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@CAMILLABARRIUNUEVO REVISÃO DIREITO CONSTITUCIONAL EXAME DE ORDEM ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 1 - Poder Legislativo/ Processo Legislativo (arts. 59 a 69, CF) 1.1 - Fontes do processo legislativo São aqueles instrumentos que trabalhados apresentam normas jurídicas para nos vincular. São fontes construídas em atividade legislativa dentro do poder legislativo. São 7! Emendas constitucionais; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decreto legislativo e resolução. obs.: Decretos executivos NÃO são fontes do processo legislativo. cuidado! Existe um tipo de decreto executivo que é equiparado A LEI - decreto regulamentar autônomo! PORÉM, não é fonte do processo legislativo. Art. 84, VI, a e b, CF - o Presidente da República é autorizado a extinguir cargos em vacância. É submetido diretamente à constituição sem se submeter a um processo legislativo. Também é fonte do processo legislativo - TRATADOS INTERNACIONAIS. 3 posicionamentos: Tratados equivalentes a emendas constitucionais - 3 requisitos - versar sobre direitos humanos; aprovado com o mesmo rito que se exige para transformar uma PEC em emenda; internalizado após a reforma do judiciário - EMENDA 45 - serão tratados como normas constitucionais! �1 @CAMILLABARRIUNUEVO Tratados que não versam sobre direitos humanos - e sim natureza econômica e fiscal - tem equivalência a lei ORDINÁRIA. Tratados que versa sobre direitos humanos mas não é aprovado com o mesmo rito da emenda ou veio antes da emenda 45, sendo assim não tem status de emenda - são SUPRALEGAIS - PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA - está acima de todas as leis e abaixo da CONSTITUIÇÃO - TEM QUE TER APROVADO DO CONGRESSO NACIONAL PARA SER INTERNALIZADO - É FONTE DO PROCESSO LEGISLATIVO E É IMPLÍCITO AO ART. 59. CUIDADO! Parágrafo único do art. 59 - *** ensina a quem incumbe a missão de nos ensinar como se faz uma lei *** CABE A LEI COMPLEMENTAR DISPOR SOBRE ELABORAÇÃO, REDAÇÃO, ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS! 1.2 Lei ordinária x lei complementar Lei complementar NÃO é hierarquicamente superior à lei ordinária. A um critério formal e um critério material que as diferencia. Regra de procedimento - lei complementar tem que ser aprovado pela MAIORIA ABSOLUTA. Lei ordinária tem que ser aprovado pela MAIORIA SIMPLES. O que diferencia as duas leis é o quórum de aprovação! 81 senadores - qual é a maioria absoluta? 40,5 - 41 - se 41 votarem a favor é impossível essa votação ser superada - e isso é a maioria absoluta. 513 deputados - 257 é a maioria absoluta. A maioria é relativa - dos presentes - é simples - para aprovar lei ordinária. �2 @CAMILLABARRIUNUEVO QUAL MATÉRIA É DE LEI COMPLEMENTAR E/OU LEI ORDINÁRIA? Só existem dois tipos de matérias que as leis vão tratar. As matérias que só podem ser tratadas por lei complementar (matérias reservadas) e as matérias que podem ser tratadas por qualquer tipo de lei - isto é: tanto lei ordinária como lei complementar ou lei delegada. Tanto faz. (não reservadas). LEI COMPLEMENTAR: as matérias mais importantes precisam ser normalizadas por leis que a maioria dos representantes decidiu. Precisa de mais da metade de todos. (maioria absoluta). Protege o PLURALISMO POLÍTICO. O protege o PLURIPARTIDARISMO. Uma matéria que não precisa de lei complementar, mas que foi tratada por lei complementar, pode uma lei ordinária vir e revogar essa lei complementar? PODE. Elas tem exatamente a mesma hierarquia. Precedente histórico - isenção de cofins sobre faturamento da sociedade de advogados. LC 70/91. Fernando Collor. Collor caiu, Fernando Henrique Cardoso revogou a isenção de cofins. Supremo disse que é válida a revogação de lei complementar por lei ordinária em caso de matéria que não exige que seja por lei complementar. 