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UNIVERSIDADE ESTADUAL MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS Departamento de Enfermagem Curso de Enfermagem Larissa Silva Ramalho de Souza Marineide de Sousa Oliveira ESTUDO DE CASO CAXIAS – MA 2015 2 ESTUDO DE CASO Relatório de estudo de caso apresentado à preceptora da disciplina Bases Técnicas como requisito para obtenção da 3° nota na referida disciplina no curso de Enfermagem. Professora: José de Ribamar Ross e Maria de Jesus Lopes Mousinho Neiva Preceptora em estágios: Beatriz Mourão Pereira CAXIAS - MA 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 04 2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. 05 3 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE....................................................................... 13 4 HISTÓRIA DA ADMISSÃO................................................................................. 14 5 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM........................................................................ 15 6 REVISÃO DOS SISTEMAS E EXAME FÍSICO ................................................. 16 7 PRESCRIÇÃO MÉDICA ..................................................................................... 17 8 EXAMES LABORATORIAIS .............................................................................. 22 9 EVOLUÇÕES ...................................................................................................... 23 10 PLANO DE CUIDADOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ....................... 24 11 PLANO DE ALTA ............................................................................................... 27 12 CONSIDERAÇÃO FINAIS .................................................................................. 28 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 29 4 1 INTRODUÇÃO Este estudo de caso foi executado como requisito da disciplina Bases Técnicas da Enfermagem no Hospital Municipal de Caxias - Gentil Filho, no período de 26 a 29 de maio de 2019, com a supervisão da enfermeira Beatriz Mourão. Através do estágio supervisionado desta disciplina, pôde-se estruturar este estudo de caso na busca de desenvolver na prática a sistematização da assistência de enfermagem - SAE, tendo a oportunidade de observar como funciona o atendimento ao paciente no sistema público de saúde do município. Durante este período o estudo foi realizado em uma paciente do sexo masculino, com 90 anos de idade, tendo como diagnóstico inicial: Pneumonia Comunitária e Insuficiência Cardíaca, sendo portador de Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS e Diabetes Mellitus - DM. Diante deste caso destaca-se a importância de implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem promovendo uma melhorar da assistência e conferindo uma maior segurança aos pacientes, prestando um atendimento humanizado. A prática foi realizada com grupos composto de duas pessoas acompanhando o mesmo paciente pelos dias 09 de maio e 05 de junho, tendo contribuído para nosso crescimento profissional como para a operacionalização do cuidado ao ser humano. 5 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Pneumonia Comunitária Para Brunner, a pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos microrganismos, que inclui bactérias, micobactérias, fungos e vírus. Pode ser classificada em quatro tipos: pneumonia adquirida na comunidade (PAC), pneumonia relacionada a cuidados de saúde (PRCS), pneumonia adquirida no hospital (PAH) e pneumonia adquirida por ventilação mecânica (PAVM). É um dos problemas médicos mais comuns na prática clínica, sendo a principal doença infecciosa fatal em todo o mundo. Tendo uma capacidade da terapia antimicrobiana em ampliar as defesas normais do hospedeiro e prevenir/controlar as infecções, erros de prescrição são comuns, incluindo o tratamento de colonizações, terapia empírica não ideal, combinação terapêutica inadequada, erros na dose e nos intervalos e má condução de falha antimicrobiana aparente. A maioria dos pacientes apresenta febre, calafrios, sintomas pulmonares (tosse, dispneia, produção de catarro, dor torácica pleurítica). (CUNHA, 2012). A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é uma infecção aguda do parênquima pulmonar que ocorre em pacientes fora de ambiente hospitalar, diferen- cia-se da pneumonia hospitalar por acometer indivíduos na comunidade ou nas pri- meiras 48 horas de internação é a principal causa de óbito entre as doenças infecciosas. A epidemiologia e o tratamento da PAC têm sofrido alterações consideráveis nos últimos anos com o isolamento de novos patógenos e a emergência de micro-organismos resistentes aos antimicrobianos tradicionais. (CHAUVET et al., 2010). No Brasil houve uma redução significativa das taxas de mortalidade por infecções do trato respiratório, apesar de inferior nas últimas décadas. Dentre as pneumonias, a PAC persiste como a de maior impacto e é a terceira causa de mortalidade no nosso meio. Embora o número absoluto de mortes tenha crescido devido ao aumento da população e ao seu envelhecimento, quando a taxa de mortalidade por PAC é padronizada por idade, observa-se uma queda de 25,5% no período compreendido entre 1990 e 2015. Com a melhora da situação socioeconômica, o maior acesso a cuidados de saúde, a disponibilidade nacional de antibióticos e as políticas de vacinação explicam em parte a redução das taxas de mortalidade em nosso meio. (CORRÊA et al. 2018). 