Buscar

Importância dos Jogos Educativos na Aprendizagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

.
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE BOA ESPERANÇA-FAFIBE
CURSO DE PEDAGOGIA 
ROSE PAULA CORREIA DE OLIVEIRA
VALKIRIA SERAPIAO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS EDUCATIVOS NO PROCESSO DE APRENDIzAGEM NOS ANOS INICIAIS
Arapiraca – Al
2019
ROSE PAULA CORREIA DE OLIVEIRA
VALKIRIA SERAPIAO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS EDUCATIVOS NO PROCESSO DE APRENDIzAGEM nOS ANOS INICIAIS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à coordenação do curso de licenciatura em pedagogia pela faculdade de ciências e letras boa esperança-FAFIBE, como requisito parcial para obtenção do título de licenciatura em pedagogia. Orientador: professora e mestra Rosiane da Rocha Santos.
Arapiraca – Al
2019
Epígrafe
“Determinação coragem a autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.”
DALAI LAMA
Rose Paula Correia de Oliveira[2: Graduada Rose Paula Correia de Oliveira em pedagogia. Fafibe- Faculdade de Filosofia e Letras de Boa Esperança, E-mail do autor: rosepaulaeduarda@gmail.com /. Profª Mestre Rosiane da Rocha Santos.____________________________]
Valkiria Serapiao da Silva[3: Graduada Valkiria Serapião da Silva em Pedagogia. Fafibe- Faculdade de Filosofia e Letras de Boa Esperança, E-mail do autor : valkiriaroberto@gmail.com/.Profª Mestre Rosiane da Rocha Santos.]
Resumo
Este artigo discute a importância dos jogos na educação infantil, buscando compreender e apresentar contribuições no processo de desenvolvimento da criança na educação. Como objetivos desta pesquisa, a mesma, buscou identificar e correlacionar as teorias dos autores abordados pela temática de forma a incentivar e firmar os jogos, como ferramentas no processo de aprimoramento e desenvolvimento das habilidades manuais e motoras das crianças. Com uma abordagem bibliográfica, este estudo teve um embasamento teórico, o qual foi fortalecido com as teorias dos autores Vygotsky, Piaget, Kishimoto e Friedman e entre outros que fundamentam o assunto. Realizada a discussão acerca do assunto, conforme as teorias abordadas entendem-se a importância dos jogos educacionais, bem como demais atividades lúdicas, no processo de ensinamento e desenvolvimento inicial das crianças.
Palavras - chaves: jogos, criança, educação, aprendizagem.
ABSTRACT
This article discusses the importance of the Games in early childhood education, seeking to understand and.press contributions in the development processes of the child in education. As objectives of this research, the same, we sought to identify and correlate the theories of the authors addressed by theme in order to encourage and secure the games, as tools in the processes of improvement and development of manual stills and motor stills of children. Wirth a bibliografe approach, this stud had a theoretical foundation, Wirth has been strengthened Wirth the theories of the authors Vygotsky, Piaget, Kishimoto and Friedman and others Wirth were the subject. Helder a discussion abou-te the matter, as the theories addressed understand the importance of educational games, as well as other recreational activities, in the processe of Techint and initial development of chilrem.
Worlds - Keys: games, child, education, learning.
introduçÃo
 Este trabalho tem como principio apresentar a importância dos jogos educativos para o aprendizado da criança nos anos iniciais do ensino fundamental. É de fundamental importância que as escolas, ofereçam para as crianças condições necessárias para o desenvolvimento e desempenho da estruturação motora e proporcionem ambiente adequado para a brincadeira, buscar também capacitar os profissionais e disponibilizar material para essas atividades, onde precisa construir novos jogos educativos. Com tudo é indispensável que os educadores da educação entendam que é no brincar que as crianças aprendem e se desenvolve.
	Através dos jogos educativos as crianças tentam criar a sua própria identidade desenvolvendo-se autonomia, onde estimula a mente para propor estratégias.
Segundo KISHIMOTO, 1996, p.37-38
A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos. Ao utilizar, de modo metafórico, a forma lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço definitivo na educação infantil. 
A brincadeira para criança é muito mais do que diversão, é uma forma de criatividade que revela seu pensamento, além de estimular um espaço maior na sociedade formando ideias significativas brincando um com ou outro traçando laços efetivos. 
	Assim, é interessante que seja resgatado os jogos no ambiente escolar onde, desperta o interesse e a curiosidade de aprender brincado. Com isso a utilização dos jogos em sala traz para as crianças um novo despertar para o ensino-aprendizagem das mesmas. Pois, com esses recursos facilitam ensinar conteúdos de forma prazerosa. Desde modo a criança aprende com facilidades e acaba gostando do aprender, sendo mais eficaz e divertido. 