1.3 - Iniciativa das Leis (art. 61, CF) Quem pode começar essa brincadeira de querer começar uma lei? Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. PR. PGR, STF, TRIBUNAIS SUPERIOS E O POVO. �3 @CAMILLABARRIUNUEVO NAO PODE - AGU, MINISTROS DE ESTADO, COMANDANTE DE FORÇAS ARMADAS, CONSELHOS. 1.4 - Procedimento para projeto de lei de iniciativo popular Âmbito federal - COMEÇA NA CAMARA - reserva de inicialidade - o senado obrigatoriamente tem o poder de revisão. pelo menos 5 bases territoriais válidas. 4 estados + DF Ou 5 estados Não basta só ter 1% do território nacional, tem que ter 5 bases válidas com 0,3% cada um. 1 5 0,3 No âmbito estadual cada constituição que regula o seu! Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. - CUIDADO COM O PGR - O PGR NAO TEM OBRIGAÇÃO DE PROTOCOLAR NA CAMARA! É O UNICO QUE NAO PRECISA. 1.5 - Reserva de inicialidade Primeiro - CAMARA DEPOIS - SENADO INICIATIVA POPULAR - ART. 61, §2º - COMEÇA NA CAMARA �4 @CAMILLABARRIUNUEVO INICIATIVA PR/STF/TRIBUNAIS SUPERIORES - ART. ART. 64 * - COMEÇA DA CAMARA - NAO INCLUI O PGR MEDIDAS PROVISÓRIAS - ART. 62, § 8º - COMEÇA NA CAMARA SUCESSAO E SUBSTITUIÇAO DO PRESIDENTE E VICE DA REPÚBLICA NOS CASOS DE IMPEDIMENTO E VACÂNCIA - 1º PRESIDENTE DA CAMARA DEPOIS O SENADO, SE NAO PUDEREM, VAI O PRESIDENTE DO SUPREMO! IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO - PR E VICE - QUEM SUCEDE É 1º PRESIDENTE DA CAMARA DEPOIS O DO SENADO, SE NAO PUDEREM, VAI O PRESIDENTE DO SUPREMO. 1.6 - Reserva de iniciativa Só um dos legitimados pode propor. Só o STF pode propor projeto para modificar a lei de magistratura por lei complementar (art. 93, CF). o projeto de lei para definir a remuneração de quem trabalha na câmara (serviçais) será de iniciativa da própria câmara. No senado é a mesma coisa. (art. 51, IV e art. 52, XIII). 7 matérias - a lei só poderá nascer se o PRESIDENTE DA REPÚBLICA quiser. Porque a iniciativa é privativa dele. MACETE - quando não cai o que coloquei acima, é o PR. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: �5 @CAMILLABARRIUNUEVO I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; OBS.: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimentode cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; é o decreto regulamentar autônomo! (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 1.7 - Veto e sanção Aprovado o projeto de lei no senado é enviado para o executivo sancionar. A lei nasce no executivo. O presidente da república - chefe do executivo - tem o poder de vetar a lei e terá que fazer isso de forma expressa no prazo de 15 dias e tem que ter motivação (razões do veto). Se passar 15 dias e não houver veto expresso nem sanção expressa, ocorrerá a sanção tácita e o projeto será sancionado e pode ser encaminhado para PROMULGAÇÃO. O veto pode ser parcial ou total. �6 @CAMILLABARRIUNUEVO Veto parcial ocorrerá concomitantemente sanção da parte não vetada. Cabe veto parcial parcial ou tem que ser parcial total? A constituição diz que o veto parcial tem que ser total! O veto parcial nao pode ser parcial. Pl nº 3000 aprovado na câmara e aprovado no senado - tem apenas 3 artigos. Cada um desses artigos tem caput, parágrafos e o 2º paragrafo tem 3 incisos e o inciso 3 tem duas alíneas. O presidente fala ok pro artigo 1, ok por art 2. No artigo 3, incomoda o inciso 2 o alínea b do inciso 3. ex.: Se ele quiser vetar o alínea b, tem que ser a alínea b INTEIRA. NAO SE PODE VETAR PARTE