6 O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa mais comum de PAC em pessoas com menos de 60 anos sem comorbidades e naquelas com 60 anos ou mais com comorbidades. É um microrganismo Gram-positivo que reside naturalmente nas vias respiratórias superiores e a coloniza, pode causar infecções invasivas disseminadas, pneumonias e outras infecções nas vias respiratórias inferiores e nas vias respiratórias superiores, como otite média e rinossinusite. Pode ocorrer como uma forma lobar ou broncopneumônica em pacientes de qualquer idade e pode ocorrer após uma doença respiratória recente. Outra bactéria é a Haemophilus influenzae que provoca um tipo que frequentemente afeta idosos e aqueles com comorbidades, a manifestação é indistinguível de outros tipos de PAC bacteriana e pode ser subaguda, com tosse ou febre baixa por semanas antes do diagnóstico. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016) A pneumonia por micoplasmas é causada pelo M. pneumoniae, sendo transmitida por perdigotos, isto é, gotículas respiratórias infectadas por contato de uma pessoa para outra. Pode espalha-se por todo o sistema respiratório, inclusive pelos bronquíolos, e tem as características de broncopneumonia, a dor de ouvido e miringite bolhosa são bastante comuns. Em adultos imunocomprometidos, o citomegalovírus é o agente patogênico viral mais comum, seguido pelo herpesvírus simples, adenovirus e vírus respiratório sincicial. A fase aguda de uma infecção respiratória viral ocorre nas células ciliadas das vias respiratórias, seguida pela infiltração da árvore brônquica. Na pneumonia,o processo inflamatório estende-se para dentro da zona alveolar, resultando em edema e exsudação. Os sinais e sintomas clínicos de pneumonia viral muitas vezes são difíceis de distinguir dos de pneumonia bacteriana. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). Para a grande maioria dos pacientes, não é possível definir o agente etioló- gico no momento da decisão terapêutica. A necessidade de início de terapêutica o mais precoce possível faz com que a antibioticoterapia empírica seja dirigida aos micro-organismos mais prevalentes. A duração do tratamento em indivíduos adultos com PAC de leve a moderada gravidade deve ser de até sete dias, consistente com a classe de antibióticos habitualmente recomendados. A maioria dos pacientes responde adequadamente ao tratamento, porém o fracasso terapêutico é um impor- tante fator prognóstico, com altas taxas de mortalidade, sendo assim, todo paciente com fracasso terapêutico deve ser submetido a uma abordagem rigorosa e precoce. Diante de um paciente com evolução insatisfatória, deve-se revisar a história clínica, 7 reavaliação microbiológica, gravidade da apresentação da doença, patógenos não tratados e incomuns, resistentes, complicações pulmonares infecciosas, (empiema, derrame parapneumônico), causas não infecciosas e outros diagnósticos. (CHAUVET et al., 2010). Algumas formas de PAC são preveníveis com a vacinação. A vacina pneumocócica conjugada (PCV13) é recomendada para crianças entre 2 meses e 2 anos de idade e para adultos com 19 anos ou mais que apresentem determinadas condições de comorbidade. Outro tipo de vacina é a pneumocócica polissacarídica (PPSV23) que é administrada a todos os adultos com 65 anos ou mais e para qualquer paciente com 2 anos ou mais que tenha fatores de risco de infecções por pneumococos. (SETHI, 2017). 2.2. Insuficiência Cardíaca (IC) Para Santos, a Insuficiência Cardíaca (IC) consiste num problema mundial de saúde pública sendo primariamente uma síndrome que afeta principalmente o idoso. Sendo uma síndrome que ocorre em indivíduos que, devido a alguma anormalidade cardíaca, herdada ou adquirida, desenvolvem um conjunto de sintomas e sinais clínicos consecutivos à falência hemodinâmica. Nos idosos a IC desenvolve-se mais nas mulheres do que nos homens, ao contrário do que se verificam nas faixas etárias inferiores. É uma síndrome clínica complexa decorrente de uma anormalidade estrutural e/ou funcional que causa alteração do enchimento ou da ejeção ventricular e resultam em um débito cardíaco diminuído e/ou elevadas pressões intracardíacas. Apesar de a síndrome surgir como uma consequência dessas anormalidades, muitos pacientes podem apresentar achados que