Lopes, 2005 diz que: 
Os educadores muitas vezes se perdem e não conseguem mais atrair a atenção ou motivar seus alunos, pois se o educando mudou, o educador também precisa mudar. Os métodos tradicionais de ensino estão cada vez menos atraentes para a criança, ela quer participar, questionar, atuar e não consegue ficar horas a fio sentada ouvindo uma aula expositiva. (p.22).
	Entretanto, é com os jogos e brincadeiras que a criança consegue assimilares regras, aprende a dividir, a competir, saber interagir com varias pessoas tornando as aulas mais agradáveis.
	Lopes, (2005, p. 35), afirma o jogo e o exercício, é a preparação para a vida adulta. Deste modo percebemos que enquanto a criança ela vai mostrando a capacidades e valores culturais.
	Além disso, o educador quando traz os jogos para sala de aula ao mesmo tempo, que a criança brinca, está desenvolvendo habilidades como o raciocínio lógico e motor. Sendo assim é necessário ter um espaço adequado na escola para que aconteçam esses jogos educativos de forma interessante para criança.
	O jogo é um meio básico para promover o desenvolvimento físico‐ motor. O equipamento utilizado e os espaços pensados para o jogo são fundamentais na motivação de diferentes tipos de jogos motores. A introdução de jogos estruturados para o estímulo ao desempenho físico‐motor nunca foi tão importante quanto hoje em dia, em que o tempo para o jogo infantil se vê comprometido por atividades sedentárias, como assistir televisão e brincar com jogos no computador. (FRIEDMANN, 1996, p.67). 
	Então, não tem como negar, que os jogos são importantes para o desenvolvimento físico-motor, cognitivo, afetivo e moral.
O JOGO E A APRENDIZAGEM
	
	A palavra jogo é um termo do latim “jocus”, que significa brincadeira, divertimento. O jogo é uma atividade física ou intelectual onde está definido um sistema de regra que vai decidir o vencedor e o perdedor. Os jogos também podem ser utilizados para fins educacionais para transmitir o sentido de respeito às regras passando para a criança uma autodisciplina, que vai servir para a vida adulta e na sociedade em que vivemos, onde temos regras e leis a serem cumpridas.
	Para alguns autores o jogo é considerado atividade importante para o desenvolvimento do homem, tanto de crianças como de adultos. Carlos Neto (2003), uma das pessoas que mais se dedicou á investigação e explicação da importância do jogo em Portugal, considera o jogo “uma das formas maiscomuns de comportamento durante a infância e altamente atrativa e intrigante para os investigadores interessados nos domínios do desenvolvimento humano, educação, saúde e intervenção social” (Neto, 2003, p.5). Seu interesse por esse estudo vem refletindo várias atividades como seminário, desenvolvimento de estrutura e serviço comunitário. 
	De acordo com Neto (2001, p.194),“jogar/brincar é uma das formas mais comuns de comportamento durante a infância, tornando-se uma área de grande atração e interesse para os investigadores no domínio do desenvolvimento humano (…).”
	O jogo e a brincadeira fazem parte da infância da criança tendo o seu papel mais importante no seu desenvolvimento humano. No entanto, tem que ser colocado em prática pelo educador, é um momento de divertimento para a criança que pode ser aproveitado para aprender.
	Para Neto (1998, p.161), “o jogo é um fenômeno natural que desde o início tem guiado os destinos do mundo: ele manifesta-se nas formas que a matéria pode assumir, na sua organização em estruturas vivas e no comportamento social dos seres humanos”.
	Ainda para ele o jogo está em nosso cotidiano de forma natural, desde o nosso nascimento até a morte, sendo fundamental para nossa sobrevivência e no processo de desenvolvimento do homem. Ele considera, também, que “os professores deveriam obter uma formação inicial, contínua e pós-graduada mais consistente e adequada sobre os fundamentos pedagógicos e científicos do jogo no desenvolvimento da criança” (p.167).
	Segundo Neto, o professor tem que está em constate aprendizado em busca de formação que ajuda no desenvolvimento da criança, pois, com a capacitação consegue passar um estudo com qualidade. É com os jogos que a criança tem novas experiências e conhecimentos que vão ser necessário quando atingir a vida adulta.
Huzinga (1951) define o jogo como elemento da cultura, relacionado com aspectos sociais considerando que não é apenas uma perfectiva psicológica, sociológica ou antológica. 
Kishimoto (2011, p.41) afirma que:
	Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para o brincar, o educador está potencializado as situações de aprendizagem.
Os jogos são uma das melhores formas de conduzir a criança para desenvolver uma boa atividade. Essa teoria determina o jogo como um fator decisivo na educação para a criança. 