DE ALÍNEA, PARTE DE PARÁGRAFO, PARTE DE INCISO, PARTE DE ARTIGO. - Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. Quem pode rejeitar o veto? O CONGRESSO NACIONAL! PR VETOU - VETO VAI PARA O CN - DELIBERAÇAO PARA DECIDIR SE MANTEM OU REJEITA O VETO - O QUÓRUM É DE MAIORIA ABSOLUTA. �7 @CAMILLABARRIUNUEVO REJEITADO O VETO SERÁ ENCAMINHADO PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA PROMULGAÇÃO. SE ELE NAO FIZER, A CF DÁ AO PRESIDENTE DO SENADO O PODER DE PROMULGAR, SE ESTIVER AUSENTE, QUEM FAZ ISSO É O VICE PRESIDENTE DO SENADO. 1.8 - Rejeição ou edição de projeto de lei Pode acontecer!!!! Em que momento isso acontece? Regra - só pode Reeditar na sessão legislativa anual subsequente a partir de 2 de fevereiro. Se aplica para PEC e medidas provisórias. Exceção - art. 67 - salvo se a maioria absoluta decidir propor na mesma sessão legislativa. Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 1.9 - Leis delegadas e medidas provisórias MP não é lei - produz efeitos por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Lei delegada - o próprio Presidente da República que faz. O CN delega ao presidente a delegação para se criar uma lei. Requisição a mesa diretora do congresso para que em uma votação em sessão conjunta transfira ao presidente o poder de fazer uma lei pronta sem precisar submeter a votação. A pauta das sessões conjuntas é menos turbulenta. art. 68, CF. Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. Pegadinhas: o CN pode colocar limites na delegação! É a chamada delegação condicionada. Se o PR violar esses limites, cometerá inconstitucionalidade. E �8 @CAMILLABARRIUNUEVO o CN é exclusivo para SUSTAR essa lei. Art. 49, V, CF. Sustar os atos do poder executivo que exorbitem. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; Lei delegada - é proibido em algumas matérias - art. 49, art. 51, art, 52 . Inclusive em matérias de lei complementar não cabe lei delegada. Matéria de orçamento - o PR não pode fazer lei sozinho sobre isso, nem MP. Só o CN. Organização do poder judiciário, MP, e as garantias de seus membros. IMPORTANTE: NAO CABE MEDIDA PROVISÓRIA: NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS POLÍTICOS, DIREITOS ELEITORAIS E PARTIDOS POLÍTICOS NAO CABE LEI DELEGADA: NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS POLÍTICOS, DIREITOS ELEITORAIS, DIREITOS INDIVIDUAIS. MEDIDAS PROVISÓRIAS Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) I - relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) obs.: CABE MEDIDA PROVISÓRIA PARA MUDAR O CÓDIGO CIVIL! c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) �9 @CAMILLABARRIUNUEVO IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. O QUE É MP? É UMA FONTE DO PROCESSO LEGISLATIVO QUE O CHEFE DO PODER EXECUTIVO PODE EDITAR EM CASO DE URGÊNCIA E RELEVÂNCIA, QUANDO NAO PUDER ESPERAR O TRAMITE DE UM PROJETO DE LEI. E NAO SE TEM PROIBIÇÃO DE USO DELA - §1º DO ART. 62. CUIDADO. EX.: PRECISA CRIAR UM HOSPITAL, AGORA. PRECISA PRATICAR ATO ADMINISTRATIVO, AGORA. Se já tiver lei regulamento sobre o mesmo fato, e sobrevir uma MP com nova norma para o mesmo fato, o que acontece? O fato será guiado pela norma da norma prevista na medida provisória. A lei terá suspensa sua aplicabilidade e eficácia, por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. (NAO CONTA O PRAZO DURANTE O RECESSO) Se o prazo acabar e a MP não for apreciada, ocorrerá a rejeição tácita em razão do decurso de prazo. E ai se restabelece osefeitos e a aplicabilidade da lei que estava suspensa durante a vigência da MP. MP VEIO, SUSPENDE LEI. SE TIVER UMA CAUTELAR SUSPENDENDO A MP, RESTABELECE A LEI. SE A MP