variam desde um ventrículo de tamanho e função normais até uma importante dilatação ou disfunção ventricular. (FREITAS E CIRINO, 2017). O termo insuficiência ou falência cardíaca indica a doença miocárdica na qual o comprometimento da contração do coração (disfunção sistólica) ou do enchimento cardíaco (disfunção diastólica) pode causar congestão pulmonar ou sistêmica. Alguns casos de IC são reversíveis, dependendo da causa. Com mais frequência, a IC é uma condição crônica e progressiva, que é tratada com alterações do estilo de vida e medicamentos para prevenir episódios de insuficiência cardíaca descompensada aguda. Esses episódios são caracterizados por agravamento dos 8 sinais/sintomas, diminuição do DC e baixa perfusão. Também estão associados a aumento de hospitalizações, aumento dos custos com assistência à saúde e diminuição da qualidade de vida. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). É caracterizada por sintomas típicos como dispneia, edema de membros inferiores ou fadiga que pode ser acompanhada de sinais (como elevada pressão venosa jugular, crepitantes pulmonares e edema periférico). Embora a definição só abranja estágios em que os sintomas clínicos são aparentes, pacientes podem apresentar anormalidades cardíacas funcionais e/ou estruturais assintomáticas. A cardiopatia isquêmica é a principal causa de IC, responsável por aproximadamente 60 a 75% dos casos. Os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IC são diabetes, obesidade, tabagismo, infecções virais, exposição a toxinas, consumo excessivo de álcool, entre outros. (FREITAS E CIRINO, 2017). Os principais tipos de IC são identificados por meio da avaliação da função ventricular esquerda, habitualmente por meio de ecocardiograma. O tipo mais comum é uma alteração na contração ventricular, denominada insuficiência cardíaca sistólica, que é caracterizada por enfraquecimento do músculo cardíaco. Um tipo menos comum é a insuficiência cardíaca diastólica, que é caracterizada por músculo cardíaco rígido e não complacente, que dificulta o enchimento do ventrículo. É realizada uma avaliação da fração de ejeção (FE) por meio de ecocardiograma para auxiliar na determinação do tipo de IC. A FE é calculada por meio da subtração do volume de sangue existente no ventrículo esquerdo ao final da sístole do volume existente ao final da diástole, e do cálculo da porcentagem de sangue que é ejetada. FE normal é de 55 a 65% do volume ventricular; o ventrículo não esvazia completamente entre as contrações. A FE é normal na IC diastólica, mas está muito reduzida na IC sistólica. Embora uma FE baixa seja uma característica da IC sistólica, a gravidade da IC com frequência é classificada de acordo com os sintomas do cliente. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). A IC causada por disfunção sistólica geralmente se desenvolve porque o coração não consegue se contrair normalmente. Ele pode se encher de sangue, mas não consegue bombear todo o volume em seu interior porque o músculo está mais fraco ou devido a problemas no funcionamento da válvula cardíaca. Como resultado, a quantidade de sangue bombeada do coração para o corpo e pulmões é reduzida e os ventrículos geralmente se dilatam. A IC por disfunção diastólica se desenvolve porque o coração se enrijece (em particular o ventrículo esquerdo) e pode ficar 9 espesso. Por essas razões, o coração não é preenchido por sangue normalmente. Consequentemente, o sangue retorna para o átrio esquerdo e vasos sanguíneos do pulmão (pulmonares), o que causa congestão. Mesmo assim, o coração pode conseguir bombear uma porcentagem normal do sangue que recebe (mas o volume total bombeado pode ser menor). (ARNOLD, 2013). De acordo com Freitas e Cirino, identificar e corrigir a causa da IC é essencial, uma vez que algumas delas são potencialmente tratáveis e/ou reversíveis. Paralelamente ao tratamento das causas reversíveis e das comorbidades associadas, é igualmente importante identificar fatores de descompensação em pacientes com IC estável, dentre as causas mais comuns estão dieta inadequada e má adesão terapêutica. 2.3. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Hipertensão arterial é uma doença definida pela persistência de pressão arterial sistólica acima de 135mmHg e diastólica acima de 85mmHg, sendo hoje considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. É uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. (BRASIL, 2011). A hipertensão arterial é denominada como assassina silenciosa, tendo em vista que as pessoas que a apresentam com frequência são assintomáticas. Após a sua identificação, a elevação da pressão arterial requermonitoramento em intervalos frequentes, tendo em vista que a hipertensão é uma condição vitalícia. Com frequência acompanha outros fatores de risco para a cardiopatia aterosclerótica, tais como dislipidemia obesidade, diabetes mellitus, síndrome metabólica, sedentarismo e apneia do sono obstrutiva A prevalência é mais alta em pessoas que apresentam outras condições cardiovasculares, incluindo insuficiência cardíaca, doença da artéria coronária e histórica de acidente vascular cerebral. A pressão arterial alta pode ser vista como um sinal, como um fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica ou como uma doença. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). 10 Segundo Corrêa et al., pode ser classificada segundo sua causa de base (primaria ou secundaria) ou de acordo com os níveis tensionais. A hipertensão arterial primaria ou essencial representa aproximadamente 95% dos casos e se caracteriza por não possuir etiologia definida, mesmo quando exaustivamente investigada, possuindo um importante componente genético e ambiental. A secundária corresponde a cerca de 5% dos individuos hipertensos, apresenta etiologia definida e possibilidade de cura com tratamento da doença primaria. A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. Cada vez que o coração contrai, a pressão é transferida da contração do músculo cardíaco para o sangue, e em seguida a pressão é exercida pelo sangue à medida que ele flui pelos vasos sanguíneos. A hipertensão arterial pode resultar de aumento do débito cardíaco e/ou da resistência periférica (constrição dos vasos sanguíneos). Os aumentos do débito cardíaco com frequência estão relacionados com expansão do volume vascular. Embora nenhuma causa precisa pode ser identificada na maioria dos casos, compreende se que seja uma condição multifatorial. Além disso, sempre tem de existir um problema com os sistemas de controle do corpo que monitoram ou regulam a pressão. Já foram identificadas mais de 40 mutações genéticas únicas associadas à hipertensão arterial, mas acredita-se que a maioria dos tipos seja poligênica. A tendência ao desenvolvimento é hereditária, entretanto, perfis genéticos isoladamente não conseguem prever quem irá e não irá desenvolver hipertensão. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). A adoção de hábitos de vida saudáveis por todas as pessoas e essencial para a prevenção do desenvolvimento, sendo indispensável como parte do tratamento. Essas medidas reduzem a pressão arterial, aumentam a eficácia da terapia medicamentosa alem de diminuir o risco cardiovascular. A combinação de dois ou mais itens no estilo de vida descrito a seguir estão associados a melhores resultados. (CORRÊA et al, 2006). 2.4. Diabetes Mellitus (DM) O Diabetes mellitus (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da 11 secreção e/ou da ação da insulina. A sua importância vem aumentando pela sua crescente prevalência e habitualmente está associado à dislipidemia, à hipertensão arterial e à disfunção endotelial. É um problema de saúde considerado Condição Sensível à Atenção Primária, ou seja, evidências demonstram que o bom manejo deste problema ainda na Atenção Básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares. Os fatores de risco relacionados aos hábitos alimentares e estilo de vida da população estão associados a este incremento na carga de diabetes globalmente. (BRASIL, 2013). As principais classificações do diabetes são: diabetes do tipo 1, diabetes do tipo 2, diabetes gestacional e diabetes associado a outras condições ou síndromes. Os diferentes tipos de diabetes variam quanto à etiologia, evolução clínica e tratamento. Por exemplo, uma mulher com diabetes gestacional pode, depois do parto, passar para a categoria de diabetes do tipo 2. O pré-diabetes é classificado como comprometimento da tolerância à glicose ou comprometimento da glicose em jejum, e refere-se a uma condição em que os níveis de glicemia estão entre valores normais e aqueles considerados diagnósticos de diabetes. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). O DM1 autoimune caracteriza-se pela destruição progressiva e insidiosa das células β produtoras de insulina das ilhotas pancreáticas, usualmente levando à deficiência absoluta de insulina. Evolui em estágios desde uma predisposição genética modulada por fatores ambientais (infecciosos, dietéticos, tóxicos) que levam ao desenvolvimento de uma insulite autoimune (produção de anticorpos contra componentes da ilhota e ativação de linfócitos T), diminuição progressiva da secreção de insulina e da tolerância à glicose, até a deficiência absoluta de insulina com surgimento da hiperglicemia (estágio clínico). Corresponde a cerca de 5-10% dos casos de diabetes, sendo mais comumente diagnosticados em crianças, adolescentes e adultos jovens. (COBAS E GOMES, 2010). O DM2 afeta cerca de 90 a 95% dos indivíduos com a doença, ocorre mais comumente entre indivíduos com mais de 30 anos de idade e obesos, embora a sua incidência esteja aumentando rapidamente em pessoas mais jovens, devido à epidemia crescente de obesidade em crianças, adolescentes e adultos