	Para Piaget (1994 apud GIOCA, 2001), os jogos tornam-se mais significativos na medida em que a criança se desenvolve, pois, a partir da livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstruir objetos, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa.
	Ainda segundo o autor os jogos ficam cada vez mais importantes quando a criança se desenvolve, ajuda o aluno na memorização dos conteúdos de várias matérias, e vai transformando pouco a pouco em construções adaptadas, exigindo sempre mais do trabalho afetivo.
O processo de ensino-aprendizado na escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança – num dado momento e com relação a um determinado conteúdo a ser desenvolvido – e como ponto de chegada os objetivos estabelecidos pela escola, supostamente adequados à faixa etária e ao nível de conhecimento e habilidades de cada grupo de crianças (OLIVEIRA, 1995).
	A aprendizagem é um processo onde o indivíduo adquire conhecimento, informação, habilidades, atitudes, valores, capacidades, a partir do contato com a realidade com meio ambiente e com as pessoas.
a importância dos jogos educativos 
	Vivemos em uma sociedade que está em constantes mudanças, onde o educador precisa estar atento a essas mudanças. É necessário está aberta à transformação do mundo buscando formas eficazes e prazerosas no processo de aprendizagem, uma dessas é a utilização dos jogos educativos.
	Os jogos educativos podem ser muito mais do que um simples jogo de laser ou passatempo, com eles enquanto a criança se diverte pode também aprender. Eles podem ser uma estratégia que auxilia no processo de aprendizagem de acordo com a necessidade específica das crianças.
	O processo de aprendizagem da criança passa diversas etapas, tudo é novidade e complicado, usar os jogos como um instrumento facilitador desse processo, contribuem na formação de sua personalidade, favorecendo o desenvolvimento da criatividade do censo critico da participação e estimulando o pensamento. Nesta direção, Rizzi e Haldt (2007, p.15) enfatizam que:
O jogo supõe relação social, supõe interação, por isso, a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência ás regras, senso de responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. É jogando que a criança aprende o valor do grupo [...].
Nesse sentido, a criança possui a capacidade de aprender e descobrir, por si mesmo ou pela interação com ambiente, objetos e situações. Com isso, o jogo faz parte fundamental do desenvolvimento porque se torna algo espontâneo.
Se considerarmos que a criança no pré-escolar aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de relevância para desenvolvê-la. (Kishimoto, 1999, p. 36).
A brincadeira faz parte da vida da criança e incluir os jogos educativos na escola tem como pressuposto duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança enquanto o individuo e a construção do conhecimento, processo esse fortemente interagido.
Quando se possibilita aos alunos um ambiente alegre e favorável para sua aprendizagem é notório o aumento do interesse por parte dos alunos que irão sair da rotina das aulas tradicionais. Então, podemos dizer que os jogos educativos propiciam aos alunos momentos de aprendizagem significativa baseada na construção do seu próprio conhecimento, ampliando seus conceitos através de um ambiente se envolvendo em desafios motivados, diversão, alegria, imaginação e satisfação para encontrar as devidas soluções para os problemas que surgirem no decorrer dos jogos.
Sendo assim, a aprendizagem tem que acontecer prazerosamente para que a criança conheça o mundo em sua volta e saiba qual é o seu papel para fazer a sociedade melhor.
Os jogos educativos na escola
	
	Atualmente as escolas vêm buscando cada vez mais novidades para aprendizagem da criança. Sai um pouco do modo tradicional de ensinar para trazer métodos mais lúdicos e eficazes, um dos grandes aliados são os jogos educativos que estão cada vez mais utilizados, por despertar na criança o interesse pela descoberta de maneira prazerosa e com responsabilidade.
“Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida”. (KAMI, 1991, 125).
	O professor tem que está atento as mudanças constantes no ato de educar que se modificam a todo o momento, já produzindo novos conhecimentos e espaços para o ser humano, conceituando valores tanto para o educador quanto para o educando.
	É através de jogos que acriança começa a desenvolver aprendizagem, por ter imaginação e criatividade fértil aprende tudo rápido, e os jogos educativos tendem a despertar o interesse delas.
	Com os jogos educativos as crianças podem se familiarizar com as palavras, com os números e com pequenas operações matemáticas, conhecer as medidas, ver as horas de modo divertido e fácil de aprender. 
Para Kishimoto“o uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo adquire noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com cognições, afetivas, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la” (1997. p.36). 
A autora deixa claro que o brinquedo e o jogo educativo são instrumentos de grande importância para aprendizagem e no desenvolvimento infantil no qual a criança quando aprende com um brinquedo passa a ter um significado crucial na formação e na aprendizagem. Kishimoto busca despertar os professores a não entenderem o jogo como um mero momento de distração, pois, é nesse momento que a criança, absorve o máximo de informação.