CAI, NAO CABE MAIS ADI. NAO CABE ADI PARA ATACAR UMA MP QUE JA FOI REJEITADA. SE PASSAR DOS 45 DIAS TEM QUE TRANCAR A PAUTA E COLOCAR A MP NA PRIORIDADE NO SENADO. MP COMEÇA NA CAMARA. �10 @CAMILLABARRIUNUEVO PR EXPEDE MP - VAI PARA A COMISSAO MISTA - COLEGIADO FORMADO POR DEPUTADOS E SENADORES - INTERPRETAR DO QUE SE TRATA A MP - PRAZO DE 3 DIAS PARA FAZER UM RELATÓRIO EXPLICANDO DO QUE SE TRATA A MP PRA FACILITAR A VIDA DA CAMARA QUANDO CHEGAR LÁ. A COMISSAO NAO BARRA A MP. O PARECER É OPINATIVO. DIZ SE É CONSTITUCIONAL OU INCONSTITUCIONAL E FALA SOBRE O QUE É - DAQUI VAI PARA A CAMARA - DEPOIS PARA O SENADO. 3 - 45 - 60 - 60 - 60 PERGUNTA: GOVERNADOR PODE EDITAR MP? SÓ SE A CONSTITUIÇAO ESTADUAL AUTORIZAR COM EXPRESSA PREVISAO. 1.10 - Emendas Constitucionais Quem pode apresentar: PR, 1/3 OU + DEPUTADOS/ SENADORES OU A MAIORIA ABSOLUTA DAS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS ESTADUAIS QUEM QUE NAO PODE ENCAMINHAR PEC? PGR QUE PROPOE PROJETO DE LEI STF/ TRIBUNAIS SUPERIORES QUE PROPOE PROJETO DE LEI POVO POR INICIAT. POPULAR QUE PODE FAZER PROJETO DE LEI NO PODER EXECUTIVO - SÓ O PRESIDENTE DA REPUBLICA NO PODER LEGISLATIVO - SÓ 1/3 OU + DOS DEPUTADOS FEDERAIS OU SENADORES, BEM COMO A MAIORIA ABSOLUTA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAIS *CLDF. CPI - quorum de 1/3 Referendo ou plebiscito - 1/3 �11 @CAMILLABARRIUNUEVO É VEDADO EMENDAR A CF EM VIGENCIA DE INTERVENÇAO FEDERAL. PARA APROVAR UMA EMENDA: 3/5 DOS DEPUTADOS E 3/5 DOS SENADORES. A PEC SÓ VIRA EMENDA SE A CAMARA APROVAR EM 2 TURNOS E MAIS 2 TURNOS NO SENADO. CLÁUSULA PÉTRA - O QUE É VEDADO? É VEDADO DELIBERAR SOBRE PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO QUE TENHA TENDÊNCIA DE ABOLIR CLAUSULA PETRÉA (FORMA FEDERATIVA DE ESTADO, SEPARAÇÃO DE PODERES, VOTO DIREITO SECRETO DIREITO E UNIVERSAL E DIREITOS FUNDAMENTAIS), E É A CCJ QUE VE ISSO - SE TEM TENDENCIA ABOLICIONISTA OU NAO - DÁ UM PARECER E ENCAMINHA PARA A CAMARA! 2 - Poder Judiciário 2.1 - súmulas vinculantes (art. 103-A, CF) O que é? É um documento que o STF edita anunciando um entendimento jurisprudencial que ele consolidou, após reiterados julgados de mesmo perfil. É chamado de vinculante porque o entendimento passa a obrigar/ vincular todos os juizes e tribunais do poder judiciário assim como toda a administração publica direta e indireta. Em regra, a súmula vinculante não vincula o poder legislativo. O entendimento sumulado vincula o executivo e o judiciário. obs.: quando o legislativo atua de forma ATÍPICA (fora da função legislativa) o efeito vinculante da súmula o alcança. �12 @CAMILLABARRIUNUEVO Se o entendimento da súmula vinculante tiver sendo desrespeitado, o que acontece? Pode-se reclamar diretamente do STF. Reclamação constitucional. Legitimado externo a apresentar proposta de sumula vinculante: Os mesmos que podem propor ADI ADO ADC E ADPF, além de outros que estão previstos na lei. PODEM PROPOR AÇOES DE CONST. E SUMULA VINCULANTE: 3 CHEFES - PR/ PGR/ GOVERNADORES 3 MESAS - MESA DIRETORA DA CAMARA DOS DEPUTADOS E MESA DIRETORA DO SENADO E ALE *CLDF CON PA CON - CONSELHO DA OAB - PARTIDO POLITICO COM REPRESEN. NO CN - CONFEDERAÇAO SINDICAL OU ENTIDADE DE CLASSE DE AMBITO NACIONAL. LEI 11.417 DPGU - DEFENSOR PUBLICO GERAL DA UNIAO QUALQUER TRIBUNAL * MUNICÍPIOS - MAS NAO É EM QUALQUER HIPÓTESE - O MUNICÍPIO QUANDO LITIGANDO NUM PROCESSO, PODE EM RELAÇÃO AO TEMA, CHEGAR NO STF E PEDIR UMA SUMULA VINCULANTE SOBRE O TEMA QUE É MÉRITO DA LIDA DURANTE O TRAMITE DO PROCESSO! 