jovens. Os dois principais problemas relacionados com a insulina no tipo 2 são a resistência à 12 insulina e o comprometimento de sua secreção. A resistência à insulina refere-se a uma diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina. Os mecanismos exatos que levam à resistência à insulina e ao comprometimento de sua secreção não são conhecidos, para superar a resistência à insulina e evitar o acúmulo de glicose no sangue, quantidades aumentadas de insulina precisam ser secretadas para manter o nível de glicose dentro de um valor normal e ligeiramente elevado. A resistência à insulina também pode levar ao desenvolvimento da síndrome metabólica, que consiste em um conjunto de sintomas, incluindo hipertensão, hipercolesterolêmica, obesidade abdominal e outras anormalidades. (BRUNNER & SUDDARTH, 2016). 13 3 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE NOME: S. A. S DATA DE NASCIMENTO: 12/06/1932 IDADE: 90 anos. SEXO: Masculino COR: Pardo ESTADO CIVIL: Solteiro NATURALIDADE: Caxias– MA DATA DA ADMISSÃO: 07/05/2019 LEITO: ALA B, L05 14 4 HISTÓRIA DA ADMISSÃO S. A. S. do sexo masculino, 90 anos de idade, proveniente de Caxias, portador de HAS e Diabetes Mellitus, deu entrada no Hospital Municipal de Caxias Gentil Filho (HMCGF), no dia 07 de maio de 2019. Com aparência emagrecida dispneico, fazendo uso de O² sob cateter nasal, negou ter alergias a medicações. P.A: 130 x 100 mg/Hg, Glicose: 165 mg/Dl. Após 24hrs apresentou histórico de diarreia por mais ou menos 02 dias seguidos. Devido à instabilidade no seu quadro clínico S. A. S. foi encaminhada para a ala B ao leito 05 no referido hospital, com diagnóstico médico de Pneumonia Comunitária e Insuficiência Cardíaca. 15 5 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM S. A. S. do sexo masculino, 90 anos de idade, internado na Ala B, Leito 05, de cor parda, foi admitido no hospital Municipal de Caxias Gentil Filho no dia 07 de Maio de 2019 com aparência emagrecidoe dispneico, através de diagnóstico médico foi detectado que a paciente estava com Pneumonia comunitária e Insuficiência cardíaca. Conforme os dados do colhidos no prontuário, paciente PAC e IC, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. 6 REVISÃO DOS SISTEMAS E EXAME FÍSICO 16 Comunicação: apresenta domínio da fala oral. Eliminações: Regular e voluntária. Cuidado corporal: banho diário. Locomoção: restrita ao leito Sono e repouso: satisfatório Nível de consciência: alerta/acordado. Respiratório: presença de sibilos ao fazer a auscultar pulmonar. Gastrointestinal: alimentando-se sem uso de sonda, apresenta abdômen flácido, ruídos hidroaéreos. Tegumentar: pele hidratada, apresentando edema nos pés. 6.1 Exame Físico de Enfermagem SINAIS VITAIS 09/05/2019 TEMPERATURA 35 °C FREQUENCIA RESPIRATÓRIA 15 rpm FREQUÊNCIA CARDÍACA 80 bpm PRESSÃO ARTERIAL 140/60 mmHg Cabeça: cabelos em estado limpo, embaraçado, sem lêndeas, sem piolhos e sem lesões. Orelha: Sem sujeira, nem lesões e alterações. Olhos: Presença de secreção, pupilas isocóricas e fotorreagentes. Nariz: Mucosa nasal ressecado e com descamação. Boca: Mucosa hidratada. MMSS: apresenta movimentação em ambos os membros. Tronco Ventral: Apresenta hidratada e abdome flácido. MMII: Paciente com movimentação em ambos os membros inferiores, apresenta edema nos pés. 7 PRESCRIÇÃO MÉDICA 17 • Dieta oral hipossódica • SF 500ml EV por 24h • Ceftriaxina 1g + AD EV de 12/12h • Azitromicina 500mg - 1cp VO 1/dia • Hidrocortizona 100mg + AD EV de 12/12h • Dipirona 500mg/ml - 2ml + 8ml AD EV de 8/8h, SN • Furosemida 1AMP + AD EV de 12/12h • Plasil 1AMP + AD EV de 8/8h, SN • Ranitidina 1AMP EV de 12/12h • Espironolactona 50mg - 1cp VO 12/12h • Glicemia capilar de 8/8h • Insulina regular <180 = 0 181 – 200 = 2UI 201 – 250 = 4UI 251 – 300 = 6UI 301 – 350 = 8UI >350 = 10UI • Glicose 50% 4AMP EV se glicemia <70mg/dl • Captopril 25mg - 1cp VO se PAS>160mmHg ou PAD>100mmHg • Cabeceira elevada a 30 graus • O2 por cateter 3L/min se sat < 92% • Fisioterapia respiratória • NB2 - 5ml SF + 25gts de atrovent • CCGG + SSVV Ranitidina O que é: antiulceroso (antagonistas dos receptores H2 da histamina). 18 Indicações: esofagite de refluxo; úlcera do estômago; úlcera duodenal. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: agitação; alucinação; angioedema; coceira; erupção cutânea; pancreatite aguda; sangramento incomum; fraqueza. Cuidados de enfermagem: em pacientes renais e hepáticos redobrar a vigilância quanto aos efeitos colaterais; monitorizar pressão arterial; diluir em solução salina ou glicosada e administrar lentamente em cerca de 10 minutos. Dipirona O que é: analgésico; antitérmico. Indicações: dor e febre. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: ataque de asma em pacientes predispostos; choque; reação na pele (do tipo alérgico) ou nas mucosas (principalmente da boca e da garganta). Cuidados de enfermagem: Informar sobre os possíveis efeitos colaterais; investigar interações medicamentosas; avaliar a resposta ao medicamento. Ceftriaxona O que é? Antibiótico bactericida é ativo contra um amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos. Indicações: sepse; meningite; borreliose de Lyme disseminada infecções intra- abdominais; infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas; infecções em pacientes imunocomprometidos; infecções renais e do trato urinário; infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas e infecções genitais. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas. Cuidados de enfermagem: orientar sobre os efeitos colaterais, administrar por via intravenosa (2 a 4 minutos) e preparar a solução. Azitromicina O que é? É um antibiótico da subclasse dos macrolídeos. 19 Indicações: infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, em infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: disfunções auditivas, incluindo perda de audição, surdez e/ou tinido, náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas, desconforto abdominal (dor/cólica) e flatulência, disfunção hepática, reações alérgicas incluindo rash, angioedema, monilíase vaginite e trombocitopenia. Cuidados de enfermagem: atenção especial a pacientes com disfunção hepática e insuficiente renal grave, investigar interações medicamentosas e administrar por via oral. Hidrocortizona O que é? é um anti-inflamatório esteróide. Indicações: Insuficiência adrenocortical primária ou secundária, hiperplasia adrenal congênita, tireoidite não supurativa, hipercalcemia associada a câncer, osteoartrite pós-traumática, osteoartrite ou sinovite, artrite reumatoide, bursite aguda e subaguda, epicondilite, tenossinovite não específica, artrite gotosa aguda, artrite psoriática e espondilite anquilosante, pênfigo, eritema multiforme grave, dermatite exfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, dermatite seborreica grave, psoríase grave e micose fungoide, etc. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: Retenção de sódio; retenção de líquidos; hipertensão, miopatia esteroide; fraqueza muscular; fraturas patológicas, úlcera péptica, hemorragia gástrica; pancreatite, cicatrização de feridas prejudicada; petéquias e equimose aumentam de pressão intracraniana; transtornos psíquicos e convulsões. Cuidados de enfermagem: investigar o uso de medicamentos paralelos, orientar sobre as reações adversas, preparar a solução, administrar por via intravenosa ou intramuscular. Furosemida O que é? Diurético e anti-hipertensivo. Indicações: edemas devido a doenças cardíacas e doenças hepáticas (ascite); edemas devido a doenças renais insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar, eliminação urinária reduzida devido à gestose, edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas e indução de diurese forçada em envenenamentos. 20 Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: distúrbios eletrolíticos, desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de creatinina e triglicérides no sangue, hiponatremia, hipocloremia, hipocalemia, aumento nos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises de gota e aumento no volume urinário. Cuidados de enfermagem: administrar por via intravenosa, investigar histórico patológico do paciente e orientar sobre efeitos colaterais. Plasil O que é? Antiemético. Indicações: distúrbios da motilidade gastrintestinal e náuseas e vômitos de origem central e periférica. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: sonolência, sintomas extrapiramidais, mesmo após administração de dose única do fármaco, principalmente em crianças e adultos jovens, síndrome parkinsoniana, acatisia, depressão, diarreia e astenia. Cuidados de enfermagem: não misturar juntos com outros medicamentos na mesma aplicação, observar possíveis ocorrências de efeitos colaterais, aplicar lentamente (3 minutos), administrar por via intravenosa ou intramuscular. Espironolactona O que é? Diurético e anti-hipertensivo.Indicações: hipertensão essencial, distúrbios edematosos. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: mal-estar, náuseas, sonolência, dor de cabeça, dor ou nódulos nos seios, leucopenia incluindo agranulocitose, trombocitopenia, função hepática anormal, distúrbios eletrolíticos, hiperpotassemia, cãibras nas pernas, tontura, alterações na libido, confusão mental, febre, ataxia, impotência, distúrbios menstruais, alopecia, hipertricose, prurido, urticária e insuficiência renal aguda. Cuidados de enfermagem: orientar sobre os efeitos colaterais, informar sobre a importância do tratamento e administrar por via oral. Captopril O que é? Anti-hipertensivo e diurético. 