A utilização dos jogos educativos na escola é um recurso rico para a busca da valorização das relações, onde as atividades possibilitam a aquisição de valores já esquecido, o desenvolvimento de cultura, certezas, a assimilação de novos conhecimentos, desenvolvendo, assim a sociabilidade e a criatividade. 
Almeida (1994, p.18) diz que:
“o grande educador faz do jogo uma arte, um admirável instrumento para promover a educação para as crianças”. Isso, porque um bom educador tem que trazer a educação de forma mais admirável para o olhar das crianças, nada melhor do que um jogo que faz parte do cotidiano delas.
	É na escola que a criança é submetida a passar a maioria do seu tempo sentada em cadeiras pouco confortáveis, sem ao menos poder se movimentar ou conversar, tendo que aprender o conteúdo passado pelo professor. Isto acaba ocasionando certas resistências em ir à escola, por não ser uma aula agradável. Isso acontece porque hoje em dia ainda se confunde a palavra ensinar e transmitir, onde o professor é mero transmissor do conhecimento e que deve proporcionar o encanto da brincadeira e dos jogos com um fator propulsor para aprendizagem diária.
Friedman (2003, p.3) diz que: “dentro da escola acredita ser possível o professor se soltar e trabalhar os jogos como forma de difundir os conteúdos”. Então, é indispensável que os professores e gestores escolares reflitam a importância dos jogos educativos na prática pedagógica como um facilitador do ensino e da aprendizagem.
o jogo educativo como estratégia de ensino e aprendisagem
	Para desenvolver uma aprendizagem significativa é necessário oferecer atividades que possibilitem construir seu próprio conhecimento. É quando o educador tem que refletir estratégia de ensino onde a criança vai aprender com facilidade. Uma estratégia muito eficaz é a utilização dos jogos educativos como recurso pedagógico que são instrumentos altamente importantes e vem sendo utilizados com mais frequência nas escolas porque é mais que entretenimento é um auxílio indispensável para o processo de aprendizado. 
RIZZI E HAYDT afirma que,
	O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco... Mas além desse valor educacional, que lhe é inerente o jogo tem sido utilizado como recurso pedagógico. Várias são as razões que levam os educadores a recorrer ao jogo e a utilizá-lo como recurso no processo ensino-aprendizagem: o jogo corresponde a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica. A atividade de jogo apresenta dois elementos que a caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo (RIZZI E HAYDT 2007. p 13,14).
	De acordo com as ideias acima, os jogos são fortes instrumentos como estratégia da aprendizagem, onde o educador está recorrendo para facilitar o processo de aprendizagem, sendo ele um impulso natural da criança que vai aprimorando ao passar do tempo trazendo conhecimentos de maneira prazerosa.
É possível uma aprendizagem com características lúdicas, com o objetivo de dinamizar a aprendizagem, pela iniciativa do aluno e pela motivação gerada pelo trabalho grupal. Nessa medida, a participação do professor no jogo e na brincadeira dos alunos tem a finalidade de ajudá-lo a perceber como podem participar da aprendizagem e da convivência em geral. [...] (TEIXEIRA, apud MOREIRA, 2010, p.71).
	Podemos perceber a importância do professor ao compreender o seu papel na realização dos jogos, trazer o jogo de forma que vai ajudar na aprendizagem. Além disso, oferecer o estímulo e o ambiente propicio que favorecem o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos, permitindo ao professor ampliar seu conhecimento e técnicas ativas de ensino, desenvolvendo habilidades pessoais e profissionais para estimular nos alunos a capacidade de comunicação e expressão, mostrando-lhes uma maneira de aprender sem a criança perceber.
Segundo Friedman (1996, p. 45):
	Trazer o jogo para dentro da escola é uma possibilidade de pensar a educação numa perspectiva criadora, autônoma, consciente. Através do jogo, não somente abre-se uma porta para o mundo social e para a cultura infantil como se encontra uma rica possibilidade de incentivar o seu desenvolvimento.
Portanto, cabe à escola ofertar os jogos educativos para a alfabetização da criança, possibilitando desenvolver os aspectos cognitivos, afetivo, linguístico, social, moral e físico-moto, para alcançar esses objetivos é preciso à utilização dos jogos no contexto escolar.
O jogo é uma ferramenta eficaz, contribui muito como estratégia e desenvolvimento na aprendizagem da criança, além de ajudar na motivação do aluno, pois muitos possuem mais facilidades para aprender e memorizar. Através desse método, a criança pode ter resultados satisfatórios, pois, a maneira de ensinar precisa se adaptar e evoluir a cada dia, acompanhando os novos avanços tecnológicos. Para isso é necessário criar novas estratégias e novas formas de aproximar-se da criança quando a intenção é ensiná-las. 