2.2 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (ART. 103-B) É um órgão do poder judiciário, mas não presta jurisdição. É um órgão não jurisidicional. Faz controle interno. É um órgão de fiscalização e controle das �13 @CAMILLABARRIUNUEVO atividades do judiciário. TODOS OS ORGAOS DO JUDICIÁRIO SAO FISCALIZADOS PELO CNJ, MENOS O STF! O QUE FISCALIZA? CONTROLE FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO. CONTROLE ADMINISTRATIVO - DE EFICIENCIA. CONTROLE ÉTICO-MORAL - RESPEITO AO ESTATUTO DA MAGISTRATURA. O CNJ PODE INSTAURAR PROCESSOS DISCIPLINARES PARA APURAR CONDUTAS ILICITAS DOS MAGISTRADOS. O CNJ É COMPOSTO DE UMA MANEIRA MISTA/HÍBRIDA. NAO É COMPOSTO EXCLUSIVAMENTE POR PESSOAS DO JUDICIÁRIO. O CNJ TEM 15 CONSELHEIROS: EM QUE 9 (3/5) SAO DO JUDICIÁRIO - 3 JUIZES (ESTADUAL, FEDERAL, TRABALHISTA), 3 DESEMBARGADOS (TJ, TRF, TRT) E 3 MINISTROS (STJ, TST, O MINISTRO PRESIDENTE DO STF); OS OUTROS 6 (2/5) NAO SAO DO JUDICIÁRIO. 2 ADVOGADOS, 2 MEMBROS DO MP, 2 MEMBROS CP. MANDATOS DE 2 ANOS ADMITIDA UMA RECONDUÇÃO. SE COMETER CRIME DE RESPONSABILIDADE NO EXERCÍCIO DA FUNÇAO, QUEM JULGA OS MEMBROS DO CNJ É O SENADO! SE TIVER ACUSAÇAO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE DO AGU, DO PGR, DE MEMBROS DO STF, DO CNJ, DO CONSELHO NACIONAL DO MP - QUEM JULGA É O SENADO! ALÉM DE PRESIDENTE DA REPUBLICA, SEU VICE TAMBÉM QUEM JULGA É O SENADO. OBS.: SÓ ALTO ESCALÃO! �14 @CAMILLABARRIUNUEVO COMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS E MINISTROS DE ESTADO SE PRATICAREM CRIME DE RESPONSABILIDADE JUNTO COM O PRESIDENTE DA REPUBLICA, QUEM JULGA TAMBÉM É O SENADO, PREVALECE O FORO MAIOR ATOS IMPUTADOS AO CNJ QUEM JULGA É O SUPREMO. ART. 102, I, ALÍNEA R. 2.3 - Quinto Constitucional Proíbe que alguns tribunais sejam formados só por juizes de carreira: TJ; TRF; TRT E TST. CUIDADO: NO STJ É 1/3 DESTINADO A MEMBROS DO MP E ADVOGADOS. CUIDADO. PEGADINHA DO 1/10 - SE PERGUNTAREM SÓ ADVOCACIA. A REGRA DO QUINTO ENSEJA 1/10 SÓ PARA ADVOCACIA. 2.4 - REPERCUSSÃO GERAL Requisito de natureza processual criada pela emenda 45 - reforma do judiciário para condicionar a admissibilidade dos recursos extraordinários no STF. PRECISA DE TRANSCENDÊNCIA. �15 @CAMILLABARRIUNUEVO 2.5 - IDC - INCIDENTE DE DESLOCAMENTE DE COMPETENCIA (art. 109, V-A e §5º) EC 45 CRIOU O IDC. Quando houver grave violação a direitos humanos - esse fato deve ser levado para a justiça FEDERAL. O PGR TEM COMPETÊNCIA EXCLUSIVA PARA REQUERER AO STJ O DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA. TIRA DE ONDE TIVER E COLOCA NAS MAOS DE UM JUIZ FEDERAL. 2.6 - COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS Alguns tribunais a CF determina como deve ser feita a composição. Quantos serão os membros. STF - 11 ministros - + 35 anos até 65 STJ - pode ter quantos quiser, só não pode ter menos de 33 ministros. + 35 anos TST - 27 ministros - + 35 anos STM - 15 ministros *** TRF E TRT - NO MINIMO 7. MAS NUNCA TIVERAM SÓ 7 NESSES TRIBUNAIS, SEMPRE TIVERAM MAIS. *idades* Cuidado com TRF e TRT Aqui se quebra a regra da idade madura constitucional (35 anos) - aqui a idade mínima é 30 anos! 35 30 21 18 - idades exigidas para cargos importantes �16 @CAMILLABARRIUNUEVO 35 - senador, presidente ou vice da republica 30 - governador e vice governador 21 - qualquer deputado, prefeito e vice prefeito, juiz de paz 18 - vereador STF E STJ STF = 11 ministros com mais de 35 anos que tem que ser brasileiros NATOS, a indicação é feito pelo PR. Tem sabatina no SENADO que aprova por maioria absoluta para que então o PR faça a nomeação. STJ = 33 ministros com mais de 35 anos. Podem ser brasileiros NATURALIZADOS ou natos. CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO: MP3. COM MINISTROS DO STF, PRESIDENTE DA REPUBLICA COM O SEU VICE, PRESIDENTE DA CAMARA E