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Hunt-‐ capitulo 1 Nascimento da industria capitalista: Comercio prosperava e expandia: necessidade de manufaturados e mais confiança na oferta – controle do processo produtivo pelo capitalista comerciante do sistema de trabalho domestico Comerciante fornecia a material prima e o artesão comprava para produzir com ela, e esse processo foi extendido até o comerciante controlar todo o processo de produção e material-‐prima, resultando na venda da força de trabalho do artesão. No sec XV a inglaterra já dominava o Mercado textil mundial. Criaram coporações de ofício ou associacoes de comerciantes visando monopolizar a produção As populaçoes urbanas dependem da agricultura para alimentação e materias-‐primas, o que gerou um grande fluxo de comercio entre campo e cidade, e transformou o pequeno camponês num pequeno negociante independente. Os senhores feudais começaram a arrendar suas terras para comprar seus bens de luxo, induzindo a um ponto onde o senhor feudal passa a ser o latifundiário O rompimento feudal se deu, todavia, por catástrofes: Guerra dos cem anos e peste negra, onde os senhores tentaram reestabelecer os serviços obrigatórios dos servos, gerando a revolta dos camponeses. Surgimento da classe trabalhadora Aumento da populace acompanhado do movimento de cercamento para produções expecíficas, que exigiam menos mão de obra, expulsando os camponeses para as cidades. O despertar intellectual foi aproveitado na prática da navegação, anunciando a época de colonização. Entre 1300 e 1500 a produção de ouro e prata na Europa tinha estagnado, e com a colonização houve uma enorme entrada de metais preciosos, gerando a superinflação mais rápida e duradoura da história, gerando disparidade entre preços até fins de XVII Esses lucros maiores foram acumulados como capital. A acumulação inicial se deu por quatro fatores: volume do comercio, sistema industrial de produção domestica, movimento dos cercamentos e inflação dos preços. Novas nações estado: novas classes dominantes. Os monarcas buscavam ajuda dos comerciantes (classe capitalista burguesa) para unificar seu poder. O mercantilismo Escassez de ouro e prata – tentative de ter mais dinheiro entrando que saindo – criação de monopólios comerciais, extensos regulamentos às atividades de exportação e importação e controle da produção interna. Cap 2 – Idéias Econômicas Anteriores a Adam Smith Inicio do mercantilismo: o resultado da troca entre os mercadores e os senhores feudais era uma divisão do excedente entre os dois grupos. Eram as trocas e não a produção que geravam os lucros. Capital do mercador: propriedade dos meios de compra, transporte e venda Capital industrial: propriedade dos meios necessários para a produção Primeiros registros escritos mercantilistas sobre valor e lucro Excedente da troca era lucro do mercador, portantos os preços eram determinados pelos custos de produção, inclusive uma remuneração implícita e apropriada do trabalho do artesão. Os primeiros mercantilistas se concentraram no ponto de venda para analise dos preços no lugar dos custos de produção. Três noções valor: Valor ou valor natural: preço real de mercado Forças de oferta e da procura: valor de mercado Valor intrínseco ou valor de uso: fator mais importante – determinação da procura Lucro: Proveniente de duas fontes: Inflação – diferente condições de produção em várias regiões de um país – razão pela qual buscavam monopólios – acreditavam ser a razão para manter altos lucros No inicio havia continuidade da ética paternalista crista que explicava extremas desigualdades de riqueza – Henrique VIII rompeu com o catolicismo, e o estado assumiu as funções da igreja medieval. Houve inquietação generalizada. Desejo de conseguir pleno emprego – acreditava-‐se que conseguiria estimulando o comércio exterior em lugar do interno, estimulando a industria através da concessão de monopólio Monarcas protegiam as classes trabalhadoras mas essas deveriam ficar em seu lugar – salários máximos “leis da pobreza” , pobres deviam ser mantidos por recursos tributários – “imposto para pobres” “o estado tinha obrigação de servir à sociedade, aceitando e desincumbindo-‐se da responsabilidade pelo bem-‐estar geral” pg 48 Escritos Mercantilistas Posteriores e afilosofia do individualismo Duas novidades econômicas: Visão mercantilista insatisfatória, aumento da concorrência, diminuição das diferenças relativas de preços, integração do controle capitalista tanto na produção como no comércio, as corporações de oficio se fecham e os mestres passam a ser mais controladores do processo produtivo, começam a entrar no ramo do comércio – deslocamento do centro de gravidade do sistema socioeconômico , nova filosofia do individualismo, preços passam a ser determinados pela condição de produção e o lucro advém do processo produtivo. Procuram livrar-‐se das restrições, pois as novas teorias do comportamento humano sugerem que as pessoas sãomovidas a motivos pessoais e egoístas, interesse próprio governando a conduta individual. O protestantismo e a ética individualista Transformou as virtudes, homens justos pela fé e não pelas obras. “O valor religioso baseado no trabalho constante, sistemático e eficiente, por inciativa própria, como meio mais rápido de assegurar a salvação..” instrumento de expansão econômica. Políticas Economicas do Individualismo Crença de que às restrições a produção e ao comércio dentro de uma nação eram prejuciais aos interesses de todos. A busca do lucro só poderia ser eficaz numa sociedade baseada na proteção dos direitos de propriedade e na certeza do cumprimento dos compromissos contratuais impessoais entre os indivíduos. Origens da teoria clássica de preços e lucro Ênfase nos custos de produção Produtores ja nao possuíam os meios de produção A chave para o lucro era o controle dos produtores e do processo de produção As pessoas são a mercadoria principal Aumento da divisão do trabalho Teoria do valor-‐trabalho -‐ 1738 – autor anônimo
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