Para Petrucci e Batiston (2006, p. 263):
[...] a palavra ‘estratégia’ possui estreita ligação com o ensino. Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com ele se encante com o saber. O professor precisa promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para que o principal objetivo educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançado.
	Seguindo esse pensamento, o educador tem que demonstrar que tem domínio e agilidade ao conduzir sua aula, sendo ela divertida e dinâmica, sem deixar de passar o conteúdo necessário.
	É em uma brincadeira que a criança desenvolve alguma aprendizagem, sem ao menos perceber, é neste contexto que o professor tem que aproveitar para transmitir o que se quer ensinar. A utilização dos jogos aborda estratégias privilegiadas para os alunos neste contexto escolar, onde o aluno desenvolve atitudes e habilidades numa perspectiva mais humanizada, mostrando metodologia de ensino nas diversas disciplinas fazendo com que a criança desperte o interesse modificando a sua rotina de aprender.
o papel do professor como agente de transformação
	
	O professor é um agente de transformação social, pois, a educação é a chave fundamental para a sociedade, é um processo que consegue transformar pessoas levando para um grau de autonomia. O professor precisa tomar decisões e sair da fase do decoreba, pois o maior autor do processo social é o educador.
	Educar é fazer das pessoas cidadãs, entretanto, cabe aos educadores entenderem que a mudança começa neles, para então a educação ser mais valorizada, é preciso fazer uma reflexão sobre o conteúdo e a linguagem que passa. De fato é muito difícil passar por processo de mudança, pois isso requer abandonar hábitos que nos acompanham em nosso cotidiano.
De acordo com Paulo Freire: 
Antes de qualquer tentativa de discussão de técnicas, de materiais, de métodos para uma aula dinâmica, é preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache “repousado” no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano. É ela que me faz perguntar, conhecer, atuar, mais perguntar, reconhecer.(2007, p. 86) 
	
	Neste sentido o professor é um agente de transformação do futuro, e tem nas mãos o poder de transformar o mundo, já que está em todas as etapas da educação e do sujeito, desta forma é preciso tratar os alunos com acolhimento, afeto e carinho, ser comprometido com o que faz; sem perder domínio necessário para ensinar.
	O professor como agente de transformação tem que tornar sua prática pedagógica inovadora, procurando proporcionar situações de aprendizagem motivadoras, despertando no aluno o interesse pelo que está sendo ensinado em sala de aula. 
De acordo com o PCN:
“O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos, educadores e pesquisadores como decorrência da sua importância para a criança e da ideia de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialização de conhecimentos. A educação infantil, historicamente, configurou-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que favoreceu a ideia de que a aprendizagem de conteúdos matemáticos se dá prioritariamente por meio dessas atividades. A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerentes a diferentes tipos de jogos. (Volume 03, págs. 210-211)”.
Sendo assim, o professor pode trazer para o aluno o prazer de estudar, conduzindo em uma aprendizagem prazerosa, com metodologia adequada para cada faixa etária, podendo usar os jogos para ensinar de forma mais agradável e dinâmica. 
	Ser educador atualmente requer habilidades, se reinventar e ter artimanha, para passar os conteúdos de forma adequada para a realidade do aluno. Tendo em vista que o professor além de ensinar na sala o seu papel continua a ser exercido. Rau colabora afirmando que o professor, “deve buscar o conhecimento sobre o que faz e sobre por que motivo o faz, visando ao domínio dos instrumentos pedagógicos para melhor adaptá-los às exigências das novas situações educativas.” (RAU 2007, p.38).
	O professor tem que está atento às necessidades de seus alunos, podendo até fazer uma investigação pedagógica para descobrir as dificuldades de cada um, adaptar as atividades que colaborem com a aprendizagem, tais como os jogos educativos, para que os conteúdos a serem trabalhados alcances objetivos esperados.
Falar de desenvolvimento profissional, para além da formação, significa reconhecer o caráter profissional específico do professor e a existência de um espaço onde este possa ser exercido. Também implica reconhecer que os professores podem ser verdadeiros agentes sociais, capazes de planejar e gerir o ensino-aprendizagem, além de intervir nos complexos sistemas que constituem a estrutura social e profissional. (IMBERNÓN, 2006, p. 46).
	O papel do professor é extremamente importante para o desenvolvimento do aluno, já que ele é o mediador entre a criança e o conhecimento. Assim sendo, é necessário que esse profissional esteja em constante busca por aprender sobre o desenvolvimento da criança.
	Muitas vezes os professores preocupados com alfabetização tradicional esquecem que os alunos precisam de estímulos para alcançar aprendizagem. Acaba deixando de lado um instrumento que é importante para alfabetização que são os jogos. 
o ato de brincar na educaçao infantil
	Não podemos deixar de falar do brincar por está ligado ao ato de jogar, os dois trazem possibilidades para avançar no raciocínio, desenvolvendo o pensamento. 