PRESIDENTE DO SENADO. CARREIRAS DIPLOMÁTICAS, OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS. MINISTROS DO ESTADO E DA DEFESA. Competencias importantes do STF e STJ (art. 102 e 105, CF) ART. 102 - STF ART. 105 - STJ Art.102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual; a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) �17 @CAMILLABARRIUNUEVO b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for tribunal, autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999) j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados; o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal; r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; b) o crime político; III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: �18 @CAMILLABARRIUNUEVO a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Parágrafo único. A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. § 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93) § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo. (Incluído em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93) § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal; b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) c) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; c) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", quando coator for tribunal, sujeito à sua jurisdição, ou Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999) c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; �19 @CAMILLABARRIUNUEVO g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - julgar, em recurso ordinário: a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. Parágrafo único. Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe, na forma da lei, exercer a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) DESTAQUE: - MANDADO DE SEGURANÇA E HABEAS DATA - VER QUEM É A AUTORIDADE COATORA PARA FAZER SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA - PRESIDENTE DA REPUBLICA, PGR, O PRÓPRIO STF, MESA DA CAMARA E DO SENADO, TCU, STF - 102, I, D STJ - 105, I, B SE O ATO COATOR É DO STF O MS E NO HD VAI SER NO PRÓPRIO STF. ATO COATOR NO STJ, O MS E HD É NO STJ. �20 @CAMILLABARRIUNUEVO VAI PARA O TRF, ATO DO PRÓPRIO TRF. ASSOCIAR CADA UM AO SEU. 2.7 - CONFLITOS INTERNACIONAIS ESTADOS ESTRANGEIROS ORGANISMO INTERNACIONAL - FIFA/ OLIMPIADAS QUERENDO PROCESSAR UM ESTADO MEMBRO DA FEDERAÇAO OU O DF, O QUE SE É RAZOAVEL É QUE O STF JULGUE A BRIGA DESSES CARAS. É ALTO ESCALÃO. SE A BRIGA DOS ESTADOS ESTRANGEIROS COM ORGANISMO INTERNACIONAL FOR COM MUNICÍPIO (PREFEITO), NAO VAI SER O STF. PENSEM: SAO MAIS DE 5 MIL MUNICÍPIOS NO BRASIL. ESSA BRIGA FICARÁ COM O JUIZ FEDERAL! ART. 102, II. Dica de processo civil - decisões interlocutoras ou sentença do juiz federal que julga a briga dos municípios com os gringos vai direto para o STJ, e dessa sentença NAO CABE APELAÇÃO. Se a briga for com a União (fundamento da lide - razão de contrato de bem publico/ prestação de serviço ou tratado internacional) se a briga for fundado em contrato ou trato, essa briga vai para juiz federal! Se não for fundada em contrato ou tratado, vai para o STF. Se a briga dos gringos for com pessoa física - vai para juiz federal. �21 @CAMILLABARRIUNUEVO Se a briga por entre estados e DF - vai para o STF. Estado x autarquia municipal - NAO VAI PARA STF Município x autarquia federal - NAO VAI PARA STF Autarquia federal x autarquia estadual - VAI PARA O STF Município x df - NAO VAI PARA STF MUNICÍPIO NÃO VAI AO SUPREMO. Tem mais de 5 mil municípios no brasil, é impossível! 