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UNIDADE 2 Teorias sobre motivação Os fatores motivacionais são intrínsecos, isto é, dizem respeito a nossos sentimentos de autorrealização e reconhecimento. Se presentes, causam-nos satisfação. Se ausentes, deixam de causar satisfação, mas não chegam a nos causar insatisfação. A teoria da expectativa, de Victor Vroom, relaciona desempenho com recompensa. Se considerarmos que, se virarmos a noite na frente de um computador, nosso chefe nos elogiará – e isso é o que todos queremos – viraremos a noite. Se considerarmos que nosso chefe não dará a menor bola, dormiremos. Já a teoria da equidade, de J. Stacy Adams, considera que nos sentiremos mais ou menos motivados para o trabalho na medida em que percebamos – ou não – a presença da justiça, da igualdade nas relações de trabalho. Favoritismo seria considerado iníquo, injusto. Logo, quando percebemos isso, desmotivamo-nos. Quando realizamos um trabalho, seja ele qual for – jardinagem, decisão mercadológica, desenvolvimento de um aplicativo –, colocamos nele nosso raciocínio, nossa emoção, nossa capacidade motora, enfim, colocamo-nos no trabalho. Produto e produtor não se separam. Nesse sentido, o trabalho nos pertence, já que nele colocamos nosso esforço. Por outro lado, é natural gostarmos de nos sentir importantes, de ser reconhecidos. Se é assim, queremos a recompensa pelo esforço que despendemos. Quando o reconhecimento acontece, dá-se a plenitude. Aí ocorre uma coisa fantástica: somos capazes de liberar potencialidades, competências, características pessoais que nem nos dávamos conta de que possuíamos. O reconhecimento pode vir do chefe, dos pares, da equipe, do fornecedor, do cliente, dos amigos, até da humanidade em geral – como no caso dos cientistas. Além disso, o reconhecimento pode-se manifestar por meio de uma promoção, de uma viagem prêmio, de um novo cargo, de uma palavra, de um gesto, de um olhar.
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