Carvalho (1992, p.14) afirma que: 
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante.
	
	Nesse sentido, podemos afirmar que o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral através de jogos educativos. Além disso, o brincar proporciona um crescimento à criança, sendo considerado um elemento de cultura, é por meio do brincar que a criança passa a compreender e lidar com meio em que vive ,criando um espaço simbólico na sociedade, é através do brincar que a criança conhece o mundo e sua própria identidade. Carvalho (1992, p.28) acrescenta também que:
(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
De modo que o brincar traz uma interação real, pois se percebe que a criança aprende a cada dia e que desenvolve habilidades a cada instante. O brincar constrói novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável, é uma atividade espontânea, onde todo ser humano de qualquer faixa etária ou condição social pode ter acesso.
	É por meio da brincadeira que a criança começa a expressar-se com maior facilidade, aprendendo a ouvir, respeitar e até discordar de opiniões. Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19),“O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas.”.
	Se a escola for um ambiente sério e sem motivação fica impossível a criança se desenvolver, acaba não conseguindo expressar seus pensamentos e sentimentos. No entanto, o professor pode trazer para sala de aula um ambiente mais descontraído e dinâmico, de modo que possibilite a sua aprendizagem. Assim, Goés (2008, p 37), afirma que na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.
	Contudo, entender a importância do brincar possibilita ao professor intervir de maneira apropriada, favorecendo o processo de aprendizagem. Fazendo do brincar na escola um brincar diferenciado das outras ocasiões e assim contribuindo também para desenvolvimento e aprendizagem. Dessa forma, o educando tem utilizado mais a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade e construção de conhecimento.
	Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01):
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.
	Educar não está limitado em só repassar conteúdos, ou mostrar um caminho a seguir, mas sim oferecer várias ferramentas para que a criança possa escolher o seu caminho, na educação infantil o brincar é um potente vínculo de aprendizagem, além de que através do lúdico e da incorporação de brincadeira e jogos na prática pedagógica pode desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens. Saviani (1999), apud CARVALHO ET al., 2015, p. 6), afirma ao dizer que:
	Para que a escola funcione bem, é preciso que se utilizem métodos de ensino eficazes, por serem eles responsáveis em estimular a atividade e iniciativa dos alunos. É necessário ao professor desempenhar o uso de metodologias e recursos para que esse ensino traga contribuições à aprendizagem, de acordo com sua realidade.
	Para ter uma boa didática o professor tem que está atento a transmitir seu procedimento pedagógico de forma adequada. A cada fase da criança o brincar vai se modificando com forme o período no qual se encontra. De modo que a brincadeira vai estimulando os órgãos dos sentidos, a função motora e emocional.Diante disso, o brincar permite que a criança entre em espaço imaginário, que lhe possibilita adentrar ao mundo dos adultos com os objetivos ao seu redor, através de um faz de conta.
Segundo RCN’S (1998, p. 27): 
“A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o não brincar¨. se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe ofereceu o conteúdo a realiza-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhe novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
	
	Além de proporcionar alegria e divertimento, desenvolvimento da criatividade, enfim, a criança quanto mais brinca mais aprende. A brincadeira faz com que a criança seja mais criativa e assim se desenvolva melhor socialmente e consiga vencer seus limites. O brincar desenvolve na criança aspectos cognitivos sociais, afetivo psicomotor, isto é, fazendo com que ela se transforme. Portanto, o brincar influência a sua autonomia e o convívio social da criança. Segundo Velasco (1996, p. 43), o brincar nunca deixará de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, daí a necessidade de não permitirmos suas transformações negativas e estimularmos a permanência e existência da atividade lúdica infantil.
	Ao mesmo tempo, a educação infantil é uma fase em que a criança está em busca de novas descobertas, e buscando cada vez mais um espaço amplo na sociedade. Assim, através do brincar a criança desenvolve capacidades importantes, tais como: memória, imitação, e imaginação. É no brincar que a criança passa a aprender, a respeitar regras para consigo e o outro. 
Quais são os cuidados que devemos ter ao usar jogos educativos na aprendisagem
	Entender que os jogos são uma ferramenta complementar ao aprendizado do dia a dia, e que não pode ser o único recurso disponível para criança é fundamental. É importante escolher o jogo de acordo com cada faixa etária, para assim esse jogo desenvolver melhor a habilidade e o aprendizado esperado pelo professor. 
	Assim, o professor tem que tomar alguns cuidados quando aplicar os jogos em sala de aula mostra as crianças que sem disciplina e atenção não vão aprender, porque apesar de ser só um jogo tem que se dedicar. 