2.8 - CONCESSÃO DE EXEQUATUR A CARTA ROGATORIA E HOMOLOGAÇAO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE QUEM É A COMPETÊNCIA AGORA DEPOIS DA EC 45? AGORA COMPETE AO STJ CONCEDER O EXEQUATUR EM CARTA ROGATÓRIA E HOMOLOGAR SENTENÇA ESTRANGEIRA. PASSA NO STJ PARA TER O OK. SE NAO CUMPRIR A CARTA ROGATÓRIA, PEDE A EXECUÇÃO PERANTE O JUIZ FEDERAL. ART 109, X. ÍNDIOS A QUEM COMPETE JULGAR AÇOES QUE VERSEM SOBRE DIREITOS DOS ÍNDICOS ? JUIZ FEDERAL!!!! O ÍNDIO PODE SER PARTE NO PROCESSO? PODE! UMA ORGANIZAÇÃO/COMUNIDADE DE ÍNDIOS PODE AJUIZAR AÇAO? PODE! COM INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA DO MP EM TODAS AS CAUSAS! �22 @CAMILLABARRIUNUEVO TERRAS TRADICIONALMENTE OCUPADAS PELOS ÍNDIOS A QUEM PERTENCEM? PERTENCEM À UNIÃO. MAS OS INDIOS TEM DIREITOS SOBRE ESSAS TERRAS - DE POSSE, USUFRUTO EXCLUSIVO SOBRE OS BENS QUE VENHAM DO SOLO, DOS RIOS, DOS LAGOS, TEM DIREITO DE EXPLORAÇÃO, MAS NAO TÊM A PROPRIEDADE - A PROPRIEDADE É DA UNIÃO. ESSES BENS SAO INALIENÁVEIS - A UNIÃO NAO PODE VENDER ESSAS TERRAS. INDISPONÍVEIS, SOB OS QUAIS RECAEM DIREITOS DE NATUREZA IMPRESCRITÍVEL. ART. 231, §5º - NAO PODE REMOVER OS INDIOS DAS TERRAS, A NAO SER POR EPIDEMIA, CATÁSTROFE QUE POE EM RISCO SUA POPULAÇÃO OU INTERESSE SE SOBERANIA DO PAIS - COM AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL . CESSADO O PROBLEMA - IMED IATO RESTABELECIMENTO DA POSSE! 3 - ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 3.1 Forma de estado - FEDERAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER POLÍTICO - PODER LEGISLATIVO E PODER EXECUTIVO SEPARADOS. ENTES DOTADOS DE PODER POLÍTICO - UNIAO, E, DF E MUNICÍPIOS SOBERANIA - UM DOS FUNDAMENTOS DA NOSSA CONSTITUIÇÃO - ART. 1, I. �23 @CAMILLABARRIUNUEVO O S E N T E S S A O A U T Ô N O M O S . A U T O - O R G A N I Z A Ç A O , A U T O - GOVERNABILIDADE, AUTO-ADMINISTRAÇAO. OS ENTES CRIAM SERES GEOPOLÍTICOS - QUE NAO TEM AUTO- ORGANIZAÇAO, AUTO-GOVERNABILIDADE, AUTO-ADMINISTRAÇAO. UNIAO CRIA TERRITORIOS ESTADOS CRIAM REGIOES, MICRO REGIOES E AGLOMERAÇÕES URBANAS. MUNICIPIOS CRIAM DISTRITOS. OBS.: CUIDADO! TERRITÓRIOS FEDERAIS QUE TIVEREM MAIS DE 100 MIL HABITANTES PODERÃO TER GOVERNADOR/ ORGAOS DO JUDICIÁRIO/ MP E DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃO/ CAMARA LEGISLATIVA TERRITORIAL.ART. 33, 3º. O PRESIDENTE DA REPUBLICA QUE INDICA QUEM VAI SER O GOVERNADOR. TEM QUE TER SABATINA. O SENADO APROVA SUJEITOS E O CONGRESSO APROVA A CONDUTA. PODE DIMINUIR OU AUMENTAR O NUMERO DE ESTADOS - PRECISA DE PLEBISCITO - CONSULTA PREVIA DAS PESSOAS QUE MORAM NO ESTADO. DESMEMBRAMENTO, CISAO, FUSAO… PRECISA DE LEI COMPLEMENTAR FEDERAL AUTORIZANDO DEPOIS DO PLEBISCITO! ART. 18 , §4º - MUNICIP IO - PRECISA DE PLEBISCITO - PARA DESMEMBRAMENTO, CISAO, FUSAO - APRESENTAÇAO DE ESTUDO DE VIABILIDADE MUNICIPAL - PRECISA DE LEI ESTADUAL DENTRO DE UM PRAZO PREVISTO NUM LEI FEDERAL COMPLEMENTAR. �24 @CAMILLABARRIUNUEVO 3.2 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PUBLICOS DE INTERESSE LOCAL/ TRANSPORTE COLETIVO/ GÁS CANALIZADO/ SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO/ SEGURANÇA PÚBLICA A QUEM INCUMBE??? QUEM TEM O DEVER DE PRESTAR ESSES 5 SERVIÇOS? 2 SÃO DOS ESTADOS. 