21 Indicações: hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e nefropatia diabética. Possíveis efeitos colaterais, reações adversas: erupções cutâneas, frequentemente com prurido, e algumas vezes com febre, artralgia e eosinofilia, prurido, sem erupção, hipotensão, taquicardia, dores no peito e palpitações. Cuidados de enfermagem: orientar sobre efeitos colaterais, investigar as interações medicamentosas e administrar por via oral. 22 8 EXAMES LABORATORIAIS Dia 01/05/ 2019 Troponina: negativo Triglicerídeos: 91,79 Creatina fosfoquinase – MB: 35,49 Proteína C reativa: positivo Glicose em jejum: 102, 67 mg/dl (jejum de 10 horas) Creatina fosfoquinase – CPK: 91,70 U/L Colesterol total: 165, 02 mg/dl Eritrograma: Hemácias: 3,74 milh/mm3 Hemoglobina: 11,6 g% Hematócrito: 35,7% H.C. M: 31,02 pg V.C.M: 95,45 u3 C.H.C.M: 32,49% R.D.W: 13,5 Leucograma: Leucócitos: 12 500/mm3 Neutrófilos: 92% Mielócitos: 0% Metamielócitos: 0% Bastonetes: 5% Segmentados: 87% Eosinófilos: 0% Basófilos: 0% Linfócitos típicos: 6% Linfócitos atípicos: 0% Monócitos: 2% Plasmócitos: 0% Plaquetas: 17 100/mm3 Magnésio: 1, 6 mg/dl Ureia: 89, 51 mg/ Creatina: 2, 04 mg/dl 23 9 EVOLUÇÃO Dia 09/05/19 Ás 9h30min, paciente no 3° DIH, consciente, orientado, acordado e responsivo. Uso elevado em O² 3L/min suspenso. Ao exame físico: mucosa nasal ressecada e com descamação. RA com presença de sibilos no 4° quadrante, tireoide não palpável, abdômen plano e flácido. Dispneico, normocórico, normocárdico, hipertenso, P.A: 140 × 60 mmHg, afebril. Dieta oral hipossódica. Edema em membros inferiores (1+/4+). Realizado fisioterapia respiratória. Micção e evacuação regular e voluntária. Unhas limpas e aparadas, couro cabeludo íntegro, pele íntegra e hidratada. 24 Diagnóstico: Volume de líquidos excessivo evidenciado por edema. Resultados esperados: Manutenção do equilíbrio eletrolítico e do peso corporal ideal sem excesso de líquidos. Intervenções de enfermagem Prescrição de enfermagem Frequência Controle hidroeletrolítico -Obter amostras laboratoriais para monitoramento de níveis alterados de líquidos, eletrólitos, ureia, creatinina; - Avaliar presença de edema; - Manter registro de perda e ingestão; - Realizar balanço hídrico. Diariamente 6/6h 1 vez por dia 10 PLANOS DE CUIDADOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Diagnóstico: Dieta desequilibrada: dieta com sódio acima das necessidades corporais que contribui para desencadear picos hipertensivos e desequilíbrio eletrolítico. Resultados esperados: controle da pressão arterial e equilíbrio eletrolítico. Intervenções de Enfermagem Prescrição de enfermagem Frequência Dieta oral hipossódica Servir alimentação de acordo com a prescrição. Contínuo Assistência para controlar o peso -Monitorar as tendências de perda de peso; -Monitorar os níveis de albumina, hemoglobina e hematócrito; 1 vez ao dia Diariamente Monitoração Nutricional -Monitoração calórica; -Consulta nutricional; Sempre Caso necessário 25 Diagnóstico: troca de gases prejudicados relacionados pela lesão membrana alvéolocapilares, evidenciado por dispnéia, respiração anormal. Resultados esperados: participar nas atividades para maximizar a oxigenação e a limpeza das vias aéreas. Intervenções de enfermagem Prescrição de enfermagem Frequência Oxigenação e limpeza das vias aéreas -Aspiração de vias aéreas; -Assistência ventilatória; -Controle ácido-base; -Estimulo à tosse; -Monitoração respiratória; -Oxigenoterapia; Fisioterapia respiratória. Caso necessário Diariamente 2/2h Caso necessário 1 vez por dia Melhorar o padrão respiratório -Monitorar o estado respiratório (frequência respiratória, uso da musculatura acessória, retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse); -Manter cabeceira da cama elevada a 45º. 2/2h Contínuo Diagnóstico: risco de picos hipertensivos e taquicardia relacionada à insuficiência cardíaca. Resultados esperados: detecção e controle de arritmias e picos hipertensivos. Intervenções de enfermagem Prescrição de enfermagem Frequência Monitoramento cardíaco - Analisar função cardiovascular e risco iminente de arritmia após esforço do paciente e reduzir esforço; - Observar frequência e regularidade do pulso; - Anotar variações na pressão sanguínea; - Ausculta cardíaca; - Preparar medidas de contensão circulatória; - Débito cardíaco aumentado; - Controlar volume de líquidos ganhos. Sempre que submetido à esforço físico 2/2h 2/2h 2/2h Conforme prescrição 1 vez por dia 1 vez por 26 Diagnóstico: Risco de infecção relacionada ao comprometimento da função pulmonar e dos mecanismos de defesa. Resultados esperados: Controlar a infecção. Intervenções de enfermagem Prescrição de enfermagem Frequência Monitorar riscos relacionados a infecção. - Banho; -Aferir e anotar sinais vitais; - Lavar as mãos antes de realizar qualquer procedimento com o paciente; - Administrar terapia antimicrobiana conforme prescrição; - Controle de doenças transmissíveis; - Controle do ambiente; - Cuidados com lesões; - Supervisão da pele. Diariamente 2/2h Contínuo Conforme prescrição Contínuo Contínuo 2/2h 2/2h 27 11 PLANO DE ALTA Como forma de