É possível utilizar jogos, especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas, porém, é preciso que o professor tenha consciência de que as crianças não estarão brincando livremente nessa situação, há objetivos didáticos em questão. Nesse caso, o professor torna-se um mediador entre as crianças e os objetos a conhecer, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagem em que articulem os conhecimentos prévios, trazidos pela criança, àqueles que a escola deseja transmitir. (SABINI e LUCENA, p. 46, 2012).
Por mais que o jogo seja uma atividade divertida ele não deve ser levado para sala de aula com o objetivo só de passatempo, deve ter sempre um objetivo a ser alcançado, para não desperdiçar o tempo em que a criança pode está aprendendo de forma espontânea. Ao usar os jogos o professor precisa estar atento que pode dar ou não resultados esperados, porque atividade proposta pode, muitas vezes, não se adequar a realidade do aluno, assim, cabe ao professor adaptar conforme a turma que pretende trabalhar.
FREIRE, 1996, p. 92 diz que:
O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a prática democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua competência científica [...] O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor (FREIRE, 1996, p. 92).
O educador tem que gostar do que faz, não trabalhar só pelo salário e sim dedicar-se o máximo para que seus alunos aprendam bastante em sala de aula. Essa tabela vem mostrando que os jogos educativos têm pontos positivos e negativos, porém tudo depende da forma que o professor vai trabalhar com os alunos para alcançar seus objetivos, escolher o jogo e hora certa para ter resultados satisfatórios na aprendizagem.
	A inserção de jogos, segundo Grando (2001, p. 6), no contexto de ensino-aprendizagem implica em vantagens e desvantagens:
	VANTAGENS 
	
	- Fixação de conceitos já aprendidos de uma forma motivadora para o aluno; 
	− Introdução e desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão; 
	− Desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas (desafio dos jogos);
	 − Aprender a tomar decisões e saber avaliá-las; 
	− Significação para conceitos aparentemente incompreensíveis; 
	− Propicia o relacionamento das diferentes disciplinas (interdisciplinaridade); 
	− O jogo requer participação ativa do aluno na construção do seu próprio conhecimento; 
	− O jogo favorece a socialização entre alunos e a conscientização do trabalho em equipe; 
	− A utilização dos jogos é um fator de motivação para os alunos; 
	− Dentre outras coisas, os jogos favorecem o desenvolvimento da criatividade, do senso crítico, da participação, da competição “sadia”, da observação, das várias formas de uso da linguagem e do resgate do prazer em aprender; 
	− As atividades com jogos podem ser utilizadas para reforçar ou recuperar habilidades de que alunos necessitem. Útil no trabalho com alunos de diferentes níveis; 
	− As atividades com jogos permitem ao professor identificar, diagnosticar alguns erros de aprendizagem, as atitudes e as dificuldades dos alunos.
	DESVANTAGENS
	- Quando os jogos são mal utilizados, existe o perigo de dar ao jogo um caráter puramente aleatório, tornando-se um “apêndice” em sala de aula. Os alunos jogam e se sentem motivados apenas pelo jogo, sem saber porque jogam; 
	− O tempo gasto com atividades de jogo em sala de aula é maior e, se o professor não estiver preparado, pode existir um sacrifício de outros conteúdos pela falta de tempo; 
	− As falsas concepções que se devem ensinar todos os conceitos através de jogos. Então as aulas, em geral, transformam-se em verdadeiros cassinos, também sem sentido algum para o aluno; 
	− A perda da “ludicidade” do jogo pela interferência constante do professor, destruindo a essência do jogo; 
	− A coerção do professor, exigindo que o aluno jogue, mesmo que ele não queira, destruindo a voluntariedade pertencente à natureza do jogo; 
	− A dificuldade de acesso e disponibilidade de material sobre o uso dos jogos no ensino, que possam vir a subsidiar o trabalho docente.
Tabela 1. Vantagens e desvantagens dos jogos (Grando, 2001, p. 6).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	
	Nossa pesquisa trouxe um olhar para os jogos educativos no processo de aprendizagem nos anos iniciais do fundamental I. Pretendeu-se através dela entender a importância dos jogos como um instrumento eficaz na aprendizagem, além de mostrar que o educador tem que ser criativo e inovador. Além disso, compreender que a criatividade do aluno se desenvolve a partir do brincar, e usar os jogos educativos para desenvolvimento vai agregar valores e competências importantes. Segundo Vygotsky (1991, p. 91) “O ato de brincar muito importante para o desenvolvimento integral da criança. As crianças relacionam de várias formas com significados e valores inscritos nos brinquedos. Pois, nas brincadeiras, as crianças significam. o que vive e sentem”. 