3 SÃO DO MUNICÍPIOS. ESTADOS: SEGURANÇA PÚBLICA E SERVIÇO LOCAL DE GÁS CANALIZADO - diretamente ou se delega e faz mediante concessão. NÃO PERMITE PERMISSÃO. É vedada sua regulamentação por medida provisória!!!!!! SÓ LEMBRAR QUE GÁS É ALGO MUITO PERIGOSO. NÃO PODE POR PERMISSÃO. MUNICÍPIOS: SERVIÇOS PUB DE INTERESSE LOCAL/ TRANSPORTE COLETIVO E URBANIZAÇÃO. - DEVEM SER PRESTADO DIRETAMENTE OU MEDIANTE CONCESSÃO/ PERMISSÃO - CONTRATO ADMINISTRATIVO. ART. 30, V. MACETE: GOVERNADOR - ESTADO - OS QUE TEM A LETRA G - SEGURANÇA PÚBLICA E SERVIÇO LOCAL DE GÁS CANALIZADO. Forma, sistema e regime de GOVERNO FoRma: REPÚBLICA SIStema: PRESIDENCIALISMO regime: DEMOCRACIA �25 @CAMILLABARRIUNUEVO Competências concentradas da União SE ÏGNORA”O RELATIVISMO DO BRASIL - DA PRA TER HOMOGEINIDADE - SE CONCENTRA NA UNIÃO - SE APLICA PARA O BRASIL INTEIRO - COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS - EXCLUSIVAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS - PRIVATIVAS DA UNIÃO - ART. 21 E 22 - 54 INCISOS O QUE SE DELEGA E O QUE NÃO SE DELEGA? VOGAL COM VOGAL - COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS - EXCLUSIVAS DA UNIÃO SAO INDELEGÁVEIS. CONSOANTE COM CONSOANTE - COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS - PRIVATIVAS DA UNIÃO - SAO DELEGÁVEIS. QUAL É O TIPO DE LEI PARA QUE A UNIÃO POSSA DELEGAR A COMPETÊNCIA ? COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS - PRIVATIVAS DA UNIÃO É DELEGÁVEL POR LEI COMPLEMENTAR. �26 @CAMILLABARRIUNUEVO COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE entre União, estados e DF - ART. 24, CAPUT - matérias em 16 INCISOS ***** 4 parágrafos ***** A banca cobra o que está nos parágrafos! CABE A UNIÃO FAZER AS normas gerais - O OBJETIVO É CRIAR UM PARÂMETRO. E OS ESTADOS PASSARÃO A TER COMPETÊNCIA LEGISLATIVA SUPLEMENTAR. SE A UNIÃO NAO FIZER AS NORMAS GERAIS A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA É PLENA . *** se não existe normas gerais, e o estado faz lei em competência legislativa plena e vem lei com normas gerais e torna a lei anterior incompatível. Essa lei ficará suspensa. ADI - NAO CABE PARA NORMAS ANTERIORES À CONSTITUIÇÃO, PARA ESSA LACUNA CABE ADPF Portanto não basta para caber ADI ser lei federal. Não se pode dizer que o código penal que é de 1944 é inconstitucional frente à constituição federal que é posterior - de 1988 Se o objeto for anterior ao parâmetro não cabe ADI, cabe ADPF. Pegadinha �27 @CAMILLABARRIUNUEVO Se a lei anterior a 88 (ADPF) , e posterior (ADI) ???? Se é anterior a 88 com certeza é ADPF A pegadinha é quando a lei estadual ou federal é POSTERIOR - pode ser ADPF ou ADI. Cuidado!!!! Justamente porque há normas que podem ser criadas por emenda. Lei anterior a 88, lei municipal, lei posterior a 88 mas que foi reformada depois de 88 Só cabe ADI o ato por força de lei tem CARÁTER NORMATIVO!!!! ATO NORMATIVO (COM FORÇA DE LEI OU ACIMA DA LEI) QUESTAO : ATO DA ADM FEDERAL OU ESTADUAL QUE NAO TEM CARATER NORMATIVO, NAO CABE ADI, É ADPF! ATO DE NOMEAÇAO DE MINISTRO - É INVALIDADO POR MEIO DE ADPF!!! CABE ADPF: ATOS MUNICIPAIS , ANTERIORES A 88, FEDERAIS OU ESTADUAIS POSTERIORES A 88 QUE NASCERAM VALIDOS MAS FICARAM INVALIDOS MEDIANTE CRIAÇAO DE OUTRAS NORMAS SUPERVENIENTE QUE OS TORNAM INVALIDOS E ATO DA ADM FEDERAL OU ESTADUAL QUE NAO TEM CARATER NORMATIVO. ATOS COM CARATER NORMATIVO SEM FORÇA DE LEI. NAO CABE ADI PRA ATACAR ATOS NORMATIVOS QUE NAO TENHAM FORÇA DE LEI SE O ATO TIVER CARATER INFRALEGAL CABE ADPF. - SECRETARIA, DECRETO, RESOLUÇAO… �28 @CAMILLABARRIUNUEVO ADO E MANDANDO DE INJUNÇAO DIFERENÇA Qual a semelhança entre os dois? Sao ferramentas pra questionar o mesmo tipo de problema. ha o mesmo perfil de vícios. OMISSÃO INCONSTITUCIONAL. Então qual é a diferença? o que é omissão inconstitucional? Nem sempre a CF é viola quando alguém faz algo, e sim quando alguém tinha que fazer algo, mas não faz. ADO: processo objetivo que quem ajuiza é um dos legitimados do art. 103. Se analisa fora de um caso concreto, mas sim de forma ABSTRATA. No mandado de injunção quem ajuiza é uma pessoa. É forma concreta. Tem um caso concreto. �29 @CAMILLABARRIUNUEVO �30
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