assegurar a continuidade dos cuidados e a garantia do atendimento das necessidades do paciente, o programa de alta hospitalar pode contribuir para que a família seja capaz de desenvolver ações necessárias, para dar prosseguimento ao tratamento iniciado no âmbito hospitalar, criando possibilidades de manutenção ou melhoria do estado de saúde. São oferecidas muitas orientações na alta hospitalar, uma vez que contribui para a recuperação do paciente, minimiza a insegurança e proporciona melhor qualidade de vida familiar e social, além de prevenir complicações e/ou morbidades e diminuir custo e readmissão. Dentre essas instruções, temos: • O paciente e os familiares devem contataros profissionais de saúde do hospital ou da Unidade Básica de Saúde (UBS) para sanar possíveis dúvidas. Uso de medicamentos seguindo rigorosamente a prescrição médica. • Informar com relação as formas de administração, doses e horários das medicações; • Explicar sobre a importância de se manter a pele sempre limpa, hidratada evitando umidades para prevenir infecções das vias respiratórias e/ou lesões cutâneas; • Devolver todos os exames do cliente; • Orientar sobre uma alimentação balanceada e a restrição de líquidos, sódio e carboidratos; • Monitoramento de peso e índice de Massa Corporal (IMC). • Orientar ao cuidador sobre a importância de manter o ambiente limpo, livre de poeira, umidade e fumaça. • Salientar a importância da avaliação do débito urinário e das dejeções observando a quantidade, cor e textura. • Oferecer locais de referências, como uma UBS mais próxima para realização dos exames físicos períodos, tais como verificar glicemia capilar e pressão arterial. 28 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a realização das aulas práticas da disciplina Bases técnicas de Enfermagem, puderam-se associar conhecimentos teóricos científicos e a prática hospitalar, fator este que favoreceu o desenvolvimento de habilidades de grande valia para a formação acadêmica e profissional de futuros enfermeiros. Foi possível visualizar e realizar cuidados e intervenções de enfermagem, com a supervisão da enfermeira e preceptora Beatriz Mourão, responsável pelas aulas práticas a qual auxiliou e estimulou aos discentes a ter uma visão holística e humanizada ao paciente internado. Referente ao acompanhamento realizado ao paciente S. A. S portadora PN, IC, HAS e DM, evidenciou o quanto é importante à sistematização da assistência de enfermagem (SAE), para que o profissional realize intervenções seguras, responsáveis e conscientes para garantir a eficácia do tratamento e recuperação do cliente. 29 REFERÊNCIAS BRUNERR & SUDDART. Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica 13° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Burke A. Cunha. Princípios Gerais Sobre Pneumonia 3° ed. São Paulo: Artemed, 2012. Chauvet, P; Costa W; Faria C. A. Pneumonia Adquirida na Comunidade. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, Julho de 2010. Corrêa, Ricardo de Amorim et al. Recomendações para o manejo da pneumonia adquirida na comunidade 2018. J Bras Pneumol. 2018; 44(5): 405-425. Sethi, Sanjay. Pneumonia adquirida na comunidade. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios pulmonares/pneumonia/pneumonia-adquirida-na-comunidade. Acesso em: 29/06/2019 De Sousa Ferreira dos Santos, Francisca. Insuficiência Cardíaca no Idoso: Etiologia, Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico. 2010. Dissertação (6.º ano de Mestrado Integrado em Medicina) - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, [S. l.], 2010. Disponível em: https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/53428/2/Insuficincia%20Cardaca%20no%20Idoso%20 %20Etiologia%20Diagnstico%20Tratamento%20e%20Prognstico.pdf. Acesso em: 29 jun. 2019. Freitas, A; Cirino R. Manejo Ambulatorial da Insuficiência Cardíaca Crônica. Rev. Med. UFPR 4(3): 123-136 Julho 2017. Arnold, O. Malcolm J. Insuficiência cardíaca. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do- cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/insufici%C3%AAncia- card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca. Acesso em: 29 jun. 2019. 30 São Paulo, Secretaria da Saúde. Manual de orientação clínica: Hipertensão arterial sistêmica. São Paulo: SES/SP, 2011, 68p; tab; Graf. Corrêa, Domingos Thiago et al. Hipertensão arterial sistêmica: atualidades sobre sua epidemiologia, diagnostico e tratamento. Arq Med ABC. 2006; 31(2): 91-101. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.160 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36). Cobas, A. Roberto; Gomes, B. de Maria. Diabetes Mellitus. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, 2010. ANVISA. Bulario eletrônico, 2019. Página Inicial. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/bulario-eletronico1>. Acesso em: 29 de junho 2019.
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