	Neste artigo foi possível perceber a importância desse recurso para utilização em sala de aula no ensino fundamental I. A escola é um lugar ondeacontece aprendizagem formal, mas, no entanto, não significa que este ambiente deva ser um local desagradável. É necessário que o professor tenha certos cuidados ao fazer o seu planejamento, porque se trata de crianças na idade da pré-escola e alfabetização.
	Quando as crianças iniciam as aulas, vai perceber características novas jamais vistas, o jogo educativo faz com que a criança interaja melhor e saiba lidar melhor com essas situações. As crianças possuem uma natureza singular. “No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar.” (BRASIL, 1998, p. 21).
	Como já foi visto, os jogos educativos favorecem os trabalhos pedagógicos e enriquecem os conteúdos que são desenvolvidos. Nesse caso é importante que o educador esteja sempre atento quando inserir um jogo, respeitando o espaço de cada criança na construção de conceitos e objetivos que deseja\atingir durante a atividade. Nelas, as crianças não devem aprender por repetição, mas por descobertas, proporcionando uma relação entre alunos e professores, fornecendo a possibilidade de interação prazer e criatividade.
	Assim, concluímos que os jogos educativos são uma ferramenta importante para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, e possibilita desenvolver o raciocínio lógico e o motor. Além disso, é excelente recurso didático, facilitando o processo de aprendizagem em sala de aula, tornando aula mais prazerosa e interessante.
 
Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1994. ALMEIDA, Guido.
BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular da Educação Infantil, 1998.
CARVALHO, A.M.C. ET al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
CARVALHO, D. M. de ET al. Educação Infantil: Desafios e Perspectivas. EDUCERE, 2015, p. 14255 -14269. Disponível em: <educere. bruc.com.br> Acesso: 04/09/2017
CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. LUCENA, Regina Ferreira de. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil. 6 ed. Campinas, SP. Papirus, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender, o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
GRANDO, Regina Célia. O Conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. Tese de doutorado da Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 2000.
GÓES, M. C. A formação do indivíduo nas relações sociais: Contribuições teóricas de Lev Vygotsky e Pierre Janet. Educação e Sociedade. Campinas, Unicamp, 2008.
GIOCA, M. I. O jogo e a aprendizagem na criança de 0 a 6 anos. Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia - Centro de Ciências Humanas e Educação da Universidade da Amazônia. 69 f. Belém do Pará. 2001.
G. Guedes (Ed.). Aprendizagem Motora: problemas e contextos. (pp. 193-220). Lisboa: Edições FMH.
Huizinga, J. (1951). Homo Ludens – Ensaio sobre a Função Social do Jogo, Paris: Gallimard.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza – 6 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
KAMI, Constance. DEURIES, Rheta. Piaget para educação pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997. 
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos, brinquedo, brincadeira e a educação. Org: 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo e a Educação Infantil. 1996.
Lopes, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6. Ed. São Paulo, Cortez, 2005.
Neto, C. (1998). O desenvolvimento da criança e a perspectiva ecológica do jogo. In R. Krebs, F. Copetti & T. Beltram (Eds.). Discutindo o Desenvolvimento Infantil (pp. 161- 164). Santa Maria - Brasil, SIEC - Santa Maria.
Neto, C. (2001). Aprendizagem, desenvolvimento e jogo de atividade física. In Neto, C. (2003), Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: F.M.H. Edições..
OLIVEIRA, M. K de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sóciohistórico. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1995.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
PETRUCCI, Valéria Bezzera Cavalcanti; BATISTON, Renato Reis. Estratégias de ensino e avaliação de aprendizagem em contabilidade, 2006.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
RAU, M. C. T. D. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba: Ibpex, 2007
RIZZI, Leonor; HAYDT, Régina Célia Calazauk. Atividades lúdicas na educação infantil: subsídios práticos para o trabalho na pré-escola e nas séries iniciam do 1º grau. 7 Ed. São Paulo: ática, 2007
TEIXEIRA. Sirlândia Reis de Oliveira. Jogos, brinquedos, brincadeiras e brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: wak, 2010.
VELASCO, Casilda Gonçalves. Brincar, o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
VIGOTSKY, Lev Semyonovitch. A Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ROSE PAULA CORREIA DE OLIVEIRA
VALKIRIA SERAPIAO DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS EDUCATIVOS NO PROCESSO DE APRENDIzAGEM NOS ANOS INICIAIS
 Artigo apresentado ao curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – FAFIBE, como parte dos requisitos para obtenção do título, sob a orientação do (s) professor (a) Rosiane Rocha dos Santos.
Aprovado em __/__/______
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof. Ms........................................... (Orientadora)
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – FAFIBE
___________________________________________
Prof. Dr......................................................................
 Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – FAFIBE
___________________________________________
Prof. Ms. .................................................................... 
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – FAFIBE

Mais conteúdos dessa disciplina