também sabiam que reduziriam a taxa de juros e estimulariam o comercio.
 As contribuições para as ciências econômicas por parte dos mercantilistas foram poucas, se resumindo a importância do comercio internacional e a noção de contabilidade que hoje chamamos de balança de pagamentos entre uma nação e o resto do mundo.
 
Principais pensadores: 
Thomas Mun: Mun argumentava que, desde que o total de exportações excedesse o total de importações, a saída de moeda de um pais em qualquer área de comercio não importava. Como o reino poderia ser enriquecido? De acordo com Mun, a resposta não estava nem na produção nem no acumulo de bens de capital, mas em um excedente de exportações. Naturalmente, deve-se produzir para exportar, mas a produção é subserviente a meta final o acumulo de ouro, dizia também que trocas internas não enriquecem a Comunidade, pois o ganho de um é a perca de outro.
Gerard Malynes: promoveu a ideia de que a regulamentação de bens pelo governo era necessária para garantir exportações de alta qualidade, a noção mercantilista de que mais dinheiro em um pais elevaria os preços e estimularia o comercio foi desenvolvida por Malynes.
Jean Baptiste Colbert: defendia a acumulação de metais preciosos e fez o máximo para facilitar o comércio interno da França, criando políticas que incluem a regulamentação governamental dos negócios.
Charles Devenant: Davenant era suficientemente esclarecido para dizer que a riqueza de um pais e o que ele produz, não o ouro ou a prata, Davenant era a favor de um excedente de comercio, pois acreditava que, quando a quantidade de dinheiro aumenta, as taxas de juros caem, os valores da terra se elevam e os impostos sobem
Sir William Petty: do comercio exterior mais livre, em parte porque acreditava que isso impediria o contrabando disseminado que estava ocorrendo. Ele queria que os bens importados fossem taxados de modo que "ficassem mais caros que as mesmas coisas cultivadas ou produzidas internamente, se isso fosse possível". As importac6es de matérias-primas deveriam ser "tratadas delicadamente'', ou seja, levemente taxadas, Petty achava que aqueles que estavam sem trabalho deveriam ser empregados pelo Estado, Petty foi um precursor da economia clássica e de ideias como a da velocidade, divisão do trabalho, teoria do rendimento e a importância do capital.

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